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04/03/2022

Empreendedorismo

Aula Teórico-Prática 2

Docente: Carmen Freitas


Data: 04 março de 2022
1º Ciclo: Línguas e Relações Empresariais
2º Ciclo: Bioquímica Aplicada

Sumário
3 – Atividade Empreendedora:
3.1 – Definição
3.2 – Ambiente empreendedor
3.3 – Condições estruturais do empreendedorismo - Modelo GEM
3.4 – Ecossistema Empreendedor
3.5 – O papel das universidades
3.6 – Startups Tecnológico
3.7 – Atividade em Portugal
3.8 – Fim da atividade empreendedora

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Definição da Atividade Empreendedora


Inovação

Criação de
Criação de
novas
Valor
empresas

Atividade
Empreendedora

Identificação
Instrumento de
de
mudança
oportunidades

Reorganização
de recursos

Ambiente Empreendedor
O ambiente empreendedor representa o conjunto de fatores/condições considerados
importantes para o desenvolvimento da atividade empreendedora (Fogel, 2001: 3).

De acordo com Gnyawali and Fogel (1994) o ambiente empreendedor representa: “an
arrangement of different factors (economic, sociocultural and political), and of all the available
assistance and support services that will significantly affect the development of the
entrepreneurial activity”.

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Ambiente Empreendedor
Social e
Demográfico

Infraestrutural Político e Legal

Ambiente
Empreendedor

Financeiro Económico

Tecnológico

Fonte: Adaptado de Freitas, 2013.

Ambiente Social e Demográfico


Fatores Estudos empíricos
Bull & Winter 1991; Garofoli 1994; Davidsson, Lindmark &
Atitude social
Olofsson 1994; Lee, Florida & Acs 2004; Tamásy 2006.
Social
Brüderl & Preisendörfer 1998; Greve & Salaff, 2003.
networks
Bull & Winter 1991; Van de Ven 1993; Guesnier 1994; Audretsch &
Nível de educação
Fritsch 1994; Armington & Acs 2002; Tamásy 2006.
Experiência no negócio Westhead 1990; Davidsson 1991.
MacMillan, Siegel, & Narasimha 1985; Guesnier 1994; Audretsch &
Crescimento da Fritsch 1994; Keeble & Walker 1994; Reynolds 1994; Hart & Gudgin
população (Procura) 1994; Davidsson, Lindmark & Olofsson 1994;Reynolds, Storey &
Westhead 1994; Armington & Acs 2002.
Storey 1991; Davidsson, Lindmark & Olofsson 1994; Reynolds Fonte:
Desemprego
1994. Freitas, 2013.

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Ambiente Social e Demográfico


Atitude Social: Representa as atitudes e cultura existentes numa sociedade em relação à
atividade empreendedora.
Social Network: As relações sociais entre o empreendedor e os outros elementos de uma
sociedade são importantes para a obtenção dos recursos (meios, apoio, informação, acesso aos
clientes e fornecedores) necessários para a criação da empresa.
Nível de educação: O nível de escolaridade e de conhecimento numa sociedade contribui para
uma força de trabalho qualificada bem como para o fomento de novos empreendedores.
Experiência no negócio: Representa a experiência laboral e os conhecimentos adquiridos dos
novos empreendedores.
Crescimento da população (Procura): Indicador de um aumento no número de potenciais
clientes.
Desemprego: Quando uma pessoa perde o seu trabalho pode ser forçada a encontrar uma
alternativa e ver a criação de uma nova empresa como uma oportunidade.

Ambiente Político e Legal


Fatores Estudos empíricos
Programas de apoio Dana 1990; Young & Welsch 1993; Hart & Gudgin 1994;
governamental Choi & Phan 2006.
Baixos requisitos legais Dana, 1990; Fogel 2001; Klappera, Laevena & Rajanc 2006.
Johnson, McMillan & Woodruff 2002; Claessens & Laeven
Contexto legal
2003.

Fonte: Freitas, 2013.

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Ambiente Político e Legal


Programas de apoio governamental: refere-se à presença numa região de programas diretos
para ajudar os novos empreendedores na criação de seus negócios.
Baixos requisitos legais: compreende os procedimentos e regulamentos formais que precisam
ser compridos pelo empreendedor para formalmente criar a sua empresa.
Contexto legal: é definido como o nível existente de proteção dos direitos dos empreendedores.

Ambiente Económico
Fatores Estudos empíricos
Crescimento do rendimento Keeble & Walker 1994; Reynolds 1994; Reynolds, Storey &
(Procura) Westhead 1994; Armington & Acs 2002.
Elevada proporção de
Hart & Gudgin 1994; Garofoli 1994; Reynolds, Storey &
empresas de pequena
Westhead 1994.
dimensão
Densidade industrial Krugman 1991; Porter 1998; Armington & Acs 2002.

Fonte: Freitas, 2013.

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Ambiente Económico
Crescimento do rendimento (Procura): Levará a um aumento potencial do consumo numa
região, pelo que irá promover a criação de novas empresas.
Elevada proporção de empresas de pequena dimensão: Contribuirá para uma atividade
empreendedora mais dinâmica (taxa mais elevada de criação de empresas).
Densidade industrial: É a incidência, numa determinada região, de um elevado número de
empresas a operar numa indústria específica, contribuindo para a criação de uma estrutura
industrial de suporte.

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Ambiente Tecnológico
Fatores Estudos empíricos
Segal 1986; Chrisman, Hynes & Fraser 1995; O’Shea et al.
Universidades
2004; Kirchhoff et al. 2007.
Investigação e Tushman & Anderson 1986; Venkataraman 2004; Fritsch &
Desenvolvimento (I&D) Mueller 2005; Choi & Phan 2006.

Fonte: Freitas, 2013.

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Ambiente Tecnológico
Universidades: Têm um papel importante a desempenhar na promoção do empreendedorismo
dentro de uma região, através da transferência de conhecimentos e resultados da investigação
para a sociedade.
I&D: Investimentos elevados em I&D contribuem para que uma região tenha um ambiente
empreendedor mais dinâmico.

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Ambiente Financeiro
Fatores Estudos empíricos
Pennings 1982; Florida & Kenney 1988; Evans & Jovanovic
Disponibilidade de Capital
1989; Sutaria & Hicks 2004.
Dana 1990; Chen, Lee & Mintz 2002; Klappera, Laevena &
Incentivos Fiscais
Rajanc 2006.

Fonte: Freitas, 2013.

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Ambiente Financeiro
Disponibilidade de Capital: Um dos fatores mais importantes na criação de uma empresa é a
disponibilidade de capital. Para criar uma nova empresa o empresário vai precisar de capital
para reunir os recursos necessários e para cumprir com os requisitos legais.
Incentivos Fiscais: Ao decidir criar uma empresa, os empreendedores vão levar em consideração
as condições fiscais existentes na região.

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Ambiente Infraestrutural
Fatores Estudos empíricos
Infraestruturas de
Dubini 1989; Aldrich 1990.
Comunicação e Transporte
Serviços de Suporte Dubini 1989; Fogel 2001

Fonte: Freitas, 2013.

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Ambiente Infraestrutural
Infraestruturas de Comunicação e Transporte: Vários estudos têm demonstrado que as regiões
com estradas, aeroportos e telecomunicações eficientes têm um ambiente empreendedor mais
dinâmico.
Serviços de Suporte: São os serviços complementares ou de apoio que irão ajudar o
empreendedor a desenvolver e melhorar a sua ideia de negócio.

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Condições estruturais do
empreendedorismo - Modelo GEM
O GEM identificou um conjunto de nove condições estruturais que se relacionam diretamente com
os fatores impulsionadores e com os constrangimentos ao empreendedorismo no país:
◦ Apoio Financeiro - Disponibilidade de recursos financeiros, capital próprio e fundos de
amortização de dívida para empresas novas e em crescimento, incluindo bolsas e subsídios.
◦ Políticas Governamentais - Grau em que as políticas governamentais relativas a impostos,
regulamentações e sua aplicação são neutras no que diz respeito à dimensão das empresas e grau
em que estas políticas incentivam ou desincentivam empresas novas e em crescimento.
◦ Programas Governamentais - Existência de programas, em todos os níveis de governação
(nacional, regional e municipal), que apoiem diretamente negócios novos e em crescimento.

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Condições estruturais do
empreendedorismo - Modelo GEM
◦ Educação e Formação - Grau em que a formação sobre a criação ou gestão de negócios novos e em

crescimento é incluída no sistema de educação e formação, bem como a qualidade, relevância e

profundidade dessa educação e formação para criar ou gerir negócios pequenos, novos ou em

crescimento.

◦ Transferência de Investigação e Desenvolvimento - Grau em que a I&D a nível nacional conduz a novas

oportunidades comerciais, assim como o nível de acesso à I&D por parte dos negócios pequenos,

novos ou em crescimento.

◦ Infraestrutura Comercial e Profissional - Influência das instituições e serviços comerciais,

contabilísticos e legais, que permitem a promoção dos negócios pequenos, novos ou em crescimento.
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Condições estruturais do
empreendedorismo - Modelo GEM
◦ Abertura do Mercado/Barreiras à Entrada - Grau em que se impede que os acordos e
procedimentos comerciais sejam alvo de mudanças e substituições, impossibilitando empresas
novas e em crescimento de estar em concorrência e de substituir fornecedores e consultores de
forma recorrente.
◦ Acessos a Infraestruturas Físicas - Acesso a recursos físicos (comunicação, transportes, utilidades,
matérias-primas e recursos naturais) a preços que não sejam discriminatórios para negócios
pequenos, novos ou em crescimento.
◦ Normas Culturais e Sociais - Grau em que as normas sociais e culturais vigentes encorajam (ou não
desencorajam) iniciativas individuais que levam a novas formas de conduzir negócios e atividades
económicas e, por sua vez, contribuem para uma maior distribuição da riqueza e do rendimento.
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Fonte: GEM Portugal 2012


(2013: 7)

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Fonte: GEM, 2022: 86

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Ecossistema Empreendedor

The entrepreneurship ecosystem comprises “a set of interconnected entrepreneurial actors and


organizations, institutions, and entrepreneurial processes which formally and informally
coalesce to connect, mediate and govern the performance within the local entrepreneurial
environment” (Mason & Brown, 2014, p. 5).

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Ecossistema Empreendedor
The entrepreneurial ecosystem “approach contains a shift in traditional
economic thinking about businesses, and especially on markets and market
failure, to a new economic view on people, networks and institutions”. (Stam,
2015: 1764).

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Fonte:
Isenberg
(2011, p. 7)

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Ecossistema Empreendedor de Portugal, em


2018

Fonte: https://halbekoenraads.com/sid/#SIDPORTUGAL

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O papel das Universidades no


Empreendedorismo
Principais funções (Sarkar, 2014: 98):
◦ Fornecer pessoas com proficiência e habilitações que estejam bem preparadas para estimular
a dinâmica do mundo empresarial nas mais variadas funções;
◦ Produzir e transferir tecnologia (tem o poder de interferir e redefinir o destino das
organizações).

Para desemprenhar adequadamente estas funções, a universidade depende da sua efetividade


organizacional e sobretudo da sua capacidade empreendedora.

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Universidade empreendedora - Definição

Interação
Universidade
Ensino Investigação Universidade -
empreendedora
Empresa

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Spin-off académica

“Empresas que contribuem para a comercialização de novos métodos


científicos, novas tecnologias, dos resultados de investigação ou das
capacidades adquiridas pelo fundador do negócio numa unidade de
investigação governamental ou mesmo numa universidade” (Sarkar, 2014: 103).

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Spin-off académica
Autores Definição

Importantes meios de comercialização de tecnologias representando mecanismos de criação


Roberts e Malone (1996)
de riqueza podendo também ser designados por «spin-outs».
Business ventures constituídas por um ou mais académicos que escolheram trabalhar no
Doutriaux (1987)
sector privado (pelo menos em part-time).
Samson e Gurdon (1993)
Business ventures que transferem o núcleo tecnológico da sua organização de origem.
E Steffesen et al. (1999)
Entidades que contribuem para a transferência de tecnologia em 2 estágios. Um primeiro,
Pérez e Sánchez (2003) em que a transferem das suas organizações de origem para si mesmas, e um outro, em que a
transferem para os seus consumidores.
Novas empresas constituídas para aproveitar, em termos comerciais, conhecimento,
Pirnay et al. (2003)
tecnologias e resultados da investigação desenvolvidos dentro de um universidade.
New company founded to exploit a piece of intellectual property created in an academic
Shane (2004)
institution.
Fonte: Adaptado
de Sarkar (2014:
“Is an outcome of an entrepreneurial process based on the exploitation of a university 111).
Rasmussen (2006)
technology”.

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Spin-off académica
Exemplo de empresas criadas no seio do Massachusetts Institute of Technology (MIT):

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Spin-off académica
Exemplo de empresas criadas no seio da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa:

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Startups Tecnológicas - Unicórnios


Unicórnios – empresas avaliadas acima de 1.000 milhões de euros.

Exemplos:

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Startups Tecnológicas - Unicórnios


Unicórnios portugueses:

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Startups Tecnológicas
Portugal tem atraído nos últimos anos investimentos nesta área, pois o “ecossistema português

beneficiou da ação de aceleradoras ativas (Beta-i), da articulação entre o capital de risco e

público (Portugal Ventures) e privado e o aumento do número de incubadoras nas principais

cidades”.

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Atividade empreendedora em Portugal


Pontos principais relativos às condições estruturais do empreendedorismo em Portugal, de acordo
com o GEM Portugal 2013:

Condições estruturais mais favoráveis em 2013:


◦ Acesso a Infraestruturas Físicas: foi a que obteve a apreciação mais positiva por parte dos
especialistas nacionais, que destacam a generalidade da infraestrutura existente no país como um
fator facilitador do empreendedorismo;
◦ Infraestrutura Comercial e Profissional: continuou a obter uma das apreciações mais favoráveis
por parte dos especialistas nacionais, designadamente no que diz respeito à oferta existente em
Portugal de serviços e consultores para apoiar empresas novas e em crescimento, bem como no
acesso a serviços jurídicos e contabilísticos.

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Atividade empreendedora em Portugal


Condições estruturais menos favoráveis em 2013:

◦ Políticas Governamentais: foi a que registou a apreciação menos favorável por parte dos especialistas
nacionais, em 2013, que apontam como principais obstáculos ao fomento da atividade empreendedora
no país a existência de um excesso de burocracia e de carga fiscal.

◦ Normas Culturais e Sociais: os especialistas continuam a considerar que a cultura nacional está pouco
orientada para o empreendedorismo e que existe, na sociedade, uma falta de estímulo ao êxito
individual.

◦ Educação e Formação: a fraca centralidade atribuída ao empreendedorismo e à criação de novas


empresas nos níveis de educação iniciais, designadamente no ensino básico e no ensino secundário.

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Atividade empreendedora em Portugal

Fonte: GEM Portugal 2013


(pag. 51)

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Atividade empreendedora em Portugal


Pontos principais relativos às condições estruturais do empreendedora em Portugal, de acordo
com o perfil do país no site da GEM, relativo a ano de 2016:
◦ Mais favorável: acesso a Infraestruturas Físicas, com a avaliação de 4,41 (de 1 a 5).
◦ Menos favorável: políticas governamentais referentes aos impostos e à burocracia, com a
avaliação de 1,77 (de 1 a 5).

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Fonte: https://www.gemconsortium.org/economy-profiles/portugal-2

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Atividade empreendedora em Portugal


Pontos principais relativos às condições estruturais do empreendedorismo em Portugal, de
acordo com o perfil do país no site da GEM, relativo a ano de 2019:
◦ Mais favorável: acesso a Infraestruturas Físicas, com a avaliação de 3,95 (de 1 a 5).
◦ Menos favorável: políticas governamentais referentes aos impostos e à burocracia, com a
avaliação de 1,85 (de 1 a 5).

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Fonte: https://www.gemconsortium.org/economy-profiles/portugal-2

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Atividade empreendedora em Portugal


Empresas em Portugal em 2019:

Região Número de
empresas
Norte 446.149

Centro 269.110

Área Metropolitana de Lisboa 382.504

Alentejo 86.189

Algarve 76.971

Região Autónoma dos Açores 28.746

Região Autónoma da Madeira 28.661

Total 1.318.330
Fonte: INE, 2021.

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Atividade empreendedora em Portugal


Nascimento de empresas em Portugal em 2019:

Região Número de empresas


Norte 62.587

Centro 33.593

Área Metropolitana de Lisboa 68.308

Alentejo 10.620

Algarve 11.914

Região Autónoma dos Açores 3.718

Região Autónoma da Madeira 4.211


Total 194.951

Fonte: INE, 2021.

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Atividade empreendedora em Portugal


Morte de empresas em Portugal em 2019:

Região Número de empresas


Norte 52.781

Centro 31.835

Área Metropolitana de Lisboa 49.568

Alentejo 10.334

Algarve 9.870

Região Autónoma dos Açores 3.516

Região Autónoma da Madeira 3.676

Total 161.580

Fonte: INE, 2021.

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Atividade empreendedora em Portugal


Taxa de sobrevivência das Empresas nascidas 2 anos, ano 2019:

Região %
Norte 57,46

Centro 53,16

Área Metropolitana de Lisboa 51,67

Alentejo 53,50

Algarve 56,47

Região Autónoma dos Açores 55,75

Região Autónoma da Madeira 57,54

Total 54,33

Fonte: INE, 2021.

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Atividade empreendedora na RAM: Empresas por município,


segundo o escalão de pessoal ao serviço, 2019
Município Menos de 10 10 – 49 50 – 249 250 ou mais Total

R. A. Madeira 27.579 918 146 18 28.661


Calheta 1.575 34 2 1 1.612
Câmara de Lobos 2.811 79 6 0 2.896
Funchal 13.323 558 110 17 14.008
Machico 1.508 57 9 0 1.574
Ponta do Sol 1.448 17 2 0 1.457
Porto Moniz 313 12 0 0 325
Ribeira Brava 1.162 35 3 0 1.200
Santa Cruz 3.630 90 12 0 3.732
Santana 643 7 1 0 651
São Vicente 678 18 0 0 696
Porto Santo 488 11 1 0 500 Fonte: INE, 2021

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Fim da Atividade Empreendedora


Razões para uma empresa encerrar a sua atividade
Zacharakis, Meyer e De Castro (1999):
◦ Falta de habilidade em gerir;
◦ Fraca gestão estratégica e falta de capitalização;
◦ Falta de visão;
◦ Falha no design do produto; Fatores Internos
◦ Falha nas competências pessoais;
◦ Fraca utilização de capital de terceiros;
◦ Falha no tempo de fabricação de produtos;
◦ Baixa cooperação dos acionistas;
Fatores Externos
◦ Problemas nas condições externas de mercado

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Fim da Atividade Empreendedora


Razões para uma empresa encerrar a sua atividade
Lussier and Pfeifer (2001):
◦ Falta de experiência
Empreendedor
◦ Dedicação parcial
◦ Curto período de estudo para abrir a empresa
(falta de planeamento prévio à abertura do negócio);
◦ Capital inicial baixo;
Empresa
◦ Ausência de um plano de negócios;
◦ Pouco cuidado na seleção de produtos e na aceitação no mercado;
◦ Desconhecimento do mercado e ausência de pesquisa de mercado;
◦ Cenário económico recessivo
Ambiente
(ex.: falta de crédito e de poder de compra dos clientes)

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Reference
Fogel, G. (2001). An analysis of entrepreneurial environment and enterprise development in Hungry. Journal of Small Business Management, vol. 39 (1),
103-109.
Freitas, C. (2013). Entrepreneurship in Small and Remote Island Economies: The Case of the Outermost Regions of Europe. Phd Thesis, University of
Cambridge: Cambridge.
Gnyawali, D. & Fogel, D. (1994). Environments for entrepreneurship development: Key dimensions and research implications. Entrepreneurship Theory
and Practice, vol. 18 (4), 43-62.
Isenberg D. (2011). The entrepreneurship Ecosystems Strategy as a new paradigm for Economic Policy: Principles for cultivating entrepreneurship. The
Babson Entrepreneurship Ecosystem Project. Babson Global. Available at: http://entrepreneurial-revolution.com/2011/05/11/the-entrepreneurship-
ecosystem-strategy-as-a-new-paradigm-for-economic-policy-principles-for-cultivating-entrepreneurship/Lussier, R. and Pfeifer, S. (2001). A crossnational
prediction model for business success. Journal of Small Business Management, vol. 39 (3), 228-239.
Mason, C. & Brown, R. (2014). Entrepreneurial ecosystems and growth oriented entrepreneurship. Background paper prepared for the workshop
organised by the OECD LEED Programme and Dutch Ministry of Economic Affairs. Available at: http://www.oecd.org/cfe/leed/entrepreneurial-
ecosystems.pdf.
Neal, J. (1998). Quality assurance in the entrepreneurial university. New Directions for Institutional Research, Volume 1998 (99), pp. 69-85.
Rasmussen, E. (2006). Spin-off venture creation in a university context - An entrepreneurial process view. Bodo Graduate School of Business. pp 1-29.
Sarkar, S. (2014). Empreendedorismo e Inovação, 3ª ed., Lisboa: Escolar Editora.
Shane, S. (2004). Academic Entrepreneurship: University Spinoffs and Wealth Creation. Cheltenham. UK: Edward Elgar Publishing.
Zacharakis, A., Meyer, G. and DeCastro, J. (1999). Differing perceptions of new venture failure: A matched exploratory study of venture capitalists and
entrepreneurs. Journal of Small Business Management, vol. 37 (3), 1-14.

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Case study

StartUp Portugal

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