Introdução Granitos X Granitóides

You might also like

Download as docx, pdf, or txt
Download as docx, pdf, or txt
You are on page 1of 8

1.

INTRODUÇÃO

Granitos x Granitóides

Granite (sensu stricto) is a plutonic rock with a simple felsic mineralogy of


quartz + alkali feldspar + plagioclase, with more than 20% quartz and plagioclase
representing 10–65 vol% of total feldspar.

In addition to granite, intrusive rocks with over 20 vol% of quartz are commonly
referred to as ‘granitoids’, and they share many characteristics with granites sensu
stricto. Granitoids typically span silica contents from c. 58 wt% (tonalite) to 78 wt%
(alkali feldspar granite); more siliceous compositions correspond to altered rocks.

Granitos x Pluralidade

Despite this apparently simple mineralogy, granites are varied in terms of their
modal and chemical compositions, genesis and mode of occurrence. It was very soon
recognized that granite can be produced by different processes or combinations thereof,
even though the dispute on origin of granites is still ongoing.

The diversity of granites certainly echoes this diversity in processes, and the way
granites are described or classified by different authors does reflect as much their views
and opinions on granite formation as the actual range of rocks in existence - diversidade
na classificação.

Objetivo do artigo

The aim of this paper is to provide a critical overview of the main types of
modal and whole-rock geochemical classifications, discussing their advantages,
shortcomings and interrelations. Particular emphasis is on the link between the whole-
rock geochemistry and crystal chemistry of the main rock-forming minerals, and
between the modal and whole-rock geochemical compositions.

Explain how diverse classifications relate to or oppose each other, and how they
represent, more often than not, different attempts to depict the same underlying
petrochemical properties
2. O LINK ENTRE MINERALOGIA E ELEMENTOS PRINCIPAIS

Classificação QAP

All granite types contain felsic minerals (i.e. quartz+feldspars+muscovite), mafic


minerals (e.g. biotite, amphibole or pyroxenes) and accessory minerals (e.g. apatite, Fe–
Ti oxides, zircon, monazite or allanite). As the felsic minerals constitute the dominant
assemblage, the IUGS modal system is based on volume proportions of quartz, alkali
feldspar (including albite with An ,5) and plagioclase (An .5), plotted into the QAP
ternary diagram.

Problemas com a classificação

The QAP diagram is based on objective criteria (proportion of minerals) rather


than interpretations (origin of the magmas).

Unfortunately, the QAP ternary diagram is of no use if the mineral mode cannot
be determined because of the texture (too fine-grained rock). Likewise, this technique is
problematic for rocks possessing a strong fabric or modal layering, or for strongly
porphyritic rocks when the size of a standard thin section clearly does not suffice
(Chayes 1954).

CIPW

One of the first attempts to describe igneous rocks through their chemical
compositions was the normative system designed by Cross, Iddings, Pirsson and
Washington (CIPW) (Cross et al. 1902). The standard mineral composition, called
norm, constitutes the basis for this nomenclature. The CIPW norm comprises
exclusively anhydrous minerals, and thus lacks micas and amphiboles, but includes
some phases not occurring in the granitic rocks. Therefore, for granitoids, the CIPW
norm tends to be different in many respects from the actual mode.

3. ESQUEMAS ATUAIS DE CLASSIFICAÇÃO

Existing schemes for granite classification can be, roughly, separated into three
families: classification/naming diagrams for individual samples; diagrams that show the
key geochemical properties (possibly also their evolution in time or space) of rocks/rock
suites and petrogenetic (or interpretative) diagrams.

Diagramas de classificação / nomenclatura


TAS

The TAS diagram (Le Bas et al. 1986, 1992; Le Bas & Streckeisen 1991),
including its modifications for plutonic rocks (Cox et al. 1979; Middlemost 1985, 1994;
Bellieni et al. 1995), takes into account Only three major-element oxides (SiO2, Na2O
and K2O in wt%), while felsic minerals contain CaO in addition. In the standard TAS
diagram, the P vertex of the QAP triangle can be remapped by the anorthite–albite An5
segment and the A vertex by the K-feldspar–albite An0–albite An5 triangle (Fig. 1a).

Diagrama binário R1–R2

In addition to the QAP triangle, it portrays the Yoder & Tilley (1962)
tetrahedron (Fig. 2a–b). Designed for both volcanic and plutonic (Fig. 2c) rocks, it
displays a curvilinear, instead of rectilinear, grid. In addition to its intrinsic complexity,
the major concern with the R1–R2 system is that K-feldspar and albite projection points
coincide, and granite, the most abundant rock in the crust, thus occupies a fairly
restricted área (Fig. 2c). This is in contrast to the less common silica-undersaturated
rocks that take up 75% of the available space, and for which the diagram is thus much
more suitable.

Diagrama P-Q

- Diagrama Q-P é usado para nomenclatura.

- As proporções catiônicas de quartzo, K-feldspato e plagioclásio neste diagrama


são ideais para uma classificação de rochas ígneas comuns com base nesses minerais
félsicos.

- Em rochas granitóides comuns, o parâmetro Q é diretamente proporcional ao


teor de peso do quartzo. Q = estimativa empírica das proporções quartzo / (quartzo +
feldspatos + muscovita), em porcentagens de volume.

- Cada divisão corresponde a um tipo de rocha.

Diagrama A-B ou "minerais característicos"

- O equilíbrio aluminoso de uma amostra é definido usando o diagrama "A-B"


(Figura 2). Este diagrama reflete a natureza e as proporções dos "minerais
característicos", isto é, principalmente a muscovita, biotita, anfibólio e clinopiroxênio. É
dividido em seis setores e o número do setor dentro do qual uma parcela de amostra
deve ser adicionada ao seu nome (por exemplo, granito I, granito III, sienito V).

- A é um "índice de alumina" clássico e B é diretamente proporcional ao teor de


peso de minerais escuros em granitos comuns. - Este diagrama separa as rochas ou
minerais peraluminosos (valor A positivo) dos metaluminosos (valor A negativo).

- Cada seção corresponde a uma composição mineralógica específica.

Fig. 3: Um esquema foi desenvolvido por Debon & Le Fort (1983, 1988). Seu
núcleo, o diagrama P-Q ('nomenclatura') (Fig. 3a-b), um equivalente químico do gráfico
QAP, é definido por Q (Si / 3 - (Na + K + 2 × Ca / 3)), uma medida da abundância de
quartzo, e P (K - (Na + Ca)), uma indicação da proporção de K-feldspato entre os
feldspatos.

Fig. 5: Debon & Le Fort (1983, 1988), além dos parâmetros Q e P, definiram
outros indicadores-chave. No diagrama B – A ('minerais característicos') (Fig. 5a), A
(Al - (Na + K + 2 × Ca)) mostra o equilíbrio do alumínio para Ca e álcalis (separando
rochas peraluminosas vs. metaluminosas, sendo assim análogo ao índice A / CNK de
Shand) e B (Fe + Mg + Ti) mede a deficiência. Uma subdivisão mais detalhada do
domínio peraluminoso pode ser obtida no gráfico B-A modificado de Villaseca et al.
(1998) (Fig. 5b).

A próxima etapa do esquema Debon & Le Fort (1983, 1988) envolve a


comparação das amostras estudadas com 12 composições de referência do tipo
petrográfico correspondente no gráfico ternário envolvendo proporções em peso de
quartzo, minerais escuros e feldspatos (não mostrado). A classificação é complementada
por uma avaliação do equilíbrio de álcalis (Na + K: associações potássicas, sodi-
potássicas e sódicas; Fig. 5c) e componentes ferromagnesianos (Fe e Mg: associações
magnesianas e ferríferas; Fig. 5d).

Aluminosidade

 Shand’s diagram A/CNK vs A/NK:


A/CNK (molecular ratio of Al2O3/(CaO + Na2O + K2O)) vs A/NK
(molecular ratio of Al2O3/(Na2O + K2O)) is often used to reflect the excess,
or deficit, of Al relative to feldspar, and thus the need to crystallize Al-excess
(muscovite, aluminosilicates, cordierite, garnet, topaz and/or tourmaline) or
Al-deficient (amphiboles, pyroxenes or magmatic epidote) minerals.
The A/CNK vs. A/NK diagram, however, is not a very good projection
because it combines the sum of Ca and (Na + K) and Al into a ratio.
Geometrically, it amounts to projecting onto curved surfaces. The fact that
ratios are used means that it is not possible to plot all minerals (when Na + K
= 0, for instance).
 O sistema quaternário F = Fe + Mg, A = Al, C = Ca, NK = Na + K:
This system can be represented as a tetrahedron (Fig. 4a).

1. O sistema A′CF: A′ = Al – Na – K, C = Ca − 1.67 × P and F = Fe + Mg.


This projection (Fig. 4b) depicts aluminosity in a slightly diferente way:
lines of constant A/CNK cannot be plotted on this diagram but, at least in
the case of P = 0, reference lines such that Al = αCa + Na + K are present
by construction.
2.
A classificação alfabética (S – I – M – A).

Em 1974, Bruce Chappell e Alan White introduziram uma classificação genética


de rochas graníticas. Eles descreveram duas suítes contrastantes de granitos:

(i) Tipo I - granitóides máfico-félsicos metaluminoso a subaluminoso


relativamente sódico, que se acredita ter origem pela fusão parcial de
rochas meta-ígneas; presença de hornblenda e titanita (campo I na Fig.
4b).
(ii) Tipo S - granitóides peraluminosos relativamente potássicos com SiO2
restrito, mas relativamento alto, de parentesco metassedimentar; presença
de muscovita, cordierita, aluminossilicatos e monazita (campo III na Fig
4b).

Loiselle & Wones (1979) reconheceram um grupo específico de rochas


granitóides geradas ao longo de zonas rift e dentro de blocos continentais estáveis:

(iii) Tipo A - granitóides anorogênicos, acomodam todos os granitos de alta


temperatura (hipersolvus) intraplaca e pós-colisionais (grupos A1 e A2,
segundo Eby 1992); elevados teores de álcalis, FeO T, F, HFSEs:
especialmente Zr, Nb e Ta; e REEs (exceto Eu), bem como altas razões
Fe/Mg e Ga/Al; baixas concentrações de CaO; elementos traços
compatíveis com silicatos máficos (Co, Sc, Cr, Ni) ou feldspatos (Ba, Sr,
Eu). Presença de silicatos máficos ricos em Fe (anita, hastingsita ou
faialita), e anfibólios alcalinos e/ou piroxênios (arfvedsonita, riebeckita,
egirina) em rochas peralcalinas.
(iv) Tipo M - granitóides que se originaram pela diferenciação de magmas
máficos, provenientes do manto, em arcos insulares (Alonso-Perez et al.
2009); e derivados da fusão da crosta oceânica subduzida nas margens
continentais (White1979).

Limitações do uso da classificação SIMA:

▷ - A classificação depende da aluminosidade: expressa por índices químicos


como A/CNK, ou mineralogicamente pela presença de minerais metaluminosos
ou peraluminosos e/ou acessórios específicos.
▷ - Uma rocha peraluminosa é do tipo S, uma rocha metaluminosa é do tipo I. Mas
as composições metaluminosas incluem uma grande variedade de granitóides
com origens e características químicas contrastantes: ferroano ou magnésio,
alcálino ou cálcico, sódico ou potássico, etc.

▷ O esquema usa critérios inconsistentes - fonte inferida, presumivelmente


refletida pela composição dos magmas gerados (I, S, M) ou configuração
geotectônica e química específica, mas com uma fonte não especificada (A).

▷ A terminologia S / I é baseada em fortes suposições do modelo: os tipos S são


propostos para formar pela fusão de sedimentos, os tipos I de fontes ígneas. Isso
ignora uma série de outras possibilidades petrogenéticas.

Limitações: A classificação S – I – M – A parece insatisfatória, uma vez que os


tipos de granito são definidos (principalmente) em termos de processos de formação de
rocha. Mas mesmo os critérios não são consistentes: fonte inferida, presumivelmente
refletida pela composição dos magmas gerados (I, S, M) v. Configuração geotectônica e
química específica, mas com fonte não especificada (A).

Essa classificação depende de um grau de julgamento pessoal e subjetividade, o que


significa que diferentes observadores podem propor nomes diferentes - claramente não
uma característica satisfatória.

Classificação de Barbarin

A classificação de Barbarin (1999) reconhece a existência de diferentes paradigmas


para a gênese do granito (fracionamento ou fusão) e propõe que ambos se apliquem a
diferentes tipos de rochas. Embora este esquema de classificação vise, em última
instância, identificar o sítio tectônico de formação dos granitos, ele é amplamente
baseado em observações e é relativamente objetivo. Também inclui sete tipos distintos,
obviamente cobrindo mais variações do que as classificações bimodais ou trimodais
simples e contando com mais critérios.

Sete grupos de granitóides baseados em minerais característicos (os principais


minerais formadores de rocha e acessórios), a natureza das rochas adjacentes, enclaves e
a composição geoquímica de toda a rocha. Os parâmetros químicos compreenderam os
conteúdos absolutos e relativos de Al2O3, CaO, Na2O e K2O, maficidade, grau de
oxidação do Fe, FeOT / (FeOT + MgO) e composições isotópicas Sr – Nd – O – S.
A premissa era que cada um desses grupos tende a se formar em um ambiente
geotectônico análogo de fontes comparáveis: cristas granitóides 'toleíticos'
(plagiogranitos) (RTG), granitóides arc 'toleíticos' (ATG), granitóides calcalinos ricos
em anfibólios (ACG), Granitóides cálcio-alcalinos ricos em K e Kfs-fíricos (KCG),
granitóides peraluminosos portadores de muscovita (MPG), granitóides peraluminosos
portadores de cordierita, ricos em biotita (CPG) e granitóides peraluminosos
peralcalinosos (PAG).

Os RTG e PAG são derivados do manto e produto do fracionamento de fundido


toleíticos em dorsais oceânicas ou fusão de basalto alcalino em configurações de
domo/rifteamento continental.

Os arcos de ilha típicos são ATG derivados do manto com ACG de origem crosta-
manto presumivelmente mista; os ACG também são mais característicos dos ambientes
de subducção continental.

Os, anteriormente distintos, CPG e MPG peraluminosos (Barbarin 1996) são


gerados por anatexia crustal em colisão continental ou em configurações pós-colisionais
iniciais.

Além disso, os antigos cinturões de colisão frequentemente apresentam volumosos


plútons KCG relacionados ao overlap pós-colisão. Em princípio, CPG (e parcialmente
MPG) se sobrepõe aos tipos S, PAG corresponde aos tipos A e os outros grupos são
todos tipos I, apesar de suas características, origens e ocorrências contrastantes.

Limitações: As classificações geotectônicas, por exemplo o esquema de Barbarin


(1999), sofrem de uma falha semelhante: embora sejam baseadas em propriedades
petrológicas e / ou químicas objetivas, os nomes propostos são interpretativos. Até certo
ponto, esta é uma questão amplamente semântica: em todos esses exemplos, a
classificação é baseada em critérios objetivos, apenas o nome se refere a um modelo.

Essa classificação depende de um grau de julgamento pessoal e subjetividade, o que


significa que diferentes observadores podem propor nomes diferentes - claramente não
uma característica satisfatória.

You might also like