Dtaa Usa

You might also like

Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 26
6298 PRESIDENCIA DA REPUBLICA Decreto do Presidente da Republica n° 73/95 de 12 de Outubro © Presidente da Republica decreta, nos termos do ar~ tigo 138°, alinea 5), da Constituigdo, 0 seguin ‘Sto ratificados a Convengio ¢ 0 Protocolo entre a Rept blica Portuguesa e os Estados Unidos da América para Evi tar a Dupla Tributagao e Prevenir a Evasdo Fiscal em Ma- ria de Imposios sobre o Rendimento, concluidos em Washington em 6 de Setembro de 1994 ¢ aprovados, para ratificagdo, pela Resolugao da Assembleia da Repablica 1° 39/95, em 21 de Junho de 1995 Assinado em 15 de Setembro de 1995. Publique-se. © Presidente da Repdblica, Mano Soares. Referendado em 20 de Setembro de 1995. © Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. ‘ASSEMBLEIA DA REPUBLICA Resolugao da Assembleia da Republica n.° 39/95 Aprova, para ratficagdo, a Convengéo e 0 Protocolo entre & Repiiblica Portuguesa e os Estados Unidos da América para Evitar a Dupla Tributago e Prevenir a Evasdo Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, A Assembleia da Repiblica resolve, nos termos dos artigos 164.", alinea j), ¢ 169.*, n.°5, da Constituigao, aprovar, para ratificagio, a Convengao € 0 Protocoto en- tre a Repliblica Portuguesa e os Estados Unidos da Amé- rica para Evitar a Dupla Tributagio e Prevenir a Evasdo Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, con- cluides em Washington em 6 de Setembro de 1994, cujas vvers6es auténticas nas linguas portuguesa e inglesa seguem fem anexo 2 presente resolucao Aprovada em 21 de Junho de 1995. © Presidente da Assembleia da Repiblica, Anténio Moreira Barbosa de Melo. CONVENCAO ENTRE A REPUBLICA PORTUGUESA E OS ES- ‘TADOS UNIDOS DA AMERICA PARA EVITAR A DUPLA TRI BUTAGAO E PREVENIR A EVASAO FISCAL EM MATERIA DE IMPOSTOS SOBRE 0 RENDIMENTO. © Governo da Repiiblica Portuguesa € 0 Governo dos Estados Unidos da América, desejando concluir uma Con- vengo para evitar a dupla tributagao e prevenir a evasio fiscal em matéria de impostos sobre o tendimento, acor- dram no seguinte: Antigo 1° Pessoa visadas Esta Convengio aplica-se as pessoas residentes. de um ‘ou de ambos os Estados Contratantes, salvo se a Conven- ‘glo estabelecer de modo diferente. DIARIO DA REPUBLICA — 15 NO 236 +— 12-10-1995 Artigo 2° Impostes visados 10s impostos actuais a que esta Convengdo se aplica sto: <) Em Portugal: }) 0 imposto sobre 0 rendimento das pessoas singulares (IRS) ii) 0 imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC): © ii) A derrama, (a seguir referidos pela designagao «imposto por- tugues); 1) Nos Estados Unidos: 4) Os impostos federais sobre o rendimento lan- gados nos termos do disposto no Internal Revenue Code (Cédigo Geral de Impostos) (com exclusio das contribuigdes para a se~ guranca social); € ii) O imposto especial relativamente a0 rendi- mento de investimento de fundagoes privadas, 0 abrigo da secgo 4940 do Internal Revenue Code (Cédigo Geral de Impostos), sujeito as alteragdes que venham a ser introduzidas, sem alterar, porém. 08 seus principios gerais, (a seguir referidos pela designacio «imposto dos Estados Unidos»). 2—A Convengio seré também aplicdvel aos impostos de natureza idéntica ou muito similar que entrem em vi- {gor posteriormente & data da assinatura da Convengio gue venham a acrescer aos actuais ou a substitui-los, As autoridades competentes dos Estados Contratantes comu- nicardo uma A outra as modificagdes importantes intro- duzidas nas respectivas legislagdes fiscais e, bem assim, quaisquer diplomas oficiais publicados relativos apli lo da Convengio, Antigo 3° Detingies perais I — Para efeitos desta Convengao, a nio ser que 0 con- texto exija imterpretagdo diferente: 4a) As expresses «um Estado Contratante» ¢ «0 ou- tro Estado Contratante» significam Portugal ou os Estados Unidos, consounte resulte do contexto; 1b) O termo «Portugal» compreende 0 territério da Re- pablica Portuguesa situado no continente europeu, 0s arquipélagos dos Agores e da Madeira, 0 res- pectivo mar territorial ¢, bem assim, as outras zo- ras onde, em conformidade com a legislagdo por- tuguesa e 0 direito internacional, a Republica Portuguesa tem direitos de soberania relativos & rospeccdo, pesquisa ¢ exploragdo dos recursos naturais do leito do mar, do seu subsolo e das dguas sobrejacentes; ©) 0 termo «Estados Unidos» significa os Estados Unidos da América e, em sentido geogréfico, os seus estados, o distrito de Columbia, 0 mar 12-10-1995 territorial € qualquer zona adjacente a esses esta- dos, onde, em conformidade com a legislago dos Estados Unidos € 0 direito internacional, os Esta- dos Unidos 18m direitos de soberania. relativos. & rospecedo, pesquisa © exploragao dos recursos natura do leito do mar, do seu subsolo e das éguas sobrejacentes; 4) O termo «pessoa» compreende, mas nao esté limi- tado a, uma pessoa singular, uma sociedade ou qualquer outro agrupamento de pessoas; termo «sociedade» significa qualquer pessoa colectiva ou qualquer entidade que € tratada como pessoa colectiva para fins tributérios; A) As expresses «empresa de um Estado Contratan- te» e «empresa do outro Estado Contratante> sig- nificam, respectivamente, uma empresa explorada por um residente de um Estado Contratante ¢ uma empresa explorada por um residente do outro Es- tado Contratante: © termo «nacional» designa: 8) #) Qualquer pessoa singular que tenha a nacio- nalidade de um Estado Contratante; ¢ fi) Qualquer pessoa colectiva, associagio ou outra entidade constituida de harmonia com a legislagdo em vigor num Estado Contratan- te; 1) A expresso «tréfego internacional» significa qual- quer transporte por navio ou aeronave explorado por uma empresa de um Estado Contratante, excepto se o referido transporte se realizar somen- te entre lugares situados no outro Estado Contra- tante; 1) A expresso «autoridade competente» significa: 1) No caso dos Estados Unidos: 0 Secretério do Tesouro (Secretary of the Treasury) ou 0 scu representante: € fi) No caso de Portugal: © Ministro das Finan- «sas, 0 director-geral das Contribuigdes e Im- postos ou os seus representantes autorizados. 2— Para aplicagéo da Convencdo por uin Estado Con- tratante, qualquer expresso ndo definida pela Convengio terd, a no ser que © contexto exija interpretagdo diferen- te, 0 significado que Ihe for atribuido pela legislagio des. se Estado Contratante relativa aos impostos a que a Con- vvengao se aplica Antigo 4° Residencia 1 —Para efeitos desta Convengio, a expressio resi-. dente de um Estado Contratante» significa qualquer pe soa que, por virtude da legislagao desse Estado, esta af sujeita a imposto devido ao seu domicflio, & sua residér cia, a0 local de direc¢o, a0 local de constituigio ou a qualquer outro critério de natureza similar. Todavia, esta expresso ndo inclui qualquer pessoa que esti sujeita a DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-A - 6299 imposto nesse Estado, apenas relativamente ao rendimen- to de fontes localizadas nesse Estado. 2— Quando, por virtude do disposto no n.° 1, uma pes soa singular for residente de ambos os Estados Contratan- tes, a situagio sera resolvida como segue: 4) Seré considerada residente no Estado em que te- nha uma habitag’o permanente & sua disposigéo. Se tiver uma habitagio permanente & sua disposi- ‘40 em ambos os Estasos, sera considerada resi- dente do Estado com o qual sejam mais estreitas as suas relagies pessoais e econémicas (centro de interesses vitais) b) Se 0 Estado em que tem 0 centro de interesses vitais no puder ser determinado ou se ndo tiver uma habitago permanente 2 sua disposiglo em nenhum dos Estados, seré considerada residente do Estado em que permanece habitualmente: ©) Se permanecer habitualmente em ambos os Esta- dos ow se nao permanecer habitualmente em ne- rnhum deles, ser considerada residente do Estado de que for nacional: 4) Se for nacional de ambos os Estados ou nio for nacional de nenhum deles, as autoridades compe- tentes dos Estados Contratantes resolverdo 0 caso através de acordo amigivel 3 — Quando, em virtude do disposto no n° 1, uma pessoa que ndo seja uma pessoa singular for residente de ambos os Estados Contratantes, as autoridades competen- tes dos Estados Contratantes estorgar-se-do por resolver a questo através de acordo amigiivel. Se as autoridades competentes néio puderem chegar a acordo, a pessoa em causa ndo ser considerada residente de nenhum dos Es- tados Contratantes para efeitos dos beneficios previstos na presente Convencao. Antigo 52° tabelecimento estével 1 — Para efeitos desta Convengiio, a expresso «esta belecimento estivel» significa uma instalagio fixa atra- vvés da qual a empresa exerga toda ou parte da sua acti vidade. 2—A expressio «estahelecimento estével» compreen- de, nomeadamente: 4) Um local de direegao: 4) Uma sucursal ©) Um eseritério; @) Uma fabrica; ¢) Uma oficina; P, Uma mina, um pogo de petrsleo ou gas, uma pe- dreira ou qualquer local de extracgdo de recursos naturals, 3—Um local ou um estaleiro de construgio, de insta- lagdo ou de montagem, as actividades de supervistio em cconexiio com os mesmos ou «is instalagées, plataformas ou -0s de perfuragdo utilizados para a prospeccdo ou ex- ploragdo de recursos naturais 86 constituem um estabele- ccimento estével se a sua duragio exceder seis meses. 6300 4—Nao obstante as disposigées anteriores deste arti go, considera-se que uma empresa de um Estado Contra- tante que exerce actividade com cardcter de permanéncia no outro Estado Contratante através dos seus préprios em- pregados ou de outro pessoal contratado para 0 efeito, du- ante um perfodo ou periodos que totalizem ou excedam rio total 9 meses num perfodo de 12 meses com inicio ou termo no ano fiscal em causa, tem um estabelecimento estavel no outro Estado. 5 —Nao obstante as disposigdes anteriores deste arti- g0, a expresso «estabelecimento estével> no compreen- de. @) As instalagGes utilizadas unicamente para armaze- nar, expor ou entregar mercadorias pertencentes & empres ) Um depésito de mercadorias pertencentes & empre- sa, mantido unicamente para as armazenar, expor ou entregar: ©) Um depésito de mercadorias pertencentes & empre- sa, mantido unicamente para serem transformadas por outra empresa; ) Uma instalagéo fixa, mantida unicamente para com- prar mercadorias ou reunir informagdes para a em- presa; ) Uma instalagdo fixa, mantida unicamente para exer- cer, para a empresa, qualquer outra actividade de cardcter preparatério ow auxiliar; A Uma instalagio fixa, mantida unicamente para 0 exercicio de qualquer combinagdo das actividades referidas nas alineas a) a e), desde que a activida- de de conjunto da instalagdo fixa resultante desta combinagio seja de cardcter preparatétio ou auxi- 6 — Nao obstante o disposto nos n.* I ¢ 2, quando uma pessoa — que nao seja um agente independente, a que € aplicével 0 n° 7 — actue por conta de uma empresa e te- nha € habitualmente exerga num Estado Contratante po- dderes para concluir contratos em nome da empresa, serd considerado que esta empresa tem um estabelecimento estavel nesse Estado relativamente a quaisquer actividades que essa pessoa exerga para a empresa. a ndo ser que as actividades de tal pessoa se limitem as indicadas no n.° 5, as quais, se fossem exercidas através de uma instalagao fixa, no permitiriam considerar esta instalagao fixa como um estabelecimento estével, de acordo com as disposigées desse nimero. 7 — Nao obstante o disposto no n.* 3 relativamente aos servigos de supervisio ou 0 disposto no n.° 4, néo se con- sidera que uma empresa tem um estabelecimento estével nium Estado Contratante pelo simples facto de exercer a sua actividade nesse Estado por intermédio de um corre tor, de um comissério geral ou de qualquer outro agente independente, desde que essas pessoas actuem no ambito ‘normal da sua actividade. 8 —0 facto de uma sociedade residente de um Estado Contratante controlar ou ser controlada por uma socieda- de residente do outro Estado Contratante ou que exerce a sua actividade nesse outro Estado (quer seja através de um DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A N° 236 — 12-10-1995 estabelecimento estével quer de outro modo) ndo é, por si, bastante para fazer de qualquer dessas sociedades esta belecimento estével da outra, Antigo 6° Rendimentos dos bens imobilérios 10s rendimentos que um residente de um Estado Contratante aufira de bens imobilidrios, inclufdos os ren- dimentos das exploragées agricolas ou florestais, situados ‘no outro Estado Contratante podem ser tributados nese outro Estado, 2—A expressio «bens imobilidrios» terd o significa- do que Ihe for atribuido pelo dircito do Estado Contrata te em que tais bens estiverem situados. A expresso com- preende sempre os bens acesssrios dos bens imobilidrios, © gado € 0 equipamento das exploragoes agricolas e flo- restais, os direitos a que se apliquem as disposigdes do direito privado relativas & propriedade de bens iméveis, 0 usufruto de bens imobilidrios ¢ os direitos a retribuigdes variéveis ou fixas pela exploragao ou pela concessio da exploragio de jazigos minerais, fontes e outros recursos naturais; os navios e aeronaves ndo sao considerados bens imobilidrios. 3—A disposigao do n.* 1 aplica-se aos rendimen- tos derivados da utilizagao directa, do arrendamento ou de qualquer outra forma de wtilizagdo dos bens imobi liérios. 4—0 disposto nos n." 1 € 3 aplica-se igualmente aos rendimentos provenientes dos bens imobiliérios de uma empresa e aos rendimentos dos bens imobilidrios utiliza- dos para 0 exercicio de profissdes independentes. Artigo 7. Lucros das empresas 10s lucros de uma empresa de um Estado Contra- {ante s6 podem ser tributados nesse Estado, a nio ser que empresa exerga ou tenha exercido a sua actividade no outro Estado Contratante por meio de um estabelecimento estével af situado. Se a empresa exercer ow tiver exercido a sua actividade deste modo, os seus lucros podem ser tri- butados no outro Estado, mas unicamente na medida em que forem imputaveis a esse estabelecimento estével 2—Com ressalva do disposto no n° 3, quando uma empresa de um Estado Contratante exercer ou tiver exer- ido a sua actividade no outro Estado Contratante por meio de um estabelecimento estével af situado, serdo imputa- dos, em cada Estado Contratante, a esse estabelecimento estével os lucros que este obteria se fosse uma empresa distinta e independente que exercesse as mesmas activi- dades ou actividades similares, nas mesmas condigdes ou em condigdes similares, ¢ tratasse com absoluta indepen- déncia com a empresa de que € estabelecimento estavel € com qualquer outra empresa associada, 3—Na determinagdo do lucro de um estabelecimento esthvel € permitido deduzir as despesas que tiverem sido feitas para realizagdo dos fins prosseguidos por esse es- tabelecimento estavel, incluindo as despesas de investiga- go € desenvolvimento, juros ¢ outras despesas similares, € uma participagdo razodvel nas despesas de direcgd0 nas despesas gerais de administragdo efectuadas quer no Estado em que esse estabelecimento estével estiver situa- do quer fora dele. 4— Nenhum lucro sera imputado a um estabelecimen- to estavel pelo facto da simples compra de mercadorias, por esse estabelecimento estavel, para a empresa. 5 — Para efeitos dos nimeros precedentes, os lucros a imputar ao estabelecimento estavel sero calculados, em cada ano, segundo 0 mesmo método, a no ser que exis- tam motivos vilidos e suficientes para proceder de forma diferente. 6 — Quando os luctos compreendam elementos do ren- dimento especialmente tratados noutros artigos desta Con- vengiio, as respectivas disposigdes ndo serdo afectadas pelas deste artigo, Antigo wegagio maritima e aérea 1 —Os lucros de uma empresa de um Estado Contra- {ante provenientes da explorago de navios ou aeronaves no tréfego internacional s6 podem ser tributados nesse Es- tado. 2-—0 disposto no n° 1 é aplicével igualmente aos Iu- ceros provenientes da participagao num pool, numa explo- ragdo em comum ou num organismo intemacional de ex- ploracao. Artigo 9° [Empresas associadas 1 Quando: 4) Uma empresa de um Estado Contratante participar, directa ou indirectamente, na direcgo, no controlo ou no capital de uma empresa do outro Estado Contratante; ou 15) As mesmas pessoas partciparem, directa ou indi- rectamente, na direcgao, no controlo ou no capital de uma empresa de um Estado Contratante © de ‘uma empresa do outro Estado Contratante, ¢, num ou noutro caso, as duas empresas, nas suas rel ‘ges comerciais ou financeiras, estiverem ligadas por con- digdes aceites ou impostas que difiram das que seriam estabelecidas entre empresas independentes, 0s lucros que, se nio existissem essas condigdes, teriam sido obtidos por tuma das empresas, mas no foram por causa dessas con- dig6es, podem ser inclufdos nos lucros dessa empresa e, consequentemente, tributados. 2— Quando um Estado Contratante incluir nos lucros de uma empresa deste Estado —e tributar nessa confor- midade — 0s lucros pelos quais uma empresa do outro Es- tado Contratante foi tributada neste outro Estado, e a au- toridade competente desse outro Estado considere que os lucros inclufdos deste modo constituem lucros que teriam sido obtidos pela empresa do primeiro Estado, se as con- digdes impostas entre as duas empresas tivessem sido as condigdes que teriam sido estabelecidas entre empresas independentes, 0 outro Estado procederé ao ajustamento adequado do montante do imposto af cobrado sobre os lucros referidos. DIARIO DA REPUBLICA LSERIE-A 6301 Na determinacio deste ajustamento, serdo tomadas em consideragao as outras disposigées desta Convengao e as autoridades competentes dos Estados Contratantes consul- tar-se-B0, se necessario, 3 —0 disposto no n.° | nio limita a aplicagio das dis- posigoes da legislagdo de um Estado Contratante relativa- ‘mente 2 determinagdo da obrigagio fiscal de uma pessoa, desde que a determinagdo dessa obrigacio fiscal seja con. sistente com os principios estipulados neste artigo Artigo 10° Dividendos 1 —0s dividendos pagos por uma sociedade residente de um Estado Contratante a um residente do outro Estado Contratante podem ser tributados nesse outro Estado. 2 — Esses dividendos podem, no entanto, ser igualmente tributados no Estado Contratante de que é residente a so- ciedade que paga os dividendos e de acordo com a legis- lagio desse Estado, mas, se 0 beneficisrio efectivo dos dividendos for residente do outro Estado Contratante, 0 imposto assim estabelecido ndo exceder 15% do montan- As autoridades competentes dos Estados Contratantes estabelecerio, de comum acordo, a forma de aplicar este limite, Este niimero nao afecia a tributagdo da sociedade pelos lucros dos quais os dividendos sio pagos. 3 —Nio obstante 0 disposto no n.* 2, se o beneficisrio efectivo for uma sociedade residente do outro Estado, Contratante e que, durante um periodo consecutive de doi anos antes do pagamento dos dividendos, detém directa- ‘mente pelo menos 25% do capital (capital social) da socie- dade que paga os dividendos, o imposto assim estabelec do no exceders 4) Relativamente aos dividendos pagos depois de 31 de Dezembro de 1996 e antes de 1 de Janeiro de 2000, 10% do montante bruto de tais dividendos; +b) Relativamente aos dividendos pagos depois de 31 de Dezembro de 1999, a taxa aplicével por Portu- gal aos dividendos de natureza andloga pagos a re- sidentes de Estados membros da Unido Europeia, nna condi¢do, porém, de que a taxa aplicdvel ndo seja inferior a S% 4—0 n."3 nfo serd aplicavel no caso de dividendos pagos por uma sociedade de investimento regulamentada (regulated investment company) ou por um fundo comum de investimento imobilidrio (real estate investment trust) dos Estados Unidos. No caso de dividendos de uma socie- dade de investimento regulamentada (regulated investment ‘company), aplicar-se-4 6 n.° 2. No caso de dividendos de uum fundo comum de investimento imobilidrio (real estate investment rust), aplicar-se-d 0 n° 2 se o beneficiétio fective dos dividendos for uma pessoa singular que de- tenha uma participagio inferior a 25% no fundo comum de investimento imobilisrio (real estate investment trust) ‘os restantes casos, aplicar-se-4 a taxa de retengo em vigor na legislagao interna '5—0 termo «dividendos», usado neste artigo, signifi- €a 08 rendimentos provenientes de acgdes, acgoes de fruigho, partes de fundadores ou outros direitos, com ex- cepGio dos eréditos, que permitam participar nos lucros, assim como os rendimentos derivados de outras partes sociais sujeitas ao mesmo regime fiscal que os rendimen- 6302 tos de acgdes pela legislagio do Estado de que é residen- te a sociedade que 0s distribui. O termo «dividendos» com- preende também o rendimento de outras operagdes, inclu- indo as de crédito, com direito a participagao nos lucros, rna medida em que sejam consideradas como tal por forga da legislagdo do Estado Contratante de que provém'os rendimentos. No caso de Portugal, a expressdo inclui tam- bém os lucros atribuidos em virtude de um contrato ide Participago nos lucros (associago em participagio). » 6 —O disposto nos n:* 1, 2 € 3 ndo é aplicdvel Se 0 beneficidrio efectivo dos dividendos, residente de um Bs- tado Contratante, exercer ou tiver exercido actividade no outro Estado Contratante de que € residente a sociedide ‘que paga os dividendos, por meio de um estabelecimento estével af situado, ou exercer ou tiver exercido nesse ou- tro Estado uma profissdo independente, por meio de uma instalagio fixa af situada, e a participagdo relativamente a {qual 0s dividendos sdo pagos estiver efectivamente ligada a esse estabelecimento estavel ou a essa instalagdo fixa. Neste caso, so aplicaveis as disposigdes do artigo 7°, «Lucros das empresas» ou do artigo 15. «Profissées in- dependentes», consoante 0 caso. 7—Quando uma sociedade residente de um Estado Contratante obtiver lucros ou rendimentos provenientes do outro Estado Contratante, este outro Estado nio poderd exigir nenhum imposto sobre os dividendos pagos pela sociedade, excepto na medida em que esses dividendos forem pagos a um residente desse outro Estado ou na ja em que a participagdo relativamente & qual os dividendos sdo pagos estiver efectivamente ligada a um estabelecimento estével ou a uma instalagdo fixa situados nesse outro Estado. Antigo 118 Jaros 1 — Os juros provenientes de um Estado Contratante € auferidos por um residente do outro Estado Contratante podem ser tributados nesse outro Estado. 2—No entanto, esses juros podem ser igualmente tri- butados no Estado Contratante de que provém ¢ de acor- do com a legislagdo desse Estado, mas, se 0 beneficiério efectivo dos juros for um residente do outro Estado Con- tratante, 0 imposto assim estabelecido no excederd 10% do montante bruto dos juros. As autoridades competentes dos Estados Contratantes estabelecerio, de comum acordo, a forma de aplicar este limite 3. —Nio obstante 0 disposto no n° 2, os juros prove- nientes de um Estado Contratante ¢ cujo beneficidrio efec- tivo € um residente do outro Estado Contratante ficarao ntos de imposto no primeiro Estado mencionado, desde que: 4) O devedor dos juros seja 0 Governo desse Estado Contratante, uma sua subdivisio politica ou admi nistrativa ou uma sua autarquia local; ou ») Os juros forem pagos ao Governo do outro Estado Contratante, a uma sua subdivisio politica ou ad- ministrativa, ou a uma sua autarquia local, ou a ‘uma instituigdo ou organizaco (incluindo as insti tuigSes financeiras) totalmente detidas por eles: ou ©) Se trate de juros de empréstimos a longo prazo (cinco ou mais anos) concedidos por um banco ou outra instituigdo financeira residente do outro Es- tado Contratante. DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-A_ N° 236 — 12-10-1995 4 —Nio obstante o disposto nos n." 2 ¢ 3, os juros provenientes de um dos Estados Contratantes © que sio determinados em fungio dos lucros do emissor ou de uma das empresas suas associadas e cujo heneficiério efectivo € um residente do outro Estado Contratante podem ser tr bbutados no Estado de que provém, e em conformidade com a legislagdo desse Estado, mas o imposto assim estabele- ido nao excederd a taxa estipulada no n.° 2 do artigo 10°, «Dividendos». 5—0 termo «juros». usado nesta Convengio. signifi ca os rendimentos de créditos de qualquer natureza com ou sem garantia hipotecéria e, sem prejuizo do disposto no n° 5 do artigo 10.°, «Dividendos», com direito ou no a partcipar nos lucros do devedor. e nomeadamente 0s ren: dimentos da divida publica e de obrigagdes de emprésti- ‘mos, incluindo prémios atinentes a esses titulos, bem como quaisquer outros rendimentos assimilados aos rendimen- tos de importincias emprestadas pela leyislagao fiseal do Estado de que provém os rendimentos, 6—0 disposto nos n* 1, 2 e 4 nio é aplicavel se 0 beneficidrio efectivo dos juros. residente de um Estado Contratante, exercer ou tiver exercido actividade no outro Estado Contratante de que provém os juros, por meio de- tum estabelecimento estivel af situado, ou exercer ou tiver exercido nesse outro Estado uma profissio independente, por meio de uma instalagio fixa af situada, © 0 crédito relativamente a0 qual 0s juros sio pagos estiver efectiva- mente ligado a esse estabelecimento estavel ou a essa ins- talagio fixa. Neste caso, so apliciveis as disposigdes do artigo 7., «Lucros das empresas». ou do artigo 15.°, «Pro- fissGes independentes», consoante © caso. 7—Para efeito deste artigo, os juros consideram-se provenientes de um Estado Contratante quando 0 devedor for esse préprio Estado, uma sua subdivisio politica ou ad rministrativa, uma sua autarquia focal ou um residente desse Estado. Todavia, quando 0 devedor dos juros, seja ou nao residente de um Estado Contratante,tiver num Estado Con- tratante um estabelecimento estével ou uma instalagiio fixa ‘© esse estabelecimento estivel ou ess instalagdo fixa suporte © pagamento desses juros, tais juros sio considerados pro- venientes do Estado Contratante em que 0 estabelecimento estivel ou a instalagdo fixa estiverem situados. 8 — Quando, devido a relagdes especiais existentes en- tre 0 devedor € 0 beneficidrio efectivo ou entre ambos € qualquer outra pessoa, © montante dos juros pagos, tendo em conta o crédito pelo qual sio pagos, exceder 0 mon- tante que seria acordado entre o devedor eo beneficisrio efectivo na auséncia de tais relagies, as disposigdes deste artigo so aplicdveis apenas a este Ghtimo montante, Nes- te caso, 0 excesso pode continuar a ser tributado de acor- do com a legislagéo de cada Estado Contratante, tendo em conta as outras disposigdes desta Convengao. Artigo 12° Imposto sobre as sucursais 1 — Uma sociedade residente de Portugal poderd ficar sujeita nos Estados Unidos a um imposto adicional a tri- butago aplicdvel em conformidade com as outras dispo- sigdes desta Convengio. Contudo, esse imposto adicional 86 poderd incidir sobre: 42) A fracedo dos lucros da sociedade imputiveis a um estabelecimento estivel nos Estados Unidos, ou su- jeitos a imposto nos Estados Unidos nos termos do N° 236 — 12-10-1995 artigo 6°, «Rendimento de bens imobilidrios», ow don? 1 do artigo 14°, «Mais-valias», que repre- sente a «importincia equivalente ao dividendo» (dividend equivalent amount), como & detinida na secgio 884 do Internal Revenue Code (Cédigo Geral de Impostos), com as alteragées que venham 2 ser introduzidas. sem que 0 seu principio geral seja alterado; e ) O excedente, se 0 houver, dos juros dedutiveis nos Estados Unidos para a determinagao dos lucros im- putéveis a um estabelecimento estavel nos Estados Unidos ou sujeitos a tributagdo nos Estados Uni- ddos nos termos do artigo 6°, «Rendimentos de bens imobilidrios», ou do n2 | do artigo 148, «Mais- -valias», sobre os juros pagos pelo estabelecimen: to estdvel ou actividade comercial ou industrial nos Estados Unidos. 2—A taxa do imposto referido na alinea a) do n# 1 no poderd exceder a taxa especificada no n° 2 ou, se for caso disso, do n.° 3 do artigo 10°, «Dividendos». & taxa do imposto referido na alinea 6) do n° 1 nao poderd ex- eeder 5% no caso de bancos residentes de Portugal e 10% ros restantes casos. Artigo 13. Royalties 1 —As royalties provenientes de um Estado Contratante € pagas a um residente do outro Estado Contratante po- dem ser tributadas nesse outro Estado, 2— Todavia, esas royalties podem ser igualmente tri- butadas no Estado Contratante de que provém ¢ de acor- do com a legislagio dese Estado, mas se 0 beneficidrio efectivo das royalties for residente do outro Estado Con- tratante, o imposto assim estabelecido nio poderd exceder 10% do montante bruto das royalties ‘As autoridades competentes dos Estados Contratantes estabelecerio, de comum acordo, a forma de aplicar este limite 3—0 termo royalties, usado nesta Convengao, signi- fica as retribuigées de qualquer natureza atribuidas pelo uso ov pela concessio do uso de um direito de autor so- bre uma obra literdria, artstica ou cientifica, incluindo os filmes cinematogrificos, ou os filmes, gravages € outros meios de reprodugao da imagem ou do som, de uma pa: tente, de uma marca de fabrico ou de comércio, de um desenho ou de um modelo, de um plano, de uma formula ‘ou de um processo secreto, ou outros direitos ou bens, idénticos, bem como pelo uso ou pela concessdo do uso dde um equipamento industrial, comercial ou cientifico ou por informagGes respeitantes uma experiéncia adquirida no sector industrial, comercial ou cientffico. O termo scoyaities» inclui também os pagamentos relativos a as- sisténcia técnica prestada num Estado Contratante por um residente do outro Estado Contratante em conexdo com 0 uso dos direitos ou dos bens referidos. O termo «royalties» inclui ainda os ganhos provenientes do uso de tais ditei- tos ou bens no caso de alienacdo desses direitos ou bens, na medida em que tais ganhos sejam determinados em fungdo da produtividade, uso ou alienagio dos mesmos. 4—0O disposto nos n:* 1 € 2 nao € aplicdvel se 0 beneficidrio efectivo das royalties residente de um Estado Contratante, exercer ou tiver exercido actividade no outro, Estado Contratante de que provém as royalties, por meio DIARIO DA REPUBLICA 1 SERIEA 6303 de um estabelecimento estivel ai situado, ou exercer ou tiver exercido nesse outro Estado uma profissio indepe dente, por meio de uma instalagio fixa af situada, e 0 direito ou bem relativamente ao qual as royalties si0 pa- gas estiver efectivamente ligado a esse estabelecimento estével ou a essa instalagio fina. Neste caso, so aplicé- veis as disposigoes do artigo 7°. «Lucros das empresas», ‘ou do artigo 15°, «Profissées independentes», consoante 5 — Para efeitos do presente artigo, as royalties consi- deram-se provenientes de um Estado Contratante quando © devedor for esse préprio Estado, uma sua subdiviséo politica ou administrativa uma sua autarquia local ow um residente desse Estado. Todavia, quando © devedor das royalties, seja ou nio residente de um Estado Contratan- te, tiver num Estado Contratante um estabelecimento es tével ou uma instalagio fixa em relagio com os quais haja sido conirafda a obrigagio que dé origem ao pagamento das royalties ¢ esse estabelecimento estivel ou essa insta- lagdo fixa suportem 0 pagamento dessas royalties, tais royalties sio consideradas provenientes do Estado Contra- tante em que 0 estabelecimento estivel ou a instalagao fixa estiverem situados. Quando a pessoa que paga as royalties no é residente de nenhum dos Estados Contratantes, as royalties no so suportadas por um estabelecimento esté- vel ou por uma instalagao fixa num dos Estados Contra- lantes, mas as royalties esto conexas Com 0 USO, OU a concessio do uso, num dos Estados Contratantes, dos bens 6 direitos referidos no n.° 3, as royalties consideram-se provenientes desse Estado. 6 — Quando, devido a relays especiais existentes tre 0 devedor € a beneticiério efectivo das royalties ou entre ambos e qualquer outra pessoa. 0 montante das royalties, tendo em conta 0 uso, 0 direito ou a informa ‘¢80 pelos quais sio pagas, exceder 0 montante que seria aeordado entre 0 devedor ¢ o beneficisrio efectivo, na aw séncia de taisrelagées, as disposigdes deste artigo io apli- céveis apenas a este iltimo montante. Neste caso, 0 ex- cesso pode continuar a ser tributado de acordo com a legislago de cada Estado Contratante, tendo em conta as ‘outras disposigdes da Convengio. Antigo 14° Mais-valias 1 —0s ganhos que um residente de um Estado Con- tratante aufira da alienagdo de bens imobilisrios situados rno outro Estado Contratante podem ser tributados nesse ‘outro Estado, 2—Para efeitos do n° 1. os hens imobilidrios situa- dos em Portugal incluem acgdes, participagdes ou outros direitos numa sociedade ou noutra pessoa juridica cujo ac- tivo consista, directa ou indirectamente. principalmente em bens imobilidrios situados em Portugal; a propriedade imobilidria situada nos Estados Unidos inclui a participa- 40 em propriedade imobilidria dos Estados Unidos. 3.—Os ganhos provenientes da alienago de bens mo- bilidrios (pessoais) que fagam parte do activo de um esta- belecimento estavel que uma empresa de um Estado Con- tratante tenha ou tenha tido no outro Estado Contratante ou de bens mobilidrios afectos a uma instalagao fixa de que um residente de um Estado Contratante disponha ou tenha disposto no outro Estado Contratante para 0 exerci- cio de uma profisséo independente, incluindo os ganhos provenientes da alienagao desse estabelecimento estivel (isolado ou com o conjunto da empresa) ou dessa instala- ¢8o fixa, podem ser tributados nesse outro Estado. 4 — Os ganhos auferidos por uma empresa de um Es- tado Contratante provenientes da alienagdo de navios ou aeronaves utilizados no tréfego internacional, ou de bens mobilidrios afectos a exploragao desses navios ou eerona- ves, $6 podem ser tributados nesse Estado. 5 — Os ganhos referidos no siltimo perfodo do n.° 3 do artigo 13°, «Royalties», s6 podem ser tributados nos ter- mos do disposto no artigo 13° 6 — Os gunhos provenientes da alienagio de quaisquer outros bens diferentes dos mencionados nos n.* 1 a 5 $6 podem ser tributados no Estado Contratante de que 0 alienante residente. Artigo 15° Profissdes independentes 1—Os rendimentos obtidos por um residente de um Estado Contratante pelo exercicio de uma profissio libe- ral ou de outras actividades de carécter independente s6 podem ser tributados nesse Estado. Esses rendimentos po- dem, porém, ser tributados no outro Estado Contratante nos seguintes casos @) Se esse residente dispuser ou tiver disposto de for- ma habitual, no outro Estado Contratante, de uma instalagao fixa para 0 exercicio das suas activida- des; neste caso, s6 pode ser tributada no outro Estado Contratante a parte dos rendimentos que sejam ou tenham sido impatéveis a essa instalaga0 fixa: ov fe 0 residente permanecer no outro Estado Con- tratante durante um perfodo ou periodos que totalizem ou excedam no total 183 dias em qual- quer perfodo de 12 meses com infcio ou termo no ano fiscal em causa; neste caso, s6 pode ser uibu- tada no outro Estado Contratante a parte dos ren- dimentos obtidos das actividades exercidas nesse outro Estado. » 2—A expresso «profissdes liberais» abrange, em es- pecial, as actividades independentes de cardcter cientifico, literdrio, artistico, educativo ou pedagégico, bem como as actividades independentes de médicos, advogados, enge- nheiros, arquitectos, dentistas € contabilistas. Artigo 162 Profissées dependentes 1 —Com ressalva do disposto nos artigos 182, «Per- centagens de membros de conselhos», 19., «Artistas € desportistas», 20.%, «Pensées, rendas, pensdes de alimen- tos ¢ pensies alimentares para filhos», 21.*, «Remunera- gdes piiblicas», 22.°, «Professores e investigadores», e 23. “Estudantes e estagirios», os saléros, ordenados e remu neragGes similares obtidos de um emprego por um resi- dente de um Estado Contratante s6 podem ser tributados nesse Estado, a ndo ser que 0 emprego seja exercido no outro Estado Contratante. Se o emprego for af exercido, as remuneragdes correspondentes podem ser tributadas nesse outro Estado. 2.— Nio obstante o disposto no n.* 1, as remuneragoes obtidas por um residente de um Estado Contratante de um emprego exercido no outro Estado Contratante serio 04 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A RIE-A N° 236 — 12-10-1995 tributadas unicamente no Estado primeiramente men- cionado se: @) 0 beneficidrio permanecer no outro Estado duran- te um periodo ou periodos que no excedam, no total, 183 dias em qualquer periodo de 12 meses com inicio ou termo no ano fiscal em causa; by As remuneragées forem pages por uma entidade patronal ou em nome de uma entidade patronal que 1n3o seja residente do outro Estado; & (©) As remuneragies nio forem suportadas por um es- tabelecimento estivel ou por uma instalagdo fixa que a entidade patronal tenha no outro Estado, — Nao obstante as disposigies anteriores deste arti- 0, a5 remuneragées obtidas por um residente de um Es- tado Contratante como membro regular da tripulagdo de um navio ou de uma aeronave explorados no trafego in- ternacional s6 podem ser tributadas nesse Estado, Artigo 17° Limitagio de beneticios 1 Um residente de um Estado Contratante $6 terd di- reito aos beneficios da presente Convengio se for: a) Uma pessoa singular; ou b) Um Estado Contratante, uma sus subdivisdo poli- tica ow administrativa ow autarquia local, ow uma instituigdo ou organizago detida na totalidade por esse Estado, subdivisio ou autarquia; ou ©) Uma sociedade: 4) Residente de um Estado Contratante, em cuja classe maioritéria de acgoes haja transacgao substancial e regular numa bolsa de valores reconhecida; ou 1) Cujas acgdes de cada classe sejam detidas em ‘mais de 50% por sociedades residentes de um ‘ou do outro Estado Contratante, em cuja clas se maioritaria de acgOes haja transacgdo subs- tancial ¢ regular numa bolsa de valores reco- nhecida, ou por pessoas reteridas na alinea b); 4) Uma organizagdo, fideicomisso (trust) ou outra en- tidade referida no n.° 3, alinea b), do Protocolo, desde que mais de metade dos membros, dos par- ipantes ou dos beneficidrios, se for caso disso, dessa organizagio, fideicomisso (trust) ou entida- de sejam residentes desse Estado Contratante com direito, de acordo com este artigo, aos beneficios da presente Convengio; ou ©) Uma pessoa em relagdo a qual as seguintes condi- Ges Sejam satiseitas cumulativamente: ') Os Gtimos beneficidrios efectivos de mais de 50% da participagio efectiva nessa pessoa ‘ou, no caso de uma sociedade, mais de 50% dos votes € do valor de cada classe das ac- Ges da sociedade) sejam pessoas com direi- to aos beneticios da presente Convengo de acordo com 0 disposto neste n* | ou sejam cidadios dos Estados Unidos; € Ji) Menos de 50% do rendimento bruto dessa pessoa seja usado, directa ou indirectamente, para satisfazer obrigagdes (incluindo as obri= N* 236 — 12-10-1995 gages respeitantes a juros ou royalties) que do sejam obrigagdes contrafdas com pessoas com direito aos beneficios da presente Con- vencio de acordo com o disposto neste nt ‘0u cidadéos dos Estados Unidos. 2—Um residente de um Estado Contratante que néo tenha direito aos beneficios da presente Convengdo de acordo com o n° | terd, no obstante, direito aos benef ios da presente Convengio relativamente a um elemento do rendimento proveniente do outro Estado se: 4) Exercer activamente uma actividade comercial ou in- dustrial no primeirm Estado mencionado (que néo seja 4 realizagdo ou gestio de investimentos, salvo se 3 ‘ratar de actividades bancérias ou seguradoras levadas ‘cabo por bancos ou companhias de seguros); e ) O elemento do rendimento estiver em conexio com, (04 for acessério da, actividade comercial ou industrial ‘exercida no primeiro Estado mencionado; e ) Essa actividade comercial ou industrial for substan- cial relativamente & actividade que gerou o rendi- ‘mento no outro Estado. 3 —Uma pessoa que nao tenha direito aos beneficios da Convengio, de acordo com o disposto nos n.* 1 ou 2, po deré, néo obstante, gozar dos beneticios da Convengo se a autoridade competente do Estado de que provem 0 rendi- ‘mento em causa assim determiner. Para este efeito, as auto- ridades competentes tomario em consideragdo, entre outros factores, 0 facto de a constituigo, aquisigdo e manutengao da referida pessoa ¢ da realizagao das respectivas operagbes, nio ter tido como um dos seus principais objectives a ob- tengo dos beneficios ao abrigo da Convencio. 4 — Para efeitos da alinea c) do n.° 1, a expressio «mercado de valores reconhecido» significa: 4a) O Sistema NASDAQ, pertencente & National Association of Securities Dealers, Inc., e qualquer bolsa de valores registada junto da Comissio de Bolsas © Titulos (Securities and Exchange Commission) como bolsa de valores nacional para efeitos da Lei das Bolsas de Titulos (Securities Exchange Act) de 1934 ) As bolsas de valores de Lisboa e Porto; ©) Qualquer outra bolsa de valores em que as autori- dades competentes dos Estados Contratantes acor- dem ‘5 — Para efeitos da alinea ¢), ii), do n° 1, a expresso «rendimento bruto» significa as receitas brutas, ov, quan- do se trate de uma empresa que desenvolva uma activida- de que inclua 0 fabrico ou a produgdo de bens, as recei- tas brutas depois de deduzidos os custos directos de -de-obra ¢ de materiais imputdveis ao referido fabrico ou produgdo e pagos ou pagaveis a partir dessas receitas, 6 — Nio obstante o disposto nos n.® 1a 5, os benef cios previstos pela presente Convenco nao serdo conc didos a nenhuma pessoa com direito aos beneficios respeitantes ao imposto sobre rendimento nos termos da legislagao e de outras medidas relativas &s zonas francas da Madeira e da ilha de Santa Maria, ou a beneficios idén- ticos aos beneficios previstos relativamente as referidas zones francas que venham a ser concedidos em virtude da legislacao ou de outras medidas adoptadas por um Estado Contratante depois da data de assinatura da presente Con. vengao. As autoridades competentes comunicarao uma a DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A outra as informagées respeitantes referida legislagd0 ow ‘medidas e consultar-se-80 no sentido de determinar se os beneficios so similares, Artigo 18° Percentagens de membros de conselbos As percentagens, senhas de presenga ¢ remuneragdes similares obtidas por um residente de um Estado Contra: tante por servigos prestados fora desse Estado Contratante na qualidade de membro do conselho de administragtio ov do consetho de fiscalizagao (em Portugal, conselho fiscal) ou de outro Grgdo anélogo de uma sociedade residente do outro Estado Contratante podem ser tributadas nesse ou- tro Estado, Artigo 19° Artistas ¢ desportistas 1 Nao obstante o disposto nos artigos 15.°, «Profis. s@es independentes», € 16.°, «Profissdies dependentes», os rendimentos obtidos por um residente de um Estado Con tratante na qualidade de profissional de especticulos, tal como artista de teatro, cinema, rédio ou televisin. ou iisico, bem como de desportista, provenientes. das suas actividades pessoais exercidas, nessa qualidade, no outro Estado Contratante, podem ser tributados nesse outro Es tado, salvo se 0 montante da remuneragio obtid pelo referido artista ou desportista, incluindo as despesas ree bolsadas ou suportadas em seu nome. da realiza sas actividades no exceder 10) 000 délares dos EUA ou © equivalente em escudos, no ano fiscal em causa. 2—Nito obstante 0 disposto nos artigos 7°, «L.ucros das empresas», ¢ 15°, «Profissses independentes», qua do os rendimentos da actividade exercida pessoalmente pelos profissionais de especticulos ou desportstas, nessa qualidade, sfo atribuidos ndo ao artista ou desportista mas a uma outra pessoa, os rendimentos dessa outra pessoa po dem ser tributados no Estado Contratante em que sio exervidas essas actividades dos profissionais de epectir cculos ou dos desportistas, salvo se se provar que nem o artista nem o desportista, nem pessoas com eles relacio- nadas, participam, directa ou indirectamente, nos luctos dessa outra pessoa, qualquer que seja a forma, incluindo a percepgio de remuneragaes diferidas. honificusées, ho: norérios, dividendos, distribuigdes de sociedades de_pes- soas (parinerships) ou outras Uistribuigdes 3 —Nio obstante 0 disposto nos n'" | e 2, os rendi- rmentos obtidos por um residente de um Estado Contra tante na qualidade de artista ou desportista fieardo isentos de imposto no outro Estado Contratante se a deslocagio fesse outro Estado for financiada substancialmente através de fundos pablicos do primeiro Estado mencionado, de uma sua subdivisdo politica ou administrativa, ou de uma sua autarquia local. Antigo 20° Pensies, rendas, pensses de alimentos € pens alimentares pera fihos 1 —Sem prejuizo do disposto no artigo 21.°, «Remu neragdes piblicas»: 4) AS pensées e outras remuneragies similares obti- ddas por um residente de um Estado Contratante que & 0 seu beneficidrio efectivo, em virude de um emprego anterior, s6 podem ser ibutadas nesse Estado; ¢ 'b) Os beneficios da seguranga social ¢ outras pensdes pilbicas pagos por um Estado Contratante a um re- Sidente do outro Estado Contatante ou a um cida- do dos Estados Unidos podem ser tributados no primeiro Estado mencionsdo. 2.—As rendas obtidas por um residente de um Estado Contratante, que seja 0 seu beneficiério efective, 86 po- dem ser tributadas nesse Estado. A expressio «rendas uusada neste nimero, significa uma importincia fixa paga periodicamente, em’ datas estabelecidas, durante um pe- riodo de tempo determinado, com a obrigagao de efectuar (0s pagamentos em cumprimento de obrigagao resultante de uma entrega adequada (que nao seja prestagao de ser vigos) 3 — As pensées de alimentos pagas a um residente de tum Estado Contratante s6 podem ser tributadas nesse Es- lado. A expresso «pensao de alimentos» usada neste nu- ‘mero signilica os pagamentos periédicos efectuados em virtude de um acordo escrito de separagdo ou de uma sentenga de divércio, de pensio alimenticia por separacdo ou de assisténcia obrigat6ria que sejam tributéveis na pe soa que 0s recebe, nos termos do disposto na legislagdo do Estado de que € resident. 4—0s pagamentos periédicos relativos & manutengao de um filho menor efectuados por forga de um acordo escrito de separagio ou de uma sentenca de divércio, ou de pensio alimenticia por separagio, ou de assisténcia “obrigatoria, pagos por um residente de um Estado Contra- lante a um residente do outro Estado Contratante, s6 po- dem ser tributados no primeiro Estado mencionado. Artigo 21 Remmuneragées pblicas 1 —a) As remuneragdes, excluindo as pensdes, pagas por um Estado Contratante ou por uma das suas subdivi- 36es politcas ou administrativas ou autarquias focais a uma pessoa singular, em consequéncia de servigas prestados fesse Estado ou a essa subdivisdo ou autarquia, s6 podem ser tributadas nesse Estado. +) Estas remuneragdes, contudo, serdo tributadas uni- camente no outro Estado Contratante se os servigos forem prestados neste Estado e se a pessoa singular for um resi- dente deste Estado: ji), Sendo seu nacional; ou ii) Que no se tornou seu residente unicamente para 0 efeito de prestar 0s ditos servigos. —a) As pensées pagas por um Estado Contratante ‘ou por uma das suas subdivisGes politicas ou administra- tivas ou autarquias locais a uma pessoa singular, em consequéncia de servigos prestados a esse Estado ou a essa subdivisio ou autarquia, s6 podem ser tributadas nesse Estado. ») Estas pensdes s6 podem, contudo, ser tributadas no outro Estado Contratante se a pessoa singular for um re- sidente e um nacional desse Estado 3—0 disposto nos artigos 15.*, «Profissdes indepen- dentes», 16%, «Profissbes dependentes», 18.°, «Percentagens dde membros de conselhos», 19.%, «Artistas © desportistas» DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-A IN 236 — 12-10-1995 @ 202, «Pensdes, rendas. pensdes de alimentos ¢ pensdes alimentares para filhos», aplica-se as remuneragdes € pen- ses pagas em consequéncia de servigos prestados em relagdo com uma actividade comercial ou industrial exercida por um Estado Contratante ou por uma das suas subdivisées politicas ou administrativas ou autarquias lo- cais, Antigo 22° Professores e investigadores 1 — Um individuo que seja residente de um Estado Contratante imediatamente antes de se deslocar ao outro stado Contratante € que, a convite do Governo do outro Estado Contratante ou de uma universidade ou de outra instituigdo de ensino acreditada ou de uma instituigao de investigagao cientifica reconhecida desse outro Estado Contratante, ou ao abrigo de um programa oficial de in- tercimbio cultural, se desloca a esse outro Estado com o nico propésito de ensinar ou de efectuar investigagio ‘numa universidade ou numa instituicao de ensino, ficard isento de imposto em ambos os Estados Contratantes re- lativamente 4 remuneragdo obtida dessa actividade, durante ‘um periodo ndo superior a dois anos a contar da data de chegada ao outro Estado. Um individuo tem direito aos beneficios previstos neste ndmero apenas uma vez e, em ‘caso algum, poder beneficiar, simullanea ou consecutiva- mente, do disposto neste artigo © no artigo 23.%, «Estu- dantes € estagiirios». 2.—0 disposto neste artigo nio se aplica aos rendimen- {0s obtidos da investigagdo, se a investigagio no for efec- tuada no interesse publico, mas sobretudo em beneticio proprio de uma pessoa ou pessoas. Antigo 23° Estudantes ¢ esta 1 —a) Uma pessoa singular que seja residente de um Estado Contratante, imediatamente antes de se deslocar a0 ‘outro Estado Contratante e que permanega temporariamente nesse outro Estado Contratante com 0 propésite principal de 4) Estudar numa universidade ou noutra instituigdo de ensino reconhecida desse outro Estado Contra- tante; ii) Obter a formagio pritica necessaria para 0 exerci- ccio de uma protissio ou de uma especialidade pro- fissional; ou iii). Realizar estudos ou investigac3o como beneficisrio de uma bolsa, subsidio ou prémio de uma orga- nizagéo governamental. religiosa, de beneficéncia, cientifica, literdria ou pedagégica, ficard isenta de tributagdo nesse outro Estado Contratante, relativamente as importincias mencionadas na alinea 6) deste nimero, durante um perfodo nio superior a cinco anos a contar da data da sua chegada a esse outro Estado, b) As importincias a que se refere a alinea a) deste numero 4) Os pagamentos provenientes do estrangeiro para fins de subsisténcia, educagdo, estudos, investiga- ‘¢80 ou formagdo da pessoa em causa; id) A bolsa, subsidio ou prémio: & Ne! 236 — 12-10-1995 iii) Os rendimentos obtidos de servigos pessoais pres- tados nesse outro Estado Contratante, cujo montante ‘no exceda no total 5000 délares dos BUA ou 0 correspondente em escudos de Portugal, relativa: ‘mente a qualquer ano fiscal 2— Uma pessoa que seja residente de um Estado Con- tratante, imediatamente antes de se deslocar a0 outro Es- tado Contratante © que permanega temporariamente nesse outro Estado Contratante na qualidade de empregado ou de contratado por um residente do primeiro Estado Con: tratante mencionado com © propésito principal de: 44) Adquitir experiéncia técnica, profissional ou empre- sarial de uma pessoa que no seja esse residente do primeiro Estado Contratante mencionado; ou '6) Estudar numa universidade ou noutra insituigo de en- sino reconhecida desse outro Estado Contratante, ficaré isenta de tibutagdo nesse outro Estado Contratante durante um periodo de 12 meses consecutivs relativamen- te aos rendimentos obtidos de servigos pessoais que nao excedam no total 8000 délares dos EUA ou o correspon- dente em escudos de Portugal. 3—0 disposto neste artigo ndo se aplica aos rendimen- tos obtidos da investigagao, se a investigagio nio for efec- tuada no interesse publico, mas sobretudo cm benelicio, Proprio de uma pessoa ou pessoas. Antigo 24° ‘Outros rendimentas 1 — Os elementos do rendimento de um 1 um Bstado Contratante e donde quer que provenham nao tratados nos artigos anteriores desta Convengio s6 podem ser tributados nesse Estado, salvo se forem provenientes do outro Estado Contratante. Neste caso, também podem ser tributados nesse outro Estado, 2—0 disposto no n° 1 nao se aplica ao rendimento que nao seja rendimento de bens imobilidrios como sio definidos no n° 2 do artigo 6°, «Rendimentos de bens imobilidrios», se o beneficidrio do rendimento, residente de um Estado Contratante, exercer ou tiver exercido ac- tividade no outro Estado Contratante por meio de um es labelecimento estavel rele situado ou exercer ou tiver exer- cido nesse outro Estado uma profissio independente através de uma instalacdo fixa nele situada, estando o di reito ou a propriedade, em relagdo ao qual o rendimento € pago efectivamente ligado com esse estabelecimento estavel ou instalagdo fixa. Neste caso, sdo aplicdveis as disposigdes do artigo 7.°, «Lucros das empresas», ou do artigo 15.*, «Profissbes independentes», consoante 0 caso, Antigo 252 liminagio da dupla tributagio 1 —Em conformidade com as disposigdes, e sem pre- juizo das restrigdes impostas pela legislagao dos Estados Unidos (com as alteragGes que venham a ser introduzidas © que ndo afectem os principios gerais da presente Con- vengio), os Estados Unidos permitirdo a um residente ou @ um cidadao dos Estados Unidos a deducio no imposto sobre 0 rendimento dos Estados Unidos: 2) Do imposto de rendimento pago em Portugal por, ‘ou em nome, desse residente ou cidadio; e _ DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-A 6307 ) No caso de uma sociedade dos Estados Unidos que detenha, pelo menos, 10% das accdes com direito de voto de uma sociedade residente de Portugal e de que a sociedade dos Estados Unidos recebe di videndos, do imposto de rendimento pago em Por- tugal por, ou cm nome, da sociedade que distribui (8 dividendos, relativamente aos lucros de que 0s dividendos so pagos, 2—No caso de um individuo que é cidadio dos Esta- dos Unidos ¢ residente de Portugal, 0 rendimento que pode ser tributado nos Estados Unidos apenas por razdes de cidadania sera considerado proveniente de Portugal na ‘medida necesséria para evitar a dupla tributagdo, desde que © imposto pago nos Estados Unidos ndo seja inferior a0 imposto que seria pago nos termos do disposto nesta Con- venga, se esse individuo ndo fosse um cidadao dos Esta- dos Unidos. 3 —No caso de Portugal: 4) Quando um residente de Portugal obtiver rendimen- tos que, de acordo com o disposto nesta Conven- 80, possam se tributados nos Estados Unidos (com base noutto critério que no seja o da cidadania), Portugal permitiré a dedugao do imposto sobre 0 rendimento desse residente de uma importincia igual a0 imposto de rendimento pago no Estados Unidos. A importincia deduzida nao poderd, con- tudo, exceder a fracgo do imposto sobre o rendi ‘mento calculado antes da dedugio, correspondente aos rendimentos que podem ser tributados nos Estados Unidos; 6) Quando uma sociedade portuguesa auferir dividen- dos de uma sociedade dos Estados Unidos, em que 2 primeira detenha directamente uma participagio no capital nao inferior a 25%, Portugal permitira a dedugdo de 95% desses dividendos incluidos na base tributével, desde que a referida participagio tenha sido detida durante os dois anos preceden- tes, ou desde a data da constituigao da sociedade portuguesa, se tiver ocorrido posteriormente, mas fem qualquer dos casos unicamente se a participa- fo iver sido detida ininterruptamente durante esse periodo: ©) Quando, de acordo com o disposto nesta Conven- gio, 0s tendimentos obtidos por um residente de Portugal estejam isentos de imposto em Portugal, Portugal poder’, nao obstante, ao calcular © quan- titativo do imposto sobre os restantes rendimentos desse residente, ter em conta os rendimentos isen- tos, Antigo 262 io diseriminagio 1 — Os nacionais de um Estado Contratante no fica- 10 sujeitos no outro Estado Contratante a nenhuma tribu- ago ou obrigagdo com ela conexa diferente ou mais gravosa do que aquelas a que estejam ou possam estar Sujeitos 0s nacionais desse outro Estado que se encontrem zna mesma situagdo. Esta disposigdo aplicar-se-4 também as pessoas que ndo sio residentes de um ou de ambos os Estados Contratantes. Todavia, para efeitos da tributagio dos Estados Unidos, e sem prejuizo do disposto no artigo 252, «Eliminagéo da dupla tributagdo», um nacional dos Estados Unidos que ndo seja residente dos Estados Uni-

You might also like