Diagnstico Del Ciclo Anual y Efectos Del20210423-29331-Amx7h6-With-Cover-Page-V2

You might also like

Download as pdf or txt
Download as pdf or txt
You are on page 1of 12

Accelerat ing t he world's research.

Diagnóstico del Ciclo Anual y Efectos


del ENSO sobre la intensidad máxima
de lluvias de duración entre 1 y 24
ho...
Oscar Mesa

Related papers Download a PDF Pack of t he best relat ed papers 

[Advanced glycat ion end product s: A risk fact or for human healt h]
jean-luc waut ier

La t orre che ispirò Brancat i in "Scacco!", n. 3, marzo 1998, pp. 38-39.


Sant o Daniele Spina

Yves Calvet et Bernard Geyer, L'eau dans l'habit at , Ras Shamra – Ougarit III
Bernard Geyer
D ia g n ó s tic o d e l C ic lo A n u a l y E fe c to s d e l E N S O s o b r e la in te n s id a d
m á x im a d e llu v ia s d e d u r a c ió n e n tr e 1 y 2 4 h o r a s e n lo s A n d e s d e
C o lo m b ia

Germán Poveda, Oscar J. Mesa, Paula A. Agudelo, Juan F. Álvarez,


Paola A. Arias, Hernán A. Moreno, Luis F. Salazar, Vladimir G. Toro
y Sara C. Vieira
Posgrado en Aprovechamiento de Recursos Hidráulicos,
Universidad Nacional de Colombia, Sede Medellín

Keywords: Diurnal Cycle, Precipitation, Tropical Andes of Colombia, ENSO,


Maximum Rainfall Intensity, Annual Cycle.

Abstract
We study the distribution of maximum rainfall events during the annual
cycle, for storms ranging from 1 to 24-hour in duration, by using
information over 51 raingauges locate at the Colombian Andes. Also, the
effects of both phases of ENSO (El Niño and La Nina) are quantified. We
found that maximum rainfall intensity events occur during the rainy
periods of March-May and September-November. There is a strong
similarity between the annual cycle of mean total rainfall and that of
the maximum intensities of rainfall over the tropical Andes. This result
is quite consistent throughout the three ranges of the Colombian Andes.
At interannual timescales, we found that both phases of ENSO are
associated with disturbances of maximum rainfall events; since during La
Niña there are more intense precipitation events than during El Niño.
Overall, for durations longer than 3 hours, rainfall intensity gets
reduced by one order of magnitude with respect to shorter durations (1-3
hours). The most extreme recorded rainfall events are apparently not
associated with the annual and interanual large-scale forcing, and
appear to be randomly generated by the important role of the land
surface-atmosphere in the genesis, and dynamics of intense storms over
central Colombia.

Palabras Claves: Ciclo Diurno, Precipitación, Andes Tropicales de Colombia,


ENSO, Intensidades Máximas, Ciclo Anual.

Resumen
En el análisis de la lluvia a escala horaria surgen dos interrogantes importantes
que tienen relevancia básica y aplicada: ¿En qué época del año ocurren las
precipitaciones con máximas intensidades? ¿Cómo pueden verse afectadas las
duraciones por los fenómenos oceánicos y atmosféricos de gran escala? Con el
fin de responder a estos interrogantes se estudia el ciclo anual de las máximas
intensidades de lluvia para 51 estaciones ubicadas en los Andes tropicales de
Colombia. Se encuentra que las intensidades máximas de la lluvia a escala
horaria ocurren preferentemente durante los dos períodos anuales más lluviosos
de Marzo-Abril-Mayo y Septiembre-Octubre-Noviembre. Se observa la similitud
entre el ciclo anual de las intensidades máximas de la lluvia y el ciclo anual
promedio de la lluvia en los Andes tropicales de Colombia. Este resultado es
corroborado en la mayoría de las vertientes cordilleranas; así, en la vertiente
occidental de la cordillera central dichas intensidades ocurren en los meses de

1
Abril, Mayo, Octubre y Noviembre. Dichos meses corresponden a los períodos
lluviosos de esta región. Con respecto a la influencia del ENSO en el ciclo anual
de intensidades máximas, se encontró que durante La Niña se presentan en
promedio, eventos de mayor intensidad que durante El Niño para la región
estudiada. En general a medida que se exploran duraciones mayores a tres
horas, la intensidad se reduce en un orden de magnitud en comparación con las
duraciones más cortas, es decir entre 1 y 3 horas. Los eventos máximos
registrados no tienen un definido comportamiento que permita asociarlos a
eventos de escala anual o interanual debido a la alta variabilidad de los eventos
extremos de precipitación, lo que supone un importante rol de la interacción
suelo-atmósfera en la génesis, desarrollo y terminación de aguaceros intensos
en Colombia.

1 In tro d u c c ió n

E n e l a n á lis is d e la llu v ia e n lo s A n d e s d e C o lo m b ia a e s c a la h o ra ria


s u rg e n d o s in te rro g a n te s im p o rta n te s q u e tie n e n re le v a n c ia b á s ic a y
a p lic a d a : ¿ E n q u é é p o c a d e l a ñ o o c u rre n la s p re c ip ita c io n e s c o n m á x im a s
in te n s id a d e s ? ¿ E n q u é d u ra c io n e s s u c e d e n d ic h a s in te n s id a d e s y c ó m o
p u e d e n v e rs e a fe c ta d a s p o r lo s fe n ó m e n o s m a c ro -c lim á tic o s d e g ra n
e s c a la ? . T ro je r (1 9 5 9 ) o b s e rv ó q u e e n e l c e n tro d e C o lo m b ia la s
in te n s id a d e s m á x im a s o c u rre n e n la s lla m a d a s “é p o c a s d e tra n s ic ió n ”, e s
d e c ir d u ra n te a q u e lla s é p o c a s e n q u e s e tra n s ita d e p e río d o s m á s s e c o s a
p e río d o s m á s llu v io s o s , a n te s d e la s d o s te m p o ra d a s llu v io s a s d e l a ñ o .
E n e s te tra b a jo s e e s tu d ia e l c ic lo a n u a l d e la s m á x im a s in te n s id a d e s d e
llu v ia y s e e x a m in a e l e fe c to la o c u rre n c ia d e lo s fe n ó m e n o s E l N iñ o y L a
N iñ a . E s to s d ia g n ó s tic o s tie n e n im p o rta n c ia e n e l a n á lis is p ro b a b ilís tic o d e
e v e n to s e x tre m o s d e p re c ip ita c ió n a s o c ia d o s c o n e l c ic lo a n u a l, y
p re s e n ta n m ú ltip le s a p lic a c io n e s p rá c tic a s e n e l a n á lis is d e rie s g o s d e
c re c ie n te s e n lo s río s d e la s m o n ta ñ a s A n d in a s , e n e l e n te n d im ie n to d e la
v a ria b ilid a d e s p a c io -te m p o ra l d e la s to rm e n ta s m á s s e v e ra s , y e n la
m o d e la c ió n h id ro ló g ic a y m e te o ro ló g ic a .

2 In fo rm a c ió n y A s p e c to s M e to d o ló g ic o s

2 .1 In fo rm a c ió n

E n e l e s tu d io p ro p u e s to e n e s te tra b a jo s e e m p le a ro n 5 1 e s ta c io n e s
p lu v io g rá fic a s u b ic a d a s e n lo s A n d e s T ro p ic a le s d e C o lo m b ia . P a ra
e fe c tu a r e l a n á lis is d e la s m á x im a s in te n s id a d e s d e to rm e n ta s d e d u ra c ió n
e n tre 1 y 2 4 s e u s a n d a to s d e llu v ia s h o ra ria s , c u y a d e s c rip c ió n y
u b ic a c ió n g e o g rá fic a s e m u e s tra n e n e l tra b a jo d e P o v e d a e t a l., (2 0 0 2 ,
e s te V I C o n g re s o C o lo m b ia n o d e M e te o ro lo g ía ). V e r d e ta lle s e n A g u d e lo e t
a l. (2 0 0 1 ), Á lv a re z y T o ro (2 0 0 1 ) y V ie ira y M o re n o (2 0 0 1 ).

L o s re g is tro s h o ra rio s s e rv irá n p a ra e s tim a r la s in te n s id a d e s m á x im a s d e


u n a h o ra d e d u ra c ió n . P a ra d u ra c io n e s m a y o re s a u n a h o ra s e h a c e

2
m e d ia n te u n o b v io p ro c e s o d e a g re g a c ió n . D e e s te a n á lis is s e o b tie n e n lo s
m á x im o s p a ra c a d a m e s , p a ra c a d a u n a d e la s d u ra c io n e s . L a ra z ó n p o r la
c u a l lo s re s u lta d o s s e o b tie n e n p a ra ra n g o s d e tie m p o d e tip o m e n s u a l s e
d e b e a la p re g u n ta q u e s e q u ie re re s p o n d e r, s o b re c u á l e s la é p o c a d e l
a ñ o e n la q u e o c u rre n la s m á x im a s in te n s id a d e s . D e e s ta m a n e ra s e
o b tie n e n re g is tro s p a ra c a d a e s ta c ió n c o n m á x im o s m e n s u a le s p a ra
d ife re n te s d u ra c io n e s .

2 .2 A s p e c to s M e to d o ló g ic o s

E l a n á lis is e s tá b a s a d o e n la e s tim a c ió n d e lo s c u a n tile s d e 1 0 , 2 5 , 5 0 , 7 5


y 9 0 % d e la d is trib u c ió n d e p ro b a b ilid a d e s d e lo s v a lo re s m á x im o s
m e n s u a le s d e c a d a s e rie . D e te rm in a d o e l c u a n til d e l 7 5 % , q u e c o rre s p o n d e
a l d a to q u e c o n tie n e la m a y o ría d e lo s d a to s (n o s e e s c o g e e l c u a n til d e l
9 0 % , p u e s e n tre e l c u a n til 7 5 % a l 9 0 % e x is te m u c h a d is p e rs ió n ), s e
id e n tific a n lo s p e río d o s d e l a ñ o e n lo s c u a le s e s te c u a n til p re s e n ta s u s
m á x im o s v a lo re s . S e d e te rm in a n a s í lo s p e río d o s d e l a ñ o d o n d e o c u rre n
la s in te n s id a d e s m á x im a s .

P a ra e fe c to s d e re g io n a liz a c ió n , s e re u n ie ro n la s e s ta c io n e s p o r re g io n e s y
p o r v e rtie n te c o rd ille ra n a . L o s re s u lta d o s d e lo s c ic lo s a n u a le s d e la s
in te n s id a d e s m á x im a s d e c a d a u n a d e la s e s ta c io n e s s e e s tu d ia rá n b a jo
u n a m ira d a re g io n a l, h a lla n d o e l c ic lo a n u a l d e la re g ió n , e n c o ntra s te c o n
c a d a u n a d e la s e s ta c io n e s d e la re g ió n .

L o s p e río d o s d e in te n s id a d e s m á x im a s d e b e n re s p o n d e r a la in te ra c c ió n
c o n lo s c ic lo s a n u a l e in te ra n u a l (a s o c ia d o a l E N S O ). P o r e llo , e s te tra b a jo
ta m b ié n c o n s id e ra e l a n á lis is d e la in te n s id a d m á x im a p ro m e d io d u ra n te
la s d o s fa s e s d e l E N S O (E l N iñ o y L a N iñ a ). P a ra ta l e fe c to s e re a liz a u n
a n á lis is e x p lo ra to rio d e c u a n tile s c o n e l p ro p ó s ito d e d e te rm in a r e n q u e
m e d id a , la s d o s fa s e s d e l E N S O e s tá n a s o c ia d o s c o n lo s e v e n to s e x tre m o s
d e p re c ip ita c ió n . M e d ia n te e l a n á lis is e x p lo ra to rio s e a n a liz a p a ra c a d a
e s ta c ió n e l p ro m e d io a n u a l d e in te n s id a d e s m á x im a s d u ra n te la s d o s fa s e s
d e l E N S O y s u a p o rte d e e v e n to s m e s a m e s a c a d a ra n g o d e c u a n tile s ,
id e n tific á n d o lo s c o m o u n p o rc e n ta je d e o c u rre n c ia s . A d e m á s , s e c o m p a ra n
lo s p ro m e d io s a n u a le s d e in te n s id a d e s m á x im a s d u ra n te la s d o s fa s e s ,
p a ra c a d a e s ta c ió n y c o n b a s e e n lo s p ro m e d io s s e o b tie n e n la fre c u e n c ia
d e e v e n to s e n q u e E l N iñ o “p ro d u c e ” in te n s id a d e s m á s a lta s q u e L a N iñ a o
v ic e v e rs a , y lo s re s u lta d o s s e d a n c o m o u n p o rc e n ta je d e ta le s
o c u rre n c ia s .

T a m b ié n s e o b tie n e e l m á x im o m a x im o ru m (e v e n to m á x im o re g is tra d o p a ra
c a d a m e s ). E s te d a to n o s p e rm ite o b s e rv a r c u a l e s la m á x im a llu v ia
re g is tra d a e n c a d a e s ta c ió n , p a ra c a d a u n a d e la s d u ra c io n e s y s u s
p o s ib le s re la c io n e s c o n e v e n to s a n u a le s o in te ra n u a le s .

3
3 A n á lis is y D is c u s ió n d e R e s u lta d o s

E n la F ig u ra 1 s e p re s e n ta n lo s re s u lta d o s p a ra to rm e n ta s d e u n a h o ra d e
d u ra c ió n e n a lg u n a s d e la s e s ta c io n e s e s tu d ia d a s . E n c a d a u n a d e e s ta s
s e m u e s tra e l c ic lo a n u a l d e in te n s id a d e s m á x im a s p o r m e d io d e la
d is trib u c ió n d e c u a n tile s , e l p ro m e d io m e n s u a l d e lo s e v e n to s m á x im o s
p a ra la s d o s fa s e s d e l E N S O (E l N iñ o y L a N iñ a ) y e l m á x im o m a x im o ru m
p a ra c a d a m e s . L o s p e río d o s llu v io s o s m á s in te n s o s d u ra n te e l c ic lo a n u a l
p ro m e d io y d u ra n te e l c ic lo a n u a l d e in te n s id a d e s m á x im a s p o r v e rtie n te
c o rd ille ra n a p a ra c a d a u n o d e lo s s e m e s tre s s e m u e s tra e n la T a b la 1 .

L o s e v e n to s m á x im o s re g is tra d o s (m á x im o s m a x im o ru m ) n o p a re c e n te n e r
u n c o m p o rta m ie n to q u e s e re la c io n e d ire c ta m e n te c o n e v e n to s d e e s c a la
in te ra n u a l c o m o e l E N S O . E n a lg u n o s c a s o s s e p o d ría n v in c u la r c o n e l
c ic lo a n u a l d e llu v ia s , p e ro e s ta n o e s u n a c a ra c te rís tic a q u e s e m a n te n g a
a lo la rg o d e lo s m e s e s .

E n g e n e ra l la s in te n s id a d e s m á x im a s d e la s re g io n e s e s tu d ia d a s , c o in c id e n
c o n lo s d o s p e río d o s m á s llu v io s o s q u e o c u rre n e n e l c e n tro d e C o lo m b ia ,
te n ie n d o e n a lg u n a s re g io n e s , e s ta c io n e s e n la s c u a le s s e p ro lo n g a e l
c ic lo d e in te n s id a d e s m á x im a s p o r o tro m e s (C o rd ille ra O rie n ta l - V e rtie n te
O rie n ta l, p rim e r s e m e s tre ; C o rd ille ra C e n tra l - V e rtie n te O rie n ta l, s e g u n d o
s e m e s tre ) y o tra s e n la s c u a le s e l c ic lo d e in te n s id a d e s m á x im a s s e
a d e la n ta u n m e s (C o rd ille ra O c c id e n ta l – V e rtie n te O c c id e n ta l, s e g u n d o
s e m e s tre ; C o rd ille ra C e n tra l – V e rtie n te O c c id e n ta l, s e g u n d o s e m e s tre ),
p e ro c o n s e rv á n d o s e , e n s u m a y o ría , d e n tro d e l m is m o p e río d o llu v io s o .

Tabla 1 Temporadas del ciclo anual promedio y de las Intensidades máximas


para cada semestre de acuerdo a su vertiente cordillerana.

Período lluvioso más intenso


Cordillera Occidental Ciclo Anual 1er Semestre 2do Semestre
Vertiente Occidental Promedio A-My O-N
Intensidades máximas A-My S-O
Vertiente Oriental Promedio A-My O-N
Intensidades máximas A-My O-N
Cordillera Central
Vertiente Occidental Promedio A-My O-N
Intensidades máximas A-My S-O
Vertiente Oriental Promedio A-My S-O
Intensidades máximas A-My S-O-N
Cordillera Oriental
Vertiente Occidental Promedio A-My O-N
Intensidades máximas A-My O-N
Vertiente Oriental Promedio A O-N
Intensidades máximas A-My O-N
Nota: Los períodos de la tercera (3) y cuarta (4) columna son identificados con
las letras iniciales del mes, por ejemplo A: Abril, O: Octubre.

4
Figura 1 Ciclo Anual de Intensidades Máximas para 1 hora de duración en 19 de
las estaciones estudiadas.

5
L o s p o rc e n ta je s d e o c u rre n c ia s e n lo s d ife re n te s c u a n tile s p a ra c a d a u n a
d e la s d u ra c io n e s e n la s e s ta c io n e s e s tu d ia d a s a p a rtir d e l a n á lis is
e x p lo ra to rio d e c u a n tile s p a ra e l e v e n to E l N iñ o y e l e v e n to L a N iñ a s e
p u e d e n o b s e rv a r e n la F ig u ra 2 y F ig u ra 3 , re s p e c tiv a m e n te . A llí c a d a
lín e a d e l m is m o c o lo r c o rre s p o n d e a u n a d u ra c ió n d ife re n te .

E l a n á lis is e x p lo ra to rio d e c u a n tile s re s p e c to a l fe n ó m e n o E l N iñ o m u e s tra


q u e , e n g e n e ra l, e l m a y o r p o rc e n ta je d e o c u rre n c ia s , p a ra c a d a u n a d e la s
d u ra c io n e s , s e e n c u e n tra e n tre lo s ra n g o s d e lo s c u a n tile s 2 5 a 5 0 % y 5 0 a
7 5 % d e la d is trib u c ió n d e m á x im o s , p re d o m in a n d o e l p rim e r ra n g o e n la
m ita d d e la s e s ta c io n e s . E n la s d e m á s n o e s m u y c la ro e l ra n g o
p re d o m in a n te . L a o c u rre n c ia p o r e n c im a d e l c u a n til d e l 7 5 % e s m u y p o c a ,
m ie n tra s q u e la s o c u rre n c ia s p o r d e b a jo d e l c u a n til d e l 2 5 % s o n m a s
fre c u e n te s , lle g a n d o in c lu s o a te n e r o c u rre n c ia s p o r d e b a jo d e l c u a n til d e l
10%.

E n c u a n to a l fe n ó m e n o L a N iñ a s e tie n e q u e e l ra n g o p re d o m in a n te p a ra la
m a y o ría d e la s e s ta c io n e s e s d e 5 0 a 7 5 % d e la d is trib u c ió n d e m á x im o s .
N o s e p re s e n ta n in g u n a o c u rre n c ia p o r d e b a jo d e l c u a n til 1 0 % , m ie n tra s
q u e e l p o rc e n ta je d e o c u rre n c ia s p o r e n c im a d e l 7 5 % e s m á s fre c u e n te ,
lle g a n d o in c lu s o a te n e r v a lo re s s u p e rio re s a l c u a n til 9 0 % d e la
d is trib u c ió n d e m á x im o s .

Las intensidades máximas de las dos fases del ENSO, se pueden observar en la Figura 4.
E n la F ig u ra 4 e l p o rc e n ta je p o r d e b a jo d e la lín e a e s c a lo n a d a c o rre s p o n d e
a l n ú m e ro d e v e c e s e n q u e la s in te n s id a d e s m á x im a s s o n s u p e rio re s
d u ra n te L a N in a e n c o m p a ra c ió n c o n a q u e lla s q u e s u c e d e n d u ra n te E l
N iñ o , p a ra c a d a u n a d e la s e s ta c io n e s . L o s p o rc e n ta je s p o r e n c im a d e
d ic h a lín e a e s e l c a s o c o n tra rio . L a lín e a h o riz o n ta l c o n tin u a m a rc a e l 5 0 %
d e l p o rc e n ta je d e o c u rre n c ia s .
P a ra la m a y o ría d e la s e s ta c io n e s , e l fe n ó m e n o E N S O e n su fa s e d e L a
N iñ a , h a te n id o e l m a y o r p o rc e n ta je d e o c u rre n c ia d e e v e n to s in te n s o s q u e
p a ra E l N iñ o e n to d a s la s d u ra c io n e s .

4 C o n c lu s io n e s

L a s in te n s id a d e s m á x im a s d e la s llu v ia s e n tre 1 y 2 4 h o ra s e n la re g ió n d e
lo s A n d e s C o lo m b ia n o s o c u rre n d u ra n te lo s d o s p e río d o s m á s llu v io s o s d e l
a ñ o . E s te re s u lta d o c o n tra s ta c o n la o b s e rv a c ió n d e T ro je r (1 9 5 9 ) s o b re la
o c u rre n c ia d e la s in te n s id a d e s m á x im a s d e lo s a g u a c e ro s d u ra n te “é p o c a s
d e tra n s ic ió n ”. E n a lg u n a s v e rtie n te s y e n a lg u n a s e s ta c io n e s h a y c a s o s e n
q u e la s in te n s id a d e s m á x im a s o c u rre n c o n u n m e s d e a d e la n to o d e a tra s o
c o n re s p e c to a la s te m p o ra d a s m a s llu v io s a s d e A b ril-M a y o y O c tu b re -
N o v ie m b re , p e ro q u e e n g e n e ra l e s tá n in s c rito s d e n tro d e d ic h o s p e río d o s .
D u ra n te la o c u rre n c ia d e L a N iñ a s e p re s e n ta n e v e n to s m u c h o m á s
in te n s o s q u e d u ra n te E l N iñ o d u ra n te to d o s lo s m e s e s d e l a ñ o . E s te
re s u lta d o n o s a y u d a a e n te n d e r lo s m e c a n is m o s fís ic o s q u e e x p lic a n e l
s ig n o y la m a g n itu d d e la s a n o m a lía s h id ro ló g ic a s e n C o lo m b ia d u ra n te la
o c u rre n c ia d e la s d o s fa s e s d e l fe n ó m e n o E N S O .

6
E n g e n e ra l a m e d id a q u e s e e x p lo ra n d u ra c io n e s m a y o re s a tre s h o ra s ,
p u e d e v e rs e q u e e l c o m p o rta m ie n to d e la s llu v ia s d e m á x im a in te n s id a d ,
e s p rá c tic a m e n te u n e s c a la m ie n to d e la s d u ra c io n e s m e n o re s (1 y 2
h o ra s ), p o r e s to e s p o s ib le ge n e ra liz a r lo s re s u lta d o s o b te n id o s e n la
m a y o ría d e lo s a n á lis is .

L o s e v e n to s m á x im o s m a x im o ru m re g is tra d o s n o tie n e n u n c la ro
c o m p o rta m ie n to q u e p e rm ita a s o c ia rlo s a e v e n to s d e e s c a la a n u a l o
in te ra n u a l. D e b e e x p lo ra rs e a u n m á s e n e s te te m a , p e ro e n s u m a y o ría s o n
e v e n to s q u e s u c e d e n a le a to ria m e n te .
L o s a n á lis is d e d ia g n ó s tic o q u e s e h a n re a liz a d o e n e s te e s tu d io , tie n e n
im p o rta n c ia e n e l a n á lis is p ro b a b ilís tic o d e e v e n to s e x tre m o s d e
p re c ip ita c ió n a s o c ia d o s c o n e l c ic lo a n u a l, e n e l e n te n d im ie n to d e la
g é n e s is y la d in á m ic a d e la s to rm e n ta s tro p ic a le s s o b re lo s A n d e s d e
C o lo m b ia , y p re s e n ta n m ú ltip le s a p lic a c io n e s p ra c tic a s e n e l a n á lis is d e
rie s g o s d e c re c ie n te s e n lo s río s d e la s m o n ta n a s A n d in a s , e n e l
e n te n d im ie n to d e la v a ria b ilid a d e s p a c io -te m p o ra l d e la s to rm e n ta s m a s
s e v e ra s , y e n la m o d e la c ió n h id ro ló g ic a y m e te o ro ló g ic a .

Agradecimientos
A Álvaro Jaramillo y Orlando Guzmán (Centro Nacional de Investigaciones de
Café, Chinchiná) y a Empresas Públicas de Medellín por suministrar la
información y por sus aportes para la realización de este trabajo.

R e fe r e n c ia s
Agudelo P.A., Arias P.A., y Salazar L. F., Caracterización del ciclo diurno de
precipitación en los Andes Tropicales de Colombia, Región Centro, Trabajo
Dirigido de Grado, Ingeniería Civil, Facultad de Minas, Universidad Nacional
de Colombia, Sede Medellín, 2001.
Álvarez, J.F y Toro, V.G, Caracterización del ciclo diurno de precipitación en los
Andes tropicales de Colombia. Región Norte, Trabajo Dirigido de Grado,
Ingeniería Civil, Facultad de Minas, Universidad Nacional de Colombia,
Sede Medellín, 2001.
Hastenrath, S., Climate Dynamics of the Tropics, Kluwer, Dordrecht, 488 pp.,
1991.
Hendon, H. H., y K. Woodberry, The diurnal cycle of tropical convection, J.
Geophys. Res., 98, 16623-16637, 1993.
Jaramillo. R, A., Chaves. C, B., Distribución de la precipitación en Colombia
analizada mediante conglomeración estadística, Cenicafé 51(2): 102-113.
2000.
Mejía, F., O. Mesa, G. Poveda, J. Vélez, C. Hoyos, R. Mantilla, J. Barco, J., A.
Cuartas, M. Montoya, y B. Botero. Distribución Espacial y Ciclos Anual y
Semianual de la Precipitación en Colombia. DYNA, No. 127, 7-24, Agosto,
1999.
Mesa, O. J., G. Poveda y L. F. Carvajal. Introducción al Clima de Colombia.
Imprenta Universidad Nacional de Colombia. 390 pp., 1997.
Montgomery, D. C. y Runger, G. C., Probabilidad y Estadística Aplicadas a la
Ingeniería. McGraw-Hill. 1996

7
Figura 2 Porcentaje de ocurrencias en los diferentes cuantiles para el evento El
Niño en 19 de las estaciones estudiadas.

8
Figura 3 Porcentaje de ocurrencias en los diferentes cuantiles para el evento La
Niña en 19 de las estaciones estudiadas.

9
Figura 4 Número de veces (en porcentaje) en las que La Niña supera a El Niño
y viceversa, para cada una de las duraciones en 19 de las estaciones
estudiadas.

Poveda, G., y O. J. Mesa, Las fases extremas del ENSO - El Niño y La Niña - y
su influencia sobre la hidrología de Colombia. Revista de Ingeniería
Hidráulica en México. Vol. XI, No. 1, 21-37, 1996a.
Poveda, G., y O. J. Mesa, Feedbacks between hydrological processes in tropical
South America and large-scale ocean-atmospheric phenomena, J. Climate,
2690-2702, 1997.
Poveda, G., M. M. Gil, y N. Quiceno, The relationship between ENSO and the
annual cycle of Colombia´s hydro-climatology. Proc. Second International
Conference on Climate and Water, Helsinki, August 17-20, 1323-1331,
1998.

10
Trojer, H., Fundamentos para una zonificación meteorológica y climatológica del
trópico y especialmente de Colombia, Cenicafé, 10, 288-373, 1959.
Velasco I. And J. M. Fritsch, Mesoscale Convective Complexes in the America,
Geophysical Research. Vol. 92, No. D8, 9591-9613, 1987.
Vélez, J. I., G. Poveda, O. Mesa, Balances hidrólogicos de Colombia,
Universidad Nacional de Colombia, Sede Medellín, Primera Edición, 2000.
Vieira S. C., Moreno H., Caracterización del ciclo diurno de precipitación en los
Andes Tropicales de Colombia, Región Sur, Trabajo Dirigido de Grado,
Ingeniería Civil, Facultad de Minas, Universidad Nacional de Colombia,
Sede Medellín, 2001.

11

View publication stats

You might also like