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Bem-Estar Subjetivo e Florescimento No Trabalho: o Impacto Da Realização Profissional
Bem-Estar Subjetivo e Florescimento No Trabalho: o Impacto Da Realização Profissional
LIGIA C. OLIVEIRA-SILVA2
https://orcid.org/0000-0002-7487-9420
JULIANA B. PORTO3
https://orcid.org/0000-0001-9164-2719
Para citar este artigo: Oliveira-Silva, L. C., & Porto, J. B. (2021). Bem-estar subjetivo e florescimento
no trabalho: O impacto da realização profissional. Revista de Administração Mackenzie, 22(1), 1–25.
doi:10.1590/1678-6971/eRAMG210117
1
Apoio do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) da Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (Capes).
2
Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, MG, Brasil.
3
Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF, Brasil.
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Ligia C. Oliveira-Silva, Juliana B. Porto
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
ISSN 1678-6971 (versão eletrônica) • RAM, São Paulo, 22(1), eRAMG210117, 2021
doi:10.1590/1678-6971/eRAMG210117
Bem-estar subjetivo e florescimento no trabalho: O impacto da realização profissional
1. INTRODUÇÃO
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Ligia C. Oliveira-Silva, Juliana B. Porto
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Bem-estar subjetivo e florescimento no trabalho: O impacto da realização profissional
plenamente suas metas, mas também avaliando que estão no caminho certo
ou percebendo que contribuíram de alguma forma para atingi-las. Portanto,
a realização profissional não é apenas sobre os fins – é também sobre os
meios (Oliveira-Silva, 2015).
Como a realização profissional representa um aspecto de carreira rela-
cionado à autorrealização e ao funcionamento positivo, aspectos humanos
positivos como o BES devem ser considerados. O BES, por sua vez, é com-
posto por três elementos: 1. satisfação com a vida, 2. afeto positivo e 3. afeto
negativo (Anguas, 1997; Martinez & Garcia, 1994). A satisfação com a vida
é considerada o elemento cognitivo do BES e refere-se ao que se pensa sobre
a satisfação não só com a vida como um todo, mas também em termos de
diferentes domínios (áreas da vida, como trabalho e relacionamentos)
(Emmons, 1986). Em relação ao afeto, a experiência do BES ocorre quando
a presença do afeto positivo é maior que o afeto negativo. O afeto é positivo
quando emoções, humores e sentimentos experimentados são agradáveis
fpor exemplo, alegria, euforia, afeição), enquanto é considerado negativo
quando são desagradáveis (culpa, raiva, vergonha) (Diener, 1995). Uma pes-
soa com um alto nível de satisfação com a vida, mais afetos positivos e pouco
ou menos afetos negativos teria um alto nível de BES, que é considerado um
equivalente da felicidade (Diener, 2001).
As publicações sobre a relação entre o alcance de metas importantes, o
progresso nas metas e o BES datam dos anos 1980. Emmons (1986) e Cantor
e Sanderson (1999), por exemplo, mostraram claramente que o progresso
em direção a metas está relacionado ao BES. Segundo Carver (2004), senti-
mentos agradáveis relacionados ao componente afetivo do BES surgem
quando o progresso em direção a uma meta é mais rápido do que o previsto.
Por sua vez, sentimentos desagradáveis surgem quando o progresso é mais
lento do que se esperaria. Algumas teorias do bem-estar postulam que é a
busca ativa de metas, e não sua realização completa, que contribui para o
bem-estar (Cantor & Sanderson, 1999), o que está alinhado com a premissa
de realização profissional, segundo a qual estar no caminho para alcançar
metas pessoalmente relevantes também é importante.
Além disso, Brunstein, Schultheiss e Grässmann (1998) mostram que
apenas o avanço em direção a metas pessoalmente significativas prediz
aumentos no bem-estar. De maneira semelhante, Oishi, Diener, Suh e Lucas
(1999) descobriram que as pessoas se sentem melhor quando progridem
em direção a metas altamente valorizadas do que quando atingem metas
menos valorizadas. Diener e Fujita (1995) evidenciaram que ter recursos
(por exemplo, dinheiro, atratividade física ou habilidades sociais) em áreas
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3. MÉTODO
3.1 Participantes
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3.2 Instrumentos
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3.3 Procedimentos
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4. RESULTADOS
Após verificação do atendimento dos pressupostos estatísticos, analisa-
ram-se os resultados das estatísticas descritivas e das correlações bivariadas,
apresentados na Figura 4.1. Quanto aos fatores do BES, o afeto negativo
apresentou a menor média, que também ficou abaixo do ponto médio (3) da
escala (M = 2,30). Afeto positivo (M = 3,30) e satisfação com a vida (M =
3,39) apresentaram quase a mesma média, ambos acima do ponto médio da
escala. O fator único de florescimento, por sua vez, também apresentou
média (M = 5,20) acima do ponto médio (4). Quanto à realização profissio-
nal, a média do IGRP (M = 5,82) ficou abaixo do ponto médio (6), indican-
do um grau relativamente baixo no que diz respeito a alcançar o que é valo-
rizado em termos de metas de carreira. A média da dimensão de progresso
da meta (M = 2,64) também ficou abaixo do ponto médio (3), indicando um
grau relativamente baixo de satisfação com o progresso em direção às metas
de carreira.
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Figura 4.1
MÉDIAS E CORRELAÇÕES ENTRE BES, FLORESCIMENTO E ERP
Variáveis M Escala DP 1 2 3 4 5 6
AP = afeto positivo; AN = afeto negativo; SV = satisfação com a vida; IGRP = indicador do grau de realização profis-
sional; PM = progresso da meta; FLO = florescimento no trabalho. Não foram calculadas as correlações entre as
dimensões de florescimento e BES porque estes foram mensurados em diferentes amostras. O cálculo de médias
para a ERP considerou ambas as amostras.
* p < 0,05, ** p < 0,01.
Fonte: Elaborada pelas autoras.
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Figura 4.2
COEFICIENTES DE REGRESSÃO PARA AS HIPÓTESES
AP AN SV FLO
Preditor β R 2
β R 2
β R2
β R2
AP = afeto positivo; AN = afeto negativo; SV = satisfação com a vida; IGRP = indicador do grau de realização profis-
sional; PM = progresso da meta; FLO = florescimento no trabalho.
* p < 0 ,05, ** p < 0,001.
Fonte: Elaborada pelas autoras.
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Figura 4.3
MODELO RESULTANTE
BES
Realização profissional
Satisfação com
Progresso das a vida
metas
Florescimento
no trabalho
5. DISCUSSÃO
O presente estudo teve como objetivo analisar se o BES – que aborda a
vida em geral – e o florescimento no trabalho – relacionado a experiências
laborais positivas – são promovidos pela realização profissional. Os resulta-
dos indicaram que a realização profissional prediz maiores níveis de BES e
florescimento no trabalho, isto é, quanto mais as pessoas percebem que
alcançam o que valorizam na carreira e demonstram uma avaliação positiva
do progresso da meta, mais experimentam o bem-estar e florescem no tra-
balho. Isso é importante porque significa que a realização profissional não é
um fim em si, contribuindo para gerar experiências positivas não apenas no
trabalho, mas também na vida em geral.
No que diz respeito especificamente à relação entre realização profissio-
nal e BES, verificou-se que, quando as pessoas apresentam afeto positivo na
vida, isso é mais proporcionado pelo alcance do que valorizam na carreira do
que quando avaliam positivamente o progresso das metas. Uma possível
explicação é que a dimensão do conteúdo da meta envolve uma realização
mais concreta da meta do que a dimensão do progresso dela, talvez porque
este último dependa mais de uma atitude otimista. Considerando o conteú-
do da meta separadamente, as metas de carreira ligadas à autopromoção e à
abertura à mudança produziram o maior impacto no afeto positivo.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ABSTRACT
Purpose: The main purpose of this study was to investigate the impact
professional fulfilment has on aspects of positive psychology such as
subjective well-being and flourishing at work.
Originality/value: We analyse whether professional fulfilment, as a career
aspect, influences only work factors such as flourishing or if it also con-
tributes to subjective well-being in life. Additionally, few studies have
focused on professional fulfilment because of its novelty. Therefore, this
study contributes to advancing a new concept, as well as to the develop-
ment of new models and theories in positive psychology.
Design/methodology/approach: This is a quantitative, survey-type
research study involving 358 participants who have a wide variety of
jobs and professions. The questionnaire presented subjective well-
being, flourishing at work and professional fulfillment scales, as well as
socio-demographic questions. Data were analysed using bivariate cor-
relations and multiple regression analysis.
Findings: Results indicated that professional fulfillment predicts higher
subjective well-being and flourishing at work. Therefore, the more people
perceive they have achieved what they value in their career and demon-
strate positive goal progress, the more they experience well-being in life
in general and the more they flourish at work. There are major positive
relationships between career goals, well-being and flourishing at work,
which is consistent with previous studies. Future studies could analyse
under which specific contextual conditions the pursuit of career goals
has a higher or lower impact on subjective well-being and flourishing.
KEYWORDS
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REFERÊNCIAS
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