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uarta-feira, 26 de Junho de 1967 BOLETIM I Série — Nimero 26 Prego dente mimero — 6830 ] | ‘Anoneios _ofne | Cotena trata — nba 50 Colune larga — tana. 0 Rapetgten — Tem o demon G0 10% 1% SUMARIO Ministério do, Ultramar fi it il wl SS EL te Rte, mt Seeeas reigns tae en PORTARIA N." 16318: —Manda publicar nes provincias ultra. ‘marisas, pata nag wesmar ter execugho, obtarvadas tz ‘cecepgiee ‘comstantes da presente portaris, o Decrelo-Le! 1” 41075, que alters vérias dispesigses dq'Cadigo de Pre- etsy Pecal © do Codigo das Custas Juticls PORTARIA XN” 16316:—Manda omitir © ‘pér em circulach ‘Ba provincia ultramarina de ‘Angola ‘bilhotescartos-svido (aérogrammas) day tazas de 1$ ¢ 1850, PONTARIA 1)" 16521; gre ame provincia lr: ‘nuvinas de Mopambique e Angola, destinados. a. reforcar ‘Yerbas inscrtas) nas respectivas,tabelas de dospesa dos ‘orgamentos gersis ex vigor nes relerides provincias, PORTARIA N 16325: —Manda aplicar ag provincies ultra ‘marinas de Angola, Morembique © Estado da India o atige L*to Deoreto n° 40714, a parte referente 402 ‘rtgor 179" © 192" do Deereto n° $7029 (Estatuto do Basis Profssional Tadustrlal e Comercial) Ministério da “Justiga DECRETO-URI N° 41074: —Dé nova redactio a virios ertigos 0 Citgo Penal—Insere disposipdes relativas aos procestos ‘pendeates por crimes que eran publicos e pura os qudis f acgio crimintl passa a depender de partcipasio on de Acusnpio particalar ‘DECRETO-LEI N» 41 075 :— Where viriag dlsposigies do Cédigo ‘de Process Penal © do Cédigo das, Custas Judiciais—Par- ‘ite ao Ministro da Justicn attoriaar a colocagio temporiria oe magictrados judicial ¢ do. Misietéeio. Publico que so {repute necessirios A completa normalizagio da servico 208 ‘fribunals em que 0 meuo ae encontre attasado. Ministério da Educagao. Nacional ‘DECRETO N- 40714:—Introdue slterapfes no Bstatuto do Basing Proflaional Tnduatra! « Comervial, promulgso palo Decreto n" 37028, ¢ da nova redaopio ao ni do artigo 2° Ho Doorvio n.” 30604, que pormile’ os ostagldrios. par Biase adjusts do Seine telco rolisionel 0 eer fundionem oe estigioe ou nouiras dar mesmas lola Pes a08 perlodos em que, electi- DIPLOMA LEGISUATIVO 1 2:830:—"Abre um crédito okpe- al no orpaments geral de Angola para 9 aro econdmico de 1087, “detinado’ ao pagamento” de. deypeass com 0 ‘Rproveitamenta,‘drociéetrion dat Mabubas, PORTARIA N 9:605 :—lAltera os limites da Reserva Florestl ‘do Chongoréi. PORTARIA N.* 9:806:—Aprova, para vigorar 9 partir. da Drimeira quinsone epés a sum publicagio no Boletrm Oficial, 5 sobretasas adress 4 cobrar do expedidor pelas encomendas, Vio, correspondiente ao percurso Lutandt-S. Tomé « inte Hor da Provincia, PORTARIA N 9807 :—Aprova a nova distribuicio da verba ‘obal que no orgemento geral de Angela para o ano eooné- fico do 1961, cousignade a desposas com a Lsspoosio do Coméreio Interno, revogs « Poraria n® 9095, de 20 de Fevercira do. corrente ano. DESPACHO: —Determina que o documenta, de habilitagSes literdrias exigito pelas Direcgdes ou Repartigdes dos Servicor Piblicos dx Provincia, seja qual for a sua fialidade, deve ser comprovado por milo de vertidiy passada pelos Servigos ‘competentes, 0 Alo por diploma dessis habilitagdes ou sua publin forma, MINISTERIO DO ULTRAMAR Direcgao,- Geral de Administracao Politica e Civil Repartigdo de Justiga Portaria u.° 16 315 Manda o Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Ministro do Ultramar, nos termos do n.° I da base Lxxxvut da Lei Orgénica do Ultramar, de 27 de ‘Junho de 1953, que se publique no Boletim Oficial das ie — a provincias wltramarinas, para nelas ter execucio, 0 Decreto-Lei n° 41074, de 17 de Abril do 1957, que Ga nova Fedaccio a varios arligos do Codigo Penal. Ministéria do Ultramar, 7 do Junho de 1957. — 0 Ministro do Ultramar, Raul Jorge Rodrigues Ventura. Para ser publicada iio Boletim Oficial de todas ‘a5 provincias ultramarinas. — R. Ventura, (Disrio do Governo, 1 série, n° 132, de 1957) Portaria n° 16318 Sendo conveniente tornar extensivo ao ultramar 0 Decreto-Lei n° 41075, de 17 de Abril de 1957, ‘na, parte em que dé nova redaccio a varios artigo: dé Cédigo de Processo Penal : Manda 0 Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Ministro do Ultramar, em conformidade com 0 disposto no n. fit da base 1XXxvnI da Lei Organica do Ultra. mar, que se publique o releride decreto-lei nas pro- vincies ultramarinas, para nelas ter execucio, com excepgio da nova redaceao dada ao { tinico do arti- go 389° do Cédigo de Processo Penal ¢ do seu arti- go 42, passando, porém, o artigo 3° a ter a seguinte redaced Art. 3° Nos tribunais cujo servigo se encéntra atrasado por circunstincias de cardcter transitério pode o Ministro do Ultramar, sob proposta do Con- selho Superior Judiciério, autorizar a colocagio temporaria, pelo perfodo maximo de um ano, +6 trados judiciais e do Minisvério Piblico, sempre que possivel da mesma provincia e que, além do quadro, se reputem necessarios & completa norma- Hizacio do se: 1! Os magistrados serio designados para tais fancies independentemente do disposto ro. arti- go 2” do Decreto n.* 35915, de 24 de Outubro de 1946, ¢ artigo 2° do Decreto n.” 37 714, de 20 de nneiro de 1950, abrindo vaga nas comarcas onde serviram, ¢, findas aquelas, ingressario em qual- ‘quer comarca da sua categoria, £2." A distribuigio dos servigos entre os magis- trados nas comarcas em que haja dois cartérios de escrivies sera a que competir a cada cartério Havendo um 56 cartério distribuir-se-do, por espé- cies, 08 processos existentes @ 0s papéis que venham a dar entrada, devendo as diligéncias realizar-se em dias alternados, excepto nos casos de urgéneia. Ministério do Ultramar, 8 de Jusho de 1957. — 0 Ministro do Ultramar, Raul Jorge Rodrigues Ventura. Para ser publicada no Boletim Oficial de’ todas fas provincias ultramarinas. —R. Ventura. (Ditrio do Governo, 1° ste, n” 138, do 1957) Direceao - Geral do Fomento Servigos de Valores Postais Portaria n.° 16 316 Manda 0 Governo da Repiblica Portuguesa, pelo ‘Ministro do Ultramar, que, nos termos do artigo 2.” do Decreto n." 37050, de 8 de Setembro de 1948, sejam emitidos ¢ postos em circulacio na provincia de Angola 400000 bilhetes-cartas-avido (aérogram: ‘aes), confeccionados com papel de eserita branco, nas dimensd.s do 250 mm 173 mm (abertos), cam o BOLELIN OFICIAL DB ANGOLA brasio daquela provincia impresso a preto, distri buido pelas duas taxas soguintes 200 000 da taxa de 18,°com cercadura verde ¢ vermelha, texto.a preto @ fundo a’ castanho- , da tebela de despesa extraordinérin do oren- mento geral em vigor, tomando como contrapartida 0 saldo das contas de exercicios findos. 2 Nos termos dos artigos 4." ¢ 6. do Decreto no 87879, de 8 de Julho de 1950 a) Reforgar com a quantia de 400.0008 a véeba do capitulo 8. artigo 1208", n° 4), linea a) , da mesina tabela de despesa. 'b) Reforgar com a quantia de 400.0008 a verba do capitulo 8", artigo 1418. «Servicos militares —Paga- mento de sorvigos — Despesas de comunieacies dentro da provincia», da tabela de despesa ordinaria do orca- mento xeral em vigor em Mogambique, tomando como contrapartida as disponibilidades existentes na verba do mesmo capitulo, artigo 14104, n° 1), alinea a) «Servigos militares —- Despesas com o pessoal ~~ Remu- neragies cortas ao pessoal em exercicio— Pessoal dos quadros aprovados por lei — Veneimentogs, da. mesma tabela do despesa. Ministério do Ultramar, 12 de Junho de 1957. — Pelo Ministro do Ultramar, Carlos Krus Abecasis, Sub- secretario de Estado do Ultramar Para sor publicada no Boletim Oficial de Angola ¢ Mocambique’— Carlos Abecasis, (Bikvo do Govern, 17 site, n° 135, 26 890), M Direccao - Geral do Ensino Poriaria n° 16 323 Manda 0 Governo da Repiiblica Portuguesa, pelo ‘Ministro do Ultramar, nos termos do n.” HT da base Lxaxvitt da Lai Organica do Ultramar Portugués, que seja aplicado as provincias de Angola, Mocam- Dique e Bstado, da fndia o artigo 1° do Decreto ni 40714, de 1 de Agosto de 1958, na parte referente aos artigos 179." ¢ 192° do Decreto n° 37029, de 1B de Agosto de 1948 (Estatuto do Ensino Profissional Industrial e Comercial), devendo, ‘porém, a redac~ do do referido artigo 192° ser modificada para a seguinte : Quando # conveniéncia do ensino assim o exigir, e mediante determinagio do Ministro do Ultra: mar, podem os concursos para professores efectivos do 2° grupo ser exclusivamente admitidos enge- nheires mecinicos ou electrotéenivos ; 208 do grupo, exclusivaments engenheiros civis ou a1 tectos; aos do 4." grupo, exclusivamente lic ciados’ em Fisico-Quimicas ou engenbeiros qui- micos ou de minas; aos do 5.* grupo, exclusi mente pintores ou escultores. Ministério do Ultrainar, 14 de Junho de 1957. — © Ministro do Ultramar, Raul Jorge Rodrigues Ven- Para ser publicada no Boletim Oficial do An- gola, Mocambique e Estado da india. — R. Venture. 138, de 3650. (Diério do Coverno, 1 isto, m MINISTERIC DA JUSTICA Gabinete do Ministro 41074 1. Duas sio, como ¢ geralmente sabido, ag princi pais ordens de razdes justificativas da existéncia de crimes particulares, quer dizer, daqueles em relagio aot uals a acgdo penal depende da partieipagio ou a acusaedo particular. Nalguns casos o interesse piiblico em punir certas Sufracgses, que ofondem interesses ott valores juridica- mente protegidos, esti om oposiggo com um outro intoresse, quo é 0 de evitar o escandalo dum processo jodicial e porventura os males duma punigio, que deve evitar-se e substituir-se por outros meios, E ha situa~ ‘Ses em que o segundo interesse deve prevalecer sobre © primeiro. Pode is vezes (em certos crimes contra a honesti- dade, salvos os casos excopcionais em que sio crimes piiblicos, ou no crime de furto contra certos parentes ‘ou afins ou contra pessoas com autoridade sobre 0 agente da infraccio, ete.) ser preferivel a nao divul- fagia da falta ou que 4 tomem quanto a ela pro- vidéncias de caricter privado, a causar-se, com um processo, um julgamento, uma pena, a perturbagao da paz e bom nome duma familia, o escdndalo ¢ todos os ‘sofrimentos e danos irremediaveis que dai resultam. E ainda que um interesse colectivo, como o da familia, nfo esteja em catisa, pode haver (nos casos Decreto-Lei or de difamagio, calinia ou injiria ou de atentado a0 pudor, por exemplo) um intoresse justificada do ofen- dido em evitar uma acgio de caracter criminal, porque cla poderia projudicar interesses seus ou de terceiros de muito maior valia do que 0 de punir o agente da infraccao. Nestas ¢ em muitas outras situactes é o ofendido nem esté em posigio de decidir o que, no caso con- creto, € preferivel : mover ou nao o respective proce dimento judicial. 2, Noutros casos a vantagem de deixar a accio penal dependente da iniciativa particular explica-se Por motives diferentes. So os que constituem infrac- ges gue pertencem & espécie wulgarmente denominada bagatelas penais. ‘A sua gravidade € tio pequena que, em geral, mais vale nlio os punir do que multiplicar excessivamente es processos ¢ dar acs tribunais um trabalho pratica- ‘mente indtil ou quase indtil e muitas vezes em pre~ jufzo da celeridade de processos mals importantes. Além disso, punir com frequéncia casos insignifi- cantes dé lugar a outros inconvenientes, porventura mais graves do que a impunidade, como so os que regultam de certas penas, em especial das curtas penas de prisio. ‘A estes prejuizos acresce ainda o do deserédito “das penas ea diminuicdo da sua eficdcia, por serem apli- cadas em casos de gravidade relativamente diminuta @ com demasiads froquéncia. Ha, todavia, razdes que aconselham a nig deixar sempre impunes os factos desta natureza, mesmo quando a infraccio parega pouco grave.” ‘B que a impunidade do agrossor pode provocar 0 desforco da vitima'e abalar sentimento de seguranca social, sugerindo a ideia duma falta de proteccao Juridica. Por isso deixam algumas legislagdes ao particular ‘a faculdade de avaliar, no caso concreto, se considera ‘ ofensa de gravidade suficiente para determinar 0 provedimento judicial respectivo. Deste modo aliviam-se os tribunais dum grande niimero de processos por verdadeiras futilidades ¢, por outro lailo, evitam-se reacgdgs nocivas dos ofen- didos ¢ seus préximos pela falta de punigio de factos que eles entendem ser suficientemente graves para serem caatigados. 3. Si estas, essencialmente, as razdes que deter- ‘minam as leis criminais dos diversos paises a manter 2 eategoria dos crimes chamados particilares De pais para pais varia, porém, o nitmero e a quali- nde das infeaceses submetidas a este regime juridico- =processual @, em cada um deles, de época para época se notam idénticas variacdes. A detarminagho de quais devem ser aquelas infrac- ‘ges no pode realmente fazer-se com medida objectivd, mas com critérios de avaliagio que mudam de lugar para lugar e através do tempo. Precisar as infraccdes em relagdo as quais se-poe 0 problema duma colisio séria entre o interesse de punir ¢ 0 da familia ou do individuo em evitar 0 escdndalo da publicidade ou outros inconvenientes e determinar depois quando 8 mais razodvel conferir ao particular ‘2 opeao por uma ou outra destas solusdes depende a opinido ¢ do sentimento piblico de certo pais ode certa época e ainda da interpretacio e da avaliacio do legislador. ‘Tracar os limites entre 0 muito ¢ 0 pouco impor tante no dominio das infracgGos criminais, conelair quando deve conferir-se ao particular a. faculdade de decidir sobre aquilo que vale a pena punir ou nfo, dependem igualmente da maneira de pensar, de sentir € de avaliar por parte do piiblico e de quem legisla. So de estranhar, por isto, as variagdes de smplitude que tem sofrido, através do tempo e da diferenga de paises, o domin‘o dos crimes em que a acgio depende, com maior ou menor largueza, da iativa particular. ‘Admitindo também esta categoria de infracgSes em relagho is quals existe certo poser de disponibilidade dos particulares quanto & acgao penal, o Cadigo Penal poriugués distingue, porém, duas eategorias de crimes particulares : jueles em que o condicionamento da cig criminal pelos particulares se limita o-¢ agiueles ex que a acgo penal depende da cousugéo do ofendido. A dualidade destes crimes particulares é de manter, io por simples subservigncia & tradigao, mas por cor. responder a necessidades priticas, por trazer sérias vantagens. Se, quanto a certos crimes, pelas razdes exportas, 6 proferivel que seja 0 particular a decidir quando deve ou nao haver procedimento judicial, pode justifiearsse que, em determinados casos ¢ por motivos andlogos, geja ele a decidir os limites da acusagdo, os factos sobre que ela pode incidir, excluindo outros em relago aos quais o procedimento judicial esteja con- ta-indicado. Por outro lado, em relagao a certos factos de pequena grividade pode justificar-se quo, se a lei deixa depon- dente da sua acusacio a vida da acco penal, lhe imponha a obrigacdo de suportar os respectivos encargos. E sto reduz necessiriamente 9 nfimero de processos desta natureza, o que € vantajoso, sem ser injusto, porque hi meios de remediar o que poderia haver de riticemente iniquo nessa orieniagio. Se nio hi, sob estes pontos do vista, razdes para modificar © sistema do Wireito em vigor, pelo contrario, em outros aspectos da matéria dos crimes particulares & bastante urgente a cua remodelagio. Em face das concepedes actualmente dominantes @ até da orientacao das leis vigentes, o mimero dos crimes particulares, previsto no cédigo e leis que 0 modificaram, § oxcassivamonte restrito. Nao se justi- fiea 9 no alargamento dk infraccdes ‘em relagao as quais se verifica a mesma razio de ser ‘que detorminou para outras aquele regime juridico- -processual. © presente decretorlei procurd assim remediar os dofeites do Cédigo Penal nesta ‘matéria 2 que 6 mai necessirio @ urgente acudir, acompanbando a evolugio do algumas legislacSes mais modernas ¢ prosseguindo numa linha de orientacis ja iniciada pelo Decreto- -Lei n.? 39.351, de 7 de Setembro de 1953 (que tornou dopendente de participacéo do ofendide o procedimento polo crime do dano involuntério por violagéo das regras de trinsito— ef. Cédigo da Estrada, artigo 58.*, », muito antes dele, pelo Decteto de 15 de iro de 1911, que transformou em particular 0 crime de ofensas corporais simples, previsto ¢ punido pelo artigo 359.° do Cédigo Penal, salvo no caso de © ofendide ser menor de 18 anos ou incapaz. Além disto, modifica 0 § 11 do artigo 125° do Cédigo Penal, também relacionado com a mavéria dos crimes particulares, no sentido de apenas dar eficécia a0 perdio, nestes crimes, até transitar em julgado a sentenga final, porque néo & justificdvel que uma intervengio de cardcter particular possa privar de eficacia uma decisio definitiva dos tribunais. BOLBITM_ OFICIAL DB ANGOLA Nestes termos : Usando da faculdade conferida pel nt 2* do artigo 109° da Constituics Hie, 410°, 4903 @ 482° do Cdigo Penal padsam ¢ ter a seguinte redscgio: Art, 1252... § 1 O:perdio da parte #8 extingue a respon- sabilidade criminal do réu quando nio hi proce- ‘dimento criminal sem dentincia ou acusacio parti- cular, excepto se {a tiver transitado em julgado e ainda nos menor nao emancipado ow interdito, por causa ‘quo o iniba de reger a sua pessoa, o perdio apenas Produziré efeito quando seja legitimamente auto- Fizado. Art, 359° Aquele que, voluntiriamente, com alguma ofensa corporal maltratar alguma pessoa, nfo concorréndo qualquer das circunstincias enunciadas nos artizos seguintes, sera condenado a pris até trés meses, mediante acusacio do ofendido. § tinico. Se o ofendido for menor de 16 anos ou incapaz, 0 procedimento criminal depender& de simples’ participacio do ofendido ou do sex representante legal. ‘Art, 360." . $ nico. Nos casos provistos no n° i? 26 haverd lugar a procodimento judicial mediante Participacio do ofendido, excepto se as ofensas corporals puserem em perigo a vida do ofendido ‘ou forem cometidas com armas proibidas, armas de fogo ou outros meios gravemente perigoses. Art 363. § nico, Dependera de participagéo do ofendido © procedimento criminal por simples ameaga com qualquer arma ou meio de agresso que nic seja dos mencionados na parte final do § tinico do artigo 360.” ‘Se a ameace {dr de uma ofensa corporal eujo procedimento criminal dependa de acusaao do ofendido, o procedimento judicial por aquela ameagn dependerd igualmente desta acusagt ‘art, 369) ees $1? Se das ofensas corporaia nao vesultarem efeitos mais graves do que os referidos no n° 1. do artigo 360.', 56 haveré procodimento criminal mediante participasae do ofendido. §2° Se as ofensas corporais tiverem a natu vera das provistas no corpo do artigo 359, 36 poderé haver lugar a procedimento criminal sata do ofendido. ° Na falta desta participacéo ou acusagio sera, no entanto, panivel qualquer contravencao que tera sido cometida. 3 Le Aguele que, por qualquer meio, ameacar intimidar ovutrem para 0 constranger a fazer ou deixar de fazer aiguma coisa a que Por lei nto & obrigado seré condenado a prisio até dois 1 SERIE 26 DE JUN Ne .26- HO DEAT meses, se nio estiver incursg na disposicio deste artigo, nem ao meio empregado corresponder pena mais grave por disposisio especial. £2: Depende de participagéo do ofendido o ‘procedimento criminal pelos factos previstos neste oe seu § 1", Seo mal #.que se refere a amouga for uma infracsio cujo procedimento criminal depende de acusacio da parte ox nio constituir crime, a acco criminal pela ameaca dependerd da acusacio particular. ‘Art. 380: § 4 Nao concorrendo nos crimes previstos neste artigo e scus perdgrafos qualquer das circuns- as referidas no § 1., 9 procedimento eriminal 96 tera lugar mediante acusagéo do ofendido. At, 4502 sornses : § ‘nico, aplicavel as infracgoes_ previstas este artigo 0 disposto no artigo 430." e no ar- tigo 431." © seus pardgrafos relativamente a0 furto. ‘Art. 451: (11 A pend mais gra ugar, sera aplicada. {2° E aplicivel as infracgies previstas neste artigo 0 disposto no artigo 430.° e no artigo 431 seus pardgrafos relativamente ao furs. de falsidade, so houver Are 453: $1: A mesma pena sera aplicada aquele que, nos termos deste artigo, gravar ou empenhar qualquer dos efeitos nele mencionades, quando com isso prejudique ou posta prejudiear 0 pro- prietério, possuidor ou detentor § 2° B aplicavel ds infraccoes previstas neste artigo ¢ seu § 1 0 disposto no artigo 430.* e no artigo 431° © seus pardgrafos relativamente 20 fart. Art. 4552 . : § nico. B aplicével ao crime de simulagio, que niio saja em prejuizo do Estado, 0 disposto 1o artigo 430.° ¢ no artigo 431." e seus parégrafos relativamente ao furto, Art. 436. $5.’ B aplicavel & infraccao prevista non? 1° deste artigo o disposto no artigo 430." e no ar- tigo 431." e seus pardgrafos relativamente a0 furto. An 461° § 4 O procedimento di ial pelos crimes pre- vistos neste artigo e seu § 2.° depende de pai 0 do ofendide. 5° Nos casos do § 3.° 0 procedimento judicial Aepende dn participagio do funcionario que dirige ‘© servico piblico a que as cartas ou papéis abertos forem pertencentes ou dos superiores desse fun- ciondrio, ou da autoridade piblica donde forem emanados ou a quem forem dirigidos. $6" Quando se trate de ingtrumentos ou aut judiciais, 9 procedimento judicial nfo dependera o valor do dano nig exceder 1008, 0 procedimento criminal s6 teré lugar mediante gio particular, e, nos mesmos casos, depen- dera da participagio do ofendido, se ultrapassar tal valor. Ast. 4735" Si compreendidos “nas do artigo antecedente @ sous §§ 1. 2. 1s © que arrombar porta, janela, tecto ou parede de qualquer casa ou edificio; 2 O que destruir, em todo ou em parte, parede, fosso, vala ou qualquer cercado. § imnico. £ aplicavel ao disposto neste artigo o 4 1 do artigo 472+, An 4799) § 1? Se este crime for cometida em terreno de que seja proprietario, rendeiro ou colono o dono do animal, a pena serd agravada, e impondo-se (© maximo no caso em que concorra escalamento fou outra circunstancia agravante. § 2° O provedimento judicial pelo crime pre- visto neste artigo depende de participagio do ofendido. ‘Art. 480° § nico, # aplicivel is infraccdes provi neste artigo @ disposto no § 2° do artigo 478. § i © procedimento judicial pelo crime pre- acusagio nos casos em ‘que, se 0 dano tivesse sido dolosamente praticado, ‘a acgio dependeria de acusacio particular. § 2. Na falta de participagao ou de acusacéo, apenas haverd procedimento judicial pela contra: vencio cometida. Art. 2." Nos processos pendentes por crimes que anteriormente a este decreto-lei eram piblicos e para 0s quais a acco criminal passa a depender de parti- cipagio serao notificados aqueles a quem a lei con- fere esta faculdade para declararem, no prazo de cinco, dias, se querem ou no exercé-la, caso ainda o mio tenham feito. Decorrido este prazo sem que ‘esta faculdade soja exercida, sera 0 processo arquivad De igual forma se procedera relativamente nos pro- cossos pendentes por crimes om que a accio passa a depender de acusacao particular, segundo o presente diploma, Aquele que pode acusar deveré, nestes casos, declarar, dentro do praz0 de cinco dias, se quer ou do constituir-se parte acusndora. Se nada declarar decorrido esse prazo, sera 0 processo arquivado. Art. 3° Em relacio 20s regulamentos dimanados do Governg @ fixado em 10.000$ 0 limite maximo da malta a que se refere 0 artigo 486." do Cédigo Penal. Publique-se e cumpra-se como nele se contém, Pagos do Governo da Repiblica, 17 de Abril de 1957. — Francisco Hicino Cravsino Lorrs— Anténio de Oliveira Salazar — Marcello Caetano — Fernando dos Santos Costa — Joaquim Trigo de Negrei- ros—Joio de Motos Antunes Varela— Antonio Manuel ‘Pinto Barbosa— Américo Deus Rodrigues Thoma: — Paulo Arsénio Virissimo Cunha — Eduardo de Arantes ¢ Oliveira — Raut Jorge Rodrigues Ventura —Francisco de Paula Leite Pinto — Ulisses Cruz de ‘Aguiar Cortés — Manuel Gomes de Arasijo— Henrique Veiga de Macedo. Para ser presente & Assembleia Nacional. 22 Decreto-Lei n.° 41 075 A experiéncia tem mostrado a necessidade urgente de simplificar os terms de algumas formas de pro- cesso criminal © de acelerar o andamento da justica penal. Uma ¢ oultra coisas se podem fazer sem prejuizo da seguranga juridica e das garantias de uma boa adwinistracko da justica, Da simplificacéo e maior rapidex de actuacio pro- cessual resultam, por outro lado, grandes vantagens, como a da economia de tempo ¢ de esforco para os servigos judiciais e ainda © sobretudo a de evitar os inconvenientes de uma longa pendéncia dos processos ea do conferir maior valor & provencio penal, nos casos de condenagio. Estas consideragdes terio seguramente o maior relevo numa reforma de conjunts do nosso dircito processual criminal. “Antes que ela se realize, torna-se, porém, indispen- sivel acudir a certos casos de maior urgéncia © até provocar algumas experiéncias parciais, eaja li¢ho aproveitara 4 futura reforma projectada. Por isso se simplificam alguns termos do processo jonat e dos processos por difamacao, calinia Em matéria de caucdes & também indispensivel tomar providéneias urgentes que, sendo de per equitativas, poderao repercutir-se itilmente em certos dos nosso problemas prisionais. © Decroto-Lei n.° 34564, de 2 de Maio de 1945, inspirando-se no artigo 284° do Cédiga de Processo Penal italiano, permitia que, no caso de 0 arguido ter absoluta impossibilidade de prestar caugio, @ juiz a pudesse substituir pela obrigacio de o arruido se apresentar ao tribunal ou as autoridades policiais, em. ag © horas preestabelecidos. Além disso, preseroveu ‘as sancdes do néo cumprimento da obrigago assim imposta e excluiu certos arguidos da concessio deste beneficio. indiscutivelmente justa e Gtil a ideia fundamental de um preceito de lei que evita a prisdo de pessoas impossibilitadas de prestar caugao ¢ que, no entanto, io garantias de ndo se esquivarem & obrigacdo de eomparecerem em juizo, E supériluo, na verdade, insis tir nas vantagens de poupar a detencio preventiva a muitos arguidos, quando © mesmo fim que ela visa —assegurar o comparecimento destes nos actos judi- clais—se pode obter por outros meios. Parece, todavia, equitative ampliar a medida facul- tada e moderar a exigéncia dos requisitos que condi cionam a aplicag3o dela Aproveita-se ainda a oportunidade para consagrar logalmente a possibilidade de se tomarem providéncias tendentes a normalizar o servigo de alguns tribun: acumulado por causas transitérias. estes termos : Usando da faculdade conferida pela 1* parte do no 2° do artigo 109." da Constituicéo, 0 Governo decreta ¢ eu promulgo, para valer como lei, o seguinte: Artigo 1° Os artigos 298.", 389, 588.7, 589", 590.", 593° © 633." do Cédigo de Processo Penal passain a ter a soguinte redacgao: Art, 208.° Se o arguido estiver impossibilitado de prestar caucéo ou tiver grandes dificuldades fou inconvenientes em presta-la, doverd o juiz, oficiosamente ou sob promogio do Ministério Piblieo ou a requerimento do proprio interessado, substituiela pela obrigacao de o arguido se apre- ROLETIM OFICIAL DE_ANGOLS. sentar ao tribunal ou @ autoridade por ele desig- nada, ou em dias @ horas provstabelecidos ou quando 0 Juiz o entenda necessério, O argaido fassumiré, perante 0 juiz, 9 compromisso de cume prir a obrigacio, declarando neste acto o lugar fem que pode ser procurado e obrigando-se a participa préviamente 20. tribunal qualquer mudanga de residéncia. De tudo seré lavrado 0 respectivo auto. $12 Sea falta de cumprimento da obrigagéo 4 que se refere este artigo nao for devidamento justificada no prazo de quarenta e oito horas, 0 Juiz poderé, segundo s gravidade da falta, ou impor a prestagao de caugio ou colocar o arguido em liberdade condicional, vigiada ou nio segundo fs casos, ow determinar a sua priséo, que podera ser mantida até ao julgamento, ou ainda punt-lo por desobediencia, tomanda desde logo, neste fltimo easo, as medidas que se mostrem neces $2" A substituicéo prescrita neste artigo nio poder fazer-se em relacko a arguidos que, pelo fou mau comportamento, Ako mefecam a con- fianca do tribunal, e ainda quando baja fundado receio de que cometam novas infraccoes, do que procurem subtrairse a acco da justica ou de Que possam portirbar a instricio do processo. § 3." Se o conhecimento dos factos Impeditivos da substituigio da caucio a que se refere o park- grafo anterior for superveniente, o juiz podera a todo o tempo revogar a deciséo tomada a tal respeito, 84° Sobre a substituigio da caucio sera sempre ouvide préviamente o Ministério Pablico, so a tver promovide. Art, 389. Art, 588° 0 proceso soguird os termos do pro~ cesso de policia correecional em tudo 0 que nfo for especialmente regulado neste capitulo. § nico. O disposto no artigo 397." no é apli- el a este proceso. ‘Art. 589.° Se, antes de findo.o prazo em que pode contestar, o réu vier dar as explieagdes a que se refere o artigo 418." do Cédiga Penal, o juiz ordenara a notificacdo do acusador particular para, dentro de cinco dias, declarar se as aceita, ©, no caso afirmativo, serd o proceso arquivado, cobservando-se, quanto a custas, 0 disposto no artigo 151" do Codigo das Custas Judiciais ‘Art. 59U.” Se o réu pretender provar a verdade das imputagdes, deduziré por artigos a cua defesa na contestacao, ndo podenda produzir mais de trés testemunhas a cada facto. Em seguida sera o processo concluso ao juiz, © qual, dentro de trés dias, decidiré se & ou no admissivel aquela prova, ¢, no caso afirmativo, Aeclararé sem efeito 0 despacho que designow dia para julgamento, observando-se 0 dispasto nos artigos seguintes. § iinico. A decisio a que este artigo se refere serd notificada aos representantes da acusacio, fe da defesa, e dela caberd recurso, com efeito suspensivo, interposto no prazo de cinco dias ea subir imediatamente ao tribunal superior. Art, 593. Ao julgamento assistirdo sdmente as pessoas chamadas a intervir no processo. § 48; posteriormente ao despacho que de- clarou sem efeito a pena suspensa, se verificar que o réu, durante 0 perfodo da suspension, come teu qualquer crime doloso pelo qual veio a ser condenado, aquele despacho sera livremente revor gavel, prosedendo-se consoante o disposto na se- gunda parte do artigo 89." do Cédigo Penal. Art, 2. O artigo 158.’ do Cédigo das Custas Judiciais passa a ter a seguinte redaceao : ‘Art, 158" usigenipcenv § Gnico, O pagamento do imposto de justica 2 que se refere a primeira parte da alinea b) ser dispensado pelo juiz, ouvido o Ministério Pablico, se 0 arguido, por sua comprovada po- broza, estiver impossibilitado de o efectuar. Publique-se © cumpra-se como ncle se contém. 'Pacos do Governo da Repiibliea, 17 de Abril de 1957.— FRANCISCO HicINo CRavEIRO LOPES — Anténio de Oliveira Salazar — Marcello Caetano — Fernando dos Santos Costa -- Joaquim Trigo de Ne- greiros — Jodo de Matos Antunes Varela — Anténio Manuel Pinto Barbosa — Américo Deus Rodrigues Thoma: — Paulo Arsénio Virissimo Cunha — Eduardo de Arantes ¢ Oliveira — Raul Jorge Rodrigues Ven- tura — Francisco de Poula Leite Pinto — Ulisses Cruz de Aguiar Cortés — Manuel Gomes de Araitjo — Henrique Veiga de Macedo. Para ser presente & Assembleia Nacional. (Diria do Governa, 1" aévie, n° $8, de 1957), MINISTERIO DA EDUCAGAO NACIONAL Direcgao-Geral do Ensino Técnico Profissional Decreto n.° 40 714 Tornando-se indispensivel, em consequéncia da reor~ sanizagho dos estudos superiores de Economia e Fi nangas — Docrato n.° 37 584, de 17 de Outubro de 1949 —, rever pavcialmonto o ogrupamento das disciplinas do ensino téenico profissional ajustar 4 nova situ a nscureza das provas a prestar pelos eandidatos a0 estigio para 0 correspondente magistério ; Convindo introduzir outras alteragdes de cardcter regulamentar no estatute promulgado pelo Decreto rn 37029, de 25 de Agosto de 1948; Usando da faculdade conferida pelo n." 3° do ar- tigo 109." da Constituigio, 0 Governo decreta e eu promulgo 0 soguinte : Artigo L” Os artigos 179.7, 185., no 1, 1929, 228, 230, n.' 1, 237° @ 243° do Decreto n.” 37 029, de 33, do Agosto de 1948, passam a ter a seguinte redaccio : Art. 179. Os grupos de disciplinas que aos pro- fessores efectivos, adjuntos e auxiliares eumpre normalmente reger so os seguintes : 623 4s Cigneias Fisico-Naturais, Mereadorias, qui- micas aplicadas ¢ disciplinas tecnolégicas das profissies quimico-técnicas 6° Caiculo “Comercial, Eserituracao Comercial Contabilidade ; 7." Nogdes de Comércio, de Direito Comercial e de Economia Politica @ Téeniea de Vendas; ‘Art. 192." Mediante proposta dos conselhos colares, Gevidamente fundamentada na conve- niéncia do ensino, poderé o Ministro determinar que aos concursos para professores efectivos do 2° grapo sejam exclusivamente admitidos enge- aheizos meednicos ou clectrotécnicos ; do 3. grupo exclusivamente engenheiros civis ou arquitectos ; do 4." grupo exclusivamente licenciados em Cién- cias Fisico-Quimicas ou engenbeiros quimicos ou de minas; do 5.’ grupo exslusivamente pintores ou escultores. Publique-se ¢ cumpra-se como nele se contém. Pagos do Governo da Repiblica, 1 de Agosto de 1958. — Francisco HIGINo CRAvEIRO LopES— Anténio de Oliveira Salazar — Anténio Manuel Pinto Barbosa — Franciveo de Paula Leite Pinto, (Disrio do Governa, 1. brie, n° 162, de 1956) GOVERNO-GERAL DE ANGOLA Diploma Legislative n.’ 2:828 Nos primeiros meses do presente ano lective ceram © magistério om diferentes escolas da Provincia varios professores do ensino primario, que entraram no exereicio de funcSes ao abrigo do Decreto n.° 24:80, de 20 de Dezembro de 1934. Com fundamento no disposto no 2° do artigo 59." do Estatuto do Funcionalismo Ultramarino, conjugado com o preceito do artigo 63.’ do mesmo Estatuto, as portarias, que os nomearam para, interinamente, e durante 2 auséncia ou impedimento dos respectivos proprietarios, exercerem os cargos de professares, nfo foram, porém, visadas pelo Venerando Tribunal Admi- nistrativo, Em face disto, os Servicos de Fazenda encon- tram-so em impossibilidade legal de thes liquidar ven- cimentos por falta de diploma de investidura, como exige © $ 1" do artigo 14° da Decreto n” 7:132, de 18 de Novembro de 1920. Tendo todos os referidos professores entrado no exercicio de fungdes piblicas 20 abrigo de uma dis- posigao de lei vigente, reconhede-se a justica que lhes assiste de serem remunerados pelo trabalho prestado. Assim Usando da competéncia atribuida pelo artigo 151° da Constituigéo, conforme © voto do Consetha de Governo, ouvida nos termos do § 1." do artigo 9.° do Ectatuto desta Provineia, 0 Governador-Geral de Angola determina o seguinte : Artigo 1° & reconhecido aos professores do ensino primario que durante o actual ano lective exerceram fem ezcolas oficinis da Provincia o magistério, devida- mente empossades a0 abrigo do Decreto n.* 24:800, de 20 de Dezembro de 1931, mas cujas portarias de e, nomeasio nfo foram visadas pelo Venerando Tribunal ‘Administrativo, o direito de recsberem os vencimentos correspondentes aos periodos em que, efectivamente, prestaram servico, ‘Art. 2° O pagamento dos vencimentos em divida seré autorizado pelo Governo-Geral em face de pro- eesso a organizar pela Repartigio Central dos Servigos de Instrugéo Publica ¢ a submeter a despacho por intermédio da Direccio dos Services de Fazenda ¢ Contabilidade. Art. 3° Os encargos com a liquidagio dos venci mentos, de que tratam of’ artigos anteriores, serio suportados pelas verbas proprias de vencimentos do pessoal dos quadros dos Servicos de Instrucdo Pibliea ou pelas de duplicagao de vencimentos do capitulo 1V do orgamento geral da Provincia, conforme as condi- ges em que se encontravam os lugares que os pro- fessores a remunerar foram chamados a ocupar inte- rinamente. Publique-se @ cumpra-se como nele se contém. Residéncia do Governo-Geral de Angola, em Luanda, aos 26 de Junho de 1957. — O Governador-Geral, Horacio José de Sé Viana Rebelo. Diploma Legislative n° 2:030 Havendo necessidade de se providenciar quanto a0 pagamento de despesas com o aproveitamento hidro- eléctrico das Mabubas ; Considerand que no orcamento em vigur nio existe verba por onde = das ; terial n= 16-244, ‘abertura de um Atendendo que pela Portal de 6 do més finds foi autorizada ‘erédito especial ; ‘Tendo sido observadas as formalidades dos mn." 1. a 42 do artigo 15. do Decreto n° 3o:770, de 29 de Junko de 1946 ; Usando da competéncia atribuida pelo artigo 151 da Constituigio, conforme 9 volu do Conselho de Governo, ouv mos do $ 1. do artigo 9." do Estatuto de: a, © Governadar-Goral de Angola determina o seguinte Artigo 12 & aberto na Direegio dos Servicos de Fazenda e Cortabilidade um credito especial da guan- tia de 1/-000,000$00 que na tabela de despesas extra- ‘erdinavias do orcamento geral de Angola para o ano econdmico de 1937, sera adicionado ao capitulo Xt, constituindo a verba do artigo 1286.” n.° 1), slinea e) — Plano de fomento — Programa’ de execucho da A fase, 1957 (Leis ns! 2058 e 2:077, respectiva- mente de 29 de Dezembro de 1952 © 27 de Maio de 1955) — Aproveitamento de recursos e povoamento — Aproveitamento hidroeléctrico das Mabubas, no Dande. ‘Art. 2" O crédito ordenado polo artigo anterior teré como, coatrapartida disponibilidades da conta do saldo de exercicios findos, reservado ao Plano de Fomento Nacional para o soguinte object ‘Apro- veitamento hidroeiéctrico das Mabubas. Publique-se e cumpra-se como nele se contém. Residencia do Gaverno-Geral de Angola, em Luanda, funho de 1957. — O GovernadorGeral, de Sé Viane Rebelo. BOLLVIN OFICIAL DE ANUt 805, Tendo sido demonstrada a conveniéncia de serem alterados os limites da Reserva Florestal do Chongordi; Portaria n. Central dos Servigas Central dos Servigos Sobre proposta da Reparti Florestais, e ouvida a Reparticé Geograficos e Cadastrais ; No uso da competéncia atribuida pelo artigo 155." da Constituigio, 0 Governador-Geral de Angola manda: Artigo nico. Passa a ser definida pelos seguintes limites a Resorva Florestal do Chongoi Nascente : ~ 0 troco da estrada Cutembo-Coporelo, desde um ponto (onde existe © marco 1) situado a cerea do $50 metros do cruzamenta da estrada com © Fio Cutembo, numa extensiio de aproximadamente 30 quilémetros, até ao crazamento da estrada com 0 Fig Chongoréi (onde s¢ encontra © marco 2); 9 curso deste rio para jusante deste ponto, numa extensio de cerca de 37 quilémetros, até & sua confluéncia corn 0 rio Coporalo fonde existe o marca 3) no local do Lombulucus. Norte: —O curso do rio Coporolo para jusante da confluéneia do rio Chongoréi (marco 3), numa exten sio de aproximadamente 15,3 quildmetros até ao local de Tchiahalaviavi (onde existe o marea 6). Entre os mareos 3 e 6 estao, ao longo do rio Coporolo, na sua margem esquerda, os marcos 4 @ 5. Poente: — A picada com cerca de 14,5 quilémetros gue une o Tebiahalaviavi (marco 6) com a regifio do Mussolo (onde existe o marco 11) junto ao rio Hanjo (a0 longo desta picada existom os marcos 7, 8, 9 ¢ 10); © curso do rio Hanja para montante do’ Mussolo (mareo 11), numa extensio de cerca de 25 quiléme- tres, até proximo da regio do Senge, onde na margem direita do rio existe o marco 12; 2 picada que do marco 12 se dirige para nasconte, numa extensio de 42 quilémetros, e no fin do qual existe o marco 13; a picada com cerea de 3,4 quilémetros que deste marco se dirige para sul ao tic Munjombué onde existe 0 marco 14; 0 trogo do rio Munjombué com cerea de 500 metros que deste marco vai até ao marco 15 para poente; a picada com corea de 17 quilémetros que dagui se dirige para sul passando pelas regioes da ‘Tahanjo, Casseqve, Mulai, Lnaco. Chimacale e Chir Nosta ultima picada encontram-se os marcos 16, 17 e 18. Sul:—A picada com cerca de 15 quilémetros que Go Chirui se dirige so marco 1, no Curemba Cumpra-ce, Residencia do Governo-Geral de Angola, em Luanda, aos 26 de Junho de 1957. — 0 Governador-Geral, Hordcio José de Si Viana Rebelo. + 9:806 Visto o disposto no n.' 2° da Por 970, de 13 de Setembro de 1956 Portaria Ministerial Mediante proposta do director dos Servicos dos Correios, Telégrafos © Telefones ; No uso da competéncia atribuida polo artigo 155. a Constituiedo, 0 Governador-Geral de Angola manda Artigo tnico. Séo aprovadas, para vigorar @ partir da primeica quinzena apés a sua publicagao no Boletim. Oficiz!, as sobretanas aéreas a cobrar do expedidor 1_SSHIB— No 28-26 DE JUNHO DE i elas encomendas-aviéo, correspondentes ao percurso Luanda-S. Tomé e interior da Provineia —que baixam assinadas pelo director dos Servigos dos Correios, ‘Telégrafos ¢ Telefones fazem parte integrante desta, portaria. Cump: Residéncia do Governo-Geral de Angola, em Luanda, aos 26 de Junho de 1957.—O Governador-Gersl, Hordcio José de Si Viana Rebelo. Scbretanas adress apliivee a encomendss potlsprovrlesis de Laand ‘para 8. Tomi en latesor de Provinca, eovenssin | Dewtino, | Eaeto _— | Taanda S, Tomé Angok. <. 2] “Angela. Direccdo dos Servigos dos Correios, Telégrafos & ‘Telefones de Angola, ‘em Luanda, aos 26 de Junho de 1957.—O Engenheiro-Director dos Servicos, Anté- nio Jacinto Magro. Portaria n,’ 9:807 Tornando-se necessirio reajustar a distribuicio efec- tuada por Porteria n.' 9:69, de 20 de Fevereiro fa verba global que, no orgamento geral da Para 0 corrente ano econdmico, est cor signada a dosposas com a Inspeosdo do) Comérsio Iaterno ; Sobre proposta da Direceio dos Servicos de Econo- mia ¢ ouvida a Direcgdo dos Servigos de Fazenda e Contabilidade ; No uso da competéncia atribuida pelo artigo 153: da Constituicdo, o Governador-Geral de Angola manda : Artigo Unico. & aprovada a nova distribuicio da totalidade da verba do capitulo Vit, artigo 921.", n."5), consignada no orcanento geral da Provincia para 0 ano em curso para despess com a Inspecgia do Comér= ‘cio Interno, conforme mapa anexo a esta portaria, que dela faz parte integrante, e vai assinado pelo director dos Servicos de Economia, ficando assim sem efeito 0 disposto na Portaria n.° 9:696, de 20 de Feversiro de 1957. ‘Cumpra-se. Residéncia do Governo-Geral de Angola, em Luanda, aos 26 de Junho de 1957. — 0 Governador-Geral, Horicio José de Si Viana Rebelo. es Distribuigie da verba do capitulo vit, artigo 921, n° 5), despesas com a Inspecgio do Comércio Interno, do corgamente geral da Provincia, a que se refere a Portaria m." 9:807, deste data T—Derpesas com 0 peetoal: 3) —Vencimentos 20 petsoml oo 2) —Buplemento de vencimentor ‘Abong de. fama Subsidio pera rer eventual I Desposns com 0 material 1) —Aauisisio de utiizacéo permanente a) Biveis 5.000800 —Despests de conservagio © sproveitamente 2) Mbrois ‘4.500800 Tt Material de consumo corrente +10.000800 IV ~ Despesss de higiene. svidg @ conforto 1) —lbus, dgua, lavegem, limpeza @ outras des este 1.000800 —Aqutside, conserio”¢"ievegem ‘de’ toupax. —-L000800 V—Despesas de comunicagies 20,000800 Vi— Deslocagtes do pestoat 32.000800 ViL— Divereas despesas 1) —Combustivel,lubvificastas o gobrasslentes ... 18.000800 —Despesas “de conservagao e aproveltsments de viaturss com motores 4.000800 —Encargor de inetalagser 60 750800 Tota! 715300:000800, Direecdo dos Servigos de Economia, em Luanda, 05 5 de Junho de 1937. — O Diroctor dos Servigos, Manuel Ramos de Sousa Jiinior. Despacho Tendo tido conhecimento de que nom todas as Direc- ees ou Reparticées de Servicos Pablicos da Provincia interpretam igualmente 9 modo como deverdo ser comprovadas as habilitacSes literdrias exigidas para ‘concursos, esames, nomeacées, contratos, assalaria- mento, ete. ; Sendo de toda a conveniéncia para a Administracio Pablica seguir-se um critério unitorme ; Determino que o documento de habilitagées literi- rrias exigido pelas DirecsSes ou Repartigdes dos Ser- vicos Pablicos da Provincie, seja quel for 2 sua finr- lidade, deve ser comprovado por meio de certidio, passada pelos sorvigos competentes, ¢ no por diploma dossas habilitacSes ou sua piblice-forms. Residéncia do Governo-Geral de Angola, em Luanda, aos 26 de Junho de 1957. O Governsdor-Geral, Horacio José de Sé Viana Rebelo, vgy —Tapaewsa NACIONAL — 3957

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