ABNT NBR 8096-1983 - Dioxido de Enxofre

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JUL 1983 NBR 8096 Material metdlico revestido e nao-revestido - Corrosao por exposigao ao didxido de enxofre ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS soagentiogs Método de ensaio Origem: ABNT - 01:009.01-010/1983 CB-01 - Comité Brasileiro de Mineragao e Metalurgia CE-1:91.01 - Comissao de Estudo de Corrosao Atmostérica NBR 8036 - Coated and uncoated metallic material - Corrosion due to sulphur dioxide testing - Method of test Descriptors: Sulphur dioxide. Gorrasion, Accelerated test Palavras-chave: Dioxido de enxolre. Corrosao. Ensaio acelerado S paginas Tec a Senta rasrvadin 1 Objetivo 41.1 Esta Norma prescrave o método (de Kesternich) para a execugao de ensaios de exposigao ag Giaxido de enxofre (SO.), em materiais metalicos revestidos @ ndo-revestides. 41.2 Esta Norma ndo especifica 0 tipo de eorpo-de- prova a ser utllizado e 0 crtério de avalicBo dos re- sultados obtidas. 2 Documentos complementares Na apicagdo desta Norma é necessario consular ASTM D 1654 -Evaluation of paintad or coated Specimens subjected to carrosive environments DIN 50018 - Tasting of corrosion methods of test in condensation water alternating atmosphere: containing sulphur dioxide ‘3 Aparethagem 3.1 Gonstituida por uma cimara de ensaio com volume conhacido, uma fonte adequads de SO,, suportes de corpos-de-prova, dispositives para aquecimento e controle de temperatura da camara durante o periodo total de ensaio. O tamanho da camara ¢ detalnes. de construgto da aparethagem ‘880 opcionais, devendo, no entanto, satistazer As condigSes estabelecidas por esta Norma, Caracte- fisticas de construgao da apareinagem podem ser ‘obtidas na DIN 50018. 98.2 Todas as partes da aparelhagem devem ser fabricadas de ‘Matoriais que nao afetem as condigbes de ensaio @ vice-versa, 3.9 A parte superior da cémara deve ter formato adequado, do mado a no permit que gotas de soluco nela porventura acu- ‘muladas calam sobre os corpos-de-prova em ensaio, 91.4 A parte inferior da cAmara deve ter formato que permita ar- mazenar dgua, mantendo o interior da cémara em condigdes de saturagao, depois de aquecida a agua. 3.5 A c&mara deve ter vedlacdo perfeita, nBo-permitindo 0 vaza~ ‘mento de $0, 3.6 A aparetnagom naa deve ficar sujeita a correntes de ar © & radiagho solar dita 3,7 Aparethagem nova s0 deve ser colocada em utilizaco apés 10 ciclos com a atmostera 2,0 S, sem corpas-de-prova no seu Interior. 3.8 0 local de instalagao da aparelnagem deve ter exaustio ‘adequada, de modo a manter o ambiente lvre de SO, 4 Execugdo doensaio 4.1 Atmostera 41.1 So estabelecidas por este método duas atmasteras de censaio, diferenciadas pela quantidade de SO,, contorme é mos- trado na Tabela 41.2.0 volume de SO, introduzido na cémara # estabe- fecido para temperatura de (23 + 2)°C @ pressdo da atmostera entre 0,080 MPa @ 0,106 MPa, 4.1.3 Para condigdes diferentes da especiticada em 4.1.2 cealcular 0 volume de SO, de acordo com a expresso: =k(t+273yp Onde: V = volume de SO,, om lomperatura ambiente, em °C P = presto da atmostera local, em Pa k = 63 para0,2S © 628 para2.0S 4.2 Corpos-de-prova 4.2.1 Aorma 6 0 nimore de corpos-de-prova a sorem uti- fizados, bem como o critério para avaliacdo dos resulta- dos dos ensaios, deve ser definides por normas especi- ficas para o material om estudo, ou por acordo entre fabri- ante 0 usuario. 422 Como 0 teor de SO, varia com 0 tempo, durante. ccada ciclo 0 resultado do ensaio vai depender da super- {icie tolal dos compos-de-prova. Assim, para ensaios com pparativos, recomenda-se que a soma das superticies dos, corpos-de-prova soja do (0.5 + 0,4) 4.3 Preparagto dos corpos-de-prova 4.3.1 Corpos-de-prova metalicos ou com revestimentos, metalicas devem ser limpos adequadamente. © método de limpeza 6 opcional, dependendo da natureza da super- ticle e dos contaminantes presentes. Qualquer que seja 0 ‘método utlizado, no deve comprometer a avaliagdo dos resultados, 432 A preparagao dos corpos-de-prova para avallagao de revestimentos orgénicos, inorganicos. e de converse quimica deve abadacer &s narmas especificas para oma- terial em ensaic ou ser definida entre tabricante e usuario. 433 A fim de se avaliar 0 desenvolvimento da corro- 's80 dos corpos-de-prova pintados ou com revestimen- tos nao-metalicos, deve: ser feito um entalhe que expo- ‘nha o metal-base. A dimensao, a localizagao @ as caracte- risticas do entalhe devem estar de acordo com & ASTMD 1654, IND BU90/TISS 43.4 As bordas expostas apés 0 corte de materiais reves- tidos bem como as dreas contendo marcas de idartiica- G40, oticios ow om contato: com supories devo ser Brotegidas com um revestimento que rosista as condigoes de ensaio, como, por exempio, cera de abelha ou parafina. 43.5 Compos-de-prova de controle devem ser armazena: dos durante 0 periodo de ensaio em dessecadores ou ‘sacos de polisilano, contendo slica-gel para manter a umidade relativa inferior a 0%, a fim de 0 evitar 0 inicio ‘de corrostio ou seu posterior desenvolvimento, 43.6 0 numero de corpos-de-prova em cada avaliagao nao deve ser inferior a és, salistazenco ainda o estabe- Jecido om 4.2.2. O numero de corpos-de-prova de controle deve ser no mirimo um 4.4 Disposigso dos corpos-de-prova 44.1 Os compos-de-prova. devem ser distanciados palo ‘menos 100 mm das parodes « do toto, 200 mm do fundo 220mmenitre si 442 A solugdo condensada no deve gotejar sobre os corpos-de-prova. 44.3 area de contato entre 0 corpo-le-prova @ seu su- porte deve ser a menor possivel 45 Condigdes de ensaio 45.1 Acémara dave conter (2.0: 0,2) L de agua destilacia 0u desmineralizada, a qual deve ser renovada a cada ciclo. 452 A temperatura da cimara deve ser mantida a (40 = 3)°C durante © periodo com SO, A temperatura de- 8 Ser medida. com frequéncia para que todas as suas coscilagies sejam observadas, 45.3 0 volume de dioxide de enxofre (SO,) necessario a9 ensaio dave ser madido com precisa, através de ga- ‘sérnetro ou cllindros com dispositivos adequados. 4.5.4No caso de so utilizar almosfera 0.28, pode sor fila ‘8 geragao de SO, no interior da camara. Coloca-se, en- tio, quantidade equivalente de sulito de sédio (Na,SO.), Dissullto de s6cio (NaHSO,) ou metabissutito de sodio {Na,5,0,) em um recipiente de vidro, adiciona-se aprox madamento 0,5 mL de agua e cobre-so com vidro:de ro- légio. Coloca-se 0 recipiente no interior da cdmara 6 adicionam-se aproximadamente 3 ml. de dcido sulfirico (H,SO) dituido (1:1), com 0 vidro de relégio um poco Jevantado, Fecha-se a cémara imediatamente. ‘Tabela- Atmostera de ensalo Duragao Perlago Temperatura | Gondigges Volume de Atmostera dos de ciclos (h) thy eo) umidade 80, (L)* 8 4043 ‘Saturada 028 24 a2 16 ‘Ambiente ‘Ambiente 8 4023 Saturada 2.08 24 2.0 6 ‘Ambiente ‘Ambiente ‘0 valor indicado corresponds ao volume em litros de SO, a ser adicinado a cada 300 L ve volume da cdmara. NBR 8096/1983 4.55 No caso de so utilizar a atmostera 2,08, ndo pode ser leita geragio de SO, dentro da c&mara 4.6 Procedimento do ensaio 46.1 Apos a colocacao dos corpos-de-prova, de acordo com 4.4, deve-se_ introduzir 0 SO, na_cAmara de ensaio proviamente fechada ou seguir 6 descrito om 4.5.4. 0 controle da cdmara ¢ entdo ligado de modo a manter a temperatura de (40 + 3)°C. .2 O-ensaio consiste em um determinada numero de ciclos, cada qual de 24h, Apds 8 h do inicio do ensaio, 0 aquecimento 6 destigado © a cémara aberta, para a Yentilagiio do seu interior, Depois de 16 h da abertur corpos-de-prova podem ser retirados para inspagao ‘novamente colocadios na cfimara. O periodo de insperi ‘ido dove ultrapassar 30 min. 4.8.34 agua da cuba é entiio renovada, a cdmara fechada € 0 SO, introduzido. Gom 0 comego do aquecimento, cia-se um novo ciclo, 4.6.4 No havendo norma especifica para 0 material en- saiado, 0s corpos-de-prova devem ser remowvidos cuida- dosamente da camara de ensaio, lavades ém gua cor- rente @ secos, dependendo do tipa de revestimenta, com Jato de ar, com papel ou com tecido absorvent. 4.7 Relatorio ‘No relatsrio do ensaio dover constar: a) objetivo do ensaic: bb) método de ensaio, indicando a teor de SO, © as condigies de operarao; ©) descrigio do corpo-de-prova, indicando a com> posigdo quimica, a forma @svas dimensoes, ot o.d8 ravestimento 8 sua espessura, atc.’ d) método de limpeza utilizado; 2) numero de cicios: f) interrupg6es do ensaio, motives © duragaia; 6) resultados de todas as avaliagbes; h) métodos de avaliagao: i) outros dads julgacos relevantes 5 Resultados Deve ser feita imediatamente apos 06 ciclos uma avalia- 40 da corrosao ou de outras altoragées, contorme estabelecida polas especificagdes apropriadas.

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