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Análise da violência obstétrica na

mulher-mãe estudante da Universidade


Federal de Santa Catarina
Luiza Lese Pereira
Centro de Ciências Biológicas | Universidade Federal de Santa
Catarina
Florianópolis, 05 de novembro de 2018
luizalese@gmail.com
Introdução

Histórico:
- Séc. XVI: medicalização e institucionalização de eventos naturais
- Séc. XX: prática fundamentalmente científica e masculina

- 2007: Ley orgânica sobre el derecho de las mujeres a una vida libre de
violencia - Venezuela

- 2017: Lei Estadual contra a Violência Obstétrica


Introdução

Violência Obstétrica: violência contra a mulher


Definição: Todo e qualquer ato de violência (física, verbal e/ou psicológica) contra a
gestante e parturiente.

Ocorrência: 25% brasileiras (Fundação Perseu Abramo, 2010)

OMS: até 15% partos necessitam de intervenção cirúrgica


Cesarianas: 90% na rede particular e 45% na rede pública
- diferença do valor de repasse dos convênios ao médico
- nível de escolaridade
- cor da pele (70% branca - privado ou misto)
Hipótese

Menor índice de ocorrência:

- Escolaridade
- Nível socioeconômico
Objetivos

- Traçar o perfil das entrevistadas;

- Caracterizar a da violência sofrida (de acordo com a Lei nº


17.097/2017);

- Observar as consequências da violência;

- Analisar os impactos da maternidade na vida acadêmica;

- Verificar as políticas de apoio e acolhimento às mães pela


Universidade.
Material e Métodos

- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


- Questionário de Violência no Parto¹
- Período de coleta: Janeiro a Maio de 2019
- Público-alvo:
- mulheres-mães estudantes da UFSC;

- maiores de 18 anos;

- parto/nascimento ter ocorrido no Brasil nos últimos dez anos.

¹ PALMA, C. C.; DONELLI, T. M. S., 2017


Material e Métodos

- Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de


Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior Brasileiras ²

- Pesquisa Nascer no Brasil: Inquérito Nacional Sobre o Parto e o


Nascimento ³

² ANDIFES, 2014
³ LEAL, M.C. et al, 2012
Material e Métodos

- Características gerais - Sentimento de:


- Insegurança
- Intensidade da violência: - Vulnerabilidade
- Gritos - Inferioridade
- Ameaças - Exposição
- Piadas
- Críticas - Procedimentos sem consentimento
- Deboches - Tricotomia
- Apelidos - Ocitocina
- Toques
- Direito a acompanhante - Episiotomia
- Cesárea
Resultados Esperados

- Resultado próximo ao encontrado na literatura brasileira;


- Vulnerabilidade social*: maiores índices de ocorrência de violência¹
- *Baixas escolaridade, renda e nível socioeconômico

¹ PALMA, C. C.; DONELLI, T. M. S., 2017


Referências
ANDIFES. IV Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Instituições
Federais de Ensino Superior Brasileiras 2014. Uberlândia, Jul. 2016. Disponível em:
<http://www.andifes.org.br/iv-pesquisa-perfil-socioeconomico-e-cultural-dos-estudantes-de-graduacao/>.
Acesso em: 14 Out. 2018.
FUNDO DE POPULAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS (UNFPA). Ley orgânica sobre el derecho de las mujeres a una
vida libre de violencia. Venezuela, 2007. Disponível em: <http://venezuela.unfpa.org/>. Acesso em: Out. 2018
LEAL, M.C. et al.Birth in Brazil: national survey into labour and birth. Reprod Health. Brasil, 2012; 9:15.
<https://doi.org/10.1186/1742-4755-9-15>. Acesso em: Out. 2018.
PALMA, C. C.; DONELLI, T. M. S. Violência obstétrica em mulheres brasileiras. Psico, v. 48, n. 3, p. 216, 2017.
Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/revistapsico/ojs/index.php/revistapsico/article/view/25161>. Acesso em:
Out. 2018.
RAIMUNDINI, S. L. et al. Aplicabilidade do custeio baseado em atividades e análise de custos em hospitais
públicos. Revista de Administração, v. 41, n. 4, p. 453-465, out./dez. 2006. Disponível em:
<https://revistas.face.ufmg.br/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/283>. Acesso em: Out. 2018.

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