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O EXEMPLO DA BIVALENCIA CERES PRADO JOSE CARLOS CUNHA Cremer Ge) ye ry c 1+ sa reeten 88 Lnguamtematngmeurngrranicalt-O cepa Consideracées finais Na medida em que desenvolvemos reflexdes sobre as duas idas como pontos de entrada no pro- para a compreensio da mensagem ¢ para a efetiva interagao da linguagem, ha ra tdaloy » UMA DIDATICA DA ALTERNANCIA. PARA APRENDER MELHOR? Danidle Moore ENS Lettres ot Sciences Humaines, Lyon/France (Traducio do Elana Lessa Poss/UFRGS ‘¢Rosa Maria de Olvera GracaUFRGS) te amigo ede aspectos diveros (VI ‘stars claramente em uma concep tada pelo contto com lnguaslvo em condqbes que melhor ‘aproximem das condigdes ditas naturais de aquisicio das “hdo somente levados em conta, mas servem de apoio na cons- truco de novas competéncias. £ necessirio a ag , partir do conhecido € , nova e ainda em fase de bre a linguagem e seu fun- / tomar mais complexas as estritégias ce aprendizagem posta 2 sua disposiglo, vio pensar, certamente, que as posigdes estio divi- didas entre um campo ¢ outro € que todos os niveis de imbr ccagdes se observam, Hi mais de 20 anos, os pesquisadores (Cosme, 1993; Davine, 1992; Hawxins, 1985; Router, 1980, 1985 Umacitencstmsnnpar sprinter 91 90 ungumtrntngsrnirnginrenlt-© sro Bale cle apreende os dados ling notadamente na maneira como © aprende a nova lingua, zonas de opacida- ‘Uma concepgao mais, Algumas questdes teéricas em torno do papel da LI na aquisicao da L2 Como lembra Klein (1989, p. 34), se existe uma grande variedade de métodos para influenciar 0 processo de aqui Ao, dois pontos essenciais dliferenciam as opgaes de iat is metodolégicas que modelam a estratégias do aluno para resolver di aprendizagem ou de comuni ino, de vitima das relagdes entre 11 © 12, volta a ser, nesse sentido, ator de sua podendo recorrer a Li de acordo com a possibilidades que Ihe sio oferecidas p: o reper. {6rio de que ele dispde em dado momento. Nos gostariamos de actescentar que estes dois pontos esto estreitamente li gados c interciependentes © que © recurso ao repert6rio do is forte no € inegivel que 0 vio permitir que se operem os distanciamentos necessarios © a relativizagao da posicdo do sistema materno em conhecimento que o aluno tem de sua ‘ges que ele elabora da distincia entre seu proprio sistema lingaistico e o sistems-alvo influenciam @ maneira pela qual ae ‘Unganratenantngs coangeranacet- Oem dBne 3 funcionamentos lingUisticos diversifiacios favorece a capacidade de estabelecimento, ‘mais ou menos exata, o que esti lagdes com aproximacao formulacao de hipsteses © consttui um apoio eficaz para o acesso a certos funcionamen- {os de outros sistemas-alvo (Moon, 1998; Casnizorn € Moon, idas de apresen- Quais os modos de alternancia Para encorajar as aprendizagens? ‘A altemnaincia das linguas nas situagSes educativas de con- as concepgoes de aprendizagem que servem de pano de fundo para e do Brasil nto € lente transpostos (¢ isso mio é, necessaria- podem, evidentemente, trazer sélidas pis. {as para uma reflexio metodolégica orientada na gestio dos lugares reciprocos da L1 e da 12 nos processos de ensino. Alternar para aprender melhor? de altemar as linguas para construir saberes, se- jam eles lingtifsticos ou nao, apéia-se em diferentes esforcos, como 0 esforco dla eco gua o que ji se fez apoiada na idéia de que 0 glo € de generalizaga0, que trabalho exige uma efet ie se desenvoh das duas lin- Encontramos esforgos similares ma confrontagio _guas pana favorecer o estabelecimento de novos provedimentos "he eis xpos a aunt coat Mt tempo, 0 ‘ars a concehuslagt, 94 | Ungar strange nic O ener ance mentais através de um duplo movimento de desconstrugao & de reconstrusio: desconstrugio por abandono dos tragos per- tinentes vilidos para 2 Le reconstructo por apropriagao dos esterectipos ¢ A relativizagio da do documentos que oferecam uma certa opacidade Porque colocam em agio atitudes que forgam o aluno a um isdo € de reajustamento. 6 francés nao teria necessariamente na execugio de atividades suscetivels de favorecer a passagem * vara pitas medals denlday, fale Uaddiatng 14, 1988 inguas, para melhor conhecer a sua e me c aprender as outrs. 96 | ngaratnmastng carer menis-O stro de Bhan fabricadas para a ocasito, Ao mesmo tempo, a situagao de sala de aul, reserva 3s atividades de reflexto sobre a in- car, Nagy (1993) prope, atra dos das produgdes dos prépt conhecimentos potenciais do ni-los para a distinclo entre ten fendmeno. Poder dominar o |, osalunosa manipuls-los melhor em 12. Da mesma forma, Bour -guignon (1993, p. 105) insiste no “papel consteutivo ¢ tranqui- sobretudo 0 saber-fazer engajado que parece dever concentrar 0s esforgos no projeto € no progresso de aprendizagem. Que se trate de explorar os meios de uma didatizagao da intercom- preensio entre locutores de linguas vizinhas, interessando-se pela gestio pedagégica das similitudes, ou apostar sobretudo nos contrastes para favorecer a reflexdo translingtistica (Mou eCasmiorn, texto a ser publicado), vé-se bem como, no contexto brasileiro, tais tabalhos e propostas diditicas podem encontrar eco no trabalho dos professores diretumente implicados com 0 trabalho de sala de aula, As alternéincias nos processos de apropriagéio rogat-se sobre o estabelecimento de seqtién- prendizagem, apoiadas em uma lingua ou ‘outra, em uma perspectiva integrada, € no se preocupar com aS postas em execucio e, mais particular- fadlos. quem se pedivia Iingie em 12. Os numerosos 8) Unpamatenacingun mangement O mare dati produzidos por professores e alunos. Péde-se notar que se- qiéncias aparentemente analogas de ibém um meio cficaz para sus la do locutor mais competente. Peka- rek (1999, p. insiste mais particularmente nas capa- iwas e discursivas que os alu Em meio a esses questionamentos gersis, vislumbramos algumas pistas para levar em conta aquisigdes em uma (ou 0 ¢ de comparagio que se apéia na valorizacdo e na rei grigao da L1 nas aprendizagens, As reflexdes esboradas neste artigo e trabalhadlas com agen- tes da pritica escolar no Brasil questionam as priticas de enst- no de construgdes curriculares, revistas de modo a otimizar as relagdes entre 0 portugues e o francés nas aprendizagens, Unc artncparaagendr rer 99 A transversalidade se inscreve como uma opcito central deste © que se apdia nos aportes que as as (as mecodologias dle LM e de 1B, D po- 1s exsas pistas (© sobre mult jor de uma reflexao globa cola brasileira

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