O FepERALIsMo E As ReGtOEs Gilberto Bercovici 4e Direito Beonbimico ¢ Economia Pelton da Faculdade de Disco e Si Pato, 1. A QUESTAO REGIONAL iferenciadas. A integragio econémics nrais”, mas no promoveu a homogeneizacio socisl, As desigualdades regionals Se expressam de maneira mais marcante nos in mia entre regionalismo ¢ regionalizagio. O regionalismo & um fendme- 2 politico, em que o Estado também fundamental para sua compreensio. Teatase de uma série de reivindicagbes politicar~ mesmo que possuam naturecarood. Loyswebury ©, “sp ougly osnag vouTUse mA VZNOS *6O-ZE “Ad “6c6t "sda fuar{ pony > eagarg ry yc exeunerete =P PHO "OHTVARYD sthyet ae spsepra er OV rst on ga om ap vag ma uo ina 1a gouiotayono] 9 zara wp aaeaepnong OeSeFUN 3p Os OF FUNEEETY ef 18 -ejt'SHIETOH 3 see ‘cee “aNgaNS/>MPMH OHS OS oul 9 ete eemaomny egy 02 aspION 2p THOIOPL BEEN eng apostnng » oBeDUngL! 9p SUED, raoaiuy sade > [rueHy OBE, ° -zodo seu seSuaiaytp sep ‘sowruyur © ‘opsapar # > Epis 2p s1eID05 $305 “ypusoo sep ofSeaape © 9 onnlgo apwts8 nos C ‘ouSoUT fs wa MY uN 7 oft “EIB luo OWWEUUTAfOAURESp © OUOD wsse "TeuO!Sa! 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Buscavase a har- monizagio interna do desenvolvimento nacional. Os vitios érgios criados (como 8 Superintendéncia do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENF) tinham pot fungio dinamizar as forgas produtivas das suas areas de atuagio e integrélas 20 sistema nacional, Nos Estados, muitos Governadores criaram seus proprios 6rgios de planejamento (0 melhor exemplo ¢ o do Estado de Sao Paulo, cujo Plano de Acio 1958-1963, foi elaborado pelo Governo Carvalho Pi i pp 200301, 6, ONerdiste 0 Regime Aucortavo ce, p> eo, ile do Estado Federal Brasileiro, Posto Alegre, Livan do Ado do, 2004, pp, 39.40, (com a SUDENE}, integrouse mais efetivamente a Amazin a0 sistema econdmic ional (através da BelémBraslia)e incorporouse o GenttoCeste a0 contro imico com a instalago da capital em Br O sucesso dessa intervensio estaal diferiu nas suas virias 4eas de atuago, de acordo com a configurasio especifica de cada regido. A SUDENE, como vere ‘mos, conseguiu se inserir dinamicamente no Nordeste, inovando 9 provesen de desenvolvimento com sucesso até a ruptura de 1964. Jd a Superintendencia de i -t da Ami ide de acordo com © artigo 199 da Constituicio, que destinava reccitas federais a execugio de um plano de vslorizegio econdmica da Amazbnia, foi absorvida pelo sistems Politico local, colaborando para a preservacio do status quo (ndo ocorrendo nenbuma mudansa desde entio, mesmo com a sua transformacio scodéncia do Desenvolvimento da Amazénia,realzada pelo regime militar) Tal dos problemas regionais foi so da SPVEA foi baseada em desarticuladas, que esfcelaram a realidade amazbnica, impedinds uma So eflsz.}é a etuagio da SUDENE. ocorrew com base cm anilisestepionais bem estruturadas, colaborando para a efetiva promocio do desenvolvimento ve ional, interrompida bruscamente com o golpe de 1964! cio da Lei n, 3.692, de 15 de devembro de 1959, a SUDENE ten- asio tenica com o comando politico, Partindo do pressuposto de que lvimento sem politica de desenvolvimento, a SUDENE bascou apoio do poder politico regional, mediante © Conseho Deliberativo, vin ‘culando o problema do desenvolvimento a0 debate politico. Ao unir regldo, a SUDENE passave ater mais influéncia nos centros nao edministeativa ds SUDENE, foi men ‘eros estaduais no seu Conselho Deliberative, ado Droporcionava a influéncia das unidadesfederadas planejamento regional. A proposta original da SUDENE, com planos dirctors ela borades na regito, discutidos por governadores eleitos no Consellho Dalibertive & srviados para discussio ¢ aprovasio no Congresso Nacional quebrava a price izads do planejamento nacional, além de ter releyincia na tentatva de rees >, envolvendo, efetvamente, os govemos federal ‘sstaduais, com a sua participagio conjunta em programas e projetos conuns® FURTADO, Celio, A Operanio Nordete, Rio ds ISEB (MEQ) 195%, FURTADO, [fM0.A Feta Ds, 3 Rio de Jancivs Faz e Ter, 1989 ¢ BERCOVICL, Gllbogy: Pesigualdades Regina, Estado ¢ Consituico, S50 Paul, Max Linona 200 FURTADO, Celso A PréRewalapio Basleiny, Rie de} 6268 ¢ FURTADO, Caso, A Fentass Det cit, 198, pp 20 HORTA, Raul Machado, Autonom do Estado Membr no Dirito Contscionl Braet "2, mimeo, Tee de Catedta de Dito Consiteciona, Blo Horizons reciarsisnPa/SOOINY 2 pry PUSS 'ONDN, " NY ous BmpLON ad 2p UY B00 INSANE FT" 1D “FASHALHOON gt # SET] eyOsOIe ap apeplnor) onaur noch ap 999,05 0 ‘Oren ep oin ¥ pron om ewe RUN SEYAVIND » 19 o> 1d ens g uresoendo 25 soe Squsteainbrer 1e2IQ) sop opseuapr00g ¥ e1ed OUPUIPIOENAG OL: 10} “P96T aP Oyun 9P IZ ap ‘bhE'p “GIT ¥ MED “49H ap ezanion ens ¥ qusuipets0j ‘nepaad ANICNS SIVOSHI SOALNSONI SOV TVNOTDH OLNANIATOANSS “Ad Ad VOULIOd Va OYONGAY V a AVLITIN VUNGYLIC ¥ *€ eae owsaco: od sopeaipar inne eptizzase 9 epouopuege 10} NICS *P epinundss e (eoupuodint ens 9p ene sod ‘oupu no) eoupuod sesady “y[euo1beu oaszesapsy o1oed o sozejas exed ‘fewo¥os saypH89 ap “oane9p2y coed onou wn wa sopersg so s9pjos opteway ‘opezye ‘aemnesou09 oaNeIDqY9C] ONPSUO © “SeAREDpE, H9bep: ap 9 HopeAot ‘expat sup eiopeznes20uL ap oospusay tied ‘tos ANACIAS V asso} aNCNS wp oF v anb opupodins ur joo ep eugiiodwy eu opepary “ANAANS ‘sad op seu oun viz009p aquapustatsedng op apeplscine ¥ 31 spe seanqnungo SEU EPI oot eeepc otras eee eeoreee CPD HON, 80 ‘OVEN ANGANS #00 OU “sos 0 op oc ob of 2p sopeason © veceee 4 ‘66 nN >I8PION 2 Sesoemany Hp me me yrunig ma see emuatiade Vy ODIO] Tposey > eeosoy cue 1d BEL OCW pag ou (eH Ia wowtonpsera “¥ZNOS Isprebk “Sl “ZB61 “He, 9 Ed HP 2P ORE I Hg © “Os ‘CAVEAT ‘EE > see ‘sLeRdE “set OWEN TP sooat assoy efaugpisarg & woo eiastp orSedy] © wHOqUa jqnday ep epuaptsaxs p aUSUTET feuor3as seursqqord S08 ope conygndoy ep auopssox] 0 anb vitasd aNaCNS ¥ oabessaIPC ovfestoD oP OF° a0 ersodoad & ‘OpeuM] O8190 ap ovwaustodap 0 opunrs, fy rapod op oxy Of [ng-ONG2D Op TPEAENPU 20198 OP OA egnjut¢ ,ossderuoo, ap abgdso tun ANAS # opHELIOL nos yuo w9 2esof w98 Vpewon 20} eptpaut eTanYmaU orp sind "uo eonyfd ap seostsp seu sgt 19pod ela ‘seoypoado seuor#at SSovanb se uioo sep 9p wap “oanelgo © ‘TesBpag ousasen op osIGOP PHYS fn ep otto ‘ucla apevton 2 uivariayluew optBer ¥p sSrOpetIBNOS £0 05 OF “ooneiagycy Oust0Q © tec) BL9PI0N op TeuoHes od aperTon v seseid just ewin 40s BNACNS #P oAnwAAgIPG OHH O neteq[3c| OupsUED Of sepeEEOESPQNTOp vf HHO} Camp 9 ACUTE setopeuisaon sop rasp opsedinued tng (6s61/Z6¥E PT P oS ‘6 OB) opm sos ap oeeransidaetassrp 2 ‘arms wnspod OPE 9p =e erro 10 a ep UIG ed 9p 03 010) INAGNS #P OAOSEPCL NPB tp o#Sisodiuo> ed epyzen opSeaout apuesd y “eI Op SPIN oP ONT 9 ooruigttong owuauoamDsaq] 2p [FUOPEN, ONE Seago» orsein ep OURRAUIY “OMspUIOD 2 PHRENPLT OUTPAPEL OP op ep usta PPURZE Ep UULATY IUD 2 O€DENPA EP OHH cBy Fp Oumisuiy) [Pape otsDa0D op SSPepu 2 s09810 op SwIETS voidar axou 9 Sepeuisy se5103 sep JoreVy Opeisg op owuevuesaxds wn (oos>urAL eg op 212A op oFSTUIOD ep stIBpaIayadNs o > srg 5 EAVED GO oF froopent owoumaréac] OP F220 JobHCl © “INAS *P surpuasHLeens °) sore sorquistt pion op optisy 9p sx0peUs408 Sojed SOPEDIPUL MOH pase soiquur slop 2 aya sod “qusureeUBO owsoduien w> "6561/269'¢ ti] tp gf oBRle © opundos “NAGS *P oAneMaAPC oH O Ta Gare eeeee eee eee 961fee SEER Dt Tomes Ra Coma) A eficdcia da SUDENE na promogio do desenvolvimento regional itia de bender de reformas que nio eram defendidas pelos militares, embora o discuiso pr&1964 contra as desigualdades regionais se mant final da décads de 1960. A pritica, por sua vez, foi totalmente oposta go discurso!. Il Plano Diretor da SUDENE, aprovado pela Lei n. 4.869, de 1® de dezembro de 1965, adotou estratégias adequadas aos novos tempos. A questo agriria foi solenemen te ignorada, com a SUDENE sendo transformada em um érgio de coordenagio ¢ indugio de investimentos d va privada, ndo mais de planejainento pro- ‘oA prioridade passa a ser 2 atracio de indistrias por meio dos in- ‘centivos fiscais. No 2 preocupacto se desloca para ‘© aumento de produtividade, que nfo exigia nenhuma mudanga estrutural™, 4, o planejamento regional caracterizouse pela superpo- © materiais de aslo,” com imtimeros conflitos entre € 08 entes federados, ¢ entre os proprios organismos s resultados foram atuagbes muitas vezes contraditérias, apenas con- zasio financeira do sistema tributério imple: b o regime militar, para aumentar a dependéncia dos Estados menos da Unio* A politica federal de desenvolvimento da Amazénia também foi redefinida es. Com a Lei n. 5.173, de 27 de outubro de 1966, extinguiuse a pelos SPVEA e criouse a Superintendéncia do Desenvolvimento da Amazénia - SU- DAM, com escrutura administrativa semelhante & da SUDENE. A transporigio do modelo nordestino também se dew no nivel do érgéo de fomento, com a ctie- 0 do Banco da Amazénia S.A. ~ BASA, pela Lei n. 5.122, de 28 de setembro de 1966, com estrutura e fongées semelhantes as do BNB. Nao houve nenbum est. CARVALHO, feat Mati Monza cd O Nd 0 Ragin Autos ci, pp. 8 da SUDENE no Deco, Prblemas ‘rilizago ¢ Desensoleimento do Nordese, Rio de x CARVALHO, Otamar de, Desenvoloimento Regional Maria Meira de, O Norse eo Regime Autortévi ” Por cxemplo, adres de atvagio (Amazonas, Ror atuasdo da SUDAM e da Supe SUDECO, e © Marushio p fren de au Vide SOUZA, Washington Pe silo" eit Albino d,%O Planejamento Regional na Federalism Bre Faun Anau Feeeae i | Se prvi sobre a lfereneas ete srg eas fas do modelo de SUDENE, fom & wansferéncis pure e simples de uma estrutura administrative elaborsde ars planar ¢ executar uma politica de deseavolvimento regional no Nordaae ara a Amazénia, onde nih {Sareintendéncia do Desenvolvimento da Regifo Sul - SUDESUL). que no {i levado em conta ness lo para uma regiéo iguracio da estratura econémica ¢ adequagio das insti desenvolvimento, Os incentivos fscas para promover 2 industralzacéo rgional foram in- {toduzides no I Plano Diretor da SUDENE, aprovado ne Le ezembro de 1961, que prescrevia em seu artign 34 Bf 48 50m, desenvolvimento do Nordese onto de renda, de impor in considerada, pel SUDENE, trangeiro néo era contemplado com incentivos, Essa ingeiro foi derrubada pelo II Plano Diretor, aprovado na ‘juno de 1963, que, em seu ertigo 18, caput, tambérm eriava ‘mecanismos fiscais para © incentivo aos investimentos no Nordesi, 25% doe dei amos fizer todo um esfrgo, como tte gue neaber ‘hf muitos anos, par atacar o problema do Novdeses Pea 1a 0 problema do Arnazcnss,rescuing onounnpoaug ryjdune ‘rosy 7 #2010 ‘OH TVABVD 30. ‘reas x0 Op ope op “set ononpay tei x prnena onieauy Mp abapION op BuguteyoxBMAAaYeOSHP “aaj opre¥07| RAT STYEVININD 2201-96 8 Hp prom su 0 9 aSPAN O SP {9p on SOS se nopyeao9 ap sslolas sopeuruumyap tied siosyjsoarymapU 5 -eusmo4g ~ 2ipz0jy 2 310y] op enSnpuTOABy & ojnuST 9p 9 82118], 9p oBSENa LN -sipoy ap eures2o%g 0 9 Nid ~ [PUOEN oBbesBnU ap ewEOIy 0 o1NOD ‘,sIPDad “39 seutesfoud sop opSet woo ,8[/re TUIIS, OP SOsNdB! 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ANTANS AI up ¥ 21s9pH0N ol anb sopjowr SoUlseKs Sou 213000 cwuaEHEUORDUR (0 "9961 9p osqnino ap £2 ap ‘pL1's 1 ep over sod epeprostoa ayusureAn "3p 105 0F “WIVCINS ep Bf oxstaodns qos ‘eugzeuy # Hed .gT/pe PURI, OP vd ogifes ewin ap sasinaos ap eile atioy vurn nom oft 79 op sesoudusa s]uaUassNXO We ip 17 pd (F961 19 EPUEE “erUgZ feos soAUadUY §9 “eusopiou OFFBoL id eu oxSaponut ens sode 080] wouasaytp ceuy ep os{90r v exed soperjdure urezo ep [PisisnpaT oluoualoausap op oZ50% ; _etppenbusyus gAtdans eum oparsoges soanusout 9p oxompod ewonbes wm ois Stodop ‘soununout sogod co enenpat Cosmiond Wh opaernd ‘sho} AUSuRANEPS ANCINS #kun eIey snae sb HESS seprowy ojnuspy, ap seaneyed sen “ste28% soartusour soped soperayoung sor -sfoud ap orSeaosde ¢ epestp e[od epranpas ‘quouieanexd oy ANACNS V eur ‘ONV 9 UTR» LL 9 “Se onEnag APHN O OPN Tense edd ip oeopuny op oRDUtOaUc] #ORSRpnPt & t2>H] neg OUR “EPTOWAPTONaTY ® APE PANG NWO: ye ampsoN op autaay ONDUIAPONEIO Q, 2P HH ONITY ora reay tm ed eN, ano ® cacaze a8 “a ech, "0 HAIV 'NYWHOSUTE 2p epeagp #2 0961 ap EPE>RP *P z ‘iustmajoauasop ap eatyjod eaou © opuedpavure “emnsnptt SOyUSTETSAALL jsqns 9p oayuodstp raneus 6 roujsur ureaeounuios ant spepluniodo aputsd pum ampION 0 NOt jar adjoB ov aqumndos opoyind op ‘oonod srw ‘adjo8 op saiue sopes> soursfuessut so sopezygn wens ‘oun exeq “Spe; 9 sweinos seutsogor 9p epeRourasep ayeto10 E07 Seu ‘eaou ep O13 0 nowO} 28 [eUOLTST OFZ cui /ve PUSS, 1:09 OPIDAU ‘areasyusuueyedos so anb sofipre sop o#Sesaurnu & OptteP ‘BHS9PION OF “an sowwoumnsoaur exed sfeoeiy soanasou! ap w=IsIs O "ANACNS #4 £ ‘qeuoyfer ojuouniaoauosep op 253 rei » ensure) © 2100S AP kay ba esist09 2ysapfoN{ 0 2309 ENT PUIG seat ed ap sooupadse sowlord un sopeoyde 32s ap sopuny S256 "NG OP opeanboyg ryUOD wasn F CpHyfore Es SOARUASUE for syapuedseii09 Jo[ea Q “Soanwou! sop oBsuoiqo ¥ [eUoPe [rd oP opepiatsnppxe © epeqnsep opis cureigg sejoopie so wagqure seu spol op owuryjostp o ted assent ap apap "oe HE ret aNatcns € ab srimenput no soap ralosd wo seppusexd yu 10d encanbu) aos ae (4 Sopuny ouseur op sot Tdue spoayiods a 0 pe ab 9Sengo ep 20 Jearawar ops sroctape 2 spuss ap oxedy op 2 107 a 0d WRT, SY WTO aaa ETRE, OT suigour $0 wo09 sopelduayuos 0c.202 _____Dasto Torarexsas Roe (Coonn) A extensio generalizade dos incentives fiscais causou uma disputa por re cursos entre os virios érgios governamentas, tanto de desenvolvimento regio- nal, como de desenvolvimento setorial. Consequentemente, surgiram taxas de A disp conetagem ¢ custos de captagzo dos recursos que nao deveriam exis ta pelos recursos dos incentivos fiseais com outras regides e outros p governamentais, bem como a falta de planejamento ¢ de um projeto de indus twializagéo fizeram com que fosse aprovado pela SUDENE 0 maior némero de projetos possivel para elevar do desperdicio de dinkeito p feito ocupacionaP® de inversbes no Nordeste. O s para 2 promosio do desenvolvimento regio~ nte reformulada pelo Decreto-Lei n. 1.376, de 12 de dezembro de iw 0 Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR) ¢ 0 Fundo tos da Amazénia (FINAM) la SUDENE ¢ SUDAM, resp: de cortigir as distorgbes ex taxas de captacio até ‘de recursos em relacto & demanda existente. Eliminowse a captacio feta por cada investidor, com @ SUDENE (ou a SUDAM) passando a determiner a aloca- fio de recursos em cada projeto, devendo o investidor apostet na rentabilidede media do fund Os incentivos fiscais foram um do processo de desco trumento importante na coneretizagio foi realizado sem qual- tornar © modelo socioeconémico regional do nacional, Inclusive, a legislagio diferencia desigualdades 36 & aceitével por determinado periodo de tempo e seus resultados * KOCH:WESER, Caio K, Le SUDENE cit, pp. 4552; GOODMAN, Did Edwin & A> -BUQUERQUE, Roberto Cevalant de Incencivos 8 Inducrializaao e Dewenvotvimento do Nordee cits pp, 200217 ¢ MAHAR, Dennis J, Desevoleimento Econimic de Arnactna it, pp. 18:20 ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcanti de de GAVALCANTL Clévis de Vatonedle, Des volvimento Regional no Brae, p. 8% CARVALHO, Otamar de Decree Ree al dd dkcada de 1990 cerca de 2420 projets, envolvendo reeves da ordem de USS 6.2 bihBes (Cf, GUIMARAES Neto, Leonardo, "O Planeismento Regional no Nosdet: Note pa Avalisgo" et, p 246, 2 Frome ATUAL: Teams 00 Pneeauoe /s no podem ser mantidos eternamente, pois dependem de indmeros ‘io rompeu com o fraco dinamismo da economia nordes ia década de 1960, 0 PIB do Nordeste, particularmente o seus dias de crescimento mais elevadas, em comparacdo com as outras regi aim a0 aleance dos pequenos e médios capi a0 mesmo tempo, ovorreu, n 4 “reificagio da Regifo”, como argument utengéo ¢ ampliasio dos incentivos fiscais que po: industrial nordestino”, sar das mudangas estruturais de economi periféricas), as causas das des fe nas demais regides tragdo de rende regional superior & jé elevada ria produzidos pela propria expansio econdmica 124, Washington Peluso Albino de, “O Planeamento Regional no Federaismo Br 180; MOREIRA, Raimundo, O Nonlste Brasilia et, p, io € Futuro de Frogmeniagi éiico ds, “A Metamcrfose ds Aribag Pando Piblic ¢ tmorfose da Aribags: Fando Pl OUVEIRA, Francie de, “A Metamorioe da Abus ‘1 Expanslo Bcondmica do Nordest” cit, pp 7980 © 1s Expansto Eeondmice do Nore Bp. 112120 ¢ CANO, Wison, Dexeuillbrios, Regonais Concentrapio industrial no Brasil pp.ant ep jeep ouseog on sn opond ne sepagpnovoras aNGaS ¥P saben 9p 1p! en Eset 39 convey ap 10 0g8y ORD ‘OTE 3G VAIN 3D PNK THE BE Ov SolsRIANE fom od sopra rar ou 0 corey eno por wis suey ‘OU 1? 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Portant A questio era a de possi A SUDAM e a SUDENE, autarqui Outra caracteristica do modelo das autarquias federais de desenvolvimento regional era a sua grande autonomia administrativa, vista muitas vezes como tum “direito subjetivo frente ao Estado”®, Fssa autonomia era garantida, de certa forma, pela sue vinculagdo direta a Presidéncie da Repiblica, sem subordinagio a qualquer érgio ministerial. Entretanto, 2 part AADA cea Adene, na realidade, eram “agéncias execu nistracdo estava vinculada a'um plano estratégico de reesiruturacio ¢ & celebragio eum “contrato de gestio” com o Ministério da Integracio Nacional. O objetivo do “contrato de gestio" & estabelecer pardmetros « indicadores objetivos para a avaliagdo da atuacio administrativa ¢ do desempenho das “agéncias”. O seu des- 19 ¢ 20 das duas Medidas Provisbrias) A figura do “contrato de gestio” foi intro- dlzida pela “Reforma Admi " do Presidente Fernando Henrique Cardoso (Emenda Const ), a0 acrescentar 0 parégrafo ao artigo 37 da Constituigio de 1988", A ideia bisia é a concessio de “maior atutonomia” eos 6rgios da Administragao Indireta, desde que se submetarn 20 cunte primento das metas fixadas no “contrato de gestio™®, "Contrato de gestio™ este regional se deram com de Desenvolvimento da das pela Medida Provisoria n. 2.1 |, vers também de acordo com a Emenda Cor Tho/stenbro de 1962, pp. 365368 e VENANCIO Fho, Ateto, A ntervencdo do Eade 0 Dominio Eeonémic: © Direito Pili Beonémico no Bras. 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Historicamente, as politicas de desenvolvimento regional no pals, sempre foram limitedas 3s “egies problema”, A proposta de uma politica nacional de desenvolvimento regional diz respeito a todo o pals, levando-se em conta que todas as regides brasileiras possuem areas e sctores socialmente atrasados © com. dificuldades de integragio no sistema econémico nacional. As areas miseriveis ¢ atrasadas do Sule Sudeste devem ter a mesma prioridade que o Norte, o Nordeste¢ (0 Centro-Oxste para o desenvolvimento naciona?. Esse & 0 grande desafio da pol tica nacional de desenvolvimento regional: o de evitar que se privilegie uma regio como prioridade maxima, relegando-se as outras para segundo plano, ‘A melhor maneira de evtar 0 privilégio de uma (nica regido em dettimento das outras em um Estado federal, como o brasileiro, & concsber 0 planejamento regional como um processo que deve scr negociado entre a Unio e os entes fe derados™, tendo em vista também a compa jamento regional detalhada a heterogen: imento regional & o da igualacio das condi- ‘A proposta de uma politica nacional de desenvolvimento regional exige, essa maneisa, uma presence ative e coordenadore do Estado nacional (ado ape nas 0 Governo Federal), portanto, desapareceu das consideragées governamentais = GUIMARAES New, Leonardo, "Desiguakdese Poitias Regionas no Brat Ceminhos © Descaminhor'it, pp. 485, % BOISIER, Sergio, “Qué Hacer con Ia Plniicain Regional antes de Medisnochs”", Revita 29244 Frau Ar Te 9 Fe | an {tio ou mais importante do que 0 ® Hoje perdur, zinda, o deseaso com a elaboraszo REFERENCIAS ALBUQUERQUE, Roberto Cevaleanti & CAVALCANTI, Clovis de Vasconce- los, Desenvolvimento Regional no Brasil. 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