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Antonio Carlos Xavier cadas ais ApI ame faces cpr tabs etiam ect eats Género académico: Resumo todo ser humano. A lei do menor esforgo no: do em quase tudo que dizemos ou ar isso precisamos A simplificagio, reduglo e conci escrevemos na vida, Nao hi tempo a perder, ser diretos, concisos, condensados. Essas so as caracterist que devem estar presentes no resumo de todos os trabalhos cientificos. Nele, o autor precisa dizer muito em poucas palavras ‘cao mesmo tempo aticar a curiosidade e 0 interesse do leitor para ler 0 trabalho Na vida académica, estamos o tempo todo tentando extrait Monografia de especializacio, Artigo cientifico, Dissert mestrado ¢ Tese de doutorado, Em termos gerais, todo resumo, para fins académicos, forma breve ¢ clara se Podemos, assim, dizer que 0 resumo é que deve fornecer uma visio 0, ele é bastante ade profissionais executadas xno mundo corporativo ou intelectual Provavelmente himuitos estudantes universitérios e alguns a seguinte pergunta: asintese do texto-fante, 0 atro questoes bibliografia do autor também aju do tema e do estilo de escrita ja revel icagdes do autor, cajo texto seré resumido 89 a 2: oS ors faces pret babes cis em we acne veiculo influencia o formato do texto ¢ seus leitores pretendidos. Dependendo do suporte, 0 texto ganha outros contornos, dimensdes ¢ novas semioses. Por exemplo, se publicadona Internet, o texto passa aser um potencial hipertexto, ignifica poder mesclar semioses diversas, além da verbal, como imagens dindmicas ((cones animados e videos) e acoplar sons, De outro lado, se 0 texto-alvo, 0 resumo, for escrito para ser publicado no suporte digital, cle também ganha possibilidade de ccondensagio de informagées especificas pela condigao técnica de insergio de links sobre palavras. Os links, por sua vez, encaminham o leitor para outro hipertexto, sugerindo-lhe, entio, um detalhamento da informagio. NaInternet, construido hipertextualmente, oresumo assumea duplafangio de encapsular informagoes do texto-alvo e estendé-las, & importante nos informarmos sobre o ano da primeira ara Tio alribuirmos ao seu autor afirmagbes ji revistas © corrigidas por ele mesmo em edigdes posteriores da mesma obra, Neste caso, os desatualizados seremos nds ¢ nio o autor da obra resumida, Depois de respondidas as essas indagagées iniciais, deve 0 resumidor abordar a obra por sua quarta capa, ou soja, as costas ‘0. Laseu autor ou editor wroposta central da obra e indicagées das areas as quais o livre diretamente interessaria a prion. Em seguida, deve o resumidor verificar 0 sumérfo, j& que nele esti a sugestio da sequéncia de Ieiura sugerida pelo autor que o fez progredir naquela ordem. Sé depois disso 0 produtor do resumo poder atacar o texto-fonte ‘com “unhas ¢ dentes”. Peers: & Antonio Cates Xavier Com isso queremos salientar que teda.gbraa ser resumida wrecisa ser lida atentamente pelo menos duas vezes Na Primeira Leitura, o resumidor deve: a) Fazer um esbogo do texto-fonte, buscando ean b) Procurar respostas 4s perguntas * De que trata otexto? + Tue o autor protendew forer no texto: defender, demonstra, provar? As respostas a essas questdes vio dar ao resumidor acesso go cerne do texto. Compreendendo a esséncia da obra, ele podera comunicé-la aoleitor do seu resumo com mais convicgio. Por isso, nunca devemos iniciar a escrita de um resuno cuja esséncia ainda nao foi compreendida, Nao podemos recontar ‘uma histéria ou expor uma ideia que ainda no a entendemos completamente. Jana Segunda Leitura, 0 produtor do resumo tem que: 2) Verificar os a imentos principais, as explicagSes ¢ ‘0s exemplos usados que dao sistentacio ao propésito comunicativo do autor; b) Identificar 0 estilo de escrita do autor de maneira que resumidor_consiga redizer, com as préprias palavras e dentrodo seu préprio estilo, os contetidos importantes da cbra. we ans face presenta aban cnn om nntas acadinns Na construgio de resumo, normalmente o resumidor utiliza as cognitivas, conforme mostraram os resultados de pesquisas feitas por estudiosos do tema, Segundo esses estudos, so duas as estratégias mentais mais empregadas no proceso de sumarizagao: 1, SelegSo das informacées important lido—nele o resumidor identifica ¢ escolhe 0s dados considerados relevantes e elimina 0s ‘irrelevantes’ por meio de duas outras do contetido coperages mentais que se concretizam no resumo: a) Cépia — que consiste no aproveitamento de informagSes primérias do texto-fonte; b) Apagamento — que suprime as informacdes secundirias da obras 2, Construgao — substituigdo de uma sequéncia de frases por outra por meio de parifrases e reelaboragdes de enunciados. ‘As pardfrases ocorrem quando 0 resumidor wiliza Tuas outras operagies tais como: a) Generalizasao — substituigao de informagées particulares e detalhadas por informagdes de ordem a) Acréscimo —reelaboracao ¢ adigao de informagées por associagao de significados; Como dissemos antes, estudos cientificos demonstraram que a maioria dos que fazem resumo segue intuitivamente essas, estratégias cognitivas. Uma vez conhecendo-as utilizando-as Es Antonio Cals Xavier conscientemente, seri possivel produzir sumarizagdes mais adequadas ¢ eficientes. Para exemplificar como e quais as estratégias cognitivas podem ser utilizadas para produgio de resumo, lefamos 0 exto- _fonte inicialmente e o texto-alvo posteriormente. ‘Anteote Carlos Xavier Resumo: A leitura é um proceso de interagdo entre autor ¢leitor via texto, que envlre conhecimentos (de ‘munde, de lingua) do leitor para compecendi-to.Leré negociar sentides. E por isso que Eco diz que'‘todo texto quer que alguém 0 ajudeafuncionar”.Aatebigio da | 1-8 na porceria autor-texto-leitor. tra informagies para instawrar 0 didlogo com o autor. Logo, 4 ‘enunciatia, exige mais do que simboles, demande colaboragao do pistasdeixadas nel oma facts aprons tralhes infin canes asainicas ‘Asestratéygias cognitivascitadas foram utilizadasmn elaboragiion deste resumo de forma sistemitica, Ou seja, nio precisamos localizar cada uma daquelas estratégias na sumarivagio anterior para verificarmos sua presenga eficaz, Basta lemmas 0 testo-fante © compararmos com 0 txto-alvo, para percebermos que hi selegao de informagoe? IF Oparagues de cipiar opagamantor, Bem TO TROUT ATG Waa, GARMAGTE FTE Te THIORAGTES bom lembrarmos que no resumo devemos evitar adjetivos ¢ advérbios para no ocuparem espago desnecessariamente, Bodemos usi-los apenas em situagdes cujo sentido pretendido pelo autor fique obscuro ouambiguo sem eles, Em contrapartida, devemos preferir substantivos, verbos nominais (ser, estar) que servem para descrever, definir ¢ conceituar clementos. Também devemos procurar inserir verbos de ago no presente (envolve, quer, ajude, realiza, bascia-se, ge, Tamanda etc.) que imprimem convicgio ¢ atualidade ao fato resumido. © Anorma padi da Lingua Portagiiesa éo nfvel de linguagem csperado na produgio de um resumo de obra académice, Portanto, a formalidade no trato da lingua e a sobriedade na formulagao sintitico-semntica precisam ser garantidas por meio de umeestilo de escrita direto, enxuto e elegante. Género académico: ‘senha critica Eum género textual que circula tanto nos centros académicos quanto nas segSes de cultura de jornais ¢ revistas em suporte impresso © digital. Seu propdsito comunicativo & avaliar vicios 96 ‘Antonio Cartes Xavier Evirtudes de una obra artistica ou cientifica, Ela realiza andlises Sobrea forma eo conteido das sete artes universis compostas pela literatura, musica, danga, escultura, pintura, teatro e cinema, Aapresentagio publica em auditérios, teatros, palcos, salas de concerto ou galerias de uma dessas artes gera a necessidade de produgao de uma resenha critica. Geralmente ela é escrita por dlivalgar o lansamento ¢ instruir o piblico em geral s qualidade da recém-langada criagio artistica oF eHEaa para entender seu No caso de a resenhas, deve 0 Jo completamente, a fim de adquirir uma visio do seu conjunto, Em segulda, ele precisa des da obra e relacionéd * entGo, que, antes de iniciar a escrita da resenha, o resenbista deveria basicamente: + Dominar o tema central em torno do qual giraa obra resenhada; * Deter informagées sobre o autor, suas outras obras e seu estilo de escrita; ama faces capes tats ces ct eve acadimias que pertencer a reas de estudos e linhas de pesquisa afins. SO assim a sestio poderd proporcionar uma troca de informaso para 6 enriquecimento intelectual de todos os participantes. Geralmente, neste tipo de atividade, hé a indicagio do coordenador escolhido entre os proprios apresentadores da sesso 4 quem caberi dstribuir a palavra ¢ controlar o tempo de cada tum dos palestrantes. Cabe a estes preparar um material de apoio para a exposigio do seu trabalho, principalmente considerando ‘0 tempo curto para a exposigio : Neste caso, aleitura no éa melhor estratégia para a apresentasio, sendo admitida apenas em caso de envio do trabalho escrito por tum autor que nfo possa comparecer 8 sesso de comunicasio. O tempo total desta atividade varia muito, mas costuma-se reservar Qh de duragio para uma sessGo com até quatro comunicadores. gue varia de 15 e 20 minutos. o resume expandido e esquematizado de seu wabalho em um ala partir do qual publico visttante da sessd0 lé GFECIMTENTSS sobre determinados aspoctos da pesquisa. Nao hi debate, apenas exposigo dos resultados da investigagio realizada, A capacidade de sintese do apresentador ¢ ‘os recursos visuas inseridos no péster sero importantes para atrair a atengao do visitante que estara em meio a outros pésteres na sessio. O uso de fontes grandes, o jogo de cores vivas, ainsergao deimagens, grificos figuras, diagramas, fotos ete, io estratégias que podem ser exploradas pelo palestrante proponente de uma comunicagio oral como essa. tempo disponivel para essas sessies é em média de th 30 minutos, durante o qual o palestrante aguardard a chegada do pabl que flutuard sobre as diversas opgbes de pésteres. Normalmente os visitantes esto sempre apressados ¢ querem obter uma visdo geral dos trabalhos da sesso, Aquele que mais se destacar receberd mais atengao. Por isso, 0 texto oral do palestrante devers também ser envolvente, inteligente erelevante nas respostas is questées dos visitantes, ‘A maioria dos académicos conhece bem as modalidades de comunicagao oral para a apresentagio de trabalhos cientificos (conferéncia e palestra). Muitos ja estao até familiarizados com seus diversos tipos porque participam com frequéncia de eventos institucionais, mas uma grande parte dos pesquisadores ainda continua sem saber montar uma apresentacio enxuta, atraente ¢ interativa, Nao conseguem organizar bem o material de apoio de modo a fazer sua performance didatica, dindmica ¢ agradvel para a audigncia, Como falar com clareza e profundidade sem parecer arrogante? De fato, ha muitos pesquisadores intuitivos, inteligentes € criativos, capazes de descobrir coisas surpreendentes, mas incapazes de transmitir claramente suas ideias e descobertas. apn Cama fase caprsntac aban clots ote acai Alguns até escrevem bem, mas comunicam oralmente mal seus achados ar eficientemente os sorque nfo sabem recursos tecnolégicos de apoio is apresentagdes em eventos académicos. Vejamos agora como utilizar alguns dos recursos tecnolégicos de que dispomos dentro de nés mesmos ¢ outros fora de nés, mas de facil acesso e utilizagao. Sto dicas para haja o melhor aproveitamento possivel do potencial expositivo das ferramentas multim{dias mais comuns e muito usadas para conferéncias e palestras. ‘Tecnologias para a apresentagio de trabalhos cientificos

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