Azdoc - Tips Mecatronica Facil Mecatronica Facil n15

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een en no ensino: disco de Newton www.mecatronicafacil.com.br Ts Ee ce ee ee Cen Del Eo ero) , = Ade LL cei SU Atencao estudantes de todo Brasil! Vocé tem idéias criativas e quer mostra-las para o mundo? Inscreva-se ja na 2a Feira Brasileira de Ciéncias e Engenharia! Podem participar projetos nas areas de Exatas, Biolégicas e Humanas. Vocé pode ganhar computadores, bolsas de estudos @ ainda representar o Brasil numa feira internacional nos EUA. Venha visitar a Local: Escola Politécnica da USP Tenda de eventos (Administracéo da POLI) Av. Prof, Luciano Gualberto, trav. 3, °380 ee brasileira de ciéncias e engenharia www.lsi.usp.br/febrace e-mail febrace@lsi.usp.br T. (11) 3091 5430 | ecaBowa intel. sem aus TBRASIL gs © Maisto da Dna © Tenaoga Paulo Gomes dos Santos CConsetho Editorial ‘Mirco Joré Soarer Newton C. Braga Redacio Serge Viera Design Grifico Diego Moreno Gomes Diogo Shirsiwa Jonas Ribeiro Alves Renato Patt Julio Cesar F dos Leonardo Rodrigu Luiz Henrique C. Bernardes Mauro Viana Imapreesson ‘Sho Francisco Grifica © Edtora (16) 632-4151 Distribuicdo Brasi: DINAP Portugal: Midesa (eel: 121 926-7800) rrr werwmecar onan com br MECATRONICA FACIL us puso rma tor ber uaa SSN 676-090 Rea snr, has cemrependinc Rtn a de ri, 18 Tap, ‘tps a sho Ps, fa (1) 6198533. ‘Somos fen pon deer oe pis remeciomainal eb plot #195 50,20 pegs ‘Sina wom oe suai Nn ios Ede ave PLE re [Sekine ‘socae Neca Etc de Pte Te, ri GecBpesncn No ano pasado, a revista Meca- trénica Facil comemorou seu segundo aniversério na FIEE (Feira Internacio- nal da Indistria Elétrica, Energia e Automacio) e seu estande foi bas- tante visitado pelos leitores da revista, com os quais tivemos a oportu- nidade de conversar pessoalmente. Dentre as sugestées oferecidas, 0 tema “campedo” fol que publicdsse- mos um artigo sobre um robé controlado por radiofreqiiéncia multicanal. Na edigao n° 4 publicamos o projeto VM-2 que tratava também de um Tob" radiocontrolado, porém monocanal, o que oferecia algumas limita- oes. Atendendo a pedidos, portanto, estamos trazendo nesta edicao 0 robé RF que, além de ser muito versatil, ndo requer utilizagao de nenhum micro- controlador, que facilita muito a realizacéo do projeto, principalmente para aqueles que nao tém familiaridade com microcontroladores. E nem é preciso mencionar a importancia que este tipo de controle ‘tem na Mecatrénica. Basta acompanhar o artigo “Missdo-Marte” que des: creve 0s equipamentos levados pelos robés Spirit e Opportunity para nos Ir pbre, fa vi e Us liz b pargaaz| fs, gstan ress: re Bios ec) Fénic| cimento. E sel tropica sé sel Seecews hs i nharia, um campo que poucos conhecem, mas que vem ganhando destaque aqui no Brasil dando oportunidades para muitos técnicos e engenheiros. ‘Além disso, a maior parte da matéria foi baseada no trabalho realizado pela ‘AACD, exemplo de criatividade e preocupacio com 2 melhoria da vida dos portadores de deficiéncia. Continuamos também nossa proposta de utilizacdo da Mecatrénica no ‘ensino trazendo o projeto “Disco de Newton”, de fécil realizacio, © que pode servir de tema para professores nao sé de Fisica, mas de todas as demais disciplinas, como sugestao de interdisciplinaridade. Com projetos como este torna-se vidvel a insercao da educacio tecnolégica no ensino, principalmente no nivel médio. Paulo Gomes dos Santos ‘Os argos asenadossfo do excise response de sausauioras, yeaa 2 roproducio ttl os parcial dos texto e atragec desta Rar bam como indstalzaco alc comerciizaio dos aparshos (ud runéss dos textos menconadoy, 3b pra de sangSe legal So tornados sodas os ciddos rz {hel ma reparacio do conteido desta Revs, as nto asumimes&responmbliade legal por events ‘eros, Caso fla enganor em esto ov devnho, srk pula naa na prota oporariaée, Frogs © Gotospubieados em anincos so porn cator da boa f, coms cores na data do echameto 2 eo. [Nie suis responsbidade por steracSe rs peas © ra dsponbiléaée dos prednos ocoriss apésefectament. \Visdo binocular e interferometria Este artigo aborda a visio estereoscépica ¢ interfe- rometria, duas tecnologias que o homem utliza ha rela- | tivamente pouco tempo, mas jé adotada hé muito pela natureza. Bioengenharia: oportunidade para mecatrénicos ® famente | no Brasil e que conta com os conhecimentos de técnicos e | engenheiros de Mecatrénica dispostos a utilizar suas habill- dades para a melhoria da vida dos cidadios. Conhega esta érea que vem crescendo co i ! Isaac Newton ‘Conhesa um dos maiores génios da humanidade, elabo- | rador da primeira grande sintese de Fisica, da Lei da Gravi- | tagao Universal, entre inémeros outros trabalhos. | Disco de Newton Entenda os principios da luz e das cores através de ! um projeto de facil realizacio, baixo custo e que pode ser | apresentado em feiras de Ciencias. 4 Q ciplinas do ensino fundamental e médio, baseado nos Paré- metros Curriculares Nacionais. As cores e a Mecatrénica em sala de aula cLP-BS Aplicacao Pratica ‘Veja como colocar © CLP-BS em uma aplicagio prética no controle de uma eclusa de transicéo, muito utilizada em ambientes indus ee Olho Animatré: ‘Aprenda a construir um par de olhos animatr6nicos, | controlados por computador, através da linguagem | LOGO e do Basic Step, com uma mecfnica bastante | simples. Microcontroladores, como iniciar? Este artigo traz algumas dicas importantes que ajudaro | © leitor que pretende iniciar seu aprendizado na area dos | microcontroladores a realizar a escolha de maneira mais simples e sem sustos. Missao-Marte Conheca os robés Spirit e Opportunity Aexplorayiv do espago esté sendo uma étima oper tunidade para se demionstrar todo o grau de sofisticagao que a Robética atinglu em nossos tempos. Veja, neste artigo, a descrigdo da tecnologia que envolve a constru- ‘slo destes dots robés. Clube de Mecatrénica ‘Veja como é possivel somar recursos € conhecimentos para promover aquele projeto de Mecatrénica dificil de sair | do papel através da reuniio de idéias e pessoas interessadas | ‘num mesmo assunto. Conhesa os transistores Entenda o funcionamento de um transistor, como & possi= vol realizar experiéncas simples que permitem testilas, ou | Yerificar seu funcionamento, e como ensinar para um grupo | de alunos algo sobre transistores com expeniéncis praticas. | Mecatrénica Facil n°15 - Margo 2008 | osciladores do microcontrola- ee ores no PIC A minha divida é sobre os Ficamos felizes com o sucesso da sua montage do projeto PROGPIC II. Infe- | Itamente, o programa ICPROG nao permite utlizar os PICs da série |6C5X como | dor PIC. A divida sera estes | | @Pinosquetenhio deuma dscadora, | funcionam com um cireuito sim. | __Sravado. Em seguida, coloquei outro com 18 pinos (16C54C) que o software disse | ples, feito com Cl 555, ou se | | MHO-sercompatvel, mas ertina lista, Depol,coloquel outro PIC (16F627) e este 1 & preciso que selam feitos com | le leu certinho. Gostaria de saber como seria postive er este PIC (I6C54C) no ‘outra tecnologia. |} | gravador ou se preciso mudaralguma coisa no cicuito impresso. Leonam de Oliveira | ‘Samuel Vedovato - Campinas - SP Rubim - Cariacica - ES | i i ! i © 16C54C, 55, 56, 57 ¢ 58. Apesar do PIC estar na lista, se vocé clicar no menu " Gostara de saber se © programa de gravagio de PIC ICPROG tem alguma limitagio. Porque nao consigo digitar 0 cédligo na janela do assembler. Julio Cesar de Souza Werneck - Nova Iguacu - R} estivel, devidb as limitages do préprio 555 e dos componen- (© programa IC PROG nao fol desenvolvido para digiar programas para 0 PIC ‘ou qualquer outro microcontrolador. O programa IC PROG funciona apenas com arquivos com extenséo HEX, que € 0 resultado da compilagio {eita. Na edico n°7 ensinamos ao leitor como usar um editor de textos comum para montar um programa e como empregar © MPASM para DOS e WINDOWS (0 procedimento é 0 mesmo). Montei o gravador PIC, testei, e ele estd gravando, mas no consigo ler um PIC 16F84-10/p que possuo em uma interface que controla alguns servomotores. Gostaria de saber se ele pode ter alguma trava contra leitura, ou se sou eu que estou cometendo algum erro. Ubirajara Lemes de Siqueira - Jacarei - SP Todos os microcontroladores modernos possuem interna- mente meios para proteger um programa. sso é feito para dar ‘garantias sobre a propriedade intelectual de um determinado pro- duto. Muito provavelmente este PIC que voc8 esté tentando ler cesta com a protegio habilitada. Sendo assim, seré impossivel para ‘© PROGPIC II ou qualquer outro gravador ler 0 contetido deste. Venho acompanhando todos os artigos do colaborador Marcio José Soares e gosto bastante da linguagem simples e objetiva que ele emprega para cada tema apresentado. Exatamente por esse motivo, gostaria de pedirihe, se possivel, uma ‘explicagéo um pouco mais detalhada sobre sua afirmagao na matéria “Placa Drive para Motor DC”, publicada na edigio n° I: “0 sinal PWM obtido na saida do NESS é invertido por duas portas do Cis (ou Cl,). Essa inversao 6 feita para um aproveitamento maior das portas do Cl e também para reforcar o sinal a ser oferecido ao transistor que inserird o pulso no préximo bloco”. Por outro lado tenho uma aplicagéo industrial real semelhante a0 cir- cuito mostrado na pagina 37, no qual, no lugar de dois motores DC, tenho. dois solendides DC que necessitam de uma alimentacéo igual a 24 VDC. consumindo | Ampére, cada um. Além disso, os dois solendides poderso ser ligados/desligados numa frequéncia de até | kHz, Necessito de um sir PWM igual a0 mostrado no seu esquema, porém também quero adicionar 2 possibiidade de mudar a freqiiéncia de PWM, até obter um valor ade~ quado para essa minha aplicacao. Pergunto: para ter condigées de alterar também a freqiéncia de PWM. devo inserir um capacitor variével no lugar do Cl (fixo) ou seria melhor um resistor varidvel (potenciémetro, mais barato) no lugar de um resistor fixo, Procuramos sempre desenvolver todas as aplicacées (programas) na lin- guagem LOGO. Ela é gratuita e muito facil de se usar, e tem muitos recursos. Infelizmente, nao disponibilizamos pro- |. gramas em outras linguagens. {Com relacao aos servos, utilizamos | servos do tipo “standard” para aero- modelos, Os servos que a Tato Equi- Pamentos comercializa séo deste tipo. Nao testamos 0 circuito com outros tipos de servos, como os usados em t | podem ser de outra marca? | { inho. era “0” vira “I”, Na segunda inverséo, © mesmo ¢ feito € o sinal volta a ser exatamente como era. Talvez a duvida esteja justamente al, afinal © sinal na entrada do tran- sistor & exatamente igual 20, sinal da saida do 555. Iso foi ‘feito, como dito, para apro- ‘eitar as portas que sobra- riam de Cl, e Cly, além de permitir a *buferizacao” do circuito.O.C140496 CMOS , portanto, tem uma iso- lacdo maior em relacéo 20 555 normal, que tem saida montada com transistores bipolares. Assim, evitamos uma corrente de fuga maior nos transistores, que € total- ‘mente indesejével, poiseleva ‘aquecimento dos mesmos. Desse modo, éstamos reforcando o sina ofe- recido a0 mesmo, melhorando o seu aproveitamento, ‘Com relagao a sua aplicagao, voc® nao precisaria alterar nada no cir= cuito. Ele seria basicameente o mesmo com PI alterando a frequéncia do seu PWM, Com as formulas oferecidas na pagina 38, tabelas TI e2, serd possivel chegar aos valores que vocé precisa em sua aplicagio. Use a figura 3 para compreender melhor os itens das férmulas. Editora Saber Ltda. Rua Jacinto José de Araijo, 315 ‘CEP 03087-020 - Sao Paulo - SP Ou no site: weww.mecatronicafaciLcom.br/contato ‘As mensagens devem ter nome com- pleto, ocupagio, cidade e estado. Por motivo de espago, os textos podem ser ‘editados por nozza equipe. ROBO DO GATE INSPIRA PROJETO EM IPAUSSU | Alunos da EscolaTécnicade Ele- foram arrebitadas na estrutura e, em | trénica de Ipaussu (SP) buscaram seguida, cobertas por uma camada | inspiracdo para seu projeto de con- de massa pléstica para dar 0 acaba- | clusdo de curso no robé anti-bomba mento. | do Grupo de Ages Taticas Espe- © robé € controlado por um soft- | ciais da_Policia.Militar_do Estado _.ware_desenvolvido em_Delphi,..onde | de S40 Paulo. Segundo os alunos, cada boto envia uma seqiéncia de | 0 projeto teve inicio em marco debits & porta paralela, sendo que esta | 2003, época em que foram defi- 6 codificada (Cl - MC145026) e entre- | nidas as funcdes desempenhadas — gue ao médulo transmissor. Ao chegar | pelo robs. no médulo, relés acionam os olto | Para iniciar a parte pratica foram — motores existentes. Por se tratarde um | utilizados os mais diversos mate- sistema mecdnico de altissimo torque iais como: parafusos de macaco de _ em suas articulagdes foram utilizados carta, motoyfle video cassele, motor _sensores fim de curso para evitar que um eventual erro hg comando ou NO Zz. cis) anager, Axe Clases ROBO ARTISTA SE APRESENTA EM ESTUDIO. Show de TV no Japao usa 0 mas sim respondendo aos coman- rob humandide “Qrio” para dubla- dos do diretor © ao mesmo temp ‘gem de desenho animado. Dangando por um programa através de uma € falando, 0 robé da Sony fez uma _ rede sem fio (Wireless LAN) apresentagao na TV mostrando suas habilidades. Cercado por uma bateria de foté- grafos, 0 robé que mede apenas 58 cm de altura, caminhou, parou diante do microfone e falou: “Toda essa gente me olhando me deixa nervoso..” © robé da Sony usa um software que converte texto em voz eletrénica. Ele participou de sua nova tarefa com gosto, dublando um pedaco de um texto de um episédio de Astro Boy, um show da TV da Sony Pictures que foi a0 ar_nos Estados Unidos logo em seguida. (Qs autores do experimento infor: maram que realmente 0 robd nao estava agindo por sua propria conta, Mecotronice Fécil 0215 - Marco 2004, Sérgio Vieira mento do rob6 pode ser conseguido até & uma distancia de 25 metros sem grande interferéncia de ruido. © rob6 Conta também com um sistema de ‘miorocamera acoplado & sua estrutura que. possinilita, através. dum, video link, a transmisso de audio e video & uma distancia de até 500 metros. ‘As imagens s&0 recebidas por um PC através de placa de aquisigo de video. Para alimentagdo do sistema mével foram instaladas duas baterias ‘em paralelo (retiradas de uma motoci- cleta) de 12V/7. © Robé da foto foi construido por Mikael Stewart e utiliza 12 servomo- tores para movimentar 6 pernas. O rob6 possui ainda 12 sensores de batida, sonar, sensores de mercurio © uma camera CCD. O*cérebro” 6 um PIC e aalimen- taco 6 felta por bateria. O autor do projeto demorou 8 meses para cconstrui-o. O PIC usado foi o 16F84 progra- mado em Assembly com um clock de 4 MHz. O construtor tem apenas 1 anos de idade e mora na Nova Zelandia. Trés alunos da UFMG - Univer- sidade Federal de Minas Gerais - foram os vencedores de um tornelo de robs realizado na Universidade do Texas, em Austin. A competicao faz parte das atividades da disciplina Laboratério de Sistemas Embutidos ¢ Tempo-Real. Daniel Santos e Leo- nardo Mendes, da Engenharia de Controle ¢ Automagéo, ¢ Tiago Fal- queto, da Elétrica, ganharam a prova ‘em que robés s40 colocades numa arena com bolinhas de duas cores @ devem recolher apenas as prateadas. Durante irés minutos, duas maquinas movimentam-se € coletam 0 malor nimero possivel de objetos, “A experiéncia foi extremamente ‘enriquecedora. Além de questées Pesando pouco mais que 109, voador uma das titimas ROB LUTIVA NA. Os robés da foto fazem parte de um trabalho de pesquisa realizado pelo Laboratério de Robética Inteli- gente (LR) da UFRGS e consistem de grupos de robos capazes de operar as mesmas tarefas de maneira mais eficiente e cooperativa, Um ponto chave desa abordagem é anecessidade de sistemas de controle distribuidos, capazes de se reprodu- zir artificialmente, para produzir novas gerages de robés mais adaptados a realizar as tarefas definidas, ‘A computacao evolutiva permite gerar controladores automatica- mente e requer que 0 usurio espe- cifique somente “o que" fazer, € no “como” vao realizar as suas tare- fas. Os rob0s 980 capazes de inte- ragir e se adaptar automaticamente técnicas, aprendemos muito sobre trabalho em equipe e foco nos resul- tados’, diz Leonardo Mendes. Ele | e sua equine agradeceram muito & | Universidade pelo apoio oferecido | para que eles pudessem viajar 20s EUA. PSON DEMONSTRA MICROMECATRONICA usa um motor ultra-fino ultrasénico e controlado via protocolo Bluetooth, Apresentado durante a Exibigao Inter- Book, 0 Livro dos ‘2 empresa, 0 trabalho com microro- bs demonstra que é possivel expan- dir aplicagbes dessa tecnologia tanto ‘em terra como no ar. ‘ao ambiente onde estao inseridos, modificando a sua estrutura de controle e caracteristicas fisicas (como numero de sensores, veloci dado, etc.) para responder as alte- ragées do ambiente. Uma populagao de 10 robés méveis auténomos esta sendo cons- {ruida_no LRI para incorporar um controlador evolutivo capaz de trei- nar tarefas basicas de navegacao coleta de objetos. Essa pesquisa tem aplicago pré- tica no desenvolvimento de times de robs capazes de explorar ambien- tes inéspitos e desconhecidos, como © fundo do mar e outros planetas, bem como resgate de pessoas em incéndios, terremotos € acidentes radioativos, "Teste de Turing” permite deter- minar se um robé tem (ou nao) 0 {que denominamos “inteligéncia”. ara tanto, mantém-se uma con versa com alguém do outro lado de uma linha sem, entretanto, dizer se se trata de um robé ou uma pessoa. Se quem mantiver a conversar nao puder dizer com certeza se a “entidade” com quem conversa é um humano ou um rob8, @ do outro lado tivermos um rob6, poderemos afir- mar que se trata de uma maquina dotada de inteligéncia. O “teste de Turing” pode ser feito ‘com um rob6 denominado A.L.I.C.E. que utiliza AIML (Artificial Inteli- | gence Markup Language) para res Ponder as questdes enviadas. © projeto 6 desenvoivido pela ALICE. Al Foundation pod ser acessado no enderego: hitpill ‘Clique em “Let's chat” depois de col e e com, robs it BiGnica --. Saas sat Visao binocular e interferometria Newton C, Braga A Biénica é a ciéncia que procura imitar a vida através da elaboragao de dispositivos eletrénicos, mecanicos e semelhantes. Jé escrevemos anteriormente alguns artigos sobre o assunto, e agora vamos iniciar uma série que acreditamos ser de grande interesse para Qs nossos leitores, tanto pela idéias que podem surgir para sous projetos gerais quanto para a prépria Meca- trénica. No nosso primeiro artigo faremos uma abor- dagem sobre visdo estereoscépica e interferometria, duas tecnologias que o homem usa hd relativamente pouco tempo, mas jd adotada hd muito pela natureza. Quando se fala em Bidnica, por uma equipe de pes- quisadores médicos da Escola Pau- lista de Medicina para trabalhar em lum audacioso projeto para a época: desenvolver um “neurobidnio”. O neu- robidnio nada mais era que uma versio eletronica (ou bidnica) doneu- r6nio comum vivo, como os que fazem Parte de nosso sistema nervoso, mas com a capacidade de aprendizado, Desde aquela época, o interesse do autor pelo assunto nao feneceu, muito pelo contrario, diversos pro- jetos “inspirados’ na Bidnica foram publicados no sé nesta Revista, mas fem outras da mesma Editora, e até no livro “Robotics, Mechatronics and Artificial Intelligence”, publicado nos Estados Unidos e adotado em diver- sas Universidades, como por exem- plo, no Curso de Licienciatura em Mecatrénica da Universidade Boise do Texas. Pois bem, para aqueles que gostam de Bidnica e alé desejam desenvolver projetos baseados nesta Mecotrénica Fécil n?15 - Marco 2004. ciéncia, estaremos explorando 0 ‘assunto com idéias bastante curiosas © que podem resultar em solugdes ‘engenhosas que a natureza jé aplica Zi ica C iéncia que aplica principios biolégicos no ‘estudo e projetos de engenharia, E interessante observar que jé existe a “FisiOnica’, que aplica prinoipios fisi- ‘cos no estudo e projetos de enge- nharia. ‘A Bidnica “observa” as solugdes id encontradas pela natureza © pro- cura imité-las em dispositivos titeis. Um exemplo disso pode ser dado pelas estruturas hexagonais das Células vivas que séo imitadas nas construgées de modo a se obter maior resisténcia, e outros casos ‘so o sonar dos golfinhos e o radar dos morcegos. VISAO_ESTEREOSCOPICA E INTERFEROMETRIA Quando se pesquisa a melhor forma de visualizar ou detectar com preciso objetos distantes, diversas tecnologias podem ser usadas. Os radiotelescépios, por exemplo, se thasalam no principio da interlerome- ‘tia para localizar e posicionar com preciso fontes distantes no espago. Aidéia basica ¢ ilustrada na figura 1, Se uma fonte de sinal for captada por duas antenas separadas por uma certa distancia e ligadas a um mesmo’ ARRAN s om tase NV sete Sinais em SIIIYS OXAKKAX Pepsi ¥ dotase Jrenitcrn especial © receptor, dependendo da sua posi 940, 08 seus sinais podem ou nao estar em fase. E facil observar que 08 sinais estardo em fase se a fonte estiver justamente na linha mediatriz definida pelas estagdes. Ora, pelo principio da interferéncia, as intensi- dades dos sinais se somam se eles estiverem em fase @ se subtraem se estiverem fora de fase, conforme mostra a figura 2. Assim, basta um pequeno des- locamento do objeto focalizado da linha mediatriz para que seus sinais jd selam fortemente atenuados. Tanto mais afastadas estiverem as antenas, maior sera a capacidade de definicao do sistema, ou seja, com mais facili- dade ele pode distinguir dois objetos préximos, conforme ilustra a figura 3. ‘A Radioastronomia usa este prin- cfpio ligando a um mesmo receptor’ dois radiotelescépios situados em locais muito distantes. Por exemplo, existe um radiotelescopio em Ati- baia (Gentro de Ra @ Aplicagdes Espaciais - CRAAE), em Sa Paulo que, em certos experimentos trabalha interligado um radiotelescépio nos Estados Unidos. Os dois se comportam desta maneira como um tinico, cujo dié- metro seria equivalente & distancia que os separa em termos de acui- dade (figura 4). No entanto, esse processo fun- ‘ciona bem com a Radioastronomia conde os sinais captados sao ondas convertidas em sinais elétricos que podem ser combinados e analisados por circuitos. Com as imagens, 0 pro- blema é um pouco mais complicado. A capacidade de se definir um objeto distante, avaliando-se sua distancia 6 dada pelo que se denomina viséo estereosodpica. Com um otho apenas, vemos nitidamente as coisas, mas no temos 0 senso de profundidade ou distancia, veja a figura 5. ‘a sensacdo de distancia ou profundi- dade, veja a figura 6. A pequena dife- renga de angulo de focalizagao dos olhos nos permite avaliar a distancia em que se encontra o objeto. ed cueeareonee & Mais t Mais longe E por este motivo que temos dois olhos € que, quando tampamos um, fica extremamente dificil avaliarmos a distancia em que se encontra um objeto (0 cérebro pode usar outros recursos para isso, como a idéia de tamanho real do objeto, mas nem sempre isso é possivel). ‘A natureza sabe muito bem apro~ veitar isso, e com base em um animal ‘como o lémure (figura 7), que tem uma vie&o binocular oxtromamento ‘aguda, a NASA esté trabalhando no que sera 0 maior Telescépio Binocu- lar do mundo, O Telescépio Binocular denominado Large Binocular Teles- ‘cope sera instalado no Mount Graham @ seus espelhos medem 8,4 metros de didmetro (figuras 8 9). Go temure uiado como reertncia para a ‘construgio do Telescépio Binocular (Fotot NASA/Divulgagio). Com ele, seré possivel um tipo de imagem muito importante para a deteogdo de planetas em sistemas préximos. Hoje em dia, com os teles- ‘6pios comuns, a luz de uma estrela ‘fusca a eventual imagem de um pla~ neta que gravite muito préximo dela, conforme iluetra a figura 10, tornando impossivel sua visualizagao. Mecotrénico Fécil 9°15 - Morco 2004

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