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Modelo de Ação Civil Coletiva SFH
Modelo de Ação Civil Coletiva SFH
Modelo de Ação Civil Coletiva SFH
em desfavor de:
BANCO TAL S/A – instituição financeira sob a forma de empresa pública federal,
dotada de personalidade jurídica de direito privado, inscrita no CGC/MF sob nº
0000000, com sede em CIDADE-UF e sub sede estadual nesta Capital de
CIDADE-UF, na Avenida TAL, nº 0000, onde deverá ser citada dos termos da
presente.
Embora não figure diretamente como parte nos contratos que ora se discutem,
justifica-se a inclusão do banco tal no pólo passivo da demanda, por versar a
presente ação sobre revisão de cláusulas de contratos de financiamento de
imóveis habitacionais adquiridos através do Sistema Financeiro da Habitação –
SFH. Com efeito, sendo o banco tal sucessora do extinto BNH e atual gestora
das contas do SFH, deverá obrigatoriamente compor a lide como
LITISCONSORTE NECESSÁRIA. Esse é o entendimento pacífico dos nossos
Tribunais, inclusive do Colendo Superior Tribunal de Justiça, conforme se
depreende dos julgados abaixo transcritos:
(...)
A jurisprudência uníssona deste Tribunal consagrou a tese de que, em sede de
ação que tem como objeto o reajuste das prestações da casa própria, a Caixa
Econômica Federal, como sucessora do BNH, deve figurar no polo passivo da
demanda, inexistindo violação ao artigo 7º, do Decreto-Lei nº 2.291/86.
Recurso Especial conhecido e desprovido."
(...)
DOS FATOS
(L 8.692/93).
(TR como índice de correção), faz-se mister aduzir que o texto supratranscrito é
inquestionavelmente ofensivo ao ordenamento legal do SFH, senão vejamos:
(...)
Mas, infelizmente, o SFH não vem cumprindo o seu papel institucional, seja
pelas práticas abusivas de seus agentes financeiros, seja pela
inconstitucionalidade de atos legislativos forjados sob a justificativa de proteger
o "interesse coletivo" – na verdade, somente o das classes que operam e
controlam o
I - A Taxa Referencial (TR) não é índice de correção monetária, uma vez que
não reflete a variação do custo de vida, achando-se atrelada à captação dos
depósitos bancários. Precedentes do STF: ADIN 493-0/DF e ADIN 959/DF.
II- Embargos de Divergência acolhidos para que o índice aplicado seja o INPC,
e não a TR.
(...)
(...)
(...)
"O Decreto-lei nº 22.626/33, art. 4º, não foi revogado pela Lei nº 4.595/64
(RTJ 108/277, 81/919). A capitalização de juros (juros de juros) é vedada pelo
nosso direito, mesmo quando expressamente convencionada, não tendo sido
revogada a regra do Decreto-lei nº 22.626/33, art. 4º, pela Lei nº 4.595/64. O
anatocismo, repudiado pela Súmula 121 do STF, não guarda nenhuma relação
com a Súmula 596 do STF. (RSTJ 22/197)"
DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA
De igual modo resta patente in casu o periculum in mora, pois, caso não seja
antecipada (ainda que parcialmente) a tutela judicial pretendida, poderão os
Mutuários substituídos, a qualquer momento, se tornar inadimplentes ante a
onerosidade dos ilegais aumentos exigidos pelo 1º Requerido, existindo nesse
caso o perigo de terem expropriados sumariamente seus respectivos imóveis
(dano irreparável), mediante o excepcional e "violento" procedimento da
execução extrajudicial, que corre à margem do Judiciário, sem observância das
garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório ao mutuário
executado.
DOS REQUERIMENTOS
Nestes termos,
Pede deferimento.
ADVOGADO
OAB Nº
OBS: MODELO DE PETIÇÃO PARA SE BASEAR E CRIAR SUA PRÓPRIA
PETIÇÃO!