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Ficha de PE
Ficha de PE
DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA E
ANTROPOLOGIA
Referência Bibliográfica
LAPLANTINE, François. 2004. A etnografia como actividade preceptiva: o olhar. In: A
descrição Etnográfica. São Paulo: Terceira Margem, pp. 13-28
Introdução
A seguinte ficha de leitura consiste num resumo sobre o livro de Francois Laplatine “
Descrição etnográfica” especificamente o primeiro capítulo que trata sobre “ a etnografia
como actividade preceptiva: o olhar”. Portanto Laplatine (2004) nesta parte demostra como a
etnografia como actividade preceptiva, compreende um olhar que engloba uma visibilidade
não somente óptica, mas também tátil, olfativa, auditiva e gustativa.
Para Laplantine (2004), a visibilidade nos afeta, ao mesmo tempo que nós afetamos o que
está sendo percebido. Ele argumenta que a etnografia é uma experiência de imersão física -
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do campo da prática - em uma sociedade ou um grupo específico, no qual o pesquisador,
além de entender, deve partilhar e estabelecer trocas. A etnografia envolve a integração do
observador no campo que ele observa. "Nós nunca somos testemunhas objetivas observando
objetos, mas sujeitos observando outros sujeitos em um experimento no qual o observador é
ele próprio.
Para esse autor, uma metodologia de inspiração etnográfica requer confiança e intercâmbio
através da passagem de olhares cruzados a olhares compartilhados, entre o observador e
aqueles que são observados. A observação não é apenas visual, ela é também uma troca de
amplitude cinestésica, ou seja, o autor não deve ficar satisfeito apenas vendo e ouvindo mais
também, trocar, experimentar, sentir e cheirar.
Laplatine (2004) nessa parte do texto nos traz a dinâmica da relação do pesquisador e o
pesquisado no campo, portanto a dinâmica desta relação é moldada de uma transformação das
ambas partes e intercâmbio de hábitos e crenças de ambas partes, porque na medida em que o
pesquisador tenta analisar e decifrar o outro a tendência é quase sempre também revelação do
próprio pesquisador. Também conclui que o autor usou uma linguagem romancista num
abarcando um sentido emocional na análise e descrição do trabalho do campo.
Contudo, na perspectiva do autor é meio irracional, distinguir aquele que observa daquele que
é observado, no entanto impensável dissociá-los. Seria ilusório para o etnólogo, ele procurar
escapar a esse círculo no qual ele tem o dever de se encontrar deliberadamente. O ideal que é
aqui visado é passar dos olhares cruzados aos olhares partilhados, o que consiste numa
atitude de ruptura com uma concepção assimétrica da ciência fundada sobre a captação de
informações para um observador absoluto sobrevoando a realidade estudada, mas sem fazer
parte dela. Ainda conclui que, não existe etnografia sem confiança mútua e sem intercâmbio,
o que subentende um, Itinerário durante o qual os parceiros em ação conseguem se convencer
reciprocamente a não deixar perder formas de pensar e atividades únicas.
Nascida em Canton, Ohio, em 1959, filha de Marian e Walter Clarence Crenshaw Jr.,[5] ela
frequentou a Canton McKinley High School. Graduou-se como bacharel em estudos
governamentais e africanos pela Universidade Cornell[6] em 1981, onde foi membro da
sociedade Quill and Dagger.[carece de fontes]. Recebeu o título de Juris Doctor pela Harvard
Law School em 1984 3[7]no ano seguinte, um LL.M. da Faculdade de Direito da
Universidade de Wisconsin, onde era bolsista William H. Hastie e funcionária da juíza
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Shirley Abrahamson, da Suprema Corte de Wisconsin.[8][9]CarreiraApós a conclusão de seu
LL.M, Crenshaw se juntou ao corpo docente da Faculdade de Direito da UCLA em 1986. É
uma das fundadoras do campo da teoria crítica da raça, e professora de direitos civis, estudos
raciais críticos e direito constitucional.[6] Na UCLA atualmente ensina quatro aulas sem
requisitos; seus cursos são: Teoria da Raça Crítica Avançada, Direitos Civis, Perspectivas
Interseccionais sobre Raça, Gênero e Criminalização de Mulheres e Meninas, e Raça, Lei e
Representação.[10] Em 1991 e 1994, ela foi eleita professora do ano pelos alunos
ingressantes [11] Em 1995, Crenshaw foi nomeada professora titular da Columbia Law
School, onde é fundadora e diretora do Centro de Estudos de Interseccionalidade e Política
Social, criado em 2011..[8][11][12]Na Columbia, os cursos de Kimberlé W. Crenshaw
incluem um workshop de interseccionalidades e um workshop de interseccionalidade
centrado em torno dos direitos civis.[13]Em 1996, ela co-fundou e é diretora executiva do
think tank sem fins lucrativos e centro de informações, African American Policy Forum, que
se concentra em questões de gênero e diversidade. Sua missão é construir pontes entre a
pesquisa acadêmica e o discurso público na abordagem da desigualdade e da discriminação.
Crenshaw foi premiada com a cátedra Fulbright para a América Latina no Brasil e, em 2008,
recebeu uma bolsa de residente no Centro de Estudos Comportamentais Avançados de
Stanford.Em 1991, ela ajudou a equipe jurídica que representou Anita Hill nas audiências de
confirmação do juiz da Suprema Corte Clarence Thomas pelo Senado dos EUA .[14]Em
2001, escreveu o documento de antecedentes sobre discriminação racial e de gênero na
Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Racismo, ajudou a facilitar o acréscimo de
gênero na Declaração dessa Conferência e serviu como membro do Comitê Nacional de
Pesquisa sobre Violência contra a Mulher da Nation
Antes de Stanton estreitou seu foco político quase exclusivamente aos direitos das mulheres,
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ela era uma ativa abolicionista com o marido Henry Brewster Stanton (co-fundador do
Partido Republicano) e seu primo Gerrit Smith. Ao contrário de muitos dos envolvidos no
movimento pelos direitos das mulheres, Stanton abordou várias questões relativas à mulher,
além dos direitos ao voto. Suas preocupações incluíam parentais e custódia para as mulheres,
direitos de propriedade, direitos ao emprego e renda, divórcio, a saúde econômica da família,
e controle de natalidade.[3] Ela também foi uma defensora do movimento de temperança do
século 19.Após a Guerra Civil Americana, o compromisso da Stanton ao sufrágio feminino
causou um cisma no movimento pelos direitos das mulheres, quando ela, juntamente com
Susan B. Anthony, se recusou a apoiar a as emendas XIV e XV da Constituição dos Estados
Unidos. Ela se opôs a ser dado direitos de proteção e voto para homens afro-americanos,
enquanto as mulheres, negras e brancas, fossem negadas os mesmos direitos. Sua posição
sobre esta questão, juntamente com seus pensamentos sobre o cristianismo organizado e as
questões das mulheres para além dos direitos de voto, levou à formação de duas organizações
separadas pelos direitos das mulheres que depois foram juntadas, com Stanton como
presidente da organização conjunta, cerca de vinte anos depois de sua ruptura do movimento
pelo sufrágio das mulheres. Stanton morreu em 1902, sendo autora de The Woman's Bible e
sua autobiografia Eighty Years and More, junto com muitos artigos e folhetos relativos ao
sufrágio feminino e os direitos das mulheres.BiografiaComeçou sua carreira como
abolicionista, e quando um grupo de oito mulheres foi banido do World's Anti-Slavery
Convention de 1840, em Londres, que ela e Lucretia Mott, duas das delegadas banidas,
resolveram fundar uma convenção pelos direitos das mulheres, em 1848.[4] Outras delegadas
frustadas, como Mary Grew, se juntaram, e o movimento pelos direitos femininos acabou
surgindo em Seneca Falls.[4]Ela formou uma aliança com a líder feminista Susan B.
Anthony; durante o dia, elas cuidavam juntas da casa e dos filhos, e, à noite, se armavam de
munição e se preparavam para atacar o inimigo.[5] Elizabeth Stanton descreveu a relação
entre as duas em termos românticos, dizendo também que preferia uma tirania de seu próprio
sexo, e que era submissa a Susan.[5]Anthony e Stanton formaram a primeira convenção
sufragista depois da Guerra Civil Americana, em 1869, que fundou a National Woman
Suffrage Association.[5]Elizabeth Cady Stanton foi casada e teve sete filhos.[6]