Comportamento de Estacas Metalicas Na Baixada Santista Intrumentacao e Modelacao

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Comportamento de estacas metalicas na Baixada Santista: Instrumentacgao e Modelacgao Massad, F.* Resumo. © trabalho mostra resultados de inferpretagtio de provas de carga em estacas metilicas, instrumentadas em profundidade, enfatizando a forma como a transferéncia de carga ocorre em fungao dos diferentes tipos de sedimentos quaterndrios da Baixada Santista. As estacas analisadas foram instaladas em Praia Grande, como fundagaio da Ponte sobre o Mar Pequeno, ¢ na cidade de Santos, relacionadas a edificios de grandes alturas. Sao apresentados os diagramas e as fungdes de transferéncia de carga, e aplicados os Métodos das Duas Retas ¢ da Pardbola, que procuram interpretar a curva carga-recalque medida no topo das estacas. Em particular, é dada énfase as estacas instaladas na cidade de Santos, que se comportam como “estacas T” (ow “sapatacas"), com sapatas (ou blocos) na interface entre a camada de arcia superficial ¢ a argila mole subjacente, face a diferenga entre as resisténcias destes dois solos Abstract The paper presents the resulis of load tests on instrumented steel piles driven in two places of "Baixada Santista”, a coastal plain in Southeast of Brazil, showing the way the load is transferred across the Pleistocene and the Holocene sediments, formed during two depositional cycles, with an intermediate erosive process. The places are Praia Grande, where a large bridge was built, and Santos City, with tall buildings, all of them supported by very long piles. To explain pile behaviour both the load transfer diagrams plus fuctions and the load-settlement curves of the pile top are presented and discussed. In particular, emphasis is given to the piles installed in Santos City, that behave as piled raft, due to the greater resistance of the supe compacted sand layer as compared to the underlying soft clay | |. INTRODUGAO a edificios apoiados em estacas Mutuantes na cidade de Santos (Alonso ¢ Aoki, 1988). Em trabalho memorivel, um genuino estado da Décourt (1996) destacou. a importincia da arte sobre fundagdes profundas na Baixada Santista, —proposta de Alonso © Aoki e sugeriu a adogao de ‘Aoki Angelino (1994) reconheceram a “estacas T”, uma combinagaio de fundagao rasa com importincia da historia geologica no entendimento —estacas. Seria uma solugao intermedisria entre os do comportamento de estacas flutuantes. FE —extremos de fundagdes rasas, — tecnicamente ratificaram proposta feita anteriormente (Alonso e — probleméticas, © as estacas cravadas até 0 solo Aoki, 1988) sobre o uso de estacas pré-moldadas de residual, eficientes, mas dispendiosas. concreto na cidade de Santos, cravadas até o estrato_-Mais recentemente, Falconi e Perez (2007, 2008a de arcia sobrejacente as Argilas Transicionais ¢ 2008b) reportaram o uso de estacas metalicas em (ATs), apés perfuragio da camada de areia edificios altos de Santos, constituidas de perfis de superficial, compacta, com jato d°gu ago de elevada resisténcia, soldados, com secgio Golombek (1965) jé relatava 0 uso de estacas — decrescente com a profundidade para reduzir custos. flutuantes na Baixada Santista, que, segundo —_E neste contexto que se insere este trabalho, que Teixeira (1988), constituiam-se, muitas vezes, na procura aprofundar no conhecimento existente (por nica solugdo possivel para obras como os tang exemplo, Massad, 1990 ¢ 1999) do comportamento armazéns graneleiros. Existiam também referencias "Professor Thar, EPUSP/ PEF, aissal@usplhr de flutuantes na Baixada particular, na cidade de Santos. estacas na Santista, em 2. 0 CONTEXTO GEOLOGICO Os sedimentos quaternarios da Baixada Santista atravessados por estacas, resultaram de pelo menos dois ciclos de sedimentagao, um no Pleistoceno e 0 outro no entremeados por intenso 1985 ¢ 1999). As Argilas com consisténcias médias a Holoceno, processo erosivo (Massad, Transicionais (A). rijas © mesmo duras, foram depositadas durante 0 Pleistoceno © se encontram em nitida discordéncia em relagdo a camada superior, de argila muito mole a mole ou média, formada durante 0 Holoceno, em baias ou lagunas, donde a denominagao geral de Sedimentos Flivio-Lagunares e de Baias (SFL). E 0 a Figura 1 a local a oes! que ilustra referente planicie de Santos, de interesse a este trabalho Figura 1: Seega ica ~ Ponte. Sobre 0 Mar 'eqjueno (Massad, 1985) Em particular, a cidade de Santos esti assentada sobre ani una, anterior a 7,000 anos A.P. (Antes do Presente), constituida de (SFL), sobrepostas a ATs ¢ subjacentes a espessas camadas de a Figura 2, extraida de Massad (2006). Estas areias, provavelmente de 5.100 anos de idade (Martin et al. 1982), foram provenientes de antigas ilhas-barreira argilas moles areias regressivas, como mostra que foram destocadas pela agio do mar ¢ do vento, segundo esquema de lagunares, concebido por Martin et al. (1993). Massad (1999 © 2006) mostrou que as Arg (ATs) pois sofreram os efeitos formagio de deltas intra- Transicionais apresentam-se _fortemente sobreadensadas, de um grande abaixamento do nivel do mar (NM) durante a iiltima de 15,000 anos. Ademais, © nivel do mar, que jogou papel preponderante na formagdo destes sedimentos, ie de ser estitico. Oscilagdes negativas do NM, isto é, niveis abaixo do atual, ¢ deslocamentos de dunas, que ocorreram nos tiltimos 5 mil anos, podem responder pelo sobre-adensamento, de forma erritica Argilas de SFL da Baixada Santista, cidade de Santos (veja-se Massad, 2006 e 2008) Praiana de Provavel Seceio Geolégica pela Orla Santos — Adaplada de Teixeira (1994) 3. PRAIA GRANDE Iniciar-se-a por duas estacas da Ponte sobre 0 Mar Pequeno. Com mais de 1.000 m de extensio, esta ponte foi construida ligando os Munici Grande e S. Vicente, a oeste da planicie de Santos, aonde ocorre a ja citada camada de argila média a rija (AT), profunda, isto &, abaixo dos 20-25 m, as veres 15 m, como ilustra a Figura I A sua construgo exigiu a instalaglo de estacas rande comprimento, até atingirem 0 As estacas cram constituidas de tubos de ago com diimetros de 45 cm (e=5/8") ¢ 65 em (c=3/4"), ponta aberta, coneretadas numa altura inicial, variavel_ com o nivel de agua, prevenindo eventual corrosio; as cargas de trabalho eram de 1.700 © 3.000 kN. Outras informagdes sobre estaqueamento, 0 equipamento para cravacdo das de parada podem encontradas em Golombek e Flechtman (1981), ios de Praia metalicas de solo residual, estacas eos. critérios ser Tabela 1: Dados da Estaca PV-03 ~ Mar Pequeno Tipo D h Trecho ES Kr (cm) (KN) _(kN/tnm) im sai aaa Metilica, 5 45 hritnsy WIE tubada 6m 9 60.109 A (s6 ago) ° nda: Vera lista de simbolos, em anexo, Duas destas estacas, a PV-02 ¢ a PV-03 (Tabela 1) foram submetidas @ provas de carga com medidas dos encurtamentos em profundidade e foram objeto de estudos por parte de Carvalho © Kovari (1983) Rothman (1985) e Massad (1988). Nos dois primeiros trabalhos encontram-se detalhes dos instrumentos utilizados; sistema de reagao, etc Tabela 2: Estaca PV-03 (Ponte Mar Pequeno) 2 -CamadadeSolo spr p (m) (KPa) (nm) dab Mangue? 0 Gals Argilade SFL $s 14419 Arcia Holoc(SFL) 17425 40 19432 ATSuperior = Sa7 80 32a Aria Pleistoc 1720. >130 35a40 ATInferior 14a 16 > 60 40a45 Solo Residual 25 sida: Vera lista de simbolos, em anexo 4000 6000 000 ESTACA TUBADA Pv.03 MAR PEQUENO 40 Figura 3: Curva carga-recalque no topo Além dos extensémetros mecanicos, sensiveis a 0.01 mm, instalados junto a cabega das estacas, © do controle topogrifico de precisto (0,1. mm), foi utiizado 0 "Sliding Micrometer", desenvolvido por Kovari. Trata-se de aparelho de leitura que introduzido em tubos especiais de plistico, com luvas de referéneias de preciso, espagadas de metro em metro, e que fornece leituras de deformagaio em profuundidade, com sensibilidade de 1 bilionésimo (Ize). Foram instalados trés destes tubos, dispostos profuundidade de cerca de 40 m, abaixo das cotas de arrasamento, A rigidez das meias eanas de ago e do grouting, empregados para proteger os tubos de plastico dos "Sliding Micrometers', foi ineorporada nos valores de £:S, indicados na Tabela 1 As sondagens mais proximas da estaca PV-03 revelam, esquematicamente © perfil de subsolo indicado na Tabela 2, ja interpretado & luz da destes solos e dos proprios resultados das medigdes, de metro em metro, das deformagdes na estaca A carga © © recalque méximos (Figura 3) foram de SOOOKN e 14,8mm, sem atingir a ruptura, Com base nas leituras dos "Slidin que forneciam as deformagdes (£) da estaca a varias profundidades (=), e para diversas cargas, leituras estas reproduzidas em Massad (1988), foi possivel Micrometers preparar as Figuras 4 e 5, representagdes gratficas do Método do Médulo Tangente de Fellenius (2001). A Figura 4 tem uma_interpretago simples, Suponha-se que a carga P,, no topo da estaca, provocou o esgotamento do atrito lateral 4 profundidade z, onde a deformagio vale z. Logo: a Assim, ifica de apos este esgotamento, a representagao g Pfs) uma rela, inclinago £.S, como ilustra a Figura 4 para a camada de SFL de 6 a 12m. Pode-se também observar que o atrito lateral se esgotou na eamada de Areia Holocénica, > ocorrendo nas fato também revelado na camadas subseqiientes, Figura Note-se que, pela expresso (1), dP,/deE.S. Confirma-se assim 0 valor E.S-98 GPa, indicado na Tabela | para 2>6m. Para 2 <6m, uma andlise semelhante conduziu a E.S préximo de 17,2 GPa, com alguma dispersao. Com estes valores de .S calcularam-se as cargas axiais (P) atuantes ao longo da estaca, através de: PHE-S-e @ A Figura 6 mostra a forma como se deu a transferéncia de carga_-em_—_profundidade, confirmando as conclusdes acima quanto a0 simetricamente na seccfio das estacas, até uma otamento do atrito lateral nas camadas mais sooo | ie z AL A 7 BOY LG osnontm g ihe a | i 1000 o © AREIAPLEIST | z | are z ® o 0204000 eee tae = Dafarmoyte mécia corm te) ¥ Figura & Carga (P)—deformagio (@)__| Figura 5: Confirmagio do ES 107 noe “0 ° 5 10 15 Figura Atrito lateral (f) em fungao do deslocamento do fuste no centro das camadas superficiais de solo, Conclu trabalhou esser Por atrito A partir destes resultados foram estimados os valores dos atritos laterais unitirios (/), por meio de se também que a estaca cial Lap Dd: Nos trechos da estaca, camada de solo, foram calculadas as deformagoes que estimar os seus encurtamentos. Na seqiiéncia, foram calculados os deslocamentos da estaca no centro de cada camada Note-se que nestes cilculos valeu-se das medidas de recalques feitas na cabega da estaca (Figura. 3). Os resultados também apresentados, em forma grafica, na Figura 7, Uma analise destes resultados permite coneluir que as curvas atrito (f) ~ deslocamento (y) tem um desenvolvimento diferenciado em fungio do tipo de solo; ademais, tanto para a Argila de SFL quanto para a Areia Holocénica, foi atingido o esgotamento do atrito, conclustio antecipada acima, A Tabela 2 da indicagdes quanto aos valores de fu. (atrito maximo) © (deslocamento necessario para otar 0 atrito). Vé-se que o valor do atrito lateral maximo foi da ordem de 25 kPa para a Argila de SFL ¢ de 80 kPa para a Argila Transicional superior Quanto a camada de areia holocénica, o atrito lateral maximo revelou-se ser da ordem de 40 kPa A Estaca PV-02, cuja prova de carga foi analisada por Carvalho ¢ Kovari (1983), estava instalada em correspondentes a cada médias, © possibilitou de solo, esto terreno do lado de Sao Vicente, aonde predominavam camadas de areia (Figura 1), que totalizavam aproximadamente 2/3 do comprimento ;em apresentada por 86 a camada superior da estaca, Como revela a sonda estes autores, a 50 m da estac de Arein Holocénica estendia-se dos 3 aos 20 m de profundidade. No entanto, pela forma das curvas de transferéneia de carga, pode-se inferir que a camada de Arcia deveria estender-s Holocénica na los realidade, até uns 25 m de profundidade. O atrito lateral maximo, a ela associado, é da ordem de 55, kPa, acima do valor indicado na Tabela 2. 18 Es Yom iusto parabsiico 7 0+0,474.P,2 00% R ESTACA TUBADA PV.03, MAR PEQUENO: 10 20 20 (wn?) Figura 8: Método da Paribola aplicado a estaca PV-03, A constatagiio de que a estaca PV-03 trabalhou essencialmente por atrito permitiu a Massad (1988) recolocar a questio de as antes de se atingir 0 solo de alteragao, fazendo com que funcionem como estacas flutuantes nos sedimentos quatemirios. Sobre 0 assunto veja-se também os trabalhos pioneiros de Teixeira (1988) © Alonso e Aoki (1988) Foi possivel também analis recalque do topo, apresentada na F 2 10 aplicou-se © Método da Paribola (Massad, 1992, 1993 e 1995) ao trecho 3-4. O parablico, feito na Figura 8, permitiu determinar a parcela de atrito lateral total (4j-) do trecho da estaca de 30 m de comprimento, correspondente is camadas de Argila de SPL ¢ Areia Holocénica, que foram as que alingiram a ruptura, mais a camada de AT superior, que estava na iminéncia de romper. Para este trecho o K,; é da ordem de 350 kN/mm, considerando o trecho misto de 6m, ¢ 0 Air; pode ser alculado pela expressio: jd citados. e ajuste onde ¢ 8 Ora, esta cifra & cerca de 5} 2.870 KN, revelado pela Figura 6, considerando-se a carga maxima de 5000 KN. Uma justificativa para esta diferenga & que o atrito lateral unitirio ainda no havia se esgotado de todo na camada de AT superior, como mostra a Figura 7, 0,474 MN? é a inclinagaio da re Feitos 0s eilculos che; Ane superior ao valor de - \ ys J} a Figura 9: Localizagiio das obras — cidade de valor de y; pode ser calculado através de: © onde ¢=3 mm (Fig longa (Massad, 19% a 8) © f= Chegou-se a y=6mm, « pois a estaca & Nestes edileulos de jp) € de yy foram ignorados possiveis efeitos de cargas residuais devidas a instalagao da estaca, face ao amolgamento das camadas de argila, que antecede os efeitos de “set up” e que sabidamente ocorrem (Teixeira, 1988). Golombek e Flechtman (1981) relatam “negas recuperadas” inferiores a 25% 36 horas apds a recravagio de estacas da Ponte do Mar estes Pequeno, A curva “calculada” da Figura 3 foi obtida usando estes parimetros no modelo matemitico desenvolvido por Massad (192,193 e 1995). Vé- se que ha uma boa concordincia até a carga maxi do ensaio. A parte restante da curva foi estimada admitindo que nos ltimos 1Sm © fnu=126 kPa, tomado como sendo o valor médio para as camadas de Areia Pleistocénica (150kPa); AT inferior (80kPa) ¢ Solo Residual (150kPa); estas 3 iltimas cifras foram adotadas, Dai a razdo da interrogag a lado do ponto 4 da Figura 3. 4, CIDADE DE SANTOS Na seqiiéncia sero feitas andlises de provas de carga em 4 (quatro) estacas_met decrescente com a profiundidade, de segaio instaladas na ntos. Duas destas estacas, das Obras n™ 6 ¢ 8, foram instrumentadas em profundidade com cidade de Ss extensdmetros elétricos, com sensibilidade de Lue Extensémetros mecanicos, sensiveis a 0,01 mm, foram instalados junto cabega das estacas. Todas as provas de carga foram do tipo lenta, até 1,2 vezes, a carga de trabalho (P, uw), €, na seqiiéncia, rapidas infos (Referéneta: Faleoni e Perez, 2008-6) até a carga maxima, Os de: feitos em 4 ou 6 estigios, mentos foram A Tabela 3 ¢ a Figura 9 indicam os locais de instalagdo e, a Tabela 4, dados destas est Falconi ¢ Perez (2008-a eb), inclusive os da Tabela 5, que apresenta as caracteristicas Estes dados foram extraidos d ométricas dos perfis utilizados na composigaio das estacas analisadas. Note-se que a segdio transversal diminui do 1° para o 4° elemento € io € 0 minimo ou 0 do que 0 perimetro (p) indi retngulo envolvente da segiio transversal da estaca. © subsolo local é tipico da cidade de Santos (Figura 2). E constituido por camada de areia fina, siltosa, medianamente compacta a compacta, cinza, sobreposta a camadas de argila marinha_siltosa, muito mole a mole, cinza escura (Argilas de SFL), por vezes com intercalagdes de areias siltosas, Holocénicas. Na sequéncia, ocorrem os sedimentos transicionais (ATs © areias) e solo residual, em profundidades superiores a 50-60 metros, ou mais, Iniciar-se~a analisando as estacas instrumentadas, 4.1 Estaca instrumentada -Obra n° 8 A Tabela 6 mostra as camadas de solo no local Tabela 3: Informagdes sobre as obras analisadas, Local 6 Canal 3 (Tocantins) Entre Canal Canal 2 a & Pacheco-Orla Praiana) 24 9 Canal 6 andares Tabela 4: Dados sobre as estacas Obra bh, Pray Nega Repique ()_(N)_(mm)_(nm) 649,02 0 18 7 475 2310 30 18 8 510 3515 9510 1650 45 20 Legenda: Ver a lista de simbolos, em anexo 109 a 10: Carga deformagao (e) Figura 11: Confirmagao do E.S | Figura 12: Transferéneia de ear Tabela S: Dados sobre os perfis metilicos coerentes com as scgdcs transversais dos pertis Obra Perfis = th—OSpK metilicos, indicados na Tabela 5 i (m)_(’) _Gn)_&Nimm) As Figuras 12 ¢ 13 apresentam, respectivamente HP 310X97 13° 0.0124 1,226 ‘o diagrama ¢ as fungdes de transferéncia de ca ¢ HP310X93.— 120.0120 1 : De suas andlises pode-se concluir que: ri HP 310X79 12 0.0100 1,210 _ © —aestaca trabalhou como estaca de atrito; ____HP 310x79__12_ 0.0100 + oatrito lateral total na ruptura (4,,) € de cerca de W 310x107 1200 3.510 kN . HPaoxe7 12 opi2s : #08 atritos laterais se esgotaram rapidamente em HP 310X93 12 * todos os niveis, exeeto no superior, isto ¢, na HP 310X79__12_ 0.0104 camada de areia superficial, com deslocamento —W310X107 150.0136 maior (Tabela 6 ¢ Figura 13), face & interagao com a HP 310X97 12. 0,01 argila mole de SFL subjacente; ¢ 8 HP310x93— 12 0.0120 424 * sob a acdo da estaca, esta camada superficial HP310X79__12_ 0.0100 exerceu uma pressio sobre o topo da camada de HP2S0X85 15 0.0109 L028 ~SCAgila de SPL subjacente, reduzindo drasticamente W250X8) 12 opla2 102 .- seu atrito lateral unitario maximo. 9 w250x79 12 o0102 1022 4% Esta tltima conclusio € importante, pois tudo se wax 12 sola 1 passa como se existisse uma “sapataca”, com sapata fa de simbol da Obra n° 8, Com base em dados cedidos pela Gerdau Agominas (2007) foram preparadas as Figuras 10 © 11, de forma aniloga ao que foi feito para a estaca tubada da Ponte sobre 0 Mar Pequeno As profuundidades (2), indicadas nas Figuras 10 ¢ 1 referem-se as posigdes dos extensOmetros elétricos. As retas tracejadas da Figura 10 mostram que as expressdes (1) € (2) sio satisfeitas ao longo dos Pontos em que o atrito lateral se esgotou, 0 que ocorreu em todas as profundidades indicadas no desenho. Tal fato é mais bem visualizado na Figura II, que mostra £.S variando de 2,1 a 2,6 GN, cifras Tabela 6: Subsolo ~ Obra n’ 8, Santos (im) Camada de Solo SPT a (KPa) (mm) Areia Superficial 10a30 60 36 Argila(SFL) 1a2 204 Areia(SFL)? 15502004 Argila SFL 2a5 25S AT 6 4 Sedim. Transie 1303 _ Solo Residual ~15_ nda: Vera lista de simbolos, em anexo nha interface areia superficial-camada superior de Argila de SFL, que atua como uma “ponta” da estaca. Esta conjectura, la mais adiante justifica 0 uso das cargas P! (ver as Figuras 10 1), atuantes axialmente na estaca, no plano da base da camada de areia superficial, a ais, no final do descarregamento nao houve a ser reton invés dos P, carga residual presa na ponta (Figura 12). No entanto, 0 atrito lateral reverteu-se (tomnou-se 13: Atrito deslocamento lateral () em fung3o do negativo) entre 10 e 30 m de associado as camadas de SFL profundidade A camada superficial eia nfo o manteve revertido (Figuras 12 € 13) Os (Figura 13) das diversas camadas estaca, indicados na Tabela 6, da Tabela 2, Note-s entre 17 classificada como areia, comportou- se como se fosse na realidade Argila de SFL lores dos atritos laterais unitérios méximos travessadas pela no entanto, que a camada apontando, possivelmente, para um jnico estrato de solo entre 12 e 33m A Figura 14 apresenta a curva carga (P,)-recalque (¥%) do topo, juntamente com a Pi em fungdo dey, e de (P,-P)) em fungao de y (deslocamento do centro da estaca no trecho da mada de areia superficial). Pelo que se viu acima sobre a transferéncia de carga (Figura 12), P, mede © atrito lateral total entre 12,5m ¢ SIme (P,-P)), 0 atrito lateral na camada de areia superficial Admitindo a existéncia da “sapataca”, P. ey seriam a carga e o recalque no topo da estaca ficticia e (P,-P)) seria a cai sa na base da sapata ficticia, A Figura 15 s foram (v0). posicionada a analoga a F 12,5m de profundidade ura 14, fungio do atrito_ lateral mas todas as postas em) Confirm: superficial quanto nas camadas subjacentes, se reealque do tanto na topo esgotou concomitantemen c, pois a estaca era longa. \esprezando efeitos de cargas residuais devidas cravagio, pelos motivos j4 expostos, as si relagdes podem ser escritas para esta P,=P.+B-p-h,- | y - o O termo entre paréntesis & 0 valor de yj da estaca no trecho da camada de areia superficial, admitindo / constante (ver a lista de simbolos em anexo). Apés algumas transformagdes che} Quando se atinge a ruptura da estaca ficticia, a expresso (7) passa a ter a forma P,=d+d3-y (8) onde d; d> sto constantes. I ficil verificar que: Lod . (9) a; Bph, Ky, ; a (10) 1-d,/(2K,,) que permitem estimar o atrito lateral total na ruptura da estaca da “sapataca”, com base na curva P,-y Admitindo que /'é constante na camada de areia superficial, tem-se P, +P; if, tote ay 2-K a equagio (6) pode ser escrita de outra forma: : ; P,+P) ; P,=P4B-p y (2) # 4K, ou, apés algumas transformagées: Ky + Bph, p, = Km + BP ws Ros.) (13) 4K, — B.ph, R 6 0 parimetro da 2". Lei de Cambefort ¢ R.S é a rigidez da sapata ficticia, dada por ! noe (4) Bph, 4K, Combinando-se as equagdes (9) ¢ (14) obtém-se: 4K yy ~B. +1 (is) p, = sh Pep 7 o RS d, 2 aK yy + V(B- ph, )+VAK ) ra 14; Curvas Carga-Recalques | Figura 15: Curvas Carga-Resalque do | Figura 16: Simulaglo da Curva (ad “topo (y.) Carga-Recalque no Topo MW Finalmente, 0 deslocamento do topo da estaca real (1p4), correspondente ao esgotamento do atrito a0 longo do fuste da estaca (ficticia) da “sapataca”, possibilita estimar y,, através de’ (16) As expressdes (10) e (15) sfio semethantes as do Método das Duas Retas (Massad e Lazo, 1998). aplicavel também a estacas longas. O procedimento “4 denominado “Método das Duas Retas Estacas T” se avaliar 0 exposto Adaptado Par imagine-se que o atrito lateral da camada de areia superficial nao tivesse se indicado na Figura 16 por 0a 12,Sm”; suponha-se também que se conhece 0 valor de B.p.j=26,7 KN/mm, A curva carga (P,) - recalque (y,) no topo (linha tracejada) estender-se-ia ponto 6", pasando pontos 4° gotamento do atrito lateral da estaca fieticia) e aleance destas conclusdes, esgotado, como esti atrito lateral hipotético, até c ° pelos (ruptura da “sapataca”), Para obter a variagio de P se © modelo matemitico desenvolvido com y’, (contribuigao da estaca ficticia), usou- por Massad (1992) para estacas longas, com P), =2.548 KN & y/=10 mm, Pelas expresses (13) ¢ (11), empregadas Tabela 7: Pardmetros da Sapata Ficticia Parimetro OBR? Obra” Obra n® 8 Obrar 6 7 (sirmulada) 9 Kn (kNimm) 3255. 2856 229.2286, Ky (kNimm) 4 2 650 50.7 d(kNimm) 2512 2404 d:(kNimm) 18,0 25,9 PL (KN) 2583 2548 RS(kNimm) 19,1 Bph,(kNimm) 183 26,7 ee (mm) 382 36,5 7 Yor(mm) 42.7 431 477 yi (mm) u 10 Legenda: ver a lista de simb Note- sucessivamente, foi possivel caleular P, ey’ se que esta simulagdo che, parimetros indicados na 4° coluna da Tabela 7. Os cilculos foram feitos: a) determinando-se, das equagdes (9) ¢ (10), 0 coeficiente angular (ds) & @ constante (d) da reta 4'-5° da Figura 16; ¢ b) calculando a rigidez R.S através da equagao (14) Inversamente, se se conhecesse a curva P,-y através topo, 0 valor de P,, poderia ser determinado pela expresso (10) ou, graficamente, como indica a mesma Figura 16. Eo equivalente griifico das duas retas, de Massad e Lazo (1998), ao método 4.2 Estaca instrumentada - Obra n” 6 A estaca instrumentada da Obra n° 6 atravessou as camadas de solo indicadas na Tabela 8 mas com base em Gerdau Agominas (2006), foram preparadas as Figuras 17 ¢ 18, onde as profundidades (2) indicam as posigdes Ailogs dios extensometros elétricos As tracejadas da F confirmam as expressées (1) ¢ (2), isto & 0 atrito lateral se esgotou nas profundidades 34 ¢ 48m. A Figura 18 mostra £.S variando de 2,1 2 2,5 GN, valores coerentes com as segdes transv perfis metilicas, indicados na Tabela 5. Da anilise das Figuras 19 ¢ 20 conelui-se que: as estacas trabalharam como esta com 0 Ay, superior a 3.309 kN e a carga de relas ura. 17 também sais. dos a) as de atrito, ruptura da ponta de cerca de 190 kN: Tabela 8: Subsolo — Obra n° 6, Santos z pp Sun D =(m) Camada de Solo SPT iyi oas Areia Superficial 9a 8a10 — Areia Argilosa (SFL) 4aS =~ lal? Argila (SFL) 2as 17021 Areia I7add 21034 Argila(SFL),AT(2)cArcia 3a5 45° 3 34.046 AT e Areia a6 75 1 46 __Areiacom pedreguiho >15_ ~~ ie Pen | Figura 17: Carga — deformagio (@) Figura 19; Transferéncia de carga_| ESTACA METALICA -GERDAU-OBRA No.6 -SANTOS Figura 20: Atrito lateral () em fungao do deslocamento b) 08 atritos aterais se esgotaram em todos os niveis, exceto no superior, correspondente as 4 primeiras camadas da Tabela 8, isto é, areia superficial, Areia e Argila de SFL e arci ©) apds 0 descarregamento, ficou presa na. ponta uma carga residual da ordem de 60 KN Face a posiglo e ao ntimero restrito dos extensOmetros elétricos, s6 foi possivel separar os valores dos atritos laterais unitarios méximos das camadas inferiores, como esta indicado na Tabela 8. Uma comparago com as cifras das Tabelas 2 ¢ 6 fica prejudicada face & hetero; nos trechos entre extensémetros. Também ndo se pode avaliar a redugdo do atrito na camada de Argila de SFL subjacente 4 camada de areia superficial, como foi feito para a estaca da Obra n° 8. No entanto, 0 efeito sapata na interface destas duas camadas, si pela Figura 20, pode ser avaliado indiretamente, Figura 21 mostra a aplicagao do Método das duas Retas Adaptado a Estacas T”, Quer graficamente, quer aplicando a expressao (10), 583 KN. Pela (15) chegou-se a R.S=19,1 kN/mm, Estes e outros resultados constam da Tabela 7, inclusive o valor yy=1Imm, obtido através da expressio (16), eneidade do subsolo rerido pode-se determinar P’ Figura 21: Curvas Cai Recalque no Topo: valores medidos e calculados Conclui-se também que a camada de _areia 3.309-2.583=726 KN. Com estes parimetros foi possivel tragar as curvas tedricas ou “calculadas”, da Figura 21. Pa parcela de atrito na superficial € superior a obter a curva P)-y), usou- se 0 jf citado modelo matematico desenvolvido por Massad (1992) para estacas longas; a curva P, - y da expressio (13). Vé foi calculada através se que ha um bom ajuste com a curva da prova de 4.3 Provas de carga comuns em outras estacas Para a Obra n° 7 constatou-se pela sonda (Faleoni e Perez, estava embutis 726 Ariade SFL [2 [0 | 0 Argilade SFL | 7 | 20 [171 6 | Avviade SFL_[4 [20 [98 |, 50, | 5 505 ° [Argita-SFLIAT?| 13 [45 [70s | 7°97 | 758 AT [12 | 65 [944 Areia Pleist 130 | 472 | Totais | 49 2.978] 2.978 |>3.309 Areia Super | 10 | «0 | 732 | 732 Aruila de SFL[ 6 0 Areia de SFL_ [4,5 110 7 | Atgila de SEL [10 305 | | ogg | 2-750 AT 9 714 Areia Argilosa T|_4 195 } _Areia Pleist. [4 G4 Totais. 2.690] 2.690 [ a Superf 60 | 805 | 805 Argila de SFL. ofol ade SFL 20 | 122 8 11 | as [336 | 2.599 UL 8 Totais il a Sup 8 586 Argila de SFL_[ 9 | Areiade SFL_| 4 | o | Arsita de SFL 7 [2 2.324 | 3190 Areia de SFL_[ 12 | 40 | 586 aT [4 [6s [307 [Areia Pleist_| 7 [130 [1.110 Towis [St 2.910] 2.910 [3.187 A Figura 25 mostra valores calculados e medidos de Ay, em toda a altura das estacas. Constata-se que 0s valores calculados estio sempre abaixo dos medidos e que a diferenga entre eles é maior no caso das Obras n™ 6 e 9. Finalmente, a Figura 26 revel trabalho das est que as cargas de cas das obras analisadas ficaram ESTACAS METALICAS-SANTOS — 8 ESTACAS METALIC ia: ‘GEROAU - SANTO: : ime © 4.000 2.000 3.000 4.000 3 4.000 15002 2500 3.000 Caluacos (kN) Claas Pea Cae a 24: Valores de Ay Figura 25: Valores de 14 A a 26: Pig em Fungo de Pog abaixo de P’,,, isto é, do atrito lateral das camadas subjacentes & camada de arcia superficial, exceto para a Obra n° 7. A estaca desta obra trabalhou como estaca de atrito e ponta, como se viu acima, ‘ategoria de estaca flutuante indo, portanto, 5. CONCLUSOES: O trabalho permitiu et umas conclusdes, tanto no que se refere aos resultados experimentais, quanto as propostas de andlises apresentadas ¢ as implicagdes para o projeto de fundagdes por estacas flutuantes na cidade de Santos. a) As _instrumentagdes analisadas resultados consistentes; tal conclusio apoiou-se no Método do Médulo Tangente de Fellenius. Constatou-se consisténcia entr e Pra Santos, ferengas que podem ser atribuidas sobre-adensamento —erritico das (oscilagdes negativas do nivel do mar ou agio de dunas, conforme Massad, 1990 e 1999), quer a diferengas nas compacidades das areias, que necessitam de mais dados experimentais Para os casos de Santos, unitarios (/) se esgotaram com deslocamentos de alguns mm| A. camada superficial foi excegiio, pois requereu dezenas de mm, além do que, em algumas estacas, f'n se esgotou, sugerindo um comportamento anilogo ao de uma “ponta” de estaca. diagrama de transfer das estacas instrumer este efeito de “ponta ‘sapataca Tr’) sapata na interface camada superficial-Argila de SFL subjacente ficticia estaria apoiada numa esta (fieticia Este provocou, mostraram b) 08 fee 40s Sol0S Grande e de ° os atritos laterais do. fuste. de areia éncia de ct adas de Santos confirmou ou de 4 (estaca de areia A sapata flutuante madas subjacentes, (ou iravessando as efeito de staca T") °) apatac pelo Ss estacas instrumentadas, uma redugio dristica no atrito lateral logo abaixo da superficial. Esta redugio deve ser tanto maior quanto mais resistente for esta camada, podendo até levar a uma situagao de atrito negativo. © Método das Duas Retas, desenvolvido por Massad e Lazo (1998), foi estendido para as estacas longas de Santos, que foram assimiladas a “estacas T” ou “sapatacas”, abrindo a possibilidade de separar as parcelas de carga de atrito, na “estaca”, ¢ de “ponta”, na “sapata com base na curva -reealque do topo. No caso de Santos, em estacas flutuantes muito lon: e considerar este efeito de “sapataca” (“estaca T"), com todas implicagdes no dimensionamento. Por exemplo, a carga de trabalho deve ser limitada pelo atrito lateral subjacentes a areia superficial. Dessa forma evita-se eventual deletério de atrito negativo no topo da argila de SFL subjacente a camada de areia superficial 6, AGRADECIMENTOS O autor externa seus agradecimentos & GERDAU ACO MINAS S A pelos dados experimentais. de duas estacas instrumentadas da cidade de Santos. Manifesta também seus agradecimentos & EPUSP. pelo apoio dado no desenvolvimento deste trabalho. 7. LISTA DE SiMBOLOS 4: Area do fuste da estaca, n A Atrito lateral total na ruptura 4:2 Atwito lateral na ruptura até a profundidade 2 B: —_ Parimetro da 1a, Lei de Cambefort D: —_ Ditimetro da esta ¢ Espessura da chapa da estaca tubada E Midulo de elasticidade do material da estaca f Altrito lateral unitério I Atrito lateral unitério maximo I Altrito lateral unitério residual h Altura da estaca h Altura da estaca na camada de areia superficial hi Comprimento cravado da estaca K,: Rigidez da estaca como pega estrutural (E.S/h) K idez da estaca na altura h, (E.S/h,) Ky Rigidez da estaca da “sapataca” [E.$/(h-h,] L Lado da Seegtio Transversal de wma Estaca p: Perimetro minimo dos perfis metilicos Bi axial a0 longo da estaca P, residual na ponta da estaca P, no topo da estaca Pr? Carga de trabalho P'- Carga no topo da estaca da “sapataca P,: Valor de P* na ruptura R:—— Pardmetro da 2a, Lei de Cambefort s Area da socedo transversal da estaca » Recalque no topo da estaca Recalque no topo da estaca da “sapataca”™ y Reealque no topo para f=fnu 30 longo do fuste » Parmetro da 1a, Lei de Cambefort y Parametro da 2a. Lei de Cambefort y Deslocamento de pontos do fuste da estaca y Valor de yno centro de um segment do fuste 4: altura do segmento de estaca 8. REFERENCIAS Alonso, U. R. e Aoki, N. (1988): fundagdes, Uma solugao alterativa para profundas “na Baixada Santista”. Anais do Simpésio Sobre Depésitos Quaterndrios das Baixadas Litordneas Brasileiras, Rio de Janeiro, v. I: 5.11-5.26, Aoki, N. ¢ Angelino, C. N. (1994); “Fundagées Profundas na Baixada Santista”. In: Solos do Litoral Paulista, ABMS - NRSP: 155-1 Carvalho, O. . ¢ Kovari, K. (1983): "The Measurement of Strain in Large Diameter Stee! Piles". Proc. of the Int. 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