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Quarta-feira, 23 de Margo de 2011 ‘A inatéia a pul no soln da Replicas deve tor remotise ‘em e6pla dovidamenta autentcads, uma. por cada aseunto, donde ‘oonsta, aiém & ‘nacoasarias para e8s0 efeito, © eclleado; Para publicagdo ne SUMARIO onsetho de Ministro: Decreto-tol n= 12044: Aprova Cig da Estrada, CONSELHO DE MINISTROS Decreto-Lel n.°1/2011 de 23 do Margo ‘© Cédigo da Estrada em vigor data de 1954 ¢ nto acompanhou o crescimento do parque automdvel © 0 desenvolvimento das téenicas de trinsito em Mozambique e 0 Mundo. Os esforgos empreendidos apds a independéncia nacional, como fito de adequar a iegislagio rodovisrin a realidade actual © 40s padroes da SADC, resultaram na aprovagio de divetsos diplomas extravagantes,dispersos ¢ de dificil consulta, ditando a necessidade da revisio do Cédigo da Estrada, Nesta conformidade, ao abrigo do disposto na alinea d) do 12 1 do artigo 208 da Constituigao da Repablica e do artigo U da-Lei n? 5/2011, de 24 de Janeiro, « Conselho de Minisros determina: Anco 1 ‘Aprovagéo do Céclgo da Estrada £6 aprovado 0 Cédigo da Estrada, em anexo, que faz parte integrante do presente Decreto-Lei. Anco? Norma revogatéria 1. B revogado 0 Cibdigo da Estrada aprovado pelo Decreto- -Lein?” 39 672,de20 de Maio de 1954, ¢ 0s seguintes diplomas, legais: 4a) Decreto-Lei n® 45 299, de9 de Outubro de 1963; 1b) Decreto n° 33/77, de 6 de Agosto: ©) Deereto n? 7/80, de 14 de Novembro; I SERIE — N&mero: 12 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE d) Decreto n.° 17/96, de 28 de Maio; 2} Deeteto n? $6196, de 28 de Mi J) Decreto n? 20998, de 12 de Mi g) Decreto n.* 11/2002, de 28 de Maic +A) Decreto n,* 13/2002, de 6 de Junho, 2.1 igualmente revogada toda a logisagdo que contrarie 0 presente Decreto-Le ‘Agnco3 Entrada om vigor presente Deereto-Lei entra em vigor eento e oitenta dias apés a sua publicaglo, Aprovado pelo Consetho de Ministros, aos 23 de Margo de 2011. Publique-se OPresidente da RepOblica, AMANoOEMitio Guestza. CODIGODA ESTRADA ‘niTULO 1 Disposigbes Gerais Aseaco Detinigoes Qs termos utilizados no presente Cédigo da Estrada ¢ legislago complementar tém o significado que consta do slossério que consttai Anexo T, 0 qual faz parte integrante do ‘mesmo. Aarco2 Ambito de aplicaggo © disposto no presente Cédigo aplica-se ao tr rodovidris nas vins de dominio pablico do Estado e nas vias de dominio privado quando abertas 20 tnsito pblico em tudo ‘que nio estiver especialmente regulado por acordo celebrado com os respectivos propriesrios. ‘AKri603 iberdade de transito 1.1Nas visa que serefereo artigo anterior é ive aciculagio, com as restrigdes constants do presonte Cédigo ¢ legislag80 complementr. 2. As passoas devem abster-se de actos que impegam ou embaracem o,{rinsito ou comprometam a seguranga ou @ comodlidade dos utentes das vias. 3. Quem praticar actos com o intuito de impedir ou embaragar 8 cireulagto de vefeulos¢ punido com multa de 3000,00MT, se a sangio mais grave nio for aplicével por forga de outta Aisposigio "7 * ae | Anvcad Colocago do obsticulos na via publica 1. probida a colocagt de obstéculos que possam impel ou embaragar © trinsito © comprometer a seguranga «© comodidade dos utenes da vi, 2. A contravengio do disposto neste artigo & punida com 3 amu de 1000.00M. Axiioo5 Uso da via pica para outros tins 1. A utilizagio das vias publicas para a realizagio de fesas, cortejos, provas’desportivas ou quaisquer outras actividades ‘que possam afectat 0 transite normal carece de autorizagio do Governador da Provincia, nasestradasnaciomais em que oevento se realizar e dos administrador distrtas ou chefes do posto administrativo ou presidentes dos conselhos municipais, dentro das localidades, conforme cada situagao. 2. Compete a0 Governo da Provincia em que estes eventos se tcalizarem promover o necessério poliiamenta 3. Compete av INAV emitir parecer sobte a realizagio de provas desportivas nas vias piblieas, nos aspectos atinentes 20 uxo do trinsito e seguranga rodoviscin. 4. A contravengao do disposto no .* I deste artigo put ‘com a multa de $000,00MT, devendo ainda o conteaventor ressaveir o Estado por eventuais danos causados & via pablica Axnco6 Suspensio do irdnsito 1. A suspensio do trinsito 66 6 ordenada por motivos de seguranga, de emergéncia grave ou de obras, ov com 0 fim de prover a conservagio dos pavimentos, instalagdes ¢ obras de ante ¢ poder respeitat apenas h parte da vin ov a vetculos de cert, espécie, peso ou dimensées, devendo, sempre que possivel, estarem devidamente assoguradas as comunieay6es entre 0s locais servidos pela via, 2. A suspensio do trnsito, nas estradas nacionals deve ser solictada & ANE, nasestradas locas, os conselhos municipas, 3. A entidade que ordenar a suspensio deve anuncid-la 20 piblico com a antecedéncia eninima de tr&s dias, indicando sempre a respectiva lecalizaglo ea duragio provivel, 4. casos determinados por motivos urgentes¢imprevistos, pode ordenar-se suspensto imediata fazendo-se em seguida o {antici 20 piblico com a maior brevidade, 5, Neahuma via pavimentada pode ser entregue apos sua construgio, ou reaberta2o trfinsito aps a realiayo de obras ou de manutengéo, enquanto ndo estiver devidamente sinalizads, vertical ¢ horizontalmente, de forma a garanir as condigges _adequadas de seguranga na circulagio. 6. proibida a uilizagio das ondulagbes transversas © de sonorizadores como redviores de vetocidade, salvo em casos especiais definidos pelo drgio ou entidade competente, nos padrdes e eitriosestabelecidos pelo INAV. ‘Agnco? Pralbigdo tempordela ov permanente da Clreviagdo de certos velculos 1. Sempre que ocoeram circunstincias anormais de trinsto, pode proibir-se temporariamente por egvlamento, a cireulagio He certas espécies de vetcuos ou de vefculos que transpoctem . 3. A proibigfo de estacionar.ndo abrange a imobitizagio do vefoulo pelo tempo estritamente nevessério para'a cnirada ow safda de passageiros ou para breves operagBes de carga & descarga, desde que 0 condutoresteja presente, pronto aretomar ‘a marcha © 0 faga sempre que estiver a impedir a passagem de outros condutores. 4, A conttavengio do disposto no n 1 6 punida com a mutta de 750,00MT. 5, A contravengio do disposto no n2 6 punida com a multa «de 50000MT. ‘Agnico5S2 Contegem das ataincias As distancias a que se referem as alfneas 6) do n? 1 ¢ a) don. 2do artigo SOc d)c e) do a2 | doartigo 51 coatanse: 44) Do inicio da curva, lomba ou passagem de nfvel {6) Do prolongamento do timite mais préximo da fa Todagem transversal, tis restantes casos. cade Agno 53 Paragem de vetoulos de téansporte colectivo |. Nas faixas de rodagem, © condutor de veieulo utilizado no ‘transporte olective de passageiros, s6 pode parar, para a entrada safda de passageiros nos locais especialmente destinados esse fim, 2. Caco se verifique a inexist@ncia dos foeais referidos 00 indmero anterior, a paragem deve ser Feita 0 mais préximo ppossfvel da margem da faixa de rodagem. 3. A contravengtio do disposto neste artigo é punida com a rmulta de 1000,00MT. secgiovt Transports da passageros © do carga Anco 54 gras gerais 1. E proibido entrar ou sair, carreger, desearregar ou abrir as portas dos vefculos sem que estejam completamente parades. 2. Acentrada ou saida de passageitos ¢ a8 operayées de carga ‘ou descarga dever fazer-se 0 mais rapidamente possivel, salvo se 0 veieulo estiver devidamente estacionado os passageiros ‘lo safrem para a faixa de rodagem, 3. A contravengio do disposto neste artigo € punida com a rmulta de 500,00MT. 23 DEMARGO DE 201 ‘Asnico55 ‘Transporto do passagelros 1. Os passageiros devem entrar ¢ sair pelo Indo esquerdo ou dircito do veiculo, consoante este esteja parado ov estacionado esque ou iia da faa de dager, 2, Exceptuam-s: 4) A entrada saa do condutor, nos automveis com ‘volante de direcgio & direita; 2) Atta esa ds passageitos que ocypem obanco Ma frente, nos atomves com o olan de direegSo 2 exqueria ) 0s casos especichmente previstos em regulamentos Tocais, para os wekculos de transports eolectives de passageiros, 3. proibido transporte de passageizos em nimero que exceda a foingo do velelo ou de modo a comprometer a sua Sequranga ou a Seguranga da condugio. 4. B iguatmente proibideo transporte de passageiros fora dos: assontes, salvo em condigdes excepeionais a definir em ‘egulanen. 5.0 condor eos passagiros nfo devem abc a porta do velculo, deixd-la aberta ou descer do veiculo sem antes se Certficarem de que i880 nio consi pergo pra eles e para utes vents 6 Via 6_A contravengio do disposto non I deste antigo € putida com a multa de 500,00 MT. Anco 56 ‘Transporto de oa 1. A carga ¢ descarga devem ser feitas pela retaguarda ov ‘pelo lado da margem da faixa deredagem junto da qual ovefculo ‘esteja parado ou estacionado, 2. & proibido 0 transito de veiculos ou animais carregados por tal forma que possam consi(ur perigo ou embarago para. os ulros utentes da via ou danificar os pavimentos, instalagSes, ‘obras de ate ¢ iméveis marginals. 43. Na disposigio da carga, deve prover-sea que: 4a) Fique devidamente assegurado 0 equilforiodo vefeulo, prado ou emt marcha; by Nio possa vir a cair sobre a via ou a oscilar por forma ‘que torne perigoso ou incdmodo o seu transporte ou provoque a projecgio de deirives na via pabliea; ©) Nao reduza a visbilidade do condutor: @) Nao arraste pelo paviment 2) Nio seja excediga a eapacidade dos animais; f) Nio seja excedida a altura de 4,3 m a contar do solo; 1) Tratando-se de vefculas destinados a0 transporte de passageiros ou mistos. aquela ndo ultrapasse 08 contornos envolventes do veiculo, salvaguardando e de iluminagio bem como da matricula; 4A) Tratando-se de vefeulos destinados ao transporte de ‘mercadorias, aquela se contenha, em comprimento & fargura, nos limites da eaixa, salvo em condigdes excepeionais fixados em regulamento, i), Tratando se de mercadoriasa granel. aquela mtu exceda ‘valtura definida pelo bordo superior dos taipais ou dispositivos andlogos. 4, Nas paragens, operagdes de carga ou descarga e nos ‘estacionamentos, o vefeulo deve ser posicionado no sentido do ‘luxo, paalelo a0 bordo da faixa de rodagem e junto ao lancil admitidas as excepgdes devidamente sinalizadas. 165 5. A contravengio do ‘mutta de 1000,00MT. sposto neste artigo & punida com a sirchow LUmites de peso e dimenséo dos veicuos ewti057 Proibigte do transto Salvo autorizagio especial, no podem transitar nas vias piblieas os vetouloscujos pesos edimensGesexcedam os limites, fixados em regulamento, Agro58 ‘Autrizagto espectal 1. Nas conde fxadas em regulamento, pode ser permitido pelo INAV, 0 tehnsito de vefculos de peso ou dimensbes superiores aos logalmentsfixados ou que transportem objectos indivistveis que excedam os limites da cespectiva caixa. 2. As autorizagdes referidas no nmero anterior carecem do parecer favordvel da ANE e dos conselhos municipais,consoante 's e380, sobre a natureza do pavimento,resistncia das obras de arte dos pereursos autorizados ou sobre as caracteristicas téenicas das vias piblicas, condicionando a utilizagio dos velculos &s vias pablieas cujas caracterisicas téenicas 0 permitam, 4. Doregulamentoreferidonon® I deste artigo devem constar as situagdes em que o tinsito dagueles vefeulos depende de autorizagio especial. 4, Considera-seobjectoindivsivel aquele que ndo pode ser cindido sem perda do seu valor ezonsmico ou da sva fungio. 5, Pode st exigida ao propriettios dos veteulosaprestagio de cauglo ou seguro destinados.a garanti a efectivagio da responsabilidade civil pels danos que Ihes seam imputéveis, assim como outras garanias necessiias ow convenientes & seguranga do trinsito. 6,,\ autoritagio pode defini os termos em que permitido.o transit dos referidos vetcules , nomeadamente, limiti-lo as vias eujascaractersticastEenieas 0 permitam. 7. Ano apesentago ds autorizag%0, quando solictada pelos agentes de fiscalizagio, ov a nio observincia dos tetmos da mesma, constitul contravengiio punida com a multa {é¢ 10000,00MT. svecaovat numinagao AnnicoS9 Regras gerats 1. 0s dispositivos de iluminagi ede sinalizagao luminosa € ‘0s reflectores que devem equipar os veieulos, bem como as respectivasearactristica, sao fixados em regulamento. 2, £ proibida a utilizag3o de tuz ou reflector vermetho divigidos para a frente ou de luz ou reflector branco dirigidos para aretaguarda, salvo: 42) Luz de marcha ats eda chapa de matrfeula, ') Avisadores luminosos especiais previstos no artigo 27; ©) Dispesitivos de ihuminago e de sinalizagio uilizados nos vefoulos que circulam a0 abrigo do disposto no autigo 58. 3.18 sancionada com a multa de 2000.00MT: 44) Acirculagio de vefeulo que no disponha de algam ou ‘alguns dos dispositivos previstos no regulamento referido no n° 1s 4) A circulagio de veiculo, uttizando dispositivos aio previstos no, mesmo regulamento ou que, estando previstes, nfo obedegam is caractersticas ou modos de instalagio nete fixados: ©) A contravengdo a0 disposi no n° 2 £ sancionada com a multa de 1000,00MT: 4) Acicculagiode vefculo que nto disponha de algum ou alguns dos reflectores previstos no regulamento referido no m2 1; b) A citeulagdo de veiculo utiligando reflectores nto prcvistas no mesmo regulamento ou que, estando previstos, no obedegam As caraetersticas ou modos de instalagdo nele fixados; Semi prejutzo do disposto no n.* 2 do artigo 62, a

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