Ser Africano No Brasil Dos Séculos XVIII e XIX

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Alberto ri Gesie! Avie Um Rio Chamado Atlantico A AFRICA NO BRASIL E O BRASIL NA AFRICA © 2003 by Alberto Vasconcellos da Costa Silva Direitos de edigio da obra em lingua portuguesa adquiridos pela Eprrona Nova FRONTEIRS PARTICPAGOES S dos os ditcitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode set apropriada eestocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja cletrnico, de Foroaspia, gravagio ete, sem a permissio do detentor do copitraite. EprTora Nova FRONTEIRA PARTICPAGOES S.A. Rua Nova Jerusalém, 345 — Bonsucesso ~ CEP 21042-235 Riode Janciro— RJ— Brasil “Tel: (21) 3882-8200 — Fax: (21) 3882-8212/8513 swwrw.novafronteira.com-br “Texto revisto pelo novo Acordo Ortogrifico. so78r Sued. C1P-Brasil. Catalogagio-na-fonte Sindicaro Nacional dos Editores de Livros, RI Silva, Alberto da Costa e Um tio chamado Adantico: a Africa no Brasil ¢ 0 Brasil na Afiica / Alberto da Costa e Silva. ~ 5.ed. ~ de Janeiro : Nova Fronteira : 2011. Incliibliogeafa ISBN 978-85-209-2673-4 1. Aftica, Sub-Saara - Relagées - Brasil. 2. Brasil - Relagées - Aftica, Sub-Saara. 3, Africa, Sub-Saara - Civilizagéo - Influéncias brasileiras. 4, Brasil - Cvilizagion “ nfludncias aficanas. I. Titulo. cpp 960 cDU 9406) Ser africano no Brasil dos séoulos XVIII eX[X AEduardo Portella uando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII ¢ XIX, um africano, o mais provavel € que estivesse a falar de um escravo, pois nest eéndigo amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da Asia, aqui viviam. Mas podia também referir-se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é um negro retirado de um navio surpreendido no tréfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem live que jamais softera o cativeiro. Esctavos, libertos, emancipados ou livres, poucos estranhariam as paisagens brasileiras, porque muitas vezes semelhan- | tes is que tinham deixado na Africa ¢ que se haviam tomado ainda mais parecidas, gracas a circulagio entre 0 Indico e o Atléntico de numerosas espécies vegetais, como a mandioca, o milho, 0 inhame, o quiabo, 0 coco, a manga, 0 anands, 0 tamarindo, 0 tabaco, a maconha, 0 caju e a jaca. Por isso, vir da Africa para o Brasil era como atravessar um largo rio. Quem se sentia mais distante das praias afticanas era naturalmente o escravo, privado da liberdade de cruzar as grandes 4guas. No entanto, duc rante os anos de sobrevivéncia em cativeiro, aquele que fora forgado a atra- vessar o Atlantico jamais se desligava inteiramente da sua Africa pessoal e, se tinha sorte, podia, alguma vez no exilio, ouvir noticias da sua aldeia nativa ¢ das terras que Ihe eram vizinhas. Como a erescente demanda de mio de obra servil nio podia ser satisfeita pela via da natalidade, o Brasil necessitava da importasio para "enovar ¢ ampliar a sta escravaria, Os escravos africanos assistiam, por isso, & repetida chegada de novas pessoas do outro lado do mar e, de quando em ay 158 Alberto da Costa ¢ Silva mesmo canto de trabalho, de uma mesma etnia ou da mesma fazenda podiam contribuir regularmente pata essa espécie de caixa de poupanca, que os ia | remindo um a um, Além disso, um senhor podia alforriar uma escrava por. gue esta Ihe dera um filho, Ou libertar um escravo porque este Ihe salvara a vida, Ou por gratido a um gesto excepcional. Ou porque o iria substitu, | de nimero, ne ou a um filho sea, como soldado, conforme se dew, em grande nie, m | “Guerra do Paraguai. ——— “Como quer que tivesse recuperado a liberdade, o africano tinha diante de si uma escolha, que podia ser um dilema: ficar no Brasil, onde nio adqui- ria com a liberdade a condigio de cidadiio —s6 os negros nascidos lives no. pais 0 eram — ou voltar para a Aftica, Muitos regressaram a Africa. E | igus dividiram suas vidas entre o Brasil e a Africa. Foram comerciantes de artigos africanos no Brasil e de artigos brasileiros na Africa. E foram também “comerciantes de escravos, como Joao de Oliveira. Este ioruba, liberto, voltou para o golfo do Benim, onde abriu Porto Novo e Lagos ao trafico negreito baiano, construindo as suas proprias custas as instalagées para o embarque de cativos.! Sirva como outro exemplo Joaquim d’Almeida, que viajou varias vezes & Africa, a mercadejar para o seu ex-senhor, e depois se estabeleceu na Costa, em Agué, onde enriqueceu como negreiro ¢ fundou a cidade de Atoueté.” E cito ainda José Francisco dos Santos, mais conhecido pelo cognome de “Alfaiate” e cujas cartas comerciais, em néimero de 112, foram encontradas por Pierre Verger em Ajudi.° Essa correspondéncia mostra como se ligavam as duas praias do Atlantico, entre as quais as familias costuma- |_ vam dividir-se, para melhor mercadejar: um irmiio voltava para a Africae 0 outro ficava no Brasil. STOR “WERUSL ve Wore re Olivenets ~ E quem eram 0s africanos que jamais tinham sido escravos e viviam no_ Brasil? Eram poucos, Eram aqueles comerciantes afticanos que chegavam da “Kitica com tecidos do Tjebu, do Benim e de Cabo Verde, nozes-de-cola, sabio da costa, azeite de dendé, certas espécies de pimenta e todo tipo de mercadorias que encontravam mercado facil na enorme comunidade aftica- _nae na ainda maior comunidade de negros e mulatos nascidos no Brasil, mas gue se mantinham fidis & Africa, afetiva, religiosa ¢ culturalmente. Eram também as criangas e adolescentes que os pais mandavam estt-_ dar no Brasil. Nao foi raro, entre Gana e os Camarées, que reis, chefes ¢ _Comerciantes africanos enviassem seus filhos a frequentar escolas na Bahia._ como fez com trés deles, na metade do século XIX, o ob4 de Lagos, Kosoko.! cst100 decane Otero ook ae, Crm Gherdladh a cowlac? : Zines ow msl o am Um rio chamado Atlantico <> 161 Mocinhas e rapazolas cram entregues, em Salvador, aos cuidados de comer- ciantes brasileiros que tinham negocios na Africa. Uma das que estudaram em Salvador foi a filha do chefe Comalangi, Jijibu, que se casou com Fran- cisco Félix de Souza, 0 famoso chacha de Ajuda. Um outro, um principe que, tendo estudado na capital baiana, se tornou, depois, 0 jengen ou cabe- ga do bairro Awhanjigo e o principal chefe de Badagry. Ele aparece nos textos como Guinguém ou Gangan, 0 que nio era certamente 0 seu nome, mms, sim, uma corruptela de seu titulo, jenge® Esse Guinguém ou jengen smorou por duas vezcs no Brasil: na primeira, como aluno; na sogunda, a partir de 1782, como exilado politico, pois, deposto em Badagry, foi de- portado pata Salvador.” Os exilados politicos tanto podiam ser livres quanto escravos, e temos. cebidos, os escravos deviam ser mais numer: s, porque a escravidio foi também ‘uma forma de castigo politico. Ha um caso famoso, contado por Archibald Dalzel no seu livro sobre 0 antigo Daomé: 0 do principe Fruku, vendido ao Brasil pelo seu desafeto, o rei Tegbesu.* No Brasil, é provavel que os escravos ¢ libertos fons lhe tenham comprado a liberdade. O fato é que ele passou 24 anos na Bahia, sem perder contato com o Daomé e — nfo afaste- mos a hip6tese — a animar os seus partidarios com a esperanga de regresso. Ao subir ao poder um novo rei, Kpengla, este, que era seu amigo de infancia, mandou buscé-lo no Brasil. Com a maior facilidade, 0 que mostra que se sabia onde ele estava. Quem provavelmente nao tinha a menor ideia de-que_, entre os seus escravos avia um importante principe seu) > “Senhor brasileiro; ¢, se soube, disso nfo ficou registro. Apés a morte de Kpengla, em 1789, Fruku, que adotara um novo nome, um nome brasileiro, d. Jerénimo, concorreu ao trono, mas o perdeu para Agonglo. Um outro caso igualmente famoso éde Na Agontimé, a mie deGuezo,| | vendida como escrava, com toda a sua corte, pelo rei Adandozan. Quando | 1 Guezo ascendeu ao trono do Daomé, mandou varias embaixadas ao Brasil e as Carafbas em busca da mie e nunca a encontrou. $6 no século XX é que ela seria localizada por Pierre Verger, se € que Na Agontimé foi, como aventou Verger e no descarta Sérgio Ferretti, a fundadora do Querebetam de Zomadonu, a Casa das Minas de Sao Luis do Maranhio? —“Zyne” (Toraesen No Rio Grande do Sul encontro um bom exemplo, ainda que tardio, pata somar ao do jengen de Badagry. Também nao veio desamparado de ¢ Z A seein ties For TWWNBEN Yeon FORTE: TO CHRD MUTA 162. <> Alberto da Costa e Silva recursos para o seu exilio politico no Brasil, mas como pensionista do go. vero britinico, aquele José Custédio Joaquim de Almeida, mais conhecidy como “o principe de Ajuda”, famoso pela largueza com que vivia em Ports Alegre.” ‘Nio foi apenas nos quilombos, portanto, que houve reis ¢ chefs ata nos. Em muitas partes, no seio da escravaria, reise grandes chefes viveram ¢ ‘ sofiefam em segredo, Embora escravos, cles continuaram murt ° aepATEwhomemagers des iis também no cativeiro. Como aquele | “Macambira do romance Rei ngyo, de Coelho Neto. E como alguns que fingiam | ser soberanos de fantasia, em determinadas manifestagées que atualmente sio foleléricas, mas que talvez fossem algo mais do que folguedos no passado, Refiro-me, por exemplo, abs maracatus. Os gparacattg so desfiles de natureza real, que se tepetem no Nordeste do Brasil. Ao ritmo dos tambores, marcham o rei ¢ a rainha sob enormes guarda-sois, como na Africa, no meio | de seus siditos. A frente dos soberanos, danga uma jovem que traz.na mio uma boneca. Esta boneca chama-se Calunga — e é um simbolo de poder, 0 | Iunga ou caltinga, entre os pandes e outros povos de Angola. Até recentemen- te —ignoro se isto continua a dar-se —, antes da saida do maracatu, cada " Bstd aio figurante ia até a boneca, tocava-a ¢ fazia um gesto de veneracao. sinal de que o desfile, sob disfarce de festa, devia encobrir antigamente uma outra realidade, nio sé religiosa, mas também politica, 0 que nos faz suspe- tar de que o rei do maracatu, no passado, era um rei africano, a mostrarse “208 seus stiditos no exilio € a chefiar, sem que os senhores disso suspeitassem, “uma rede de ajuda mtitua, uma comunidade que podia estar dispersa entre varias propriedades rurais e varios bairros urbanos, mas procurava, a seu modo e como lhe era permitido, preservar ¢ continuar a Aftica no Brasil T Os candomblés, os tambores, os xangés e os terreiros de umbanda, | além de serem lugares de encontro do homem com o transcendente, foram redutos de resisténcia do escravo 4 desumanizagio, de preservacio de seus | valores e de prote¢ao coletiva. Nao bastaram, porém, aos esctavos € ex | ~escravos, que se apropriaram também, no Brasil dos séculos XVIII ¢ XIX | K de organizagses de origem curopeia e as puseram a trabalhar em favor deles | Lembro especialmente as confrarias cat6licas, algumas das quais, em igrejas dedicadas.a santos negros, como sio Benedito e santa Efigénia, ow a padroei- tos dos escravos, como Nossa Senhora do Rosario, eram integradas exclusi- vamente por afticanos €seus descendentes e, nao raro, de uma s6 nagio. _| { senitos WweeRos : Qa’ PENENTE® Sqitir TEISEN he FHEHERUM = GAOTINUNE fe KERNG No SRA | eee + a aonten nt ‘Um rio chamado Atlintico <> 163 Sio numerosos, sobtetudo em Minas Gerais, os tetos de igrejas pin- tados por afficanos ou filhos e netos de africanos, com anjos negros, anjos ls ¢ santos amulatados. Nem falta nas esculturas — e lembro a Via “Sacra do Aleijadinho, em Congonhas do Campo —o branco de nariz. longo epontudo (0 mesmo nariz com que os portugueses frequentam os bronzes do Benim), a representar o martitizador, o torturador, o inimigo. Oafricano justapds ou superpds as suas formas culturais as que provi- | \ Y, sham da Europa. Na misica, nas dangas, na culinaria, na casa e — io dos bairros populares. Mas também se apropriou, sem em quase nada _ modifici-las, de algumas dessas formas europeias. Dow o exemplo das anti= gas orquestras de escravos, libertos e seus descendentes que tocavam, n0 mite= rior do Brasil, obras de Haydn, da Escola de Mannheim e de Mozart, e compunham como se estivessem na Alemanha ou na Austria, Como fez, entre tantos outros, José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita. scsues: je He 6 © mais comum, porém, foi a mescla dos valores africanos com 0s | tui |europeuse os amerindios, na reorganizagio da Tis nil aocompalioe | compadtioe [Edna roup. Vjanese os casos do turban edo pana da cosa ds Daa ‘O tarbante parece que andou viajando da Africa para as Américas e das | Américas para a Africa. O sew uso pelas mulheres talvez tenha comesado | com as luso-africanas da Senegimbia e das Guinés ou com as crioulas do | Brasil e das Caraibas. No resto da Africa, s6 lentamente, ¢ nfo em toda a |* | pare, o turban feminino disputara com os cabelos trangados. Quanto ao | XL Bano da costa, no parece haver divida de que foi a brasileira quem o |Comegoira tsar como xale ou sobre um dos ombros. De volta a Africa, ele | paso a caractrizat a vestimonta das agudis das amar, dis brass | | das descendentes dos ex-escravos que retornaram do Brasil, © traje da baiana, | do qual o pano da costa é parte essencial, nio estaria, porém, completo sem _L és herangas portuguesas: a saia rodada, a blusa de rendas eos tamanquinhos.__ Dessas justaposigbes, rectiagSes, somas e mistutas hi evidéncias por “Na misica popular, embaralham-se instrumentos africanos € earopeus. AF | guém lembratia igualmente a confluéncia de titos teligiosos do candomblé | com os da Igreja Catdlica — por exemplo, na festa do Senhor do Bonfim, a avagem da igreja, na qual se repete uma ceriménia, com mulheres a levar & “cabega jarvas de & aguas com flores, para a purificagio de um sitio ritual, que |/ | 8€ processa no sul da Repiblica do Benim. f }: Xt , Licey, orm fenhLtottn trans . * Dek ~CuRVE Aa OnNQETR YRS ee BICRRIOS 164 Alberto da Costa e Silva O africano no Brasil, o livre, 0 liberto, mas sobretudo 0 ese Sum elémento altamente civilizador, como jé pensava ui dos grandes peje fos brasieiros do século XIX, Bernardo Pereira de Vasconcelos. Berm, Pereira de Vasconcelos disse alto no Senado, em 1843, esta frase em tudo verdadeira: “A Africa civliza a América.” Eu a tenho na meméria, a0 yo), tar-me pata’ africano esctavizado que vivia em terras brasileiras nos stculoy XVIIT ou XIX ¢ a0 perguntar-Ihe como é que gostaria de ser lembrado poy nds, brasileos de hoje. Creio que gostaria que dele ndo esquecéssemas g exilio forcado, a humilhagio ¢ o sofrimento, mas que também Iembrassemoy ~ Fy eratvidade com que se dewa uma terra que Togo-fez sua, ocapou com se trabalho ¢ encharcou de beleza. Seriamos nao s6 injustos e ingratos, mas . [também nio merecedores de seu exilio, de sua humilhagao e de seu softimen. to, se olvidéssemos © papel enorme e decisivo do escravo na construgio do Brasil. Se alguém merece set o heroi nacional deste pais, este alguém é el, TAO, foj fe 1996, “hk Ke ANSE be pence” tystende EAN TREUIY Freyee aRguestRE sea RACE TD Gaasanend iBone (opie) “ys Res CRRMLLER” ‘Um rio chamadoAtlantico <~ 165 Notas 1 Pierre Verger, Fuso erefluso do trifico de eseravos entre glfo do Bonn ea Bahia de Todos os Santos, dos séeulos XVII a XIX, trad, de Tasso Gadzanis, Sio Paulo: Corrupio, 1987, p. 211, 528, 539. 2 Ibidem, p. 473, 537-539. Ibidem, p. 473-474; ver também Pierre Verger, “Influence du Brésil au golfe du Bénin”, em Les Afro-Américains, Mémoires de l'Institut Frangais de l'Afrique Noire, n°27, Dacar, 1953, p. 53-100. 4 Pierre Verger, Fluxo ¢ reflux do trifco de eseraes entre oglfo do Benin ea Babia de Todos 5 Santos, ob. cit., p. 264, 5 Paul Marty, Etude sur Vislam au Dahomey, Paris: Ernest Leroux, 1926, p. 18; ].F. de Almeida Prado: “A Bahia e suas relagdes com 0 Daomé”, em O Brasil ¢ 0 colonialismo europeu, Sio Paulo: Companhia Editora Nacional (Brasiliana), 1956, p- 205-206. Robin Law, “A Lagoonside Port on the Eighteenth-Century Slave Coast: the Early History of Badagry”, Canadian Journal of African Stuies, v. 28 (1994), n° I, p. 40.042. Archibald Dalzel, The History of Dabo, an Inland Kingdom of Afric, Londres: Frank Cassa, 1967 (a I’ed. éde 1793), p. 181; LA. Akinjogbin, Dahomey and its Neighbours, 1708-1818, Cambridge: Cambridge University Press, 1967, p. 165. ® Ed. cit., p. 222-223; LA. Akinjogbin, ob. cit, p. 116, 171, 178-179. Pietre Verger,: “Le Culte des Vodoun d’Abomey aurait-il été apporté a Saint -Louis de Maranhon par la mére du roi Ghézo?", em Les Afro-Américains, Dacar: Mémoires de Institut Frangais de l'Afrique Noire, n° 27, Dacar, 1953, p. 187-167; Sérgio Figueiredo Ferretti, Querebetam de Zomadomu: um estudo de antropologia da religiéo na Casa das Minas, mimeografado, Natal, 1983, p. 43-44, Amaro Jéinior, “Um principe afticano morou na Lopo Goncalves”, artigo em duas partes publicado em jornal nao identificado de Porto Alegre. Ver Mario de Andrade, Dangas dramtcas do Brasil, ed. organizada por Oneyda Alvarenga, Sio Paulo: Livraria Martins Editora, 1959, 2°tomo, p. 147-148.

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