Novo Diploma IRDP e Outros Do Sector-1-3

You might also like

Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 3
Sexta-feira, 18 de Maio de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série- N.° 72 Preco deste numero - Kz: 190,00 Tae 9 ar a ICT WH TNATOR Oa els panes Do rein 2 mn ¢ nas do Diino ‘ano | cstepuncetverteseciste tsodenen da Republica», deve ser diriaida & Imprens | a5 es ses Kz: 61179950 | a 3 série Kz: 95.00, ncrescido do respectivo acl “EP, Canada, Ras Hei de Navona «Ean Lan Hei oY ate 36127000 | impoo do sel, dependendo a publica do Cnoinpwmed ya Ba ee, f 42! 18915000 | 37 ste de deities Ingres Avie 215011100 | iad npr Noo “BP SUMARIO PRESIDENTE DA REPUBLICA Presidente da Repiblica Decreto Leisative Presidenctal n° £18: itabeleceo Regine huidica sre as Actividades de Pesquisa Aciional ns Areas de Desnvolvineto de Cunesses Palins. —Revoua tod alexisago qu contac dimpostono present Diplems nee mente o Decteto Presidential n° 211/18, de 2de Deze, Deereto Lexisatvo Presidenctaln.° 618 Define os incentives e o procedinenta para a dequagto do termos ledveis ds Zeuas Marginas Quaificadas Revous toda a Leislro que conrarieo dsposto no presente Diploma, nameadament o Decreto Lesislativo Presdencial n* 2/16, de 1 de nto comtratuns fica a Decreto Legislative Presidenciln.° 718: atabelece 0 regime jridica e fiscal splicavel i aetividades de prov ovo, pesquisa, avaliasfo, desewolvimenko, prodigioe vena de ‘fs natal em Angela Decreto Preslencla m2 13918: Aprova o Estate Orgni do Instituto Regulate dos Dervados do Petroleo. — Revoga o Decreo Presidencial n° 138/13, de S de Setembro Ministério das Finangas Despacho n+ 12818: Subdelega pleos posers a Neto Joni, Secretiio Geral do Ministre dds Finangas, para, em representagto deste Ministerio, celebrar © Carat de Presta de Servis de Consatora € Ferma, cm ‘empresa Odete Fachade, Consltores, Liitada, Despachon.* 12918: ‘Aajudice a ropestaaresrtas pela rpcesa Ost Fach Limiada, relative a Prestaio de Savior de Contra Farmar, mn vis a bn plement do Sista de Alig de Deserpenho dos Funcinsioe das Finagas Publicas (SADFFP), no vr de Furos 122200,00 e subelega plenos poderes Neto Joaquim, Secretirio Geral do Ministxo das Fangs, para em representao «deste Minsteio, celeb 0 Contato de Pretagio de Sarvigos de Constr e Formagio, com aveferida Enpeesa Consors, Decreto Legistativo Presidencial n.* $/18 de 18de Maio Considerando que o Executivo, através da Concessioniria "Nacional, pretende maximizar o potencial geologico das Areas de Desenvolvimento dos Blocos existentes em Angola, de modo a promover 0 desenvolvimento de recursos adicionais; ‘Atendendo que, para o efeito, € necessério criar-se um regime excepcional que viabilize a realizagao de actividades de pesquisa adicional cm concessdes em periodo de produ- ‘20, que revelem aptidao para inerementar de forma célere a produsao nacional de hidrocarbonetos do Pais sem prejuizo do regime geral da Lei n® 10/04, de 12 de Novembro, das Actividades Petvoliferas, erespectiva leislago complementar 0 Presidente da Repibtica, ao abrigo da Autorizacio Lexislativa da Assembleia Nacional concedida através da Lei n. 7/18, de 10 de Maio, sobre Regime Juridico Aplicavel as Actividades de Pesquisa Adicional nas Areas de Desenvolvimento de Concessées Petroiferas, e nos ter mos don? 1 do artigo 125°, daalinea c) do artigo 161." do artigo 171°, todos da Consttuigao da Reptblica de Angola, decreta o set aRrigo 1+ (Object) O presente Diploma estabelece o Regime Juridico sobre as Actividades de Pesquisa A dicional nas Areas de Desenvolvimento de Concessbes Petr ARTIGO 2" ‘Aambito de apieacno) 1. O presente Diploma aplica-se as actividades de pesquisa adicional a serem executadas nas Areas de Desenvolvimento, nas quais seja possivel a exploragiio de recursos adicionais. 3028 DIARIO DA REPUBLICA 2. O presente Diploma constitai uma norma exeepeional perante o Regime Geral das Actividades Petroliferas, devendo ser interpretado com as devidas adaptagdes ARTIGO 5° Detnigaes) Para efeitos do presente Diploma, os termos € expressdes usados tém o significado que thes € aribuido na legislagto em. ‘vigor, nomeadamente na Lei n° 10/04, de 12 de Novembro, das Actividades Petroliferas, na Lein® 13/04, de 24 deDezembro, da Tributag8o das Actividades Petroliferas, e no Decreto n° 1/09, de 27 de Janeiro, sobre o Reaulamento sobre as Operagdes Petroliferas, salvo como a seguir se define: a) «Area, Superficie identificada através das coor- denadas geogréficas de uma Area de Desenvol- vimento ou de un Campo dentro de uma Area de Concessio, eonforme aplicavel, sem limites ‘vetticais e/ou estratigrificos, em relagio a qual estudos comprovam a existencia de potencial de exploragio, canforme descrito no artigo 2° do presente Diploma; ) «Contrato>, Contrato de Partilha de Produgio, 0 Contrato de Associago ou o Contrato de Servi- 05 com Risco, ARTIGO 4° @esqusa dentro da Areas) 1.A Pesquisa nas Areas tem como objectivo incentivar a descoberta de recursos adicionais com vista a maximizagao dos niveis de produgio, 2. Osrectnsos descobertos dentro das Areas dever ser agre~ ‘gados & Arca de Desenvolvimento existente, Caso a agregagao destes recursos nao apresente condigves de economicidade ‘nos temos do Contrato, a Concessionsria Nacional eo Grupo Empreiteiro, mediante acardo, devem envidar os esforgos necessarios para que estes sejam explorados nos tenmos legais e/ou contratuas existentes, 3. Caso parte dos recursos desecbertos num ou mais jaziaos se estenda para além da Area, dentro da Area da Concessio, a Area de Desenvolvimento existente deve ser tedefinida de modo a incluir a totalidade dos recursos descobertos desde que tais recursos nao estejam abrangidos por outro Contrato em Vigor. Caso a ar ezagao destes recursos no apresente conigtes de economicidade nos termos do Contrato, a Concessionsia Nacional ¢ 0 Grupo Empreiteiro, mediante acordo, devem envidlar os esfargos necessirios para que estes sejam explo- rados nos termos legais e/ou contratas existentes. ARTIGO 5° ecaperacao€ deducao de custs) 1. Todas as despesas associadas as actividades de pes- quisa adicional dentro das Areas so consideradas despesas de pesquisa e sio recuperadas a partir da producao petrolifera cexistente e/ou fatura de qualquer Area de Desenvolvimento, nos termos do respectivo Contrato, desde que sejam desco- bertos novos recursos. 2. Caso nto existapetroleo bruto para recuperagao de custos isponivel para recuperagdo dacuelas despesas, a Concessionaria Nacional e 0 Grupo Empreiteiro ou o Consércio, mediante acordo, devem envidar os esforgos necessérios para pem tir a recuperagao total das despesas de Pesquisa na referida ‘Concessifo, durante a vigéncia do Contrato, nos termos da legislagio em vigor ARTIGO 6? (Partha de produa0) 1. A pattilha do petréleo-lucro «profit 07», no caso do Contrato de Partilha de Produgio om pagamentos «ee», no ‘caso do Contrato de Servigos com Risco, obedece ao estipu- lado no respectivo Contrato 2. Nao obstante o disposto no mimero anterior, a ‘Concessionéria Nacional eo Grupo Emmpreiteiro ou Consércio, ‘mediante acordo, devem envidar os esforgos necessérios para permitir 0 desenvolvimento comercial de novas descobertas. ARTIGO7* (@rocedimments) 1. 0 operador deve suibmeter Concessionsria Nacional 1 solicitagio de realizacio de actividades de Pesquisa mama detemminada Area 2. Edaresponsabilidade da Concessionaria Nacional stib- meter & aprovacio do Titular do Departamento Ministerial responsivel pelo Sector dos Pett6leas, o Relatério devida- ‘mente fimdamentado, que determina a(s) Area(s) proposta(s) pelo Grupo Empreiteiro ou pelo Censorcio, 3. 0 Titular doDepartamento Ministerial responsivel pelo Sector dos Petréleos deve, mum prazo de 30 (trinta) dias, deck dir se aprova a reaizagio das actividades de Pesquisa na Area, 4. As actividades de Pesquisa reatizadas em Areas nos ter- ‘mos deste Diploma nao esto sujitas arequisitos referentes a ‘obrigagbes de trabalho minimas ou fecas, nem a0 pagamento de qualquer bors ou contribuigao ARTIGOS* (Regime eal, cambial ¢ aduanetro) Asatividadesdesenvolvidas no fmbito do presente Diploma aplica-se 0 Regime Fiscal, Cambial e Aduaneiro fixado na Iegislacao aplicivel ¢ nos respectivos Contratos. AKTIGO9* (evoracin) Evrevogada toda a legislagio que contrarie o disposto no presente Diploma, nemeadamente o Decreto Presdencial n° 211/15, de? de Dezembro ARTIOO 10° vias mies) As diividas ¢ omissOes resultantes da interpretagao ¢ apli- cago do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente da Republica antigo 11° (Gated vi) 0 presente Decreto Legislative Presidencialenra em vigor nn dita da sua publica. I SERIE -N¢ 72 —DE 18 DE MAIO DE 2018 3029 Aprecindo em Conselho de Ministros, em Luanda, 20s 28 de Fevereiro de 2018. Publique-se. Luanda, aos 17 de Maio de 2018, (© Presidente da Repiiblica, JoXo Manvet Goncatves Lourenco. Decreto Legislative Presidencial n.* 6/18 de 18 de Maio Considerando que, ao abrigo da Autorizagao Legistativa da Assembleia Nacional concedida pela Lein® 4/16, de 17 de “Maio, foi aprovado oDecreto Legislative Presidencial n° 2/16, de 13 de Junho, que define o procedimento ¢ os incentives para a adequagao dos termos contratuais e fiscais aplicaveis ‘a0 desenvolvimento de descobertas marginais; Hiavendo necessidade de se austarem os conceitos emeca- hiismos, bem como os incentives fiscais introduzidos pelo Decreto Legislativo Presidencial n° 2/16, de 13 de Junho, de modo aassegurar a conformidade com a Lei sobre a Tributagio das Actividades Petroliferas (Lei n® 13/04, de 24 de Dezembro) cam os contratos subjacentes as concessdes petroliferas 20, abrigo da Lei das Actividades Petroliferas (Lei n° 10/04, de 12 de Novembro); Considerando que tal ajustamento esté intrinsecamente dependente da revisio dos incentives fiscais concedidos pelo Decreto Legislative Presidencial n° 216, de 13 de Junho, eli- tmintando-se nomeadamente a curmulagio de impostos sobre ‘um mesmio tipo contratal ou a redugao efectiva de texas, imediante a reviséo da maiz fiscal que sustentou o Diploma sub Judice, Considerando que o aproveitamento comercial dos recur sos recuperiveis de descobertas marginais continua a ser uma prioridade para o Executivo, para continuar a promover © crescimento da Industria Petrolifera €a geragto de receita fiscal adicional, © Presidente da Repiiblica, ao abrigo da Autorizagio Legislativa da Assembleia Nacional, concedida através da Lei n’ 6/18, de 10 de Maio, sobre a Adequago dos Termnos Confratuas ¢Fscaisnas ConcessGes Petrolifers com Descobestas Marginais, nos termos do n° 1 do artigo 125~, da ana) do artigo 161° edo artigo 171°, todos da Constituio da Repsblica de Angola, e dost. 3 €4 do artigo 1L° daLein.* 13/04, de24 de Dezembro, sobre a'Tributagao das Actividades Petroliferas CAPITULOT Disposicées Gerais ARTIGO 1 covjeeto, O presente Diploma define os Incentives ¢ o Procedimento para a Adequagao dos Termos Contratuais e Fiscais Aplicaveis as Zonas Marginais Qualificadas. |_ARTIGO2 ‘anbito de alia) © presente Diploma aplica-se as descobertas nas Zonas “Marginais Qualificadas realizadas nas concessées petroliferas. ARTIGO3* Detmicoes) Para efeitos do presente Diploma entende-se pot: @) “Associadas», pessoas colectivas de direito ango- Jano ou consttnidas no estrangeiro e sedeadas em territério nacional, que se associam & Concessio- nia Nacional sob qualquer das formas previstas no n.°2 do artigo 142 da Lei n° 10/04, de 12 de ‘Novembro, das Actividades Petroliferas: b) «Declaracio de Descoberta Marginaty, documento mitido pela entidade competente, no qual se declara que determinada descoberta é marzinal, para efeitos de aplicacao do presente Diploma ©) lintdaes Conirataca», pessoas colectivas de dieito angolano ou de direito estrangeiro e sedeadas em {ervtério nacional, contratadas pela Concessionéria Nacional ao abrigo de contratos de servigos com. risco para a execugdo de opera¢des petroliferas, nos termos da lei: @) «Zona Marginal Qualificade,siitica para i Os contratos de partilha de produgao e os contratos de servigo com risco, a Area de Desenvolvimento constituida com as desco- bettas marginais object de Declaragao de Descoberta Marginal; ii Os contratos de associagio, os pogos com as descobertas marginais cbjecto de Declaragao de Descoberta Marginal ARTIGO 4? (Principio da tolls fesbidade contratnad (0s incentivos ao desenvolvimento de descobertas margi- nas regem-se pelo principio da tolerdncia contratual, que visa ‘a adequagao dos termes contratuais efiscais das descobertas ‘marginais, para promover o investimento das Associadas da ‘Concessionéria Nacional ¢ Entidades Contratadas para a exe~ ‘eugao de operagoes petroliferas. ARTIGOS* (Conceto de descoberta marginal) 1. Para efeitos do presente Diploma, uma descoberta é con- siderada como marginal quando un ou mais jezigos, ainda que sujeitos a desenvolvimento conjunto, apresentem em deter= ‘minado momento lucratividade reduzida que nio justifique 1 declaragtio de descoberta comercial pela Concessionstia ‘Nacional e sas Associadas, ot Entidades Contratadas, tendo ‘em conta o regime legal ¢ fiscal em vigor. 2. Sto indicadores da marginalidade de uma descoberta, cexisténcia de um ou mais jazigos que apresentem as seauin- tes carnetersticas inferiores a 300 milhoes de

You might also like