Dner Me 03

You might also like

Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 7
MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM, DIRETORLA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO - IPR DIVISAO DE CAPACITACAO TECNOLOGICA, odovia Presidente Dutra km 163 - Centro Redoviario, Parada de Lucas Rio de Janeiro, RJ-CEP 21240-330 ‘Norma rodoviiria Método de Ensaio DNER-ME 003/99 p.0107 DNER ‘Material betuminoso - determinacao da penetragio RESUMO. 6 Resultados Este documento estabelece © procedimento para a determinagdo da penetragdo de materiais betuminesos 0 PREFACIO semi-sblides e sélidos, empregados em rodovias Reprodugio permitida desde que citado o DNER como fonte Descreve a aparelhagem, 0 procedimento a ser aplicado e as condigdes para obtencio dos resultados. ABSTRACT This document presents the procedure for determining the penewation of semi-solid and solid betuminous materials to be used in highways. Tt also escribes the apparatus, testing and the requirements for obtaining results. SUMARIO 0 Preficio 1 Objetivo 2 Referéncias 3. Definigao 4 Aparelbagem 5 Procedimeato Esta Norma tem por fim a substituigo da DNER- ME 003/94, que adotava a ABNT NBR 6576/84 no DNER pelo Processo de Referéncia, por outro texto deseritivo correspondente, e adaptado DNER-PRO 101,97 1 OBJETIVO Fisar 0 modo de se proceder a determinagio da penetragio de materiais betuminosos semi-sélides ¢ slides. 2 REFERENCIAS ‘Na aplicagdo desta Norma ¢ necessério consultar: a) DNER-EM 204/95 - Cimentos asfalticos de pettdleo, b) ABNT NBR 6560/85 - Matesiais betuminosos - Determinagao do ponto de amolecimento; ‘Macrodescritores MT Microdescritores DNER cassia de laborstirio, material betuminoso cntaio de laborstario,ligante betuminoso Palavras-chave IRRDIPR + petume (4963), método de ensaio (6288), materiis betuminosos (geal) (4958) Deseritores SINORTEC cassia de laborstirio, materiie betuainoros Aprovado pelo Couselho Administrative em 21/12/99, Resolugo n° 17/99, Sessio u° CA08/99 Autor: DNERD:DTe (IPR) Revisdo da DNER-ME 003/94 Processo 1° 20100010900/73-37 ida desde que citado o DNER como fonte Reprodugao permi DNER-ME 003/99 p.02/07 c) ABNT NBR 6576/98 - Materiais betuminosos - Determinago da penetracao: 4) ASTM E 1:199S - Specification for ASTM Thermometers 3 DEFINICAO Para os efeitos desta Norma aplica-se a seguinte definicao: Penetraco - distancia em décimos de milimetro que uma agulha padrao penetra verticalmente na amostra de material sob condicdes prefixadas de carga, tempo e temperatura 4 APARELHAGEM 4.1. Recipiente © recipiente, no qual a amostra vai ser ensaiada, deve ser de forma cilindrica e fundo plano, de metal, com as dimensées intemnas apresentadas na Tabela 1 Tabela 1 - Dimensdes do recipiente de ensaio Para materiais de Difmetzo interno ‘Altura intema penetragio om mm ‘Menor que 200 35 35 Maior que 200 70 55 menor que 350 4.2. Penetrometro 4.2.1 Aparelho que permite 0 movimento da haste que suporta a agulha, sem fricedo, e que seja cuidadosamente calibrado, para dar resultados de acordo com a definicdo de penetracaio. 4.2.2 A massa da haste deve ser de (47,50 = 0,05) ge a massa da haste mais agulha deve ser de (50,00 = 0,05) g. Massas de (50,00 = 0,05) g e (100,00 = 0,05) g devem estar disponiveis para compor massas totais de 100 ge 200 g. 43° Agulha 43.1 Agulha, cujas dimensdes sto mostradas na Figura 1, deve ser de ago inoxidivel tipo AISI 440-C ou equivalente, revenido, com dureza HRC 54 a HRC 60, altamente polida no seu acabamento final. 4.3.2 Deve ter de comprimento 50,8 mm e um didmetro compreendido entre 1,00 mm e 1,02 mm. Um de seus extremos deve ter o seu didmetro reduzido simetricamente, de modo a formar um cone cujo Angulo deve estar compreendido entre 8°40" e 9°40" de eixo coincidente com o eixo da agulha, dentro de uma tolerancia maxima de 0,2 mm, Esse cone deve ser truncado perpendicularmente a0 eixo da agulha, com uma tolerincia de 2°, de modo que a base menor do cone tenha um didmetro compreendido entre 0,14 mm e 0,16 mm. A superficie da parte truncada deve ser polida a um grau Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-ME 003/99 03/07 de 0,2 «ma 0,3 «m (8 « pol. a 12 « pol.). © outro extremo da agullha deve ser coberto por uma luva metilica, cilindrica, coaxial com a agulha, tendo aproximadamente as medidas apresentadas na Figura 1, de modo que a parte exposta da agulha seja de cerca de 40 mm a 45 mm. O suporte deve ter um didmetro de (3,20 = 0,05) mm e um comprimento de (38 * 1) mm. A agulha deve ser rigidamente montada no suporte. O desvio, em toda a extensio da agulha, no deve exceder de 1 mm em relagao ao eixo do suporte. 43.3 A massa do conjunto agulha mais luva deve ser de (2,50 = 0,05) g ¢ permitindo-se, para controle da massa do conjunto, um orificio cilindrico na extremidade da luva. As agulhas devem ter gravado o seu mimero na luva de fixacdo, e cada uma deve ter um certificado de afericao de valor legal 3.20 +f oma @ —__—__ SS ' + \ 2 | Ss \ | | 3 . || ene 8 ea S Nee wear 2 | S \ 8 | 810102 of ,80.14 20,16 Dimensdes em mm. ura 1 - Agulha para penetracio ida desde que citado o DNER como fonte Reprodugao permi DNER-ME 003/99 p.04/07 4.4 Banho d’igua 4.4.1 O banho para conter o recipiente com amostra deve ter capacidade minima de 10 litros, tendo ‘uma prateleira perfurada situada pelo menos a 50 mm do fundo, devendo a lamina de Agua sobre a amostra ter ndo menos de 100 mm e ser capaz de manter a temperatura de ensaio com precisto de =0,1 °C. 44.2 O uso de agua destilada ¢ recomendado. Evitar sua contaminagio por agentes surfactantes ou dispersantes de outros produtos quimicos, pois sua presenca pode afetar os valores obtidos. 4.5 Cuba de transferéncia Deve ser cilindrica, de vidro, possuindo no seu interior um dispositive que dé suporte ao recipiente da amostra e evite 0 seu deslocamento durante o ensaio. Deve ter o didmetro interno minimo de 90 mm e ume altura livre acima da amostra de 20 mm, no minimo. 4.6 Termémetros Devem ser graduados em 0,1 °C ¢ apresentar um erro maximo, na temperatura do ensaio, de = 0,1 °C. Devem ser usados os termémetros ASTM 17 C, 63 Ce 64 C da ASTM E 1: 1995. 4.7 Dispositivos para medida de tempo 4.7.1 Deve ser usado um cronémetro graduado em 0,1 segundos ou contador andivel de segundos com preciso = 0,1 segundos, para intervalos de 60 segundos. 4.7.2 Altermativamente pode ser usado um sistema automético apropriado que seja acoplado a0 penetrémetro. 3 PROCEDIMENTO 5.1 Precaugdes de s wanca 3.1.1 Para a execugao do ensaio devem ser aplicados os procedimentos apropriados de seguranga, manuseio dos materiais e operagaio dos equipamentos, 5.2 Preparagio do corpo-de-prova 5.2.1 Aquecer a amostra cuidadosamente, em estufa, para evitar superaquecimento local, até que ela se tome fluida. Em seguida, com agitagao constante, elevar a temperatura do asfalto de, no maximo, 90°C acima do Ponto de Amolecimento (ABNT NBR 6560/85). Nao aquecer a amostra por mais de 30 minutos. Evitar a incluso de bolhas de ar. A seguir derramar a amostra no recipiente de penetragdo de modo a ter uma altura de material, aps o resfriamento, de no minimo 10 mm maior que a penetragio esperada, Quando variarem as condigdes de ensaio preparar uma amostra para cada variacao, 5.2.2 Colocar a tampa no recipiente para proteger a amostra contra poeira e deixar esfriar numa atmosfera cuja temperatura esteja entre 15 °C e 30 °C, durante 0 tempo de 60 minutos a 90 minutos para o recipiente menor, ¢ de 90 minutos a 120 minutos para o recipiente maior. ida desde que citado o DNER como fonte Reprodugao permi DNER-ME 003/99 p. 05/07 5.2.3 A seguir, colocar a amostra e a cuba de transferéncia no banho d’agua, mantido na temperatura de ensaio + 0,1°C, durante os mesmos intervalos de tempo citados para resfriamento & temperatura ambiente, 5.3. Condigdes do ensaio Quando ndo mencionadas, subentendem-se como 25°C, 100 g e 5 segundos. Outras condigdes podem ser indicadas, como, por exemplo, as da Tabela 2. Nestes casos, as condigdes do ensaio devem ser relatadas, Tabela 2 - Condigdes opcionais de ensaio ‘Temperatura Carga Tempo co (2) © ° 200 0 4 200 60 35 50 43 50 $A Execugio do ensaio 5.4.1 Examinar o suporte da agulha e a haste, para verificar a auséncia de agua e outros materiais estranhos. Limpar a agulha com solvente adequado, secar com pano limpo e inserir no penetrometro. 34.2 A menos que sejam especificadas condigdes especiais, colocar o peso de 50 g acima da agulha, fazendo com que a carga total seja de 100,0 g para 0 conjunto de penetracao, inclusive a agulha, Colocar o recipiente da amostra dentro da cuba de transferéncia, encher a cuba com agua do banho d’agua de tal modo que a amostra fique totalmente submersa. Colocar a cuba de transferéncia sobre © prato do penetrOmetro e executar o ensaio imediatamente. Ajustar a agulha ja devidamente carregada & superficie da amostra, fazendo com que coincidam exatamente a imagem da agulha refletida pela amostra com a sua imagem verdadeira. A imagem refletida deve ser obtida usando-se ‘uma fonte de luz que ilumine adequadamente a amostra, 5.4.3 Anotar a leitura do mostrador do penetrametro ou trazer o seu ponteiro para a posicao zero. Apés 0 ajuste da agulha & superficie da amostra e da leitura do mostrador do penetrémetro, liberar rapidamente a agulha durante o tempo especificado, ajustar o instrumento para medir a distancia penetrada e anotar esse valor. Caso o recipiente da amostra, & medida que a agulha aplicada, sofia algum movimento, abandonar 0 resultado. 5.4.4 Fazer pelo menos trés determinagdes em pontos da superficie da amostra, distantes entre sie da borda do recipiente de 1 cm, no minimo. 5.4.5. Depois de cada penetracio, retirar a cuba de transferéncia e 0 recipiente da amostra, do penetrémetro: recoloci-los no banho A temperatura especificada. Limpar a agullta com solvente apropriado, enxugar com um pano limpo e seco € repetir a operacao ja descrita. 5.4.6 Para valores de penetragdes maiores que 200, utilizar no minimo trés agulhas, deixando-as na amostra até completar as determinagoes. Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-ME 003/99 p. 06/07 6 RESULTADOS 6.1 Indicagao 6.1.1 Anotar a média obtida, aproximada até a unidade, de no minimo trés valores nio se afastem mais que os indicados na Tabela a seguit. penetragées, cujos Tabela 3 - Crite s para indicacao de resultados Penetragio até 49 | soate 149 | 150 até 249 50 oimm | olmm | otmm 0.1 mm Diferenga maxima entre o valor mais alto e valor mais baixo das | > 4 0 determinagdes. 6.2 Precisto 6.2.1 Repetitividade (r) A diferenca entre resultados de ensaios sucessivos, obtidos pelo mesmo operador, com a mesma aparelhagem, sob condigdes constantes de operagao e em amostras de material idéntico, com a execugio correta e normal deste método, pode exceder os valores da Tabela 4, somente em um caso em vinte. Tabela 4 - Critérios de precisio de repetitividade Contligae do ensaio Desvio padrio (6) ou coeficiente | Faixa aceitavel de de variagdo (CV) ou (CV%)_| resultados de dois ensaios, Repeiitividade = temperatua de 25°C 03s 1 penetrago absixo de 50 unidades + temperatura de 25°C 1d 3 penetragao de 50 ou acima porcentagem da média Reprodugao permitida desde que citado o DNER como fonte DNER-ME 003/99 0707 6.2.2. Reprodutibilidade (R) A diferenca entre dois resultados de ensaios, individuais ¢ independentes, obtidos por operadores diferentes, trabalhando em laboratérios distintos e em amostras de material idéntico, com a execugio correta e normal deste método, pode exceder os valores da Tabela 5, somente em um caso em vinte. ‘Tabela 5 - Critérios para precisio de reprodutibilidade Consigao do ensaio Desvio padrio (6) ou coeficiente | __Faixa aceitivel de de variagio (CV) ou (CV%) _| resultados de dois ensaios _produtibilidade = temperatua de 25°C 14 4 penetragio absixo de $0 vunidades ~ temperatura de 25°C 28 8 penetragao de 50 ou acima porcentagem da média

You might also like