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Supremo Tribunal Federal

MEDIDA CAUTELAR NA SUSPENSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA 830


DISTRITO FEDERAL

REGISTRADO : MINISTRO PRESIDENTE


REQTE.(S) : UNIÃO
PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO -GERAL DA UNIÃO
REQDO.(A/S) : CORREGEDORA REGIONAL DA JUSTIÇA FEDERAL
DA 1ª REGIÃO (EM REGIME DE PLANTÃO)
ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS
INTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS
TRABALHADORES EM TRANSPORTES E LOGÍSTICA
- CNTTL
ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS
INTDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DO TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE CARGAS - CNTRC
ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS
INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONDUTORES DE
VEÍCULOS AUTOMOTORES - ABRAVA
ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

SUSPENSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA.


RODOVIAS FEDERAIS. INTERDITOS
PROIBITÓRIOS. DECISÃO QUE
DECLARA A INCOMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA FEDERAL PARA AS AÇÕES
POSSESSÓRIAS. ALEGAÇÃO DE RISCO
À ORDEM E À ECONOMIA PÚBLICAS.
FUMUS BONI IURIS. EXISTÊNCIA DE
DECISÃO DESTA CORTE NO SENTIDO
DA NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA
VINCULANTE 23 NA ESPÉCIE. RCL
50.217. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
FEDERAL CARACTERIZADA.
EVIDENTE PERICULUM IN MORA.
OBSTACULIZAÇÃO DA ECONOMIA
NACIONAL PELA OBSTRUÇÃO DO
DESLOCAMENTO DE BENS E PESSOAS.

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RISCO DE DESABASTECIMENTO DE
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS E OUTROS
DE PRIMEIRA NECESSIDADE.
MEDIDA LIMINAR DEFERIDA.

DECISÃO: Trata-se de pedido de suspensão de tutela antecipada


ajuizado pela União contra decisão monocrática proferida no Agravo de
Instrumento nº 0085416-89.2021.4.01.8000 por desembargadora do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em virtude da qual foram
suspensos diversos mandados proibitórios obtidos pela União em
primeira instância contra ameaça de ocupação de rodovias federais.
Narra a União ter ajuizado na origem uma série de ações
possessórias (interditos proibitórios) em face da Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Transportes e Logística, da Associação Brasileira de
Condutores de Veículos Automotivos e do Conselho Nacional do
Transporte Rodoviário de Cargas, com o objetivo de obter decisões
mandamentais que impedissem a ocupação e a obstrução de rodovias
federais em diversos Estados no âmbito de movimento de paralisação de
caminhoneiros anunciado para ocorrer no dia 1º de novembro último.
Relata terem sido deferidas tutelas provisórias de urgência nestes feitos,
contra as quais a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos
Automotores – ABRAVA interpôs agravo de instrumento perante o
Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Informa ter sido concedida tutela
provisória recursal no âmbito do mencionado agravo, de modo a
restarem suspensas as liminares de primeira instância, ao fundamento de
que haveria ofensa ao teor da Súmula Vinculante 23 e que, portanto, seria
da Justiça do Trabalho a competência para a apreciação das referidas
ações possessórias. Relata ainda que a ABRAVA ajuizou, pelos mesmos
fundamentos de seu agravo, reclamação perante este Supremo Tribunal
Federal (Rcl 50.217), a qual teve seu seguimento negado por decisão da
eminente Ministra Cármen Lúcia.
Sustenta a União que a decisão cuja suspensão se requer tem o
condão de gerar “grave comprometimento da ordem, saúde, segurança e

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economia públicas”. Aduz que as ações de interdito proibitório ajuizadas na


origem têm por objetivo assegurar a livre circulação de bens e pessoas
pelo território nacional e a continuidade de serviços públicos essenciais,
além da proteção de infraestruturas críticas, de modo a evitar situação
semelhante à observada no ano de 2018, da qual decorreram notórios
prejuízos.
Argumenta ser da Justiça Federal a competência para o
processamento e julgamento dos interditos proibitórios manejados, haja
vista serem rodovias federais os bens cuja posse se vê turbada, e que não
se aplicaria à espécie o enunciado da Súmula Vinculante 23, em virtude
da natureza comercial da atividade de transporte rodoviário de cargas, a
qual é exercida por trabalhadores autônomos, empresas de transporte
rodoviário e cooperativas, conforme preceitua a Lei 11.442/2007. Alega
que os associados da entidade agravante, ABRAVA, são trabalhadores
autônomos, não se lhes aplicando o regime trabalhista, conforme,
inclusive, teria sido decidido por este Supremo Tribunal Federal no
julgamento da ADC 48 e da ADI 3.961. Assevera, por fim, que o caráter
político da paralisação pretendida impede sua caracterização como
movimento grevista, à luz do art. 2º da Lei 7.783/89, em razão do que
resta afastada a incidência da Súmula Vinculante 23.
Por estes fundamentos, requer a União a suspensão da tutela
antecipada deferida no Agravo de Instrumento nº 0085416-
89.2021.4.01.8000, a fim de que sejam restabelecidas as liminares deferidas
nas ações possessórias de origem até o seu trânsito em julgado.

É o relatório. DECIDO.

Ab initio, consigno que legislação prevê o incidente de contracautela


como meio processual autônomo de impugnação de decisões judiciais,
franqueado ao Ministério Público ou à pessoa jurídica de direito público
interessada exclusivamente quando se verifique risco de grave lesão à
ordem, à saúde, segurança e à economia públicas no cumprimento da
decisão impugnada (art. 4º, caput, da Lei 8.437/1992; art. 15 da Lei

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12.016/2009 e art. 297 do RISTF).


Com efeito, ao indicar tais circunstâncias como fundamentos dos
incidentes de suspensão, a própria lei indica causas de pedir de natureza
eminentemente política e extrajurídica, diferenciando-se das causas que
geralmente justificam outros meios de impugnação de decisões judiciais e
que se revelam como conceitos jurídicos indeterminados, a serem
apreciados pelo julgador perante o caso concreto. Nesse sentido, também
aponta a clássica jurisprudência desta Corte, in verbis:

“Suspensão de segurança: natureza cautelar e pressuposto de


viabilidade do recurso cabível contra a decisão concessiva da ordem. A
suspensão de segurança, concedida liminar ou definitivamente, é
contracautela que visa à salvaguarda da eficácia pleno do recurso que
contra ela se possa manifestar, quando a execução imediata da decisão,
posto que provisória, sujeita a riscos graves de lesão interesses
públicos privilegiados - a ordem, a saúde, a segurança e a economia
pública: sendo medida cautelar, não há regra nem princípio segundo
os quais a suspensão da segurança devesse dispensar o pressuposto do
fumus boni juris que, no particular, se substantiva na probabilidade
de que, mediante o futuro provimento do recurso, venha a prevalecer a
resistência oposta pela entidade estatal à pretensão do impetrante.
[…]” (SS 846/DF-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Tribunal
Pleno, DJ de 8/11/1996).

Dada a natureza do instituto, a cognição do Presidente do Tribunal a


quem compete a análise do incidente de contracautela deve se limitar à
aferição da existência de risco de grave lesão ao interesse público, além de
um juízo mínimo de plausibilidade do fundamento jurídico invocado,
não cabendo-lhe a manifestação quanto ao mérito propriamente dito do
que discutido no processo originário, eis que o mérito deverá ser
oportunamente apreciado pelo Tribunal competente na via recursal
própria. Nesse sentido é a jurisprudência desta Suprema Corte, ao
afirmar que “a natureza excepcional da contracautela permite tão somente juízo
mínimo de delibação sobre a matéria de fundo e análise do risco de grave lesão à
ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas” (SS 5.049-AgR-ED, rel.

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Min. Presidente Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, DJe de 16/5/2016).


Na mesma linha, é o seguinte precedente:

“Agravo regimental na suspensão de liminar. Decisão na


origem em que se determinou a ampliação da distância até a qual
veículos particulares podem trafegar em corredores exclusivos de
ônibus para acessar vias transversais. Não comprovação de lesão à
ordem social e administrativa. Agravo regimental a que se nega
provimento. 1. Na estreita via de pedidos de suspensão como o
presente, não se procede a uma detida análise do mérito da ação
principal, tampouco se permite revolvimento do respectivo quadro
fático-probatório, mas apenas a análise dos requisitos elencados pela
legislação de regência. 2. É inadmissível, ademais, o uso da suspensão
como sucedâneo recursal. 3. Agravo regimental ao qual se nega
provimento”. (SL 1.165 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Presidente,
Tribunal Pleno, DJe 13/02/2020).

Anote-se ademais que, além da potencialidade do ato questionado


em causar lesão ao interesse público, o conhecimento do incidente de
suspensão dos efeitos das decisões provisórias pelo Presidente deste
Supremo Tribunal Federal está condicionado à demonstração de que a
decisão foi proferida por Tribunal e de que a controvérsia instaurada na
ação originária esteja fundada em matéria de natureza constitucional
(STA 782 AgR/SP, Relator Min. Dias Toffoli; SS 5112 AgR/SC, Relatora
Min. Cármen Lúcia; STA 729-AgR/SC, Relator Min. Ricardo
Lewandowski, e STA 152-AgR/PE, Relatora Min. Ellen Gracie). Trata-se de
interpretação que deflui, a contrario sensu, também da disposição do art.
25, caput, da Lei n. 8.038/1990.
In casu, o pedido de suspensão se volta contra decisão monocrática
proferida por desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, em virtude da qual foram suspensos mandados proibitórios
obtidos pela União em primeira instância contra ameaça de ocupação de
rodovias federais, com a declaração de competência da Justiça do
Trabalho para a apreciação das ações possessórias ajuizadas pela União
(doc. 15). Neste contexto, assento, neste juízo sumário, o cabimento do

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presente incidente perante este Supremo Tribunal Federal, haja vista ser a
decisão impugnada oriunda de Tribunal e ter a matéria controvertida na
origem natureza eminentemente constitucional, porquanto relacionada às
competência da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho e à aplicação da
Súmula Vinculante 23.
Em sendo, pois, cabível o presente pedido de suspensão, em sede de
juízo provisório sobre o tema e sem prejuízo de posterior reanálise,
vislumbro presentes os requisitos para a concessão de tutela provisória de
urgência no presente caso concreto. Isso porque, em primeiro lugar,
verifico de plano a competência da Justiça Federal para o julgamento das
ações possessórias ajuizadas na origem, na medida em que já há decisão
deste Supremo Tribunal Federal especificamente sobre a não incidência
da Súmula Vinculante 23 na espécie.
Deveras, a associação agravante, ABRAVA, além de ter interposto o
recurso no qual foi proferida a decisão cuja suspensão se requer, ajuizou
perante este Supremo Tribunal Federal a Reclamação 50.217, trazendo
diretamente a esta Corte a questão da incidência da Súmula Vinculante 23
sobre as mesmas ações possessórias objeto do agravo, a saber, os
processos 1074613-20.2021.4.01.3800, 1051466-89.2021.4.01.3500, 1038338-
63.2021.4.01.3900, 1009370-84.2021.4.01.4300, 1084218-35.2021.4.01.3300,
1084220-05.2021.4.01.3300, 1074634-93.2021.4.01.3800, 1027714-
18.2021.4.01.3200, 1040594-67.2021.4.01.4000 e 1016914-44.2021.4.01.4100,
em curso perante diversos órgãos da Justiça Federal país afora.
Como se sabe, a reclamação, por expressa determinação
constitucional, é ação autônoma de impugnação destinada à preservação
da competência dos Tribunais e à garantia da autoridade de suas
decisões, e, no caso do Supremo Tribunal Federal, à salvaguarda do
estrito cumprimento das súmulas vinculantes, nos termos do artigo 103-
A, § 3º, da Constituição da República, incluído pela EC 45/2004. Nesta
última hipótese, a ocorrência de violação a enunciado de súmula
vinculante constitui o próprio mérito da reclamação, de modo que
decisão desta Corte acerca da matéria tem o condão de gerar coisa
julgada material, nos termos do que prescrevem os artigos 502 e 503 do

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CPC.
No presente caso concreto, verifica-se que a eminente Ministra
Carmén Lúcia já proferiu decisão na Rcl 50.217, declarando a não
infringência da Súmula Vinculante 23 pelas decisões liminares de
primeira instância nas ações possessórias objeto do Agravo de
Instrumento nº 0085416-89.2021.4.01.8000 e, portanto, a competência da
Justiça Federal para aqueles feitos. Eis a ementa da mencionada decisão:

“RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ALEGADO


DESCUMPRIMENTO DO DECIDIDO NA SÚMULA
VINCULANTE N. 23 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AUSÊNCIA DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE O PARADIGMA
APONTADO E O QUADRO APRESENTADO.
IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA RECLAMAÇÃO
COMO SUCEDÂNEO DE RECURSO: PRECEDENTES.
MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA. RECLAMAÇÃO À QUAL SE
NEGA SEGUIMENTO”. (Rcl 50.217, Rel. Min. Cármen Lúcia,
decisão monocrática proferida em 1º de novembro de 2021).

Tendo, pois, havido decisão deste Supremo Tribunal Federal acerca


da não incidência da Súmula Vinculante 23 nas ações possessórias objeto
do agravo de origem, resta de plano caracterizada a incorreção da decisão
cuja suspensão se requer, ao que se soma o evidente periculum in mora de
sua manutenção, consistente na geração de grave risco à ordem e à
economia públicas.
Tal como alegado pela União, a eventual ocupação de rodovias
federais, possibilitada pela suspensão dos mandatos proibitórios, acarreta
grave risco de prejuízos econômicos generalizados, pela obstaculização
do livre trânsito de bens e pessoas de que depende fundamentalmente a
economia nacional. Há, ademais, pelas mesmas razões, risco à ordem e à
saúde públicas consistente na possibilidade de desabastecimento de
gêneros alimentícios e outros de primeira necessidade nas diversas
cidades do país pela obstrução das interligações entre áreas de produção
e de consumo, além de evidente risco ao patrimônio da União e à

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segurança de cidadãos que necessitem acessar outras localidades por


questões de saúde ou de natureza pessoal das mais diversas.
Com base nessas premissas, verifico, neste juízo não exauriente, que
a decisão impugnada parece apresentar potencial de causar lesão de
natureza grave ao interesse público, de modo a restar justificada a
concessão de tutela provisória no presente incidente de contracautela.
Ex positis, DEFIRO liminar, para sustar os efeitos da decisão
proferida no Agravo de Instrumento nº 0085416-89.2021.4.01.8000, em
curso perante o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de modo a
restabelecer os mandados proibitórios de ocupação de rodovias federais
concedidos em ações possessórias ajuizadas pela União perante a Justiça
Federal, até ulterior decisão no presente incidente, com fundamento no
§7º do art. 4º da Lei 8.437/92.
Comunique-se com urgência o Tribunal Regional Federal da 1ª
Região.
Nos termos do §2º do art. 4º da Lei 8.437/92, intime-se a entidade
agravante, para que se manifeste sobre o pedido de suspensão formulado
no prazo legal.
Após, à Procuradoria-Geral da República, para manifestação (Lei
8.437/92, art. 4º, §2º).
Publique-se. Int.
Brasília, 3 de novembro de 2021.
Ministro LUIZ FUX
Presidente
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