Tipo de Prova: RE Versão da Prova: 1 Código da Prova: 374142
Respost Questão Gabarito Comentado a correta
Alternativa correta: I, II, III e IV.
O discurso escolar fundamenta-se num tipo de racionalidade
intencional, à medida que o seu campo estratégico de poder-saber articula-se por meio de intervenções calculadas e projeções que não prescindem a certa previsibilidade. A educação tem, como condição de existência, a sua previsibilidade, pois as ações educativas necessitam fundamentar-se em um horizonte de espera. Este horizonte de espera circunscreve a ação pedagógica, delimitando o que esta ação deve priorizar na tentativa de alcançar determinado fim. Isso ocorre de tal forma que, em nosso regime de verdade, as atitudes pedagógicas são firmadas em pressupostos teóricos que garantem, ainda que de forma incerta, este ou aquele resultado. Essa projeção teleológica, por ser imprescindível à prática pedagógica, torna-se a condição sob a qual uma proposta de ensino fundamenta-se. Assim, o discurso educacional propõe intervenções no que vê como diferentes 1 E momentos de aprendizagem dos alunos para, posteriormente, dizer se esses alunos alcançaram, ou não, um determinado estado anteriormente almejado. É como se existisse uma relação de correspondência entre o que é projetado, o que se faz de intervenções e o que acontece, o que se passa com os alunos. É como se fosse possível afirmar que o que se vê nesses alunos (o que eles fazem ou deixam de fazer) corresponde, exatamente, ao que se diz deles (o que entendemos que eles fazem ou deixam de fazer). É a intencionalidade educativa que faz essa correspondência. A crítica à intencionalidade remete à problemática relação entre as palavras e as coisas, a qual é parte da crítica ao pensamento da representação. Resumidamente, pode-se dizer que a crítica ao pensamento da representação fundamenta-se na impossibilidade de a linguagem representar os objetos do mundo visível.
UBERTI, L. Intencionalidade educativa. Educação e Realidade. Porto
Alegre, v. 38, n. 4, p. 1223-1242, out./dez. 2013.
Alternativa correta: O lúdico é uma linguagem natural da criança,
por isso torna-se importante sua presença na escola desde a educação infantil.
A alternativa correta afirma que o lúdico é uma linguagem natural da
criança, por isso torna-se importante sua presença na escola desde a educação infantil. O brincar é uma atividade espontânea e natural da criança e é benéfico por estar centrado no prazer, desperta emoções e sensações de bem estar, libertar das angustias e funciona como escape para emoções negativas ajudando a criança a lidar com esses sentimentos que fazem parte da vida cotidiana. Brincando a criança aprende a lidar com o mundo e forma sua personalidade e experimenta sentimentos básicos como o amor e o medo. A brincadeira no aprender pouco auxilia no processo de interação da criança consigo mesma e com o outro. INCORRETA, pois brincar favorece a auto-estima, auxiliando no processo de interação da criança 2 B consigo mesma e com o outro. As brincadeiras em casa e não na escola desenvolvem mais a imaginação, a criatividade, a capacidade motora e o raciocínio. INCORRETA, pois a presença da brincadeira é muito importante na escola desde a educação infantil. É somente com o contato com os livros didáticos que as crianças repensam, imitam, experimentam e constroem sua identidade. INCORRETA, pois é em contato com a brincadeira que as crianças recriam, repensam, imitam, experimentam os acontecimentos que lhes deram origem, ajudando na construção de sua identidade. Brincar para aprender é mero passatempo, pois as atividades lúdicas pouco influenciam na construção de conhecimentos sobre o mundo. INCORRETA, pois brincar não pode ser tomado como mero passatempo, porque é uma atividade fundamental para a construção de conhecimentos sobre o mundo. Disponível em: <https://bit.ly/2E6HAsD>. Acesso em: 12 fev. 2019.
Alternativa correta: permite que o aluno construa seu
conhecimento de forma espiral, ou seja, que esteja sempre revendo seus objetivos iniciais a partir do avanço na análise dos dados.
3 A A questão tem como objetivo avaliar se os alunos compreendem a
importância da pesquisa como forma de produção de conhecimento na sala de aula. Trabalhar com pesquisa na sala de aula é permitir que os alunos construam o conhecimento de forma espiral, sendo capazes de sempre retomar ao objetivo principal a partir da análise dos dados.
Alternativa correta: parece haver um retrocesso, pois ainda está
presa aos PCNs da década de 90, olhando para as competências de modo mais fechado que os objetivos propostos no primeiro documento.
A questão tem como objetivo avaliar se os alunos compreendem a
evolução do currículo pela nova BNCC para o ensino de artes. Para 4 A entender melhor do assunto, acesse a página http://artenaescola.org.br/boletim/materia.php?id=77166 com o depoimento completo da professora. A BNCC para o ensino de artes sofrerá retrocesso, pois as ideias ainda estão presas nas ideias dos PCNs da década de 90, com as descrições das competências mais fechadas do que os objetivos presentes no primeiro documento.
Alternativa correta: As asserções I e II são proposições
verdadeiras e a II justifica a I.
A diversidade religiosa é um desses aspectos da diversidade cultural
aportados pelos documentos oficiais e educacionais do Brasil, a qual deve ser trabalhada na educação, com vistas a formar cidadãos multiculturalistas e su-perar a discriminação, o preconceito, a exclusão e perseguição das religiões minoritárias presentes em nossa sociedade (KADLUBITSKI, 2010). Este trabalho é fundamental em nosso país, uma vez que o Estado Brasileiro se tornou laico, e a laicidade, ao condizer com a liberdade de expressão, de consciência e de culto, não pode conviver com um Estado portador de uma confissão, devendo respeitar todos os cultos. No entanto, segundo a 5 B cartilha diversidade religiosa e direitos humanos, publicada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH, 2004), no Brasil, são inúmeros os casos de vítimas de ódio e intolerância contra aqueles que pensam de modo diferente, ou fazem suas preces de maneira diferente, ou ainda chamam o Ser Superior por nome diferente. KADLUBITSKI, L. Diversidade cultural na formação do pedagogo.2010. Dissertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObra-Form.do? select_action=&co_autor=141132>. Acesso em: 03.02.2019. SEDH. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Diversidade religiosa e direitos huma-nos.Brasilia, DF, 2004.
Afirmativa correta: I, II, III, IV e V.
TODAS as afirmativas estão corretas, pois a Didática tem um núcleo próprio de estudos: a relação ensino-aprendizagem, na qual estão integrados os conteúdos, métodos e as formas de organização do ensino. Portanto, o objeto de estudo da Didática é o ensino, a compreensão do processo de aprendizagem, o estudo das relações entre professor, aluno e o conhecimento. Assim, a Didática possui a função de mediar à compreensão das dimensões do trabalho docente, 6 C proporcionando a socialização dos conteúdos e o desenvolvimento do aspecto cognitivo dos alunos, de maneira que o professor planeje e organize as atividades, tendo em vista a aprendizagem do aluno. A Didática é uma ação de articulação entre a teoria e a prática. Esta articulação pode ser: por justaposição; com subordinação de um elemento a outro; e sob a perspectiva da unidade indissolúvel. O que demanda por uma relação de autonomia e dependência entre a teoria e prática.
Alternativa correta: I e IV, apenas.
A língua brasileira de sinais também é composta por níveis linguísticos,
como fonologia, morfologia, semântica e sintaxe. As pessoas surdas possuem características ímpares, decorrentes de 7 E uma condição linguística e cultural, o que gera conflitos no momento de sua inclusão. A língua brasileira de sinais pode apresentar variações linguísticas de acordo com a comunidade na qual está sendo utilizada. O uso da língua brasileira de sinais requer a diversificação de práticas pedagógicas, como a chamada pedagogia da imagem.
Alternativa correta: As asserções I e II são proposições
verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A questão tem como objetivo avaliar se os alunos compreendem a
função da legislação escolar, principalmente do currículo, observando que a realidade de cada escola deve ser observada de forma a adaptar 8 A o currículo. Assim, I e II são asserções verdadeiras pois trazem os conceitos descritos anteriormente, e II é uma justificativa de I pois traz justamente a questão de adaptação do currículo de acordo com a realidade escolar. Para saber mais sobre essa questão, recomenda-se a leitura do artigo: SILVA, M. R. Currículo, Ensino Médio e BNCC. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 367-379, jul./dez. 2015.
Alternativa correta: I, apenas.
A questão tem como objetivo avaliar se os alunos compreendem a
noção e direito à educação como intrínseca nas leis brasileiras. Assim, II e III estão incorretas pois tiram do estado a responsabilidade pela oferta e permanência do aluno na escola, assim como a obrigação com 9 A a qualidade do ensino. Desse ponto de vista, apenas I está correta, pois traz o Estado como responsável por isso. Para saber mais sobre o assunto, recomenda-se a leitura de: OLIVEIRA, R. P.; ARAUJO, G. C. Qualidade do ensino: uma nova dimensão da luta pelo direito à educação. Revista Brasileira de Educação, n. 28, 2005. Alternativa correta: II, apenas
A questão tem como objetivo avaliar os conhecimentos dos alunos
sobre História da Educação. Assim, as afirmações I e III estão 10 B incorretas, pois afirmam que o estudo do campo é simples, pois olha apenas fatos concretos e não deve lidar com a memória. Assim, II é a única correta, pois traz justamente o contrário, ou seja, que a História da Educação lida com a análise de memórias, por isso é um campo complexo.
Alternativa correta: I, II, III e IV.
A metodologia constitui a doutrina do método, a sua teoria. Ela discute
os vários tipos particulares de métodos, organiza-os num sistema, que orienta num todo teórico o trabalho de investigação da realidade. A metodologia explica um conjunto de métodos, donde também decorre a técnica. A metodologia de ensino pode ser entendida, então, como a aplicação dos princípios gerais de uma ciência, traduzidos nos seus métodos de investigação nas situações de ensino. Concretiza-se pela aplicação dos métodos de ensino em seus pressupostos teóricos. Entretanto algumas distinções são necessárias em termos de método científico e método de ensino. Wachowicz (1988) apresenta assim a questão: "O caminho que a inteligência percorre para aprender a realidade não é o mesmo que a inteligência percorre para apropriar- se daquilo que foi descoberto e sistematizado, patrimônio científico e cultural da humanidade. Ambos, os resultados são o conteúdo do conhecimento, porém o primeiro refere-se à ciência, enquanto o segundo ao saber."" Há métodos adequados para a apropriação do saber em cada área, sendo esse o campo da metodologia do ensino, ambas, referem-se ao objeto a ser investigado ou ensinado.Observamos que tanto a metodologia científica como a metodologia de ensino estão na dependência do objeto de estudo e sua finalidade. O objeto do conhecimento passa a ter, então, uma 11 E prioridade, no entanto, este, como também o método de ensino, vão depender do método de filosofia, ou seja, da lógica a ser utilizada na compreensão da realidade como um todo e, consequentemente, da educação. Com isso, fica esclarecido que, além da diferenciação entre a metodologia científica (conhecimento da realidade) e metodologia de ensino (apresentação do conhecimento), ainda há a questão do método filosófico, isto é, da forma de conhecimento da realidade. Portanto, a cada ramo específico do conhecimento corresponde uma metodologia de ensino. O conhecimento do real, o método filosófico como lógica do conhecimento, é que vai determinar tanto a construção da ciência como a apropriação deste saber científico. Para o ensino, isso significa que a metodologia científica e metodologia de ensino têm correspondência em função do próprio método de investigação do objeto do conhecimento.
NUNES, Marisa Fernandes. As metodologias de ensino e o processo de
conhecimento científico. Educ. rev., Curitiba , n. 9, p. 49-58, Dec. 1993 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0104- 40601993000100008&lng=en&nrm=iso>. access on 03 Feb. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.105. WACHOWICZ, Lilian A. O Método dialético em Didática. Curitiba, 1988,p.14. Tese (Professor Titular)- DMTE- Setor de Educação- Universidade Federal do Paraná
Alternativa correta: I, II, III e IV.
Sobre os direitos de aprendizagem constantes na Base Nacional
Comum Curricular para a Educação Infantil estão: 1) CONVIVER O que diz a BNCC: Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. Como garantir esse direito: situações em que os pequenos possam brincar e interagir com os colegas são fundamentais, mas não apenas elas. Jogos, por exemplo, são importantes para que as crianças convivam em uma situação em que precisem respeitar regras. 2) BRINCAR O que diz a BNCC: Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. Como garantir esse direito: as brincadeiras são essenciais e devem estar presentes intensamente na rotina da criança. Elas precisam ser planejadas e variadas: dirigidas e não dirigidas, em espaços abertos ou fechados, e assim por diante. Nos cantos temáticos, os pequenos também constróem a autonomia ao escolher suas atividades favoritas, criar as próprias regras e brincar livremente. 3) PARTICIPAR O que diz a BNCC: Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. Como garantir esse direito: um exemplo clássico dado por Maria Virgínia Gastaldi durante a palestra, foi a construção de casinhas de brinquedo. "O professor planeja como vai fazer, separa os materiais e pede ajuda de familiares para montá-la. Quando leva, pronta, à escola, fica surpreso porque os alunos não se interessam ou se estragam o brinquedo", disse. Aqui, o importante é envolver os alunos em todas as etapas, permitindo que eles ajudem a decidir como será a estrutura, 12 E quais materiais serão usados, qual será a cor, e assim por diante. 4) EXPLORAR O que diz a BNCC: Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. Como garantir esse direito: aqui, é fundamental permitir que as crianças explorem sozinhas os materiais. "Não é por meio de 'aulinhas', em que o professor senta na frente da sala e diz: isso é madeira, isso é isopor", destaca a especialista. 5) EXPRESSAR O que diz a BNCC: Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens. Como garantir esse direito: rodas de conversa e momentos de fala são imprescindíveis para que as crianças tenham esse direito garantido. Além disso, criar conselhos e assembleias em que os pequenos votam e argumentam sobre decisões que afetam o coletivo ajudam nessa tarefa. 6) CONHECER-SE O que diz a BNCC: Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. Como garantir esse direito: boa parte das atividades ajudam a garantir esse direito, mas há estratégias para pensar especificamente sobre ele. Com os bebês, Virgínia cita como exemplo situações em que eles podem ficar em frente a espelhos e se observar. Os momentos de banho, alimentação e troca de fraldas também são ricos para essa aprendizagem: ao se sentir cuidado e ao aprendendo a cuidar de si, a criança desperta a consciência sobre seu corpo. "Quando anunciamos para um bebê onde vamos tocá-lo e o que faremos com ele, criamos a primeira oportunidade para que se reconheça como pessoa e não objeto", destaca a especialista.
A questão tem como objetivo avaliar se os alunos compreendem as
questões básicas sobre o PNE e a legislação educacional para a educação básica. Assim, apenas II está correta pois mostra como dever do estado também garantir a qualidade da educação, porem essa questão apenas na LDB de 1996 relacionado com a avaliação da educação básica. I está incorreta, pois afirma que o Estado não é 13 B responsável pela qualidade da educação, fato que se comprova incorreto pela leitura do texto base. III está incorreta, pois afira que a União não tem autonomia na questão da avaliação externa, fato também que se comprova incorreto pela leitura do texto base.
Para saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do
artigo: OLIVEIRA, JF. A educação básica e o PNE 2011-2020: políticas de avaliação democrática.Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 4, n. 6, p. 91-108, jan./jun. 2010. Disponível em: <hĴp//www.esforce.org.br>
Alternativa correta: o objetivo desta é também desenvolver um
pensamento crítico nos formadores, que devem analisar as técnicas e estratégias utilizadas de modo a reformula-las ou questioná-las, quando for o caso.
Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos
que podem ser utilizados para ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática faz parte da ciência pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de aprendizagem e ensino. Os professores e instrutores utilizam a didática como meio para aplicar modelos de abordagens que possibilitam o aprendizado dos seus alunos. Em suma, a didática é o modo como o professor ensina determinado conteúdo para os discentes, garantindo, através de estratégias, a construção do conhecimento. No entanto, a didática não deve ser interpretada como uma prática tecnicista. O objetivo desta é também desenvolver um pensamento crítico nos formadores, 14 B que devem analisar as técnicas e estratégias utilizadas de modo a reformula-las ou questiona-las, quando for o caso. Deste modo, pode- se afirmar que a didática é um estudo reflexivo que, a partir da capacidade crítica do profissional do ensino, deve auxiliar na transformação dos métodos didáticos de acordo com o ambiente ou tempo, por exemplo.
FIORENTINI, Dario. Alguns Modos e ver e conceber o ensino da
matemática no Brasil. In: Zetetiké, ano 3, nº. 4, 1995, p.1-37. PIMENTA, S.G. Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996. ______. Epistemologia da prática ressignificando a didática. In: FRANCO, M.A.R.S.; PIMENTA, S.G. (Orgs.). Didática: embates contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2011. p. 15‑42. Fonte: https://www.significados.com.br/didatica/ Acesso em 31 jan. 2019.
Alternativa correta: Bourdieu revolucionou a área da sociologia
da educação ao afirmar que a escola, ao contrário do que se propagava, era disseminadora de igualdades sociais.
A questão tem como objetivo avaliar se os alunos compreendem a
importância da obra de Pierre Bourdieu para a sociologia da educação e, consequentemente, para a educação como um todo. Para conhecer 15 A mais sobre o assunto, recomenda-se a leitura do artigo NOGUEIRA, CMM; NOGUEIRA, MA. A sociologia da educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Educação & Sociedade, ano XXIII, no 78, Abril/2002. Bourdieu acreditava que a escola, do jeito que era moldada, era uma propagadora da desigualdade social existente, ao invés de ser incentivadora da igualdade de oportunidades, de forma que fatores externos influenciam na permanência da pessoa na escola.