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Libras Sinais
Libras Sinais
Libras Sinais
SUMÁRIO
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e podem fazer muitos sons com a garganta, ao rir, e mesmo ao
gestualizar. Além disso, sua comunicação envolve todo o seu espaço,
através da expressão facial-corporal, ou seja o uso da face, mãos, e
braços, visto que, a forma de expressão visual-espacial é sobretudo
importante em sua língua natural.
•
• Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda e, também, a forma, mas
adequada de fazê-lo.
• Não se ofenda se sua ajuda for recusada, pois, nem sempre os surdos
precisam de auxílio. As vezes, uma determinada atividade pode ser
mais bem desenvolvida sem assistência.
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• Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa doze de delicadeza,
sinceridade e bom humor nunca falha.
• Evite usar óculos de sol escuro quando for conversar com um surdo,
isso pode dificultar a leitura de suas expressões faciais.
• Fazer com que a boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em
frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também
atrapalha.
• Quando falar com uma pessoa surda, tentar ficar num lugar iluminado.
Evitar ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta
a visão do rosto.
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• Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se houver
dificuldade em compreender o que ela diz, pedir para que repita.
Geralmente, os surdos não se incomodam de repetir quantas vezes for
preciso para que sejam entendidas.
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mais básicos como, por exemplo, a educação, em inúmeras ocasiões até a
morte chegara a ser sentença à sua diferença.
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Na Grécia – berço das primeiras teorias educacionais – os atenienses
rejeitavam e abandonavam indivíduos considerados incapazes, dentre os quais
estavam surdos, nas praças públicas ou nos campos, já os espartanos
tratavam os deficientes como monstros, arremessando-os do alto do monte
Taijeto, tinham como objetivo o que hoje conhecemos como processo de
eugenia: controle social realizado para aprimoramento genético a fim de
melhorar ou empobrecer, física ou mentalmente, as qualidades raciais das
futuras gerações. Na obra A República, do século IV a.C., o clássico Platão,
filósofo ateniense, orientava que a sociedade humana deveria se aperfeiçoar
por processos seletivos, esta visão fortaleceu a política da eugenia que
fecundava e sustentava a orientação moral e, sobretudo, estética daquele povo.
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Acreditava-se que as deficiências ameaçavam aquela geração devendo
ser extintas de um modo inconcebívelmente bárbaro,
[...] matamos os fetos e os recém-nascidos monstruosos;
se nascerem defeituosos e monstruosos, afogamo-los,
não devido ao ódio, mas à razão, para distinguirmos as
coisas inúteis das saudáveis.” (SÊNECA Apud
SILVA,1986:128-129).
Esta recomendação, embora seja de um dos mais célebres intelectuais
do Império Romano, SÊNECA, 4a.C.-65 d.C., é uma evidência clara de que os
surdos também tidos como deficientes, eram vistos como seres imperfeitos,
sem o direito de pertencer à sociedade.
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Embora ainda houvesse dificuldades para lidar com as diferenças e
com aquilo que se apresentava como ameaça aos padrões de normalidade, os
acontecimentos do período compreendido entre o fim do século XIV e o final do
século XVI conduziram a sociedade da época a modificações na maneira de
perceber os deficientes, estas mudanças puseram um fim à privação de
conhecimentos pela qual passaram os surdos até aquele período, já que “antes
de 1750, para a grande maioria, para 99% dos natissurdos, não havia
esperança de alfabetização ou educação” (SACKS, 1998: 28).
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nível de aprendizagem de cada sujeito, através dela Cardano afirmava que a
surdez não modifica a inteligência da criança por isso a educação desses
indivíduos deveria se realizar por meio da leitura e da escrita sem a fala.
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Franciscano: Melchior Yebra (1524-1586), que os atribuía
a Saint Bonaventura.
O trabalho de Bonet, original ou não, teve grande repercussão em toda
a Europa, pois o alfabeto digital começou a ser utilizado por vários educadores
de surdos em diversos lugares do mundo, contudo a base oralista desse
trabalho foi ganhando força e adeptos, passando a compor o paradigma
seguido até os dias atuais de ensino para pessoas com surdez, o Oralismo.
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aprendizagem das pessoas com surdez. Através deles o ingresso dos surdos
no processo de educação formal foi finalmente promovido, mesmo que isso
tenha ocorrido de maneira segregativa nas instituições especializadas que
nasciam nesta época.
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Estes fatos fizeram com que a educação dos surdos fosse se
realizando de modo desvinculado da educação daqueles considerados
“normais”, a tentativa de incluí-los em classes regulares não era sequer uma
possibilidade de proposta educativa. O surdo continuou afastado por longos
anos da educação propriamente dita – aquela que instrui o aluno para o
exercício da cidadania – e no Brasil esse cenário não se configurou de forma
diferente, visto que os modelos europeus eram bastante difundidos pelo mundo
e este país os tinha como modelo.
O início dos trabalhos no Instituto não foi fácil, pois os brasileiros não
tinham conhecimentos específicos sobre a educação de surdos, além disso, as
famílias tinham receio em confiar a instrução de seus filhos nas mãos de um
estrangeiro, mas apesar de tantas dificuldades o fundador do instituto
permaneceu no cargo até 1862, quando assumiu o Dr. Manoel de Magalhães
Couto. Nesta época, pelo fato de Couto não ser especialista em surdez, tão
pouco seus sucessores, cogitou-se que o instituto funcionava apenas como um
asilo para surdos, isto motivou a realização de uma inspeção, em 1868, pela
qual se verificou que o curriculum apresentado por Couto não apresentava
nenhuma menção ao treino da fala ou a leitura orofacial o que constatava que o
Instituto não se caracterizava como instituição de ensino, Moura (2000). Deste
fato decorreu uma nova mudança de administração e neste mesmo ano
assume a direção do instituto o Dr. Tobias Leite, que permaneceu na direção
até 1896.
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Embora a aprendizagem de ofícios como objetivo da escola
possibilitasse ao surdo uma possível independência financeira, ela priorizava o
ensino da linguagem oral no qual o discurso oralista se fortalecia, contribuindo
intensamente para o Oralismo se configurar como proposta basilar na
educação de surdos no Brasil. A própria condição de analfabetismo vivida pela
maioria da população brasileira figurava um aspecto importante nesse
processo, isto é, aprender a falar era a lição mais importante que a escola
poderia oferecer aos surdos, para os quais, pensava-se, seria um prejuízo
passar anos na escola para serem inseridos em uma sociedade que
compreendia apenas a linguagem oral.
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novo olhar para estas pessoas, um olhar de reconhecimento. Até então, percebe-se
que no Brasil a identidade do surdo foi sendo construída desde o princípio sobre a
inabilidade deles em se expressar oralmente, foram avaliados como incapazes por não
conseguir comporta-se como sujeito oral, como falante, conforme a sociedade
esperava deles.
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O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas orais-auditivas é
denominado sinal nas línguas de sinais.
Os sinais são formados a partir da combinação do movimento das mãos
com um determinado formato em um determinado lugar, podendo este lugar
ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo. Estas articulações
das mãos, que podem ser comparadas aos fonemas e às vezes aos
morfemas, são chamadas de parâmetros. Nas línguas de sinais podem ser
encontrados os seguintes parâmetros:
Configuração das mãos: são formas das mãos, que podem ser da
datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão
predominante
(mão direita para os destros), ou pelas duas mãos do emissor ou sinalizador.
Os sinais APRENDER, LARANJA E ADORAR têm a mesma configuração de
mão e são realizados na testa, na boca no lado esquerdo do peito,
respectivamente;
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Movimento: os sinais podem ter um movimento ou não. Os sinais
citados acima têm movimento, com exceção de PENSAR que, como os
sinais AJOELHAR e EM-PÉ, não tem movimento; Tem movimento:
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complementam os traços manuais, como os sinais HELICÓPTERO e
MOTO.
Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o
uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de
comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do
Brasil.
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a modalidade escrita da língua portuguesa.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
CAPÍTULO II
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR
Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos
cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível
médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino,
públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o
curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e
o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de
professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. § 2o
A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de
educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da
publicação deste Decreto.
CAPÍTULO III
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS
Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do
ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser
realizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena em
Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.
Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação
previstos no caput.
Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e
nos anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de
Pedagogia ou curso normal superior, em que Libras e Língua Portuguesa
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escrita tenham constituído línguas de instrução, viabilizando a formação
bilíngue.
§ 1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na
educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação
ofertada em nível médio na modalidade normal, que viabilizar a formação
bilíngue, referida no caput.
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no
caput.
Art. 6o A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada
por meio de:
I - cursos de educação profissional;
II- cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino
superior; e
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições
credenciadas por secretarias de educação.
§ 1o A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por
organizações da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde
que o certificado seja convalidado por pelo menos uma das instituições
referidas nos incisos II e III.
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no
caput.
Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não
haja docente com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o
ensino dessa disciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser
ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos seguintes
perfis:
I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação
ou com formação superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por
meio de exame promovido pelo Ministério da Educação;
II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio
e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras,
promovido pelo Ministério da Educação;
III - professor ouvinte bilíngue: Libras - Língua Portuguesa, com pós-
graduação ou formação superior e com certificado obtido por meio de exame
de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação.
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§ 1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade
para ministrar a disciplina de Libras.
§ 2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as
instituições de ensino da educação básica e as de educação superior devem
incluir o professor de Libras em seu quadro do magistério.
Art. 8o O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a
fluência no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa língua.
§ 1o O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo
Ministério da Educação e instituições de educação superior por ele
credenciadas para essa finalidade.
§ 2o A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor
para a função docente.
§ 3o O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca
examinadora de amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes
surdos e linguistas de instituições de educação superior.
Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio
que oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e
as instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia
ou de formação de professores devem incluir Libras como disciplina curricular,
nos seguintes prazos e percentuais mínimos:
I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição;
II- até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição; III - até
sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e IV - dez
anos, em cem por cento dos cursos da instituição.
Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular
deve iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e
Letras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas. Art. 10.
As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de
ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a
educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e
Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste
Decreto, programas específicos para a criação de cursos de graduação:
I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação
infantil e anos iniciais do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngue:
Libras - Língua Portuguesa como segunda língua;
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II - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua
Portuguesa, como segunda língua para surdos;
III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua
Portuguesa. Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as
que ofertam cursos de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem
viabilizar cursos de pós-graduação para a formação de professores para o
ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um ano da publicação deste
Decreto.
Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda
língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos
cursos de formação de professores para a educação infantil e para os anos
iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos
cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa
para surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.
CAPÍTULO V
DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA
PORTUGUESA
Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve
efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com
habilitação em Libras - Língua Portuguesa.
Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a
formação de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível
médio, deve ser realizada por meio de: I - cursos de educação profissional;
II - cursos de extensão universitária; e
III- cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino
superior e instituições credenciadas por secretarias de educação.
Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser
realizada por organizações da sociedade civil representativas da comunidade
surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições
referidas no inciso III.
Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não
haja pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e
interpretação de Libras - Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino
devem incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil: I -
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profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras
para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e
consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo
Ministério da Educação, para atuação em instituições de ensino médio e de
educação superior;
II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em
Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e
consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo
Ministério da Educação, para atuação no ensino fundamental;
III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de
línguas de sinais de outros países para a Libras, para atuação em cursos e
eventos.
Parágrafo único. As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino
federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as
medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou
com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação.
Art. 20. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o
Ministério da Educação ou instituições de ensino superior por ele credenciadas
para essa finalidade promoverão, anualmente, exame nacional de proficiência
em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O exame de proficiência em tradução e interpretação de
Libras - Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de
amplo conhecimento dessa função, constituída por docentes surdos, linguistas
e tradutores e intérpretes de Libras de instituições de educação superior. Art.
21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de
ensino da educação básica e da educação superior devem incluir, em seus
quadros, em todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de
Libras - Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à
informação e à educação de alunos surdos.
§ 1o O profissional a que se refere o caput atuará:
I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino;
II- nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e
conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e III -
no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de
ensino.
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§ 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal,
estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas
referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com
deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação.
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Alfabeto manual
Números:
1
Ordinais
1
Pronomes
1
QUEM? POR QUE?/PORQUE/PORQUÊ TAMBÉM
1
BOM DIA BOA TARDE
1
MEU NOME SINAL/SEU SINAL MEU SINAL OBRIGADO
1
Calendário
1
ONTEM ANTES DE ONTEM TODO DIA ANO
1
FEVEREIRO_1 FEVEREIRO_2
MARÇO ABRIL
MAIO
1
JUNHO JULHO AGOSTO
Agosto
Setembro
Família
FAMÍLIA PARENTE
1
PAI_1 PAI_2
1
CASAR DIVORCIAR
SEPARAR FILHO
1
NORA_1 NORA_2 PADRINHO
SOGR@ CUNHAD@
1
NOIVAR PADRASTO
MADRASTA BEBÊ
FILHO ADOTIVO
1
NETO SOLTEIRO NAMORAR FICAR
CORES
1
MARROM PRETO ROXO ROSA
1
ESCURO CLARO
FRUTAS
1
ABACATE ACEROLA
CACAU COCO
1
GOIABA INGÁ KIWI LARANJA
1
PÊRA PÊSSEGO TANGIRINA UVA
BEBIDAS
1
REFRIGERANTE SORVETE VODKA WHISKY
ALIMENTOS
1
BATATA CARNE CHO COLATE CHURRASCO
1
BIFE OVO PASTEL
1
SAL SALADA SOPA
MANIÇOBA SUSHI
1
LINGUIÇA TOSCANA
HIGIENE PESSOAL E SAÚDE
1
BANHO DOR DE ESTÔMAGO VERME
1
ALERGIA PERFUME ESCOVAR OS DENTES
CAMISINHA
1
ADJETIVOS
1
MAL EDUCADO INTELIGENTE CABEÇA DURA
1
FINO POBRE RICO FRACO
1
BOM/BEM GORDO MAGRO
1
NOVO IGUAL
1
SURDO OUVINTE
1
PIOR DOENTE SAÚDE TEIMOSO
ÓDIO
1
REFERÊNCIAS
CARMO, A. A. Deficiência física: a sociedade brasileira cria, "recupera" e
discrimina. Tese de Doutorado. Campinas: UNICAMP, 1989.
MOURA, Maria Cecília de. O surdo: Caminhos para uma Nova Identidade. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000.
SACKS, Oliver. Vendo Vozes: Uma Viagem ao Mundo dos Surdos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998