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Hiv 2 PDF
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Tutor:
Gervásio Martins Filipe Nwidele
1. Introdução ........................................................................................................................... 5
1.1. Objectivos ................................................................................................................ 5
1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................... 5
1.1.2. Objectivos Específicos .............................................................................. 5
1.2. Metodologia ............................................................................................................. 5
2. Vícios e dependências, Habilidade de Vida........................................................................ 6
2.1. Estigma e Discriminação ......................................................................................... 6
2.2. Vício e dependência ................................................................................................. 8
2.2.1. Vício .......................................................................................................... 8
2.2.1.1. Tipos de Vícios .......................................................................... 8
2.2.1.2. Consequências /efeitos do vício ................................................. 9
2.2.2. Conceito de dependência .......................................................................... 9
2.2.2.1 Tipos de dependência .................................................................. 9
2.2.2.1.1. Dependência Física ................................................................. 9
2.2.2.1.2. Dependência Psicológica ...................................................... 10
2.2.2.1.3. Causas da Dependência ......................................................... 10
2.2.2.1.4. Consequências/Efeitos .......................................................... 10
2.3. Estratégias, para ultrapassar os vícios e dependências .......................................... 11
2.4. O ABCD ................................................................................................................ 11
2.5. Gestão de dinheiro e bens ...................................................................................... 12
3. Conclusão.......................................................................................................................... 13
4. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 14
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a elaboração da presente pesquisa, foi possível pelo uso do método de pesquisas
bibliográficas. Que segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se
do levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto
que está sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses,
dissertações, material cartográfico, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto
directo com todo material já escrito sobre o mesmo.
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2. Vícios e dependências, Habilidade de Vida
Estigma externo
Estigma interno ou Auto-estigma.
Estigma externo (ou estatuto) refere-se às experiências de tratamento injusto e
diferenciado das PVHS, em relação a outras pessoas. Esta discriminação pode incluir
opressão, rejeição, punição, assédio, culpa ou exclusão. Também, às vezes, pode levar à
violência contra as PVHS. Os casos de estigma externo são:
Quem é mais vulnerável ao estigma e discriminação relacionada com HIV & SIDA?
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estigmatizadas, pela sua actividade, como mulheres e como HIV positivas. De facto, a maioria
da linguagem forte sobre o HIV ou SIDA é usada em referência às trabalhadoras do sexo.
Existe uma relação entre a idade e o sexo, de tal sorte que as mulheres mais jovens são
mais estigmatizadas e culpadas pelo HIV do que as adultas, por se crer que as mulheres
jovens levam uma vida promíscua, irresponsável, materialista, de que resulta o HIV.
2.2.1. Vício
Virtude e vício são coisas distintas em essência: Enquanto a virtude é uma prática
saudável, um hábito que proporciona prazer e faz bem, o vício (do latim "vitium", que
significa "falha ou defeito" ) é um hábito repetitivo, que degenera ou causa algum prejuízo ao
viciado e aos que com ele convivem. Na forma pouco prejudicial, é uma aceitação completa
ou afinidade completa por uma coisa. Por exemplo, ser viciado em chocolate. Na forma
perigosa, o vício caracteriza-se pelo descontrolo total de uma pessoa, em relação a alguma
coisa. A pessoa fica dependente desta coisa, chegando a níveis extremos, em alguns casos.
Nem tudo o que vicia é uma droga, mas todo o vício é uma droga.
Então, os vícios por deficiência (por exemplo: temer de tudo e não fazer nada = a
covardia) e os vícios por excesso (por exemplo: consumo excessivo de chocolate, compras
excessivas, etc.) causam danos.
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Pois a suspensão da droga provoca múltiplas alterações somáticas, por exemplo, o "delirium
tremens" (= o corpo não suporta a abstinência, entrando em estado de pânico).
2.2.2.1.4. Consequências/Efeitos
Síndrome de abstinência
Desejos persistentes ou esforços mal sucedidos, para controlar o uso
Uso frequente de quantidades maiores, ou por períodos mais prolongados do que o
pretendido
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Muito tempo é consumido a conseguir usar ou recuperar-se do uso
Abandono ou redução das actividades sociais, ocupacionais ou recreativas, devido ao
uso.
Pensar nos meus reais valores, nas minhas reais necessidades e prioridades
2.4. O ABCD
Todas as pessoas buscam, de uma maneira ou de outra, ser felizes, estar bem consigo
mesmas. Mas nem sempre os meios que se usam, para chegar a este fim, são os acertados. Ou,
ainda mais, achamos que isso há-de chegar, por si mesmo. Nem sempre isso acontece. É
preciso pensar que são necessárias certas habilidades, para podermos atingir esse objectivo da
felicidade.
O que nos propomos, neste módulo, são algumas ferramentas, que podem ajudar e
facilitar, na prevenção do HIV. O método já é muito conhecido: é o método ABC:
A = Abstinência do sexo,
C = Condom, o preservativo.
Mas nós, numa visão holística da vida, propomos o ABCD, que significa muito mais.
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A= abstinência, de tudo quanto possa destruir o projecto de vida. Isto é, temos de
abster-nos da mentira, da corrupção, do estigma, do sexo desprotegido, do álcool, das drogas,
da violência, da poluição do meio ambiente...
D= danger perigo. Para chegar a ter uma vida em plenitude, devem evitar-se os
perigos, como, por exemplo, o das drogas, o do HIV...
Existem algumas práticas, que podemos compartilhar, para te ajudar a gerir melhor o
teu dia-a-dia, e todos os aspectos financeiros relacionados.
Uma boa gestão, uma boa administração dos recursos económicos, materiais e
pessoais vai fazer a diferença, na implementação do teu projecto de vida. Abster-te de gastar
dinheiro superficialmente, ter cuidado do teu tempo, fazer escolhas certas, vão ser, podem ser
um grande desafio para ti.
a) Vives ainda com os teus pais, ou já estás fora da casa deles? Como te sentes a viver
com eles? Como te sentes a viver já fora da casa deles?
b) Quais são os bens que tens? E como usas o que tens à tua disposição?
c) Achas que és um bom gestor/uma boa gestora dos bens que tens? Como descobres
isso?
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3. Conclusão
O vício é um hábito repetitivo, que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos
que com ele convivem. Na forma pouco prejudicial, é uma aceitação completa ou afinidade
completa por uma coisa. Por exemplo, ser viciado em chocolate. Na forma perigosa, o vício
caracteriza-se pelo descontrolo total de uma pessoa, em relação a alguma coisa. A pessoa fica
dependente desta coisa, chegando a níveis extremos, em alguns casos. Nem tudo o que vicia é
uma droga, mas todo o vício é uma droga. Já a Dependência é um conjunto de fenómenos
comportamentais, cognitivos e fisiológicos, que se desenvolvem, com o repetido consumo de uma
substância psicoativa. Anda tipicamente associada ao desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade
de controlar o consumo, à utilização persistente, apesar das suas consequências nefastas, e à prioridade
dada ao uso da droga, em detrimento de outras actividades e obrigações.
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4. Referências Bibliográficas
Kirby, D. (2013). Reduzir o Comportamento Sexual de Risco No Seio dos Jovens. Um kit de
ferramentas de formação para formuladores de currículos. ETR Associates. Scotts
Valley, California.
MISAU, Instituto Nacional de Saúde, CNCS. (2010). INSIDA 2009: Inquérito Nacional de
Prevalência, Riscos Comportamentais e Informações sobre o HIV e SIDA em
Moçambique, Relatório final, Maputo.
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