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CARLOS CESAR BARIONI DE OLIVEIRA, P Profesor Assistente — EPUS HERNAN PRIETO SCHMIDT Professor Dovtor — EDUSP NELSON KAGAN Professor Doutoe — EPUSP ERNESTO JOAO ROBBA Profestr Titular — EPUSP INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA COMPONENTES SIMETRICAS. 2. edigéo revista e ampliada EDITORAEDGARD BLUCHER LTDA. CONTEUDO PREFACIO DA SEGUNDA EDICA PREFACIO DA PRIMEIRA EDICAO.. gus ©1996 Carlos César Barioné de Oliveira CCaptalo 1 = CIRCUITOS TRIFASICOS ern Prieto Sid . Nelwon Kagan aga F imesio Joao. LLL - Preambulo Amesto Jobo Robba 1.1.2 - Definigdes Gerais 113 Osengi de Siena Police“ Sagi dea +14 LOpeadir a A test at npc eas em entoragan era da ers 1.23. Relago ene os Valores de Linha e Fase para Ligaglo Estrela 1.24 Resoluglo de Circuits com Gerador ¢ Carga em Estrela. 125° - Ligagtes em Triingulo Fax: (011) 852-2707 1.266 - Relagdo entre os Valores de Fase ede Linha para a Ligagdo Triingulo Caixa Postal 5450 “127 Resolujdo de Cireuitos Trfisioos em Triingulo... | | EDITORA EDGARD BLUCHER LTDA.“ | (01061-970~$. Paulo ~ SP ~ Brasil 4.3: Sistemas Trifisios Simétricas e Equlibrados com Cargas Desequilibradas. , 13.1. = Introdugdo ' 4 Impreco no Brel Prine Bret 132 - Carga em Estrela Aterrada Através de Impeding 133. - Carga em Estrela com Ceatro-Estrela Isolado 134 + Carga em Triingulo.. |4- Sistemas Trifiscos com Indutincias Miteas Quaisquer ~ 141. Introduedo ... 1.42 ~ Matrizes Primitivas dos Elements de uma 143. Redes Primitivas com Indutincias Miuas 4144 Linha Trifisca a 4 Fos com Indutincias Mituas - Matriz de Impedincig.. areas <_ \45-~ Linha Trifisiea a 3 Fios com Indutdncias Mituas~ Matriz de impedincias Lia Tee 4 9,2 Flos com Minas ois (Rade Faia ‘Aimentando Carga Trifisica Equilbrada 1.4.7 - Linha Trifisica com Mituas ‘Qinisquer ‘Aterrada Através de Impedincia 4148 Linha Trifisica com Minuas Quaisquer Alimentando Carga em Fstrcla cam (Centro-Estreta Isolado ou Carga em Tridngulo 1.S- Sistemas Trifisicos Simétrioos ou Assimétrioos com Cargas Descquiibeadas Conhecidas as Tenstes nos Terminais da Carga. 15.1 = lowodugio 152. - Carga em Estrela Aterada Através de impedincia 153. ~ Carga em Estrela com Centro-Estrela Is0lado a. 154 - Carga em Tridngulo, .6- Pottncia em Sistemas Trfis 1.6.1. Introdusfo . 1.62. ~ Expresso Geral da Poténcia em Sistemas Trilisicas 1.63. ~ Medida de Postncia em Sistemas Polifisios - Teorema de Blondel 1.644 ~ Medida de Poténcia em Sistemas Trifsicas em Estrela... 1.6.5 ~ Medida de Poténcia em Sistemas Trifisions em Tridngulo 16 Leta doe Wane cm Punto do Ftor de Potala a Cara do Modo de Ligagto da SoqUncia de Fase... 1.6.7. - Céleulo do Fator de Poitncia da Carga 1.6.8 ~ Medida da Poténcia Reativa Utiliando-se um Wattimewo em Tritisioos + Simétricos € Equillbrades 1.69) - Poténcia Reativa em Trifisicos Quaisqur 1.6.10 Determinaglo de Poténcia Ativa © Reativa em Tritsions Siméticas Equilbrados com Carga Equilibrada 2 Reyes e Rees Tiss por Diana Unio + Modelos para Representacio da Carga. 98 LBL - Inrodugio 98 182 - Carga de Corrente Constante cou a Tensto 9 1183. Carga de Poténcia Constante com a Tensio 99 1.84 + Carga de Impedincia Constante com a Tensio we 100 18S. ~ Comparaglo entre os Modelos de Representaclo da Carga Bibliografia Capitulo 2 - VALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE . 2.1+ Introdugto 22- Definigdes 23 erst Mui isan Vals Por id 23.1. ~ Transformadores 253.2. ~ Miquinas Eléricas Rotativas 233 ~ Transformadores Monoisios com mais de Dois Enrolamentos 2.4 Mudanga de Bass... 215 Representaglo de Transformadores quando no na Relagio 1:1 “i 263 eles "er Unie! is Maun ais Tiss 2.7- Vantagens ¢ Aplicages dos Valores "Por Unidade™ iografa.. 3.3 ~ Madanga no Primeiro Fasor da Soqdéncia 3.4- Aplicagto a Sistemas Trfisicos.. BAD = Ent 080920 ene 3.42 Sistemas Trifisicys a Tres Fos -Ligagdo Esuela 3.4.3 ~ Sistemas Trifisicas a Trés Fos - Ligagto Triingulo, : 3.44 ~ Primeira Lei de Kirchhoff em Termos de Componentes Simeiricas 7 34.5 = Segunda Lei de Kirchhot em Termos de Componentes Siméticas para Circuitos sem Indutincias Mituas.... 3.46 ~ Segunda Lei de Kirchhoff para Circuitos Trifisicos com Indutincias Miuas 347 _ HE Rico pr Rees Egle com Inns Mts Is 3.4.8. ~ Potincia em Termos de Componentes Simétricas... 3.5 - Representagio de Redes por seus Diagramas SeqBenciais 35.1 = Introdugdo. 3.52 = Linhas de Tronsmissto : 353 + Reesaaso de Caras on “Tidngalo € cm Eszeia com Cento Earcla 1260 se — 334 ~ Gare on Enel cm psi de Fae Z € Alerrada por, Meio de Impedincia Zy 3.5.5. Representasto de Geradores 3.5.6. ~ Representagto de Transtormadorss 3.8.7 = Linhas de Cireuitos Diferentes com Indutincias Miitas 3.5.8 ~ Associagto em Série de Elementos . 13.6 - Resoluso de Redes Trfisicas Simétricas e Equilitradas com Carga Descqulibeada 3.6.1 = Introduglo. 3.6.2. ~ Carga Desequllbrada cm Estrela com Centro-Es 3.6.3 + Carga Desequilrada Ligada em Triingulo 3.64 - Carga Desoquilirada em Estrela com CentroEsteclaAtcrrado’ por Impedancia Z,, 3.65 - Carga Descquilbrada om Estrela com CentroEsrela Aterado por Impedincia com Impedincias Iguais em Duas Fases 3.66 ~ Carga Monofisica Ligada entre uma Fase e Terra 212 23 232 25 29 29 29 28 } 3.67 - Curto-Cireuito entre Duas Fases fl 3.6.8. - Carga Monofisica entre Duas Fases 3.699 = Defito entre Duas Fases ea Terra 3.6.10 - Cargas Monofisicas entre Duas Fases ¢ Tera 3.6.11 = Abertura Monopolar 3.612- Aber Bia Bibliografia. ay 5.2.5.» Exerccios Propostos : 5.2.6 - Exerccios Resolvidos pelo Programa SIMETRI me 5.2.7» Exerciios Resolvios pelo Programa TRIFASI 93> Barto devas For Unidde (Capo 2) 53.1 = Apresehtagio is 53.2 ~ Exerciog Analitioos 53.3. Exerecios de Matipla Escotha 534 ~ Exerccios Resolvidos F 535. ~ Exereicios Propostos 3.3.6 ~ Exercicios Resolvidos pelo Programa BASEPU. ‘5.4 Exercicios de Componentes Simétricas (Capitulo 3) S4.1 ~ Apresentagho. 7 ve 411 5.4.2. - Exercicios Anaitcas 5.4.3.» Exereicios de Maltipla Escolha 5.44» Exerfcios Resolvid0 oven SAS. Exercicis Propostes . (Capitulo 4 - COMPONENTES DE CLARKE. ale Samp de Cate o Capen Mo e 4A = Apresent§ «non 4.12 ~ Teorema Fundamental : 4.1.3 ~ Relagdes entre Componentes de Fase ¢ de Carke. 4.1.4 ~ RelagSes entre Componentes de Clarke e Simétricas 4.1.5 ~ SimplificagSes em Defitos Fase & Terra 346. ~ Becrkios Renvidoe polos Pe 42 Leis de Kirchhoff em Termos de Componentes de Clarke, 4:5. Exerciio de Components de Clarke (Caoitlo 3), 42.1.» Primeita Lei de Kirchhoff... : S51 « Apresetto noone 42.2.» Segunda Lei de Kirchhoff S82 - Beckie Amalbiee 423 - Impedincias de Clarke em Funglo das. Impedincias de Coaponesies 5133 _ Excell de Milupla Elba ee 5.54 ~ Exercicios Resolvidos 4.3 - Representago dos lene Roe on Compaen Ci eas feetae a i 43.1. Carga Equllibrada em Esucla 5.5.6 ~ Programas Computacionas 43.2. ~ Transformadores a aries " 43.3. Representagio de Linas de Transmisclo a aeae 44 Poténcia em Termas das Componentes de Clarke . Reed pla 8 : 465 4.5 Resolto de Redes Trifisicas Simetrcas com um Deseo : 466 45.1. = Carga Desequilibeada em Estrela 38 ee ; 4.52 ~ Carga MonofisicaLigada ene Uma Fase ¢ Ten 327 4.53 - Carga Monofisia Ligada entre Duas Fases 328 4.5: ~ Cargas Monofsicas entre Duss Fases¢ Ter 3 Bibliograia. 31 Canalo Excici0s S.A+ Introdugso S.L.1 + Apresentagio Geral 3.1.2 ~ Programas Coniputacionai = 52+ Exercicios de Creo Trios (Capi 1) 52.1 = Apresentago + 522 + Exerecios Analitices 5.2.3. - Exercicios do Tipo Teste de Miltpla Escoth 5.24 ~ Exerecios Resolvid0 wn PREFACIO DA SEGUNDA EDICAO. ‘Apis mais de 20 anos do langamento dete live, resolvemas, agora em coautria com outros professres da EPUSP, procedc sua reviso, luz dos auals reeuscscomputaclenai (Hiro manteve seu scopo de constituir-se numa obra introduéria ao estado de sistemas elérican de Pottacia, preocupando-se em expor as ferramenas bsica de que tal estado se vale, quais jam: ‘valores por unidade, compenentessiméticasecomponcntes de Clarke, Sua estrutura gual ¢ sod caricter eninentemente dditco mantveram-se inalerade, porém soften grandes medifcagies «2 seu conti, com especial éntase no software para resolugio de exerci, ‘No primeio capital, que tata de creitoswitisios, 2 par da intadupSo dos mcctos sis «das pocullaridades de resolugo de circuits rifsios simetricos equliradas, cnfaizamos © estudo matical, por components de fse, de redeswifisicas assimeiricas ¢ dseqlladas, apresentando, como € 0 caso das linhas de transmisso, impeincis mas, Hilo despreivls entre 0 condutre de fase entre exes € 0 retoro po err, Tniodurios os Gncckos de cargas ‘modeladas por potécia,corrent impedincla ease, de consoguenci, os cris Bsios ara a resolu de redes por processos iretse iterative, estes limos sobremodo ies quando as cargas Slo representaas por impedincts nig linear No segundo capitulo, presentamos os valores nomalizados, ou por unidade, e dscutimos a representa das redeselérieas, e de seus componntes através de diagramas de impedincas. Em substtigfo ao detathamento da represenaglo de rede por mci de analisadoes de circuitos fem condigtes transitiias (ENA. - Transient Network Analyzer) ja ulizagio priticn foi suplantads pelo watamento numérico, avavés de computador digas, inclulnos a andlise das vantagens numéricas que atvim da ulizalo de valores per unidade na simusgSo da operas de redeselevicas. No tecero capitulo, onde apresentamos a andlise de res através das components simércas, Aiscutimos, aps sua definigdo € intrprtagto, os métodos para a ropesentagdo dos elementos ‘que consttuem uma rede elrica de poténcia por seus digramasseqdcncais Salientamos que 8 representagfo de altemadores nto € disoatda em detathes porno ser do ccopo desa obra Finalmente nos ocupamos da inteligao dos eiteits sqlencias, dando desta 2 tratamiento de ees com desequilibriosedefitos entre fases e ent faese terra, bam como, es problemas de sthertura monopolar e bipolar de linhas. [No quarto capitulo, no qual apresentamos as componente de Clarks, mantivémos, mesmo Gom a. imoduco de nows itens, seu cater resumido face & menor aplicagdo dessas components 20 cstudo de redese, ainda, pelo fito de que otratameato dos problemas segue metodologiaandloga 40 apreseniado nas componcntcssimetricas. Lembrames que, a aplicaslo das componentes de (Clarke resinge-se quase que excusivamente 20 estudo de sobretensSs, portant, de uso mais ‘spocalzado, 0s exericios de aplicasio pertinent aos quatro capitlos passaram a fiver parte do quinio capitulo, onde apresetames duas grandes familias de exccicios: a primeira, compost de ‘exerciiosanaltiens, testes de milipa eseath, exricosresolvidos propstos,€ a Segunda, ‘consttuda por excrccios resolvdos através de canjunto de programas. computacinais de dominio plc, forcidos-em disqcte¢ disponiveis na rede Iniemet. Os excckk foram dssenvolvides, em ordem crescente de diiculdae, no sentido de esclarecre cans on cone? aradindos no tannic doe aso ‘Hernin Prieto Schmit "Nelson Koxon rmesto Jodo Robbo So Paulo, maio de 1906 PREFACIO DA PRIMEIRA EDICAO Exe livr tem cariter eminentemente diditico. Seu objetivo € a exposigdo da ferramentas principais ullizadas no estudo de sistemas de poténcia: valor por unidade, componentes simetricas © componentes de Clarke. Representa o inicio de uma série de obras que sero publcadas pelo grupo de Sistemas de Poséncia do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politéenica da USP, A este, seguir- se-fo os volumes versando sobre linhas de transmisslo, distribuiglo, andlise do comportamento Na Fig. 1-26. apresentamos 0 diagrama de fasores, que construlms conforme se segue: (1) Representamos a seqdéncia Vay das tensBes de linha determinando 0s pontos A, Be C. “¢ 4 s 2) Determinamos 0 ponto N correspondente ao centro estrela do gerador (baricentro do ee + tangle ABO) cncoqdontemente as testes Vin Fegura 125, Crovto para o x 1.8 . (2) Osterminaros oponto 1’ uitzando a wpressto 4 soLugto: S Yo, a Taba + By Vox + BP, (0) Deteminasto da diterenga de petencal env os centvestas Pay) hth th = R691 = (852 + 170) 7 a INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ou Pay = ~Paye = (-852 ~ 4178) 7 (4) Determinamos as tensbes de fase na carga, Vax. (6) Representamos as correntes na carga, Figura 1-26, Diegrama de fasores para 0 Ex 1.8 1.3.4 - CARGA EM TRIANGULO ‘Para uma carga trifisica desequlitrada ligada em widngulo, basta substtuirms a carga por outra ‘equivalente ligada em estrels, ¢reeaimos no caso anterior de uma carga desequilibrada em estrela ‘com o centro-etrelaisolado. Lembramos que neste caso, sendo conhecidos Z,y, Zx.Z,, da Fig. * 1-27, teremos: 124) Zee Figura 1-27. Trensformagéo isngulo-esrela par carga desequilibota C1RCUITOS TRIFA 4B 14 -SISTEMAS TRIFASICOS COM INDUTANCIAS MUTUAS QUAISQUER 1.4.1 - INTRODUCAO Nest item estudaremos 0 caso geral de sistemas trifisicos simétricos a 3 ou 4 fs alimentando cargas equiltradas ou desequillbradas, considerando as indutncias proprias dos fos, € 25 Indutincias mituas entre eles, iguais entre si (trifisico simérico equilitrado) ou nBo (wriisico simétrico desequilbrado) Iniciatmente, apresentarcmos 0 equacionamento matricial, uilizando a lei de Ohm, para os elementos primitivos de uma rede, desconsiderando a existéncia de mituas com outros elementos. Em seguida, introduziremos as induncias mituas entre os elementos primitives e, finalmente, ‘estudaremos os creuitoswiflsicos com mituss 1.4.2 - MATRIZES PRIMITIVAS DOS ELEMENTOS DE UMA REDE [Na Fig. 1-28 representamos os elementos componentes dos ramos de ligacio de uma rede na forma de impedincias e de admitincias. Suponamas 0 clemento ligado entre 0s nds p € q da ‘ede, nfo acoplado magneticamente com nenhum outro elemento da rede (mitua nul). via? Ep” &, aE Ie (@) Representacdo por impelincia Figura 1-28, Circuito equivalente de um elemento (©) Represntagdo por admitincia + Sciam ¥,,, =diferenga de potencal entre os pontos peg; E,, “fem. do lemento pq; J_ =sorrente no elemento py: 7,, ~impedincia do elemento pq. Arlicando a lei de Ohm entre os pontos p ¢ 7 da Fig. 128., resulta a equacio abaixo, que ‘xprime a relagdo entre a tensfoe a corrente no elemento considerado: “4 INTRODUGAO 4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Vig + By = Ig Zu 2s) pox Seminars a epesntgdo po adminis, dvidins ambos os membros da Eq. (1.25) por Z,. resultando Fay z Designando por Y, = /Z,, ‘# admitincia do ramo pge J,, = ~£, /Z,, “gerador de corrente ‘omstante em paalelo eam oramo pa, resulta Ing + Ip = Poy By 126, Feo enue egeta pelo clement da Fig. 1-28, A Ea, (1.26), dual da (1.25, exprime a Taainen’® 1 STFERE € A enso no elemento considaado, repreceniadoagura pa Ree ie admiténcia, No caso de termos uma rode com 7 elementos, podcremos escrever uma equagio andloga & Eq, 2.25) para cada elemento, obtendo um si Re Vag a om mae [pq] = mavis-cotuna das ques de tens nos cemenic da rede; [1] = maticouna ds fms dos elementos tarde [en] = matric de inpetosin detente ede na qual ot tomos fora a dagen ‘Tepresentam as impedincias mituas; [tn] ~ matricotin das corenes nos elementos da od “icugros TRivasicos : is Ub frmtanens,, m2 forma de admitncias, muliplicando a exresio anterior or f,] } + Ba = [a] [Mae] em que [on] = msbinchna dr pas decree cm parson 0 tenenn ee mai de adminca ds elemento rete, ‘Analogamente, endo 4,, © Bano concatenado com ocreito 2 quando no circuto 1 circula uma corTente 4, a indutncia métus M,, entre os cteitos 1¢2 “TEE feminal assnaado do ciruto 1 a uma corente, entrant Belo terminal sssinalado do Sesuto2, cotespondam fos 4, ¢, concorde de mesmo sentaan Sbenhamos agra que a coneae Sela senda! € que o cireuito 2 esta em circuit abert. "Mentemente, no circuito 2, tremos um fhuxo oncatenado varidvel no tempo; logo este seri. INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA sede de uma fem., Em outras palavras, sendo /, = Jy cos ax a corrente no cireito 1, 0 fhuxo concatenado no circuito? serd bn = M = Ml, cosat fe te Figua 1-29. Mitua ere doe circuits ‘Logo, pela lei de Lenz, a fem. indurida no circuito 2 vale 44; ~ 88 Me ty sera In f= jMal, Para determinar a polaridade de F,, liguemos os terminais do cireifo 2 em cuntocircuito. Evidentemente, nesse circuito iri estabelecer-se uma corrente /, que deveré criar um Muxo ‘pesto 20 faxo criado pelo cirulto 1 (conservago de energia), Logo, se 0 sentido positivo da orrente no circuito 1 (Fig. 1-30) era entrando pelo terminal asinalado, o sentido postivo da orrente no cireuito 2 ser saindo pelo terminal assinalado, Portanto, para efeito de andlise, oderemos substituir a mitua do cireuito por um geradar de fem, jaMl,, com o terminal esitivo em correspondéncia ao terminal assinalado, Em outras palavras, convencicnando-se que 4. € positiva quando entra pelo terminal asinalado, o efeto do acoplamento magnéticn € o de lum gerador de tensio ideal vinculado ¢ ligado no cicuto 2 com o terminal positive em cxrrespondéncia a0 terminal assinalado © com fem, joMl,. Devemos salientar que este ‘ratamento 36 € vilido por estarmos tratando de sistemas operando em regime permanente senoidal, Nas linha de transmissto de energia eltrica:existem matuas entre 0s fos de fase e entre estes © © 4 fio (quando este for utilizado), usualmente chamado cabo guarda, Os valores das impedincias mituas s20 funglo da geometia do cireuito, ou sea, da posigdo que os fios ocupam nas tores das linhas. Em muitos sistemas ulliza-se a téenia de transposiglo dos fs de fase, que consistebasicamente em dividir a extensto (tal da linha em segmentes de comprimentos igus © altemar ciclicamente a posigio dos fis a cada um destes segmentos. Desa forma, oblim-se valores médios iguais para as mituas enre os fos de fase assim camo valores médios também ‘guais para as miruas entre estes © 0 cabo guarda (se exist). N¥o & do escapo deste texto 0 eaweriros TRIKASICOS a7 cileulo das impedinctas de linhas de transmissfo; assim oonsidearemos que estas impedincias ‘to sempre conhecidas Tl Fa] ow) fe | = uM, SEE Figura 1-30, Sentido de Lem. induda por eto da indutincia mata tctidade tomar En dina dae, coe erst na etemede ce ua cei, enqats que aoa ex smerada por um peer Snes constant, Sono. 2, kmpedinca da nha 2, impedinla a na 2 2: ipodtincia mata eras has 10 E : fem. do gerador, pedinos a corente na inha 2. x | Figura 1-21. Creuito para 0 Ex 1.9 ‘SOLUGAO: Fitando-se 2s correntes 1,€ 1, com os sentidos assinalados na Fig. 1-31 poderemos substitur a mitua por dois geradores de fem. J, Ze Jy Zy, com as olaridadesincicadas na Fig. 1-32. Pea let de Ohm, tomas EAL +h Zu Zeth% 6 48 + INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Z, hae % ou ja portanto The Figura 1-32. Circuito equvalente para o Ex 19 Passemos agora a estudar a introducfo das indutincias minuas Has equagdes dos elementos; para tanto, tomemes dois elementos, pq €s, com Lean. em sie £,, ,£, ,impodincas Z,.. Ze com impedinia mia Zp» Zay Ssllentames que convenconaremosindicar @ mit’ pcos simbolos dos barramentosexre=os as as linhas ¢ os terminals assinalados esto sinados em correspondénca 0 ric ‘raramento de cada um dos elementos Fig. 1-33, Oe ee alt, coe Lo (© Disgrama wsitar () Creat equivalente Figura 133. Dois elements om mits AS cquagtes para os dois elementos sero: CIRCUTTOS TRIPASICOS 9 Vag + By = Zadlng + Zp, Vey + Bay = agalyg + Zl, om mais tis 1 Pe) En] [Bn Zoe] [fe Feb lel-f, =f] wn Fara determina a euago corspondet a fom de adminis, pré-muliplicamos ambos 0s snvos pela invera da maiz de impedingas onder bn) a [2m Zornl'{ Pon] fm] [oe Yao] [[Pe] , PE (el- Ces Tle) Cel} Le, He] -Le} 02 As Eq, (127) (1.28) exprmem as relates ene tenses corenes para elementos com ‘miituas, respectivamente na forma de impedancias ¢ de admitincias, E importante observar que, Para um clmeno com mits, a admiincia nto € 0 inves a impedinca, were eh Jnverteno-sa mai de inpedincias do elemento, BXEMPLO 1.10 = Aimontando-se 0 6 1 da rede da Fig 34 por um garador Go Toreae Constante de em., de 1 V, com os nés 2.63 curto-citcuitados, pede so'detemninar as cones {2m lodos 08 nés. As impedncias proprias @ mutas dos elementos exido aprevoniades so tea, baie, Figura 1-34. Circuito para @ Ex 1.10 saLuGaO: ‘y (4) A matia de impedncias dos elementos 6 dada por: | | | | 50. ; INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA IRCUITOS TRIFASICOS st Zar Zax Zan) [02 0 0 nth) fs 0 0) fips” [2)= |Z ase Ze! = J] 0 0214 0056] ty [=-JJo 8 tas] Zar Zum Za, 0 0.056 0225] } I 0 -125 4.75 ’ Determinemos a matrz [Y] pla inversdo da matiz [2]. isto 6, resultado p sistema de equactes 500 : Alu # ba) = -/8~ 15? (M=-sjo s -125) 5 Jy = 5-125) P = ~j3.75P 0-125 475 hy = ~f(-125 44797 = -/35P (©) Equacionamento do circuito Somando-se membro a membro as trés equages, obtemos Toros = ~~ 2257 f= (11) use, ou a, ; ~—8_. is = oan he 50 0 )fK . hy[=-J]o 5-125} |%, Finalmente, ty} [0 128 475] [7 JSS A orém, observamos que (Fig. 1-35) 1.44-LINHA TRIFASICA A 4 FIOS COM INDUTANCIAS MUTUAS - MATRIZ DE IMPEDANCIAS. ‘Seja uma fina trifisica constitulda por 3 flos de fase € 0 lo de retorno (neutro). Evidentemente, testes 4 ios constiruem tnés malhas que tém um lado eomum, que ¢ fio neutro. Portanto, para cada matha podemos definir uma indutncia prépria , entre malhas, uma induténcia mitua. Além disso, devemos notar que existe uma resisiéncia mitua entre as trés malhas, pois 4 circulagio de correate por uma delas ocasiona uma cveda de tenso na resistincia do condutor de retomo (considerado aqui como uma resisténcia pura) ¢ de conseqGéncia uma queda de tensio ‘as outras malhas. 1 Consideremos o circulto da Fig. 1-36, ¢ suponhamos inicialmente que o mesmo alimenta uma ‘carga monofisica ligada entre os pontos 4’ ¢ NV’. Desta forma, tremos: } Figura 1-36. Tonsdeso coments nos elementos da rede io head . Portant teromos. wale 82 . . INTRODUCAO 4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Assen, net aso eros Pag Vow = Mika + Lak Pag Vow = 1ejaMy + LeRy Foy Vee = Malte + 1Ry ou seja, Pay — Vay = Le(Ry + JOM yy) = LZ Vo ~ Pew = Li Re + JOM ye) = LZie ‘Mesmo estando em desacordo com a teoria de circuits, ¢ uso corrente em sistemas de poténcia Aefinirem-se os seguintes elementos: resistencia Ohmica dos fos da linha; Jndutincia propria dos fos da linha; Jndutdncia mitua etre os fos da linha; resisténcia Shmica do fio de etorno; indutincia propria do fo de rtorno;, nduténcia mitua entre o fo de retormo € 0s fis da linha. Nessas condiptes, aplicando a 2 ei de KirchhofTa cada malha, obveremos Pray = Page + Pree + Poy HEHE} {] Consderemo’ agora um aso geal com cons I ye de ly augur Eade ‘0, com matrizes (Ry + jol,) + 1pjaMys + Le JOM ye + Iy JOM yo ¢ fazendo . 7 In = Ula tha He) veut ‘TR de iio, nb se define Ind inclas propane mun ere Fon muss entre Grain IRCHITOS TRIFASICOS 53 = Va(Ra + jd) + Lyfe yy + TejOM ye ~ (Ig + by + Ie) jtaM Maz) + leit Mc ~ Myc) Pac = Lala joa ~ Mye)) + LyJO(M ay «qe, com matrzes, pode Ser express por [| [° +50(L4~ Mao) J0(May ~ Myo) fo Mye = Mug) fe Por |= | Jo(May ~ Myz) Ry + JO(Ly~ Myo) J0o{Myc - Mrz) [ (1.30) Fe Jo(Mac~ Mec) J0(Myc = Meo) Re + foo(Le = 3 I Figura 136. Lina rifsca a4 fos ‘Al disso, tems 1 Pon = (Ln + ly + Ie) (Re + Joke) = I Jegg ~ IeJeMyy ~ JejoMco Pom = [Ro + Solo - Macs + [Ro + Joly ~ Macs + + [Ro + Jolle ~ Mco)le a caer ni sacmnejmrescesern mat ee pamern eeeneenenaenmmnnrre s4 INTRODUGIO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA CURCHITOS TRIPASICOS 55 f 1.45 -LINHA TRIFASICA A 3 FIOS COM INDUTANCIAS MUTUAS - Subetituindo as Eq. (1.30) ¢ (1.31) na Bg (1.29), obtemos x aaa ae MATRIZ DE IMPEDANCIAS Pa) Pow] [Zu Zur Zac] [te elle) lz 2 EL CConsideremos agora uma linha wifisica constiuida apenas pels 3 fos de inka (sem fio de Von} Pow! [eu Zr Zee [He | raamo) Fig. 157, Zug = Ry + Re + JO(Ly + bg -2Myo) + Zag = Ry + Re + JO(Ly + by - 2Maa) Tog = Be + Ry + jal le + by - 2Mco) 432) Zug = Zu = Re + JO(Maz - Maz ~ Mog + Le) Zag = Teg = Re + JO( Myc ~ Mag ~ Meo + bo) [Nos casos usuais de linhas com transposiso completa, texnos Rea R a RAR Figura 1-37. Linh ifsca 93 foe y= bya le ah 13 aaa c Neste caso, com valores quaisquer de corents, porém coma 1, + Jy + Ie = 0, teremos: a Pat Ven = Lila + Iyjey + LeleMie resultando Pou Van = Wy y + NiO ig + TefoMye Pay ~ Ve * Wee + Wyle + 1yjOMye . Zug = Zap = Zoe = R Re + jolL + Ig - 2M’) = 2, ‘soM, Zug = ye = Zeg = Re + filly + M- 2M) 9 Zp Matrcialmente: ! . : Pa] [Pav] [Ret jel, JOMy — jeMye [ly | ene . be} fe) Joly Ry + Joly faMye ] 4 Por] [Paw]. [Zr Zu Zu] [la te Yor) [Pou] | JaMic — Jails Re + sete} [te Pav |~[Paw-| = [Zur Ze Zu) lo] = Zac] | fo as . Yor Wow) (Zu Zu Zr] Ue, le. or i Por] [Pov] [Zu Zar Zac] fla hy Zp Zu Zu Por |~|Paw |= | Zan Zoe Zac} |t2| = [Zrene] | ty 3s) oe tal[E z, imme = You! Wow] (Zea Zen Zee} Ue Te. ta Zu Ze, Ressaltiamos que os elementos da matriz [Zune] da Eq. (1.35)- poderiam ser obtidos ‘mcditamente a partir das £4, (1.32) eliminando-s os terms referents ao condutor de rtoro (Rector Msgr Mygr Mcg)-No caso de wansposisio completa, resulta: an 56 *awrropucao « sistemas ELETRICOS DE POTENCIA CIRCUITOS TRIPASICOS st Zu = Zq = Ze = R+ jal = Z, ou, nda, Zig = Zu = Zoya = Zy : 1 , | Cor ~Pew)]a?| = Ifa + jolt ~ a] a? a3n 1.4.6 - LINHA TRIFASICA A 4.0U 3 FIOS COM MUTUAS IGUAIS (REDE i la a EQUILIBRADA) ALIMENTANDO CARGA TRIFASICA EQUILI- BRADA. is 1 23 fs, CConsideremos novamente's circuitos da Fig 1-36, linha a 4 fos, ¢ da Fig. 1-37, linha ‘onsiderando que slo vilidas as relagSes (1.33), alimentando uma carga tifisica equilibrada, ERE portato, as Eq. (1.34), para linha a 4 fos, ¢ (1.35), para linha a 3 fos (em que N* = N), resultam: EVELEEE] =o [Nos dois casos, esenvolvendo a Eq. (1.36) resulta: Pay ~ Prem = Zp + (a? + a)Zu] = MZ, ~ Zu) = MR + Jot - a) Pay ~Vaw = Za? + (1+ a)2y] = Ja'[2, +(a+ 2] = 1a3(Z, -2y) Poy — Voye = 2,0 +(i+ @)Zu] sla [z+ (@ +a)2u] = Ja(Z, - Z,) ‘portanto, , f Pay ~ Pry = (Px ~ Paw) Voy ~ Ver = & Pax > Pew) 1 com mattis, . 1 1 €he [:] oes ptt = wile} (37) nos indica que neste caso temos que resolver apenas um circuto monofisico ‘equivalents, conforme apresentado na Fig, 1-38, no qual Pay = rat = HR + jolt ~ 0) Vow Vaw N N Figura 1-38, Circuito equvalente para iftsic simetrcoeequilirado com carga equlibrada Devemos ressaltar que este ercuito equivalente poderd ser utilizado tinica © exclusivamente no ‘280 particular aqui analisado ou sea, um eircuito trifisca simétrico e equiibeado (com muss ‘guais) alimentando uma carga trifisca equilibrada (impedncia iguais), independente de sea modo fe ligasto. Para qualquer outro caso a resolugio do problema tormase. sobromie complexa. Como veremos no capitulo 3, a utlizagio da teoria das componcntes simetriess Prmite que sejam resolvidos de mancira simples 0s casos de circultos rifésicos siméricos ¢ saulibvades elimentando cargas desequilibradas Chamames a atengio do letor que, to case mais geral de sistemas trifisios_assiméicos ou simétricas descquiibrados (com mitece ssizais) uso das components’ siméircas ndo simpliica 0 procelimento de ecul, polo contrrio toma-o ainda mais trabalhoso, ¢ potanto nfo é recomendivel que sea uilivadn. Nee ‘roximes itens apresentaremas 0 equacionamento para a resolugdo deste casos, 1.4.7- LINHA TRIFASICA COM MUTUAS QUAISQUER ALIMENTANDO. CARGA EM ESTRELA ATERRADA ATRAVES DE IMPEDANCIA. ‘Saponhamos ter 0 circuito da Fig, 1-39, compesto de 3 geradores manofisicos no mesmo eixo anstituindo um sistema trifisico simérico (vide Fig. 1-1), uma rede trifisica qualquer ¢ ane {area wifisica desequilbrada Tigada em estela, com uma impedincta ligada entre o cenren 58 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Figura 139, Sistema isco simériooe dsequibrado com carga desequiibrada em estes sterrada [Nos terminais da carga, temos: Pray = by Za + (la + by + le) Ze Pry = dy Zp + (ty + Ie + de) Zy 38) Poy = Ne Ze +(Ig + ty + le) Ze Uiilizando matrizes, a Eq. (1.38) tomarse: Pox] [Ze 9 0] [Le] [Zn Zy Ze] [le lees SJE ESE Peal Lo 0 Zl Lt} [2 2 2rd Ve. Ven) [Zit Ze Zn Ze [le Le Pole Ze %+Ze Ze |e] = eu] [| a9) eal ye ey fa A fe, Zp+lZy By Dy = Ly Ly+2y 2y Zy Zo + By, emque i Pew CObviamente, se a carga for aterrada diretamente, basta fizermos Zj, = 0 na Eq. (1.39). CIRCUTTOS TRIFASICOS: Pr outro lado nos termina dos geradores(ponto P da Fig, 1-39), teremos: Hee = Zu fae fi 2a Zoe Jog Fey Zee, ‘Sabstituindo (1,39) em (1.40) resulta: Pay I f:]-e-raa wn f a Je. portanto: ty a | = fan} al [| ao Je. Yen ‘Uma ver determinadas 1s correntes J), 1, Je, a8 tensdes de fase nos terminais da carge, Proy Pay Bon » So obtidas dietamente a parts da Ea, (1.39). ‘Chamamos a atengéo para o fato de no ser possivel calcular as tenses de linha na carga tulizando a Eq. (1.9), pois nos terminals da carga nfo se dispde de um trtlsico simetrico. Obviamente, as tensdes de linha sero caleuladas por fe} | a ‘EXEMPLO 1.11 Galcular o create da Fig. 140, do qual se conocer (1) a8 tenses de fase do gerador: 1380/3 ¥’, trifésico simétrico, sequéncia de fase A-B-C; 2) aimpedtnia propia dos fox data: Z = (030 + 036) Cf » (9) impodéncia mitua ene os fos dalinha: 2 = 025 Oj (4 compro dana: 10 kn: 6 . . INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA (©) aimpedancia da carga: Z, = (90 + /48) 1.2, = j80 0,7, = j$0 0,2, = 10 2 Pp Q Ay ma Bib oy 2 N ~ N ar aT Figura 1-40, Circuito par o Ex. 1.11 ‘soLugdo: ‘A matriz de impodincias da carga 6 dada por: 100+ 45 1010 [eu]=| 10, w+js0 w |o 10° 10 10 + 80, 7 ‘A matriz de impedincias da rede 6 dada por: +586. ps ps [nae] =| 25 34556 25 [Oo PS pS 3+ 156) A matric de impedincias totais 6 dada por: 103 + j846 10+ 25 10+ 25 [Zwei] + Zuse] =| 10+ 25 13+ j856 10+ 25| 9 10+ 25 10+ j25 13 + j856 Aplicando a Eq, (1.42), teremos: 14) flos+ssn6 w+ j2s wopsy [1] [re.sar 1]=] 1042s 13+ 856 19425] Bela] -frossusre| « te] [104325 10+ 25 13 + j856) a} [1s2speo° “IRCUIIOS TRIPASICOS 6 A corente pelo fio de retorno seré Jy = Iy + Iy + Ie picando a Eg (1.39, obtemos as tosbes nos terminals da carga: 1013 80.7" 4. Finalmente, Yon] [ls 48 1010) Prigt-sare) | zasoLore ! Pe 10 104750 10 | | 166:3;1571°| = | 7335|-1148°) 7 f WoL 0 10+ ys0] [iseapee | [nsegaue | © a diferenga de potencial entre 0 centto-estela da carga e 0 neuko 6 igual a Pras = Zyly = 1013 807" ¥ Finalmente, as tensées de linha s8o obtidas por Por] [Toor] frmsiuas) | risyea Pre | = |7538\-114g°| -| 7354 1212" | » |,2070|-868| 7 nsiiaiz | | rs0po7 | | ras iz0a EXEMPLO 1.12. Resolver o exemple antoror, conelderando a carga equlibvada, Gom os Valores Lenk eae souoto Nene aang can dngee | es ow | . [ewu}=| 10 10+) 10 Sa ! ‘A mattiz de impedancias da rede nio se atera, © a matiz deimpedancias totais torna-se: 103 + j806 10+ 25 10+ jas [ewca] * [Znme] =| 10 + 725 103+ j506 10+ 28 | a 10+ j25 10+ j28 103+ 506, eno ' I [ita Joos 10+ j25 10+ j25 ]" 1 761-27," th) =| 10+ 28 r0s« js06 02's | B80 ole rercies| « re) [i+ i28 toss ws jeae] ELS] ['ntpsee ‘Acartnte plo fo de retorno sera Jy, = 14 + Iy + Ie = 0 @ obviamente Pyy = Zyly = 0. ‘As torsCes nos terminals da carga so dadss por: oa INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Paw 10 100+ 74510 | | 76-147, Pow 10 10 100+ 4s} | 76126 | | 7657 192° fe] [= 0 pe Neste exemplo, podemos observar que a ‘matic [Zoi] + [Zane] apresenta a seguinte caracteristia %=2 , %=2 estas condigbes, devemos notar quo poderiamos resolver o problema mais facimente, considerando 0 circuto monofésico equivalenteapresentado na Fig. 1-41, com uma impedanca equivalente dada por Z,. = Z ~ Z' = (93 + 48,1) ©, conforme visto no item 1.46. A Vow N Figura 1-41. Circuito equivalente para o Ex 1.12 De fato,resolvendo 0 circuit da Fig, 1-41, teremos: (05) . (one paipane 4 aq Jy = atl, = T6147 A Je al, = 161p2% A * ‘A tons nos terminalis da carga sera dada por (Eq, 1.38) Pay = E+ (la + In + Jen = Lib, = TOTO Y Pay = aPgy = 7657 |-1208° V Poy = 76ST II928 ¥ Pow {que $20 05 mesmos resultados obtidos anteiormente ‘Uma cura observa impodante 6a de que como a carga & equltrada, impedancia Z, nS0 Wi no resultado sto 6, poderlamos ter resolv o problema considerando Zy i aRCUITOS TRIPASICOS ft 1.4.8 - LINHA TRIFASICA COM MUTUAS QUAISQUER ALIMENTANDO. CARGA EM ESTRELA COM CENTRO-ESTRELA ISOLADO OU CARGA EM TRIANGULO Suponhamos agora te 0 circuito da Fig. 1-42, composto de um sistema trifisico qualquer e uma carga wrifisiea desequilibrada ligada em estrla, com centro-estrela isolado, Para uma carga twfisica desequiltrada ligada em trifngulo, basta substiuirmos a carga por outra equivalente ligada em estrela,confoeme transformagZo apresentada na Ea, (1.24) Neste sistema, conhecemos as tenses de f48e nos terminais dos geradores, as impedncias da carga ¢ as impedincias da linha; queremos determinar as correntes nas Urs fases ¢ as tensbes de fase € de linha nos terminals da carga, P Q Za AY ~ B pw Zo el o% F hr Figura 142 Sistema Wifi simétricodeseqilibrad com carga desequilbrada em stele iolada Nos terminais da carga, temos: Pay + Pae = Le Za Pry + Br = In a aM Pog + Ve HZ ito, assy INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA CIRCULTOS TRIFASICOS 6s com que ¥, .%,e¥% sto.as admitincias da carga. Somando as Eq, (1.45) membro a membro ¢ lembrando que tht =0 resulta Pay + % Prat TP, het 46) ‘A Eq, (1.46) nos permitria determinar 0 valot de Pry, s€ dispuséssemos dos valores de Prov» Paw € Vows Que, substiuido nas Eq. (1.44) € (1.45), nos permitiria caleular Prox Pew Vou» Ig ly € le » Porém, como $6 conhecemos as tenses nos terminals dos ‘eradore,o problema ainda nfo estésolucionado, Matrcialmente, a Eq. (1.46) pode ser escrta como: | aan | - Por outro lad, no inicio do sistema (pono P da Fig 1-42) eremos: | {i Pav) [Pan 4, hi © Eq, (1.44) toma-se: Pa | = |Paw | + [Zacne] | ty aso Pon) [Pow ke i Pe / a ce Eg | Pow. Pen) [Pav hy , li eee be |-(=]-eif] | rol bey Palle | 1 Subang (1.51) em (1.49) resulta if Sato. en (LA ets sa) Mele ff 66 i EMAS, a INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA crncurros TRIPASICOS a “ Y, E aplicando as Eq, (1.48) ¢ (1.51), oblemos as tenses nos terminais da carga: = |s805-979"| 7 i Pry | = | 7292/1178" Fou a te tf] = eal Fm Pry] [9982 | Pru] [ 7583|-048 ] : ae ESE. Poe) [s91sit Je, « portato: 7 Pron = 5° ¥ Finalmente, as tenedes de ina si ro Pop = IRDA? mente as tenses de linha séo 1, Pay 6 teranga de pola enre © centile da cage © © neti, Ea. (1.48) & ual a [| = (Pe) ace] + eal} Ps] FF] Yor), [PoRRELUR) [asoszansr) sega ‘Uma vez determinadas as correntes 1,15, € Ic, a8 tensdes de fase nos terminais da carga, a . snine| ~ | sststuiage |= eae v Prey Pane © Pe» S80 obtidas aplicando-se a Eq. (1:48), € a partir desta as tensbes de linha row | [astsynizs®} [9982 [117°] [13393 507" sero calculadas por: Paw Posy soLugio; Fazendo a transformacio tlangulo-estela,teremos: Pres Feu fz fe] fF ‘EXEWPLO 1-14 Repel o Ex. 1-11, considerando a carga igada om Wangulo % Pre ——— 'EXEMPLO 1.13 Ropetro Ex 1.1, consideranda a Carga ligada om eatrela com 0 centro-esula Zuy = (90+ J48) 2 1585 + 72511) 0 isolado. . pease 1545 + 2511) @ -7.73 + j1249) © 2x = j509 = 502 soLupto: [Neste caso teremos: : a seguindo os mesmos procedimentos do exemplo anterior, obtemos: 90+ 45 0 0 [ew] =} 0 450 0 0 0 50. a Vex) [ R37KS A [Pry | = foszzienige| 7 Bas Poy} [6642 12K ‘Amatiz de impectnsas a rede nto se atere, «a maiz [¥,] & dada por Pog = 3508(1127 [ir] = |-o220gs207% 95743870 -o-sog 1137 | 5 022055207? 04409-1137 0:57438,70° ‘Aplicando a Eq: (1.53), resuia: 1.8- SISTEMAS TRIFASICOS SIMETRICOS OU ASSIMETRICOS COM CARGAS DESEQUILIBRADAS CONHECIDAS AS TENSOES. ‘NOS TERMINAIS DA CARGA ossiganist -o4so9u137 soe 1.5.1 - INTRODUGAO_ . 1) [satan de, sme ‘Neste item estudaremos alguns casos de circuitostrifisiens simétrieas (geradores com tenses de ‘meomo médulo ¢ defasidas de 120°) ou assimeirics (geradores com tensBes de méulos ¢fases Bike x tian cudnt Aba En nn 6 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA CIRCUTTOS TRIFASICOS: o 0) ‘ou negitiva (@ < 0). Pela convenglo adotada, ou sea Sendo a Fotagdo de fase entre a tenso.e acorente (@ = 6 ~ 5), resulta: ~ poténcia reativa absorvida por uma carga indutiva: positiva (g = 0 - 5 > 0}; ~ poténcia reativa absorvida por uma carga capacitva: negatva (@ = @ - 6 < 0), {que esté de acordo com a convengio geralmente adotaa em sistemas elris de potencia Salientamos que as poténcias ativa, reativa © aparente tém a mesma dimensio, pois sen ¢ 608 sto adimensionais; logo, deveriam ser medidas na mesma unidade. No entant, a fim de ‘sevitarem confuses, opiouse por definir és unidadss diferentes, a saber: poténciaativa: WATT (W); Doténciareativa:_ VOLT-AMPERE-REATIVO (VAr) poténcia aparente: VOLT-AMPERE (VA). Entre as poténcas aparente, ativa e reativa, exist a relagdo* Poe «82 S=P+j0=S\9 Conhecendo-se os fasores representatives da tenslo ¢ da corrente numa dada carga, a poténcia ‘complexa pode ser caleulada pelo produto do fasor ¥” pelo complexo conjugado da corrente (/"), ou sea, or 0.63) De fato,sendo resulta * Chamamos a atengto para fte de que no Ri conservagio da poncla aparcte, Galore apie “em exerciio no Capitulo 5, ikcHtTON TRIFASICOS a Pr =v i01s =v 10-8 V Feasg + j¥ Leng ¥ Feos(0 ~ 8) + J¥ 1 sen(0 ~ 8) = PHia Hvidentemente 0 ingulo 9 = 0 ~ 8 seri positive quando a carga lor indutiva, © negativo ‘quando a carga for capacitiva, Logo, essa relagdo esti concorde com a convensioadotada para & poténciareativa, EXEMPLO 117 - Determinar @ impedincia de uma carga que absorve (100 + /50) KVA quando, tensio vale 220 ¥ SOLUGAO, Temos I” eee 1.6.2 - EXPRESSAO GERAL DA POTENCIA EM SISTEMAS TRIFASICOS ja uma carga trifisica na qual os valores instantincos da tenses e corentes de fase sto: V4, 05(0 +04) = by v= My, cosa +0) ty a, cas (wt + 0c) cos(ot + 3,) 14, c05(0u +5) fe = doy cos(tot + 5c) ‘A poténcia instantinea em cada fase & dada por Pa = Vr, Ir, €05(04—5,) + Ve, Ie, c08 (2a +0, +5,) Yale = Vay Trg €08(Oy~ 54) + Vs, Try cor (20t +0, 46,) (1.64) Pe = Yolo = Ve Ire €08(0e ~ Be) + Vix In, con(21 + 0 + Bc) _ ms em que Ys, «Vay © Vsq S80 05 valores ficazes das tensdes de fase © Jp, Ipg © I Shoo “alors eficaes das correntes de ise | '

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