Lições Bíblicas - 1934 - 4º Trimestre

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| == BIBLICAS| i PARA AS ESCOLAS DOMINICAIS i (PARA ADULTOS) IV. TRIMESTRE : Outubro a Dezembro {| 1934 4 Ligdrs Braricas 39 IV TRIMESTRE Estudos da vida crista Atvo: Interpretar e aprofundar a experiéncia crista, mos- trando como a mesma se enraiza na fé cristi, como se desen- volve pelos estudos e adorac&o e se expressa nas atitudes e ser- vicos cristaos. ———_a—_—____ LEITURAS DIARIAS Seg. — A relacdo de Cristo Sex. —Jesis, o amigo de conosco — Joao 15:1-7. Lazaro — Joao 11:1-11. Ter. — Anossa relac3o com Sab. ; ; Cristo — Joao 15:8-16. ab. — Jestis, o amigo dos Quar.— AbraZo, o amigo pecadores — Luc. 7:39-50, de Deus — Tia. 2:18-26. Dom, —Escolhendo com- juin. — Deus fala a Moisés panheiros para o servico — — Exo. 33:9-16. Mat. 4:18-25, 7 DE OUTUBRO — LICAO I Comunhiao com Cristo Jo&o 15:1-16. 1—Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é 0 lavrador. 2— Toda a vara em mim que nao da fruto, a tira; e alimpa toda a que da fruto, para que dé mais fruto. 3 — Vos /é estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. 4 — Estai em mim, e eu em vos: como a vara de si mesma ndo péde dar fruto, si nao estiver na videira, assim nem vos, si nao estiverdes em mim. 5 — Eu sou a videira, vés as varas: quem est4é em mim, e eu nele. ésse dé muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6— Si alguem nao estiver em mim, sera langado féra, como a vara, e secara; e os colhem, e os lancam no fogo, ¢ ardem. 7 — Si vés estiverdes em mim, e as minhas palavras esti- verem em vés, pedireis tuao o que quiserdes, e vos sera feito. 40 Licdes _Brsricas 8—Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discipulos. 9 — Como o Pai me amou, também eu vos amei a vés; per- manecei neste meu amor. 10 — Si guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneco no seu amor. 11 — Tenho-vos dito estas coésas, para que 0 meu gdzo fer- maneca em vés, e€ 0 vosso g6zo seja cumprido. 12—O meu mandamento é éste: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. 13 — Ninguem tem maior amor do que éste: de dar alguem a sua vida pelos seus amigos. 14 — Vés sereis meus amigos, si fizerdes 0 que eu vos mando. 15 — Ja vos n&o chamarei servos, porque 0 seryo nao sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai, yos tenho feito conhecer. 16 — Nao me escolhestes vos a mim, porém eu vos escolhi a vés, € vos constitui, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneca; para que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai, éle vol-o conceda. Texto aureo: Estai em mim, e eu em vés: como a vara de si mesma nao péde dar fruto, si nao estiver na videira, assim nem ys, si nao estiverdes em mim. Joao 15:4, RESUMO DA LICAO i A RELACAO DE CRISTO PARA COM OS SEUS DISC{PULOS. vs. 1-8. Ele é a Jonte da vida. vs. 1, 5. Unido vital é necessdria, para se fazer parte da Videtra. vs. 4,6. 7. Da untao verdadeira resulta produgao de fruto. vs. 2, 4, 8. Ow diferentes destinos das varas. vs. 2, 6. J A NOSSA RELAGAO COM CRISTO. vs. 9-16. Exorlagao para permanecer no amor de Jess. . 9. te amor se manifesta, em obediencia aos mandamentos. vs. 10, I. O mandamento é 0 amor mituo. vs. 12-14. O privilegio de amigo é superior ao de servo. vs. 15, 16. A relacdo entre Cristo e o Seu poyo, nao é de simples organi- x : eo ean zac&o,mas de vida yerdadeira. Como a videira da vida 4s varas, assim, também, Cristo da vida real aos Seus servos. A videira Ligdes Bisrtcas 41 carrega © sustem as varas; assim, também, sé péde alguem estar diante de Deus, si for sustentado por Cristo Jesus. A videira da férca 4s varas, produzindo fruto, e s6 em com- pleta_unido, pdde a vara dar fruto, com abundancia. Como uma videira, abundantemente carregada de uvas, engrandece o viticultor, assim, também, o Pai fica glorificado, quando o crente produz muito fruto. Ha varas que nao dao fru- tos; estas serao langadas féra, secario e sero consumidas pelo fogo. ’ A evidencia satisfatéria de ser um verdadeiro cristao esta em dar fruto, e isto sé se péde obter, quando se esta em Cristo. A nossa relacgéo com Cristo é no amor, ésse que veio da parte de Deus e foi derramado em nés, pelo Espirito Santo. Estamos convidados para permanecer na esfera do amor. A desobediencia nos exclue desta permanencia, como excluiu Addo e Eva do Pa- raiso. Abraado, pela fé, obedeceu a Deus, quando foi chamado a uma terra que nao conhecia, e foi considerado amigo de Deus. O amor miutuo entre os discipulos de Jestis, manifestava que éles estayam nEle. Deus concedeu ao Seu amigo Moisés, ver a Sua gloria, falan- do-lhe diretamente; também, Jess concedeu aos Seus amigos, que faziam o que Ele mandava, a revelac&o de tudo que Ele ou- vira do Pai. Jesus escolhe os Seus amigos, e os nomeia para serem fruti- feros, garantindo-lhes que todas as suas necessidades seriam su- pridas, desde que pedissem em nome do Pai. Péde haver melhor amigo que Jesus, o amigo fiel ¢ sem igual ? O apéstolo diz em [ Joao 1:3: “Nossa comunhao é com o Pai, e com seu Filho Jestis Cristo.” LEITURAS DIARIAS Seg. —A Palavra de Deus Sex. — O Espirito Santo, ~— Isa. 55:6-13. como Autor. II Tim 3:12-17. Ter.— Um ensinador de- sejado — Atos 8:26-31. Quar. — Um ouvinte aten- to — Atos. 8:52-40. eu — Um ouvinte cum- pridor — Tia 1:19-27. Sab. — O Espirito Santo, como Mestre —I Cor. 2:6-16. Dom. — Feliz na Verdade — Sal. 119:41-48. Seen 42 Licdes Brszicas 14 DE OUTUBRO — LICAO LI O cristao e sua Biblia Atos 8:26-39. 26 — E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que é deserta. 27 —E levantou-se, e foi; e eis que um homem etiope, eu- nuco, mordomo-mér de Candace, rainha dos etiopes, o qual era superintendente de todos os tesouros, e tinha ido a Jerusalém a adorar, 28 — Regressava, e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaias. 29 — E disse o Espirito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a ésse carro, 30—E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaias, e disse: Entendes tu o que lés? 31—E éle disse: Como o oderei eu, se alguem me nao en- sinar? E ie a Filipe que subisse e com éle se assentasse. 32—E o lugar da Hectares que lia era éste: Foi levado como a ovelha para o matadouro, e, como esta mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim nao abriu a sua béca. 33 Na sua humilhacfo foi tirada a sua sentenca; e quem contara a sua geracg&o? porque a sua vida é tirada da terra. 34—E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou dalgum outro? 35 — Entao ilipe, abrindo a sua béca, e comecando nesta Escritura, Ihe anunciou a Jesus. 36 — E, indo éles caminhando, chegaram ao pé dalguma agua, e as o eunuco: Eis aqui a agua; que impede que eu seja bati- zado? 37 —E disse Filipe: E’ licito, se crés de todo o coracao. E, respondendo €le, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. 38— FE mandou parar o carro, e desceram ambos 4 agua, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. 39 E, quando sairam da agua, o Esvirito do Senhor ar- rebatou a Filipe, e ndo o viu mais 0 eunuco;e, jubiloso, continuou © seu caminho. Texto dureo: Oh! quanto amo a tua lei! é a minha medita- glo ei toda a dia: Sal. 119:97. ) Ligdes Brsricas 43 estate eer ee ae ee ee ct RESUMO DA LICAO ) Um adorador, estudando a sua Biblia. vs. 26-28. Um instrutor desejado e encontrado. vs. 29-31. Uma passagem dificil de se compreender. vs. 32-54. ) Um ouvinte atento em aprender. vs. 55, 36. ) Praticando 0 que ouviu. vs. 37, 38. ; A felicidade de observar a Palavra. ». 39. ) A palavra de Deus escrita tem sido uma fonte de conférto, ) de instrugao e de repreensao, tanto durante a velha, como a nova alianga. Deus assim tem determinado, desde que ordenou, por / Moisés, que a lei escrita fosse lida diante de todo Israel, — homens, ) mulheres, meninos e estrangeiros, que habitassem em Israel, para que aprendessem e temessem ao Senhor, e cuidassem de fazer ? tudo que a Palavra mandava. Deut. 31:9-13. ) Josué praticou a leitura (8:34, 35); Josias, rei de Jud4, man- ) dou 0 seu escrivao ler o livro da lei, na sua presenga (II Reis 22:10, 11). Esdras leu algo do livro, diante de todo o povo, e houve um ) grande despertamento (Neem 8:1-12), O salmista diz que o ho- )mem bem-aventurado tem prazer em meditar, dia e noite, n alei ,do Senhor. (1:2). mordomo-mér da rainha Candace fizéra uma longa viagem, )para adorar a Deus, em Jerusalém, 0 que mostra a fome daquela )alma, e, na volta, a palavra de Deus era a sua meditac&o. Ainda que sejam poucos os que, entre os ricos e de elevada posic&o bus- cam a Deus, contudo, encontra-se um bom numero de pessoas ele- )vadas, entre homens, que, na Palavra de Deus, tém’ tido o seu )Prazer. O eunuco nao entendia a parte que estava lendo, e, onde pode- /ria éle encontrar um instrutor, no deserto ? Mas, Deus, que faz tudo bem, tira o evangelista Felipe, que era um dos didconos em Jerusalém, do meio dum grande aviva- mente em Samaria, e 0 manda, por indicagao dum anjo, ao en- jcontro désse eunuco no deserto. O Espirito Santo dirige Filipe, como deve chegar ao carro em que est4 viajando 0 interessado e, ainda mais, da-lhe ocasiao para Jse tornar o instrutor. Filipe, logo comega mostrar a fidelidade e a veracidade das Es- crituras. O que o profeta escreyera cérca de 700 e tantos anos antes, ‘cumpria-se, agora, ali. Esta profecia que léra o eunuco, falava de JJestis. Quem auxiliava Filipe a explicar a Escritura, com certeza, fot © mesmo que, antes, 0 guidra, ao deserto: o Espirito Santo. ) 117 44 Ligdes Braricas Este ¢ 0 autor da Palavra (IL Tim. 3:16), ¢, ao mesmo tempo, é o seu melhor instrutor. (Joao 14:26 e I Cor. 2:9-13). A palavra de Deus {éz com que o interessado se dispusesse a obedecé-la. Esta escrito: “A palavra que sair da minha boca, n&o voltara para mim vazia, antes fard o que me apraz’’. Ao ouvir a explicac&o, o eunuco logo pediu o batismo nas aguas. E tendo feito a confissao de sua {é, tornou-se observador e praticante da Palavra. Quem atenta bem 4 Palavra e é fazedor da obra “serd bem aventurado no seu feito”. (Tia. 1:25). O mordomo-mér atentou bém_ ao ensino, batizou-se e, jubiloso, podia entdo, continuar a viagem. F LEITURAS DIARIAS Seg. — O cristo em oracao. Sex. — A orac&o de Abraao Mat. 6:5-15, —Gen. 18:22-33. Ter.—Orar em favor dos x cristaos — Efe. 3:14-21. Sab. —A oragdo de Eze- Quar. — Orar em favor dos quias —II Reis 19:14-20. pecadores — Exo. 32:30-35. n z Quin. — Comunhao com Dom.—A oragao de Jesis Deus — Sal. 63;1-11. — Joao 17:17-26. 21 DE OUTUBRO — LICAO III O cristao em oragao Mat. 6°5-15. 5—E, quando orares, nao sejais como os hipécritas, que se comprazem orar em pé nas sinagogas, e 4s esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que ja receberam o seu galarddo. 6— Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fe- chando a tua porta, ora a teu Pai que esta em oculto; e teu Pai, que yé secretamente, te recompensard. 7—E, orando, nao useis palavras vas, como os gentios, que pensam que por muito falarem serao ouvidos. 8— Nao vos assimilheis pois a éles; porque o vosso Pai sabe © que vos é necessario, antes de vés lhe pedirdes. 118 bith eet ba te lt et a he ar thee Licdrs_ Brstica: 45 9 — Portanto, vés orareis assim: Pai nosso, que estas nos céus, santificado seja o teu nome; 10 — Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 —O p&o nosso de cada dia nos da hoje; 12—E perdoa-nos as nossas dividas, assim como nds per- doamos aos nossos_ devedores. 13 — E nao nos induzas 4 tenta mas livra-nos do mal; porque teu € 0 reino e 0 poder, ¢ a gloria, para sempre. Amém. 14— Porque, si perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoara a vos; 15 — Si, porém, nao perdoardes avs homens as suas ofensas, também vosso Pai yos nfo perdoara as vossas ofensas. Texto Aureo: Perseverai na oragio, Rom. 12:12. RESUMO DA LICAO O fim da oraciio, nao é ser visto pelo homem, mas, visto e re- compensado pelo Pat. v0.5, 6. A oragto nao vale pelas muitas e belas palavras, mas, pela necessidade e sinceridade de quem pede. vs. 7, 8. Oragéo modélo. vs. 9-15. A oragio eficaz depende, também, da nossa altitude para com 0 préximo, vs. 14, 15. A oragio € um meio importante, pelo qual o homem entra em relacgdo com Deus. Deus nao quer um poyo ou um adorador, com 0 cora¢Xo dividido. Nao podemos servir a dois senhores. Aque- le que ora a Deus, para ser visto ou ouvido da parte dos homens, com o intuito de ser considerado religioso ou um adorador fervo- roso, ja nao ora; perdeu 0 alvo da oragdo, que é a comunhao com Deus; pdde o tal ser considerado um bom crente, da parte dos ouyintes, por ter produzido uma oragdo eloquente, e nisto sé consiste a sua recompensa; entretanto, perdeu o alvo e perdeu a recompensa da parte de Deus. Isto nao quer dizer que um crente nao deva orar, no meio da congregacgio; nao, péde fazé-lo, desde que se guarde, para que nado nascam intuitos estranhos, em seu coragao. A nossa ligXo trata, especialmente, sdbre a oragio particular do individuo, a qual é uma relac&o intima, com Deus; os espéctadores, portanto, sé podem perturbar esta relagio. 119 46 Ligdes Brsiicas us no ouve, apenas, por causa das muitas e tocantes fra- ses; Ble conhece a linguagem do corac&o e, 4s vezes, um gemido, — é mais eloquente para Ele, do que uma oracdo longa. ‘Ao mesmo tempo, porém, isto néo anula a ordem de orar sem cessar e de se perseverar em oracSo; Jestis mesmo ensina, na pa- rabola do amigo importuno e na do juiz iniquo. (Lue. 11:5-8; 18:1-8) que, pela orac%o perseverante, se consegue 0 necessario. ta oracdo, muitas vezes chads oracio dominical, e ae Jestis ensinou aos Seus discipulos, podemos dizer, é um mo- élo dos principios fundamentais da verdadeira oragao: a) A ver- dadeira relac3o dum filho para com seu pai. b) A verdadeira ati- tude de reverencia, esperanca e submissdo na adoragao, a qual encontramos nas palavras: “Santificado seja teu nome, yenha o teu reino, seja feita a tua vontade”. c) O verdadeiro espirito de confianga, amor e santificag4o (vs. 11-13). ‘A nossa relacéo com Deus, em oracdo, também, depende da nossa atitude para com o préximo. Assim como nés estamos en- dividados para com Deus, que nos perdoou, assim, também deve- mos fazer, para com os que nos devem. A parabola do credor incompassivo, d4-nos_uma ligdo solene, de como no de- vemos agir (Mat. 18:23-35), afim de que n&o sejam impedidas as nossas oracoes. LEITURAS DIARIAS Seg. —O estandarte cris- . Sex. — Desastre, por guias tao — Efe. 4:17-27. bébedos —I Reis 20:13-21. Ter. —O andar cristao — ‘ Efe. 5:15-21. Sab. — Vivendo uma vida Quar.—Um_ povo tempe- modesta — Dan. 1;8-15. rante — Jer. 35:5-14. 3 a juin. — Um povo dissolu- Dom. — Cristo, no coracgéo to — Isa. 28:1-10. —Col. 3:12-17. a 28 DE OUTUBRO — LICAO IV O padriao de vida do cristao Efe. 4:17-27; 5:15-21 17 -— De sorte que digo isto, e testifico no Senhor, para que nao andeis mais como andam também os outros gentios, na vai- dade do seu sentido, 120 ) Ligdzs__ Brericas 47 J 18 — Entenebrecidos no entendimento, separados da vida ) : . aoe de Deus, pela ignorancia que ha néles, pela dureza do seu coracao: ) 19 — Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se en- ) tregaram 4 dissolucdo, para, com avidez, cometerem toda a im- pureza. } 20— Mas vos nao aprendestes assim a Cristo. ) 21 — Si é que o tendes ouvido, e néle fostes ensinados, como a verdade esta em Jesus; 22 — Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho )homem, que se corrompe pelas See cies do engano; y 3 —E vos renoveis no espirito do vosso sentido; 24—E vos vistais do novo homem, que segundo Deus é ) criado em_verdadeira justica e santidade. ) 25 — Pelo que, deixai a mentira, e falai a verdade cada um com 0 seu proximo; porque somos membros uns dos outros. } 26 — Irai-vos, e ndo pequeis; nao se ponha o sol sobre a vossa ) ira. J 27— Nao deis lugar ao diabo. 5:15— Portanto, véde como andais, prudentemente, nao ) como nescios, mas como sdbios, ) 16 — Remindo o tempo; porquanto os dias sio maus. 17— Pelo que nao sejais insensatos, mas entendei qual / seja_a vontade do Senhor. ) 18—E nao vos embriagueis com vinho, em que ha disso- )lug&o, mas enchei-vos do Espirito; 19 — Falando entre vés em salmos, ¢ hinos, e cAnticos espi- ) rituais: cantando e salmodiando ao Senhor, no vosso coraca&o: } 20 — Dando sempre gragas por todas as cotsas, a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo: } 21 — Sujeitando-vos uns aos outros, no temor de Deus. 4 Texto Aureo: Nao vos embriagueis com vinho, em que ha ) dissolugio, mas enchei-vos do Espirito. Efe. 5:18. J RESUMO DA LICAO © QUE NAO FAZ PARTE DO PADRAO DA VIDA CRISTA: O sentimento de ‘aidade. vs. 17, 18. Dissolugdo e impureza. v. 19. Mentira. v. 25. Dar lugar és tentagdes do Diabo. v. 27. Embriagar-se com vinho. 5:18. Sl } 121 48 Licdes Brsricas QUE & O PADRAO DA VIDA CRISTA: Aprender de Cristo. vs. 20, 21. Despojar-se do velho homem. ». 22. Ser renovado, no espirito. 0. 23. Ser revestido do novo homem. v. 24. Falar a verdade. v. 25. Prudente ¢ sébio, para remir o tempo. 5:15-17. Ser cheio do Espirito Santo. v. 18. Edificagao espiritual. v. 19. Sempre render gracas a Deus. 9. 20. Humildade. on O homem, estranho a Deus e com seu entendimento entene-, Lrecido, julga-se muita coisa ¢, dai, nasce-lhe a vaidade, e a esta seguem a dissolugdo e impureza. O homem que se julga grande coisa, logo acha que péde fazer © que quer e, assim, da lugar ds paixdes e impurezas. Belsazar, sabia que a sua cidade estava cercada, mas, a vaidade fé-lo oferecer um banquete, que se realizou, debaixo da maior dissolugado e impureza le e seus amigos beberam vinho e deram louvores aos deuses pagaos. Mas, qual foi 0 resultado de tal loucura e dureza de co- racao? Belsazar perdeu o seu reino e a sua vida, naquela mesma noite, O espirito da mentira néo combina com a vida crista, porque tem a sua origem no Maligno que é o pai da mentira (Jo&o 8:44) e os mentirosos nao terao parte no reino de Deus (Apoc. 22:15). Um dos principais sinais da vida crista € aprender daquele que é a nova vida; porém, logo segue ao ensino, 0 desejo de se ficar livre das praticas do velho homem e de ser despojado do ve- lho homem. Mas, como o velho homem tem a sua séde dentro do coragio ou do nosso espirito, ha necessidade de haver renovagao no es- irito, para, depois, seguir-se 0 revestimento do novo homem. Wcpes e een de sao as vestes. A obra de Deus precisa come- car dentro do homem para, depois, ser manifesta por féra, na vida. Si o coracio tem aceito a verdade, a boca também falara a verdade, ea acto do crente sera, com p udencia e sabedoria,’ que vém do alto; 0 seu tempo nado sera gasto em coisas vas, mas antes, sera remido ¢ usado para executar a yontade do Senhor. Heestte foi comprado por bom precs ¢, por isso, € serve do Se- nhor. J Ligdes Bisiicas 49 O seryo nao tem direito de usar o seu tempo como quer e para satisfazer aos seus desejos; mas, 0 seu tempo é do Senhor e, portanto, deve ser usado para gléria do Seu nome. Para o cristéo poder usar o tempo para a gléria de Deus, é necessdrio que éle seja cheio do Espirito Santo; os discipulos, depois da ressurreicao de, Jesus furam impedidos de sair no servico do reino de Deus, antes que recebessem o poder do alto, e quando o recéberam, foram cheios do Espirito Santo. O crist&o de hoje, igualmente precisa, désse poder, para que a sua edificac4o seja espiritual, como lemos em 5:19; assim, Deus sempre sera glorificado. Uma das virtudes preciosas da vida crista é a humildade; nun- ca podemos ficar demais humildes, mas alguem péde usar a capa de humildade e deixar a soberba das coisas espirituais florescer debaixo dela; déstes o cristao deve afastar-se. LEITURAS DIARIAS Seg. —O crescimento de — Avangar para a Quin. . Jes&s — Luc. 2:42-52. perfeicao — Fil. 3:7-16. Ter. — Crescimento em vir- ne ro Meaneen mee tudes cristas — II Ped. 1:1-8. Sab. — Unido por cresci- Quar. — Obsticulos para mento — Efe. 4:11-16. © crescimento cristao. — Dom. — O caminho do reto 1.; Cor. 3:1-9. Prov. 4:10-19. soos 4 DE NOVEMBRO — LICAO V Crescimento cristao Luc. 2:42-52; I] Ped. 1:5-8, 42 —E, tendo éle /é doze anos, subiram a Jerusalém, segun- do o costume do dia da festa. 43—E, regressando €éles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jestis em Terusalém, e nado o souberam seus pais. 44 — Pensando, porém, éles, que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e buscavam-no entre os parentes e conhecidos. 45 —E, como o nao encontrassem, voltaram a Jerusalém, em busca déle. 123 50 Ligdes_Braricas 46--E aconteceu que, passados trés dias, 0 acharam no | | templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e inter- rogando-os. 47 — E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligencia — e respostas. 48 — E éles, vendo-o, maravilharam-se, e disse-Ihe sua mae: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, anciosos, te buscavamos. 49 —E @le lhes disse: Porque é que me buscaveis? Nao sabeis que me convem tratar dos negocios do meu Pai? 50 — E éles nao compreenderam as palavras que lhes dizia. 51— E desceu com éles, e foi para Nazaré, e era-lhes su- jeito. E sua m&e guardava no seu coragdo todas estas coisas. 52—E crescia Jestis em sabedoria, e em estatura, e em graca_para com Deus e os homens. II Ped. 1:5, E vés também, pondo nisto mesmo toda a diligencia, acrescentai 4 vossa fé a virtude, e 4 virtude a ciéncia, 6—E 4 ciéncia temperanca, e 4 temperanga paciéncia, e 4 paciéncia piedade, 7 —E 4 piedade amor fraternal; e ao amor fraternal cari- dade. 8— Porque, si em yds houver, e abundarem estas coisas, nao vos deixarao ociosos, nem estareis no conhecimento de nos- so Senhor Jestis Cristo. Texto Aureo: Antes, crescei na graga e conhecimento de nos- so Senhor e Salvador Jestis Cristo. IT Ped. 3:18. J RESUMO DA LICAO Jestis, na festa da Péscoa. vs. 42-45. No meio dos doutores, ouvindo e interrogando. vs. 46, 47. Jesis, conctente do Seu ministério. vs. 48-50. A submisstio de Jestis, aos pais. v. 51. Jesis, crescendo, para com Deus e os homens. v. 52. O crescimento na graga e conhecimento de Jess Cristo. II, , Ped. 1:5-8. Assim como os filhos se parecem com os pais e, em muito, se tornam seus imitadores, assim também, aqueles que, pela fé no nome de Jestis foram feitos filhos de Deus, se tornam, cada yez mais, parecidos com Jesus. 124 bh a a i te bel Ll edt elt Ligdzs__Brsticas 51 Portanto, Jesis é¢ 0 modélo do crescimento crist&o; na sua visita ao templo, em Jerusalém, encontraremos alguns pontos importantes. le palmilhou, longos dias de viagem, o extenso caminho que vai de Nazaré a Jerusalém, afim de assistir 4 festa da Pds- coa. Ainda que essa viagem pdde ser atribuida ao zélo dos seus pais, contudo, conhecemos que o Seu préprio zélo nfo era menor, a respeito dos negocios do Pai (v. 49). A frequencia do povo de Deus, 4s reunides de adoracao, tem uma grande importancia no crescimento cristaéo. Ainda que os filhos nado tenham verda- deiro interésse em assistir, na casa de Deus, mesmo assim, deixa resultados importantes para o futuro, a sua conducdo, por inter- médio dos pais. “Niio deixar a nossa congregac&o, como é costume de al- guns”, refere-se, também, aos filhos, que ainda esto debaixo do dominio dos pais. Uma outra coisa importante para o crescimento espiritual, é ouvir e interrogar aos que sio competentes a responder o que precisamos conhecer. Muitos, porém, querem logo comegar a ensinar e ficam inchados no cenhisents que tém; mas, a Es- critura diz: que néo devemos querer ser mestres. Jestis, ainda que fazia os doutores admirarem-se das Suas respostas, mesmo assim, estava ali, ouvindo e interrogando. Jess estava conciente da Sua missdo importante, nos negécios do Seu Pai; entretanto, submeteu-se, imediatamente, a Mane. Sua mie, Submissao 4s autoridades do lar, do pais ou da igreja, é um dos pontos mais importantes para poder haver crescimento, porque, quem ndo tiver submissdo, jamais se podera tornar um bom filho, um bom cidadio, um bom membro do corpo de Cristo. Davi foi submisso a Saul, ainda que éste era rejeitado de Deus, era seu perseguidor, e devia ficar tirado por Deus, para Davi se tornar seu sucessor. O crescimento nado é sé no saber e estatura, mas, também, na graga. Nao sé ter aprovacgao da parte dos homens, mas, tam- bém, de Deus. Pedro, na sua segunda epistola, expde-nos uma escala impor- tante, no crescimenty cristo, a qual cada crente, com diligencia, deve aplicar-se em subir. Nao podemos, neste resumo, tratar, particularmente, de cada experiencia e virtude crist&, aqui enumeradas; sé queremos notar que a virtude, aqui, deve ser tomada no sentido de coragem para confessar a fé recebida; a temperanga, igualmente, nado sé deve 125 62 Ligdes _Bisticas ser limitada 4s bebidas fortes, mas, também, deve abranger todos os nossos atos; sdbre a caridade, podemos estudar I Cor. cap. 13, onde vamos conhecer a importancia dessa graca. A diligencia em buscar estas virtudes, fara, do crescimento © cristdo, uma realidade e firmara o crente, para que nado caia. LEITURAS DIARIAS Seg.—O cidadao cristao Sex. —O triunfo universal —Gal. 5:13-26. do Cristianismo. Mig. 41-8. Ter. — Reconciliagiéo com ofendidos — Mat. 5:21-26. Sab. — Béng&os de paz uni- ees aurea como fa- yersal —Isa. 11:1-9. zedor de paz— Gen. 13:5-12. juin. — O principe da Paz Dom. — Promessa }de paz —TIsa. 9:1-7. universal — Miq. 4:1-5 ent elect. 11 DE NOVEMBRO — LICAO VI O cidad&ao cristao Gal. 5:13-26. 13— Porque voés, irmaos, fostes chamados 4 liberdade. Nao useis da liberdade sé para dar ocasifo 4 carne, porém, servi- vos uns aos outros, pela caridade. 14 — Porque toda a lei se cumpre numa sé palavra, nesta: Amards ao teu proximo como a ti mesmo. __.. 15 —Si vés, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, véde nZo vos consumais também uns aos outros. 16— Digo, porém: Andai em Espirito, e nao cumprireis a concupiscéncia da carne. 17 — Porque a carne cobica contra o Espirito, e o Espirito contra a carne; e éstes opdem-se um ao outro: para que nao facais © que quereis. . 18 — Porém, si sois guiados pelo Espirito, nao estais debaixo la lei. 19 — Porque as obras da carne sio manifestas, as quais sfo: Adultério, fornicacio, imundicia, dissolugo, —TIdolatria, feitigarias, inimizades, porfias, emulagdes, iras, pelejas, dissensdes, heresias, 126 ) Ligdes _Breuicas 53 J 21—Invejas, homicidios, bebedices, glotonerias, e coisas similhantes a estas, acérca das quais vos declaro, como j4 dan- tes vos disse, que os que cometem tais coisas no herdarao o reino )de Deus. ) 22 — Mas o fruto do Espirito é caridade, g6zo, paz, longani- midade, benignidade, bondade, fé, mansidao, temperanca. ) 23 — Contra estas coisas nao ha lei. ) 24 — Porém os que sao de Cristo crucificaram a carne com ) as suas paixdes e concupiscéncias. 25 —Si vivemos em Espirito, andemos também em Espi- ) rito. 26—N&o sejamos cobicosos de vanglérias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. Texto Aureo: Todos os que langarem mao da espada, 4 es- pada morrerao. Mat. 26:52. RESUMO DA LICAO ) ) ) ) ) O cidadao cristao é um privtlegiado. v. 15. ) A lei que o dirige. v. 14-18. O que éle nao ée 0 que é. vs. 19-235. ) Um privilegiado, nao cobigoso de vangléria. vs. 24-26. ) A miséria e a ruina, que infelicitam éste mundo e os homens, s&o provenientes do pecado dos homens. ) Portanto, aonde o homem e o pecado sao unidos, nunca po- ) deré haver felicidade. Eis a razaio porque o cristdo é um privi- legiado, pois foi chamado do pecado, 4 ibertade: O escravo dum dono ruim padece, e ndo hA maior infelicidade do que ser gover- ) nado pelo Maligno, que tem como seus auxiliares a cobiga da carne, ) a dos olhos e a vaidade da vida. Mas 0 Filho de Deus libertou o crist&o e, portanto, éle é ver- ) dadeiramente livre. (Joao 8:36). ) A lei que o dirige é a lei da liberdade de todo o mal e mise- ria, pois é a lei do amor de Deus. Esta lei nio esta nele, como um mandamento em letras, mas esta escrita no seu coragao, pelo ) Espirito Santo; portanto, faz parte déle, nao como uma obriga- j ¢%o, mas como o seu sentimento. Para quem é dirgido pela lei do Espirito e vida, tudo que ) opera ruina e morte o repugna. J Portanto, o cristo, quando mete a espada na bainha, nao o faz porque est& escravo 4 palavra que Jestis disse: “Todos os 127

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