Carlos Fuentes,
humanitario
kk Georgina García Gutiérrez Vélez
D e s d e m u y ¡oven C a r l o s F u e n t e s f u e u n l e c t o r p r o f e s i o n a l m u y
q u e d e s c u b r í a e l t a l e n t o e n l o s d e m á s . N o sólo leyó l a o b r a a j e n a , s i n o q u e
también l a promovió, d e t a l f o r m a q u e e l " b o o m d e l a n o v e l a
n a " e s i m p e n s a b l e s i n s ue m p u j e . N u m e r o s o s escritores d e varias g e n e r a c i o n e s
f u e r o n a p o y a d o s p o r él.
G e o r g i n a García Gutiérrez Vélez e s i n v e s t i g a d o r a d e l
I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a c i o n e s Filológicas d e l a U N A M .
M i e m b r o \ c o o r d i n a d o r a académica d e l Comité Técnico
d e l a (látedra I n t e r a m e r i c a n a C a r l o s F u e n t e s . Realizó l a
edición a n o t a d a v e l e s t u d i o p r e l i m i n a r d e La región más
transparente de C a r l o s F u e n t e s (Cátedra, M a d r i d , 1 9 8 2 ) .
" L a poética e n l a o b r a d e C a r l o s F u e n t e s " e s u n o d e s u s
p r o y e c t o s d e investigación i n d i v i d u a l e s .
V i v i m o s u n a h i s t o r i a i n a c a b a d a . L a lección d e n u e s -
tra h u m a n i d a d i n a c a b a d a es q u e c u a n d o e x c l u i m o s , nos
empobrecemos ycuando incluimos, nos enriquecemos.
C A R L O S F U E N T E S , En esto creo
C
a r l o s F u e n t e s e s t u v o i n m e r s o d e s d e niño e n c o n -
t e x t o s e n l o s q u e s e discutía l a situación d e Mé-
x i c o y l a m u n d i a l , e n l o s q u e había c o m e n t a r i o s
s o b r e política, e c o n o m í a y finanzas. G r a c i a s a q u e pasó
s u niñez e n l a s e m b a j a d a s d e B r a s i l , C h i l e , U r u g u a y ,
A r g e n t i n a , Perú y l o s l i s t a d o s U n i d o s d e A m é r i c a , C a r -
l o s Fílenles logró u n a p e r s p e c t i v a m u y a m p l i a e i n f o r -
m a d a , c o n distintas variables, p a r a o b s e r v a r el m u n d o
y p a r a c o m p a r a r a l o s d i s t i n t o s países e n t r e sí y a t o d o s
e l l o s c o n M é x i c o . U n a visión p a n o r á m i c a , p r i v i l e g i a -
d a , l e j a n a , d e s d e l a c u a l e n f o c ó a s u p r o p i o país, p a r a
verlo d ecerca y c o m p e n e t r a r s e , p r o f u n d a , a p a s i o n a d a
e i n t e l e c t u a l m e n t e , c o n México. E l niño p r i m e r o , e l
a d o l e s c e n t e y e l j o v e n C a r l o s F u e n t e s después, e n s u s
6 • V E R A N O , 2 0 1 2
intelectual
generoso
latinoamerica-
p e r i ó d i c o s v i a j e s a n u e s t r o país c o n o c i ó u n M é x i c o
y a d e s a p a r e c i d o q u e v i v e , s i n e m b a r g o , e n La región
más transparente ( 1 9 5 8 ) y e n La muerte de Artemio Cruz
( 1 9 6 2 ) . L a s décadas d e l o s c u a r e n t a y l o s c i n c u e n t a (más
los p a s a d o s q u e las p r e c e d i e r o n y c o n f o r m a r o n ) q u e d a n
p l a s m a d a s p a r a s i e m p r e e n éstas, s u s p r i m e r a s g r a n -
d e s n o v e l a s . D e s d e d e n t r o , cerquísima, i n v o l u c r a d a ,
y desde f u e r a , m u y lejos, objetiva, s o n las dos visiones
c o m p l e m e n t a r i a s d e F u e n t e s . V i o a M é x i c o , p o r así
d e c i r l o , c o n l u p a y t e l e s c o p i o , p u d o v e r l o s árboles,
p e r o también e l b o s q u e , e l m o n t e , l a c o r d i l l e r a . D e s d e
m u y j o v e n l e preocupó e l a i s l a m i e n t o , l a i n t o l e r a n c i a ,
l a incomunicación e n t r e l o s s e r e s h u m a n o s y l a s n a -
c i o n e s ; l e horrorizó l a c a p a c i d a d c a i n i t a p a r a n e g a r ,
perseguir y destruir al O t r o . Las relaciones h u m a n a s ,
i g u a l q u e las r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s , o c u p a r o n s u
atención; d e ahí q u e s u l i t e r a t u r a s e a u n c o n t i n u o l l a -
m a d o a l d i á l o g o , a l a razón, a t r a s p a s a r l a s f r o n t e r a s
a r b i t r a r i a s q u e s e p a r a n , a i s l a n . C o m o h o m b r e vivió
l u c h a n d o p o r l a v i n c u l a c i ó n m á s allá d e n a c i o n a l i d a -
d e s , i d i o m a s , d i f e r e n c i a s étnicas o d e c u a l q u i e r t i p o ,
p o r q u e s e m a n t u v i e r a n las t r a d i c i o n e s v p e c u l i a r i d a d e s
d e c a d a nación a l a v e z q u e e l e n c u e n t r o c o n l a s d e -
más n a c i o n e s . L a comunicación f u e i m p r e s c i n d i b l e
p a r a C a r l o s F u e n t e s . R e s u l t a d o lógico d e e s t a a p e r t u -
r a h a c i a e l m u n d o e s l a polifonía e n s u s n o v e l a s , q u e
i n t e r n a m e n t e s o s t i e n e n diálogos n o v e l e s c o s c o n l o s a u t o -
r e s q u e admiró. S e t r a t a d e o b r a s a b a r c a d o r a s , i n c l u s i v a s
de la p a l a b r a ajena, d e todas las o p i n i o n e s y voces, p o r
lo cual es comprensible que aspirara a l a totalidad.
E m m a n u e l (¡ruz: Laberinto de la soledad
S u s n o v e l a s t o t a l e s e x p r e s a n también, e n e l t e r r e n o d e l a
composición l i t e r a r i a , d e l a e s t r u c t u r a n o v e l e s c a , l a n e -
cesidad d en o excluir a nadie, mientras q u e los m u n d o s
q u e r e p r e s e n t a n i n c l u y e n , les d a n v o z a los o l v i d a d o s .
S u o b r a n a r r a t i v a y ensayística a p o r t a h e r r a m i e n t a s
p a r a c o m p r e n d e r p o r qué c i e r t o s g r u p o s , c l a s e s s o c i a -
les, c u l t u r a s , seres h u m a n o s , n o f o r m a n p a r t e d e l a
sociedad q u e los rechaza o persigue, y p a r a e x p r e s a r
s u indignación. E s p o s i b l e h a b l a r d e u n a c o h e r e n c i a
entre l aliteratura y e l h o m b r e , incluyentes, siempre e n
busca del O t r o y d elas e x p l i c a c i o n e s a t o d o t i p o d e
expulsión. E n e l t e r r e n o d e s u o b r a y e n e l d e l a v i d a ,
C a r l o s F u e n t e s s i e m p r e buscó v i n c u l a c i o n e s y n e x o s ,
p a r a a m p l i a r l a s geografías d e l a l i t e r a t u r a y l a s d e l
e n t e n d i m i e n t o e n t r e t o d o s . D e s d e La región más trans-
parente, q u e i n a u g u r a s u " n u e v a n o v e l a " , l a p r o d u c c i ó n
literaria d e Fuentes siempre encuentra, para cons-
t r u i r s e , u n número i n f i n i t o d e i n t e r l o c u t o r e s : O c t a v i o
P a z , María Z a m b r a n o ; n u m e r o s o s m o d e l o s l i t e r a r i o s :
A l f o n s o R e y e s y j a m e s J o y c e , López V e l a r d e y J o h n D o s
Passos, M i g u e l d eC e r v a n t e s y L a u r e n c e S t e r n . F u e n -
t e s escribió y leyó i n c a n s a b l e m e n t e ; e s t u v o e n c o n t a c -
to c o n el arte, pues su o b r a i n c o r p o r a yt r a n s f o r m a , d e
m o d o o r i g i n a l , t o d a s l a s l i t e r a t u r a s , a r t e s y filosofías.
Fue, sin duda, u n lector yespectador que d u r a n t e toda
s u v i d a frecuentó l a s o b r a s d e p o e t a s , n o v e l i s t a s , a n t r o -
pólogos, e c o n o m i s t a s , h i s t o r i a d o r e s , filósofos, p i n t o r e s ,
c i n e a s t a s . Practicó s i e m p r e u n a l e c t u r a a b a r c a d o r a q u e
originó u n a e s c r i t u r a i n c l u s i v a y u n a o b r a ú n i c a : i n d i v i -
d u a l m e n t e y e n s uc o n j u n t o . Desde m u y j o v e n Carlos
Fuentes fue u n lector profesional m u y generoso que
d e s c u b r í a e l t a l e n t o e n l o s d e m á s . N o sólo leyó l a o b r a
a j e n a , s i n o q u e también l a promovió, d e t a l f o r m a q u e
e l "boom d e l a n o v e l a l a t i n o a m e r i c a n a " e s i m p e n s a b l e
sin su empuje. N u m e r o s o s escritores d e varias genera-
c i o n e s f u e r o n a p o y a d o s p o r él. S u l e c t u r a c r í t i c a o r i -
ginó v a r i a s c o m p i l a c i o n e s f u n d a m e n t a l e s d e e n s a y o s y
d e a r t í c u l o s t e ó r i c o s : La nueva novela hispanoamericana
( 1 9 6 9 ) , Casa con dos puertas ( 1 9 7 0 ) , Cervantes o la crítica
de la lectura ( 1 9 7 6 ) , Valiente mundo nuevo. Epica, utopía
y mito en la novela hispanoamericana ( 1 9 9 0 ) , Geografía de
la novela ( 1 9 9 3 ) y e l m á s r e c i e n t e , La gran novela lati-
noamericana (2011).
E l afán i n c l u y e n t e y g e n e r o s o también m o t i v a l a
crítica l i t e r a r i a d e C a r l o s F u e n t e s , así c o m o s u s t e x t o s
d e teoría d e l a n o v e l a , p u e s s i b i e n c o m o l e c t o r p r o f e -
s i o n a l quería c o m p a r t i r s u s l e c t u r a s c o n e l público y
d e s c u b r i r l e o b r a s d e e s c r i t o r e s r e c i e n t e m e n t e leídos,
también s e proponía i m p u l s a r a l t a l e n t o j o v e n . Y e s
q u e r e c h a z a b a e l n i n g u n e o y l a crítica m a l i n t e n c i o -
LA P A L A B R A Y E L H O M B R E • 7
E m m a n u e l ( I r u z : El héroe
nada o a l m a r g e n d e l a propuesta d e las obras, que
p o d r í a d e j a r l a s e n e l o l v i d o , t a n sólo p o r l a i n c o m -
prensión: " . . . t ú l e e s u n a crítica t a n estúpida c o m o l a
q u e h i z o u n e s c r i t o r a r g e n t i n o a Cortázar d i c i e n d o
q u e Rajuela e r a u n a n o v e l a q u e n o s e i b a a e n t e n d e r
f u e r a d e l Río d e l a P l a t a . . . "
E s t e espíritu c o m u n i c a t i v o , i n t e g r a d o r , q u e s u m a
e s f u e r z o s e i n t e l i g e n c i a s , está detrás d e p r o y e c t o s c u l -
t u r a l e s c o m o l a Revista Mexicana de Literatura, l a Cáte-
d r a J u l i o Cortázar e n l a U n i v e r s i d a d d e G u a d a l a j a r a ,
l a Cátedra A l f o n s o R e y e s e n e l Tecnológico d e M o n -
terrey, y los n u m e r o s o s coloquios y congresos c o n los
que tuvo que ver en varias universidades.
E l más s i g n i f i c a t i v o y t r a s c e n d e n t e d e e s t o s p r o -
y e c t o s e s l a C á t e d r a C a r l o s F u e n t e s , q u e instauró l a
8 • V E R A N O , 2012
Universidad Veracruzana el2 8 de julio d e2009 e n la
ciudad d eX a l a p a . E n este proyecto c o n f l u y e n inquie-
t u d e s y p r e o c u p a c i o n e s d e C a r l o s F u e n t e s s o b r e l o s jó-
v e n e s , l a educación, l a c u l t u r a , l a s l e t r a s , l a s r e l a c i o n e s
y l a c o m u n i c a c i ó n e n t r e países. L a C á t e d r a e x p r e s a e l
espíritu i n c l u y e n t e y s i n f r o n t e r a s d e C a r l o s F u e n t e s ,
s u cariño p o r X a l a p a y V e r a c r u z , s u m e x i c a n i d a d , l a -
tinoamericanismo y universalismo. E l2 5 d e abril d e
2 0 1 2 , e n Río d e J a n e i r o , l a Cátedra C a r l o s F u e n t e s s e
convirtió e n l a C á t e d r a I n t e r a m e r i c a n a C a r l o s F u e n -
t e s . E n e s a f e c h a s e firmó e l c o n v e n i o d e c o l a b o r a c i ó n
p a r a l a promoción d e l a Cátedra, c o n l a p r e s e n c i a d e l
e s c r i t o r C a r l o s F u e n t e s y d e l a señora S i l v i a L e m u s .
E l l a n z a m i e n t o d e l a Cátedra I n t e r a m e r i c a n a C a r -
l o s F u e n t e s s e h i z o e n e l m a r c o d e l a celebración d e l
C o n g r e s o d e l a s Américas s o b r e Educación I n t e r n a c i o -
n a l . L a significación e s múltiple. C a r l o s F u e n t e s vivió
e n Río d e J a n e i r o c o n s u s p a d r e s , R a f a e l F u e n t e s B o e t -
t i g e r y B e r t a Macías d e F u e n t e s , h a c i a 1 9 3 1 o 1 9 3 2 , d e -
bido a que s upadre era secretario del embajador d e
México, A l f o n s o R e y e s ( h a y fotografías d e F u e n t e s a
l o s t r e s o c u a t r o años d e e d a d , c o n u n a b r i g u i t o , s o n -
r i e n d o , a f u e r a d e l a E m b a j a d a , e nbrazos d esu p a d r e ,
j u n t o a s u mamá y a A l f o n s o R e y e s , o e n t r e A l f o n s o
R e y e s y B e r t a Macías d e F u e n t e s ) . L a C á t e d r a c o n g r e -
g a i n q u i e t u d e s e i d e a l e s , y a q u e e x p r e s a e l espíritu d e l
escritor e intelectual, generoso, h u m a n i t a r i o , q u i e n
d e s d e m u \ ¡oven promovió l a s l e t r a s s i n f r o n t e r a s , p r o -
pició l o s e n c u e n t r o s d e e s c r i t o r e s , apoyó l a e d u c a c i ó n
y l a c u l t u r a . Sabía q t i e s i b i e n l a l i t e r a t u r a s u s c i t a l a
búsqueda d e l a l i b e r t a d y h a c e g e r m i n a r l a crítica i n -
t e l e c t u a l , l a p o s i b i l i d a d r e a l d e u n f u t u r o está e n l a
educación d e c a l i d a d p a r a t o d o s .
E n l a firma d e l c o n v e n i o e n R í o d e J a n e i r o a c o m -
pañaron a C a r l o s F u e n t e s y a s u e s p o s a l o s r e p r e s e n -
tantes d elas u n i v e r s i d a d e s i n v o l u c r a d a s . L o s firmantes
d e l c o n v e n i o f u e r o n l o s s i g u i e n t e s : D r . Raúl A r i a s L o -
villo, rector d el a Universidad Veracruzana, sede d e l a
Cátedra e institución c o n v o c a n t e ; D r . M a r c i a l R u b i o
C o r r e a , r e c t o r d e l a P o n t i f i c i a U n i v e r s i d a d d e l Perú;
D r . Jesús A n c e r Rodríguez, r e c t o r d e l a U n i v e r s i d a d
Autónoma d e N u e v o L e ó n ; D r . Víctor L . Pérez V e r a ,
rector d el aU n i v e r s i d a d d e C h i l e ; D r a . Y a m i l e t h G o n -
zález García, r e c t o r a d e l a U n i v e r s i d a d d e C o s t a R i c a ;
D r . M a r c o A n t o n i o Cortés G u a r d a d o , r e c t o r g e n e r a l d e
l a U n i v e r s i d a d d e G u a d a l a j a r a ; D r . Jesús F e r r o B a y o n a ,
r e c t o r , d e l a U n i v e r s i d a d d e l N o r t e ; D r . José N a r r o R o -
b l e s , r e c t o r d e l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l Autónoma d e
México; D r a . C a r o l i n a S c o t t o , r e c t o r a d e l a U n i v e r s i d a d
N a c i o n a l d e Córdoba; D r . R o b e r t o d e S o u z a S a l l e s , r e c -
t o r d e l a U n i v e r s i d a d F l u m i n e n s e . F i r m a r o n , además,
l o s r e p r e s e n t a n t e s d e l a Cátedra I n t e r a m e r i c a n a C a r l o s
F u e n t e s : D r . Víctor A . A r r e d o n d o , s e c r e t a r i o técnico d e
l a (iátedra, \ D r . R i c a r d o (¡orzo Ramírez, c o o r d i n a d o r
académico g e n e r a l d e l a C á t e d r a .
C a r l o s F u e n t e s vivió l a posrevolución, l a S e g u n d a
G u e r r a M u n d i a l y l a G u e r r a Fría, e s d e c i r , l a m o d e r n i -
d a d q u e l a Revolución M e x i c a n a y l a p o s g u e r r a p r o p i -
c i a r o n e n M é x i c o , a m e d i a d o s d e l s i g l o x x . Atestiguó
e l d e s m a n t e l a m i e n t o d e l p o d e r b i p o l a r q u e dividía a l
m u n d o en mitades autistas y enemigas. O d i a b a la gue-
r r a , l a discriminación; p o r e s o s u l i t e r a t u r a creía e n
La Cátedra e x p r e s a e l espíritu
incluyente y sin f r o n t e r a sd e Car-
l o s F u e n t e s , s u cariño p o r Xala-
pa y Veracruz, s u mexicanidad,
latinoamericanismo y universa-
l i s m o . E l 2 5 d e a b r i l d e 2 0 1 2 , e n Río d e
J a n e i r o , l a Cátedra C a r l o s F u e n t e s s e c o n -
virtió e n l a Cátedra I n t e r a m e r i c a n a C a r l o s
Fuentes.
l a utopía y , c a d a v e z más p r e o c u p a d o , p r e s e n c i ó e l fin
del siglo x xy el p r i n c i p i o del siglo x x i .
L a Cátedra I n t e r a m e r i c a n a C a r l o s F u e n t e s , q u e d a
f o r m a a l p e n s a m i e n t o idealista del escritor y s u m a es-
f u e r z o s d e u n i v e r s i d a d e s d e América L a t i n a , f u n d a l a s
b a s e s d e u n a utopía m u y p o s i b l e . L a C á t e d r a m a n t e n -
d r á v i v o e l i d e a l i s m o y l a s m o t i v a c i o n e s más recónditas
d e C a r l o s F u e n t e s , p u e s a l i g u a l q u e s u l i t e r a t u r a , está
c o n c e b i d a c o m o u n a p r o p u e s t a d e diálogo y v i n c u l a -
ción. L a C á t e d r a I n t e r a m e r i c a n a C a r l o s F u e n t e s h a c e
realidad l aesperanza del intelectual y del escritor que
s i e m p r e trató d e i n s e r t a r a M é x i c o e n e l m u n d o , d e
v i n c u l a r l o c o n él, d e r o m p e r l a s b a r r e r a s q u e h a y e n
él. L o s i n t e r c a m b i o s y m e s a s r e d o n d a s a c e r c a r á n a l o s
jóvenes y a l o s e s c r i t o r e s , c o m o e n v i d a l o h i z o C a r l o s
F u e n t e s . U n h o m b r e a l q u e , si b i e n q u e r e m o s c o m o x a -
lapeño, v e r a c r u z a n o , m e x i c a n o , t a m b i é n f u e c h i l e n o ,
brasileño, a r g e n t i n o , p e r u a n o , e c u a t o r i a n o , p a n a m e ñ o
y c o s t a r r i c e n s e . S e sintió a g u s t o e n t o d o e l m u n d o y h a -
bló c o n t o d o s . L a o b r a d e C a r l o s F u e n t e s i n c l u y e t a n t o
s u producción l i t e r a r i a c o m o l a s p r o p u e s t a s y p r o v e c t o s
p a r a p r o m o v e r la c u l t u r a , las letras y el arte.
E l i n f l u j o c r e a d o r d e C a r l o s F u e n t e s trasciende los
límites d e l a e s c r i t u r a , l o s c u l t u r a l e s , l o s d e l i d i o m a . S u l e -
g a d o , t a n g i b l e e i n t a n g i b l e , seguirá v i v o g r a c i a s a l a s u m a
d e e s f u e r z o s q u e r e p r e s e n t a l a Cátedra I n t e r a m e r i c a n a
Carlos Fuentes, fundada y convocada por l aUniversi-
d a d V e r a c r u z a n a , q u e c o n e l l a v u e l v e r e a l i d a d l a utopía.
LA P A L A B R A Y E L H O M B R E • 9