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Caso Prático N.º 1 - Direitos Reais
Caso Prático N.º 1 - Direitos Reais
António, proprietário de um imóvel em Lisboa decide doá-lo a Bento, seu primo, mediante
celebração de escritura pública, registando o seu facto aquisitivo, no ano de 2015.
Na escritura pública, uma das clausulas dispõe que Bento não poderia alienar o imóvel a
qualquer terceiro.
Entretanto Bento, que residira no imóvel desde 2015, decide constituir um usufruto vitalício
oneroso do imóvel a favor a de Carlos, no ano de 2018. Foi celebrado, para o efeito, escritura
pública, não tendo havido registo do facto aquisitivo.
Em janeiro de 2019, Bento que se deslocará à Suíça para umas férias na neve, vê o imóvel de
Lisboa ser assaltado por Dário, que arromba o imóvel, passando a residir no mesmo.
Carlos decide reagir judicialmente contra Dário, tendo este respondido que Carlos nada
poderia fazer para ele sair do imóvel, uma vez que não era o proprietário daquele imóvel.
Entretanto a herdade sofre um grande incêndio que a destrói na sua totalidade, por causa
imputável a Elsa, que detestava Carlos.
Quid iuris ?
II
Carlos poderia constituir a favor de terceiros um direito real ex novo, no âmbito da sua
autonomia privada relativo a um imóvel da sua titularidade, por considerar que o catálogo
legal não tutelava, integralmente, os seus interesses.
Carlos poderia transmitir o direito de propriedade de um prédio que irá construir a 2022, a
Daniel?