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INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE

PLANODE AÇÃO

Discente:

Romana Rolão Pereira nº21451

Monção, 6 de dezembro de 2021


INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE

XX CURSO DE LICENCIATURA EM
ENFERMAGEM

ENSINO CLÍNICO- CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PESSOA EM SITUAÇÃO


CRÍTICA

4º ano, Turma B

PLANO DE AÇÃO

Regente da Unidade Curricular: Prof.ª Clementina Sousa


Gestor Pedagógico: Enf.º Sérgio Guimarães
Enfermeiro Tutor: Enf.º Miguel Faria

Discente:

Romana Rolão Pereira nº21451

Monção, 6 de dezembro de 2021


Índice de Siglas

Acidente Vascular Cerebral- AVC


Enfermeiro/a- Enfº/Enfª
Ensino Clínico- EC
Plano de Ação- PA
Serviço de Urgência Básica- SUB
Serviço de Urgência Médico-cirúrgico- SUMC
Serviço de Urgência Polivalente- SUP

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“Grandes conquistas são compostas
de uma serie de pequenas vitórias.”
Vincent Van Gogh

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Índice

NOTA INTRODUTÓRIA............................................................................................................6

OBJETIVOS GERAIS, ESPECÍFICOS E ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR.......................7

1. Objetivo Geral: Identificar situações de cuidados à pessoa em situação urgente e não


urgente e família, formular juízos, diagnósticos, implementar intervenções e avaliar
resultados sensíveis às ações terapêuticas de enfermagem.......................................................7

1.1. Fundamentação teórica:............................................................................................7

1.2. Objetivos Específicos:..............................................................................................7

1.2. Estratégias a implementar:........................................................................................7

2. Objetivo Geral: Desenvolver competências na prestação de cuidados de enfermagem


globais à pessoa com doença aguda ou súbita, integrando a família;.......................................8

2.1. Fundamentação teórica:............................................................................................8

2.2. Objetivos Específicos:..............................................................................................9

2.3. Estratégias a implementar:........................................................................................9

NOTA CONCLUSIVA..............................................................................................................10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:......................................................................................11
NOTA INTRODUTÓRIA

O presente plano de ação (PA), surge durante a realização do Ensino Clínico (EC) de
cuidados de enfermagem à pessoa em situação crítica, do 4º ano, integrado no plano de estudos
do XX Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo, que irá decorrer no Serviço de Urgência Básica (SUB) de
Monção, com orientação pedagógica do Enfermeiro (Enfº) Sérgio Guimarães e sob a tutoria do
Enfº Miguel Faria. O presente EC terá uma duração de 7 semanas, que irá decorrer entre os dias
29/11/2021 e 28/01/2021, sendo que existirá pausa para as férias de Natal entre os dias
20/12/2021 e 31/12/2021.

Para a realização do presente EC, foram preconizados, juntamente com a regente da


disciplina, objetivos: “Desenvolver competências na prestação de cuidados de enfermagem
globais à pessoa com doença aguda ou súbita, integrando a família; Identificar situações de
cuidados à pessoa em situação urgente e não urgente e família, formular juízos diagnósticos,
implementar intervenções e avaliar resultados sensíveis às ações terapêuticas de enfermagem;
Atuar de acordo com os fundamentos da prestação e gestão de cuidados, atendendo a
pressupostos de modelos e teorias de enfermagem; Gerir apropriadamente as práticas de
cuidados, de modo a não comprometer a segurança, a privacidade e a dignidade da pessoa e
familiares, sustentadas na relação terapêutica e no trabalho inter profissional; Adotar práticas
seguras na prevenção e controlo de infeção perante a pessoa, a família e a equipa de saúde;
Avaliar sistematicamente e com raciocínio crítico a sua intervenção em cuidados, atendendo aos
princípios éticos e deontológicos da profissão.” (Sousa, 2021)

Segundo o despacho n.º 10319/2014, o serviço de urgência é constituído por três


níveis de resposta: Serviço de Urgência Básica (SUB), Serviço de Urgência Médico-cirúrgico
(SUMC) e Serviço de Urgência Polivalente (SUP). A SUB é o nível primário de atendimento à
população e também o de maior proximidade. Aqui procede-se à resolução de circunstâncias
mais frequentes e de carácter mais simplificado. Além do referido, também se procede à
estabilização de ocorrências de elevada complexidade, no caso de estas requererem um nível
mais diferenciado de prestação de cuidados em ocasiões em que as condições de transporte não
sejam seguras. O serviço de urgência onde constituído por diferentes áreas de atuação: Triagem
de Manchester, Sala de utentes do foro respiratório, sala de pequena cirurgia, sala de
emergência, sala de observação e sala. (Ministério da Saúde, 2014)
O plano de ação é uma estratégia avaliativa, que me irá auxiliar a definir objetivos a
alcançar, em áreas mais específicas, no decorrer do EC. As áreas escolhidas surgiram ao longo
dos primeiros contactos com o serviço e a necessidade de aprofundar conhecimentos e adquirir
novos. O PA encontra-se dividido por nota introdutória, objetivos gerais, específicos,
fundamentação e estratégias a implementar e nota conclusivas

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OBJETIVOS GERAIS, ESPECÍFICOS E ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR

1. Objetivo Geral: Identificar situações de cuidados à pessoa em situação urgente e não


urgente e família, formular juízos, diagnósticos, implementar intervenções e avaliar
resultados sensíveis às ações terapêuticas de enfermagem.

1.1. Fundamentação teórica:

Ao longo do meu processo formativo, tenho-me apercebido de que é necessário sermos


portadores de um nível aprofundado de conhecimento sobre patologias. Isto é benéfico para que,
aquando do atendimento de utentes nos seja possível otimizar e gerir os nossos cuidados para
prestarmos cuidados de excelência. Segundo Costa, et al., 2017, citando Whyte et al, os
enfermeiros devem ser detentores de um dado nível de conhecimento, para assim serem
competentes na hora da prestação de cuidados.Além do enunciado, Costa, et al, 2017, definem
três capacidades importantes que os enfermeiros do SU devem ter, são elas: decisão clínica,
comunicação e liderança e organização e prestação de cuidados, enfatizando assim a
importância de uma boa organização da prestação de cuidados.

1.2. Objetivos Específicos:


 Aprofundar conhecimento sobre patologias mais comuns das ocorrências do SU.
 Desenvolver competências na prestação de cuidados gerais de enfermagem nas
ocorrências do SU.
 Adquirir aptidões de gestão e organização no momento da prestação de cuidados de
enfermagem.
 Aperfeiçoar a capacidade de interligar os conhecimentos teóricos com a prática
clínica de forma correta e rápida.
 Formular diagnósticos e posteriores intervenções de forma correta;
 Aperfeiçoar a sensibilidade de incluir o utente e a família na prestação de cuidados,
dentro das possibilidades do serviço dada a situação pandémica atual.

1.2. Estratégias a implementar:


 Observar e conversar com o enfermeiro tutor sobre o método de realização dos
procedimentos no serviço;
 Informar enfermeiro tutor sempre que haja dúvidas quanto a uma dada
circunstância.
 Refletir e analisar ocorrências do dia a dia com o enfermeiro tutor e no tempo de
estudo livre;
 Pesquisa bibliográfica sobre as patologias mais comuns no SU;

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 Procurar oportunidades para a prestação de cuidados;
 Reconhecer qual/quais necessidade/es do utente no momento;
 Realizar a prestação de cuidados pela abordagem ABCDE.
 Estratificar mentalmente e posteriormente em formato escrito a prestação de
cuidados em cada situação;
 Adequar a prestação de cuidados e comunicação á idade, conhecimento e situação
do utente.
 Conversar com familiares responsáveis ou acompanhantes sempre que houver
oportunidade, de modo a transmitir segurança na nossa prestação de cuidados.

2. Objetivo Geral: Desenvolver competências na prestação de cuidados de enfermagem


globais à pessoa com via verde AVC e via verde Coronária.
2.1. Fundamentação teórica:
Via Verde AVC

O AVC é uma trombose ou embolia cerebral. Este dá-se quando há uma interrupção do
fornecimento sanguíneo para uma dada parte do cérebro, pode ser devido a um bloqueio ou a
um derrame. É uma emergência médica na qual deve existir prestação de cuidados imediatos.
(INEM, 2017)

O primeiro contacto do utente com a equipa de saúde dá-se na Triagem de Manchester. Na


Triagem está um enfermeiro com formação especifica, que tem como função conceder uma
prioridade clínica equivalente ao nível de gravidade da circunstância. (Centro Hospitalar de
Lisboa Ocidental E.P.E., 2020) A Via Verde de AVC deve ser ativada, em contexto hospitalar,
aquando de na realização da Triagem de Manchester. Os critérios para ativação são: Dificuldade
em falar; Boca ao lado e Falta de força num membro. Após a ativação deve ser comunicado o
médico assistente para assim iniciarem a prestação da equipa multidisciplinar, de cuidados
segundo ABCDE. (DGS, 2017)

Via Verde Coronária

A Via verde Coronária deve ser ativada na triagem de Manchester, aquando do utente
apresentar toracalgia de início súbito e com menos de 12h de evolução. Existem fatores
importantes a avaliar de modo a determinar se estamos presentes a uma dor torácica de origem
cardíaca. A dor torácica de origem cardíaca ocorre quando o miocárdio não está a ser irrigado
de oxigénio com a quantidade adequada, impedindo assim o seu funcionamento normal. Isto
deve-se a que existe um aumento da demanda do oxigénio e uma diminuição do fluxo de sangue
no miocárdio, causada pela aterosclerose. A dor torácica de origem cardíaca mostra-se como:
angina do peito e enfarte agudo do miocárdio. Após a ativação da Via Verde Coronária, e se
realizar a abordagem ABCDE e realização de exames complementares (analíticos e

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Eletrocardiograma) é que é possível ao médico ditar qual o diagnóstico do paciente, ou seja, se
se trata de uma situação de Angina do Peito ou de Enfarte Agudo do Miocárdio. (Valente, et al.,
2012)

2.2. Objetivos Específicos:


 Prestar cuidados ao utente com via ver AVC vi viva ver Coronária;
 Identificar e caracterizar o tipo de dor.
 Fortalecer e adquirir capacidades a nível teórico-prático na prestação de cuidados de
enfermagem em situações de urgência e emergência de ativação das vias verdes
Coronária e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
 Desenvolver competências na prestação de cuidados gerais de enfermagem nas
ocorrências de ativação de Vias Verdes AVC e Coronária;
 Aperfeiçoar a capacidade de interligar os conhecimentos teóricos com a prática clínica
de forma correta e rápida nas ocorrências de Vias Verdes AVC e Coronária;
 Desenvolver o conhecimento a nível abordagem ABCDE nas Vias Verdes AVC e
Coronária.
 Formular diagnósticos e posteriores intervenções de forma correta;

2.3. Estratégias a implementar:


 Observar e conversar com o enfermeiro tutor sobre o método de realização dos
procedimentos de Vias Verdes AVC e Coronária.
 Informar enfermeiro tutor sempre que haja dúvidas quanto à prestação de cuidados
nestas circunstâncias.
 Refletir e analisar ocorrências do dia a dia com o enfermeiro tutor e no tempo de estudo
livre;
 Pesquisa bibliográfica sobre a patologia de AVC e patologias coronárias;
 Procurar para realizar observação participada e posteriormente oportunidade para a
prestação independente de cuidados;
 Observar a redação de notas de enfermagem no Sclínico e procurar estratificar em
formato papel o processo realizado, para dar resposta aos diagnósticos e intervenções
preconizados.
 Realizar a prestação de cuidados pela abordagem ABCDE.
 Conversar com familiares responsáveis ou acompanhantes sempre que houver
oportunidade, de modo a adquirir informação que seja benéfica para o tratamento do
utente;
 Conversar com familiares responsáveis ou acompanhantes sempre que houver
oportunidade, de modo a transmitir segurança na prestação de cuidados.

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NOTA CONCLUSIVA

O presente PA foi desenvolvido após acompanhar o trabalho do meu enfermeiro tutor


ao longo de quatro turnos. Aqui foi-me possível aperceber das minhas dificuldades e falhas e
refletir sobre as mesmas, de modo a conseguir transparecê-las nos meus objetivos a atingir até á
reta final.

Para a realização dos meus cuidados irei utilizar as teorias de enfermagem que me
foram lecionadas, mas assumo que após estes quatro turnos me apercebi que devido à SUB se
encontrar em um local transfronteiriço e Monção ser um local de residência de diversas
multiculturas, deve-se ter presente a teoria de Madeleine Leninger. Esta teoria aborda a teoria
do cuidado transcultural, na qual devemos de prestar os cuidados de enfermagem tendo sempre
eme conta as crenças e ideais de cada pessoa e cultura.

No serviço também me foi informado que devido à situação pandémica e a sobrecarga


de horários, a Enfª Célia Perez, que é especializada em Saúde Mental e Psiquiatria, realiza
momentos de reflexão individual com os elementos da equipa. Isto serve para que haja uma
troca de ideias e impressões entre colegas e os auxilie a evoluir e melhorar pessoal, a relaxar e a
não arrecadar o stress do serviço para a vida pessoal.

Em suma, até ao final do EC pretendo concretizar todos os objetivos a que me propus


procurando obter o máximo de experiências possíveis, para assim adquirir mais segurança nos
meus cuidados e evoluir a nível de conhecimento e técnicas na prestação de cuidados ao utente.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA OCIDENTAL E.P.E. 2020. Triagem de Manchester.


chlo. [Online] 2020. https://www.chlo.min-saude.pt/index.php/triagem-de-manchester.

COSTA, Antônio e GASPAR, Pedro João Soares. 2017. Perfil de competências do


Enfermeiro no Serviço de Urgência. IConline-IPLeiria. [Online] setembro de 2017.
https://iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/2880/1/cap-3.pdf.

DIREÇÃO GERAL DE SAÚDE. 2017. Via Verde do Acidente Vascular Cerebral no Adulto .
DGS. [Online] julho de 2017. https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-
normativas/norma-n-0152017-de-13072017-pdf.aspx.

INEM. 2017. Acidente Vascular Cerebral. INEM. [Online] 2017.


https://www.inem.pt/2017/05/29/acidente-vascular-cerebral/.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2014. Despacho n.º 10319/2014. Diário da República. [Online]


11 de agosto de 2014. https://files.dre.pt/2s/2014/08/153000000/2067320678.pdf.

SOUSA, Clementina. 2021. Protocolo de Ensino Clínico: Enfermagem à Pessoa em Situação


Crítica. [Online] Setembro de 2021. file:///C:/Users/User/Desktop/4%C2%BA%20ano/EC
%20Urgencia/Protocolo-Est%C3%A1gio-Doente-Cr%C3%ADtico-_2021.pdf.

VALENTE, Miguel, et al. 2012. Emergências Médicas - Manual de TAS. INEM. [Online]
2012. https://www.inem.pt/wp-content/uploads/2017/06/Emerg%C3%AAncias-M
%C3%A9dicas.pdf.

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