IT0128

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: Manual Técnico de Campo Instrugées Técnicas FURNAS Modulo 98.06 .22Z.00/01-R1 EQUIPAMENTOS - OPERACAO FORA DOS LIMITES NORMAIS Vigencia JUNHO 84 Pagina 1/11 PROTECAO CONTRA SOBRECARGAS EM TRANSFORMADORES E REATORES 1. INTRODUGAO Foi adotada por FURNAS ume nove pol{tica de sobrecerges em transformadores cujos critérios séo descritos neste trabalho. Pare adequer os esquemas de protegdo contra sobrecerge até antéo existentes @ nova politice foram idealizados dois esquemas de protecao contre sobrecorrente que, operand em conjunto, protegem o transformador tanto contre sobrecergas como contra curto-circuitos. Sao epresentedes também diverses alternatives para ajustar os sensores de sobretamperatura do éleo e do enrolemento pare adequa-los @ nova politic, A protegéo contra sobretemperetura de reatores segue a mesma filosofia adotade para transformadores, exceto que pera os primeiros @ protegac nao comande o desligamento, acionando apenas os alarmes: Assim, estao também incluidas nesse Instrugéo Técnica informagédes sobre os ajustes dos sensores de sobretemperatura dos reatores, bem como os procedimentos a serem adotados quando ocorrer o acionamento dos elarmes. 2. TRANSFORMADORES 2.1. Critéries de Sobrecargas 2.1.1. Critérios Gerais i 2.1.1.1. Nao edmitir sobrecarge cont{nua nos transformadores durante os meses de setembro 2 abril (considerados meses de veréo). 2.1.1.2. Admitir uma sobrecarga continua de até 10% nos transformadores durante os meses de inverno (maio, Junho, juiho @ agosto] na regiéo Sudeste. 2.1.2. Critérios de Sobrecargas Programadas em Trensformadores No que se refere a sobrecergas programadas. FURNAS adota os critérios estabelecidos no trabalho da Comissdo de Estabelecimento de Normas e Critérios (CENC) do Subcomita de Estudos Eletricos do Grupo Coordenador de Operagéo Interligada (GCOI). aceitando os valores de carrogamento maximo admiss{vel, sem perda da vida, quando nao existirem limitacdes de cerregamento devide a equipamentos:terminais ou componentes. Os valores de sobrecarges fornecidos no relatério n* SCEL - CENC - 03/75 bem como os valores dos futuros trabalhos desta Comisséo devem apenas ser tomados como referéncia, J& que as curvas de carga nos transformadores de Manual Técnico de Campo Instrugées Técnicas cS z x FURNAS Médulo 98.06 .7Z2.00/01-R1 EQUIPAMENTOS - OPERAGAD FORA DOS LIMITES NORMATS Vigéncia JUNHO 84 Pogne 2/11 Oo FURNAS variam constantemente, necessitando portanto um estudo de cada caso particular de programegao de scbrecargas. 2.1.3. Critérios de Sobrecarges nao Programadas em Transformadores Sobrecargas no programedas sao consideradas como provententes de situagdes de emergéncia, causadas por anormalidades imprevistas no sistema interligado. Foram adotados os seguintes criterias: 2.1.3.1. Desligamento automatico do transformador em 20 segundos quando ocorrer sobrecarga igual ou superior a 50%. 2.1.3.2. Ocorrendo sobrecargas inferiores a 50% devem ser Utilizades, eté 0 seu esgotamento, os recursos operatives do sistema, visando trazer o transformador & sua condigéo nominel ou a 116% de valor nominal, caso seja inverno e a temperatura do transformador néo tenha atingido nennum nivel correspondente 2 alarms de adverténcia. es Senao impossivel eliminar de todo @ sobrecarga, esta seré tolereda até que opere o alarma do urgéncia de temperatura do enrolamento ou do 6le0, quando entéo sa reduzira a cerga através W de solicitagées de redugao de demanda, até o retorno do transformader as suas condigées nominais. A nao recugde de carge implicara no desligamento automatico: do transformador em 20 minutos. 2.1.4, Consideragées Adictonais_ 2.1.4.1. A distingaéo feita por FURNAS entre sobrecargas programedas e néo programadas visa, basicamente, no caso das primeiras, permitir @ utilizagdo dos valores reais de curva de cerge, o que pode dilatar ou reduzir os limites fornecidos pelo trabalho de CENC sobre carregamento om transformadores. 2.1.4.2. Caso a carga do transformador néo seja reduzida imediatamente apds a operagao do alarme de urgancia de temperatura do enrolamento ou do Glec, hd a possibilidade, devido a inércie térmica do enrolamento ou do cleo, da temperatura nao decrescer a valores inferiores aos ajustos gos alarmes de urgéncia de temperatura do enrolemento ou do 6leo nos 20 minutos estipuledos, desligando, desta forma, o transformador, automaticamente. 2.2. Protegao Contra Sobrecorrente 2.2.1. A importancia de admitir sobrecergas de pequena duracéo em transformadores de forge @ evitar que os mesmos, em muitos > casos, sejam desligados durente perturbagdes, restringindo wv consequentemente © extenado dessas. 2.2.2. Entretanto, se os transformadores dispusessem apenas de relés de sobrecorrente ajustados em 150% da corrente nominal : ow: ‘Manual Técnico de Campo Instrugées Técnicas Module 98.06 .22Z.00/01-R1 EQUIPAMENTOS - OPERACAC FORA OOS LINITES NORMAIS Vigenca JUNHO 84 Pega 3/11 @ com retardo de 20 segundos, poder-se-ia ter cesos de correntes elevadas (curtos-circuitos trifdsicos 6 bifdsicos, por exemplo) em que os trensformadores ficariam submstidos @ correntes superiores a 150%. durante 20 segundos, e@ consequentemente a esforgos mecanicos e térmicos. 2.2.3: €m virtude dessas consideracgdes tornou-se necessario completar esse protegéo de sobrecorrente com tempo definide, com ufiaoutre protegao de tempo inverso, que proteje os trensformadores contra curto-circuitos de correntes elevadas. 2.2.4. Para atender esses requisitos foram idealizados dois esquemas: 2.2.4.1. Esquema 1 Protegso contre sobrecargas - feite com relés de sobrecorrente com tempo definidc, ajustedo em 150% e com agdo reterdece de 20 segundos. 2.2.4.2. Esquema 2 Protecao contra correntes elevadas - feita com relés de sobrecorrente ce tempo inverso @ ajustado num valor entre 200% e@ 220% da corrente nominal de tal forma que para valores de corrente superiores a 300% e 330% (1,5 x 200 e 1,5 x 220) 0 relé opere num tempo igual ou inferior a 2 segundos. 2.2.5. Descrigao da Operagio dos Esquemas 2.2.5.1. Se adotarmos para o Esquema 2 um ajuste de 200% da corrente nominal teremos o caso exemplificado no Anexo I, Fig. em que para correntes situadas entre 160 e 200% 0 transformador seré desligado em 20 segundos, parte A de curva; pare valores de corrente situados entre 200 e 300% o transformador sera desligado num tempo entre 2 e 20 segundos, parte B da curva: @ pare valores de corrente acima de 300% o transformedor seré desligédo num tempo que segue es caracter{sticas de parte C da curva.‘ A parte 8 da curve é a zona de indefinicdo do tempo de operagao do Esquema 2 (relé de tempo inverso, intervalo entre 1 a 1.5 vezes o valor minimo de operagéo)}. Entretanto, podemos assegurer que © tempo nunce seré superior aos 20 segundos do Esqueme 1. Caso seja adotado para o Esquema 2 um ajuste de 220% da corrente nominel teremos a caso exemplificado no Anexo I, Fig. 2. 2.2.5.2, Com a adogdo dos dois esquemes acima descritos asseguramos uma protegaéo que satisfaz os requisitos de sobrecarge elevada de pequena duragao (20 segundos}. e protegao contra curtos-circuitos trifésicos e bifasicos de correntes elevades com acao reterdade pare um tempo igual ou inferior a 2 segundos. Manual tecnico de Campo InstrugGes Técnicas ” ee FURNAS Modulo £8.08 .227.00/01-R1 EQUIPAMENTOS - OPERACAD FORA DOS LIMITES NORMAIS WiooneasUNHO 84 Paora 4/13 oO 2.2.5.3. Como as relagoes de TCs e as derivagdes (TAPS) dos Telés de tempo inverso sao valores discretos, foi escolhido um intervalo de ejuste dos relés do Esqueme 2 entre 200% e 220% da corrente nominal dos transformadores. 2.2.5.4. 0 tempo de operagéo do Esquema 2 exemplificado aqui como 2 segundos para 1,5 vezes @ derivagao (TAP) do relé, dave ser, sempre que possivel, menor que esses 2 segundos e superior 2 um tempo que permita a coordenagéo com os relés da prategao secundaria das linhas. para o caso de curto-circuito. 2.2.5.5. Ne matoria dos trensformadores do Sistema FURNAS o valor da corrente de curto-circuito trifdsico para falhes em seus terminais ultrapassa a 300% de corrente nominal, logo seréo eliminados em menos de 2 segundos. Alem disso se o curto-circuito for no vao do transformador, este sera eliminado pele protegao diferencial. Caso o curto-circuito ocorre om qualquer equipamento adjacente ao transformador (barra ou linhas) © mesmo seré eliminado pele protecao desses equipamentos. Como pode ser visto, o Esquema 2 prové protegéc contra sobrecergas elevadas nos transformadores e protegéo de wd retaguarda contra curtos-circuitos nos equipamentos adjacentes aos transformadores. 2.2.5.6. Para o caco de sobrecargas ou curtos-circuitos trifasicos compreendides entre 150% e 330% da corrente nominal, os transformadores do Sistema FURNAS sao capazes de supartar tais condigées por 20 segundos, estando portanto cobertos pelo Esquema 1. No Anexo II, Fig. 3, 6 mostrado um diagrama simplificado da operagéo dos dois esquenas. 2.2.5.7. Para curtos-circuitos monofadsicos e bifasicos & terra o desligamento dos transformadores far-se-& com pequeno retardo, como vem sendo feito até entao. Para curto-circuito bifasico o desligamento do transformador ocorrera de modo idantico eo curto-circuito trifasico. 2.2.8. A norma ANSI C57.92 (1968), secgao 92.06.200 - DISPOSITIVOS DE PROTEGAO CONTRA SOBRECORRENTE, especifica valores de sobrecarga de pequena duracao que o trensformadar pode suportar, partindo da plena carga, como se segue: MG1tipto da Ourag3o Corrente Nominal O28 25,0 Uy 10 8 11.3 30 8 67 50 5 4175 05 min 3.0 36_min 3:0 a C -.. Manual Técnico de Campo - Instrugéés Técnicas NAS 7 Laie Méduo 28.06 .2Z27.00/01-R1 on : EQUIPAMENTOS - OPERAGAO ” * = FORA OCS LIMITES NORMAIS Vigéncia JUNHO 84 Pagina 5/12 2.2.6.1. 08 valores fornecidos ne tabele acime deveréo ser Utilizados quando nao existirem informagées especificas do fabricante sobre o trensformador. Os miltiplos da corrente “nominal para transformadores nao auto-refrigerados deverao ser referidos a0 valor nominel quando auto-refrigerados (refrigeragéo naturel), 2.2.8.2. Para os transformadores com refrigeragso forgade de. are dleo tem-se normalmente as seguintes proporgées: |AQsNatural |FAsForcado Are Gleo a Ar FAGsForgado Estagio de_ a Are Gleo Refrigeragao Potancta 100% Assim sendo, os valores de sobrecorrente devem ser referidos a potancia correspondente ao estagio de refrigeragéo natural. Nesse caso a tabela de sobrecorrente versus curacao dade anteriormente deve ser edaptoda da seguinte forma: 60% do MGltiplo da MGitiplo de Corrente Nominal Duragao Corrente Nominal (refrigeregao natural) 02s 25,0 15,0 Os 11,3 6,78 30 5 6.7 4,92 ba s 4,75 2,85 OS min 3,0 1.6 30_min 2,0 1.2 2.3. Protegdo Contra Sobretemperatura Os critérios adotados para ajuster os sensores de Sebretemperatura do leo e do enrolamento partem das condicdes anteriores de carga, do ciclo de carga submetida e das condigdes de temperatura ambiente. Estes fetores convenientemente relacionados cam a classe de elovagao de temperature dos transformadores permitem aveliar os niveis de temperatura 4 serem alcangados e os {ndices de = Serda de vida pare essas condigées, bem como ajustar os Sensores de sobretemperetura. , Devide @ diversificagao da quantidade de niveis de temperatura ‘disponiveis nos sensores, serdo apontados os ajustes para os ~-casos mais comuns existentes no Sisteme FURNAS. 2.3.1. Sensores de Sobretemperatura do Cleo 2.3.1.1, Transformedores com termémetro do dleo tendo dots Manual Técnico de Campo 1 nstrugées Técnicas tet RX FURNAS Médulo 98.06 .22Z.00/01-R1 niveis de temperatura: EQUIPAMENTOS - OPERACAG FORA OOS LIMITES NORMAIS ov Vigencia JUNHO 84 Pagina 6/11 . [Classe de Elevagao de Temperatura Jermdmetro do Slee 55°C 550C 2° nivel - Alarme de adverténcia 85°C gsec 2% nfvel - Alarme de urgéncia e desligamento apds 20 0 minutos (se for o caso) 95°C 95°C 2.3.1.2. Transformadores com termémetro do éleo tendo um nfvei de temperatura: [lasse de Elevagao de Temperatura Termémetro do Oleo 55°C L 65°C Nivel Gnico - Alarme de urgéncia e& desligamento apés 20 minutos (se for ‘ a o caso) 0° go°c 2.3.2. Sensores de Sobretemperature do Enrolamento 2.3.2.1. Transformadores com termématro do enrolamento tendo 3 niveis e sem relés externas Dispositivo de sobretemperatura (tipo v OT-3, IRT, ete): Classe de Elevagao de Temperature 55°C 65°C Termémetro do enrolamento 1° nivel - Partida dos ventiladores. Partida das bombas de 6leo ou 2? estégio : i de refrigeragéo soc occ 2° nfvel - Alarme de advertancia sec 105° 3° nfvel - Alarme de urgéncia e desligamento em 20 minutos (se for o . ° caso) 305°C 120°C 2.3.2.2. Transformadores com termometro do enrolamento tendo 3 nivets de temperatura @ com relé externo: Dispositivo de Sobretemperatura Classe de Elevag4o de Temperatura 0 5; 55°C 65°C TermGmetro do enrolamento ) 1° nivel - Partida dos io # Ventitadores occ 80°C Manual Técnico de Campo Instrugées Técnicas Module $8.06 .222.90/01-R1 EQUIPAMENTOS - OPERAGAD FORA OOS LINITES NORMATS VigencaJUNHO 84 Pagina 7 Oispositivo de Sobretemperatura {Classe de Elevagao de Temperatura 5500 55°C 2* nivel - Partida das bombas de dleo ou 2% estagio E de refrigeragao asc sec 3% nivel - Alarme de urgéncia e desligamento em 20 minutos (se for o a caso) 105°C 120°C Relé externa: a Alerme de adverténcta 95° 105° 2.3.2.3, Transformadores com termémetro do enrolamento tendo 4 niveis de temperatura e sem relé externo: Tispositivo de Sobretemperatura Classe de Elevagao de Temperature 5 esc Termémetro do enrolamento 1 nivel - Partica dos ventiladores ao°c aoc 2° nivel - Partida gas bombas de Gleo ou 2% estagio de refrigeragao asc 65 2° nivel - Alarme de adverténcia 35°C 105°C. 49 nfvel - Alarme ce urgéncie e desligamento em 20 minutos (se for a 7 caso) os°C 320°C 2.3.2.4. Transformadores com termametro do enrolamento tendo 4 niveis de temperatura @ com relé externo: Uispositivo de Sobretemperatura |Classe de Elevagao de Temperature 55°C 65°C Termémetro do enrolamento 19 nfvel - Partidas dos 5 ce ventiladores soc boc 2° nivel - Partida das bombas de é1e0 ou 2° estagio #7 7 de refrigeragao asc asc 3° nivel - Alarme de adverténcie asec 105°C Manual Técnico de Campo bu ““Instrugées Técnicas 4 FURNAS Méduio 98.06 .222.00/01-F1" EQUIPAMENTOS - OPERACAO FORA OOS LIMITES NORMAIS 7 Vigtncia JUNHO 84 Pagina 6/11 oO Oispositivo de Sobretemperature (Classe deflevacao de Tempersture 7 oe =~ . 55°C 65°C 4% nivel - Alarme de urgéncia e desligamento em 20 minutos (se for o 5 caso 120°C Relé externo: 5 Alarme ce adverténcia IT ios'c 2.3.3. Sobrecargas Programadas Em caso de sobrecargas programadas os estagios de refrigeragéo, se @inda nao tiverem sido ligados automaticamente, deveréo ser ligados manualmente pelo menos uma hora antes de se impor aos transformadores essas sobrecargas. 2.3.4. Transfdrmadores de Unidades Geradoras Nos transformedores das unidades geradoras, devido e nao esterem sujeitos a sobrecargas, os sensores de sobretemperatura nos n{veis correspondentes aos alarmes de urgéncia de alte temperatura do - enrolamento e do dleo néo deverao desligé-los autometicamente. Ww Os transformadores das unidades geradoras nao estao sujeites e sobrecarga porque estes s40 de poténcias superiores as dos geradores. 2.3.5. Esquema de Alarma e Disparo por Sobretemperature No Anexo III, Fig. 4, & mestrado o esquema de alarme e disparo por sobretemperatura dos transformadores. quando atingidos os ndveis correspondentes aos alarmes de urgéncia. 3, REATORES 3.1. Critérios de Sobrecarga 3.1.1. Os reatores somente ficarao submetidos e sobrecarga nos Gesos em que houver sobretensao e pore esses casos existem protecdées contra sobretensao @ sobrecorrente, que os desligerao quando forem atingidos valores danosos para os mesmos. 3.1.2, Como os reatores dificiimente ficarteam submetidos e sobrecarga e as protegdes acime mencionadas os protegem para essa condigao, foi adotade por FURNAS a seguinte filosofia: Os sensores de sobretemperatura do enrolamento e@ do dle0 devem 1) somente acioner os alarmes e nao promoverem o desligamento desses reatores. Manual técnico de Campo Instrugées Técnicas Modulo 98.08 .277.00/01-R} 7 EQUIPAMENTGS - OPERAGAO FORA 00S LIMITES NORMAIS O Vigéneia JUNHO 84 = Pagina 9/11 +2, Proteg3o Contra Sobrecorrente A protege contre sobrecorrente dos reatores é feite normaimente por reles de sobrecorrente de tempo inverso e ajustados pare welores de corrente entre 1,2 e 1,3 vezes a corrente nominal. 3.3. Protegao Contra Sobretensao - ssa protegao é normelmente alimentede pelos trensformadores de potencial dos barrementos ou des linhas. 0 seu ajuste 6 fungao Gas capacidades dos equipamentos ou de outres cerecter{stices do sistema elétrico. 0 valor médio dos ajustes usados no sistema FURNAS 6 de 1,2 vezes 2 tensao nominal. 3.4, Protegao Contra Sobretemperatura Em fungao dos critérios descritos no item 3.1., os sensores de Sobretemperatura do dleo e enrolamento devem ser ajustedos conforme descrito a seguir: a 3.4.1. Sensores de Sobretemperatura do Sleo = 3.4.1.1. Reatores com termémetro do éleo tendo dois niveis de temperetura: Termometro do Gleo Classe de,Elevagao de Temperature 55°C 55°C 1? nivel - Alerme de adverténcia asec ascc 2° nivel - Alerme de urgéncia 95°C 95°C 3.4.1.2. Reatores com termdmetro do Glea tendo epenas um nivel de temperatura: Termametro do Gleo Classe de Elevagao de Temperatura 55°C iii 65°C Nivel Gnico - Alarme de urgéncia 30°C 90°C 3.4.2. Sensores de Sobretemperatura do Enrolamento 3.4.2.1, Reatores com termdmetro do enrolamento tendo apenas um nivel de temperatura e com relé externo: Dispositivo de Sobretemperatura Classe de Elevagéo de Temperature 55°C 65°C OY — Relé externo: Alarme de advertancie asec 108°C Termometro do enrolamento: Nivel nico - Alarme de urgancia 1os°c 120°C Manual tecnico de Campo Instrugées Técnicas . Modulo 98,06.227.00/91-R1 EQUIPAMENTCS - OPERACAO FORA COS LIMITES NORMATS Vigencia JUNHO 84 Pagina 10/12 vO 3.4.2.2, Reatores com termémetra da enrolamenta tando dois niveis Se temperatura: Termémetro do Enrolamento Classe de Elevagéo de Temperatura oF & 55°C sec if nivel - Alarme de adverténcie gsoc 105ec 2° nivel - Alarme de urgéncta 108°C 120°C 3.4.2.3, Reatores com termémetro do enrolamento com dois nfveis ce temperetura e com rele externo (tipo DT-3, IRT. etc): Gispositivo de Sobretemperatura jClasse de Elevagdo de Temperatura 55°C s°c Termémetro do enrolamento 1° nivel - Alarme de adverténcia asec 10sec 2° nivel - Alarme ce urgéncia 105°C 320°C Relé externo : Alarme de adverténcia sfc 105°C 3.5. Procedimentos a Serem Adotados Quando Ocorrer Alarme de Vv Sobretemperatura Com a politica adoteda por FURNAS de ndo promover o desligamento automatico dos reatores quando ocorrer a operagao dos sensores de sobretemperetura, passando apenas a acionar os alarmes, foram eleborados procedimentos pera retirada dos reatores quando esses alarmes forem acionados, os quais séo descritos a seguir: 3.5.1. Quando ocorrer um alarme de adverténcia de sobretemperetura do reator. caso @ retirada desse reator nao comprometa a cperagao do sistema, 0 Centro de Operagéo do Sistema o retirard imediatamente de funcionamento e notificara, de imediato, a Divisdo de Transmisséo responsavel. para as providéncias necessaries. 3.5.2. Quendo ocorrer um elarme de edverténcie de sobretemperetura co. reator e 2 sua retirace comprometer a operagao do sistema, o Centro de Operegdo do Sistema providenciard a redugdo de tensso na area onde se encontra o reator, caso a_tensdo esteja acima da nominal, notificara imediatemente @ Divisao de Transmissao responsavel @ providenciard a retirada do equipamente tao logo as condigdes do sisteme o permitam, mantendo nesse perfods uma estreita observacao do comportamento co reator. Device 2 felna eventuel no sistema de refrigeregao dos reatores, acime da nominal. Assim ceveré ser feita uma inspegao local nc reator com respeito ao funcionamento des valvules dos radiacores. Manual Técnico de Campo Instrugées Técnicas Modulo 98.06 .Z7Z-00/01-R1 EQUIPAMENTOS - OPERACAO FORA DOS LIMITES NORMAIS Oo Vigéncia JUNHO 84 Paging 11/11 3.5.3. Quando ocorrer um alarme de urgéncia de sobretemperatura do reatar, o mesmo deveré ser imediatemente retiredo de operagao, sendo @ Divisdo de Transmissao responsdvel informada para tomar urgentemente as medidas necessérias. + REFERENCIAS 4.1. Norma ANSI 57.92 (1966), Segéo 92-06-200 4.2. Carta DAT.O.1.0701.74 de 17.10.74 4.3. Ata da Reuniéo DOS.0/DAT.O de 30.01.75 4.4. Carte D0S.0.1.0165.75 de 22.04.75 4.5. Carte 00S.0.1.0605.75 de 12.12.75 4.8, Carta DAE.0.1.130.76 de 07.06.76 4.7. Ata OAT.O.1.036.78 de 02.07.76 4.8. Carta DSE.T.I.211.78 de 12.07.76 OY 49. carta DeT.T.1.1175.76 de 14.07.76 4.10. Carta OAT.O.1.562.76 de 27.07.76 4.11. Ata da Reuni&o DAE.O/00S.0/DAT.O de 16.08.76 4.12. Carta DAE.0.1.351.77 de 27.12.77 4.13. Carta DAT.O.1.048 de 24.01.78 4.14. Carta OAT.O.I.360.83 de 27.10.83 4.15. 0 texto basico ¢ @ revisdéo 1 deste Instrugao foram elaborados pelo Eng® José Henrique Pereira, da Divisao do Anélise da Protegao (DANP.Q). 5. ANEXOS 5.1. Anexo I, Fig. 1 - Esquema 2 com Ajuste de 200% para Ins Fig. 2 - Esquema 2 com Ajuste de 220% para In. 5.2. Anexo Il, Fig. 3 - Diagrama Simplificado da Protegéo Contra Sobrecorrente em Transformadores (Esquemes 1 e 2). $.3, Anexo III, Fig. 4 - Protegéo Contra Sobretemperatura em ( transformadores - Esquema de Alarme de Urgéncia e Oisparo. « Manual técnico de Campo Instrugées Técnicas Module 38.06 .272.00/01-R1 EQUIPAMENTOS - OPERACAO FORA OOS LIMITES NORMAIS 0 ‘Anexo I CURVAS DE DURACAO DA OPERACAO DA PROTECAO CONTRA SOBRECORRENTES EM TRANSFORMADORES : tis 0 200 30 420 so Te FIGURA 1 - ESQUEMA 2 COM AJUSTE DE 200% PARA I, to A 20 S. ise Lm 180 20 220 30 MO woo Derweese St Deronse FIGURA 2 - ESQUEMA 2 COM AJUSTE DE 220% PARA I LeGeNDa he reuro oennsd= es0Ua B= ewPo moERHe00 O€ OPERAGSO Do EsQUENA 2 C= Tewro wvero~esauena 2 a fn _ «: Manual Técnico de Campo Instrugdes Técnicas * x FURNAS Module 98.06.2ZZ.00/01-R1” EQUIPAMENTOS - OPERACAG FORA 00S LIMITES NORMAIS Anexo II Oo ESQUEMA 1 ESQUEMA 2 A 8 A 8 ¢ - 750, 50. 627 51 51 St —— oi —th— diz 62T - RELE TEMPORIZADOR Oo 94 -RELE AUXILIAR DE OISPARO FIGURA 3 - DIAGRAMA SIMPLIFICADO DA PROTEGAO CONTRA SOBRECORRENTE EM TRANSFORMAOORES (ESQUEMAS 1 € 2) Manual técnico de campo Instrugées Técnicas FURNAS ‘Médula. 6.2Z2Z2.00/0 EQUIPAMENTOS OPERACAG foore 124 + = : 49x if hy» Li, J. 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