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TCC - Análise de Falhas
TCC - Análise de Falhas
TCC - Análise de Falhas
São Paulo
2018
EDUARDO FELIX NUNES
Orientador:
São Paulo
2018
ficha catalográfica. PARA
COLOCAR NO VERSO Não tem
o modelo ver com o prof.
EDUARDO FELIX NUNES
São Paulo
2018
UNICID UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
DEDICATÓRIA
Dedico primeiramente a Deus por ter me dado saúde e força para superar as
dificuldades que encontrei durante a minha jornada.
Aos meus familiares, em especial à minha mãe Marly Souza Felix que não mediu
esforços para que eu concluísse mais essa etapa da minha vida.
Aos meus familiares e em especial à minha mãe Marly Souza Felix que é a
grande responsável pela minha educação e formação moral e minha grande
inspiração de vida.
Ao meu orientador................, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas
suas correções e incentivos.
Aos meus Gestores: Leandro Brito, Marcos Azevedo, Antonio Costa, Ricardo
Miranda e Tiago Nunes que ajudaram a edificar os meus conhecimentos e
acreditaram em meu potencial.
RESUMO
ABSTRACT
The analysis of potential failures encompasses the use of systematic tecniques
(methods) during the product development process (PDP) that employ tacit
knowledge of engineering to predict likely flaws of the product design as much as
its manufacturing process, and propose actions that may avoid the occurrence of
such failures. The practical problem that motivates the accomplishment of this
paper is the difficulty faced by the companies to succesfully reach all the benefits
caused by the application of the potential failure analysis. The case studies
presented in this assingment show the benefits that may be achieved with the right
use of the tools presented in this assignment: FMEA, DRBFM, FTA.
This paper aims at conceptualizing the tools presented with their respective
definitions, concepts, applications and the coverage of each one of them and
conclude with a potential failure analysis in the context of a product/design
development, introducing their steps and sequencing of execution in practice, such
as: - Selecting items and setting scope of the analysis; - Setting focus; - Setting
teams; - Collecting and preparing information; - Setting a schedule of the analysis
sessions. It also has as its objective the comparison between the methods of
failure analysis, the comprehension of when and how each one may be used
(besides softwares to facilitate its management/operation), the promotion of
discussions about some issues encountered in the methods of failure analysis: (1)
to the moment of carrying out the potential failure analysis in the PDP cycle, (2) to
the integration/interactivity of methods of potentital failure analysis with the PDP
cycle, and (3) to the reuse of knowledge about failures. Heinafter, these topics are
better described.
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
INTRODUÇÃO........................................................................................................15
1 OBJETIVO GERAL..........................................................................................17
2 OBJETIVO ESPECÍFICO.................................................................................17
3 METODOLOGIA...............................................................................................18
4 DEFINIÇÕES....................................................................................................18
4.1 FMEA – Failure Mode and Effect Analysis................................................18
4.1.1 Desenvolvimento histórico..................................................................18
4.1.2 Conceito..............................................................................................19
4.1.3 Aplicação.............................................................................................24
4.1.4 Definição da Equipe............................................................................28
4.2 DRBFM – Design Review Based on Failure Mode...................................30
4.2.1 Desenvolvimento histórico..................................................................31
4.2.2 Processo de aplicação........................................................................32
4.2.3 Importância.........................................................................................34
4.3 FTA – Fault Tree Analysis.........................................................................36
4.3.1 Desenvolvimento histórico..................................................................37
4.3.2 Processo de aplicação........................................................................38
4.4 Comparações entre os métodos de análise de falha................................39
4.4.1 FTA e FMEA.......................................................................................39
4.4.2 FMEA e DRBFM.................................................................................40
4.5 Softwares comerciais para realização do FMEA e DRBFM......................41
5 A ANÁLISE DE FALHAS POTENCIAIS NO CONTEXTO DO PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO...................................................................42
5.1 Aplicação dos métodos DFMEA / PFMEA / DRBFM no PDP...................43
5.2 Sequência de realização do FMEA e do DRBFM.....................................49
5.2.1 Preparação..........................................................................................50
5.2.2 Fase de Planejamento........................................................................51
5.2.3 Selecionar itens e definir escopo........................................................51
5.2.4 Definir foco..........................................................................................51
5.2.5 Definir time..........................................................................................53
5.2.6 Coletar e preparar informações..........................................................54
5.2.7 Construir cronograma das sessões de análises.................................55
5.2.8 Fase de condução das sessões de análise de falhas........................55
5.2.9 Analisar estrutura e funções...............................................................55
5.2.10 Identificar modos de falha, efeitos e causas.......................................55
5.2.11 Avaliar riscos.......................................................................................56
5.2.12 Analisar riscos.....................................................................................57
5.2.13 Recomendar ações.............................................................................58
5.2.14 Fase de Gerenciamento de ações......................................................60
5.3 Discussão inicial sobre problemas e práticas da análise de falhas
potenciais.............................................................................................................60
6 CONCLUSÃO...................................................................................................74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:......................................................................77
INTRODUÇÃO
14
sistematicamente utilizadas de forma a garantir que os projetos sejam feitos no
menor tempo possível e com a qualidade necessária.
Uma destas técnicas é o FMEA. O FMEA representa uma ferramenta
preventiva, aplicada durante o processo de desenvolvimento de Produtos e
Processos (PDP). Ele pode, também, ser aplicado em modificações e ou
melhorias que queira introduzir em projetos e processos antigos ou, ainda,
quando existem modificações no ambiente de trabalho. É um método analítico
sistemático, para identificar/prever problemas potenciais, suas causas e feitos
com a execução de trabalho em equipe. Segundo a Norma 5462-1994.
[...] a falha é o término da capacidade de um item desempenhar a função
requerida. É a redução total ou parcial da capacidade de uma peça, componente
ou máquina de desempenhar a sua função durante um período de tempo, quando
o item deverá ser reparado ou substituído. A falha leva o item a um estado de
indisponibilidade.
Este é um documento vivo, devendo estar em constante atualização,
interagindo com os planejamentos da produção e da qualidade através dos planos
de controle. Seu resultado é bastante visível, pois a elaboração de sua
documentação permite um conhecimento coletivo, já que é feita por equipes
multifuncionais. Este trabalho busca apresentar conceitos e estudos de caso
apresentando melhorias adquiridas através desta importante ferramenta.
1.
15
1 OBJETIVO GERAL
2 OBJETIVO ESPECÍFICO
16
3 METODOLOGIA
17
4 DEFINIÇÕES
4.1.2 Conceito
19
Realizar isto tendo o processo de FMEA como uma parte integrante
do processo de APQP,
Parte de revisões técnicas de engenharia,
Parte da liberação e aprovação regular do projeto do produto ou
processo.
21
Confirmar a incorporação das alterações à documentação de projeto
/ montagem / fabricação, e.
Revisar os FMEAs de Projeto / Processo, aplicações especiais de
FMEA, e Planos de controles.
22
item, pelo tempo de operação do item. A criticidade do item é dada pela somatória
dos índices de criticidade dos modos de falhas.
Para Bertsche (2008), o emprego dos diferentes tipos de FMEA está
relacionado com o tipo e complexidade da entidade técnica a ser analisada. Esse
autor afirma que os tipos de FMEA mais empregados na indústria são o FMEA de
sistema e DFMEA e PFMEA. O uso desses três tipos de FMEA é ilustrado a
seguir.
Em um FMEA de sistema a estrutura do produto é analisada como um
sistema composto de elementos (subsistemas e componentes). Assim, é possível
identificar relações entre as funções dos elementos.
4.1.3 Aplicação
23
todas as normas é que as colunas do formulário são preenchidas sucessivamente
uma após a outra da esquerda para a direita.
Geralmente nos formulários, a primeira coluna é reservada à descrição
dos componentes do produto (DFMEA) ou operações de fabricação e suas
funções (PFMEA). As próximas colunas referem-se identificação de modos de
falha, seus efeitos e causas. Segue-se para a avaliação dos riscos (severidade do
efeito, probabilidade de ocorrência e detecção da causa ou de seu modo). As
últimas colunas são reservadas para a proposição de ações de redução de risco e
registro dos resultados. Vale ressaltar que um componente pode ter uma ou mais
funções e normalmente vários modos de falha. Por sua vez, cada modo de falha
pode possuir diversos efeitos e causas.
24
O formulário de FMEA orienta uma sessão de FMEA. Assim, uma sessão
se inicia com a identificação de funções e requisitos de um sistema, subsistema,
componente ou etapa de um processo de fabricação, conforme o tipo de FMEA
(SFMEA, DFMEA ou PFMEA).
Segundo Bertsche (2008), os modos de falha podem ser identificados de
diversas maneiras, tais como:
25
(10) representa uma avaliação extremamente negativa e baixa confiabilidade do
produto (WIRTH et al., 1996). Na última parte da sessão de FMEA são elaboradas
ações de redução de risco. Além dos maiores RPNs, o time de FMEA também
deve verificar os valores individuais dos índices. Um valor de severidade S > 8
aponta para graves danos funcionais e também para riscos de segurança. Casos
como esse, naturalmente, devem ser analisados com atenção. Um valor de O > 8
significa que a falha ocorre muito frequentemente, e naturalmente deve ser
otimizado. Falhas podem ser dificilmente detectadas para valores de D > 8.
Portanto, o dano não é evitado antes que ele chegue ao consumidor
(BERTSCHE, 2008). Os exemplos a seguir, retirados do livro professor Bertsche
da Universidade de Stuttgart Reliability in Automotive and Mechanical
Engineering: Determination of Component and System Reliability, ilustram quatro
casos de avaliação de riscos (Tabela 1) e de análises para determinação de
ações de melhoria.
30
Toyota Motor Corporation por Tatsuhiko Yoshimura, o qual foi, por 32 anos,
responsável pela engenharia de confiabilidade na Toyota. Para Schorn (2005),
Yoshimura dedicou uma grande parte da sua vida profissional à tarefa de evitar
problemas antes mesmo de eles aparecerem. Schorn (2005) relata que o próprio
Yoshimura admite que, diante desta tarefa, esteve relativamente sozinho com
muita frequência, e seus colegas de trabalho da Toyota que agiam de maneira
“Troubleshooter” eram aparentemente os heróis da empresa: afinal eles resolviam
os problemas assim que estes apareciam (SCHORN, 2005). Schorn (2005)
comenta que o resumo de Yoshimura sobre essa experiência é similar ao
resultado de um estudo do MIT: “Nobody Ever Gets Credit for Fixing Problems
that Never Happened” (REPENNING e STERMAN, 2001).
31
4.2.2 Processo de aplicação
Na primeira fase é feita uma análise inicial das mudanças propostas. São usadas
duas ferramentas de apoio: um checklist de mudanças e uma tabela de
comparação entre a construção/item anterior e o atual (ALLAN, 2009). O checklist
tornar visíveis todas as mudanças intencionais ou nas condições de uso (veja um
exemplo de checklist de mudanças no Quadro 1). A tabela de comparação é
elaborada baseando-se no checklist. Na tabela são descritos os detalhes das
mudanças e como era a construção (item de análise/componente) anteriormente
às mudanças (veja um exemplo de formato de tabela de comparação no Quadro
2). Então é possível evitar qualquer omissão que possa resultar em problemas de
funcionalidade do produto (SCHMITT, KOHLMANN e HAMMERS, 2008).
32
Quadro 1 - Checklist para se identificar mudanças (ALLAN, 2009)
33
Quadro 3 - Exemplo de formulário DRBFM (SHIMIZU, IMAGAWA e NOGUCHI, 2003)
4.2.3 Importância
34
Quadro 4 - Exemplo ilustrativo de uma matriz que relaciona funções e mudanças
35
identificar quaisquer outros modos de falha não considerados pelo engenheiro de
projeto, determinar quaisquer outros efeitos criados pelos modos de falha,
determinar quaisquer causas potenciais adicionais dos modos de falha (SHIMIZU,
IMAGAWA e NOGUCHI, 2003). Os resultados da discussão são registrados no
formulário de DRBFM.
Por fim, o time desenvolve ações para prevenir que as falhas encontradas
ocorram. São recomendadas ações, referentes ao Projeto, à Avaliação e à
Produção, para eliminar/mitigar as causas ou os modos de falha; e são
determinados os responsáveis e os prazos de implementação para cada ação
recomendada (SHIMIZU, IMAGAWA e NOGUCHI, 2003).
38
Figura 7 - Etapas da contrução da árvore de falhas (CLEMENS, 2002)
39
instrumentos e/ou humana, contribuíram para a queda de uma aeronave
comercial?
40
itens novos para a empresa e o DRBFM nos itens modificados. O DRBFM utiliza
os resultados do FMEA, e os resultados do DRBFM, por sua vez, podem ser
incorporados no FMEA novamente.
43
framework do Modelo Unificado.
45
de otimização, os quais são realizados simultaneamente com as atividades de
planejamento do processo de fabricação e montagem, e de criação do material
suporte do produto e embalagens. Na Figura 10 são ilustrados os três ciclos e
suas atividades.
46
Conceitual para o produto e os integra. Essa definição dos SSCs que ocorre no
Projeto Conceitual é conduzida por meio de um processo de raciocício top-down
(de baixo para cima – do produto final para os componentes). A integração
desses elementos acontece no Projeto Detalhado por um processo botton-up (de
baixo para cima – dos componentes para o produto final). A Figura 11 ilustra esse
conceito.
47
Figura 12 - Visão geral dos métodos de avaliação dos SSC (ROZENFELD et al., 2006)
49
DRBFM, desenvolvida a partir da compilação das principais bibliografias sobre a
aplicação do FMEA e do DRBFM estudas (STAMATIS, 1995; LEVIN e KALAL,
2003; SHIMIZU, IMAGAWA e NOGUCHI, 2003; PICKARD, MÜLLER e
BERTSCHE, 2004; GM, 2005; AIAG, 2008; AJAYI e SMART, 2008; BERTSCHE,
2008; ALLAN, 2009; MCDERMOTT, MIKULAK e BEAUREGARD, 2009).
5.2.1 Preparação
50
possível controlar a terminologia durante a entrada de dados, no sentido de se
atribuir os mesmos nomes para as mesmas coisas. Se um colaborador nomeia,
por exemplo, um vazamento de “evasão” e outro nomeiam de “escape”, a busca e
recuperação de informações para reuso é dificultada (APIS, 2009). Além disso,
quando múltiplos termos são usados para o mesmo significado, ou quando um
mesmo termo é usado com múltiplos significados, podem ocorrer ambiguidades
na interpretação do texto (GRANTHAM LOUGH, STONE e TUMER, 2008). A
padronização dos termos empregados pode resolver esses problemas
(GRANTHAM LOUGH, STONE e TUMER, 2008). Podem-se utilizar taxonomias
ou catálogos para nomear componentes, operações, funções, modos de falha,
efeitos, causas e ações, durante a entrada de dados nos formulários
FMEA/DRBFM (APIS, 2009; RELIASOFT, 2009). Listas de termos de taxonomias
e de catálogos podem ser inseridos no banco de dados do software ou podem ser
elaborados catálogos durante a entrada de dados, à medida que o software é
usado (APIS, 2009; RELIASOFT, 2009).
51
das análises (BOOKER, RAINES e SWIFT, 2001). O escopo estabelece as
fronteiras da análise, ou seja, define o que é incluído e o que é excluído,
prevenindo que o time de FMEA foque no aspecto errado do produto ou do
processo durante uma sessão de análise de falha (MCDERMOTT, MIKULAK e
BEAUREGARD, 2009).
53
5.2.5 Definir time
54
de clientes, relatórios da assistência técnica, protótipos (anterior, semelhante),
desenhos e esquemas (anterior e posterior às mudanças). Além da coleta de
informações, para cada item desse grupo, é preparada, pelo projetista
responsável, a “lista de pontos modificados”, a “matriz relacional entre funções e
pontos modificados”, e realizados a análise inicial das mudanças propostas.
55
5.2.9 Analisar estrutura e funções
Para itens do grupo “Itens novos” a técnica FTA (Fault Tree Analysis) é
integrada ao FMEA, para organizar e hierarquizar modos, causas e efeitos de
falhas, identificando causas combinadas que levam a um modo de falha. A
descrição dos passos dessa integração é apresentada no Apêndice A.
56
item. Dependendo do foco estabelecido, a análise pode ser aprofundada e/ou as
falhas registradas são confrontadas com as que vêm ocorrendo no processo de
fabricação e uso do produto, para serem propostas ações de melhoria.
57
deve concordar, de antemão, com uma maneira de se lidar com opiniões
diferentes. McDermott et al. (2009) sugerem as seguintes práticas para se
resolver discórdias na atribuição do valores dos índices: votação, consulta a um
colaborador com alto nível de conhecimento e experiência, eleição de um dos
membros do time para tomar a decisão final, e adoção do valor mais alto.
59
Figura 14 - Fluxograma da fase de Gerenciamento de Ações
60
1991). Dessa forma, a análise é usualmente feita com o propósito de checagem
ou por obrigação contratual de clientes, e não para antecipação de falhas. Essa
postura leva ao aumento do número de redesigns (retrabalho) durante o PDP.
62
desenvolveram uma abordagem para avaliar a efetividade de métodos de
engenharia aplicados no processo de desenvolvimento de produtos. A abordagem
proposta contém dois instrumentos de avaliação, Instrumento de Avaliação da
Qualidade do Processo de aplicação e Instrumento de Avaliação da Qualidade
dos Resultados da aplicação. O primeiro instrumento é genérico para ser aplicado
a qualquer método de engenharia. O segundo é específico para cada método, e
foi apresentado para os métodos FMEA e 3P (Production Preparation Process).
63
6 CONCLUSÃO
64
FMEA e do DRBFM atingem suas metas.
A partir dos dois resultados obtidos nesta pesquisa, no próximo item são
discutidas sugestões para trabalhos futuros na área.
66
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARRIS, J.A.; VAN AKEN, E.M.; LETENS, G.; ELLIS, K.P.; BOYLAND, J.
67
A Structured Approach for Assessing the Effectiveness of Engineering Design
Tools in New Product Development. Engineering Management Journal, v.19,
n.2, p.31-39. 2007.
68
improved FMEA methodology. In: RELIABILITY AND MAINTAINABILITY
SYMPOSIUM, 1991, Orlando, FL - USA. Proceedings... Orlando, FL - USA: IEEE
press, 1991, p.248-252.
PUENTE, J.; PINO, R.; PRIORE, P.; FUENTE, D.D.L. A decision support
system for applying failure mode and effects analysis. International Journal of
Quality and Reliability Management, v.19, n.2, p.137-150. 2002.
STAMATIS, D.H. Failure mode and effect analysis: FMEA from theory
to execution: ASQC Quality Press. 1995.
71