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Tipologia dos actos administrativos

Os actos administrativos podem ser primários ou secundários, sendo que nos primários
o acto incide pela primeira vez sobre uma situação de vida, e nos secundários o acto tem
por objecto um acto primário anterior.
Seguindo esta ideia, os actos primários dividem-se em:
a) Impositivos: que impõem uma conduta a alguém ou sujeitam o destinatário a
certos efeitos jurídicos. Estes actos podem se de comando, quando impõem uma
conduta positiva (ordens) ou negativa (proibições), punitivos: quando aplica
sanções, ablativos: quando impõem a extinção ou modificação do conteúdo d
um direito ou podem ser qualificados como meros, juízos: quando impliquem
uma qualificação segundo valores de justiça, critérios técnicos, coisas ou actos
submetidos à sua apreciação.
b) Permissivos: que possibilitam a alguém a adopção de uma conduta ou a omissão
de um comportamento que de outro modo lhe estaria vedado.
Os actos administrativos podem ainda ser classificados quanto aos sujeitos e quanto
aos efeitos:
Quanto aos sujeitos: podem ser decisões ou deliberações; actos simples (tem apenas
um autor) ou actos complexos (quando tem dois ou mais autores);
Quanto aos efeitos: podem ser actos externos que visam produzir efeitos jurídicos na
esfera de terceiros, públicos ou particulares; actos internos são todos aqueles que não
se reflectem na esfera de interesses juridicamente protegidos d e pessoas estranhas ao
órgão que decide; actos de execução instantânea cuja execução se esgota na prática do
acto; actos de execução continuada cuja execução perdura através do tempo, impondo
ou permitindo um comportamento constante ou a prática de certos actos ou factos
sucessivos.

Validade e eficácia do acto administrativo


O acto administrativo poderá ser válido e eficaz, válido mas ineficaz, inválido mas
eficaz e inválido e ineficaz, dependendo sempre de se saber se estão preenchidos ou
não, todos os requisitos de validade e eficácia.

Requisitos de validade classificacao


Os requisitos de validade do acto são aqueles que a lei faz depender para que o acto seja
válido, dentre eles:
Quanto aos sujeitos: temos a competência do autor do acto e a e identificação;
Quanto à forma: temos a observância da forma legal e o cumprimento das formalidades
essenciais;
Quanto ao conteúdo e ao objecto;
Quanto ao fim: corresponde à finalidade para que a lei atribui ao autor do acto a
competência para o praticar ou seja o fim do acto administrativo é aquele interesse
público cuja realização o legislador pretende quando confere à administração um
determinado poder de agir.
Requisitos de eficácia
Sobre os requisitos de eficácia, podemos conceptualizá-los como sendo aquelas
exigências que a lei faz depender para que o acto administrativo produza efeitos
jurídicos.

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