Palmer

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RICHARD E.

PALMER
Richard Palmer diz que:
Diz Palmer:
“A interpretação é, portanto, talvez
o acto essencial do pensamento
humano; na verdade, o próprio
facto de existir pode ser
considerado como um processo
constante de interpretação”.
(PALMER, 1969, p.20).
Três vertentes de significação da
hermenêutica
 As palavras “hemenêutica” e “hermenêutico”
se originam de um processo de tornar algo
compreensível, principalmente através da
linguagem que é um dos meios para se
conseguir tal compreensão.
 Este processo apresenta três vertentes básicas,
que seriam:
 dizer (expressar algo);
 explicar (como tentar explicar uma situação); e
 traduzir (como tentar traduzir uma língua
estrangeira).
“Interpretar”
 São elas:

A palavra  1) exprimir em voz alta, ou seja, dizer;

“hermenêutica  2) explicar, como quando se explica uma


situação, e
” prevê três
significações  3) traduzir, como na tradução de uma
língua estrangeira”.
diferentes
 Esta última significação, a da interpretação como
resumidas no tradução, já é bastante consagrada nos estudos da
tradução em geral. Mas, ao considerarmos a questão sob
o ponto de vista da Hermenêutica, o ato de traduzir
verbo ganha uma nova dimensão.

“interpretar”.
Dizer
 A primeira significação de hermeneuein seria algo
relacionado a exprimir, afirmar, já que vem do latim
sermo (dizer) e verbum (palavra).

 No plano teológico, está relacionada à Palavra


apresentada por um sacerdote no intuito de afirmar e
anunciar algo, ou seja, proclamar, sendo “um
mensageiro de Deus para o homem”.
Dizer
 Já no espaço literário, o “dizer” se refere a uma interpretação feita
sobre um estilo desta área, ou seja, seria a forma como dizê-lo ou
através da linguagem escrita ou de uma recitação oral, sendo esta
mais facilmente compreendida do que a primeira, pois, desde sua
origem, a língua é mais praticada dentro da retórica.

 No entanto, esses dois lados da linguagem apresentam uma


contradição: é preciso ter uma compreensão sobre algo para
depois ter compreensão de uma leitura-expressão interpretativa.

 Outro tópico também importante nesse assunto, é a forma da


leitura de um texto literário: quando é silenciosa, disfarça-se
como uma interpretação oral; como também acontece com a
compreensão que é tanto aplicada nessa interpretação oral como
na interpretação de uma obra literária como um todo.
 Segunda vertente de hermeneuein

 A interpretação de uma situação surge de um plano


discursivo da compreensão explicativa.

 Quando cita Aristóteles, essas explicações/interpretações


não são juízos que tendem necessariamente para um uso,
mas são para explicar o que é falso ou verdadeiro através de
uma enunciação que, para o filósofo, não é uma mensagem
vinda de algo divino, entretanto do raciocínio lógico da
pessoa.
 A compreensão básica dos
objetos;
 As operações de composição e
de divisão;
 E operações que partiam do
conhecido para o
desconhecido.
 Tanto no âmbito teológico quanto no literário
deve-se entender o contexto, ou seja, a situação em
que os textos (divinos ou literários) são produzidos
para se compreender o assunto, como afirmava o
oráculo dos Delfos: que o conceito de uma situação
era levado a uma situação de algo verbal, ou seja,
era necessário dizer ou enunciar algo, como
também interpretá-lo, explicá-lo.
 A explicação tem que ser vista na
situação de uma explicação ou
interpretação mais aprofundada através
do uso de ferramentas que a
possibilitem, sendo assim já uma tarefa
compreensiva.
Lucas 24. 24-27
Horizontes de compreensão
Obra literária

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