Nozick - Anarquia Estado e Utopia

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Anarquia, Estado e Utopia Robert Noxick (EZE) Jorge Zahar Editor ANARQUIA, ESTADO F UTOPIA se lv um tad tei sb fg do Ettdo modero, no gual exper une nove ‘eo deus dsuibutve, um modelo wilco ‘SeEstadoexperinenil sebum novo concio de ‘Eszado mini, umn props de inteeragio ‘ote a Gia flosfa otal ex teat seat ‘ls, conjpad com ums pong ncaa em ‘arin olen. Resi com pande ines ‘quando pblcdo nos Exace rid, flag ‘Sado com oNatoal Book Avardeconsdemdo pot mules com bts Tenens 3o pera ‘eo poli contempoines. Idvios tm direitos. Eh coisas que nea te pessow ou grupo pode fazer com ws nd toe sem vile se cto, Tao fre ede {oat aleance so exes det que colocam A questi do que o Estado ses servidores Poem nso podem fazer. Que expo ox die. {os individouedenam ao Exado? A atreas {So Estado sas anges Teiina tas ust Tapes consttuem oma cena este ro, ‘coma grandee divesifiadsvariedde de 3 los eaelage se em seu curso, CComegando com un formulséo cateéren os diets indvidanis, Robe Nozik, pro enor de lela ne Usiversdade Harvard, studs com grande seredae slegagio star quis de que, me manutengo de sea menops- Ho do uso da forge e du provegio de toes dente dem eto, o Estado tem qe volt Aries individuals, por conseguine inn secant orl, Refotndo ext alegngs, 0 {utr argument, niciaimente, que wn Estado ‘scr dt anargula, mesmo gue nnguéa ‘esse esa lento ou tense cro staves renege es Comps de nee gut eit ue potas fines gains unten inet F de abn (c) Eat ei pa er roid Nt "mer cree do ‘bat mbt degen ee ma, am, ics ‘en freer dee ncn E pie pn orm ge ‘in ttn diene cen te pen Ver Jeon Ki, “Comton, Re er ACG Bry Tho of io, capitulo 2 © ESTADO DE NATUREZA No estado de natureza de Locke, os indvidaos, encontramse fem um “estado de Ubetdade pevfia pare orgunzar seus alos © ‘spor de_seus bens © pessoas como julgam conveniente, dentro lot limites ‘da le da natureza, sem pee icenga ov dopender da wvontade de qualquer outro homem” (Se. 4). Os limites da lei da ratueza extabelecem que “inguém deve prejadiar a outrem em fu vida, sade, Hberdade oa propriedade™ (se. 6). Algumas per Sous transpidem ees limites, "usupando dies de outrem.-- ¢ prejudicndo-se metuameate™ e, como resto, pesoas podem de- Fenderse ou defender otras psious conta os usurpadares desses d- ellos (ep. 3). O ofendio e seus apetes podem plete do infra- ‘or "tanta quanto seja necsselo para reparat o duno que sotreu™ (see. 10); "odes 18m 0 dito de puni os infatores dessa lei na medida em que for necesiso para inpedir sua volaglo™ (see. 7): todas as pessoas podem, podem apens,“revidar (a um eriminoso] into quanto a cama razs0 e a conenca determine, de forma ‘roporconal infrapd, e apenas na medida em que poss servic como zeparasio e disussio™ (se. 8) Hs contudo “iconvenitacis no estado de nurureza" para as diz Locke, “resonheyo plenamente que o govern lil conse aio semédo tpropeado™ (lcs 13). A fim det compreendcr ena. tamente 0 questo eiesremédios do governo civ, temos que fazer mas do que rept a Ista de Locke de inconveninci do estado de natures. Tes que evar em conta tame que aranios podem ‘er fotos no estado de atures para lidar com exer inconveientes 6 Tee de Beale de Nate = vito, tomé-los menos provévels ou menos graves 236 acs ‘oes em que ocorrem. 86 depois de todos os recursos 0 exlado de nature teem sido postos em uso, ito & todor ot sanos & scordos voluntrios que! pesoas podem fazer ou negoclar,agindo eno de seus direitos, ¢ 56 depois de serem eatimados 0 elites ‘dos mesos, estaremos em condigoes de verifcar que gravida tem (os inconvealenis que sobram, pre serem remedados pelo Esta, © avaliar seo remétio € pior do que a doeaga. (a) No estado de natureza a le natural enendigntalver no i poaha de forma correta sobre todas 35 coatingénciae (ver ae sages 159 e 160, onde Locke apreseata ese argumeato. sobre sistemas ics, mas comparé-as com a seo 124), e homens que jleam fem causa propca sempre se concederso 0 beneficio. da divide « Supordo que esto com a raso, Saperertinario 0 vlume de dano (u prejuizo que sofrram, e as pads os levaio a te mas do que proporionsinente os demais © exigt inde cesiva (Ge. 13, 124, 125), Desa maneira a exginia de repeto ‘os dietos de pessoa (oeuindo ot diet que to violados quan o 0 individuo'€ punido em exceso) resulta em rits, em sees intermingveis de atos de retaligio.e extragio de indeizagice FE so hf manera Geme de resolver tal contends, temindla, © fares ‘om que ambas as partes sibam gue els acabou. Mesmo se wma pate dia que se absters de ator de retallgSo, otra 6 poderé fear tranglila se souber que a primeira nfo te ente sinds com rcito indenizagso ou a vingarsee, por conseguint, 4 tear, ‘quando se apresente ccasito favorivel. Quslguer método que um finico indviduo poss usar, em unis tentative de compromesrse Imevogavelmente renunciar 8 sua parte noms contends, fo pro potcionain gacantis sfcentes & outa parte. 0 acono eto part cenoerar a contends seria igualmente insivel® Essst sensagies de reuiz méruo podem ocorrer mesmo no cato do disito mais caro « com acordo conjuto sobre os fatos da conduta de cada pessoa, Maiors ainda sero as oportunidad de tala zetaliatea quando (5 fats ou of dietosforem até certo ponto obscura, Além dso, 1 pesos tale nio daponis, no ertado de astare, de poder para fazwrrespeitar seus dicts, ialver aio possa castgar ou exgit in- enizagdo de um adversilo mais forte que os tha violado (ees. 23, 126), ASSOCLAGOES DE FROTERAO De que mancin pode 0 indviduo enrentar esis problemas 0 estado de aaturesa? Comecemoe com este timo. No exado de ‘atts nd pode pennants exit esp ats de ‘eu, fenders, reclame idelapfoe pir (ou pol a0 ‘Sia i atceo fata. Owe np i mis ‘Gatos iodides pode juntas 1 Sten sa. dees a sen pdidn™ Poem aarse'3 ee POE Tet ‘Gi Sacante ow persgit um agreor porgus sip doudos dec eto pen, slo sus amigos ou lot lado no pesado_ou ress gi le of jade 00 fuuro ou ina em tron de (Ge de pron tus todos repondeio ao camaento de SSAHET ero par mn deena ow para faze vale 0 reo & Sour dciton Na usdo hi frg, Dis fconveients, prem, acon atham css ssocages simples de protsto mito” 1) todos eto emp do soreaviso para desempenar sfnguo peottora(e como fe decir quem seaderd a0 ehamancmo para fwd prtetoas ‘us ao exgem ce songs defo of memos?) ¢ 2) guaguer SEeniro pode aplar para sus coleps eizndo ue sts icon foram ow eso endo volar. Nenhuna asoiapio de protego tal querer cet 8 ine diposgso de sap memos rabuenos ‘ou puns, para nada dizer dos membros que pecan teva, {obo dates Ge alodtna, war's aocgo para volar os d= teior de testis. Suri dfestades também se dos embios Gs mcima socio eaten eT, ata Hele span ‘ny cole para ie-coiam_cm seu Soca ‘hook se prac. mita pois tar ener & uct de cit et menos atin emt iin. deo. inteagio. No enlano, ese police remewsn dieiria aa 580 {Enis pole rea au formato de mbgupo que ter Ie tastem ene ie deta mani ceadonatem 0 exosamento da tsrcasto, Eas pon podera também exinula aresore PO- {Shin partcparem do maior neo posse desas esos ‘tm de ote imudade conta ap waatea 08 dfemive, ‘ciando ashi um rane far parm ov procodiments inks de ‘ager de snag Por odor ate motion ae anocaies ee ‘po ume tod hs ge sobs. son invidoe gue bela ie ” ew do Bale de Beene resem) nfo sdotam ums pollica de aointerengSo; liza algum mo para deterinar'de que manera deve agit quando guns membros alegem que outs thes violaram oF diriton, Nox ‘merosos procedimeatosariririos peem ser Imaginados (como, por fexemplo, intervira0 lado do membre que se gucioe princi) femora 2 malosa_ das pessoas petra aquelas que sequtm algim ‘método para descobrir gual qusitoso tem razdo, Quando um mem bro entta em conflto com Um aio-membro, a aeociagbo procira verificar também, de alguma maneis, quem tem razio, mio por atro motivo, pars evllar constant e dispendious.eavovimeator as brigs de cada membro,seja isto justo ou injaso, A inconve- sitocia de fos se manterem de protdo,quseguer sie seam no ‘momento suas atividedes,lncliagGes ou vanagens comparative, pode ser solucionada da maneir habitual pela divsto de taba ¢ gl ro. lgumas pesos so condos ga acre fe ‘ese ge de pls pr eho Pic po ‘ar ita orem 4 prior decent Agus ae es dee fim prota mes enpa ow dealadas ‘ngidao pose ptr por sin} ou ste mai pact- cares do gee top avooe, én de prtelo ped fas fs anger de weatiealo, dente, eeninagte jl de Cups, cigs exagio de’ ome indeniomue, Conte don Pers Se arr em seu pripco cao, pode ramen 9 deco de {ston aio selmene rejead, em uc meds, «alge pare ‘ete of menor envotia A fin de ssguarse eo ce Socal d tga fo rodeo tl pate tea qo wr ea es Petia conderade ait igre, Os Manis podem ds anita tetar se proper cont apart de pcs © ‘meamo concorde he a mana pein como ft ete ela ¢po- Inter sertarhe 2 dno. (Ou pert vet poco pe tlico atavts do gal ume das paren, salt cin 2 ecto, fossa apolar da mama) Por raes bv eat, haved fot Coosa pu qe st acina mencloadas fungi coon para © renmo agate ou agtaia. De ato, Bs stanimente pestoas que evan seus Ii pare fora do sitena ude do Exo, pn oto je 0 es dua csclha como, por exemplo, srbuns eeistns* Soe Apes ache pumas aides do Exndo ov de su tem cost to repli ue aan ere com ca, pode 0 Bat de Nene » condordar com formas de abiragm ou julgamento fora da mguina Gio poder public. Ae pessoas aa verdade tendem 2 esquecet ab postblidades de agirem independestemente do Estado. (Analogs. rent, estos gue quer ser patermalmente regulamentadss esque- em as posibildades de entrar em contato sobre Tiitages par teulaes ao seu prprio comportamento 08 nomear um dado corpo opervior paternalita com poderes sobre sk mesmas. Em vex disso ‘engolem 0 padrdo exito de resis qe os Srioslegslatves por- ‘ventura aprovarem. Hi realmente alguém que, procivando um frupo de pessoas sdias ¢ sensves para roglamentaciho a vu, fem proveto proprio, escoheria aquele grupo de pessoas gue cone ‘Stucm a composiéo das duas casas do Congreso?) Formas varadas + deciio judcel, dfsiado dor tpos pertcuaes ofercidos pelo Estado, certamente poderam ser cviadas, Nem os custo de crngio fe escolha desas cores explicam 0 fato de pesoas utlzarem a forma esata. Iso porgue seria fic er um grande nimero de si temas proesabelecidos gue as partes Iiigates poderiam cscobe. Presumiveimente, 0 qu leva as pesoas 2 usar o sistema ée josga do Estado € 2 qustio do cumprimento fin das decsbes, S60 Es tado tem poderes para impor uma decsfo contra a vontade de ums das putes O Estado nlo permite que alguém mss faga cumin as ‘decioes de ovo sistema Dest mancin, em qualgber Iilgio em ‘gue oF lilganter no conseguem concordar sobre um méiodo de ‘ogio, os em qualguerconfoato em que um dos ladosnio cons fem que 0 oxro aia ¢ cumprih a decsfo (se o outro, mediante ‘contrat, compromset-ee 8 enitepar algo de enorme valor © no fumpee a deeisio, através de qual agécia pode esse contato ter Seu eumprimentoimpoto?), os Ilgantes que desejam que seu ale- dor direitos sejam reconheidos respetados fo ter50 outro re ‘sso peeitdo pelo sistema judiirio do Estado do oe recoret ‘ese proprio stems, Ese fato pole conigurar para pessoas que fe opdem veementemente a qinigser dado sistema esstl um série e opptes exremamente pungeates e dolorosas. (Se 0 sistema judi cto do Estsdo far cumprir 0: retuliados de eetos procedimentos de arbitragem, of individdos podem vi a concordar — na sopos- fo de que re dspSem s cumpriro acordo — sem qualquer contato reo com que considera see sevidres ou instughes do E tdo, Mae wiuasao € 4 mesma se assinam un content qe & eto ‘mpre apenas pelo Estado) » Tawi de Bade de Manes Expirdo as agincas de proteio que seus cletes renanciem 10 dizeito de relia privada, se foram peeudieados por nio- Gentes du mesma? Tal reiaiagio podetia rerultar muito bem em fconurasealiagdo por our aptncia cu individu, ¢ a agbnla de propio alo desejaria, nessa fase tara, envolve-se em uma situa- ‘Ho compicada, tendo que defender cliente de una coniraretala~ ‘Ho. As apinits recusuram protege alguém conrs uma reiaigo 42 meaos que, inicialmeate, Ie howvese sido dada permisio de tomar reiages. (Embors, sho poderiam elas simplesmeate cobra ‘muito mals por uma pollica de proteio mais ampla que preven tal cobertura?) As agencias no preciam nem mesmo exist qu, ‘come parte do acer som ela, o clente renunci, por con, seu dito de execopio privada de justin contra seus cutror clone tex, A agincn preckala spenas recusar a um clente C, que pivae ‘mente excouta seu diitos conta outros clientes, qialguet pro- tepfo conra contra-etalingbs imposan a ele por esss outros che tes Esta situapto & semelhante 20 que ocorcria se C agise contra tum afocellote. © fato adcional de que Cage contra um clete «da apacia signin que ess agi em relardo eC, como faria no to- fame e qualquer afo-cliente que privadamenie exeutsse sus di- reios sobre qulgusr um de seas cleats (ver Capitulo 5). Esta ‘Stusglo reduz a lve mingsoslos a execopio pivada de dietos inteagénca. [AASSOCIAGAD DE PROTEGAO DOMINANTE loiciiment vis dlcrentesasocases ou companhin de lo oltrceSo seus spor mesma tea eogrdlea O que ‘SU gna boner om cna on ci confi eae Cees de_Secettant- ete 2 slugio tornaae restate SESW agacas foman Seana dens sae solo do cas. Eabora cada ut dels own. querer exigent). Mat 0 que acontcerd so fomarem ‘ecoetiferesienquaio sos mts do cao ema ania tentar roteer seu clit eoguanto «oat exforge-se para exstglo 08 ‘Shrighlo pagar um indeiasio? Tes posible apenas me ‘esem coneraio 1. Ness saps as frgas das duas agit cotam em Ta. ‘Una dels sempre vnce tals hts, Uma Yer ve 06 elentes da 0 ads de Nomrs a ‘apincia derrotads ficam mal protegidos em conftos com cle fey da apécia vencodra, dixam cles que sua aplaca faga ae- sfclos com a yenoedora® 2. Uma agéaca tem seu poder eetealizado em ums Sea geoge- fica e 8 outa em dren dferene, Cada uma dlas vee as lata travadas perio de seu centro de poder, sendo estabelecdo algun inte Pessos que tém relaes com uma agtcie, mas vie vem #0b © poder do outs, ou 3p iam para um local mais porto da sede de sua propria agénca ov passam a uillzar os ‘Sewvigo de outa agéncia. (Esta fronteira & tio confltuea como {8 que separa Estados) Em seahum desses dols casos hf grande disseminagio geogitc So uma agéacia opera em uma dada ren geogrtca 2 As dos apc itm ll feietemente Gaba perm ‘mis on motos nh mesa Mets, ¢ sus membros eater ‘ose regieatonete nega igure Ou tee ‘em tan oo aps apes sgumar ecru, gio cm. Penden que an taéach de meas prevents ces ches Soret sempre. De qui ovo, & fan dy evi ate Sent, cars depres ln, alee por intrmio de stor crontvos, ratvem sluoar pcictmnte ov case tee on ns cheeirum a aon dienes Concrdam en Ihr essa dete Geum lereo ur tuna 8 que oven recor, quando Sern sar repecino us, (Ot Posen eee ep Spon sobre gue aca exer fe aioe em qos chcustiscne)* Dosa maacia emerge oh titena de cots de splasio erp sodas sine jl {oe confo de ei Ember operem serene sine, Mi tm Siena jdcio wnieado, do gol ton lr oom ent a todos ene caos gu tot a post rene em ve se cn sie suas revindicagdes concoerntes « Tes f {GE DE-anaguia gerd por srupaneaios espontnens,asiocagies 4 proegio més, diviso de trabalho, presides de mercado, coo: fomias de esa e autorinteressercionl igs alg que se asseme- Jha msito a um Estado misino ou a um prope de Estados minmoe zopnfcamente Gains. Por que ese sstena de mercado der 2 ovis de Bale de Nebere todos o8 demais mereador? Por que um virtual mosopio su fia nese mereado sem intervengzo do govemo, que, em outs Btuagdes, o aria e mantém?® O valor do produto adquiido — a proto conra os demais — ¢ rela: depends de quio fortes so ‘or demas, Ainds sim, a0 contririo dos outros bens que slo ave- Tiadoscomparativamente, servigs coneorents de proteyio méxima ro podem coeistr A naturza do servigo coloca io s6 diferentes fgfaias em concoténeln pela peetoréacin dos clientes, mas també 1 inna eo voleatorconfltos ete sl. Além dso, uma vex que @ ‘lor de menos que 0 profute méximo declina desproporsonsinen- te com 0 nimero dos que © compram, os clientes nio se satstarto ttangilamente com o bem infer © companhias concorenesse:60 olhidas em ua espizal delinante, Dal as crs possibildades que Tisamos anterormente. "A str acima supe que todas as agéncias tentam, de bos £6 age dentro dos Tiites da ei de atareza de que falava Locke * Uma “apéncia de proteio", porém, podern atacar outras pessoas. Em reloio ili de naarens de Locke cla seria uma apna crimi- rosa, (Que contrapetoe coneeios haveria a seu poder? Que cons poss eis hi ao poder do Estado?) Outas agtcis poderiam se ‘Siar contra cla. Pessoa poderam reeusu-se a fer negcios com os ‘lentes da agéncia eriminor, boicotando-os a fim de reduzr a pos Siléae de que cla interverha em seus propos ngicios. Into po- ‘eta tormar mas if agéncn ciminosaconsegbc cletes, Mas tse bocoe pare lartrumento ele apenas de aordo com #3p0- Sipdet muito otimias sobre 0 que azo pode ser mantido em seare- fo e sobre os estos ao Individao do boicote parca, em compar ‘io com os bentcios de reeebinento de cobertura mais ampla ofe- fecide pela egecia “timings, Se a aplasia “riminosa”& simples- Imente im apressor vse, pind, saqueando © extorqindo sem fethuma tevindcagio pausvel jostg, ela teré mais problemas {do gue os Estado, Int porgue a relviadiagio do Estado & legit- Imidade indus seas cdadios & acreditar que tem certo dover de obe- oocr a ceos Silos, pagar seus imposios,travar suas batalas, © fssim por dant, decorendo dat gue algumas pessoas cooperam ‘olunaramente. com ee, Uma apéoca aberdimente apresiva no Doderiadependes de tal coopergio voluntrin mem a receberi, ua ex que as pesoas se consderaiam apenas como suas vitmas © ‘to como sour cidadsos 0 Baad ae Stone = As EXPLICAGOES DE SAO INUISIVEL De gue mand, & gue ie act, una anos de proto. dominant ijere do Exe? Tera Licks ado nina oe ts pao serie ces pas earn scedade ci? Come So to pen (es 7,30) gue "aor coc ‘ent min, er neces para poder» “imeaglo te mee <7 fim um sistema de cao hae lnomvenea en fm procralaem que tom 0 soe gueremon« quar v qs temon Io om mero, 0a te i rec oar ‘h maiateecordo exo de todos dea aegacr, As peas ‘ocr ses bes por igo gust gue eel als Sado do gue aqulo gue tn. Pos nord alpine! ue post toe isso'pr allo qo qurem, Pls mesma rales utes Pesos at motte mals pons aso em tons bene pe ‘tals deeds. Desa mera pesto comers mos he os bens mas comer, dent os ew hes or ee E smi aad uo stb Se oe Se esto tab dopants nmin proce, em a poset qu Se'rdage mutament, (Ese prose tr ifort {or itermetros qs procirerem he facta an oc a fom tec, achat mur smveninteofecerey own tes sms comer) Por Svs resis, ben eos gus Coe verem, sain 6 dee india tovestnse de as Po ‘ede: valor independent ins (eon manna come {tram como seodo mas comerce), prmarenca fea © gu ‘aes de nao preci ven porn anim por io Ni € ec gu scr ee nen eos ‘he fae um mode oon Ht cera tla ctractriicn em exliaies dete to. Mosram qo sip mail o esbems geal ut termes lee como prodidopor wma tetina, bene de um Ininday propo pre mpementicl fi em yr da podsdoe mune forum proceso quedo nenbima sein tere stm men 0 mo ge De sno som Adam Sith emi or Blues de cxtcaresde mao Fuel ("Tao inde pros: Se ober apn cuppa,» io, come em mes cur ‘sion ee €oennd porn mo ela ide promot ” asia dy Eade de Notre fim que nfo fzia parte de suas intengSes”) Um aspecto especil- mente slsatro dees expicsies (especo que, espeamos ese presente na versdo que este lvzo dé do Estado) € eo parte tomado Isis claro por soa Tigagio com 2 idl de explicaio fundamental ‘esbopada no Capitulo 1 As explicagtes fundamentas de uma esfe- 1 inguer so explcagdes da mesma em outros termos, Nio vt- Taam quaisguse ideas da fern em guesfo. Apenss através desas cexplicaier podemos explicate, dal, comprecader tudo sobre 8 e- fern em cxwra, Quanto menos nosis expicags ura idlas que ‘eonsitem o que deve ser expicado, mals (eerrs pabs)eompre- ‘endemasComsiderames agora modelos complicados, que pease sos que s6 podedamn surgi através do itenglointligente, aponst través de slguma tentntva de implementar 0 modelo. Podefames fentarexplcar ditetamente cates modelor, 8 padres, em termos de deacon, necessidade, cengas,e sim por dante, de inividaos ‘orcad para a retlnag ou coneeizagio dsse modelo, Mat esas explcagdes spurecirfo deserigbes do. movclo, pelo menos ‘rte arpa, como objets de crenga e deseo. A explcasto em si ditt ‘gee alguns individuos dete produis slg com (algunas) das ce Tetras do modelo, que alguns indivduos scream que « (me Tor, ou 8...) manera de implementar 0 aspectas do medelo cor- site em... ¢ assim por diane. As expicagies de mio invisiel mi- rimizam o empeepo de Sdias que consrucm 0s fendmenos sere cexplicado. Em conrste com expleapies diciss, nfo explcam mo- ‘elo compliados, nciindo a iis do model plenameate deses- ‘yolvidas como objeor doe desejos ou ceagas das pessons. As expl- eagies de mio lavsvel de fendmens, por consepinte, proporcc- ‘nim maior compreensio do que explicesbes dos mesmos como sendo ‘ealzados por Intenso, como objeto de intengées de pessous. Nio é ‘6 surpreende, por conepunt, que sejam mals satistatirias. ‘Uma explegso de mo isis 9 que parece ser produit do trabalho intencional de-slguéme at foi produzido pela Intengio de ninguem. Poderiamos denominar © po opoto de ex- plicagio de "expeasio de mio ocala". Uma explicegto de mio ‘aula explca o que pree ser apents um conjnto desconexo de fator que (com cete) nip & produto de trabalho intencions, como ' prodato do trabalho iateneonal de wm indivdoo ov grupo. Alg- mas pestons jlgam também essasexptesgiessaisatrias, como € ‘viendo pela popuardnde das teories de conspreio, 0 at de Nae Pa ‘Alguém podesi stcbuir to ato valor a cada tipo de expicn so, de mo invsvel ou mio ocala, que podein arrears 8 te ‘eta silane de explicar cada conjnto de fatosiolnds, apreate- ‘mente nfo-inenconais ou concent, como produto de trabalho Intencional ¢ cada suposto produto de intengSo como wn conunio| ‘so-ntencional de fatos! Sera muito egradivel contnuar com essa eo por slum tempo, meso qu aents aves de um lo completo ‘Uma ver que nfo oferego ma verso expictn dis explicagses emo invisiel e desde que a Sin detempena vm papel 20 ue se segue, mencioo alguns exemplos a fim de dar ao stor uma ‘dia mas clara do que temas em mente quando falamos deste tipo ‘de explicago. (Os exemplon dados para lortar ete tipo de expl- tg ao precisa ser expicaes correlas) 1, Explicages de teora da evoluso (através de mutagho ales- ‘ra, seegio natu), devi genético, © assim por dante) de tragos ou caractersicas de oranismos « populagSes. James ‘Crow © Mottoo Kimura fszem um levantamento de formule. eh matemitics em a Inrauction to Population Genes ‘Theory, Nowa York: Harper & Row, 1970.) 2. Explcagies du ecolopa sobre a reulagto de populagSes sni= rma. (Ver Lawrence Slabodkla, Growh and. Regulation of “Animal Populations (Nova York: Holt, Rinehart & Wiston, 1966}, que conn um levantamento a esse seseito) 3. © modelo explcaivo de Thomas Schelling (American Eco- nomic Review, malo de 1969, pp, 488-493), mosrando que padedes extremos de seregago Talal s4o produidos por ine Aividuos que no a desejam, mas querem, por exemplo, rs ‘ir em bars nos quis 8806 desis popula sejom de sev ‘riprio grupo, © que madam de local de resdéaca pars atn- Bi esse objedve. 4. Coras explcagdes do condiionamento operante et virlot nopélio porgue, como pacfistas, jlgnm que ninguém tem 0 dieito de sar a forga, o8 porgue como revoucionrios acreditam que ‘qualquer Exado caece dese dito, ou ainda porque pensim que tm 0 direto de se associarem e ajodasMlguém, povco importando fo ave o Estado digh, Formular condigoes suficientes para a ex. téncin do Estado tora-se atin ums trea difcll e confasa™ Para nosss fnaidadesagui presisamos focalzer epenas uma condigio necesria que o'srtma de ageocinsprivadar de pote: 0 (on qusguer uma de sous agéocas eomponeatss) sparentemen- te fo atnde, © Fstado revindica 0. io dedi pode usar a forea = quando; diz que #6 ele pode decir quem pode ‘sila © Gn que condgde; rserese 0 dveito exeusivo de tank ferir a outrem a leptinkade © permisbildade de qualgeer wo de orga dentzo de suas fontiras!e azoga-se também @ dizeto de punir todos 06 que violam sev rvinieado monop6lo. O moneps Tio pode ser violado de duas mancias: 1) uma pesson pode war 4 fora, embora nio autorizads pelo Estado a asim procedcr ob, 2) embora em si mesmos nfo ‘sem a foes, um grupo ou pessoas podem se estabelecer como autordade alleatva (e tlver mesmo legate a GnicaTeghima) a fim de decidir quando © por quem (© emprogo da frsa € comet ¢ lepimo, Néo eld claro te o Estado tem gue rivndier o desito de punir 0 segundo tipo de ifrator © € duvdoso se qualquer Estado te abstra de casgar um grupo importante dentro de suas frontizas. Deo de lado questo do ‘ipo de “pode, "eptimidade” « “permissbiidade” que esté em jogo. A permisblidade moral nio & matéia de decsio, © 0 Es ‘ad io pecsa ser th egomaniaco que se atrogue © nico dicta Ge decidir questes moras. Falar em permisbiidade legal eipi- ria, a fim do se evitar um efcalo veioto, que fose ofereida ums ‘ersdo de sistema jdllrio que nfo vtlzarte s i86ia de Extado. Poderemos prossguir, pars nossasfzalidades, dzendo que uma contigo necrsdra a ensténcin do Estedo é que ele (agama pes fn ou orzanizagdo) anuncie que, 20 maximo de sua expaidade(le- vando em conta os csi de assim proceder, a vablldade, 25 ati- ‘idades atemativs mas importantes que deveria estar excotando asm por dante) puniré todos agules que descobir que usaram Ga orga sem sua permisto expresa, (Esta peminso pode rer um permisto particular ov ser concedida or jatermédio do siguma fe fulameatagio ou autorizagso geal.) Mas iso winds nio ser su lente: 0 Exado pode reserarse © deito de perdoaralguém «= por facto; a fm de punt, ele poderh ter nfo 26 quo descobir 0 ‘80 “nto autoriado da fora”, mas também prova, através de al- gum procedimento especifiead de prova, que iso oooret, Mas ess ressalvas permitem-nos peossegsir" Ao que parece as apineas de proteyéo nio fazem tal andaio, idiidaal Ou coleivamente. Nem porece moraimentelegiimo que clas assim procedam, Dessa. mane- 1 0 sistema de asociapbes de protogio.privad, se empreendem gio que nio € moraimente iegtima, apurentemeate carecem de ‘alguer elemento monopotisae, asin, parece que nfo consituem tem coutém um Estado. A fim de examiar a questo do elemento ‘monopolist, teemos que considersr a siuagzo de algum grupo de pessoas (ou alguma Unica pessoa) viveado dentro de um sistema fe agéncis de protepio privadas, que se recusa a ingesar em gual ‘quer socedadeprottoray que inte em jular por mesmo fo sus individuos ditntos, que no consttvem recuroe para oe dem, Uma concepeio bisin eficintemente poderosa pars susentsr te trgdes moras indztas & poderoa forge inti da vio maxim ‘zara do estado final serdsulcente para gerar uma restg8o Ir beta & aprssdo contra ourn peston. Quem quer que rejeie essa ‘stig indetapartadar tem tes altemativas: 1) tex que rjc tar todas clas; 2) ted que formular uma explcagio diferente €o ‘motivo por que bi esas resiaes, © alo simplemente uma etry ‘ura matimizadora volads pare objevos, uma expiapdo que om io implique uma resi indreta libertéia; ov 3) terd que ‘edu 2 itin bia, foremente convinces, acre a separtivide de dos indvduos¢, slnda asim, alegar que iniciaragressdo conta ‘outro € compaivel com ess dda, Temos desta maneira um pro- ‘ssoresbogo de argumecto da forms moral para conteddo moral ‘fom de moradade incl F (resigee mori indies); « me lor expicagiot de a moraidede see Fé p (um fore dfiigio da ‘eparatvidade do indvidvo); dep seque-se um conte6do moral pa Seal, sto 6 retigto libra, O conteddo obtido por cate ar sumenio, que focalizao fato de que bé dieretesindvios, cada tim dees om vide prépria, nfo eré a resriguo betiriaplena E ‘probird que se sacrifque uma pesion para beoctcar outa, Mais usos serio necesiios para chegarmos n uma probigio da agre- so patenalst: 0 wo ou ameaga de frga em beneico du pasion ‘contra quem & brandi, Por esa razdo temeos que nos concentra ‘no fat de que hi indvidos dsints, cada um dees com uma vida propria a lever. ‘Freqdentemente se sustenta que 0 pracpio de nlo-agressio € spropriado pare panar as relages entre nagdes. Mas que difereoga Se supse possa have entre Indviduossoberaaote mages sobeanas ‘que fornam a agrenio permizavel entre os prmeros? Por que dem iadividaos em eaajunto, aravés do. governo, fazer com Sguém o que neahuma nopSo pode fazer com outa? No minima hi um argumento mais forte para 8 nfo-sresdo ene indivdaoe, 0 contro de nagdes, eles nlo cond, como partes, indviuos ‘gue outros poderiam ser levados Jegtimameate a inervir para proteper ov detende, ‘Nio exmiagaremos aqui os detales de um principio que probe ‘2 agressto fies, exceto para note que ee nfo profbe 0 uso da forga em defesa de oatra pure que constiua uma’ amessa, meso ‘que ela teja Inocente e nfo metega astiga, Uma amcapa inocete alguem gue inocentement, se Torna agente causal em um proce: {otal que ele seria agrewor se howvesse resovid tomar tl agea- te, Se slgém jogs uma teria pesoa conta vost e voek eat ale © fundo de um poso profund, esa pessoa inocente © uma amea- ‘2, Se ela houvese reslvdo se langar contra voo! nesa tril, a sia um agresor. Mesmo que sobreviese a queda dela em SS de voot,podera voc! usar sua plstola de raios para desn- fzrar 0 corpo que cala iss quo ele o exmagasc © malase? AS prolbigoes Ibertiras so geralmeateformoladas de mancira& pro [Br o uso de viléncia contra pessoas inocentes. Ameagasinocentes, port, slo em nossa opaiio um outo assunio, a que se devem lier princpior deremes” Deisa maneira una teorla completa esa ea terétambén que formalar diferentes resrigbes como rea. fo 2 amengas inocentes. Ontras compliasces dlzem respeto a ‘eudos nocentes de ameoca, a8 pessoas inocentes ue em si mes ‘mar tio nio-ameageday, mas que estfo stuadas de tal modo que ‘ro tigi plas Gnicos meoe disponives para elimioar a ames. ft, Pessoasinocenes amazradas na frente de langues de apressres, ‘etal modo que os tanquesnio podem ser atingidos sem stings, So escudos inocentes de ameagas. (Alguns sos de fore conta prssoss para atingr um agrestor nfo atuam sobee escudosinocen~ tes de ameagas, Por exemplo, o flbo Inocente de um arestor que torurado pera fez com que opal se entcegue io estiva cuando.) Pogemos, com conhecimento de causa, frit um tseudoInocente? Se polomes atacar um agressor¢ fer um excudo Inovente, poderk este reagt em autedefesa (sipondo que nfo pode lungarse contra ou engainharse com © apressor)? Podemos ter uss pessoas se matando em aviodefesa? Analogaments, > voct ‘usa de forga conra ume smeaga nocente A sun peso, toraye por isso uma ameaga inocene a ela, de modo que ela poss neste mo- ‘mento, jrtiieadamente, usr forga accion conta voe8 (supondo que posta faver iso, mas que nfo pode impedir soa qualidade in- {Gel de ameaga)? Paso ago na pont dos és em foro desss ques foes incrvelmente feels, observando simplesmente que uma con- Resse Moris + Bale a ceppio que tom 4 nfo-aresto fundamental ted que reslvat explictamente em algum ponto do camino, [RESTRIGDES E ANIMAS Podemos escarcer o star «a impleagies dat rstgses mo- sis Indrtas considerando sere vivos para ot qusis esas rigo- ostslimitages (oa quaisguer outs) no si0 em geralcomsiders as apropsiadas, isto 6, animus ndo-humanos. Hi algum limite 20 ‘que podemos fazer com o8 animas? Terio eles o status moral de eros objeos? Algumas fnadades privam-nos do diet de impor Ales grandes cusios? © que, absoluameate, nos dio dito de bos? ‘Animals sepreseatsm alguma coisa, Alguns anise eupsines, pelo menos, tim que seceber algum peso nas deliberagdes de per fas sobre o qu fzex com eles, B diel provr iso. (E diel tam bn provar que pesioas representam alguma cost!) Inciaimente ‘daremos alguns exemplos patcalaes © em seguida pasetemos 908 anpumentos. Se voetsentisse voatade de estalar 0s deo, tava 80 ‘compasso de alguma misis, e soubeste quo por alguns estranha ‘conexio causal esse to faria com que 10.000 vaca contentes © fem dono momessem depois de grande agonia e satinento, ov ‘mesmo de modo indolor ¢instantneo, seri inteiamente certo este lar os dedos? HE algume razio por que seria morsinente errado asim proceder? DDizem alguns que pessoas nio deveriam fazer iso, porque tis tos bratalzamenas e tormam mais provivel que ela tent vide be pessoas, exclusivamente por prazer. Essex atos que si0 moral mente condeaiveis em si mesos daem, epresentam um indesjivel transbordamento moral. (AS coisas, nese eso, seviam diferentes se Inlo houvesse postiidade de tat transbordamentoe — como por ‘exemplo para a pessoa que sabe que & a siima sobre a fase’ de terra) Mas por quo devere haver tal vansbotdumento? Se é em si mesmo pedsitamente certo fazer quslguer coisa, absolutamente, com avimals, por quisguer que sejan ae raztes, etio se poston fcompreende a clara linha que existe entre animals © pesoas, © 4 Teva em conta quando age, por que matar anima tended ra tala © tortla mals pativel de frit oa malar outos indi duos? Seré que ajougusces comtem mais asasnato? (Mas Jo ve ours pons ge eam com fais?) Se posto de acer ns bute de beset com sm bao io tumor spies: toate 0 pig de gue eu fn s nema con com cabern d Sutin? Nin see taper de compender goo ponow diem de Sel debeactol ecm comprenso nso deem 0 rmsborameto? Foe que Gevetan as cnr or ects o co de nti? Part fem can tise do un que enpca seo rstoriamen- {oon ova, Mas bum enigma sobre w moto por que dev {sooner ne, plo mor ete ge eres et nn es {ous sid ub cpa co tga Sings © ap ren ‘inet cae Sr lgos snl representa alguna ci, gui ee, sé ue posts sem in « como pode et Soap sr determina? Sijthamcr (como aceite a pro Giponivl confi) at tomer anima ua €or pun sata no € ens di fensono do qu iran ialments sain gue poe ‘im edoar sor Estados Union Enos vastapen de comer i dis 0 prc do plas, dle gusalos, poses vardos. EU ho usps que cen ato ‘no renimentagedive, icons ¢ Imercnes A queso € + spine ene pmo dlien o Pertnenton interesante, os melo, © pesieno vs ge seco Fo nnores-r camendose anit, e atria pers 0 peso ton ave deve ser dado via ao seimeto dot ani? Do {re aman devem vopresear sigma cis, 8 vantage exe Sic'em cont lion eto comer podvor aioainai, € maar ‘i que o cost mota? De que maha podom esque set ‘decd ‘Polkrenos tel examina ior comparavos, esteadndo mnie lganentn «gue ponson cep nes cor 40 Me SSeinerota no omest. Podamonporexemplo, ctr 9 50 {cae avo em que sonia qr aft ceo car mat Sree So po ce peg» je © gue pogrconso Germ, & 2 PEER, « Stoke moe de ana? Soponbames que got bane fim bt de tebebol Om, acne qa em rene o io Tap nde ys uso hi una ran Tnelzmeat, mana 0 tio I plea quar a exbee 6 vck Es, orm, no test race fe ao iy 0 poser decor de eta meus misao, man Sem‘ tute Cecm por dant. & ma oma que cmo om cto Seu (ato como um me) de cv 0 aso, nia Bae om o erlnio partido. Para ser exato, ev potia desisir de usar 0 ‘sto e em vez dito curvarome o tocar as potas dos pés ou prt~ tear algun outro exericio. Mas iso no sera Go apradvel como ‘war 0 basiio. Nio conseguiia com iso tanlo divetimento,praze ‘ou dest. De modo que a qustio passa ser sepunte; seria cao para mim brandi 9 basio fim de ober © prazerexna de wil, ‘em comparagio com a melhor ativdade ateretiva disponivel, que ‘nfo implica machucae © animal? Suponbamos ainda que nso se ata apenas da questi de renunciar hoje ao prazer especial ce brand fam bast; vamos super que todos ov diss = menma stagao sua com um dnimal dfeteat H¢ algum principio que me permitina ‘matare comer animals pelo prazer adsional que iso. produ, mas io pemitr que use 0 bastdo peo prazer extra que cle me taz? ‘© que poderia ser tal principio? (Ser4 xo um melhor parsilo #0 sto de Comer carne? O asimal é moro para dele re rar um on com 0 qual se faz 0 melhor po de base, Bases fetos de outos Imaeras ndo properionam © mesmo praze. Ser certo. maar 0 animal pare ober o prazerexina que ust um basi feito com seus ‘isos me trria? Moralmente seria mais permissivel se voce contra: ‘ase alguém para matar © animal por voo!? ‘Exes exemplos © questees podem sjudar alguém a peresber ue teste linha ele quer iar, que tipo de posdo deseja‘assumir las enfrentam, condo, as Tinitapdes habitus dos arguments de coerécia: no dizem, logo que o confito € mostrado, que opaito ‘deve moder. Nao conseguingo estabeleeer wm principio que dai fuente manejar um bistio © malar e comer um animal, 0 letor pode decidir qu € realmente certo, afial de conta, str 0 esto, ‘Além Go mais esse apelo a casos semelbuntes no ‘not sjuéa muito em atribur um peso mocal exo a tipos diferentes de scimais (Re- toraremos no Capitulo 92 disostio dae ifcaldades de forar una conclusio moral através de apelo a exemplos.) ‘Minha fialidade agui ao apresentar e585 exemplos & estar bin de restgGes morals indies, no a questio de come ani mais, embora eu deva dizer quo em mish opiniflo os benetior extras que os amricanos cbtém hoje comendo animais nao us> ficam que assim o fagam. De modo que nio develams, Um a3 mento onpresente, que no dean de ter ligagdo com as resides Indeas, merece uma refertacia: porque comem animal, pesons ‘iamnos em maior nimero do que, de utra mane, eles eisi- Flam sem fal costume. Vier por sgom tempo & melhor do que nfo 4 Towa do Esato de Nate xii absolutamente, De modo que (cones argumento) os a Imais ganham porgus temos o comume de comt-lor Embora exe io sea not bjetivo, por torte acaba scontecendo que née, rll rent, os eneicames! (Se os gosos mudassem e as pesioes lo chaste. mals saboroso combos, deveiam aqueles preocupados fom 0 bem-estar dos antals se Tetemperarem para dar prota ‘mento 20 desaradive! costume e continuars comes? Confo em ‘qe ninguém me interpret mal ¢ pense que eton dizendo que deve fer dado ace animals 9 mesmo peto moral que Bs pessoas, s© 2010 ‘qe 0 argumento paralelo a rept de pestoas nfo parecria muito oavinente.Podemos imaginar quo problemas demoprdfices leven {odes os cassis ou grupos a Timitarem seus fhos x algum mimeo Sado antecipadamente Um dado eas tendo aleangado 0 aimero, propte-se afer um fiho adicioal e lvrarse dele & idade de tts rot (ou 23) saciflando-o ou ussndo-o para algum fim gastond- nico. Como fosiftva, dik que a crianga nfo exsiré absolute mente se isso nfo for pormiido © certmente & melhor que ela ‘xii durante certo nmero de anos. Contudo, logo que wma per ‘ou exit, nam tudo que 6 compativel com sua‘existaca total pode ‘se fie, mesmo por aqueles que o evaram. Uma pesson existent tem direitos, mesmo contra aqulescujefinaldade em cro volSos, Seva Gil estadar as objegdes morais a um sistema que permite aon pus fazer qualquer cola caja permssbilldade & ne- ‘eiria para que esolvam ter o Sho e que também dena a crian- ‘1 em melhor siagio do que se nfo houvessenascido® (Algumss| Pessoas penerio que as nica objptes surgem das dificaldades de ‘iministrar exatemente u permissio.) Uma ver existam, anima ambi thy direitos a certo tralameato, Fsses dietos podem ter menos peso do que 0 de pessoas. Maso fato de que alguns animals fankaram existneia apenas porque alguém queria fazer algo que Wolria um desesczctos nlp prova que © dieito nfo exisa abso- Iutamente ‘Consideremos a posi sepuiate (excesvamente pequena) respeto do tratemento dado a animals, Para que posamos noe refer fecimento a ela, vamot denomint-ln de “atlittisme para ‘sims, kantaniemo para pestoee™, Diz est 1) maximize a fee ade total de todos os seresvivos; 2) imponba rigorosas resides Indias 20 que se pode fazer com sets bumanos. Seres humanoe so podem se usados ou saerfcads em beneficio dos demas, ani isis podem ser usndor ov strieados em beneticio de oom psoas ou de animals apenar se estes benefice forem mores do quo as pordas inflids. (Essa ormulapio inesala da posi ui Iisa € suficentementepréxima para nostos fins e pode Ser ustds com maior fuclidade na dsewsio.) Poderemos continuat apenat fe 0 benelci utlitro total 6 maior do que a perds utitria Ine Figida aos snimeis, Ess tose wiltsia considera os animals tanto ‘quanto © viltarsmo normal considera pessous. Seguindo Orwell, demos sumasia esa tes como: ‘odor oF animate so lua, mat ‘lguns 380 mais iguais do que ours. (Nesium pode ser sacifcado fxceo em toca de um bane toll maior; pestoas, porém, nfo podem ser sicrifcadar abvolstamente, oa apenas de’ acordo com fond0es mui mals rigoross e nunca para beneico de animais ‘do-humanos, Inca o (1) acima spenss para excurstenficos que ‘io atendem ao padrio vtlitwst nem impoem uma mets vitae risa, Chamaremos a iso de william negative.) Poderemos agora submeter os arguments, no semido em que animals representamslguma ola, aos defensores de diferentes teres Ao filofo moral “kantano” que impSe rigrots retigdet secundéras 20 que pode ser feito com uma pessoa, podemes dizer Ye ees «tin dy re de te ott ie (Ise foum ns limigies Fen 4 auc como rgd poe compart. ‘Semana io poms Mu fodrie bv lena Sorina nome ete promt pd tom ngs ‘wee ty de oe aa (er (Os ler sr de snr moral ered fase edo ado ‘dma de‘ creas stands ean ma ee Sine) {ples pis Marlyse nara co sere» opto Sali sen qt aque + comtorn e ‘Ao witarsta podetamos die: (Je sr ds aot tn epunds © eprac Ft ale « Tov de Etale de Baterne st nie rem ln a hi GG Grae icin) ou «pla tt pos ona ‘cl earn la xe an pl ome saa that's pm rn no ota me gle ce oe {mis Cats cn € peed uate ¢ ted ot nee ‘stds deca fos ode tm sata tahoe, Eaters «eaot (ese & Sam Tennesse ae tpt nt fs Se Sa dept ‘eas tina ero ma baa em el do gue i oom de po> © utara jis fc nega aoe annals ete ipo de comers, Sobre que tinianetosdiiapisa cornea tue a flcade de ponces 1 do aman, cntndo apes a8 Prins? Memo. que at eapeéncas to. sam anoudes a2 ‘Bass e wide, 4 meas ue se suem acina de cro patama, Certanente as expec de lpn mina io maior gus ts epeincls de eras pesons que 0 lta ex ear om cont (Compare um anal seno quedo wvo sem anes com oligo sbrecinemo de uma pesos) Benham, podem beer, conta de fto a teeidade do anna igi, exe ‘mente de manic como explcamos® So 0 tl “ttasano pare mimis¢ ktiansmo prs ‘peso opinion seta wean par ganbo outs a ‘aise penn as ests nas nunca srk saat (ed, ‘sifads) coir sue yootade pan anho. ds anni, Nesom fal sect faflgdo pesos em bento de amas (nce fraeades por vilgbo de iis nbve cade conta mas) Ser eau. una contain acsivel? No poderemos ater 10.000 aninais de strnent Inuporvl aflgdo um geo desconforo una pes que n80orsooo 0 siento dose. ‘mort Podemos achar que a restigho indreta nfo €abota quando reson € ue poden er saver Go sorineatn cunts, ‘Des ance 4 resto indi aver ej relaade, enon no ta, Gnioosctrimento de animals et em erst © lata com ‘to. (pra alma para pesos, coimidos ea Um ico {Fepo) val ale sasena qu, coi pris, porenos lage Spo sotinesto' un peston prt ear um sores Ci amen) milor param anima. Ee pascpio Permisvo parce Reni Moris « Bats * ‘me inseitavenente ermado, mesmo quando 9 objevo ¢ eviter malor ofrimento para uma peso "A toora ultarita € prejadcads pela posbidade de haver rmonstos de ulldade, que obiém ganhos imensamente maiones em utlidade de qualquer stcrifelo dos demais do que estes perdem Isso porque, maceitavelmeste, a tora parece exigie que todoe se james sarificados nat fauces do monstro a fim de aueatar 8 ti Twade total, Anslogament, se pessoas slo devoradoras de uilidade no tocnte & animale, sempre obtendo uma uilidade compeasadora tuto mslor do saccio de cada um deles, podremos jugar que 0 “ubltarsmo para os aimals e o Kantanismo para as pesoas", to exigr (ov permite) que quase todos os animals sejam socifon- es, torns-or subordinados 8s pestoss. ‘Uma vex que leva em conta apenas flidade ¢ 0 slrimento ‘dos animals, tte lillarsta consderaria certo matiles sem dor? Sea jst, segundo a visio wlilarta, matar pesoas de forma Indl, & noite, contanto que $0 alo feso aneipedamente anu ado? 'O wiltriamo € notoramene inplo nos casos de decisbes fem que est em jogo 0 ndmero de pessoas. (Nesta Are, temos que ‘eeonbecer, édfell encontrar bom Senso.) A maximizaséo da fl ‘ade tla exge que se coniaue a adcionar pessoas até que su uilidads total liquide eja postiva e sufcente para compensar a tarda em utiidade que sos preseacas no mundo causam a outs ‘A maximizo da dade média.permltia que um individeo Itai todos of outros se So o fomasse exiico e, assim, mais {els do que a mda, (Nbo se dign que ele nfo deve faze Is, porgee,apér sot morte, a méda caila a um poato mais bai le nlo matasse todos os demais) Seri certo se, a0 malar alguém, ‘oot o subsite imedatsmente por ou (Ietdo um iho, ou como ns foo centfica,eriando uma pessoa intameate desevolvids) ‘ge ser to fein como seria 0 revo da vida da pessoa que vor? ‘alow? Alisa de contas no haveria diminuiio liquide da lll dade total ou mesmo qualgeer mudange em seu perl de distribu ‘0, Proiimor assssinaton apenas pata inpedir setimentos de Dreceuparao por parte de viimar potncsis? (E de que modo um ‘tltartaexplicnaguilo que o preocopa ebaseaia cle una polit 4 no que fem que suststar que € ut medo iracional?) Eviente- frente itera precisa suplementar suas opinides para tata esas quests. Talve descubra que a toca saplementar se tans foc nr lpn pr om canis a nse w Miso wiiarsmo nfo & plo menor adequdo pera ot amas? tog Ne oo pn epics tsps anima gue alo relevant, goe mls ert Agu sorge um me. Fido de gure AE gue foto avout nial tem {er repetadn, logo gue ele gaa va ee gue mancin. pode tos dee ia? Temos got lated tami lg Mca de friténianto-depradaa? Sera certo ular cies de engrba. ts genta pra ear eseron mts qe vier content com Seudsino? Animals ssravonaaura? © que felt domesigio 2c asimis? Meso 0 cao de ais, tee wlitata no con. tart toda 4 Dita, mato emaraniado de uetOesunfanos thoes A MAQUINA De XPERLENCS Surgem também grandes enigmas quando perguntamos que outros ssintos, que nfo\8 maneira como pesto expeimentam cists, #40 sentdos “a pac de dentro”. Suponhamos que houvess um mi aquina de expeidacies que daria s vost qualqer experince Aesejasse. Neuropseslogos fora-de-sée poder cstiulatlhe ctrebio de modo que voce peasasse e tentse que erava ecreven do uma grande novela, fazendo um amigo ov lendo wm li inte ressante, Durnte todo o tempo voo! esaia Mutuando em um tan fue com eletrodos ieados a0 cérebro, Deveria voo® conecarse com ssn méguina por toda w vida, programando es experitacias que feria enquanto Vvese? So ests preocupado porque pode perder pesincias desaradévels,podemos supor que as empresas pesquisa ‘am exaustivamente vida de miter ors pesions. Voce podera Seleconar ¢ etcolher em wna grande biblioteca oa cepotitro, de tals experiéncis, decidindose peas que quer, digamos, nos préx- ros dois anes. Depas de tatscorridos dois as, voct teria. de ‘minutos ou det horas fora do tanque a fim de excolber as experi as dos dois anos sepuimes, Claro, enquanto ester no tangue rio saberé onde se encontrs, Peosard que todo aquilo ss realmente scootecendo. Ostrom podem coneta-setamblah pura tet 5 expe- rigoias que quiserem, de modo que voc! nio tem qe permanecer estgndo. para que lot possam ser servos. (ignore. problemas Rens Manis « Babe » como a resplto de quem caidard das mégolaas se todos resoiverem fe coneciar) Voot Se ligata? O que mais pode nos importer, @ ‘do ser como a vida nos parece a partir de dimensio interna? Nem dove voc absterse por causa dot poucos momentos de sofriment, fate © momento em que se decidia e 0 momento em que & iado, (© que slo alguns ‘momentos de sfrimento em comparsglo com ‘uma vide dntera de bem-aventaranga (so for 880 0 gue escolhe) © POF que sea” 0 menor slrimento se sua deisto 6-2 melhor? ‘O ue not importa, am de noses experéacas? Em primero lugar, quetemes fazer cota clss eno apenas ter a expeitaia de fart. No cao de cerias experéncias, €apenss porque, de sai, ‘qeremor peatcar at ages que qoermos a experiéaia de pratcss ‘ude peasa que as praicames. (Mas por que queremos prticar 28 stivdades, em ver de merameate expeeimentésas?) Uma segunda radio para alo noe conectarmos 6 que queremos ser do cata mae reir, ser um dado po de pessoa. Uma pessoa uteindo mom tan- fue € uma botha indeterminada. Nio hi resposia & pergunta. de ‘como € uma pesos que pssou muito tempo no tangue. Serf ela forajos, bondoss,inigente, epituss, amorosa? Nio se tata tmeramente de se diel responder iso. Nio hé maneia de cla poder ee, Concsiarse a uma méguina é uma espéie de sued Pzecers a algmas pesoss,apriionadas por uma visto, que nada a respeito de como somoe pode importa, exceto a medida em que se refit em nossnsexpesénclas, Mas deve acaso supreender que ‘guile que somor tena importinen pars nds? Por que devemeos fos preseupar apenss com e manera como nosso tempo & presi ‘ho, mas no com 0 que somos? Em tereio iar, Iarnos a uma mégulna de experitacias tie ritesnos 4 oma realidade aria, a um mundo nio mais profundo (4 importnte do que aqvsle que pesoat podem coastaiz™ Nio i ‘onto rel com guar realdade mais prounde, embora a ex pevécia da mesma possa ser simlads, Nomeroses pessoas dese- fim manterse aberas a fal contacto ¢ eletuar uma Sondagem de ‘pificaio mais profunda. (e) Ese flo eslrece a intesidade Jo ‘contto provocado pelasdrogns pelcntvas, quo alguns considera ‘como simples migulas de expertacas locas eats julyam como ‘aminos pars ama relidade mae prfunda, © que alguns pensim ser 0 oqalvaleni a una readido & maquina de expriacis para ‘uiros implica seguir ma das rates pars no se reader! Descobrimos que alguna cose importa par nés, aim dt ex. pesgncia,imsginando uma méquna de exprsociar e cm seqside ‘ando-nos conta de que no a usrlaniog, Podemos continue ia tina una seqléaia ‘ow série de miquins, cada wma dels projet di paca prceacher a launas sugeridas pels anteores Una vee ‘que a maquina de experiencia nfo atende 20 noo desro de ter- ‘oe de uma ceria manera, por exemple, imagiemos una outa (que possa nos tansformar no tipo de pessoas que postrfamos, de ser (Compatvel com o fato de permanecermos és mesmos). Cet- fmente ninguéa wsria eisa maquina para tratalormarse no que esejaria ser © em sequida ve liga a uma miqina de experiéo- jas! (@) De modo que alguma coisa importa, am do aosns ex- peignins e allo gue somos. Ea ruxto dso fo €simplesmente ‘te nosis experitcias ao tenkam fiapio com 0 que somos. liso porgue a miguina poderia ser imitada a formecer experiéncis pos tives ao tipo de pesos ligada a ela, Ser que o que acontoy & ‘que éesejamos fazer uma diferenga no mundo? Pensem eno na maquina de resltados, que produz neste mundo qulguer resultado fue voet produiia iatrodus sew insmo de vetor em quaucr ‘tvidade cenjunla, Nio examinstemoe ag! ot fascinantes detalhes esas © de outras méquiaas O que hi de mais ertutbador nels © que vivem nossus vidas por nés. Sek ecrado procure fngoes aiionls particlaes, alée da competéncia de méqunas do fazer jnso para nds? Talver 0 que desejmos soja ver (um verbo ativo) és mesmos, em contacto com a realidage, (E Jsso miguinas no podem fazer por nds.) Sem nos alongarmos sobre as implicag Set ‘esse fato, que acedito igarem se serpreendentemente 2 qusies Sobre lvre-atbitio e verses causals de conhecimento,preisamos ‘meramente nota a complesidade dx questo dagulo que inporta ‘ra pesoas, que mio sus expeitaciss. Ate que encontremos una Fesposta satsfatéria ¢ verfiquemor que ein sombém nose plea 2 animals, nfo podemos seasatamente slegar que apentseas expe- riéncias Scatias pele animais limita 0 que podemor fazer com ales. SUBDETERMINAGAD DA THORIA MORAL © que Ba nas pesos que as ditngue de animals, de modo que restgbes rgoosssaplcam-se be manera como pesos podem Set trates, mas fo a0 trtamento que danos a animals? Poriam seres de ova galéxia nor encararem como geralmente se pensa ‘ue fazemos com animais es atsim fost estaiam eles jusifcn- (dos em nos trnar como meios, moda wlltarsa? Serio os orp ‘isms orpanizados em numa escalawscendente, de modo que ual ‘quer um deles pode ser sscicado oa lvado a safer para se obter {im beneicio teal malar para agueles que no estso mais balxos ma seals? (@) Uma visio hertguica etsta deste tipo dstiguria {ets crus moras (lormand wma dvisso, por intevalos, esa) Site 1 © sr no pode er acento, peje, em Be tel de qualquer oxo osama. Satur 2 wet po at sora, prj, oc, apes em Tense de tare mir aior an cans mar fo ce bem Se Soe due cyan 20 arena ie SiG pote er ited, pido, m tn vescala, : Se ot animaisocupam 0 status 3 ¢ nds ocupames 0 sets I, 0 que ‘ocupe 0 status 27 Taver née 0 ccupemes! E moraimente pritido ‘ear pessoas como mos em benefico de ours oa 6 apenah rol bdo Usélas em beneticio de outras pesoas, isto &, de seres que fstlo no mesmo nivel? (f)Tncurio as opines comuns a possi Tidade de mais do uma nica importante divisio moral (tat como a eistene entre pesoas ¢ animals) € no poderamos nds aca ro outro lado dor seer humanos? Segundo algunas vies tol. {ices Deve pode stcrficar pesos para seas pros fas. Podemos também imapnar encontrar seres de outo planta que, em sua in- flncin,pastam por qussqeer "esfgoe” de desenvolvimento mora ‘oe nosis psiclogos podem identifica Bsses sees alegam que todos passim por 14 outros estigos conseatves, cada um dels ocetdio para‘ inreto no sepuite, Contuda eles no podem nos cexpliear (primitives que somes) 0 conteido © os modes de raio- ‘into desss estgion posterior, Essesseres afimmam que podemos fer sscifiados para Seu bemestr, ou pelo menos a fim de preser- ‘ar fuar eaptidades mnie deenvovida. Dizem que peveebem 2 Yerdade disso agora que estlo em sua mntridade moral, embora rio pereebestem como erga no gus € nosso al alto nivel de ‘esemvovimento moral. (Vina hitria somo est tle nos lembre (ue ua seqléncia de estgio de desenvolvimento, cnda um dele e Tavis de Beale de Netwre ‘como pré-condigio para o segunte, pode apis certo pono deteron arse em ver de progedis. Noo sia uma recomendagio da Seal Iida observa que, a fim de chegar a ese, 0 ndvidvo teria ps sdo iniiameate por outros estigios) Nossos peincipion moras Pte item nosso sarificlo em besticio das eapscidndes male alas dees sere, inclundo as de naturera moral? Essa deesto ao 6 faclinen- te deseuredada dos efeitos epstemogicos de pensir na exitécia fe autordades moras que divergem de és, enquanto. sdmiinos ‘ee, sendo alive, podemos exer rads. (Um efto semelbante coovera se mo soudesemos que idéas sobre o assnto eset Oo ‘tor sores teriam realmente) ‘Seres que ocpam 0 sas intemeditio 2 sto sacifichve's, mas io em beneficio'de eres quo esveem no mesmo ou em afvels ‘als buxos. So eles tunen encontrar, sabem dt exitingin 0 afe- (am sees mais alts na hleraruia, eno els ccapam © mals alto nivel para todas as sitoagdes que realmente encntram © sobre as vas delberam. Sera como se uma rests indreta absoluta poi Use sea sacriio para qualquer ffm. Duss tevat moras muito iferenes, a else Rierirquie, que colocs as pests n0 sta 2, fea da resvigdo indivela abecuia,peoduzem exstamente 03 mexmot jizos moras a respelto de situagdes que as pessoas zeemente ex. frentarem © esplicam igalment bem (quae) todos ce jue mo- ‘ais que formulamos. ("Quase todos" porque fazemos jlzos sobre siuagoeshiptéicase estas podem inclir"superseres" do outo lax ret.) Esa nfo & a visto 60 flsofo sobre duasteovas aliernatvas (que explicam jualmente bem todos of dados posives. Nem & me- ‘mente a alepatio de que, através de virosafiios, una resto indeta pode ser posta na forma de principio maximizador. Ao eon- teri, as duns tovasateraativs expliam todos os dados reas, 0s dios de ess qu etudanoy at ana, mas verge spin vamente em outras suapoes hipotcas TNto suis supreenenie te uchinenos dlc dncic om que teora acreditr, uma ver que alo fomos osigndos @ pensar nessas sluagSes. No Toram elas que modelaram nosas opniées. Alnda fssim af quesiées do dem rspito mavameate a se sees supe ores podem nos scrifiar em seu propio beeticio, Diem respe- {tambon 20 que née moralmente devemos fazer. Isto porque, se Ing eses cures sees a teria hiergiea elistando esboroa e se treasforma na visto de sega indiet “Kanan”, na medida em ‘que isso nor interest, Um pesia tlver nlo sacrfique um de seus esnes Mai « Bao e companheiros em benef préglo ov em Benficio de otro de seus companteiros, mas podeiasucrifear um deles em benctici de eres, ‘desenvolvides? (Estamos também interesados ma questo de se teres superiors poderinm nor sacar em seu proprio eaetico ) AC QUE SE MASEIAM AS RESTRIDES) sas questes sinda no nos presslonam como problemas priticos (Ginds nio?), mas nos obsigam 2 consderar problemas fundamen- {sis sobre af ares de nostr iia morals: em primeco logs, $0 las uma feaigdo indies ou wma estratara herrguea mis com plieadn; e, segundo, exafamente em virtde de que exractrisicas ‘as pessoas a restgdes morals sobre a mancira como elas se podem featur mutoemente ou sorem traladas? Queremos também cafender ‘or que fais caractersices te vinculam a exe resis, (E talver Gqutramos que ees caracleristices alo sejam compartihadae plor sninais ov que eles nfo as comparhem em alto gra.) Pareceria (que 5 curacteristias de uma pessoa, em virtude das unis outs Ho resringdas no tatmento que Ie dispensam, tlm que ser em ‘ caracterstieasvalloss. De que outra mancim periames com- Dreender como algo t50 valloso emerge delas? (Esta Supasgdo na. fural merece mas estado) ‘As propostss tradiclonss rlatvas a caractevscas individu tuadora importantes igadas as revcgdes moras slo sepuntes tec tenciente ¢ sutocnssente; set raconal (caper de uiliar con- altos absratas, no vnculads a reagSes e esinulos iments); postur Tivrearbtios ser um agente moral capsr de orientar sua fonduta de atordo com principios mortise cxpaz de empenharse fem imitagdo meu de condut; ter alma. Vamos ignorar a qustio 18e como essss nopies devem ser exstamente comprecndidas © 5 ‘ caracersicas perencem, © pertencom wnicamente, a0 home, € tm ver diso vamos procurar sua ligaplo com resrg6s 20s demas Deitando de lado o timo item dn ita, todas elns perecem sa. ficientes para foi a conexio necesiria. Por que 0 ato. de tm ser demonsrar ser muito sabi, possir capacidade de prevsfo ou tum QT aclna de certo paar consul rado para lmiar espe {Galmenie a mancra como o tatamos? Sees alnda mis inteligeates {do que 26s team 0 eirto deo we liitar 00 que nos interes? ‘Oe qual €2 importincie de lgom soporo patamar cuca? Se Un

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