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OS USOS DO ARGUMENTO Stephen Toulmin Tras BREINALDO GUARANY Martins Fontes Sto Pao 200) owe met geaanioeconi haps mmo Sumério Prefacio. Proficio d edigado em brochura. Introduséo. 1. Campos de argumento e modais. ‘As fases de um argumento Impossbilidades e impropriedades. Forga ecritérios ‘A campo-dependéncia dos nassos padres. (Questbes para a agenda U. Probabilidade. Eu sei, eu prometo, provavelmente “Improviel porém verdadero” Alegagies impréprias e alegagies equivocadas O labirinto da probabilidade Probabilidade ¢ expectativa. Relagdes de probabilidade e probabilificagio ‘A palavea “probabilidade” € ambigua’ ‘Teoria da probabiidade e psicologi, 0 desenvolvimento de nossos conceitos de proba bilidade. var 18 31 B sl 55 111.0 tayout de argumentos. (0 padirio de um argumento: dados e garantis. (0 padrio de um argumento: para apoiar nossas ga rantias « ‘Ambigiidades no silogismo. ‘A nogio de “premissas universis” ‘A nogio de validade formal ‘Argumentos analitcos e substanciais| ‘As peculiaridades dos argumentos analitcos ‘Algumas distngdes crucias, (0s perigos da simplicidade IW, Ligica pritica eldgica idealizada. ‘Uma hipétese e suas conseqincias. A verificagdo desta hipotese ‘A inrelevincia dos critéris analiticos. ‘Modbalidades légicas [Logica como um sistema de verdades eters, Construgdo de sistema e necessidade sistemética, ¥.As origens da teoria epistemoligica ‘Conseqiignciasadicionais de nossa hipdtese Podem os argumentos substanciais ser redimidos? 1 ~ transcendentalismo. Podem os argumentos substanciais ser redimidos? I~ fenomenismo e ceticismo. ‘Argumentos substanciais ndo precisam de redencio ‘A juslifieagio da indugio, Inigo e © mecanismo da cognisio. A inrelevincia do ideal analitico. ‘CONCLUSAO. Referéncias| Indice remissivo: I. Nomes préprios 2. Termos introducidos ow discutidos. 13s 139 17 154 162 176 182 193, 202 209 2 m1 238 2a 253 268 301 310 319 327 331 335 33 354 361 371 33 378 Preficio A intengdes dest lvro so radicais, mas grande parte dos argumentos que apresenta nio sio originais. Tomei em- prestadas de colegas muitas linhas de pensamento © adap- tei-as aos meus proprio propésitos; pela referencias dadas ‘no final ver-se-4 quantas foram. Penso no entanto que ainda no se reeonheceu nem se expos adequadamente a que ponto convergem essa linhas de argumento; porque seas levamos completamente a cabo, com coeréncia, somos levados (se rio estou enganado) a rejeit-las, como concepgio confusa de “inferéncia dedutiva",apesar dos muitos filésofosrecen- tes que as aceitaram como impeciveis, sem esta. A tnica coriginalidade no livro esti na tentativa que fago de mostrar como se pode reeitar aquela conclusfo, Se falharo ataque que equi tento a “inferéncia dedutiva”,sobrara apenas uma misceldnea de aplicagdes de idéias de outras pessoas a con- ceitos et6picos logicos. ‘Alm das referéncias a obras publicadas, que oferego no texto ou que slo relacionadas no fim do livo, estou cons- ciente de que tenho uma divida geral para com 0 professor John Wisdom; suas aulas em Cambridge, em 1946-1947, cha ‘maram minha atengdo, pela primeira vez, para o problema «da “inferéncia rans-tipo”- Mais detalhadamente;o argumen- to que uso para defender tese central de meu quinto ensaio foi construide a partir do curso dado pelo professor Wisdom vit ‘050805 D0 aRcuweNTO hi cerea de sete anos ¢,infelizmente para nés, ainda no pu- blicado ~as Gifford Lectures. Também estou consciente da ajuda particular que obtive, sobretudo em conversa, dost B Alexander, do professor K. E. M. Baier do sD. G. Brown, do dr. W.D. Falk, do professor-adjunto D. A. T. Gasking, do sx. P. Herbst, do professor Gilbert Ryle e do professor D. Taylor. Em aiguns casos ndo me convenceram € sot 0 tinico responsivel pelos resultados, mas todos estes merecem ser creditados por quaisquer boas idéias de que me aproprei e sel aqui Parte do material que apresento nestes ensais ji foi publicada em Mind e em Proceedings e em Supplementary Volumes da Aristotelian Society. Muito do Essay Uj esti Jmpresso em A. G.N. Flew, Essays in Conceptual Analysis (Londres, 1956), ‘STEPHEN TOULMIN Leeds, juno de 1957, Prefacio a edigdo em brochura Nenhuma alteragdo foi feta no texto da edigdo origi- nal para a presente impressio; mas fico contente pela opor- tunidade de dizer que, cinco anos apés a publicagdo orig- nal, ainda sinto que as quests levantadas neste livro con- ‘invam to relevantes para os temas prineipais da atualfilo~ sofia inglesa, quanto na época em que escrevi o livro. Na verdade, a recepgio que os erticos deram ao argumento do livro 6 Serviu para tomar mais aguda, para mim, a questio «de minha tese central ~a saber, 0 contraste entre 0s pares e valores do raciocinio pritico (desenvolvido com um olho ro que chamei de consideragdes “substanciais") € os erie figs abstratos e formais com que contou a logica matemé- tica e muito da epistemologia do sEculo XX. De fat, 0 livro foi recebido com mais entusiasmo por aqueles cujo interes- se em raciocinio e argumentagio tivessealgum ponto de par- tida prtico especifico:estudantes de Dircito, de ciéncias sicas e de Psicologia, entre outros. Falta ver se, & medida ‘que passer o tempo, as implicagdes de meu argumento em favor da eoria lgicae da anise filosfica tomar-se-Bo mais, aceitveis ——— ST Outubro de 1963, Introdugéo Tipdtoy erneiv neph vi xa tog tot A axtytg, ot nepk anodeiGw Kal Emotmpng dnobeucTG -Ariiteles, Primero analitcos, 24310 © propisito destes etudos& Jevantar problemas, no resolvon{ chamar a tengo pra un campo We Tage — ‘io, em vez de examiné-lo completamente; provocar @ discusslo, em ver de ser usado como tatado sistem. ‘Sto “enssis",em ts sentidos: a0 mesmo tempo, sf0in- curses experimentas no campo com que se ocupam; so texames de concetos-modelostrados bem arbiariamente

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