0178589-47 2015 8 06 0001

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS e Tribunal de Justica do Estado do Ceara,
protocolado em 30/07/2015 às 16:54 , sob o número 01785894720158060001.

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EXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DAVARA CÍVEL DA COMARCA

DE FORTALEZA.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1B1BCBB.
FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS, brasileiro, casado,
advogado,residente e domiciliado nesta capital, à rua Parsifal barroso
nº1040, bairro Edson Queiroz,CEP-60.834.215....CPF
Nº02641240300..., em causa própria.........., vem respeitosamente, á
presença de V.EXA, com escritório profissional indicado ao final desta
página, propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO, cumulada DANOS MORAIS
contra CONSTRUART CONSTRUÇÕES E PROJETOS LTDA, com

sede na Via Arterial,I,Porto das Dunas IV-Etapa A-CEP-61.700-000
Aquiraz-CE e Caixa .nº14-CEP61.700-973-PC Porto das Dunas,
Aquiraz-CE, registrada na junta comercial do Estado do Ceará, sob o
nº NIRE Nº23201.22299-9, DE 22/10/2008, Inscrita no CNPJ
Nº10.426.459/0001-05,representada por seu sócio administrador
DÁRIO BARDOTTI, .Italiano, natural de EMPOLI, casado,
empresário, portador do RNE sob o nºV462391-7 CGPI/DIREX/DPF e
CPF Nº668.271.323-15, residente e domiciliado na Via Arterial I Porto
das Dunas IV Etapa A, CEP Nº61.700-973-Aquiraz-CE . , com
fundamento nos arts. 159 e 1.245 do Código Civil Brasi1eiro e ainda
art. 12 da lei 8.078, de 11.09.90, pelos motivos de fato e de direito a
seguir expostos:
DOS-FATOS
Preliminarmente , requer de V.EXA. se digne em conceder ao autor
os benefícios da justiça Gratuita, conforme alei nº1060/50, por não
puder arcar com os pagamentos da custas processuais, sem
prejuízo do sustento próprio e de sua família.
1. Os requerido, na qualidade de Construtora e responsável técnico,
respectivamente, foram os responsáveis pela construção do Imóvel
residencial, casa DUPLEX, localizado na Rua .PARSIFAL BARROSO
nº1040.Bairro Edson Queiroz, nesta Capital, conforme Contrato de
Compra e Venda., EM ANEXO.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS e Tribunal de Justica do Estado do Ceara, protocolado em 30/07/2015 às 16:54 , sob o número 01785894720158060001.
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2. A obra foi concluída em .outubro de 2010... ...........
3. Ocorre, porém, que com a venda e ocupação da unidades

residenciais, foram identificadas diversas falhas na construção, assim
como diferenças entre a qualidade dos materiais contratados,
constantes do memorial descritivo, e aqueles que foram efetivamente
empregados na obra, além de ausência de pia de lavatório de louças
entre outros..
Tais fatos foram apurados inicialmente através da elaboração de uma

perícia particular, a qual demonstra apenas algumas das inúmeras
irregularidades apresentadas na construção e as providências a
serem tomadas, a saber:
a) vedação dos encaixe das portas;
b) rejuntes dos azulejos, lavatórios e pisos;
c) troca dos porcelanato e pisos fixados incorretamente, com fissura
f)correção das rachaduras existentes;
g) colocação de ralos nas banheiros, e aparelho sanitário
h)substituição dos roda-pé de madeira com defeito;
l) revisão da parte elétrica da casa, tomadas, etc;
m)correção das paredes fora de prumo, rodapés e pisos fixados

incorretamente;
correção do reboco nos muros externos, e reboco nos
compartimentos do imóvel em toda a sua extensão;
como comprova com fotos tirados do local;
r) ausência de calçadas nas paredes externas;
t)ausência de calhas na parte da frente do imóvel;.

troca de oito portas de banheiros,e de quartos, devido a má-
qualidade das mesmas, conforme fotos em anexos;bem bem como
orçamentos;
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4.Desta forma, o edifício que prometia segurança, alto padrão de

qualidade e garantia de investimento, acabou por se transformar em
um péssimo investimento por parte dos adquirentes das unidades
residenciais. A negligência dos seus construtores e responsáveis
técnicos fez com que os proprietários se encontrem frente a um
imóvel altamente desvalorizado em virtude de todas as falhas e
defeitos de construção, que além de comprometerem "esteticamente"
o edifício, ainda abalam a segurança e a solidez da construção, como
se comprovará através de perícia judicial.
DO-DIREITO
5.A pretensão indenizatória do requerente encontra amparo legal no

Código Civil Brasileiro e ainda no Código de Defesa do Consumidor,
Lei 8.078 de 11.09.90, em seus artigos abaixo relacionados:
"CC ad. 1245: Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras

construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução
responderá, durante cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho,
assim em razão dos materiais, como do solo, exceto quanto a este,
se, não o achando firme, preveniu a tempo o dono da obra."
"CC art. 159: Aquele que, por ação ou omissão voluntária,

negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a
outrem, fica obrigado a reparar o dano."
"CDC art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou

estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação,
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou
acondicionamento de seus produtos, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização ou riscos.
"CDC art. 27: Prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão à reparação

pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na
Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do
conhecimento do dano e de sua autoria."
5.Da mesma forma, a doutrina e a jurisprudência brasileiras

solidificaram-se no sentido de assegurar o direito já reconhecido
pelos arts. 1245 e 159 do Código Civil Brasileiro. Neste sentido, vale
transcrever:
"Responsabilidade do empreiteiro quanto à solidez e segurança do

trabalho. O empreiteiro responderá pela solidez e segurança do
trabalho na empreitada relativa a edifícios ou a construções de
grande envergadura, em razão do material, se o forneceu, e do solo
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(RTJ, 102:221), independentemente de culpa, durante o prazo de 5

anos (RTJSP, 79:77, RT 148:358, 535:151, 214:429, 178:789,
390:234 e 532:80; RF 130:192, 145:30, 158:233, 127:433 e
82:641; AJ, 115:285; EJSTJ, 4:52 e 2:49) salvo se, oportunamente,
preveniu o comitente não só quanto ao solo, advertindo-o de que
este não se encontrava firme, mas também quanto à deficiência do
material fornecido pelo dono da obra."1 "Da responsabilidade
contratual o construtor só se libera cumprindo fielmente o contrato
ou demonstrando que a sua inexecução total ou parcial deveu-se a
caso fortuito ou força maior. Fora dessas hipóteses sujeitar-se-á à
indenização devida"2
"O descumprimento do contrato ocorre, segundo Iolanda Moreira

Leite: a) quando o profissional não executa a obra, sendo essa uma
forma de inexecução
1 DINIZ, Maria Helena - Código Civil Anotado - São Paulo: Saraiva,

1995- p. 766.
2 Direito de Construir - Ed. RT. S. Paulo, 4º ed., 1983, p.234.
própria, absoluta e total, ou quando executa defeituosamente a obra,

sendo este uma forma de inexecução imprópria"3
O primeiro dever legal de todo profissional ou empresa de engenharia

e arquitetura é assegurar e responder pela perfeição da obra, ainda
que essa circunstância não conste de qualquer cláusula contratual,
pois é inerente ao serviço contratado."4
"Adverte Alfredo de Almeida Paiva que o emprego de material de má

qualidade ou defeituoso deve ser incluído entre os vícios de
construção e por ele responderá o empreiteiro construtor, nos termos
do art. 1245 do Código Civil"5
Responsabilidade Civil - condôminos - Direito a receberem

indenização em decorrência de defeitos de construção nas áreas
comuns do condomínio, bem como nas unidades em que são
proprietários -Prescrição."6
O prazo de cinco anos estabelecido no art. 1.245 do Código Civil não

é para o exercício da ação, mas
Responsabilidade Civil do Construtor, "in" Responsabilidade Civil,

Coord. de Yussef Said Cahalí, Ed. RT, S. Paulo, 2' Ed. 1988, p. 140.
STOCO, Rui - Responsabilidade Civil e Sua Interpretação

Jurisprudencial, Ed. RT, 1994, p.14O.
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RF 145/30
STF - 2' T. - RE - ReI. Aldir Passaiinho - JTACSP-RT 114/177
sim de garantia. Verificada a existência de defeitos na construção,
começa a correr o prazo de prescrição, que é comum aos direitos
pessoais."7
A construtora, como empreiteira de materiais de execução dos

edifícios, subordina-se ao preceito do art. 1245 do Código Civil,
respondendo, durante 5 anos, pela solidez e segurança do trabalho.
E, com referência a reclamação do autor pelo não cumprimento exato
do que foi ajustado, ou seja, a entrega das unidades componentes do
condomínio em desacordo com o memorial apresentado, o prazo
prescricional apresentado é o geral do art, 177 do Código Civil."8
"O prazo previsto no art. 1.245 do CC é de simples garantia durante

o quinquenio. O construtor fica obrigado a assegurar a solidez e
segurança da construção. Entretanto, embora excedido o prazo,
poderá o proprietário demandar o construtor pelos prejuízos que lhe
advierem da imperfeição da obra. Só ao cabo de 20 anos prescreve
essa ação.9
6.O conceito de solidez e segurança é elemento essencial, sempre

analisado quando se refere à responsabilidade civil do construtor ou
do engenheiro responsável pela vistoria da obra, como se observa
com a análise dos seguintes julgados:
TJSP - 3' C. - Ap. - Rei Evaristo dos Santos - j. 3.5.83 - RT 575/90
TJSP -8' C. - Ap. - j. 5.3.81 - RJTJESP 84/152.
TJSP - 1' C. - Ap. Rei. José Cardinale - j. 26.6.79 - RT 532/80
"O art. 1245 ao preceituar que o empreiteiro de materiais e execução

responderá, durante 5 anos, pela solidez e segurança do trabalho não
quis restringir a responsabilidade, nem excluir a responsabilidade por
"defeitos" aparentes ou ocultos. Ora, todo defeito irá, cedo ou tarde,
desembocar e interferir na solidez ou na segurança da obra. A
expressão defeito tem caráter mais difuso e exsurge vago e
impreciso. Já o termo "solidez" exprime um termo muito mais
definido e consistente. Para Aurélio Buarque de Holanda solidez "é a
qualidade ou estado de sólido", resistência, durabilidade, segurança,
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firmeza, estabilidade. O defeito, em regra, compromete a perfeição

durabilidade e resistência da obra, de modo que não pode ficar fora
da garantia assegurada pelo art. 1.245, até porque é, para nós,
espécie de que a "solidez" é gênero. Pensar diversamente é entender
que a lei buscou assegurar esta garantia apenas pela metade."10
"Para Costa Sena solidez exprime resistência e firmeza; segurança
indica ausência de risco, perigo ou dano. A segurança é consequência
da solidez."
"Existem ainda um grande número de irregularidades que serão

devidamente comprovadas com a perícia judicial que deverá ser
realizada no prédio, as portas colocadas no imóvel no total de oito
portas, são de material de má qualidade,conhecida como porta
paraná, que não tem nenhuma durabilidade, como se constata com
a pericia em anexo.
O autor nesta oportunidade faz a juntadados orçamentos da pia,

portas, calhas que necessária ao imóvel que não foi colocada.
'4 TJSP, 4º Câmara, Ap. n.º 31.109-1, j. 18.09.1983.

15 Ape1ação Cível 38.068, 1' C. Clv. do TJRS, j. 08.09.71.
12.Como a obra foi entregue em outubro de 2010, incontestável é o

direito por parte do requerente em receber a indenização decorrente
da garantia assegurada ao imóvel, em decorrência do art. 1.245 do
Código Civil Brasileiro.
Mas não é só, o Código de Defesa do Consumidor, bem como o art.

159 do Código Civil Brasileiro, asseguram, além do prazo de 5 anos,
o prazo prescricional de 20 anos para a obtenção da indenização
referente às diferenças existentes entre o memorial descritivo, e o
que foi realmente entregue aos adquirentes das unidades residenciais
do edifício.
Diz o art. 5º da CF de 1988 o seguinte: DA REPARAÇÃO DE DANOS
MORAIS
01- Diante de tais fatos, não pode o promovido se furtar à aplicação.
Dos comandos legais que o submete aos rigorosos efeitos da

responsabilidade civil perante as normas regedoras da espécie. De fato,
o artigo 5, inciso X da CARTA MAGNA, que trata, como visto
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anteriormente, do direito individual à indenização por Danos morais e

materiais, cumulativamente. Determina, in verbis:
“ART. 5º todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, `a liberdade, à igualdade, à
segurança e àpropriedade, nos termos seguintes:
X- São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das

pessoas, assegurando o direito a indenização pelo danomaterial ou
moral decorrente de sua violação.”
XXXV- a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou

ameaça direito,’destaque nosso.
02. Quanto à obrigação de reparar os danos, o legislador é taxativo ao

teor do arts. 927e 186 do Código Civil, como segue:
ART.927.AQUELE POR ATO ÍLICITO CAUSAR DANO A OUTREM,FICA

OBRIGADO A REPARÁ-LO
“Art. 186 Aquele que, poração ou omissão voluntária, negligência ou

imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete o ilícito”
DO-PEDIDO
13.Diante do exposto, respeitosamente requer-se:
a) Sejam os requeridos citados, no endereço já declinado, para que

contestem a presente ação, no prazo legal, sob pena de revelia;
b) Seja julgada procedente a presente ação, condenando-se os

requeridos ao pagamento da indenização decorrente dos prejuízos
sofridos pelo requerente, valores estes a serem apurados através de
perícias e avaliações, as quais comprovarão as diferenças de
qualidade dos materiais e serviços efetivamente empregados na
construção e os que constam no memorial descritivo, além da
desvalorização do imóvel, decorrente do baixo padrão de acabamento
e falhas da construção;
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Seja a empresa condenada nos Danos Morais no valor que espera

arbitrados por esse juízo em R$:80.000,00(oitenta mIl
reais)conforme nosso ordenamento jurídico pátrio.
c)A produção de todas as provas em direito admitidas, em especial o
depoimento pessoal dos requeridos, depoimento de testemunhas e
prova pericial a ser realizada no edifício;
d) Seja requerida a apresentação, por parte do requerido, da planta

e do memorial descritivo da casa, para fim de se comprovar as
diferenças entre o mesmo e o que realmente foi executado na
referida construção;
Requer que a empresa ré apresente em juízo o HABITE do imóvel o
objeto da presente ação, e os projetos, que encontra em poder da
empresa, sob pena de multa arbitrada diária de R$:1000,00 (hum Mil
Reais ), bem como as contribuições sociais sobre a construção do
imóvel, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00(HUM MIL REAIS, E
APRESENTAÇÃO DA CND(Certidão Negativa de Débito junto ao INSS,
conforme Artr.355 do CPC vigente.
e) Sejam os requeridos condenados ao pagamento de custas

processuais e honorários advocatícios, a serem fixados por Vossa
Excelência.,
Dá-se à presente causa o valor de R$..80.000,00 ..... (Oitenta

MilReais) ....... ).
N.Termos,
P. Deferimento.
Fortaleza, CE, 30 de Julho de 2015.
Francisco Heraldo Menezes Farias.

Advogado-OAB-CE Nº3576
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS e Tribunal de Justica do Estado do Ceara, liberado nos autos em 30/07/2015 às 17:02 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1B1BCBC.
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ

Comarca de Fortaleza
6ª Vara Cível
Rua Desembargador Floriano Benevides Magalhaes, nº 220, Água Fria - CEP 60811-690, Fone: (85) 3492 8280,
Fortaleza-CE - E-mail: for06cv@tjce.jus.br
DESPACHO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1B2FA3E.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
Classe: Procedimento Ordinário
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GERITSA SAMPAIO FERNANDES MONTEZUMA, liberado nos autos em 03/08/2015 às 16:13 .
Assunto: Compra e Venda
Requerente: Francisco Heraldo Menezes Farias
Requerido: Construart Construçoes e Projetos Ltda
Defiro o pedido de benefício da justiça gratuita ao promovente feito na inicial.

Cite-se a promovida qualificada na proeminal, para, querendo, apresentar contestação a
presente ação, no prazo legal de 15(quinze) dias. O réu fica alertado que não sendo contestada
à ação, se presumirão aceitos por ele, como verdadeiros, os fatos articulados na inicial, salvo
se tratar de direito indisponível.
Apresentada a defesa, caso haja alegação de preliminar, oposição de fato
constitutivo/desconstitutivo do direito ou juntada de documentos (exceto procuração e cópia
de acórdãos, decisões e sentenças), INTIME-SE à parte autora para replicar, querendo. Empós
deverão os litigantes dizer motivadamente, quais provas pretendem produzir ou requererem o
julgamento antecipado da lide. O pedido genérico de prova, sem a devida fundamentação, fica
desde logo indeferido.
Havendo necessidade de audiência, voltem-me os autos conclusos para designação. O impulso
necessário ao cumprimento do presente despacho será dado pelos próprios servidores, na
forma do art. 162; § 4º, do CPC.
Fortaleza (CE), 03 de agosto de 2015.
Geritsa Sampaio Fernandes

Juíza de Direito
Assinado Por Certificação Digital1
1 De acordo com o Art. 1o da lei 11.419/2006: "O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e
transmissão de peças processuais será admitido nos termos desta Lei.
•˜ 2o Para o disposto nesta Lei, considera-se:
III - assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário:
a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica;
Art. 11. Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com garantia da origem e de seu signatário, na
forma estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais.
Para aferir a autenticidade do documento e das respectivas assinaturas digitais acessar o site http://esaj.tjce.jus.br. Em seguida
selecionar a opção CONFERÊNCIA DE DOCUMENTO DIGITAL e depois Conferência de Documento Digital do 1º grau.
Abrir a tela, colocar o nº do processo e o código do documento.
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TJ/CE - COMARCA DE FORTALEZA Emitido em: 15/10/2015 08:41

Certidão - Processo 0178589-47.2015.8.06.0001 Página: 1
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1CD9877.
Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0205/2015, encaminhada para publicação.
Advogado Forma
Francisco Heraldo Menezes Farias (OAB 3576/CE) D.J
Teor do ato: "Defiro o pedido de benefício da justiça gratuita ao promovente feito na inicial. Cite-se a
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por BERNADETE DE OLIVEIRA FELIPE, liberado nos autos em 15/10/2015 às 08:41 .
promovida qualificada na proeminal, para, querendo, apresentar contestação a presente ação, no prazo legal
de 15(quinze) dias. O réu fica alertado que não sendo contestada à ação, se presumirão aceitos por ele, como
verdadeiros, os fatos articulados na inicial, salvo se tratar de direito indisponível. Apresentada a defesa, caso
haja alegação de preliminar, oposição de fato constitutivo/desconstitutivo do direito ou juntada de documentos
(exceto procuração e cópia de acórdãos, decisões e sentenças), INTIME-SE à parte autora para replicar,
querendo. Empós deverão os litigantes dizer motivadamente, quais provas pretendem produzir ou requererem
o julgamento antecipado da lide. O pedido genérico de prova, sem a devida fundamentação, fica desde logo
indeferido. Havendo necessidade de audiência, voltem-me os autos conclusos para designação. O impulso
necessário ao cumprimento do presente despacho será dado pelos próprios servidores, na forma do art. 162;
§ 4º, do CPC."
Do que dou fé.

Fortaleza, 15 de outubro de 2015.
Diretor(a) de Secretaria
fls. 34

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1CE9506.
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0205/2015, foi disponibilizado na página
137/139 do Diário da Justiça Eletrônico em 16/10/2015. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil
subseqüente à data acima mencionada. O prazo terá início em 20/10/2015, conforme disposto no Código de
Normas da Corregedoria Geral da Justiça.
Advogado Prazo em dias Término do prazo

Francisco Heraldo Menezes Farias (OAB 3576/CE) 10 29/10/2015
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCOS ANTONIO DE SOUSA, liberado nos autos em 19/10/2015 às 10:59 .
Teor do ato: "Defiro o pedido de benefício da justiça gratuita ao promovente feito na inicial. Cite-se a
promovida qualificada na proeminal, para, querendo, apresentar contestação a presente ação, no prazo legal
de 15(quinze) dias. O réu fica alertado que não sendo contestada à ação, se presumirão aceitos por ele, como
verdadeiros, os fatos articulados na inicial, salvo se tratar de direito indisponível. Apresentada a defesa, caso
haja alegação de preliminar, oposição de fato constitutivo/desconstitutivo do direito ou juntada de documentos
(exceto procuração e cópia de acórdãos, decisões e sentenças), INTIME-SE à parte autora para replicar,
querendo. Empós deverão os litigantes dizer motivadamente, quais provas pretendem produzir ou requererem
o julgamento antecipado da lide. O pedido genérico de prova, sem a devida fundamentação, fica desde logo
indeferido. Havendo necessidade de audiência, voltem-me os autos conclusos para designação. O impulso
necessário ao cumprimento do presente despacho será dado pelos próprios servidores, na forma do art. 162;
§ 4º, do CPC."
Do que dou fé.

Fortaleza, 19 de outubro de 2015.
fls. 35

6ª Vara Cível
Rua Desembargador Floriano Benevides Magalhaes, nº 220, Água Fria - CEP 60811-690, Fone: (85) 3492
8280, Fortaleza-CE - E-mail: for06cv@tjce.jus.brFortaleza
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1CCDC4D.
CARTA DE CITAÇÃO
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001

Classe Assunto: Procedimento Ordinário - Compra e Venda
Prezado(a) Senhor(a) Construart Construçoes e Projetos Ltda
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RENATA FREIRE BEZERRA, liberado nos autos em 22/10/2015 às 07:40 .
A presente, extraída da ação em epígrafe, por determinação do Dr. Rommel Moreira
Conrado, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível, tem como finalidade a CITAÇÃO de V.Sa. do conteúdo
da petição, podendo ser visualizada a partir do "OFÍCIO – SENHA DE PROCESSO" em anexo,
documento pessoal e intransferível, o qual permite total acesso à tramitação processual, sendo
considerada vista pessoal, consoante dispõe o § 1º do art. 9º da Lei nº 11.419/2006, para, querendo,
constituir advogado ou se dirigir à Sala de Contestações deste Fórum Clóvis Beviláqua e contestar a
presente sob pena de revelia e confissão, ficando advertida de que, não sendo contestada a ação, no
prazo de 15 (QUINZE) dias, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela
parte(s) autora(s), ficando ciente de que o mencionado prazo começará a fluir da juntada aos autos do
aviso de recebimento.
Fortaleza/CE, 13 de outubro de 2015.
RENATA FREIRE BEZERRA

Diretora de Secretaria
Sr(a).
Construart Construçoes e Projetos Ltda
Via Arteriall, I, Porto das Dunas- Iv Etapa, Porto das Dunas
Aquiraz-CE
CEP 61700-973
1 De acordo com o Art. 1o da lei 11.419/2006: "O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de
peças processuais será admitido nos termos desta Lei.
2o Para o disposto nesta Lei, considera-se:
Art. 9o No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na
forma desta Lei.
§ 1o As citações, intimações, notificações e remessas que viabilizem o acesso à íntegra do processo correspondente serão consideradas vista
pessoal do interessado para todos os efeitos legais.
Art. 11. Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com garantia da origem e de seu signatário, na forma
estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais.
Para aferir a autenticidade do documento e das respectivas assinaturas digitais acessar o site http://esaj.tjce.jus.br. Em seguida selecionar a
opção CONFERÊNCIA DE DOCUMENTO DIGITAL e depois Conferência de Documento Digital do 1º grau.
fls. 36

6ª Vara Cível
CERTIDÃO DE DECURSO DE PRAZO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1EA174C.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Assunto: Compra e Venda e Vícios de Construção
CERTIFICO, para os devidos fins, que decorreu o prazo legal e a parte
promovente, intimada do despacho de fl. 32, nada apresentou ou requereu.
O referido é verdade. Dou fé.
Fortaleza/CE, 14 de janeiro de 2016.

Diretor de Secretaria
Assinado por certificação digital1
fls. 37
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1EEEA0D.
fls. 38

6ª Vara Cível
CERTIDÃO DE JUNTADA
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1EEEABC.
Processo nº 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
Requerente Francisco Heraldo Menezes Farias
Requerido Construart Construçoes e Projetos Ltda
CERTIFICO que o Aviso de Recebimento (AR) referente à folha 37 foi
juntado nos autos digitais, nesta data.

fls. 39

6ª Vara Cível
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1EEEAF7.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001

Apensos:
Conforme disposição expressa na Portaria nº 542/2014, emanada da Diretoria
do Fórum Clóvis Beviláqua:Sobre o Aviso de Recebimento (AR), fale o requerente, no prazo
de 5 dias.

fls. 40

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1F23D8C.
Advogado Forma
Teor do ato: "Conforme disposição expressa na Portaria nº 542/2014, emanada da Diretoria do Fórum
Clóvis Beviláqua:Sobre o Aviso de Recebimento (AR), fale o requerente, no prazo de 5 dias."
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por BERENISE LIMA DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 05/02/2016 às 13:59 .
Do que dou fé.
Fortaleza, 5 de fevereiro de 2016.
fls. 41

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1F3A994.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSA AUGUSTA SOUZA CRUZ, liberado nos autos em 15/02/2016 às 10:37 .
Clóvis Beviláqua:Sobre o Aviso de Recebimento (AR), fale o requerente, no prazo de 5 dias."
Do que dou fé.

fls. 42

6ª Vara Cível
CERTIDÃO DE DECURSO DE PRAZO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1F7B9FE.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
CERTIFICO, para os devidos fins, que decorreu o prazo legal e nada foi
apresentado ou requerido.
Fortaleza/CE, 24 de fevereiro de 2016.

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS e Tribunal de Justica do Estado do Ceara, protocolado em 03/03/2016 às 14:54 , sob o número WEB116100930021
fls. 43
EXCELENTISSIMO SR. DR. JUIZDE DIREITO DA 6ªVARA CÍVEL DA COMARCA

DE FORTALEZA.
PROCESSO Nº01785892015
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1FB34F0.
FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS, jádevidamente qualificado nos
autos do processo em epigrafe, vem à presença de V.EXA., em causa
própria, para dizer que a empresa promovida continua no mesmo
endereço que consta nos autos, e tendo em vista que a intimação por AR,
não obteve êxito, Requer que a promovida seja intimada por mandado
judicial, afim de dar prosseguimento ao feito, nos seus ulteriores termos.
Nestes Termos
Pede deferimento
Francisco Heraldo Menezes Farias
Advogado-OAB-CE n º3576
fls. 44

6ª Vara Cível
DESPACHO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 1F7BA03.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROMMEL MOREIRA CONRADO, liberado nos autos em 11/03/2016 às 14:14 .
Intime-se a parte promovente, pessoalmente, para se manifestar sobre o
interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, cumprindo o
determinado no despacho de fl. 39, sob pena de extinção do processo, nos moldes do art. 267,
parágrafo 1º, do CPC.
Expedientes Necessários.
Rommel Moreira Conrado

Juiz de Direito
fls. 45

6ª Vara Cível
ATO ORDINATÓRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 20239D8.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
do Fórum Clóvis Beviláqua: Cumpra-se o requerido às fl. 43.
Fortaleza/CE, 18 de março de 2016.

fls. 46

6ª Vara Cível
CERTIDÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 2023B00.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
Classe Assunto: Procedimento Ordinário - Compra e Venda
CERTIFICO, face às prerrogativas por lei conferidas, que deixei de expedir
mandado de citação, em virtude do promovido residir em outra comarca. O referido é verdade.
Dou fé.

fls. 47

6ª Vara Cível
ATO ORDINATÓRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 2023C47.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
do Fórum Clóvis Beviláqua: Cumpra-se o requerido às fls. 43, por precatória.

fls. 48
CERTIDÃO
Autos: 0178589-47.2015.8.06.0001
Classe: Procedimento Comum
Certifico, para os devidos fins, que tornei sem efeito o(s) documento(s)
substituído(s) por essa certidão, pelo seguinte motivo:
Cancelamento de AR
Fortaleza, 08 de dezembro de 2016.
Rosa Augusta Souza Cruz

fls. 49

6ª Vara Cível
CERTIDÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 27791BA.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
Classe Assunto: Procedimento Comum - Compra e Venda
CERTIFICA, face às prerrogativas por lei conferidas, que tornei sem efeito a
carta precatória de fls. 48, em razão de não constar o endereço da Comarca deprecada. O
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSA AUGUSTA SOUZA CRUZ, liberado nos autos em 08/12/2016 às 14:50 .
referido é verdade. Dou fé.
Fortaleza/CE, 08 de dezembro de 2016.
Rosa Augusta Souza Cruz

Técnico Judiciário
fls. 50

6ª Vara Cível
Fortaleza-CE - E-mail: for06cv@tjce.jus.brFortaleza
CARTA PRECATÓRIA
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 2795528.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Requerente: Francisco Heraldo Menezes Farias e outro
A autoridade judicial, que abaixo subscreve, FAZ SABER ao Exmo. Sr. Dr.
Juiz de Direito da Comarca de Aquiraz-CE, que perante este Juízo se processam os termos da
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DEMETRIO SAKER NETO, liberado nos autos em 27/04/2017 às 08:13 .
ação acima especificada.
Assim, pelo que dos autos consta, expediu-se a presente, pela qual depreca a
V. Exa. que, após exarar o seu respectivo "Cumpra-se", digne-se a mandar qualquer Oficial
de Justiça de sua Jurisdição CITAR o promovido CONSTRUART CONSTRUÇÕES E
PROJETOS LTDA, com sede na Via Arterial, I, Porto das Dunas IV- Etapa A-
CEP-61.700-000, Aquiraz-CE e Caixa nº14 - CEP 61.700-973-PC Porto das Dunas, Aquiraz-
CE, registrada na junta comercial do Estado do Ceará, sob o nº NIRE Nº23201.22299-9, de
22/10/2008, Inscrita no CNPJ Nº 10.426.459/0001-05, representada por seu sócio
administrador DÁRIO BARDOTTI, italiano, natural de EMPOLI, casado, empresário,
portador do RNE sob o nºV462391-7 CGPI/DIREX/DPF e CPF Nº668.271.323-15, residente
e domiciliado na Via Arterial I, Porto das Dunas IV, Etapa A, CEP Nº61.700-973, Aquiraz-
CE, de todo o teor da petição inicial, cuja cópia segue anexa, para, querendo, apresentar
contestação, no prazo legal de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e confissão, ficando
advertido de que não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os
fatos articulados pela parte autora, salvo se tratar de direito disponível, com o que estará
prestando relevantes serviços à Justiça.
Dada e passada nesta Cidade Fortaleza, Estado do Ceará, aos 14 de dezembro

de 2016.

Juiz
Assinado Por Certificação Digital 1
Juízo de Direito da Comarca de Aquiraz/CE
Av. Augusto Sá, S/N, Fórum Desembargador Ernani Barreira Porto, Centro - CEP 61700-000,
Aquiraz-CE
§ 2o Para o disposto nesta Lei, considera-se:
Para aferir a autenticidade do documento e das respectivas assinaturas digitais acessar o site http://esaj.tjce.jus.br. Em seguida selecionar a opção
CONFERÊNCIA DE DOCUMENTO DIGITAL e depois Conferência de Documento Digital do 1º grau.
2017613 https://hermes.tjce.jus.br/malotedigital/popup.jsf
fls. 51
Impresso em: 13/06/2017 às 14:10
RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO
Código de rastreabilidade: 80620172540810
Documento: Carta 017858947.2015.8.06.0001 enviada para Aquiraz.pdf
Remetente: Vara Cível Secretaria da 6ª Vara ( Cleyton Barreto e Silva )
Destinatário: Comarca de Aquiraz Distribuição ( TJCE )
Data de Envio: 13/06/2017 14:01:50
Assunto: Encaminho carta precatória extraída do processo nº 017858947.2015.8.06.0001.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLEYTON BARRETO E SILVA, liberado nos autos em 13/06/2017 às 14:11 .
https://hermes.tjce.jus.br/malotedigital/popup.jsf 1/1
fls. 52
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

PODER JUDICIÁRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 2DFB92A.
MALOTE DIGITAL
Tipo de documento: Carta Precatória
Nome original: 21638.pdf
Data: 31/07/2017 14:32:30
Remetente:
Maria Lilian Abreu Almeida
Comarca de Aquiraz - 2ª Vara
TJCE
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: De ordem da MM ª Juizá de Direito Titular, sirvo-me do presente para devolver Ca
rta precatória.
fls. 53
fls. 54
fls. 55
fls. 56

6ª Vara Cível
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 2DFBABB.
ATO ORDINATÓRIO
Processo n.º: 0178589-47.2015.8.06.0001

do Fórum Clóvis Beviláqua: intime-se a parte requerente para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se sobre o retorno da carta precatória junta às fls. 52/55.
Fortaleza/CE, 03 de agosto de 2017.
CLEYTON BARRETO E SILVA

Supervisor de Unid. Judiciária
fls. 57

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 2E098BF.
Advogado Forma
Clóvis Beviláqua: intime-se a parte requerente para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre o retorno
da carta precatória junta às fls. 52/55."
Do que dou fé.

Fortaleza, 4 de agosto de 2017.
fls. 58

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 2E2A7B5.

Clóvis Beviláqua: intime-se a parte requerente para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre o retorno
da carta precatória junta às fls. 52/55."
Do que dou fé.

.
fls. 59
EXCELENTISSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 6ªVARA CIVEL DA COMARCA

DE FORTALEZA.
PROCESSO Nº01785894720158060001
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 2E85AEF.
FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS, já devidamente qualificado nos
autos do processo em epigrafe, à presença de V.EXA., para falar sobre o
despacho de fl.52ª 55, expondo para no final requerer o seguinte:
1.Para localizar a empresa CONSTRUART CONSTRUÇÃO E PROJETO
LTDA,deve seguir na Av. MAESTO LISBOA, quando chegar na placa do Agua
Ville, após a placa a esquerda tem um Hotel na esquina e dobra se na
segunda rua à direita.O telefone Celular do Titular é 986841969.O muro da
empresa é alto.
Face ao exposto, requer de V.EXA. se digne em determinar a citação do
promovido com as informações acima., prosseguindo o feito nos seus
ulteriores termos.
Nestes Termos
Pede deferimento
Fortaleza,CE, 16 DE AGOSTO DE 2017
FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS
fls. 60

6ª Vara Cível
CERTIDÃO
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
CERTIFICO, para os devidos fins, que, em cumprimento ao determinado na

Portaria 849/2017 da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua da Comarca de Fortaleza,
publicada no Diário da Justiça em 27 de setembro de 2017 (fls. 44 a 46), encaminhei os
presentes autos para redistribuição a uma das varas cíveis.
Fortaleza/CE, 01 de novembro de 2017.
CLEYTON BARRETO E SILVA

fls. 61

5ª Vara Cível
Fortaleza-CE - E-mail: for.5civel@tjce.jus.br
ATO ORDINATÓRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 3349A88.
Processo n.º: 0178589-47.2015.8.06.0001
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por IRACILDA CARVALHO MOREIRA, liberado nos autos em 06/02/2018 às 16:08 .
do Fórum Clóvis Beviláqua, Renovar a carta precatória citação para o mesmo endereço,
observando-se as informações da petição de fls. 59.
Iracilda Carvalho Moreira

Técnica Judiciária
fls. 62

5ª Vara Cível
Fortaleza-CE - E-mail: for.5civel@tjce.jus.brFortaleza
CARTA PRECATÓRIA – Justiça Gratuita
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 34A09B0.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
JUÍZO DEPRECANTE: Juízo de Direito da 5ª Vara Cível

JUÍZO DEPRECADO: Juízo de Direito da Comarca de AQUIRAZ-CE, a quem esta couber
por distribuição ao honroso cargo que estiver exercendo.
Natureza do ato a ser praticado: Proceder à CITAÇÃO por mandado da parte

promovida: CONSTRUART CONSTRUÇÕES E PROJETOS LTDA, com sede na Via
Arterial, I, Porto das Dunas IV- Etapa ACEP - 61700-000, Aquiraz-CE e Caixa nº 14 - CEP
61700-973-PC Porto das Dunas, Aquiraz-CE, registrada na junta comercial do Estado do
Ceará, sob o nº NIRE nº 23201.22299-9, de 22/10/2008, inscrita no CNPJ nº
10.426.459/0001-05, representada por seu sócio administrador, DÁRIO BARDOTTI, italiano,
natural de EMPOLI, casado, empresário, portador do RNE sob o nº V462391-7
CGPI/DIREX/DPF e CPF nº 668.271.323-15, residente e domiciliado na Via Arterial I, Porto
das Dunas IV, Etapa A, CEP nº 61700-973, Aquiraz/CE, de todo o conteúdo da petição
inicial. ADVERTINDO-O de que o prazo para contestar a ação, querendo, é de 15 (quinze)
dias, e que não havendo resposta presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pela parte autora na inicial.
Petição inicial de fls. 01/08, procuração (advogado em causa própria), despacho
que deferiu a gratuidade de fls. 32 e petição de fls. 59 (informações sobre a localização do
endereço), os quais poderão ser acessados por meio do "OFÍCIO – SENHA DE
PROCESSO" em anexo, documento pessoal e intransferível, o qual permite total acesso à
tramitação processual.
ENCERRAMENTO:
Uma vez exarado o respeitável CUMPRA-SE, com a prática dos atos acima
enumerados, a presente Carta Precatória deverá ser devolvida para o endereço acima indicado.
Dada e passada nesta Cidade Fortaleza, Estado do Ceará, aos 06 de fevereiro de
2018.

Juiz de Direito
Juizo de Direito da Comarca de Aquiraz

Rua Virgilio Coelho, 112, Centro - CEP 61700-000, Aquiraz-CE
https://hermes.tjce.jus.br/malotedigital/popup.jsf
fls. 63
Impresso em: 22/03/2018 às 11:26
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 34B18AF.
Código de
80620183132026
rastreabilidade:
Documento: Precatória Aquiraz.pdf
Remetente: Vara Cível - Secretaria da 5ª Vara ( Natia Maria da Silva Coelho )
Destinatário: Comarca de Aquiraz - Distribuição ( TJCE )
Data de Envio: 22/03/2018 11:21:38
Carta precatória enviada por meio da senha dos autos digitais que permitirá a consulta e a impressão das
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NATIA MARIA DA SILVA COELHO VIANA, liberado nos autos em 22/03/2018 às 11:53 .
Assunto:
peças que comporão o feito - Justiça Gratuita
Código de
80620183132025
rastreabilidade:
Documento: Precatória Aquiraz - senha.pdf
Data de Envio: 22/03/2018 11:21:38
Carta precatória enviada por meio da senha dos autos digitais que permitirá a consulta e a impressão das
Assunto:
peças que comporão o feito - Justiça Gratuita
1 de 1 22/03/2018 11:26
fls. 64

PODER JUDICIÁRIO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCISCO DAS CHAGAS MOREIRA NETO, liberado nos autos em 17/05/2018 às 11:21 .
MALOTE DIGITAL
Tipo de documento: Informações Processuais

Data: 10/05/2018 12:25:51
Remetente:
Ana Carla Magalhães da Silva
TJCE
Prioridade: Normal.
Assunto: DEVOLUÇÃO DA CARTA PRECATÓRIA 3142-38.2018.8.06.0034
fls. 65
fls. 66
fls. 67
fls. 68
fls. 69

5ª Vara Cível
ATO ORDINATÓRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 368427B.
Processo n.º: 0178589-47.2015.8.06.0001

do Fórum Clóvis Beviláqua, intime-se a parte autora para que manifeste-se sobre o retorno da
carta precatória.
Fortaleza/CE, 17 de maio de 2018.
Francisco das Chagas Moreira Neto

Supervisor de Unid Judiciária
fls. 70

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 3686DB4.
Advogado Forma
Clóvis Beviláqua, intime-se a parte autora para que manifeste-se sobre o retorno da carta precatória."
Do que dou fé.

Fortaleza, 17 de maio de 2018.
fls. 71

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 36AFBC4.
Clóvis Beviláqua, intime-se a parte autora para que manifeste-se sobre o retorno da carta precatória."
Do que dou fé.

Fortaleza, 21 de maio de 2018.
.
fls. 72
EXCELENTISSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 6ªVARA CÍVEL DA

COMARCA DE FORTALEZA.
PROCESSO Nº017858947.20158060001
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 36FFD37.
FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS, já devidamente qualificado nos
autos do processo em epigrafe, vem à presença de V.EXA., em causa
própria, anexar o endereço do promovido DARIO BARDOTTI, na AV.
ESTRELA DO MAR Nº03124 PORTO DAS DUNAS AQUIRAZ, comprovante
documento em anexo, onde deverá CITADO, para responder querendo a
referida AÇÃO
NESTES TERMOS
PEDE DEFERIMENTO
FORTALEZA,.CE, 25 de maio de 2018
Advogado-OAB-CE Nº3576.
fls. 73
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS e Tribunal de Justica do Estado do Ceara, protocolado em 25/05/2018 às 16:45 , sob o número WEB118102844175 .
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 36FFD39.
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5ª Vara Cível
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CARTA PRECATÓRIA – Justiça Gratuita
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001

DEPRECANTE: Juízo da 5ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, Estado do Ceará
DEPRECADO: Juízo da Comarca de AQUIRAZ, Estado do Ceará
Por meio desta carta precatória, o Exmo. Sr. Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Cível da
Comarca de Fortaleza/CE, faz saber ao magistrado(a) da comarca de Aquiraz/Ce, recebedor desta
ordem, que neste juízo tramita uma ação de Indenização, requerida por FRANCISCO HERALDO
MENEZES FARIAS, em face de CONSTRUART CONSTRUÇÕES E PROJETOS LTDA,
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
FINALIDADE
Nessa Comarca proceda a CITAÇÃO do requerido, Construart Construções e Projetos
Ltda, na pessoa do seu procurador, DARIO BARDOTTI, na AV. ESTRELA DO MAR
Nº03124, PORTO DAS DUNAS AQUIRAZ, de todo o teor da presente ação, cuja cópia
segue anexa, para, querendo, apresentar contestação, no prazo legal de 15 (quinze) dias, sob
pena de revelia e confissão, ficando advertido de que não sendo contestada a ação, presumir-
se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela parte autora.
Segue em anexo: "OFÍCIO SENHA DE PROCESSO" em anexo, documento
pessoal e intransferível, o qual permite total acesso à tramitação processual, sendo
considerada vista pessoal, consoante dispõe o § 1º do art. 9º da Lei nº 11.419/2006.
ENCERRAMENTO
Assim, pelo que dos autos consta, expediu-se a presente, pela qual depreca a V.Exa., que após
exarar o seu respeitável "CUMPRA-SE", digne-se a determinar a diligência para o seu integral
cumprimento, com o que estará prestando relevantes serviços a justiça. Dada e passada nesta
Cidade Fortaleza, Estado do Ceará, aos 07 de junho de 2018. Eu, Zairton Fernandes Rebouças
- Técnico Judiciário, mat. 200673, a digitei

Juiz de Direito
Juízo Distribuidor da Comarca de Aquiraz-CE

Av. Augusto Sá, S/N, Centro - CEP 61700-000, Aquiraz-CE
https://hermes.tjce.jus.br/malotedigital/popup.jsf
fls. 75
Impresso em: 14/06/2018 às 11:24
Código de
80620183332625
rastreabilidade:
Documento: Precatória Aquiraz - Inicial.pdf
Data de Envio: 14/06/2018 11:20:05
Carta precatória expedida com os benefícios da justiça gratuita. Anexas peças pertinentes e senha dos
Assunto:
autos digitais para consulta e impressão integral, caso necessário.
Código de
80620183332624
rastreabilidade:
Documento: Precatória Aquiraz.pdf
Data de Envio: 14/06/2018 11:20:05
Assunto:
Código de
80620183332627
rastreabilidade:
Documento: Precatória Aquiraz -Senha.pdf
Data de Envio: 14/06/2018 11:20:05
Assunto:
Código de
80620183332626
rastreabilidade:
Documento: Precatória Aquiraz - Justiça Gratuita.pdf
Data de Envio: 14/06/2018 11:20:05
Assunto:
1 de 1 14/06/2018 11:24
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PODER JUDICIÁRIO
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MALOTE DIGITAL
Tipo de documento: Carta Precatória

Data: 10/12/2018 10:00:42
Remetente:
Admaria Gomes Cabral
TJCE
Prioridade: Normal.
Assunto: DEVOLUÇÃO DE CARTA PRECATORIA - 4346-20.2018.8.06.0034
fls. 77
fls. 78
fls. 79
.
fls. 80
EXCELENTISSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 5ªVARA CÍVEL DA

COMARCA DE FORTALEZA.
Processo nº0178589478060001
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FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS, Já devidamente qualificada nos
autos da Ação do processo em epigrafe, vem à presença de V.EXA., em
causa própria, para expor e no final requerer o que adiante segue:
1.Compulsando os presente fólios, em fl. 79 ,verifica que o oficial de

justiça, não cumpriu o mandado judicial, cuja certidão beira para o
absurdo uma vez que o promovido lá reside, como se vê no documento
de fl 73 dos autos, assim a argumentação do Sr.oficial de justiça é muito
frágil, não merecendo nenhum acolhimento, como se verifica no presente
caso.
2.Face ao exposto, Requer de V.EXA. se digne em determinar a intimação

do promovido, por mandado judicial, por hora certa, ou mesmo por AR,
já que o mesmo é comerciante.
Requer outrossim, que o presente mandado judicial, seja cumprido com

urgência.
NESTES TERMOS
PEDE DEFERIMENTO
FORTALEZA, CE, 11 DE JULHO DE 2019.
FRANXISCO HERALDOMENEZES FARIAS
ADVOGADO-OAB-CE Nº3576
fls. 81

5ª Vara Cível (SEJUD 1º Grau)
ATO ORDINATÓRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 538AD10.
Processo n.º: 0178589-47.2015.8.06.0001
Conforme disposição expressa no Provimento Nº. 01/2019, emanado da

Corregedoria Geral da Justiça, renove-se a citação por carta precatória do requerido
Construart Construções e Projetos LTDA, na pessoa de seu procurador, Sr. DÁRIO
BARDOTTI. Podendo o Oficial de Justiça utilizar as prerrogativas contidas nos arts. 252 e
253 do Código de Processo Civil. Sem Custas.
Fortaleza/CE, 04 de outubro de 2019.
Francisco das Chagas Moreira Neto

˜ 2o Para o disposto nesta Lei, considera-se:
fls. 82

CERTIDÃO REMESSA ANÁLISE DE GABINETE (AUTOMÁTICA)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 6A28CFB.
Processo n.º: 0178589-47.2015.8.06.0001
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, liberado nos autos em 11/06/2020 às 11:04 .
CERTIFICA que, nesta data, os presentes autos foram remetidos para análise de
gabinete.
Fortaleza/CE, 11 de junho de 2020.

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DESPACHO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 6A8D822.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Embora proferido em outubro de 2019, verifico que o setor competente ainda
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALISSON DO VALLE SIMEAO, liberado nos autos em 18/06/2020 às 22:19 .
não cumpriu a determinação judicial para expedição de carta precatória, para citar a
promovida. Dessa maneira, retornem os autos a SEJUD para cumprimento do ato ordinatório
de fl. 81.
Fortaleza, 16 de junho de 2020.
Alisson do Valle Simeao

Juiz
fls. 84

CERTIDÃO AUTOMÁTICA
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Classe: Procedimento Comum Cível
Certifica que o expediente de Carta Precatória, foi confeccionado pela SEJUD e
encontra-se à apreciação do gabinete do Juízo.
Fortaleza/CE, 09 de julho de 2020.
Servidor da SEJUD
*Certidão gerada de forma automática

fls. 85

Juiz(a) de Direito: Alisson do Valle Simeao
CARTA PRECATÓRIA
***JUSTIÇA GRATUITA ou PARTICULAR
Custas paga
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Classe Assunto: Procedimento Comum Cível - Compra e Venda
Tipo Completo da Nome da Parte Selecionada << Informação indisponível >>
Parte Selecionada <<
Informação
indisponível >>
Senha de Acesso: Senha de acesso da pessoa selecionada
DEPRECANTE: Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) de Direito da 5ª Vara Cível (SEJUD 1º Grau) da

Comarca de Fortaleza/CE.
DEPRECADO: Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) de Direito da Comarca de Aquiraz-CE
FINALIDADE: Proceder a CITAÇÃO por mandado judicial por hora certa do(a) Sr(a). Dário
Bardotti, residente e domiciliado(a) nessa Comarca, à Avenida Estrela do Mar, 3124, Porto
das Dunas - CEP 61700-973, Aquiraz-CE, sobre todo o conteúdo da petição inicial e
documentos, os quais poderão ser visualizados a partir do endereço eletrônico
http://esaj.tjce.jus.br., mediante uso da senha anexa. Fica a parte requerida advertida que
poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será
a data da juntada do retorno da presente carta aos autos originais e que, não oferecendo defesa,
será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo(a)
autor(a) (arts. 335 e 344, CPC).
OBS: Segue petição inicial, procuração, despacho e custas, tudo com base no art. 260 do CPC.
ENCERRAMENTO:
Depreca, pois, que Vossa Excelência determine a sua efetivação, exarando o seu respeitável
“CUMPRA-SE”, com a prática dos atos acima enumerados e, protesta reciprocidade, quando
solicitado. A presente Carta Precatória deverá ser devolvida à Secretaria Judiciária de
Primeiro Grau - Diretoria de Cumprimento, por malote digital, quando disponível, ou para
o seguinte endereço: Fórum Clóvis Beviláqua, Av. Desembargador Floriano Benevides
Magalhães, 220 , Água Fria, CEP: 60.811-690, Fortaleza Ceará. Dada e passada nesta
Cidade Fortaleza, Estado do Ceará, aos 09 de julho de 2020.
Juiz(a) de Direito da 5ª Vara Cível (SEJUD 1º Grau)
OBS: Conforme dispõe o art. 695, § 1º do NCPC, segundo o qual mandado de citação
conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia
fls. 86

Juiz(a) de Direito: Alisson do Valle Simeao
da petição inicial, segue OFÍCIO/SENHA DO PROCESSO em anexo, assegurando ao réu
o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo.
16/07/2020 https://hermes.tjce.jus.br/malotedigital/popup.jsf
fls. 87
Impresso em: 16/07/2020 às 15:39
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 6DC9FB0.
Documento: Envio precatória CE.pdf
Remetente: Varas Cíveis (1ª a 39ª) ( Maura de Fátima Magalhães Borges )
Data de Envio: 16/07/2020 15:38:38
Assunto: CITAÇÃO por mandado judicial por hora certa do(a) Sr(a). Dário Bardotti.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MAURA DE FATIMA BORGES SABINO, liberado nos autos em 16/07/2020 às 15:40 .
https://hermes.tjce.jus.br/malotedigital/popup.jsf 1/1
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CERTIDÃO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 7DF3D30.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por NOELIA MARIA ALVES REZENDE, liberado nos autos em 10/12/2020 às 11:44 .
CERTIFICO que a Carta Precatória referente às folhas 88/94 foi juntada nos
autos digitais na data de 10 de dezembro de 2020.
Fortaleza/CE, 10 de dezembro de 2020.
Noélia Maria Alves Rezende

Técnico Judiciário
909
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CAMILA SA DE CARVALHO MOTTA e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 02/02/2021 às 18:01 , sob o número WEB121018481540
fls. 96
AO JUÍZO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 825EDF3.
PROCESSO Nº 0178589-47.2015.8.06.0001
Requerente: FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS.

Reclamada: CONSTRUART CONSTRUÇÕES E PROJETOS LTDA..
CONSTRUART CONSTRUÇÕES E PROJETOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado,

inscrita no CNPJ sob o n° 10.426.459/0001-05, com sede na Via Arterial, I, Porto das
Dunas IV Etapa, A, Aquiraz/CE, CEP 61.700-000, representada neste ato por seu sócio
administrador, o Sr. Dario Bardotti, italiano, Casado, empresário, portador do RNE nº
V462391-7– CGPI/DIREX/DPF/CE e do CPF nº 668.271.323-15, vem, mui respeitosamente,
devidamente representada por um de seus procuradores judiciais (instrumento
procuratório em anexo), à presença de Vossa Excelência, apresentar
CONTESTAÇÃO
à AÇÃO DE INDENIZAÇÃO CUMULADA COM DANOS MORAIS movida por FRANCISCO HERALDO
MENEZES FARIAS, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, com fundamento no
art. 335 do Código de Processo Civil, o que faz nos moldes a seguir narrados:
.
fls. 97
1. DA DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE DOS DOCUMENTOS ACOSTADO À CONTESTAÇÃO:
Inicialmente, registra-se, nos termos da lei, que os documentos oferecidos em
cópia, acostados à presente contestação, são autênticos, nos termos do art. 425, VI, do
Código de Processo Civil.
2. DAS NOTIFICAÇÕES/INTIMAÇÕES FÍSICAS OU VIRTUAIS:
De plano o reclamante requer que todas as notificações e intimações sejam

expedidas em nome dos advogados JOSÉ INÁCIO ROSA BARREIRA (OAB/CE Nº 8.151) E CAMILA
SÁ DE CARVALHO MOTTA (OAB/CE 20.775), se necessário ainda no seguinte endereço: Rua
Nunes Valente, nº 2135, Dionísio Torres, Fortaleza/CE, CEP: 60.125-071, sob pena de
nulidade, nos precisos termos do art. 272, §2º, do CPC.
3. DA TEMPESTIVIDADE DA PRESENTE CONTESTAÇÃO:
A presente contestação há de ser considerada tempestiva, vez que a certidão

da carta precatória de citação da requerida foi juntada aos autos em 10/12/2020, tendo
seu termo inicial em 10/12/2020, nos termos do art. 231, VI, do Código de Processo Civil,
abaixo transcrito:
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do

prazo:
(...)
VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não
havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente
cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de
carta;
Deste modo, levando em consideração a transferência do ponto facultativo

das comemorações do Dia da Justiça de 08/12/2020 para o dia 11/12/2020, conforme
Portaria 1562/2020 da Presidência do Tribunal de Justiça, bem como o previsto no art.
220 do Código de Processo Civil, onde determina que os prazos ficarão suspensos entre
20/12/2020 e 20/01/2021, tendo sido retomados somente 21/01/2021, esta contestação é
interposta dentro do lapso de tempo fixado em lei.
.
fls. 98
Desta feita, o escoamento do prazo somente se opera no dia 02/02/2021,

data do protocolo da mesma.
4. BREVE RESUMO DA INICIAL:
Eis, em síntese, o que consta na exordial e interessa para o desate da questão

trazida aos autos.
O autor afirma que adquiriu do réu casa duplex residencial na Rua Parsifal
Barroso, nº 1040, Bairro Edson Queiroz, nesta capital, conforme contrato de Compra e
Venda de fls. 26-29 anexada ao processo pelo requerente.
Informa que a obra foi concluída em outubro de 2010 e que após a ocupação
do imóvel percebeu falhas na construção, bem como diferença entre a qualidade dos
materiais contratados constantes no memorial descritivo dos que foram efetivamente
empregados na obra.
Juntou ainda aos autos perícia particular às fls. 13-25, realizada em 17 de

novembro de 2014, onde intenta comprovar as supostas irregularidades na construção o
imóvel.
Assim, o autor ajuizou a presente ação de indenização cumulada com danos

morais decorrentes dos supostos vícios de construção no imóvel construído pela ré
pleiteando os seguintes valores:
 Condenação da requerida ao pagamento de indenização decorrente dos

prejuízos sofridos pelo requerente - valores a serem apurados através de perícia e
avaliações – além da desvalorização do imóvel decorrente de suposto baixo
padrão nos acabamentos e falhas da construção;
 Condenação da requerida ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) a
título de indenização por danos morais.
Entretanto, a demanda é em absoluto improcedente, conforme logo mais

será demonstrado.
4. DA IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE DA JUSTIÇA:

.
fls. 99
Pelo que se depreende da documentação apresentada, o impugnado apenas

declarou em sua petição inicial ser pobre nos termos da lei para auferir os benefícios da
Gratuidade de Justiça.
Ocorre que a declaração de pobreza gera apenas presunção relativa acerca
da necessidade, cabendo ao Julgador verificar outros elementos para decidir acerca do
cabimento do benefício.
No presente caso, verifica-se que o Autor se trata de advogado bastante

atuante, conforme se pode verificar através de pesquisa realizada no site escavador
(https://www.jusbrasil.com.br/processos/nome/37788929/francisco-heraldo-menezes-
farias) que demonstra que o mesmo atua em 147 processos somente no Estado do Ceará,
além de ter adquirido o imóvel objeto da presente ação à vista, conforme consta no
contrato de fls. 26-29. Destaque-se que o referido imóvel, adquirido em julho de 2010,
custava a importância de R$ 245.000,00 (duzentos e quarenta e cinco mil reais).
.
Neste sentido, não pode ser aceita a mera declaração de pobreza, devendo
ser exigida prova de impossibilidade no pagamento das custas, conforme precedentes
dos tribunais:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA.

POSSIBILIDADE DO JUIZ REQUERER DOCUMENTOS PARA COMPROVAR
ALEGADA HIPOSSUFICIÊNCIA. PRECEDENTES. RECURSO IMPROVIDO. 1.
Cuidam os presentes autos de agravo de instrumento com pedido de pedido
de efeito suspensivo interposto por (...), em face de decisão proferida pela
MMª Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza/CE, que
indeferiu o seu pedido de justiça gratuita (fl. 47). 2. Não são razoáveis e nem
relevantes as alegações da agravante, pois, compulsando os autos, vê-se que
a decisão guerreada não foi proferida de forma açodada, eis que respeitou o
novel procedimento previsto no CPC/15 quando (...) os benefícios, contudo,
não poderá fazê-lo liminarmente, conforme determina o art. 99, §2º, do
CPC/2015. Deverá, antes, oferecer oportunidade à parte para comprovação
documental da condição alegada, o que ocorreu no vertente caso, como se
verifica no despacho de fl. 34. 7. Percebe-se que o Juízo a quo agiu com
acerto ao determinar que a agravante comprovasse a sua insuficiência de
recursos antes de deferir ou indeferir o pleito de justiça gratuita.
Posteriormente, à fl. 47 dos autos de origem o Juízo a quo indeferiu a justiça
gratuita, sendo esta impugnada pela parte adversa. 8. Agravo conhecido, mas
improvido. (TJ; Relator (a): CARLOS ALBERTO MENDES FORTE;
.
fls. 100
Comarca: Fortaleza; Órgão julgador: 8ª Vara Cível; Data do julgamento:

15/05/2019; Data de registro: 15/05/2019)
JUSTIÇA GRATUITA - justiça gratuita - pessoa física - alegação de
hipossuficiência - indeferimento - inteligência dos artigos 98 e 99, § 2º do
NCPC - concessão de oportunidade para comprovar o direito - documentos
juntados - indeferimento do beneficio em primeiro grau - insurgência -
impossibilidade - situação patrimonial incompatível com a alegação de
pobreza - recurso não provido, com determinação. (TJSP; Agravo de
Instrumento 2057016-14.2019.8.26.0000; Relator (a): Achile Alesina; Órgão
Julgador: 14ª Câmara de Direito Privado; Foro de São Roque - 1ª Vara Cível;
Data do Julgamento: 21/03/2019; Data de Registro: 21/03/2019)
Motivos que devem conduzir ao imediato indeferimento do pedido de

5. DA REALIDADE DOS FATOS:
O autor celebrou contrato de compra e venda de casa duplex localizada na

Rua Parcifal Barroso, nº 1043, em 17/07/2010. Conforme previsto em contrato que segue
anexo, o imóvel foi entregue ao autor em outubro de 2010 com habite-se e memoriais
descritivos que seguem anexos.
Quando da entrega do imóvel ao autor, a vistoria foi realizada, todos os itens

foram inspecionados e o bem recebido sem quaisquer queixas.
Por se tratar de pequena construtora, a empresa ré sempre teve contato

próximo com os adquirentes de seus imóveis, sempre se prontificando a fazer, inclusive,
qualquer pequeno reparo que sequer eram de sua responsabilidade.
O relacionamento entre o requerente e a empresa requerida sempre foi de

extrema cordialidade, conforme e-mails anexos enviados pelo autor ao proprietário da
construtora demandada podem comprovar.
Cumpre destacar que jamais o requerente prestou queixas formais ou ainda

informais de qualquer suposto vício na construção, restando claro que o imóvel foi
entregue de acordo com as especificações técnicas do contrato e das plantas e memoriais
anexos.
.
fls. 101
Importante ressaltar que no imóvel adquirido pelo demandante, foram

realizados estudos de solo, de permeabilidade, sondagem à trado, memorial descritivo e
justificativo do projeto hidrossanitário, bem como plantas do imóvel, documentos estes
que seguem anexos à presente contestação.
Os projetos apresentados demonstram que o imóvel foi entregue de acordo

com as especificações do técnicas apresentadas, sem qualquer mácula ou ainda vício de
construção, conforme alegado pelo autor.
6. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO:
6.1. DA DECADÊNCIA DO DIREITO DO AUTOR:
O autor anexou aos autos o documento de fls. 13-25, denominado de Perícia

de Engenharia – Parecer técnico.
A confecção do referido laudo, que se deu em 17 de novembro de 2014. Após

a elaboração do mesmo, o demandante não apresentou qualquer irresignação ao
demandado, não o notificou, não requereu qualquer reparo dos supostos vícios
aparentes apontados no referido parecer.
Estabelece o art. 26, II e parágrafo 2º do Código de Defesa do Consumidor o

seguinte:
Artigo 26 – O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil

constatação caduca em:
(...)
II – 90 (noventa) dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produto
duráveis.
(...)
Parágrafo 2º. Obstam a decadência:
I – a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o
fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente,
que deve ser transmitida de forma inequívoca.
Parágrafo 3º. Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no
momento em que ficar evidenciado o defeito.
.
fls. 102
Desta forma, de acordo com o dispositivo acima apontado, havendo vícios

aparentes ou de fácil constatação, o consumidor/adquirente tem o prazo de 90 (noventa)
dias para reclamar sobre os mesmos junto ao fornecedor/construtor.
Continua ainda a legislação retro informando que obsta a decadência a
reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor até a
resposta negativa correspondente.
Conforme se pode verificar através da documentação anexada aos autos pelo

requerente, tal reclamação jamais foi formulada à construtora ré. Ao contrário, somente
em 30/07/2015, 8 (oito) meses e 13 (treze) dias após a confecção do laudo onde o autor
teria tomado ciência dos supostos vícios aparentes, o mesmo ingressou com a presente
ação de indenização por danos morais e materiais.
Destaca-se ainda que após a confecção do referido laudo, que se deu em 17

de novembro de 2014, o demandante não apresentou qualquer irresignação ao
demandado, não o notificou, não requereu qualquer reparo dos supostos vícios de
construção.
Ora, Exa., conforme já anteriormente apontado e reconhecido pelo

requerente em sua inicial, o imóvel foi entregue em outubro de 2010. Em novembro de
2014, 4 (quatro) anos após a entrega do mesmo e com uso contínuo pelo proprietário do
imóvel, este realiza parecer técnico unilateral para apontar supostos vícios aparentes. Em
julho de 2015, o autor ingressa com a ação requerendo indenização por danos morais e
matérias dos supostos vícios, fundamentado no parecer técnico produzido
unilateralmente por este.
Cumpre destacar que ainda que o vício fosse oculto, o prazo, o prazo
decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito, permanecendo a
situação a mesma acima apontada.
Resta clara a decadência do direito do autor, haja vista o descumprimento do

prazo legal previsto no art. 26 do CDC, anteriormente reproduzido.
Diante de todo o exposto, requer seja acolhida a prejudicial de mérito, sendo

reconhecida a decadência do suposto direito do autor, haja vista sua inércia perante o
prazo legal, devendo a ação ser extinta com resolução do mérito, nos termos do art. 487,
I, do CPC.
.
fls. 103
Não sendo acolhida a prejudicial acima, o que não se espera, porém se

levanta como hipótese tão somente para impugnação específica de todos os pedidos e
documentos apresentados, passa a se analisar o mérito.
7. DO MÉRITO:
A demanda do autor é, no entanto, improcedente pelo fatos e direitos abaixo

exposto:
7.1. DA IMPRESTABILIDADE DA PROVA UNILATERAL – LAUDO TÉCNICO ANEXADO ÀS FLS. 13-25:
Inicialmente, impugna desde já a empresa demandada o documento de fls.

13-25, denominado de Perícia de Engenharia – Parecer técnico.
Conforme prontamente apontado pelo autor em sua inicial, o documento

retro mencionado foi produzido unilateralmente por engenheiro contratado por este,
sem qualquer abertura para contraditório da parte requerida.
Ainda, verifica-se que o parecer em questão foi produzido sem que se

observasse o projeto da casa, as plantas do imóvel, o memorial descritivo e os estudos de
solo e permeabilidade realizados.
Assim, é imprestável a prova unilateralmente produzida, posto que alega

supostos vícios sem a devida análise da parte técnica do imóvel.
O laudo em questão informa ter a seguinte finalidade:

 Execução de hidrojateamente para remoção de partes soltas de pintura antiga e
limpeza das superfícies impregnadas por fungos;
 Confecção de calçadas de proteção no perímetro externo da edificação para
conter infiltração de chuvas;
 Tratamento de trincas e fissuras existentes;
 Substituição de portas de banheiro pelo fato do desgaste e deterioração;
 Colocação da bancada de granito e pia inox conforme projeto;
 Impermeabilização externa da parede a fim de evitar infiltrações e deterioração
das paredes;
 Recuperação do telhado da área de serviço.
.
fls. 104
Segue o referido documento apresentando histórico do estado do imóvel,

abaixo reproduzido:
De pronto pode se perceber que em momento algum o engenheiro
responsável pelo parecer em questão fez a análise do projeto do imóvel.
Durante todo o laudo apresentado não se vê apontado quais os materiais

que constam no projeto e memorial descritivo que estão em desconformidade com os
empregados na obra.
Também é perceptível que o laudo em questão se trata de um orçamento

para a execução de serviços na residência do autor.
Importante apontar que, conforme descrito no parecer, o engenheiro aponta

tão somente causas prováveis dos supostos vícios aparentes.
Perceba-se que o laudo em questão foi produzido 4 (quatro) anos após a

entrega da obra. Desta feita, também não foi apontado se o autor da ação teria efetuado
as devidas manutenções, fato este que poderia ter contribuído severamente para a
deterioração dos bens.
.
fls. 105
Cumpre observar que o engenheiro que executou o laudo coloca como

finalidade do mesmo a troca das portas do banheiro por desgaste e deterioração,
execução de hidrojateamente para remoção de partes soltas de pintura antiga e limpeza
das superfícies impregnadas por fungos, tratamento de trincas e fissuras existentes,
impermeabilização externa da parede a fim de evitar infiltrações e deterioração das
paredes e recuperação do telhado da área de serviço.
Desgastes e deterioração decorrem do uso e após 4 (quatro) anos de uso do

imóvel pelo autor não podem ser imputados ao construtor réu.
O autor confunde a garantia do imóvel, que é mínima de 5 (cinco) anos pela

SOLIDEZ e SEGURANÇA DO TRABALHO, com vícios aparentes, regidos pelo art. 26 do
CDC. O parecer apresentado não aponta um único vício na solidez e segurança da obra.
Aponta, tão somente vícios superficiais e visíveis decorrentes da falta de

conservação e mau uso.
A jurisprudência pátria é clara é uníssona sobre a imprestabilidade da prova

unilateral:
EMENTA: APELAÇÃO - AÇÃO COMINATÓRIA C/C RESTITUIÇÃO C/C DANOS

MORAIS - ADMINISTRADORA DE CONDOMÍNIO - RESTITUIÇÃO DE
VALORES - LAUDO TÉCNICO UNILATERAL - IMPRESTABILIDADE COMO
PROVA ÚNICA - ÔNUS DA PROVA. A produção de prova unilateral, sem o
crivo do contraditório e da ampla defesa, por si só, não é suficiente para
agasalhar o pedido formulado. O ônus da prova é regra de juízo, isto é, de
julgamento, cabendo ao juiz, quando da prolação da sentença, proferir
julgamento contrário àquele que tinha o ônus da prova e dele não se
desincumbiu.
(TJ-MG - AC: 10223120038193002 MG, Relator: Alberto Henrique, Data de
Julgamento: 10/03/2016, Data de Publicação: 18/03/2016)
Desta feita, diante de todo o exposto, ressalta a impugnação total ao lado

unilateral produzido pelo autor, acostado aos autos às fls. 13-25, devendo o mesmo ser
desconsiderado para fins de prova.
7.2. DOS DANOS MATERIAIS:
O autor afirma fazer jus à reparação por danos matérias, haja vista os
supostos vícios abaixo elencados:
.
fls. 106
 Vedação dos encaixes da porta;

 Rejuntes dos azulejos, lavatórios e pisos;
 Troca do porcelanato e pisos fixados incorretamente com fissuras;
 Correção das rachaduras existentes;
 Colocação de ralos nos banheiros e aparelho sanitário;
 Substituição dos rodapés de madeira com defeito;
 Revisão da parte elétrica da casa, tomadas, etc;
 Correção das paredes fora de prumo, rodapés e pisos fixados incorretamente,
correção do reboco nos muros externos e rebocos nos compartimentos do imóvel
em toda a sua extensão;
 Ausência de calçadas nas paredes externas;
 Ausência cde alhas na parte da frente do imóvel, troca de 8 (oito) portas de
banheiros e quartos.
Cumpre observar que as fotos apresentadas às fls. 19-23 comprovam que o

imóvel objeto da presente ação foi entregue conforme projeto e memoriais descritivos
que seguem anexos à presente contestação. Não, seja, nos projetos e memoriais, seja no
contrato de compra e venda, descrição de que haveria calçadas no entorno do muro do
imóvel, bem como calha na parte da frente da casa.
A foto de fls. 24 apresenta porta destruída e mal conservada após 4 (quatro)

anos ininterruptos de uso pelo autor e seus familiares.
Não há apresentação no parecer anexado aos autos pelo autor de qualquer

falha no porcelanato e pisos fixados onde supostamente existiriam fissuras, rodapés de
madeira com defeito, falha na parte elétrica do imóvel, rebocos defeituosos, paredes fora
de prumo, rodapés fixados incorretamente, ausência de aparelho sanitário.
Vale destacar que o referido laudo sequer mencionados pontos acima

elencados, fato este que causa grande estranheza, haja vista que sequer foram objeto de
averiguação por parte do engenheiro executor do parecer.
Repise-se que, conforme bem descrito na prejudicial de mérito, mesmo após

ciência dos supostos vícios o autor deixou o direito decair perante sua inércia.
Impugna também a construtora ré os documentos de fls. 30 e 31

apresentados nos autos, pois não estão relacionados a nenhum fato descrito na inicial.
.
fls. 107
Tratam-se de orçamentos sem qualquer vínculo com o autor da ação, posto

que não são identificados, além de apontarem endereços completamente diversos
daquele do requerente, não devendo ser considerados, portanto, para qualquer fim.
Imperioso ressaltar que o pedido de danos materiais pelo autor se trata de
pedido genérico, sem qualquer comprovação e completamente descabido.
O art. 373, I, do CPC determina o ônus da prova:
Art. 373. O ônus da prova incumbe:

I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
Neste sentido aponta a jurisprudência dos tribunais:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - DANOS MATERIAIS - ÔNUS DA PROVA - PARTE

AUTORA - INDENIZAÇÃO - IMPROCEDÊNCIA. Cabe ao autor da ação provar
os fatos que alega capazes de ensejar a indenização por danos materiais
pretendida, sob pena de indeferimento.
(TJ-MG - AC: 10069120009696001 Bicas, Relator: Maurílio Gabriel, Data de
Julgamento: 06/11/2020, Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 04/12/2020)
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - DESVALORIZAÇÃO

EM IMÓVEL - DANO MATERIAIS - ÔNUS DA PROVA - PARTE AUTORA. Cabe
ao autor da ação provar os danos sofridos no imóvel em razão de edificação
realizada no lote vizinho.
(TJ-MG - AC: 10000180912370001 MG, Relator: Maurílio Gabriel, Data de
EMENTA: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. ÔNUS DA

PROVA. FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO. Consiste regra básica do
sistema probatório que quem alega um fato deve prová-lo. No caso do autor,
os fatos que lhe incumbe provar são os que forem constitutivos do seu
direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.
(TJ-MG - AC: 10024140616897001 MG, Relator: Cláudia Maia, Data de
.
fls. 108
Desta forma, compete ao autor o ônus de provar o dano material sofrido.

Como se pode auferir no presente caso, o autor desincumbiu-se de tal ônus, motivo pelo
qual seu pedido deve ser indeferido.
7.3. DOS DANOS MORAIS:
O autor pleiteia a condenação da empresa requerida no valor de R$

80.000,00 (oitenta mil reais) a título de danos morais. Porém, não fundamenta o motivo
de seu pedido nem demonstra qualquer abalo sofrido aos seus direitos de personalidade.
Ao contrário, simplesmente aponta valor absurdo sem discorrer sequer de forma rasa
sobre esse suposto direito.
A suposta situação vivenciada pelo autor não autoriza a responsabilização em

danos morais, visto que esta situação não ocasionou ofensa aos direitos de personalidade
e o mais importante não se deu por ato da Ré.
É notório que a indústria do dano moral faz com que as pessoas ajuízem
ações cada vez mais sem nexo para auferirem o que quer que seja de vantagem em
detrimento das empresas, o que configura um grande absurdo.
Não restou evidenciado nos autos qualquer indicador que induza à

consequência de uma reparação civil desta natureza, pois o autor não comprovou abalo
suficiente que determinasse uma reparação a título de danos morais.
O verdadeiro dano moral apenas estaria presente em havendo comprovação

de repercussão exterior, no que concerne à imagem da parte autora para com a
sociedade, e/ou de um grande transtorno a ponto de comprometer seriamente o seu
quotidiano.
Em se tomando outro norte, dar-se-ia a total banalização do dano moral

constitucionalmente previsto em nosso ordenamento a tornar o Poder Judiciário
instrumento de uma “indústria da indenização” que poderia causar grandes prejuízos a
toda a economia nacional e enriquecimento ilícito a uns poucos “prejudicados”.
O inciso V, do art. 5º, da Constituição Federal de 1988 trouxe a possibilidade

de indenização por dano material, moral ou à imagem, aos que forem lesados, de forma
proporcional ao agravo sofrido, vejamos in verbis:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
.
fls. 109
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à

propriedade, nos termos seguintes:
(...)
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem;”
Para que haja dano moral, é necessário que o fato ensejador atinja
efetivamente os direitos de personalidade do ofendido, como a honra e os sentimentos
íntimos, devendo ser diverso do dano patrimonial, visto que transcende simples mal-estar
de origem pecuniária.
SÉRGIO CAVALIERI FILHO expõe acerca da necessidade de aplicação, pelo

magistrado, de regras de prudência e moderação das realidades da vida para a
configuração do dano moral. Senão vejamos:
“O que configura e o que não configura o dano moral? Na falta de critérios

objetivos, essa questão vem-se tornando tormentosa na doutrina e na
jurisprudência, levando o julgador a situação de perplexidade. (...), corremos o
risco de ingressar na fase da sua industrialização, onde o aborrecimento
banal ou mera sensibilidade são apresentados como dano moral, em busca
de indenizações milionárias.
Registre-se, ainda, que o dano moral indenizável é aquele que afeta os

direitos da personalidade, assim considerados aqueles relacionados com a esfera íntima
da pessoa, cuja violação causa humilhações, vexames, constrangimentos, frustrações, dor
e outros sentimentos negativos. O fato supostamente ocorrido não configura, por si só,
ofensa à moral do autor, razão pela qual requer afastar a condenação a título de dano
moral.
O dano moral jamais deve ser confundido com meros aborrecimentos

corriqueiros, pois causa real constrangimento, vergonha, humilhação e dor íntima,
findando em grave repercussão social, ruptura do equilíbrio emocional e grave prejuízo à
honra de quem o sofre.
Segundo Yussef Said Cahali, o dano moral é "tudo aquilo que molesta
gravemente a alma humana, ferindo-lhe gravemente os valores fundamentais inerentes à
sua personalidade ou reconhecidos pela sociedade em que está integrado". (CAHALI,
Yussef Said. Dano moral, 2ª ed., São Paulo, Revista dos Tribunais, 1998, p. 20).
.
fls. 110
A responsabilidade civil oriunda de atos ilícitos que enseja indenização

encontra-se estabelecida nos artigos 186, 944 e 927 do Código Civil, que assim
preconizam, ad litteram:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito”.
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art.186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.”
“Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se

houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá
o juiz reduzir, equitativamente, a indenização”.
Para que se pleiteie ressarcimento de danos, segundo o ensinamento de José

Raffaelli Santini, há necessidade da presença do tríduo: existência de culpa, resultado
lesivo e relação de causalidade entre o ato ilícito e a lesão sofrida, pontos não observados
pelo juízo a quo. Vejamos, in verbis:
“O direito ao ressarcimento do dano gerado por ato ilícito, funda-se no

tríplice requisito do prejuízo, do ato culposo do agente e do nexo causal entre o referido
ato e o resultado lesivo (CC, art. 159).
Nesta demanda, não se acham presentes os requisitos citados, vez que o

autor não demonstrou nenhum prejuízo capaz de ensejar a postulação indenizatória.
Importa ressaltar que para configuração do dano moral é indispensável

exsurgir dos autos a violação aos direitos da personalidade da vítima, como sua honra,
imagem, privacidade ou bom nome, o que de fato não ocorreu.
Além disso, os Tribunais compartilham do entendimento de que o mero

descumprimento contratual não é o bastante para caracterizar prejuízo indenizável,
porque a frustração das expectativas geradas em virtude da celebração de negócio
jurídico, por si só, não gera dano moral.
Ocorre que a inicial não menciona em que consistiram os supostos

constrangimentos, frustrações e desapontamentos. De certo, o mero inadimplemento
.
fls. 111
contratual como quer forçar o autor, por si só, não é passível de conferir o direito à
indenização por dano moral.
As ações de indenização por dano moral não podem se transformar em meio
de vida, nem em instrumento de enriquecimento ilícito. Pedidos descabidos não podem
propiciar indenização com exclusivo objetivo de beneficiar seus autores sem que tenham
sofrido qualquer abalo significativo que macule sua moral.
8. DOS PEDIDOS:
Diante de todo o exposto, requer digne-se Vossa Excelência a
Preliminarmente:
 Acolha a prejudicial de mérito, reconhecendo a decadência do direito do autor,
devendo o processo ser extinto, com resolução de mérito, nos termos do art. 487,
I, do CPC.
Não sendo acolhida a preliminar retro, requer que este d. juízo se digne a:
 ACOLHER O PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO À JUSTIÇA GRATUITA, determinando que o autor
recolha as custas processuais sob pena de indeferimento da inicial.
 JULGAR TOTALMENTE IMPROCEDENTE a presente ação, condenando o autor ao
pagamento de honorários advocatícios, custas judiciais e demais despesas a que
der causa.
Protesta provar todo o alegado por meio de provas em direito admitidas, em

especial testemunhal e pericial.
Nestes termos.
Pede deferimento.
CAMILA SÁ DE CARVALHO MOTTA JOSÉ INÁCIO ROSA BARREIRA JOSÉ JACKSON NUNES AGOSTINHO
OAB/CE 20.775 OAB/CE 8.151 OAB/CE 8.253
EVA CECÍLIA LOPES DIAS NATHÁLIA SARAIVA NOGUEIRA

OAB/CE 35.455 OAB/CE 38.008
.
fls. 112
PROCURAÇÃO
CONSTRUART CONSTRUÇÕES E PROJETOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ sob o n° 10.426.459/0001-05, com sede na Via Arterial, I, Porto das Dunas IV Etapa,
A, Aquiraz/CE, CEP 61.700-000, representada neste ato por seu sócio administrador, o Sr.
Dario Bardotti, italiano, Casado, empresário, portador do RNE nº V462391-7–
CGPI/DIREX/DPF/CE e do CPF nº 668.271.323-15, abaixo assinado,
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
pelo presente instrumento particular de P R O C U R A Ç Ã O, nomeia e constitui seu(s)
bastante(s) procurador(es) o(s) Advogado(s): JOSÉ JACKSON NUNES AGOSTINHO, JOSÉ INÁCIO
ROSA BARREIRA, CAMILA SÁ DE CARVALHO MOTTA, EVA CECÍLIA LOPES DIAS, E NATHÁLIA SARAIVA
NOGUEIRA, brasileiros, advogados, inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do
Ceará, sob os nos 8.253, 8.151, 20.775, 35.455 E 38.008, inscritos no CPF sob o nos
302.268.643-91, 219.544.703-63, 004.855.523-10, 050.623.043-00 E 054.760.923-07,
respectivamente, com escritório profissional na Rua Nunes Valente, nº 2135 – Aldeota,
Fortaleza/CE, CEP 60.125-071, telefone 3266.1323 – ramal 212, onde recebem intimações
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
a quem concede amplos poderes para o foro em geral, com a cláusula “ad-judicia”, em
qualquer Juízo, Instância, Tribunal ou órgão das Administrações Federal, Estadual ou
Municipal, podendo propor contra quem de direito as ações competentes e defendê-lo
das contrárias, seguindo umas e outras, até final decisão, usando os recursos legais e
acompanhando-os, conferindo-lhes, ainda poderes especiais para confessar, desistir,
transigir, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, consultar processos,
obter cópias, requerer parcelamento, requerer gratuidade da justiça, agindo em conjunto
ou separadamente, podendo ainda substabelecer, com ou sem reservas de iguais
poderes, dando tudo por bom, firme e valioso, praticando enfim todos os demais atos
judiciais e/ou administrativos necessários a representação em juízo ou fora dele,
especificamente para defender os interesses da outorgante na AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS movida por FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS (PROCESSO Nº
0178589-47.2015.8.0.0001), que tramita perante a 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
FORTALEZA/CE.

.
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Junta Comercial do Estado do Ceará

Certifico registro sob o nº 5210954 em 17/12/2018 da Empresa CONSTRUART CONSTRUCOES E PROJETOS LTDA, Nire 23201222999 e
protocolo 181550059 - 13/12/2018. Autenticação: 7747EC1D3E99468AA0DA9530CF99020C9BECD2E. Lenira Cardoso de Alencar Seraine -
Secretária-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucec.ce.gov.br e informe nº do protocolo 18/155.005-9 e o código de segurança
Y9OH Esta cópia foi autenticada digitalmente e assinada em 25/04/2019 por Lenira Cardoso de Alencar Seraine – Secretária-Geral.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CAMILA SA DE CARVALHO MOTTA e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 02/02/2021 às 18:01 , sob o número WEB121018481540 .
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 825EDFA.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 825EDFB.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 825EDFC.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 825EDFD.
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Camila Sá :: Sá Fontenele Cunha Advocacia
De: dario bardotti <dariobardotti@gmail.com>

Enviado em: quarta-feira, 25 de novembro de 2020 16:39
Para: camila@safontenelecunha.com.br
Assunto: Fwd: farias_rn@hotmail.com
---------- Forwarded message ---------
Da: Francisco Heraldo Menezes Farias <heraldomenezesadv@hotmail.com>
Date: Lun 18 Apr 2011, 23:33
Subject: farias_rn@hotmail.com
To: Dário Bardotti <dariobardotti@gmail.com>
Prezado Sr. Dário,

Boa noite!
Conforme conversamos, segue abaixo os contatos do meu filho, Heraldo Júnior, o qual reside atualmente na
Cidade de Natal no Rio Grande do Norte, oportunidade em que o mesmo foi apresentado a sua pessoa na
data de hoje:
Nome: Heraldo Júnior

e-mail: farias_rn@hotmail.com
Fones: 84 - 9119.2113 / 84 - 8857.3619
Informo ainda, que o mesmo se prontifica em ajudá-lo no que for preciso no que tange a prospecção de
novos negócios na Cidade de Natal-RN.
Forte abraço;
Heraldo Menezes
1
.
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Assunto: Fwd: Feliz Natal e Ano Novo
Da: Francisco Heraldo Menezes Farias <heraldomenezesadv@hotmail.com>
Date: Lun 26 Dic 2011, 13:02
Subject: Feliz Natal e Ano Novo
To: Dário Bardotti <dariobardotti@gmail.com>
Prezado Amigo Dário,
Desejamos que em 2012 traga para você e sua família toda a Paz, Saúde, Felicidade e muito Sucesso!!!
Forte abraço;
Heraldo e Francisca
1
.
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Assunto: Fwd: Feliz Natal e Ano Novo
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 825EE1B.
Da: dario bardotti <dariobardotti@gmail.com>
Date: Lun 26 Dic 2011, 14:05
Subject: Re: Feliz Natal e Ano Novo
To: Francisco Heraldo Menezes Farias <heraldomenezesadv@hotmail.com>
obrigado Heraldo...
para sua familia ta bem.
Dario Bardotti
2011/12/26 Francisco Heraldo Menezes Farias <heraldomenezesadv@hotmail.com>

Prezado Amigo Dário,
Desejamos que em 2012 traga para você e sua família toda a Paz, Saúde, Felicidade e muito Sucesso!!!
Forte abraço;
Heraldo e Francisca
1
fls. 167

DESPACHO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 8300EF4.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
R.H
Intime-se a parte autora, na pessoa do seu advogado para, caso queira, apresentar
réplica à contestação, no prazo de 15 (quinze) dias.
Expedientes Necessários.
Alisson do Valle Simeão

Juiz de Direito
fls. 168

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 85EB2E2.
Advogado Forma
Teor do ato: "R.H Intime-se a parte autora, na pessoa do seu advogado para, caso queira, apresentar
réplica à contestação, no prazo de 15 (quinze) dias. Expedientes Necessários."
Fortaleza, 11 de março de 2021.

fls. 169

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 862717A.
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0097/2021, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 12/03/2021. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 16/03/2021, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria Geral
da Justiça.
Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
19/03/2021 - Dia de São José - Prorrogação
25/03/2021 - Data Magna no Ceará - Prorrogação
01/04/2021 - Quinta-feira Santa - Prorrogação
02/04/2021 - Paixão de Cristo - Prorrogação

Teor do ato: "R.H Intime-se a parte autora, na pessoa do seu advogado para, caso queira, apresentar réplica
à contestação, no prazo de 15 (quinze) dias. Expedientes Necessários."
Fortaleza, 12 de março de 2021.

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 04/04/2021 às 18:15 , sob o número WEB121019712279
fls. 170
EXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 5ªVARA CÍVEL DA COMARCA DE

FORTALEZA
Processo nº01785894720158060001.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 887378D.
Réplica
FRANCISCO HERALD MENEZES FARIAS, já devidamente qualificado na

inicial, vem à ínclita presença de V.EXA, em causa própria, com
supedâneo nos arts. 350,E 351 Do CPC/2015, oferecer RÉPLICA à
contestação ofertada por Construart Construções e Projetos ltda
também qualificada, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos a
seguir expostos;
RESUMO DA CONTESTAÇÃO
Eis, em síntese, o que consta na exordial e interessa para o desate da questão
trazida aos autos.
O autor afirma que adquiriu do réu casa duplex residencial na Rua Parsifal
Barroso, nº 1040, Bairro Edson Queiroz, nesta capital, conforme contrato de Compra e
Venda de fls. 26-29 anexada ao processo pelo requerente.
Informa que a obra foi concluída em outubro de 2010 e que após a ocupação
do imóvel percebeu falhas na construção, bem como diferença entre a qualidade dos
materiais contratados constantes no memorial descritivo dos que foram efetivamente
empregados na obra.
Juntou ainda aos autos perícia particular às fls. 13-25, realizada em 17 de
novembro de 2014, onde intenta comprovar as supostas irregularidades na construção
o
imóvel.
Assim, o autor ajuizou a presente ação de indenização cumulada com danos
morais decorrentes dos supostos vícios de construção no imóvel construído pela ré
pleiteando os seguintes valores:
Condenação da requerida ao pagamento de indenização decorrente dos
.
fls. 171
prejuízos sofridos pelo requerente - valores a serem apurados através de perícia e

avaliações – além da desvalorização do imóvel decorrente de suposto baixo
padrão nos acabamentos e falhas da construção;
Condenação da requerida ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) a
título de indenização por danos morais.
Entretanto, a demanda é em absoluto improcedente, conforme logo mais
será demonstrado.
4. DA IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE DA JUSTIÇA:
Pelo que se depreende da documentação apresentada, o impugnado apenas
declarou em sua petição inicial ser pobre nos termos da lei para auferir os benefícios
da
Ocorre que a declaração de pobreza gera apenas presunção relativa acerca
da necessidade, cabendo ao Julgador verificar outros elementos para decidir acerca
do rebimento do benefício.
No presente caso, verifica-se que o Autor se trata de advogado bastante atuante,
conforme se pode verificar através de pesquisa realizada no site escavador
(https://www.jusbrasil.com.br/processos/nome/37788929/francisco-heraldo-
menezesfarias)
que demonstra que o mesmo atua em 147 processos somente no Estado do Ceará,
além de ter adquirido o imóvel objeto da presente ação à vista, conforme consta no
contrato de fls. 26-29. Destaque-se que o referido imóvel, adquirido em julho de 2010,
custava a importância de R$ 245.000,00 (duzentos e quarenta e cinco mil reais).
.
Neste sentido, não pode ser aceita a mera declaração de pobreza, devendo
ser exigida prova de impossibilidade no pagamento das custas, conforme precedentes
dos tribunais:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA.
POSSIBILIDADE DO JUIZ REQUERER DOCUMENTOS PARA COMPROVAR
ALEGADA HIPOSSUFICIÊNCIA. PRECEDENTES. RECURSO IMPROVIDO. 1.
Cuidam os presentes autos de agravo de instrumento com pedido de pedido
de efeito suspensivo interposto por (...), em face de decisão proferida pela
MMª Juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza/CE, que
indeferiu o seu pedido de justiça gratuita (fl. 47). 2. Não são razoáveis e nem
relevantes as alegações da agravante, pois, compulsando os autos, vê-se que
a decisão guerreada não foi proferida de forma açodada, eis que respeitou o
novel procedimento previsto no CPC/15 quando (...) os benefícios, contudo,
não poderá fazê-lo liminarmente, conforme determina o art. 99, §2º, do
CPC/2015. Deverá, antes, oferecer oportunidade à parte para comprovação
documental da condição alegada, o que ocorreu no vertente caso, como se
verifica no despacho de fl. 34. 7. Percebe-se que o Juízo a quo agiu com
acerto ao determinar que a agravante comprovasse a sua insuficiência de
recursos antes de deferir ou indeferir o pleito de justiça gratuita.
Posteriormente, à fl. 47 dos autos de origem o Juízo a quo indeferiu a justiça
gratuita, sendo esta impugnada pela parte adversa. 8. Agravo conhecido, mas
improvido. (TJ; Relator (a): CARLOS ALBERTO MENDES FORTE;
Comarca: Fortaleza; Órgão julgador: 8ª Vara Cível; Data do julgamento:
15/05/2019; Data de registro: 15/05/2019)
JUSTIÇA GRATUITA - justiça gratuita - pessoa física - alegação de
hipossuficiência - indeferimento - inteligência dos artigos 98 e 99, § 2º do
NCPC - concessão de oportunidade para comprovar o direito - documentos
juntados - indeferimento do beneficio em primeiro grau - insurgência -
impossibilidade - situação patrimonial incompatível com a alegação de
pobreza - recurso não provido, com determinação. (TJSP; Agravo de
.
fls. 172
Instrumento 2057016-14.2019.8.26.0000; Relator (a): Achile Alesina; Órgão

Julgador: 14ª Câmara de Direito Privado; Foro de São Roque - 1ª Vara Cível;
Data do Julgamento: 21/03/2019; Data de Registro: 21/03/2019)
Motivos que devem conduzir ao imediato indeferimento do pedido de
5. DA REALIDADE DOS FATOS:
O autor celebrou contrato de compra e venda de casa duplex localizada na
Rua Parcifal Barroso, nº 1043, em 17/07/2010. Conforme previsto em contrato que
segue
anexo, o imóvel foi entregue ao autor em outubro de 2010 com habite-se e memoriais
descritivos que seguem anexos.
Quando da entrega do imóvel ao autor, a vistoria foi realizada, todos os itens
foram inspecionados e o bem recebido sem quaisquer queixas.
Por se tratar de pequena construtora, a empresa ré sempre teve contato
próximo com os adquirentes de seus imóveis, sempre se prontificando a fazer,
inclusive,
qualquer pequeno reparo que sequer eram de sua responsabilidade.
O relacionamento entre o requerente e a empresa requerida sempre foi de
extrema cordialidade, conforme e-mails anexos enviados pelo autor ao proprietário da
construtora demandada podem comprovar.
Cumpre destacar que jamais o requerente prestou queixas formais ou ainda
informais de qualquer suposto vício na construção, restando claro que o imóvel foi
entregue de acordo com as especificações técnicas do contrato e das plantas e
memoriais
anexos.
Importante ressaltar que no imóvel adquirido pelo demandante, foram
realizados estudos de solo, de permeabilidade, sondagem à trado, memorial descritivo
e
justificativo do projeto hidrossanitário, bem como plantas do imóvel, documentos estes
que seguem anexos à presente contestação.
Os projetos apresentados demonstram que o imóvel foi entregue de acordo
com as especificações do técnicas apresentadas, sem qualquer mácula ou ainda vício
de
construção, conforme alegado pelo autor.
6. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO:
6.1. DA DECADÊNCIA DO DIREITO DO AUTOR:
O autor anexou aos autos o documento de fls. 13-25, denominado de Perícia
de Engenharia – Parecer técnico.
A confecção do referido laudo, que se deu em 17 de novembro de 2014. Após
a elaboração do mesmo, o demandante não apresentou qualquer irresignação ao
demandado, não o notificou, não requereu qualquer reparo dos supostos vícios
aparentes apontados no referido parecer.
Estabelece o art. 26, II e parágrafo 2º do Código de Defesa do Consumidor o
seguinte:
Artigo 26 – O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil
constatação caduca em:
(...)
II – 90 (noventa) dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produto
duráveis.
(...)
Parágrafo 2º. Obstam a decadência:
I – a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o
fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente,
que deve ser transmitida de forma inequívoca.
Parágrafo 3º. Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no
.
fls. 173
momento em que ficar evidenciado o defeito.

101
Desta forma, de acordo com o dispositivo acima apontado, havendo vícios
aparentes ou de fácil constatação, o consumidor/adquirente tem o prazo de 90
(noventa)
dias para reclamar sobre os mesmos junto ao fornecedor/construtor.
Continua ainda a legislação retro informando que obsta a decadência a
reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor até a
resposta negativa correspondente.
Conforme se pode verificar através da documentação anexada aos autos pelo
requerente, tal reclamação jamais foi formulada à construtora ré. Ao contrário,
somente
em 30/07/2015, 8 (oito) meses e 13 (treze) dias após a confecção do laudo onde o
autor
teria tomado ciência dos supostos vícios aparentes, o mesmo ingressou com a
presente
ação de indenização por danos morais e materiais.
Destaca-se ainda que após a confecção do referido laudo, que se deu em 17
de novembro de 2014, o demandante não apresentou qualquer irresignação ao
demandado, não o notificou, não requereu qualquer reparo dos supostos vícios de
construção.
Ora, Exa., conforme já anteriormente apontado e reconhecido pelo
requerente em sua inicial, o imóvel foi entregue em outubro de 2010. Em novembro de
2014, 4 (quatro) anos após a entrega do mesmo e com uso contínuo pelo proprietário
do
imóvel, este realiza parecer técnico unilateral para apontar supostos vícios aparentes.
Em
julho de 2015, o autor ingressa com a ação requerendo indenização por danos morais
e
matérias dos supostos vícios, fundamentado no parecer técnico produzido
unilateralmente por este.
Cumpre destacar que ainda que o vício fosse oculto, o prazo, o prazo
decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito, permanecendo
a
situação a mesma acima apontada.
Resta clara a decadência do direito do autor, haja vista o descumprimento do
prazo legal previsto no art. 26 do CDC, anteriormente reproduzido.
Diante de todo o exposto, requer seja acolhida a prejudicial de mérito, sendo
reconhecida a decadência do suposto direito do autor, haja vista sua inércia perante o
prazo legal, devendo a ação ser extinta com resolução do mérito, nos termos do art.
487,
I, do CPC.
Não sendo acolhida a prejudicial acima, o que não se espera, porém se
levanta como hipótese tão somente para impugnação específica de todos os pedidos e
documentos apresentados, passa a se analisar o mérito.
7. DO MÉRITO:
A demanda do autor é, no entanto, improcedente pelo fatos e direitos abaixo
exposto:
7.1. DA IMPRESTABILIDADE DA PROVA UNILATERAL – LAUDO TÉCNICO ANEXADO ÀS FLS.
13-25:
Inicialmente, impugna desde já a empresa demandada o documento de fls.
13-25, denominado de Perícia de Engenharia – Parecer técnico.
Conforme prontamente apontado pelo autor em sua inicial, o documento
retro mencionado foi produzido unilateralmente por engenheiro contratado por este,
sem qualquer abertura para contraditório da parte requerida.
.
fls. 174
Ainda, verifica-se que o parecer em questão foi produzido sem que se

observasse o projeto da casa, as plantas do imóvel, o memorial descritivo e os
estudos de
solo e permeabilidade realizados.
Assim, é imprestável a prova unilateralmente produzida, posto que alega
supostos vícios sem a devida análise da parte técnica do imóvel.
O laudo em questão informa ter a seguinte finalidade:
Execução de hidrojateamente para remoção de partes soltas de pintura antiga e
limpeza das superfícies impregnadas por fungos;
Confecção de calçadas de proteção no perímetro externo da edificação para
conter infiltração de chuvas;
Tratamento de trincas e fissuras existentes;
Substituição de portas de banheiro pelo fato do desgaste e deterioração;
Colocação da bancada de granito e pia inox conforme projeto;
Impermeabilização externa da parede a fim de evitar infiltrações e deterioração
das paredes;
Recuperação do telhado da área de serviço.
Segue o referido documento apresentando histórico do estado do imóvel,
abaixo reproduzido:
De pronto pode se perceber que em momento algum o engenheiro
responsável pelo parecer em questão fez a análise do projeto do imóvel.
Durante todo o laudo apresentado não se vê apontado quais os materiais
que constam no projeto e memorial descritivo que estão em desconformidade com os
empregados na obra.
Também é perceptível que o laudo em questão se trata de um orçamento para a
execução de serviços na residência do autor.
Importante apontar que, conforme descrito no parecer, o engenheiro aponta
tão somente causas prováveis dos supostos vícios aparentes.
Perceba-se que o laudo em questão foi produzido 4 (quatro) anos após a
entrega da obra. Desta feita, também não foi apontado se o autor da ação teria
efetuado
as devidas manutenções, fato este que poderia ter contribuído severamente para a
deterioração dos bens.
Cumpre observar que o engenheiro que executou o laudo coloca como
finalidade do mesmo a troca das portas do banheiro por desgaste e deterioração,
execução de hidro jateamente para remoção de partes soltas de pintura antiga e
limpeza
das superfícies impregnadas por fungos, tratamento de trincas e fissuras existentes,
impermeabilização externa da parede a fim de evitar infiltrações e deterioração das
paredes e recuperação do telhado da área de serviço.
Desgastes e deterioração decorrem do uso e após 4 (quatro) anos de uso do
imóvel pelo autor não podem ser imputados ao construtor réu.
O autor confunde a garantia do imóvel, que é mínima de 5 (cinco) anos pela
SOLIDEZ e SEGURANÇA DO TRABALHO, com vícios aparentes, regidos pelo art. 26
do DC. O parecer apresentado não aponta um único vício na solidez e segurança da
obra.
Aponta, tão somente vícios superficiais e visíveis decorrentes da falta de
conservação e mau uso.
A jurisprudência pátria é clara é uníssona sobre a imprestabilidade da prova
unilateral:
EMENTA: APELAÇÃO - AÇÃO COMINATÓRIA C/C RESTITUIÇÃO C/C DANOS
.
fls. 175
MORAIS - ADMINISTRADORA DE CONDOMÍNIO - RESTITUIÇÃO DE

VALORES - LAUDO TÉCNICO UNILATERAL - IMPRESTABILIDADE COMO
PROVA ÚNICA - ÔNUS DA PROVA. A produção de prova unilateral, sem o
crivo do contraditório e da ampla defesa, por si só, não é suficiente para
agasalhar o pedido formulado. O ônus da prova é regra de juízo, isto é, de
julgamento, cabendo ao juiz, quando da prolação da sentença, proferir
julgamento contrário àquele que tinha o ônus da prova e dele não se
desincumbiu.
(TJ-MG - AC: 10223120038193002 MG, Relator: Alberto Henrique, Data de
Desta feita, diante de todo o exposto, ressalta a impugnação total ao lado
unilateral produzido pelo autor, acostado aos autos às fls. 13-25, devendo o mesmo
ser
desconsiderado para fins de prova.
7.2. DOS DANOS MATERIAIS:
O autor afirma fazer jus à reparação por danos matérias, haja vista os
supostos vícios abaixo elencados:
Vedação dos encaixes da porta;
Rejuntes dos azulejos, lavatórios e pisos;
Troca do porcelanato e pisos fixados incorretamente com fissuras;
Correção das rachaduras existentes;
Colocação de ralos nos banheiros e aparelho sanitário;
Substituição dos rodapés de madeira com defeito;
Revisão da parte elétrica da casa, tomadas, etc;
Correção das paredes fora de prumo, rodapés e pisos fixados incorretamente,
correção do reboco nos muros externos e rebocos nos compartimentos do imóvel
em toda a sua extensão;
Ausência de calçadas nas paredes externas;
Ausência de calhas na parte da frente do imóvel, troca de 8 (oito) portas de
banheiros e quartos.
Cumpre observar que as fotos apresentadas às fls. 19-23 comprovam que o
imóvel objeto da presente ação foi entregue conforme projeto e memoriais descritivos
que seguem anexos à presente contestação. Não, seja, nos projetos e memoriais, seja
no
contrato de compra e venda, descrição de que haveria calçadas no entorno do muro
do
imóvel, bem como calha na parte da frente da casa.
A foto de fls. 24 apresenta porta destruída e mal conservada após 4 (quatro)
anos ininterruptos de uso pelo autor e seus familiares.
Não há apresentação no parecer anexado aos autos pelo autor de qualquer
falha no porcelanato e pisos fixados onde supostamente existiriam fissuras, rodapés
de
madeira com defeito, falha na parte elétrica do imóvel, rebocos defeituosos, paredes
fora
de prumo, rodapés fixados incorretamente, ausência de aparelho sanitário.
Vale destacar que o referido laudo sequer mencionados pontos acima
elencados, fato este que causa grande estranheza, haja vista que sequer foram objeto
de
averiguação por parte do engenheiro executor do parecer.
Repise-se que, conforme bem descrito na prejudicial de mérito, mesmo após
.
fls. 176
ciência dos supostos vícios o autor deixou o direito decair perante sua inércia.
Impugna também a construtora ré os documentos de fls. 30 e 31
apresentados nos autos, pois não estão relacionados a nenhum fato descrito na inicial.
fls. 106
Tratam-se de orçamentos sem qualquer vínculo com o autor da ação, posto
que não são identificados, além de apontarem endereços completamente diversos
daquele do requerente, não devendo ser considerados, portanto, para qualquer fim.
Imperioso ressaltar que o pedido de danos materiais pelo autor se trata de
pedido genérico, sem qualquer comprovação e completamente descabido.
O art. 373, I, do CPC determina o ônus da prova:
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
Neste sentido aponta a jurisprudência dos tribunais:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - DANOS MATERIAIS - ÔNUS DA PROVA - PARTE
AUTORA - INDENIZAÇÃO - IMPROCEDÊNCIA. Cabe ao autor da ação provar
os fatos que alega capazes de ensejar a indenização por danos materiais
pretendida, sob pena de indeferimento.
(TJ-MG - AC: 10069120009696001 Bicas, Relator: Maurílio Gabriel, Data de
Julgamento: 06/11/2020, Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 04/12/2020)
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - DESVALORIZAÇÃO
EM IMÓVEL - DANO MATERIAIS - ÔNUS DA PROVA - PARTE AUTORA. Cabe
ao autor da ação provar os danos sofridos no imóvel em razão de edificação
realizada no lote vizinho.
(TJ-MG - AC: 10000180912370001 MG, Relator: Maurílio Gabriel, Data de
EMENTA: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. ÔNUS DA
PROVA. FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO. Consiste regra básica do
sistema probatório que quem alega um fato deve prová-lo. No caso do autor,
os fatos que lhe incumbe provar são os que forem constitutivos do seu
direito, nos termos do art. 373, I, do CPC.
(TJ-MG - AC: 10024140616897001 MG, Relator: Cláudia Maia, Data de
Desta forma, compete ao autor o ônus de provar o dano material sofrido.
Como se pode auferir no presente caso, o autor desincumbiu-se de tal ônus, motivo
pelo
qual seu pedido deve ser indeferido.
7.3. DOS DANOS MORAIS:
O autor pleiteia a condenação da empresa requerida no valor de R$
80.000,00 (oitenta mil reais) a título de danos morais. Porém, não fundamenta o
motivo
de seu pedido nem demonstra qualquer abalo sofrido aos seus direitos de
personalidade.
Ao contrário, simplesmente aponta valor absurdo sem discorrer sequer de forma rasa
sobre esse suposto direito.
A suposta situação vivenciada pelo autor não autoriza a responsabilização em
danos morais, visto que esta situação não ocasionou ofensa aos direitos de
personalidade
e o mais importante não se deu por ato da Ré.
É notório que a indústria do dano moral faz com que as pessoas ajuízem
ações cada vez mais sem nexo para auferirem o que quer que seja de vantagem em
detrimento das empresas, o que configura um grande absurdo.
Não restou evidenciado nos autos qualquer indicador que induza à
consequência de uma reparação civil desta natureza, pois o autor não comprovou
abalo
.
fls. 177
suficiente que determinasse uma reparação a título de danos morais.

O verdadeiro dano moral apenas estaria presente em havendo comprovação
de repercussão exterior, no que concerne à imagem da parte autora para com a
sociedade, e/ou de um grande transtorno a ponto de comprometer seriamente o seu
quotidiano.
Em se tomando outro norte, dar-se-ia a total banalização do dano moral
constitucionalmente previsto em nosso ordenamento a tornar o Poder Judiciário
instrumento de uma “indústria da indenização” que poderia causar grandes prejuízos a
toda a economia nacional e enriquecimento ilícito a uns poucos “prejudicados”.
O inciso V, do art. 5º, da Constituição Federal de 1988 trouxe a possibilidade
de indenização por dano material, moral ou à imagem, aos que forem lesados, de
forma
proporcional ao agravo sofrido, vejamos in verbis:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
Para conferir o original, acesse o site
https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-
47.2015.8.06.0001 e código 825EDF3.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CAMILA SA DE CARVALHO MOTTA e
TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 02/02/2021 às 18:01 , sob o número
WEB121018481540 .
fls. 108
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização por dano material, moral ou à imagem;”
Para que haja dano moral, é necessário que o fato ensejador atinja
efetivamente os direitos de personalidade do ofendido, como a honra e os sentimentos
íntimos, devendo ser diverso do dano patrimonial, visto que transcende simples mal-
estar
de origem pecuniária.
SÉRGIO CAVALIERI FILHO expõe acerca da necessidade de aplicação, pelo
magistrado, de regras de prudência e moderação das realidades da vida para a
configuração do dano moral. Senão vejamos:
“O que configura e o que não configura o dano moral? Na falta de critérios
objetivos, essa questão vem-se tornando tormentosa na doutrina e na
jurisprudência, levando o julgador a situação de perplexidade. (...), corremos o
risco de ingressar na fase da sua industrialização, onde o aborrecimento
banal ou mera sensibilidade são apresentados como dano moral, em busca
de indenizações milionárias.
Registre-se, ainda, que o dano moral indenizável é aquele que afeta os
direitos da personalidade, assim considerados aqueles relacionados com a esfera
íntima
da pessoa, cuja violação causa humilhações, vexames, constrangimentos, frustrações,
dor
e outros sentimentos negativos. O fato supostamente ocorrido não configura, por si só,
ofensa à moral do autor, razão pela qual requer afastar a condenação a título de dano
moral.
O dano moral jamais deve ser confundido com meros aborrecimentos
corriqueiros, pois causa real constrangimento, vergonha, humilhação e dor íntima,
findando em grave repercussão social, ruptura do equilíbrio emocional e grave prejuízo
à
honra de quem o sofre.
Segundo Yussef Said Cahali, o dano moral é "tudo aquilo que molesta
.
fls. 178
gravemente a alma humana, ferindo-lhe gravemente os valores fundamentais

inerentes à
sua personalidade ou reconhecidos pela sociedade em que está integrado". (CAHALI,
Yussef Said. Dano moral, 2ª ed., São Paulo, Revista dos Tribunais, 1998, p. 20).
A responsabilidade civil oriunda de atos ilícitos que enseja indenização
encontra-se estabelecida nos artigos 186, 944 e 927 do Código Civil, que assim
preconizam, ad litteram:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito”.
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art.186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.”
“Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se
houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá
o juiz reduzir, equitativamente, a indenização”.
Para que se pleiteie ressarcimento de danos, segundo o ensinamento de José
Raffaelli Santini, há necessidade da presença do tríduo: existência de culpa, resultado
lesivo e relação de causalidade entre o ato ilícito e a lesão sofrida, pontos não
observados
pelo juízo a quo. Vejamos, in verbis:
“O direito ao ressarcimento do dano gerado por ato ilícito, funda-se no
tríplice requisito do prejuízo, do ato culposo do agente e do nexo causal entre o
referido
ato e o resultado lesivo (CC, art. 159).
Nesta demanda, não se acham presentes os requisitos citados, vez que o
autor não demonstrou nenhum prejuízo capaz de ensejar a postulação indenizatória.
Importa ressaltar que para configuração do dano moral é indispensável
exsurgir dos autos a violação aos direitos da personalidade da vítima, como sua honra,
imagem, privacidade ou bom nome, o que de fato não ocorreu.
Além disso, os Tribunais compartilham do entendimento de que o mero
descumprimento contratual não é o bastante para caracterizar prejuízo indenizável,
porque a frustração das expectativas geradas em virtude da celebração de negócio
jurídico, por si só, não gera dano moral.
Ocorre que a inicial não menciona em que consistiram os supostos
constrangimentos, frustrações e desapontamentos. De certo, o mero inadimplemento
contratual como quer forçar o autor, por si só, não é passível de conferir o direito à
indenização por dano moral.
As ações de indenização por dano moral não podem se transformar em meio
de vida, nem em instrumento de enriquecimento ilícito. Pedidos descabidos não
podem
propiciar indenização com exclusivo objetivo de beneficiar seus autores sem que
tenham
sofrido qualquer abalo significativo que macule sua moral.
8. DOS PEDIDOS:
Diante de todo o exposto, requer digne-se Vossa Excelência a
Preliminarmente:
Acolha a prejudicial de mérito, reconhecendo a decadência do direito do autor,
devendo o processo ser extinto, com resolução de mérito, nos termos do art. 487,
I, do CPC.
Não sendo acolhida a preliminar retro, requer que este d. juízo se digne a:
determinando ACOLHER O PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO À JUSTIÇA GRATUITA, que o autor
recolha as custas processuais sob pena de indeferimento da inicial.
.
fls. 179
JULGAR TOTALMENTE IMPROCEDENTE a presente ação, condenando o autor

ao
pagamento de honorários advocatícios, custas judiciais e demais despesas a que
der causa.
NO MÉRITO, MM JUIZ, as preliminares trazida pela ré não merecem serem
acolhidas, vez que desprovida de fundamentos fáticos e jurídicos aleados
fato de que confundem-se com o mérito de causa, devendo ser JULGADO
por ocasião de Sentença de Mérito..
.Desta forma requer a autora o afastamento das preliminares suscitadas

pelos motivos exposto, prosseguindo-se o feito em suas ulteriores
trâmites processuais, por medida da mais LIDIMA Justiça;
Do MÉRITO
MM JUIZ, data máxima vênia , a Contestação trazida pela Ré, não

merece prosperar, vez igualmente carecedora de fundamentos
fáticos e jurídicos demonstrando apenas o intuito de ré de defender o
in defensável com meras alegações desprovidas de Ampara LEGAL,
sendo em tese, peças procrastinatória ficando totalmente
impugnados os documentos juntados, vez que imprestáveis como
provas em juízo , porque não atendem ao comando legal do artigo
350 e 351 do CPC, devendo serem desentranhadas, para evitar
qualquer tumultos processuais, ratificando a autora os termos da
inicial, protestando pela procedência da Ação, por medida de mais
Lidima Justiça.
Frisa-se que o promovido devidamente INTIMADO apresentou

contestação,não se desincumbindo de seu ônus Argumentativo.De
fato, não foi apresentado qualquer CONTRAPROVA QUE PUDESSE
INFIRMAR AS ALEGAÇOES AUTORAIS,
Levantadas na Contestação da demandada, da mesma forma no mérito,
eis que Não restaram provados os fatos alegados.
Que o autor em data de 26 de setembro de 2011, entrou com um

requerimento a IMOBILIÁRIA Sol nascente, com a finalidade de entrar
em contacto com o representante legal da demandada, SR, DÁRIO,
BARDOTI, para cumprir o contrato, no entanto, o mesmo não
compareceu, apesar de ter sido avisado pelo SR. IRAN, VENDEDOR E
REPRESENTANTE DA SOL NASCENTE, CONFORME CÓPIA DO
REQUERIMENTO EM ANEXO.
.
fls. 180
Que o imóvel foi adquirido por R$:235.000.00(DUZENTOS E TRINTA E

CINCO MIL REAIS, conforme contrato de compra e venda, de fl.26 a 29
dos autos E não R$:
245.000.00(duzentos e quarenta e cinco mil Reais) com afirma o
demandado em sua malsinada CONTESTAÇÃO.
O contestante diz em sua contestação, que o imóvel foi adquirido à

vista, não é verdade, o imóvel for adquirido em prestações, como
testificam o contrato assinado entre as partes que se encontram nos
presente fólios, em fls. 26 a 29 ., com pagamentos de
R$:70.000,00(setenta mil reais):R$:
25.000,00(vinte e cinco mil reais)R$: 20.000,00 (vinte mil reais);

R$:20.000,00( vinte mil Reais)e mais R$:100.000,00 (cem mil Reais)
conforme consta no contrato assinado entre as partes>
Que a pericia feita no imóvel estar correta, bem como as fotografias que
foram anexadas na referida ´pericia, caso V.EXA. achar necessário
determine outra pericia.
Que o demandado, deixou de colocar uma pia ,conforme fotografia do

local da pia, em anexo., que faz parte do projeto., as alegações do
promovido são totalmente Desprovida de veracidade, sem nenhum
amparo legal, como se verifica no presente caso.
Vale argumentar com relação ao DANO MORAL, VEJAMOS O DIZ A

JURISPRUDENCIA DE NOSSOS TRIBUNAIS PÁTRIOS O SEGUINTE:
Desse modo, podemos afirmar que Danos Moral é a lesão sofrida pelo sujeito
Físico ou pessoa de direito em seu patrimônio ideal, o que vale dizer, em contraposição ao
dano material,envolve tudo aquilo que é suscetível de valor econômico.
Assim na mesma esteira, e para elucidar ainda o acima arguido, GRACI OLIVEIRA.
PINTO VARGAS, em sua obra REPARAÇÃO DO DANO MORAL, nos assegura, que;
DANO MORAL CONSISTE NA LESÃO A UM INTERESSE QUE V ISA À SATISFAÇÃO OU AO

GOZO DE UM BEM JURIDICO EXTRAPATRIMONIAL CONTIDO NOS DIREITO D
EPERSONALIDADE A ( a vida, a intimidade, os sentimentos afetivos, a própria imagem) ou
ainda aos atributos pessoais, tais como:(o nome, a capacidade, o estado de família, etc)
.
fls. 181
Resta, assim totalmente comprovada a situação vexatória em que se encontra o autor,

quando é agredido na sua integridade como aventureiro judicial, litigante de má-fé, como
alterador dos fato9s, etc, oque com devida vênia , não é verdade, ensejando assim o
ressarcimento pelas máculas inverídicas sofridas, conforme se verifica pelo notável
entendimento dos nossos tribunais, que se posicionam da seguinte forma:
VEJAMOS ENTÃO:
(...9º NO MESMO SENTIDO,PRELACIOINA, UYUSSEF SAID CAHALI: Da o MORAL, PORTANTO

É A DOR RESULTANTE DA VIOLAÇÃO DE UM BEM JURIDICAMENTE TUTELADO, SEM
REPERCUSSÃO PATRIMONIAL, SEJA DOR FISICA-DOR –SENSAÇÃO,CO9MO DENOMINA
CARPENTER-NASCIDA DE UMA LESÃO MATERIAL; SEJA A DORE MORAL-DOR-SENTIMENTO,
DE CAISA IMATERIAL Da o e i de ização.SÃO PAULO:RT,1980,P,7)
... No es o se tido, o autor YUSSEF SAID CAHALI, ita do CARLOS BITAR, es reve:
Qualificam-se como Dano Morais os Danos em razão da Esfera da Subjetividade, ou do

plano valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violado, havendo-se como
tais aspectos mais íntimos da personalidade humana( o da intimidade e da consideração
pessoal) ou da própria valoração da pessoa nomeio em que vive atua( o da reputação ou da
o sideração so ial.Ai da , Na realidade, ultifacetário o ser anímico, tudo aquilo que
molesta gravemente os valões fundamentais inerentes a sua personalidade ou reconhecidos
pela sociedade em que está integrado, qualifica-se , em linha em principio, como DANO
MORAL
Além dessas, oportuno trazermos à baila outras jurisprudências para solidificar ainda mais
os fatos arguido acima.
SENÃO VEJAMOS:
Lição de Aguiar Dias: o Dano Moral é o efeito não patrimonial da lesão de direito e não a
própria lesão a strata e te o siderada Lição de SAVATIER: DANO MORAL É TODO
SOFRIMENTO HUMANO QUE NÃO É CAUSADO POR UMA PERDA PECUNIÁRIA LIÇÃO DE
PONTES MIRANDA: NOS DANOS MORAIS, A ESFERA ÉTICA DA PESSOA É QUE É OFENDIDA:
O DANO NÃO PATRIMONIAL É O QUE , SÓ ATINGINDO O DEVEDOR COMO SER HUMANO,
NÃO LHE ATINGE O PATRIMÔNIOI TJRJ,1ªCÂMARA – AP. rel CARLOS ALBERTO MENEZES
DIREITO.J.19.11.91-RDP 185/198.
AINDA:
O dano Moral alcança prevalentemente valões ideais , não apenas a dor física que
geralmente o acompanha nem se descaracteriza quando simultaneamente ocorrem danos
patrimoniais, que podem até consistir numa decorrência , de sorte que as duas
modalidades se acumulam e têm incidências autônomas.(SÚMULA 37 DO STJ)
.
fls. 182
AD SUMMAM, impugnam-se todos os argumentos, assim com os documentos juntados, as

preliminares levantadas e a jurisprudências trazida pela demandada, por serem inverídicos e
não condizerem com a realidade fática como resta comprovado.
Requer por consequência , seja a inicial julgada totalmente procedente,
uma vez que o autor
Comprova os fatos narrados, conforme observa pelos documentos

acostados a presente , ratificando ainda intotum, a inicial pelos fatos
afirmados e delineados acima, assim como o dano moral sofrido, a qual
deve também a mesma ser condenada por V.EXA., em liquidação de
sentença
Vejamos o que diz inverbis o seguinte o artigo 80 do CPC de 2015.
Artigo 80 da Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015

Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015
Código de Processo Civil.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
SEGUIR
Requer também, seja a ré condenada a a LITIGANCIA de MÁ-FÉ, nos

moldes do artigo 80 do CPC de 2015.
DE resto, requer a condenação da demandada nos ônus sucumbenciais,

protestando, ainda Provar o alegado, por todos os meios de prova
admitidos em direito ,sem renúncia, sem nenhuma exceção.
NESTES TERMOS
ESPERA DEFERIMENTO
Fortaleza,CE, 22 DE MARÇO DE 2021

ADVOGADO-OAB-CE Nº3576
fls. 183
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 04/04/2021 às 18:15 , sob o número WEB121019712279 .
.
fls. 184
EXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 5ªVARA CÍVEL DA COMARCA DE

FORTALEZA.
PROCESSO Nº01785894720158060001
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 8894CBA.
FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS, já devidamente qualificado no
processo em epigrafe, vem à presença de V.EXA., em causa própria,
requerer a juntada de fotos relativo ao local que a promovida deixou de
Colocar uma pia de cozinha, bem como requerimento solicitando

providencias ao proprietário da promovida diante dos defeitos e
omissões que foram constatadas no imóvel, objeto da presente
demanda.
Nestes termos
Pede deferimento
FORTALEZA,CE, 05 DE ABRIL DE 2021.
Advogado-OAB-CE Nº3576
C
fls. 185
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 8894CBC.
fls. 186
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 8894CBE.
fls. 187

DESPACHO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 91B326D.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
(Vistos em Inspeção Judicial – Portaria 01/2021)
Intimem-se as partes litigantes para informar se há interesse em produzir
outras provas além das já constantes dos autos, justificando-as, pena de indeferimento.
No silêncio ou sem manifestação, declaro encerrada a instrução probatória,
anunciando o prévio julgamento conforme o estado do processo (art. 355, I, do CPC).
Expedientes necessários.
Alisson do Valle Simeao

Juiz
fls. 188

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 91F9310.
Advogado Forma
Jose Inacio Rosa Barreira (OAB 8151/CE) D.J
Camila Sa de Carvalho Motta (OAB 20775/CE) D.J
Teor do ato: "Intimem-se as partes litigantes para informar se há interesse em produzir outras provas
além das já constantes dos autos, justificando-as, pena de indeferimento. No silêncio ou sem manifestação,
declaro encerrada a instrução probatória, anunciando o prévio julgamento conforme o estado do processo (art.
355, I, do CPC)."

fls. 189

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 9244F76.
da Justiça.

Jose Inacio Rosa Barreira (OAB 8151/CE) 5 05/07/2021
Camila Sa de Carvalho Motta (OAB 20775/CE) 5 05/07/2021
Teor do ato: "Intimem-se as partes litigantes para informar se há interesse em produzir outras provas além
das já constantes dos autos, justificando-as, pena de indeferimento. No silêncio ou sem manifestação, declaro
encerrada a instrução probatória, anunciando o prévio julgamento conforme o estado do processo (art. 355, I, do
CPC)."

.
fls. 190
MERITÍSSIMO(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

FORTALEZA – CEARÁ.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 930BAD9.
TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL
(ESTATUTO DO IDOSO)
Processo nº 0178589-47.2015.8.06.0001
Francisco Heraldo Menezes Farias, já qualificado nos Autos da AÇÃO

DE INDENIZAÇÃO, cumulada DANOS MORAIS, que move contra a Construart
Construções e Projetos Ltda., também já qualificada, advogando em causa própria,
vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência em atenção ao r. despacho de fls.
187, dizer que pretende provar o seu direito através das provas adiante, por isso, requer:
I - depoimento pessoal do réu, através do seu representante legal, a fim de interrogá-la
sobre os fatos da causa, sob pena de confesso. Justifica-se, haja vista que as assertivas
lançadas na contestação não condizem com a realidade que o autor pretende demonstrar
na instrução processual, razão pela qual são cabíveis várias indagações que somente são
possíveis através do depoimento pessoal da ré, motivo pelo qual considera
imprescindível para o deslinda da causa.
II - prova testemunhal, que tem como finalidade confirmar os fatos alegados na peça
vestibular e na réplica. Justifica-se, pela dinâmica e trama dos fatos, várias pessoas
acompanharam a recusa do réu/fornecedor em corrigir os vícios construtivos, além da
recusa injusta em reparar as falhas construtivas da obra. Assim, o depoimento dessas
pessoas é imprescindível para que fique provado que a relação jurídica apontada na
petição inicial corresponde com a realidade fática.
III – DA PROVA DOCUMENTAL:
III.1 - da juntada de documentos
Em razão do fato da possibilidade do surgimento de novos fatos,
possíveis de serem provados, em razão da oitiva das testemunhas de ambas as partes,
requer-se a possibilidade da juntada de documentos, caso se refiram a novos fatos que
porventura surjam no decorrer da marcha processual e para que a ampla defesa e o
contraditório não restem prejudicados.
III.2 - da juntada de documentos novos
.
fls. 191
Que seja oportunizada a juntada de documentos novos, assim entendidos

aqueles que surgiram ou surgirem, após o ajuizamento da ação, sejam físicos, digitais,
em imagem e/ou áudio.
IV – da inversão do ônus da prova
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código 930BAD9.
Seja deferida e declarada a inversão do ônus da prova ao
consumidor/autor, com fundamento no artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do
Consumidor, vez que no caso, verifica-se a verossimilhança dos fatos narrados na inicial
e a hipossuficiência técnica do consumidor diante do Fornecedor/Réu, haja vista que é o
fornecedor quem tem o conhecimento técnico e específico sobre o serviço de construção
civil prestado, inexorável a inversão do ônus da prova.
V – Prova Pericial de Engenharia Civil, torna-se imprescindível para confirmar os
vícios construtivos alegados na peça inaugural. Caso, esse douto juízo não considere
suficientes o laudo técnico (vide fls. 13/25) acostado a peça vestibular para ver
reconhecido o direito do autor.
Requer, outrossim, a juntada da presente indicação aos autos para que

surta os efeitos legais.
Requer, ainda, a prioridade no trâmite processual, constando-se tal
benefício na capa dos autos.
Conforme documentos pessoais do autor às fls. 09/10, este nasceu em
18/05/1950, portanto, conta hoje com mais de 71 anos de idade, fazendo, por isso, jus
ao benefício da prioridade na tramitação de procedimentos judiciais, nos termos do art.
1.048 do Código de Processo Civil e art. 71 do Estatuto do Idoso.
Termos em que pede deferimento.

Fortaleza/CE., 02 de julho de 2021
Francisco Heraldo Menezes Farias
Advogado – OAB/CE nº3576
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOSE INACIO ROSA BARREIRA e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO CEARA, protocolado em 05/07/2021 às 20:45 , sob o número WEB121021615374
fls. 192
AO JUÍZO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE.
PROCESSO Nº 0178589-47.2015.8.06.0001
Requerente: FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS.

Reclamada: CONSTRUART CONSTRUÇÕES E PROJETOS LTDA..
CONSTRUART CONSTRUÇÕES E PROJETOS LTDA., amplamente qualificado nos autos

acima identificados, vem, mui respeitosamente, à douta presença de V,Exa, em atenção ao
despacho de fls. 187 dizer que a documentação junta é suficiente para julgar o feito,
aproveitando a oportunidade para dizer que os documentos de fls, 185/186, além de não
possuir data e assinatura, não acrescentam em anda ao processo, pois elaborado de forma
unilateral e não existe nenhuma comprovação de que tenha disso entregue a imobiliária
mencionada nos referidos documentos.
Nestes termos.
Pede deferimento.
CAMILA SÁ DE CARVALHO MOTTA JOSÉ INÁCIO ROSA BARREIRA JOSÉ JACKSON NUNES AGOSTINHO
OAB/CE 20.775 OAB/CE 8.151 OAB/CE 8.253
EVA CECÍLIA LOPES DIAS NATHÁLIA SARAIVA NOGUEIRA

OAB/CE 35.455 OAB/CE 38.008
fls. 193

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código BD16BD4.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001

Vistos em inspeção Judicial – Portaria 01/2022.
Compulsando-se os presentes autos, constata-se a
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOSE CAVALCANTE JUNIOR, liberado nos autos em 19/08/2022 às 16:25 .
inocorrência de qualquer das hipóteses de extinção do processo que
estão previstas nos artigos 485 e 487, incisos II e III, ambos do
CPC (Lei nº 13.105/2015).
Colhe-se dos fólios que a demanda envolve vicio de
construção, desse modo, observo que a causa apresenta certa
complexidade em matéria de fato, sendo imperioso deferir o pedido de
produção de prova pericial pleiteada pelo promovente, a qual
objetivará aferir/avaliar a existência e a extensão dos alegados
vicios de construção afirmados pelo autor.
Enfim, no caso em cognição, a perícia técnica exorada
objetiva subsidiar o juiz com conhecimento especializado que nem
sempre detém, para que possa talhar a melhor decisão possível,
formando-lhe o convencimento a partir do esclarecimento técnico de
questões controvertidas.
Diante do exposto, delego ao Gabinete que indique um
especialista na área de engenharia civil, cuja despesa fica por
conta do demandante que solicitou a perícia.
Feita a indicação, intimar o expert para apresentar
proposta de honorários periciais, a expensas da parte requerida. Em
seguida, intimar as partes para que, querendo, indicar assistente
técnico e apresente quesitos.
No mais, indefiro o depoimento pessoal e testemunhal,
visto que a prova que me parece substancial e adequada para
colaborar com a elucidação dos fatos controversos, é eminentemente
técnica.
O autor que alegou os danos tem o ônus probatório, nos
fls. 194

termos do art. 373, inciso I, do CPC, por isso, indefiro o pedido de
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código BD16BD4.
inversão probatória.
Expediente.
Jose Cavalcante Junior

Juiz
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOSE CAVALCANTE JUNIOR, liberado nos autos em 19/08/2022 às 16:25 .
fls. 195

CERTIDÃO REMESSA ANÁLISE DE GABINETE (AUTOMÁTICA)
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código BD64FBB.
Processo n.º: 0178589-47.2015.8.06.0001
CERTIFICA que, nesta data, os presentes autos foram remetidos para análise de
gabinete.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjce.jus.br, liberado nos autos em 22/08/2022 às 21:28 .
fls. 196

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código BD68458.
Advogado Forma
Jose Inacio Rosa Barreira (OAB 8151/CE) D.J
Camila Sa de Carvalho Motta (OAB 20775/CE) D.J
Teor do ato: "Diante do exposto, delego ao Gabinete que indique um especialista na área de engenharia
civil, cuja despesa fica por conta do demandante que solicitou a perícia. Feita a indicação, intimar o expert
para apresentar proposta de honorários periciais, a expensas da parte requerida. Em seguida, intimar as
partes para que, querendo, indicar assistente técnico e apresente quesitos. No mais, indefiro o depoimento
pessoal e testemunhal, visto que a prova que me parece substancial e adequada para colaborar com a
elucidação dos fatos controversos, é eminentemente técnica. O autor que alegou os danos tem o ônus
probatório, nos termos do art. 373, inciso I, do CPC, por isso, indefiro o pedido de inversão probatória."
fls. 197

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código BDAE0BF.
da Justiça.
Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
07/09/2022 - Independência do Brasil - Prorrogação

Jose Inacio Rosa Barreira (OAB 8151/CE) 15 16/09/2022
Camila Sa de Carvalho Motta (OAB 20775/CE) 15 16/09/2022
Teor do ato: "Diante do exposto, delego ao Gabinete que indique um especialista na área de engenharia
civil, cuja despesa fica por conta do demandante que solicitou a perícia. Feita a indicação, intimar o expert para
apresentar proposta de honorários periciais, a expensas da parte requerida. Em seguida, intimar as partes para
que, querendo, indicar assistente técnico e apresente quesitos. No mais, indefiro o depoimento pessoal e
testemunhal, visto que a prova que me parece substancial e adequada para colaborar com a elucidação dos fatos
controversos, é eminentemente técnica. O autor que alegou os danos tem o ônus probatório, nos termos do art.
373, inciso I, do CPC, por isso, indefiro o pedido de inversão probatória."

fls. 198
SIPER - Sistema de Peritos

SIPER -
Versão: 1.5.2
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código C5E71D8.
Início
(/siper-web/pages/home.jsf)
Bem-vindo: LIDIA GADELHA DE ABREU PESSOA / Unidade: 5ª VARA CIVEL DA COMARCA DE FORTALEZA
Resumo da Nomeação
Seguem abaixo as informações referentes à Nomeação selecionada.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LIDIA GADELHA DE ABREU PESSOA, liberado nos autos em 10/11/2022 às 10:20 .
Situação:
Confirmada
Dados Gerais
Nº Processo
0178589-47.2015.8.06.0001
Grau de Jurisdição
1ª INSTÂNCIA
Classe
Procedimento Comum Cível
Nº Nomeação
55576
Unidade
5ª VARA CIVEL DA COMARCA DE FORTALEZA
Comarca
COMARCA DE FORTALEZA
Categoria
PERITO
Área de Atuação
ENGENHARIA CIVIL
Especialidade
Data de Nomeação
27/09/2022
Perícias a serem realizadas

fls. 199
Nº Título Situação
1 Perícia Técnica Aguardando Realização
Resultados por página: 5 1 [1 a 1 de 1 registros] - [Página 1 de 1]
Dados do Perito
Nome:
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código C5E71D8.
ANA RAFAELA SOUZA SANTOS
Justiça: Gratuita
Minicurrículo:
Engenheira Civil
Engenheira de Segurança do Trabalho
Ok Empreendimentos - Março de 2022 a atualmente
EEEP Presidente Roosevelt - Janeiro de 2020 a Fevereiro de 2022
EEEP Darcy Ribeiro - Agosto de 2015 a Dezembro de 2021
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Expira a sessão em: 1:58

ANA
Nome
SOUZA
SANTOS
RAFAELA
A
Domicílio
m
E-mail
os@gmail.co 2325
Celular 1
FORTALEZ arafaelassant (85)99786-

Area de
Atuação
PERITO -
RIA CIVIL
ENGENHA
Justiças
Atuação
Gratuita e
Pretendida
Não-Gratuita
fls. 200
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código C5E730B.
fls. 201

ATO ORDINATÓRIO
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0178589-47.2015.8.06.0001 e código C5E755A.
Processo nº: 0178589-47.2015.8.06.0001
Apensos:
Conforme disposição expressa nos arts. 129 a 133 do Provimento nº 02/2021, publicado às fls.
24/99 do DJ-e que circulou em 28/01/2021, emanado da Corregedoria Geral da Justiça do
Estado do Ceará, para que possa imprimir andamento ao processo, tendo em vista a nomeação
às fls. 198/199, intime-se a perita através do e.mail apresentado à fl. 200 para em até 5 (cinco)
dias apresentar manifestação. Expedientes necessários.
Fortaleza/CE, 10 de novembro de 2022.
LIDIA GADELHA DE ABREU PESSOA

Supervisora de Unidade Judiciária

0178589-47 2015 8 06 0001

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por FRANCISCO HERALDO MENEZES FARIAS e Tribunal de Justica do Estado do Ceara,

protocolado em 30/07/2015 às 16:54 , sob o número 01785894720158060001.

EXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DAVARA CÍVEL DA COMARCA

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO, cumulada DANOS MORAIS

contra CONSTRUART CONSTRUÇÕES E PROJETOS LTDA, com

2. A obra foi concluída em .outubro de 2010... ...........

3. Ocorre, porém, que com a venda e ocupação da unidades

Tais fatos foram apurados inicialmente através da elaboração de uma

a) vedação dos encaixe das portas;

b) rejuntes dos azulejos, lavatórios e pisos;

c) troca dos porcelanato e pisos fixados incorretamente, com fissura

f)correção das rachaduras existentes;

g) colocação de ralos nas banheiros, e aparelho sanitário

h)substituição dos roda-pé de madeira com defeito;

l) revisão da parte elétrica da casa, tomadas, etc;

m)correção das paredes fora de prumo, rodapés e pisos fixados

r) ausência de calçadas nas paredes externas;

t)ausência de calhas na parte da frente do imóvel;.

4.Desta forma, o edifício que prometia segurança, alto padrão de

5.A pretensão indenizatória do requerente encontra amparo legal no

"CC ad. 1245: Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras

"CC art. 159: Aquele que, por ação ou omissão voluntária,

"CDC art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou

"CDC art. 27: Prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão à reparação

5.Da mesma forma, a doutrina e a jurisprudência brasileiras

"Responsabilidade do empreiteiro quanto à solidez e segurança do

(RTJ, 102:221), independentemente de culpa, durante o prazo de 5

"O descumprimento do contrato ocorre, segundo Iolanda Moreira

1 DINIZ, Maria Helena - Código Civil Anotado - São Paulo: Saraiva,

2 Direito de Construir - Ed. RT. S. Paulo, 4º ed., 1983, p.234.

própria, absoluta e total, ou quando executa defeituosamente a obra,

O primeiro dever legal de todo profissional ou empresa de engenharia

"Adverte Alfredo de Almeida Paiva que o emprego de material de má

Responsabilidade Civil - condôminos - Direito a receberem

O prazo de cinco anos estabelecido no art. 1.245 do Código Civil não

Responsabilidade Civil do Construtor, "in" Responsabilidade Civil,

STOCO, Rui - Responsabilidade Civil e Sua Interpretação

STF - 2' T. - RE - ReI. Aldir Passaiinho - JTACSP-RT 114/177

A construtora, como empreiteira de materiais de execução dos

"O prazo previsto no art. 1.245 do CC é de simples garantia durante

6.O conceito de solidez e segurança é elemento essencial, sempre

TJSP - 3' C. - Ap. - Rei Evaristo dos Santos - j. 3.5.83 - RT 575/90

TJSP -8' C. - Ap. - j. 5.3.81 - RJTJESP 84/152.

TJSP - 1' C. - Ap. Rei. José Cardinale - j. 26.6.79 - RT 532/80

"O art. 1245 ao preceituar que o empreiteiro de materiais e execução

firmeza, estabilidade. O defeito, em regra, compromete a perfeição

"Existem ainda um grande número de irregularidades que serão

O autor nesta oportunidade faz a juntadados orçamentos da pia,

'4 TJSP, 4º Câmara, Ap. n.º 31.109-1, j. 18.09.1983.

12.Como a obra foi entregue em outubro de 2010, incontestável é o

Mas não é só, o Código de Defesa do Consumidor, bem como o art.

01- Diante de tais fatos, não pode o promovido se furtar à aplicação.

Dos comandos legais que o submete aos rigorosos efeitos da

anteriormente, do direito individual à indenização por Danos morais e

“ART. 5º todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer

X- São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das

XXXV- a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou

02. Quanto à obrigação de reparar os danos, o legislador é taxativo ao

ART.927.AQUELE POR ATO ÍLICITO CAUSAR DANO A OUTREM,FICA

“Art. 186 Aquele que, poração ou omissão voluntária, negligência ou

13.Diante do exposto, respeitosamente requer-se:

a) Sejam os requeridos citados, no endereço já declinado, para que

b) Seja julgada procedente a presente ação, condenando-se os