Mortari Segunda Edição - Capítulo 5

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5 O CALCULO PROPOSICIONAL CLASSICO [Neste capitulo, vamos eomeyaraestudar uma prima tera ica ontempornea cleo propecia sc, um dos sera de login de que nos oeuparemos neste Kio, Ape algumas conse: rapes sobre Mgicat em geral,passaremnoe aver qual e nguagem formal utlizads pelo cleo proporcionale como representar nla senengat do portoués 5.1 Légleas [Nos captulos interes, vot teve um primite conto, nda que breve, cam 3 idea de que a valdade de um argumento€ de ferminada por sa forma do imports extaros flan de gatos ou flutes, qualquer arguménta da Forma "Todo A€ Bye um A logo, 8 ser vido — por am flamos em un forma wida de ‘rgumento.Dessa manera, para analise a validade de um arp ‘mento, podemeosdenar de lado ose “conte, concentrando nor apenas em seus aspectos forms, Atel, com sta teata do logis, havi dado um paseo nessa dito ao ubstuie algun temo, como gat ‘amie’, por varies tiscomo A, ‘Bete, Dames forma, ot extoica havin usido expresses como 'o primero, o segundo’ etc. para subtitirpeopsiies intel, identtficando formas vida argumenta como‘Ouoprimeieo ot segundo: oa no primer, logo, o wegundo'. A Iigca cate 90 cezaea Monta orine levou exe proesso mais adint: nfo apenas uso erat ‘ats indica ets termos, com fia Avstteles, ou propose, ‘como os estoicos, mas também temo slabs para outs expe ses, como ‘td slgum ‘ou! eno. Ou x, como mencionel fem um capitulo anterior, logic, hoje en di, far uso de Lng gene arifciai(ouLinguages ors) A mativagto para. o uso de tas linguagen é que os arguments, oxiginament apresentador em portagut, so teadhrdos pre ume linguagem cj estrutura et preciamente especifeads ( qv ot permite evita os problemas de ambiguidadeexsentes as lingua ‘sensors umalnguagem na qual um argument ters uma fot= ‘ma imediatamentereconhecivel paraa qual e pode dar ua def- ilo preci deconsaquacia gin, Assi, ua ver enticadat 1 premisas ea concusio de um argument, open seginte, ne determina desu valde, consist na traducio do mesmo pra ‘tinguagen formal da tori gia queetvermoe usando. A liicacontemporine, a propésit, no const em apenas tna teria: existem, hoje emia, vio sistemas gine — ou Wigicas — iferentes, alguns complementando-se, outros rivalzan- doentre si (A tora dosilogame de Ariattles¢ spenas um exe lo de uns teria pica simples.) A diversidade desses sirtemas ‘xpi pair de dua eta: primer, alguns gia we dis ‘inguem por usarem inguagens artis) com poder de expresso Aiferente. Mesio storia do logismo ji se imitava a argumentoe ‘consrudoe partir de um tipo detarminado de propos —ab Proposes categércas, queso aqulasexpreses por sentences da forma "Todo A € Boa ‘Algum A nin & para dat des exem ‘os. Endo era diferente com a igiea dos extoios. De ad simi Jae as tooris gia eontemporineas também fare limita termos dos tipos de propsiso que els podem adequadaments formaiza,! eatamente em fungo da linguagem que empresa, (Owe para mle ate ass wn int, Be ‘oom oo algo er Tra un get ere ‘eta opi O ges dec na dni eoigloacaca 91 em segundo lugar, anda que wine & mesa inguager fr ‘mala Kigcas podem dferir quant as principio fundamentals ‘que estar, Ne gic nics, ua dupa nega equiva sna fimo — ou sj, ‘Nao €o cava que Scrat um lof! diz o mesmo que ‘Sirates€ um Elen" —; no entanto algunas ‘ua ies reetam esse principio. O que voc vai aprende es. telivtog,hascamente, o que ve cham lg lise (as vam, ao final, dar uma chad alguns gies no csicas aa, ‘A Vigica lisa, além de ter sido historicamente a primeita ase esenvlvida ind hoje em dia, alga masini emai ‘weda —alguna autres ata conidram (eonesmente na minh pis) como a Unica Logica Verdadeira Ea seve de base para ‘\matemitica, por exemplo,e boa parte dis igeas no césias {com sigumas que veremos dep) so construe como exten sea del. O cere da igi cisia €o ein de prides de primeina tendon (amos cham-to de GQC, part abrevit), cj estudo 0 ob jetvo de grande parte deste lvo. Has lia ¢ também conbecda como lis de pri oem, igi elamentar ou teva da qua fede — dat Q' em ‘CQC, que vor pode ler como ‘dela _quantifecional isco se quiser (A propio, gualificasio rimeirs onde’ refere-¢ 20 fat de que tos, 90 COC, quan ‘ao abr indviduo, como veremos maisadante) ‘Antes de cher li, contud, vamos nos apr de ume Ligica ‘mais simples que 0 CQC,o cleulo proposal csc. © CPC (cambsen chamado de lea stencil ou lea de anneal) Seo ©QC ¢ uma liga de primeiza oder, poderos dizer que 0 {©PG¢ uma lgicade order nr (pi ote quantfiagso) Ea logice, que tom suas orgens na logis dos filisfo estoios, um "sero qinarorecan det unt en ppm $2) unatagngen cl sano at rtp ae ‘Si, Ov meng cnn sj ene nad oe ‘ra plans Torn, ecvalnet ban ‘alice ot seis ita de wipe lal! | 92 cemnawoman subsstema interesante do. CQC. Por subsea gusto dizer entre outa ess, que linguagem do CPC corresponde a uma pate dhalinguagem do ceuo de predicados— em otra alos, um linguagem msisimples, marque, mesmo asim, noe permite resent um grande mero de formas de argument comment empregada,e demonstrat 2 validade (ou invaidae) 5.2 Introduzindo 0 CPC ‘Antes de apesenta inguagem do CPC com todos oss det ‘hes, vamos flr um pouco,nforalete, seu rept, tomando como pontodepatda um argumento com o sept: (At) Fy Cleo Eum pice 1, Miau €um gto Cleo éum pee Mia um gata Esse €umargumento muito, mas muito simples meso —duas pre ‘mina euma conclaso que, obviaments, se segue dls, O pe 1 puso para nalisara validade do argument seri, camo fe dita oterirment, adr o que etm portuguts pa ua lingua ‘gem formal. Agor, que Sos de sibolo so necro, nes Tinguagem, para que possamos fazer uma tal ads? ‘Considrea primeira premise dese argument, isto (Cleo eum pie. Examinando sua etetra— a conheids aise gramatial que voeéaprendes na ela —, vo nota que hi um individu, (Ceo sujet da sented qual et afrmando que um pi se (o que conesponde oo predico da sentega). ae tipo de sen tenga échamado de seta atdmia, simple porgue no pode 7 Os pop etn, unc tin. Rece a rod com silage gue amano epi, ene dn niente ‘ese ops or emia rimeucso Aisa 93 ser decomposta cm our setenas mais simples. A segunda pre- rmssa de (AD), Miu um gat, também uma seteng ati, Compare esas dus sentenss, entetanto, coma coche, 08 Cleo €um peixee Mina é um gato, Aqui emos uma sentens complea: el €frmadsjuntando- “se asduassentengas'Cleo é um pix’ e Miu Gum gat! porrcio de expreia 'e. A ear ip de sentenga — isto uma tetenga ‘que cantém uma ou mais sentengas com putes — chamamos de sentngs melacalar ou complss, Par ust ub outa imagem, se vor imapinar que sentenca tbc so ols, as eenengas rmoleculares sri como paredes © mos construe partir de sentengaatica urando-tcctas expres (eo ee) eomo amass Vejanas un outro exemple (A2) FM ext na cornha ot no guint 2, SeMiau est no guint, eno et cand passin, » SeMinunio estima cozina, eno et cagando pasar shes, “Todas 2 sentengas que oor neste aumento eo mc lars. A primeira premista pode ae formulads mas explictamente daseguinte mance: (Ou [Mia enti na cozinh) ou Miau et no guint, Claramente, tro dua tentensa atdmicas — Min esta cor na, Mian est no quiatl’—Ligadat pela expres, 0,0 Pare que esa estrutua fats evident, clog at sentenge at mies etrecolchetes. Se abstarmos dls, x estrada sentenga anterior lgo como Ouf.JouLed ‘A sequna premissa algo paecido: temo mis uma vez dus ‘sentengas atic —'Miau et no quia’, ‘Minuet caando 4 cxzana worse assarchos’ —tigadas por uma ours expres, 'e.. endo.’ Deisando isso explicit, ‘SeIMinu esti no quia] eno [Mia est caando pastries) ujnestrutura,aatralent, Se [J eno (a. Finalmente, na conclusio, temas se uma vex das enengas ligdas por ‘se. ent." cntudo, a primeira dls, "Minu nao «sti na corinha’, if no € considerada uma sentra simple, Veja ‘que tomamos a tentenga "Mias eet na cone’ ex negaren, i ‘woduindo a exprenio ‘io’ Na verdad, podemos eansigeréla ‘como dizendo a mesma cosa que ‘ao verdade que Mis esta corinha’ ~ fica mais explicito que nfo tata de ua enenga atémica. Vas Nin verde que [J Podemos agora deixar mais clara estutura da concusto de (A2), xcevendo tudo como segue Se [nod verdade que [Mizu etna cornha] ent (Minuet ‘and pastas) (si abstain das sete simples: Se [aloe verdade que fl] eno {.} ‘Ac tipo de expresso do portués como, eli’, ‘no, que foram seateneasa partir desntengasmnassimple, da ‘mos o nome de opera liga ou conective. De modo geal, opera ore so expresies (do portagus) que, splicadasa uma ou mais, senteneas, pram uma esters mais complena. Como exemplos de operadores, temos os seguite (a etc indica ough 3 cupade por uma vente) rmccut0 AI 95 tela éverdade que. + a +, entio + Simpzsivel que. + pem. nem + Darth Vader aeredita que. + oman + scr ocaso qu. vist um nimero muito grande de operadores nas linguagens naturalist anterior € apenas uma pequena amet, Contd, nom todos ces vio ser deinterese para o CPC, como veremos no seco segunte.O que importa neste momento & que pars ferme liar adoquadamente ae sentengas que core em (A) e(A2), te ‘mos que intoduzt,iniilments, imboloe para plavrasepecas ‘Masco que aontee com a enenga atic? Els também ‘ton uma cera etrutura. Por exerplo, Mia € ur gt! © Mian «sti ma coznha’ tim algo em comm, pois arabs frm de Mia Da mesma mandir, "Miau et na cosine, digas Cleo et ‘nacozinht também tm algo em comm —afimim mea cia (estar nacozinha) de dos individce diferente, [Na Bgicaproposiconl, canto, no vars entra noe det. Tes da estrutura intern de sentngas simian, Na verdad, po ‘desiamos dizer que alga peposicinal eocupa da validade de arguments qu envolvem aentenas simples e combina deeas sentengas simples por meio de certo operadores, Mas late gue recisaremos representa tus sntengas de lguma mira em oe sa laguagem artificial. Assim, peeisremon amb de um egun otipodesimbolo, que chamaremos de lara seta, Ele trio ‘fungi de representar non senteng tencas Finalmente, so objetivo ao tar Hnguagine atfcisa 0 e evita canstugter intaticamenteambigus, como acontece no poreuguls Poctanto, um trio tipo dentbolos que preciate ‘mos serlo ot sina de pont. Resumindo o que fa dit, na linguagem do CPC, que chamare ‘mos de uma laguagen proporional,eemos oe septs tpoe de simbolos (0 letras centencas; 96 cemen worn (i) operadores (Gi) sini de pont, (Osdetales voce encanta parte a prima po, 5.3 Letras sontenciaise férmulas at8micas ara carcteriza uma linguagem formal, necestamos, primo, ‘pecifear self, ou conjunto de smbolorbiscs depois ecificar ainda una gramatca para defn que express (ou en equines fits de simbolos da inguager) so bem frac. Paraa verso do GPC queetudaremos aqui oalfabet const no segunte conjunto de 37 crates, a nai velo onbec dossoue ABCDEFGHISKLM NOPQRst 0123456789 ava eO) A partis dese alfabto, dese anjunto de caractre,€ que Wi ‘os construir as expenses da inguagem, Recorde que uma ex presi de wma linguagem & quale ssc ita de siboles dena linguagem;contud, nem todararexpresades de un lingus gem so bom formada. Por exemple, tanto °<+2x° quanto '2< $ so express de uma linguagem da aritmétea, mas apena sunda é bem fort ‘Assim, seo peimeir paso, 3 defines inguagem de uma ‘wor gc, €especifcaro cnjunto de simbolos que ser uti rade, 0 segundo consist em diner, respite dae expenses fr ads por esses imbolos,quas ao bem formadase quis no so No eas do portugus escrito, em que os simboos Bisco fo jus tamenteoalfabeto, tanto ‘ato! como ‘existem gatos prt’ como ‘srg lo expresses; entretanto,soment a dus pines slo Cleo um pete Mis um gto. 98 cezana Moxtan Pdemos usar a letra A para simboliza ‘Cleo €um pes’ B ara eprsentar‘Miau€ um gato’ desa manera, ss argument, ‘meio traduido para linguagem do CP, a sims any A mB » AB Oscorrespondentes, a linguagem do CR, x entengas do por tuguds fo a charadas fas bm mada, simplemente, firmus, Reptind no CPC, no etrames nos dete da esta turn intera de entenga simples; sim, no precismos expresses parapalivascomo Miu’, Cle’ te, (o que faemos quando for ‘mos star cleo de pric). ‘A defnigi de formula que teemos aqui 0 qu se cha uma Afni indo, ou rcv. Taso conte em apesentar el: ‘mento ncn do onjunto ser defi, edeposlistar erat que pamitem obter novos clementosa partir daquelsjiexitentes. No ‘ao de nossa dfiniio de formula, comegarelapresentando a base eto, a Fula stmicas, Mais tarde, vox morte como ( ‘pula completa podem ser conetruidara pate deli Evidentemente, i temonas letras setencini que srvem para presenta sentngatatimica do portupuis A rman atmican ‘So ssi defnidas por meio da epuints lia: (FI), Umaleta stencil szinha¢uma firma Portnts, expresses como A, B, Ty &e. sf todas Fm {ations de nossa inguagem, Agora avez woes erase peru tandor mac ial A éumafmalaatica, males ete, tum elomento do lfata do CPC? ‘Arespostaéque todas esas coins A diferengaentreunalera seatenciale uma érmulaatinia, por exemplo, 6a mesmadiferen ‘aque oct encontra, no portuguts, entre eta‘! ea palwea—0 ‘igo defnido — ‘sou a ara en ple, que pe serum a tigedefinide ov uma prepcig, "Tudo claro Eno vamos en frente! scoucso is 99 5.4 Operadorese férmulas moleculares \Voltemoe agra a considera a concusio do asgumento (At) an ‘sriormente apresentad, a saber, ‘Clo & uta pene e Mia ém sto Como vimos, essa ¢ uma sentenga lecular ou comple, ontém as duas premises do argument como pare, ied pot tum operadar — no cto, (Como mencionanteiormente, existe un timero muito gan de de operadores nas linguagen nturi,mas nem todo ees vio ‘er deintrese para o CPC. A versio do CPC que veremos asl va ‘erapens cinco operadores; vamos falar agora ae cada umn eles 5.4.1 Negasio (© primein dos operadores usados no CPC ooperader de nage sem portaguésgeraments indica pela expres no Dada ‘uma sentenga como ‘Cleo um pete’, podem formar su nega ‘0, dizendo 0 (Cleo nto um pine, ‘went, de uma mancta um poco menos cologuial, ° [id werdade que Clo um pie iiss mes dirs cn putts, Aime ‘lo verde «nome ns egeatse hse ocmqu Al dng os niada por etn ete con't, Por cule nace se cane Sg inet ena et, dn ‘Statmacto nto ane’ Netm enprecntu una valli ena dete, Sede pr uma, Sones Mo € lie, prot, "Strats ¢ inferno dn os tacts is cms see Hu ets se nl se fi lo pla nceramente rine {im meioserma eat ite liad inca Fo | 100 cea sean ‘oot deve oma um certo cua a formalin prefnos ngativoe wandoo operador de near, poi uma formalzaio deve proc rar obviamente sero mais Bel posivel x0 texto orignal. Dito de outa forma, cm a formalizagio pretendemes fazer uma tradusdo do potugu para inguazem artical do GPC —e, elo, gosta lamas de preserva so maximo o significado da expresso orignal. Para represntr operator de ngaso, varos utilizar os bolo Asim, sentnga (1) anterior poderia xr formaliada no (CPC de sepuite manera lembrando que estamos urando A para representarasentenga ‘Cleo um pit} a [Note que osmbolo de negaso spacey antes da snteng ne ‘da, nquanto, na verso em portguts, ele ocoee “dato” dla, por asim dizer Se qui, voc pode ler vA como ‘Nio €verdade {Cle dum pie ‘ena emul como A é shamad de fla mole. il ‘ver que ano atimic: ela cont outa forula —asaber,A— camo uma pare prpis, Ese tipo deconstrusto pode er eptigo, Por explo, se quiermoe agora fer «nega da frla A, usta colocar snares dela A ‘A propisito, vA © A so frmulas diferente. aro que elas rece era mesma cos; anal, negar dus vzes nfo € 9 mes so que armar? Amar ‘no é verdade que a Texan redo ‘lo €o mesmo que afm 's Tera ronda’? Ex certo enti, claro que sim, mar note queso dus setengs dita em pot suds (ama comoya com ne’, out com a), Domest modo, a8 fGrmulas o stints: uma tem tts simbalose came cam 4 ‘uta consist em um smbolo old, (© operador de nega tem uma caaceriticeintreen: ‘te: eanfgura o que chamamos de una fang de verdad No aso tt nega, iso quer dizer que podemoedetrminar se uma en: tenga negativa, como “A, é verdadero fla 2 woubermos ea sentenga A, que est sndo ngada verdad ou fale. Por exam: Ho, a verdad que Cleo €um pie, nto sentensa Cleo no & emooughonisoca 101 um peice’ serd fila. Por outro lado, flo que Co im pie, enti a sentena ‘Ceo nio € um pine’ ser verdad. Assim, nega € wma fungi de verdade, como ot outos operadores que io nos ntresarno CPC, Nem todo opeadr,contudo tem eas ‘acteristic: of timos tes operadores mali apresentade at ‘erioemente no so fangs de verdad. Tone um operedor cama ‘Jodo acredita que. fato de uma propio eee veri ‘lo caret que Joo acredite nla —e oto bem pode area em proposes falas. (Falaremos mais sobre fungies de verdad, ‘aracterzando-a com mais precio, no pelo apt) Vamos continua agora com noes defi defn, ape ‘eotando a segunda cliuul, que tata das eznes, um primeeo ‘ipo de frmula molecule; (F2)_Searéuma frm nto uma fem, Algonscomentiros bree css. Pimeio, note que os Dolo ait 6a Tetra greg lf) no fax part dlingungem do (CPC: ¢ uma save! metatingistia (ou void sittin, ou ainda ‘taco que epresentauma emul qualquet —quc pode sr A.B, Cet, masquetambim pode se outa nega (Asletra que faeem parte doalfsbero do CPC, como vac deve ter precio, e ‘iosendoecritas em talizo.) elgusla dda, como fi ito, define frmulas moleculares queso neg: elas consist no sn bolo seuido de uma formula qualauer E,repetnde iss tant pode se refer frmulas atiicas, quanto fruls molecules ‘ssi, sea firmula A, anngago de, ou, Nest live, vamos adotar a convengie de wear eras gregas i siculs(como a, Bete) como vatives pa formula eve. ‘valent, undo subsites também, we necesito, por eke lo), importante lembrar que elas so vars meen, into, els no fazer part dalinguagem da CPC. Asin, vgs esguntara voc sea expresio a umna mula do CPG, voce Pode dizer tanquilamente que no. Ela, ao maximo, um exuama deforma algo que podem ranaforar em una ema nub tuindo por alguna frm 102 cease wot 5.42 Conjuntdo © ogerador de nego 0 que se chama de um opsrador aii po €aplicado s wns sentenga apenas, pare gear uma sentengt hova. Oz demas operadores que vamos considera a indi, oa sj, aplcam-s a dus sentengas para formar uma teria, Vamos ‘comes pele meneionadoanterinmente, que tem o nome de ‘jee A conjuneo expressa em portugul por locuse como ‘mn, todavia ee. Claro que‘ eat! no tim exatamenteo meso sentido em portguts,porém exas das express te ‘omuacaracterstca deliga dus entengas,afrnancdosmbas Se izemos Ped inteligente pregugos' ou "Pd €intligene, mas pegs em amon o cas eto afemando dias coisas de odes que€ intent erambin que peguigeo. Ou we ‘tos a 05 tos uma eanjungo. Como veo wa linguagem do CPC far uma cert ideaizago com reset inguagem nats ‘alas nuances de sentido difeencandomas’ ee’ fea, infliz ment, perdi. ‘Osimbalo que uaremos para conn seri, Podemos, en fi, eczevera conclsio do argumento (Ana linguagem do CPC da seguite mania AA. 5.42 Dijuncso Umut oprader que apace no CPC & ode disuno, que cor: respond 804" em portugs, © embolo que vamos utilizar €v ‘Asi afte que constitu primeira premissadoangumento(A2) spent antcrioment, ‘Mia et na cori et no qin tal poder ser simboliad da seginte forma vp, ‘emqueCsimboliza‘Miau ents na cornhs’,eDsepresentaMiau ‘sti no quit’. Outa ocugdes em portugues ads para ind moouckoALoaes 103 a dingo so ‘04. 08." or8 oF, "seatemenmo'.e/ “Talvezvoct estranheofato de incluirmon a expresso ‘ou en ‘eos modos de expreaar uma cunt em portugus-E que hd lum sentido da disjungo em portuguis, qu admit que ambas ab alteativas se vriiquem. Quando dzemoy, por exemplo,‘chove ofa wl, admits que poss sconce a du coisas. Isto 6 ‘ama sentena dsjuntva ser verdadeia quando pelo menos ua dasaltemativas ofr c, seus dua so verdadias, evo que plo ‘menos uma o& Mat flazemos dis stare, e com mais deta Ihes, quando estudarmosasemsatics para CPC. 5.44 Impicagio (© primo operaoeéconbecido como implica (material) < pre tense que corresponds ape. ent..." em portugues, Ui senteng do tipo ‘se. eatla.."€ também charada de snence «ondiional, ou, szplesments, de un cna, (Como vere ‘mais tarde, o nome “implicago' para ese operador no € 16 muita spropriado, mas ¢0 que seus.) O simbolo que tilzatenos para. implica ¢>, Desta forma, ze warmos aleeasentenialN pate indica ‘Neva F para Pz muito fis arentenga ‘Se neva eno fax nuit ri! sera ferlizad assim Noe. Dado um condcina,chamamosde antadeteAzetenga que ‘core & exquerda de >, ose, aquela que esti com a paula ‘nent, no exemple dado. A sentenga que ocote & dicta de >, ou si, vacua particle’ cmamos de consent “Tu muito fo, no exemploctad, Nem sempre, cond, oante- cedente€ dito primeizo em portugués: ua verso costumeita da sentenga anterior seria az mito fo, ene’ em que temos pi roo consequente eo depois oantecedente Outs tanias to crane sean em portugués que indian o condiconal ‘Se neva nto far muito {3c seam (asando Ne F oma ater seN,F, Nesomentese F, Fe, 1N Gcondigosufiiente para F, F condi nceaia para N. ‘Vamos ilar um poco sobre nso. Inttvamente, quando afr ‘mame una sentengacondicinal, queremosindicar que, an twcedente for verdadero, oconsoquentetambm 0 Ov sj, qu io aconece terms uma situa em que o antecedent vr adeiro 0 consequenteflso, Note que mi estamos pretendendo ‘que aja uma coneesoceusalo temporl entre o antacedente © 0 ‘consequent, que primero aconteceo antecedent e depois 0 con: sequente—nio pretendemos dizer que fto de eta nevando set ‘uma causa do faze fro. No CPC, faemnos abatratio dest con siderases temporas. © que queremes dizer com 'se neva, nto fax muito fio’, smplesmente que e€ verdad que neva iso € ‘ufcente para que possmosafrmar que faz muito fro: tata-se de tama cone lipca ene uma sentenga ea otra. Por otro lad, ‘ndigue cima que fer mito fia €uma condigi neces para que este nevando, Mais uma ve, iss no significa que primero ‘stg fzendo muito fo para depois neva: queremoe dizer ape rasque no acontece que sea novando, masque no esta mito fo. Ete sentido: vod nto pode er eves ter ito Fa. As rmesmnasobservages se aplicam ‘neva somente se faz mut fi! 5.45 Biimpiagio (© timo operador que nos fla considerar€ab-impliago. Ura roposigio em que aparece una biimplicar & chads bcd clonal. Camo nome} sugere, um cndiconal nas dua dieses, corespondendoexpeensbs.seesomentese "Equiv Jentea.. Osimbolo que wsanos €€>, Potato, N €9Ffomaliza sentanga ‘Neva see somente fz mito fro svmocuctoawcach 105 Aran dN se esoment se Fser um bctaiconal que se olhamos bem, hidoiscondcionaisenolvidos, I comeopondes (N,se Fe somente se Fl Or, ‘NF éx mesma coisa que ‘eF, entlo NIgualmente, 'N somente se F 0 mesmo que'te N, eno . Portant,'N see soment se F equivalea (oe entio Ne [Nexto F, ‘qe caracteriza uma implicago nade dese: uma bi-impl- asie, ‘Vamos coninsar agora com nosn defini de formula, ape sentando a outa cliusula que trata das frmulas moleclares, que tém operadores bins: (3) Seep sioféemulas entio(a nf), (av .(a-»6).e (o> fo frets ‘Aci, aparecem outra ver metavativis: ae fp uss ra indicar uma frmula qualquer. Mais uma vec podem set ‘unto frmulsatimicas, quanto frmls molecule; aim, se 8 ficmula A ef a fem (B > 0), conjungio ded e , por exemple, 6(A 4 (B 9 ~C), Ma nso mento? Com eae partteses tds? Bem, woo deve ‘er nota que no cua dos operidoresbindtos. a rls, pla defini, so exerts entre pants —o que eo tinhaos fe to até agora, Iso &o que vai garantie que no hija ambiguidades 2 dois operadores bindroe oct mama mula, sempre vers re pina qa dodo prin, ape ‘Vamos falar sobre exes detaes todos napa sso, Antes iso, contudo, eu gorara que ved fee alguns exerci bem simples — ainda em usa paréntenes—paraae habia aenipae sm os operadores 105 cana moms Berio $1 Ua nota sugrid,trnscrevaasetengas sepu pu ingungen do CPC, Clerc, Flt: S-oSelenbetbando, G@ Peale ©) Niotaratee (Farce (@) Fanalore Sol tibando (©) OSs brand, mar nto face. (0) Nioficaly eno fr. (a) Sensor nto a. (by Furl, eel aoe bebanda (0) Farclrsementevenioffi. () Farclorseesamerte sea io Me Min um go; C:Clonéum pie) T Twenty um para (8) Misunio eum ga, © Geocumpeie (@) OuMinu cum gato ou Tweety én pare (@) Niogvedadeque Miu nioeum to (@) Misa Gums, mar Ceo nto €um pee (0) Chotum peseseemmerte se Mina éum gto (@)Miauéum ata, Cleat um pie (0) Nem Two ¢ um pisaro nar Clo um pie 5.5 Sinais de pontuacao (0s exemplos de sentenga que vod viu até agora cram bastante ‘Simple, envolvendo, em ua mara apenas um operado ino (lm, claro, das etre sentencas). Condo, ousal é que enka ‘mos sentenas de maior complexidade, onde um operedor€ ali ‘ado asentencat questo moleclares,fomando sentengas mais ‘amples ainda, E aqui que os paréntex inroduidos ma sua (3) antesir vio noe ajuda a evar ambiguiades estrous em sons a, (Considere a exemple SeSécrates um inf e€grego,entioSécrates mortal sicousoasccca’ 107 Obriamente xa sentensa um condconal, ese anteoeente ‘sma conjunc Ve Se [(teates un nf) (greg), ent Sertes¢ moral Adaitndo que usemos F,G e M par simbolza a sentengas ‘Sécrtes um iof,'Scrates€ greg «Seats mortal’ te ‘mos, dacord cam noua definite de Frm: (PAGioM) Note que a férmula também é um condiconal © que corres- onde ao condcional em portuguts:oantecdente a ema (Fs G),eoconsequete a frmulaM. A figura .1aseguir—denomi- nada rvore de formacio da femal ((F- ) =» M) — iar como ‘acm fi constuida a paride frmalas tains, Primeiro fiemos s conjungio de F eG, gerando(F » G). Enum segunda ‘momento, abivemosocondsional (FG) > M, Figura 5.1: Arvore de formagio de (FG) -+ M) Imagine agora que no tasemar os parntes como snais de ontussi. A frmula anterior seria, nto, earl comme FAG-+M, Contd, a expresso dada €ambigu, pois ela pe ner ida M. No primeir can temosocondsional que queiamos, enguanto segundo temos uma conungio: lementoexquerdo da conjun- (Foca férmlaatinica Feo diet, ocondcional G-» M. Ess. Tmbigudadefia bem lars ¢observamoe qu, sno houvese pa nts, das vores deforma dst datiam origem es tna fmul,conforme podemoe ver na ur 52 Figura 5.2: Se ni tvéaenon partes ‘Uma situa parcia acontes na matemtica. Se alguém Ihe dis pracalelarovilor du exprenso 2% 34 5, ood prove: ‘mente dria que 611 —-mas porque? Bem, wort deve tr aprendido ‘a cscolaslguma reps preci cam “peimeioarmliplicas, de ‘poised, Assim, oot lena frmulacomoe fase (2 3) +5 owe ogra ¢ que diferencia ee cau de 2 (3+ 8: agi Yoo tm ‘quest prenteses para indica que 2 muliplics valor daexpes 803+ 5,coresltada foal Geno 16 'Na lie, tron que fazer a masa eisa.?Nada indica, & pi mci vita, gue FG» M dev seria como pretendiamos— Se T Riveie ttn Ein oe nt pla pomtourrdptnnce Bice cas co coon op ‘Spout puncte needeopeaonarSeesnneps erwin ener dcceeeman ri enteonon-9 Pf eo weedirenn ene @a0)-0 Me Fn(G- BA pin oie NIRA Aud prod nie nfo ook ‘Soot dns ot Mom pats Fs p> smocutoatccica 10 Socrates € um filsofoe & rego, eno Seats € mt! —em ver dd ‘Sécrates um filésof ese Sécrats¢ greg, eno Sérates 6 ‘mortal’. Note qu so duas sentncas diferentes, como mencione: ‘uma um condcional (cup antecedents € uma conju) outa uma sentengaconjuntiva(e wm dos elemento dessa conju € lum condicional) Assim, deverosambin, neste cs, uzar pe ‘éneses par indica qual accra dead, Pusat sina. de portage constitu mis um po de smb que far pate alinguagem do CPC. ‘Talvezvoo8 tena notado que 6 intodusimos partotses em oar defn de emul quando form intraduridos os operado ‘exits. E€ sso mesmo. Com exceso das nega, tds ‘emulas molecalare em paratees a edo. Par fazer neggien ‘io precios deparéntses; cles 6 so necesirio quand teen operadores iniins. Assi, paracadaoperadorbinirio que corer em uma firma, deverd haver nelao par de partntese corespon ‘dente a de. Considere a formila a sei: (AnrBlo (CVD) >-A-9B)) Fazendo as conta, vemos que esa femal tem cinco corrncie de ‘operidoreshiniros 1, > ev oer uma ves, ©» ocore das ‘eae. Assim, deveriamos te cinco pares de partatets na frm, Ee oat conti-los, vai ver que iso meamo, Potato: para cada ‘ocorncia de um operadorbingso ma formula deveremoe ter um pur de pants, CContudo, um exeso de paints is vzes torn ms fcll er” a frmula, Hi vris eoavengee par liminagio de parén tenes. A repr de “prmelro a multpicago, depois ado", que voc conbece da artmética da exo, € um exe devs tipo A > 8 "Teenicamente claro, aexpresso scima no uma formula descor- docoma nos defngio, mas x abreior de wna fra, Con ‘insaremos, pom, falar defrmals, meamo que ej brevis: fer A conveneo ctada — nfo eacrever x parenteserexteros de ‘oma frmiaelada passa valer a parti de ager Finalmente, antes de pasarmo ar exercoe, vamos ver male ‘um empl do cemo taco wm enna para Uinguagens 0 (CPC. Digamos que voc quia formaizaro segue: Salma Hayek émorena, mas Claudia Schitfere Seal Johansson no so, (Como proceder pars chest Fema crreapondente? Bem, ob viaments a vntinga dada (oa proporgio que ela expres) uma sentenga moleslar— note a presenga de operadores como ‘ma! Seolharmos bem para #trotura da venta em queso, ee oscquela aim (waco colcetes pra indica ot agropametos: [Salma Hayek morea] mas (Claudia Schiffer © ‘Seal Johansson no io), use, [Salma Hayek é more] mas (Claudia Schiffer no émorenae Scarlet Johanson no € mores) Asim, «sentensa molecular em questo & costeuid a parti ets diferente sentenga tba eenvave te individuae dis tintos —as tuts dama em questo, Portanto, pecsaremee de uma letra sentencil para cada ua dea setengas, Por exemple, SC, J. Ousej, eros: remooughoAioaea 111 S; Salma Hayek émorens, (Claudia Schitferémorens; J Sault Johanson moren, ‘Trocando agora ‘Salma Hayek & moren’ et. peas formulas ‘comeepondente, eames corn ‘Sas [nto Censo Finalmente, precisamos dos operadores partatee: SAAD. ara enccrar esta soo, varos recordar ax clus que vos adeno de formula apresentr uma que ind falta, A de niin completa a sequins: DefinigGo 8.1 Uma formula dalinguagem do CPC Ema expresso ‘que pode ser bia tras dae sequins eps (FI) Umalerasntenil eosin 6 uma rs, (F2)_ Seema femal, entio se 6 uma frm (63) Secrep sto femulas entio(a.nf).(a vp (a -»)e (a9) firma, (F4) Nedamais uma formula, A primeira cléusula,(F1), tata das rma attics, A se- sundae tere definem o queso formule moll: ne sae, conjunges ee, Finalmente, kia clues, (F9),¢ uma

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