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Apostila Coesp
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O que é?
São os direitos fundamentais da pessoa. No regime democrático, todos devem
ter a dignidade respeitada e a integridade protegida, independentemente da
origem, raça, etnia, gênero, idade, condição econômica e social, orientação ou
identidade sexual, religião ou convicção politica.
DIREITOS NA ANTIGUIDADE
As primeiras leis foram:
• Código de Hamurabi - Penas severas para crimes de lesão corporal e
homicídios, adotando a Lei de Talião.
• Código de Manu - Protegia a propriedade privada, honra pessoal, vida,
integridade física e a família. Permitia a pena de morte de proscrição,
exílio e confisco.
• Leis de Leão de Castela – Protegia da violação da vida, honra, domicílio
e propriedade, assegurando ao réu processo legal para punição justa.
• Lei Mosaica - Protegia a vida, propriedade, honra e família. Instituiu o
descanso semanal, admitia pena de morte e escravidão. Governantes e
governados pela mesma lei. Em efeitos políticos, mulheres se igualavam
aos escravos.
Constituição brasileira de 1988
Proclama como fundamento a cidadania e a dignidade da pessoa (artigo 1º,
incisos II e III)
Princípio de prevalência dos direitos humanos
1988- Constituição brasileira de 1988
Rege todo o ordenamento jurídico do país. Proclama como fundamento a
cidadania e a dignidade da pessoa (artigo 1º, incisos II e III),determinando as
relações internacionais pelo princípio de prevalência dos direitos humanos
(artigo 4º, inciso II).
Estabelece que além dos direitos e garantias expressos, o sistema jurídico
brasileiro reconhece a possibilidade da proteção judicial de direitos fundamentais
decorrentes dos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário
ASPECTOS GARANTIDOS POR DIREITO
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A Lei 9.455, regulamentando o inc. XLIII do art. 5º da CF, trouxe definição dos
CRIMES DE TORTURA.
Art.lº
inc.I constitui crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou
grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com a intenção de:
a) Obter informação, declaração, confissão da vítima ou de terceira pessoa;
b) Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) Discriminação racial ou religiosa.
Pena – reclusão de 2 a 8 anos.
inc.II - Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de
aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
Tortura - Definição .
A tortura e o tratamento desumano ou degradante contra qualquer pessoa não
são tolerados. Esse dispositivo é completado por outro que diz ser assegurado
aos presos o respeito à integridade física e moral.
Provas ilícitas.
Na Constituição Federal em seu artigo 5o., Inciso LVI diz são inadmissíveis, no
processo, as provas obtidas por meio ilícitos; É a que foi obtida por meios que
violam as garantias individuais, provenha de particulares ou do governo.
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Os Princípios Constitucionais estão previstos na Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988. Assim, podemos citar alguns:
Princípio da Legalidade;
Princípio da Igualdade;
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Princípio da Liberdade;
Princípio do Contraditório;
Princípio da Simetria.;
Princípio da Isonomia
DIREITO PENAL
Conceito de crime
É toda ação ou omissão que fere os bens protegidos pela lei, ou seja, A VIDA, O
PATRIMÔNIO E O DIREITO.
Assim, podemos definir que crime é um fato típico e antijurídico.
Simplificando:
Fato:
Ação (fazer alguma coisa) ou omissão (deixar de fazer)
Típico:
Que está definido em lei.
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Antijurídico:
Que contraria a lei.
Exemplo: O homicídio é um crime porque a ação humana (fato)
de matar alguém é contra o Direito (antijurídico) e está descrito
na lei (típico), no art. 121 do CP.
Crime tentado
Quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente.
Crime consumado
É aquele em que o agente obtém o resultado a que se propôs
Crime culposo
É aquele em que o agente.......
não quer o resultado, mas o resultado acontece porque ele agiu com
imprudência, negligência ou imperícia.
Imprudência é a pratica de um ato perigoso.
Ex. Dirigir embriagado – em excesso de velocidade.
Imperícia é a falta de aptidão, capacidade, habilitação. Ex. Dirigir veiculo sem
habilitação.
Negligencia é a ausência de precaução ou indiferença em relação ao ato
realizado. Ex. Deixar arma ao alcance de uma criança.
Crime doloso
É aquele em que o agente.....
prevê o resultado lesivo de sua conta, e mesmo assim, o leva adiante,
produzindo o resultado.
Excludentes de ilicitude - Art. 23 CP
Não há crime quando o agente pratica o fato em:
• Estado de necessidade;
• Legítima defesa;
• Estrito cumprimento do dever legal;
• Exercício regular de direito.
Estado de Necessidade
Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de
perigo atual, que não provocou por sua vontade, direito próprio ou alheio.
Exemplo: barco (2 duas pessoas e um colete).
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Obs: Não pode alegar estado de necessidade aquele que tem o dever legal de
enfrentar o perigo (policiais, bombeiros, médicos sanitaristas, etc).
Legítima defesa - Art. 25 CP
Entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamente os meios
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de
outrem.
Requisitos da legitima defesa:
• agressão injusta
• atual ou iminente
• a direito próprio ou alheio
• reação imediata com meios necessários e moderados.
Estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito
-Exemplo de estrito cumprimento do dever legal:
Fuzilamento do condenado
Morte do inimigo no campo de batalha
Morte de criminoso em troca de tiros
-Exemplo de exercício regular do direito:
O lutador de Boxe
O jogador de futebol
HOMICÍDIO (art.121 do CP)
Simples
Matar alguém
Pena: Reclusão de seis a vinte anos
Qualificado
Se o homicídio é cometido:
Mediante paga ou promessa de recompensa
Por motivo fútil
Com emprego de veneno, fogo, tortura
A traição
Pena: Reclusão de doze a trinta anos.
LESÃO CORPORAL (art. 129 CP)
Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem.
Pena: Detenção de três meses a um ano (pena base).
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Art. 138- Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou
divulga.
§ 2º É punível a calúnia contra os mortos.
Difamação
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa
Injúria
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo a dignidade ou decoro.
§ 1o O juiz pode deixar de aplicar a pena:
I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
Constrangimento ilegal (Art. 146 do CP)
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de haver
reduzido a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou fazer o
que ela não manda.
Pena: detenção de três meses a um ano ou multa
Ameaça (Art.147 do CP)
Ameaçar alguém, por palavras, escrito ou gesto.
Pena: detenção de um a seis meses ou multa
Sequestro e cárcere privado (Art.148 do CP)
Privar alguém de sua liberdade mediante sequestro e cárcere privado.
Pena: reclusão de 1 a 3 anos (pena base)
Diferença entre Sequestro e cárcere privado (Art.148 do CP)
A diferença entre sequestro e cárcere privado deve-se ao fato de que no
sequestro o agente vai buscar a vítima e a conduz ao cativeiro, enquanto que no
cárcere privado a vítima já se encontra em poder do autor.
Violação de domicílio (Art. 150 CP)
Entrar ou permanecer, clandestinamente, ou contra a vontade expressa ou tácita
de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências.
Pena: detenção de um a três meses, ou multa.
VIOLAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA (Art. 151 do CP)
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Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I - encaminhar à ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário
de proteção ou de atendimento;
II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo
domicílio, após afastamento do agressor;
III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos
relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;
IV - determinar a separação de corpos.
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles
de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as
seguintes medidas, entre outras:
I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;
II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda
e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;
III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;
IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e
danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a
ofendida.
Parágrafo único. Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins
previstos nos incisos II e III deste artigo.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos
de idade incompletos, e adolescente aquele entre doze e dezoito anos de
idade.
Da Prática de Ato Infracional
Capítulo I
Disposições Gerais
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MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS
Aplicadas apenas aos adolescentes infratores, podendo ser aplicada,
excepcionalmente a pessoa com até 21 anos de idade, conforme o dispositivo
abaixo:
Art. 112. Verificada a pratica de ato infracional, a autoridade competente poderá́
aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
Ato infracional
É uma ação, descrita na lei penal ou em outras leis especiais como crime ou
contravenção, praticada por pessoa com idade entre 12 e 18 anos.
Menor infrator (adolescente infrator) – é aquele com idade entre 12 e 18 anos,
que pratica um ato infracional, considerado crime ou contravenção pela lei,
devendo ser de imediato apresentado à Autoridade Policial competente.
A criança (com idade até 12 anos incompletos) não pode ser aplicada medida
sócio educativa, mesmo praticando fato grave, considerado como crime (por
exemplo: homicídio, porte de arma, etc).
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Art. 20º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento ou por adoção, terão
os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações
discriminatórias relativas à filiação.
Art. 25º Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou
qualquer deles e seus descendentes.
Art. 33º A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional
à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a
terceiros, inclusive aos pais.
Art. 53º A criança e o adolescente têm direito à educação visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho.
Art. 60º É proibido qualquer trabalho para menores de quatorze anos de idade,
salvo na condição de aprendiz.
Capítulo III
Das Garantias Processuais
Art. 110. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido
processo legal.
Art. 111. São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias:
I - pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, mediante citação
ou meio equivalente;
II - igualdade na relação processual, podendo confrontar-se com vítimas e
testemunhas e produzir todas as provas necessárias à sua defesa;
III - defesa técnica por advogado;
IV - assistência judiciária gratuita e integral aos necessitados, na forma da lei;
V - direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade competente;
VI - direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase
do procedimento.
Ele assegura às pessoas idosas serem atendidas antes de qualquer outra, depois
de concluído o atendimento que estiver em andamento em estabelecimentos
públicos e privados prestadores de serviços à população como hospitais, clinicas,
supermercados, cinemas, teatros, dentre tantos outros
CAPÍTULO III
Dos Alimentos
Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.
Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os
prestadores.
Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de
prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da
assistência social
Art. 27o Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a
discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos,
ressalvados os casos em que a natureza do cargo exigir.
Parágrafo único: O primeiro critério de desempate em concurso público será a
idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada (da profissionalização e do
trabalho).
Art. 39o Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a
gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi urbanos, exceto
nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços
regulares (do transporte).
Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos
termos da legislação específica:
I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda
igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;
II – desconto de 50% (cinquenta por cento), no mínimo, no valor das
passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual
ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.
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O QUE É SEGURANÇA?
• PREVENÇÃO:
• PROTEÇÃO:
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Legislação Vigente
No ano de 1983 foi editada a lei n° 7.102, que atribuiu ao Banco Central à
competência para regular os sistemas de segurança dos estabelecimentos
financeiros e também atribuiu ao MJ autorizar e fiscalizar o funcionamento das
empresas de vigilância.
Conceito
Portaria 3.233/2012
Autorizar
Controlar
Fiscalizar
• VIGILÂNCIA PATRIMONIAL;
• TRANSPORTE DE VALORES;
• ESCOLTA ARMADA;
• SEGURANÇA PESSOAL;
• CURSO DE FORMAÇÃO.
• Vigilância Patrimonial
• Transporte de Valores
São eles:
IMPORTANTE:
VIGILÂNCIA
VIGILÂNCIA PATRIMONIAL
INTRAMUROS
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VIGILANTE
FINALIDADES DO VIGILANTE
PERFIL DO VIGILANTE
Probidade (honestidade) e
UNIFORME DO VIGILANTE
CAPÍTULO VIII
DO UNIFORME DO VIGILANTE
Subseção II
Da Pena de Multa
UNIFORME DO VIGILANTE
• II - emblema da empresa;
UNIFORME DO VIGILANTE
Equipamentos Não-Letais
Vigilância em Geral
• Proteção da Vida;
• Aplicação da Lei;
Vigilância Bancária
• Polícia Federal;
• Polícia Civil;
• Polícia Militar;
• Agentes da ABIN;
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• Guardas Municipais;
• Alarmes integrados;
• Cercas Elétricas;
• Portão Automatizado;
Medidas de Proteção
• Eficiente.
• Eficaz.
Medidas de Segurança
EN - 50131
CONTROLE DE ACESSO
Planos Particulares
Plano de Contingência;
PLANO DE CONTINGÊNCIA
Dos Direitos:
Dos Deveres:
CONCEITO DE CRISE
PRESERVAR VIDAS
APLICAR A LEI
CRIMINOSO PROFISSIONAL
EMOCIONALMENTE PERTURBADO
TERRORISTA POR MOTIVAÇÃO POLÍTICA OU RELIGIOSA
Eclodiu a CRISE
RESPOSTA IMEDIATA Como devo proceder ?
• CONTER
Impedir que os perpetradores aumentem o número de reféns;
ampliem sua área de controle;
conquistem posições mais seguras;
tenham acesso a recursos que facilitem ou ampliem o seu potencial ofensivo.
• ISOLAR
Centralizar os contatos na polícia;
Estabelecer os perímetros táticos
Disciplinar os movimentos no local
• ESTABILIZAR
Deve-se evitar atos heroicos e contrários à doutrina de gerenciamento de crise.
Primeiros contatos
Ouvir muito mais do que falar
Minimizar riscos
Ganhar tempo
Coletar informações
CRITÉRIOS DE AÇÃO
- DA NECESSIDADE
Toda e qualquer decisão só deve ser adotada se for indispensável e deve
responder a pergunta Isto é realmente necessário?
- VALIDADE DO RISCO
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Toda e qualquer decisão só deve ser adotada se a possibilidade de reduzir a
ameaça for maior que os perigos a correr.
-ACEITABILIDADE LEGAL
Todo e qualquer ato ou decisão deve estar amparado em lei, não cabendo em
nenhuma hipótese, justificar uma ilegalidade praticada, por melhor que seja a
intenção do administrador da crise. Não cabe portanto, crítica O AGENTE que
deixa de abater um TR, porque em determinados momentos ele se expõe. Só
se justifica tal atitude se houver a certeza de que o delinquente ira executar
alguém.
-ACEITABILIDADE MORAL
Cada sociedade, cada instituição, cada pessoa tem seus princípios morais.
Ao administrador de crise não se permite tomar decisões que contrarie
princípios MORAIS .
- ACEITABILIDADE ÉTICA
Todas as sociedades e todas as instituições tem seus princípios éticos. Não é
ético um comandante determinar a seu subordinado para que coloque em
risco sua vida para distrair a atenção dos causadores do evento crítico.
Como não seria ético aceitar voluntários ou determinar que subordinados se
coloquem como reféns substitutos de quem quer que seja. A vida de qualquer
pessoa é valiosa, independente de sua idade, sexo, situação econômica ou
posição política.
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DIRETRIZES SOBRE O USO DA FORÇA E ARMAS DE FOGO PELOS
AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA
1. O uso da força pelos agentes de segurança pública deverá se pautar
nos documentos internacionais de proteção aos direitos humanos e
deverá considerar, primordialmente na Convenção Contra a Tortura e
outros Tratamentos ou penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes,
adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas
2. O uso da força por agentes de segurança pública deverá obedecer aos
princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e
conveniência.
3. Os agentes de segurança pública não deverão disparar armas de fogo
contra pessoas, exceto em casos de legítima defesa própria ou de
terceiro contra perigo iminente de morte ou lesão grave.
4. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que
esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não
represente risco imediato de morte ou de lesão grave aos agentes de
segurança pública ou terceiros.
5. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite
bloqueio policial em via pública, a não ser que o ato represente um risco
imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou
terceiros.
6. Os chamados “disparos de advertência” não são considerados prática
aceitável, por não atenderem aos princípios elencados na Diretriz n.º 2 e
em razão da imprevisibilidade de seus efeitos.
7. O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante
os procedimentos de abordagem não deverá ser uma prática rotineira
e indiscriminada.
8. Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa
vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar no mínimo 2
(dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de
proteção necessários à atuação específica, independentemente de portar
ou não arma de fogo.
9. Os órgãos de segurança pública deverão editar atos
normativos disciplinando o uso da força por seus agentes,
definindo objetivamente:
a. os tipos de instrumentos e técnicas autorizadas;
b. as circunstâncias técnicas adequadas à sua utilização, ao ambiente/entorno
e ao risco potencial a terceiros não envolvidos no evento;
c. o conteúdo e a carga horária mínima para habilitação e atualização periódica
ao uso de cada tipo de instrumento;
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d. a proibição de uso de armas de fogo e munições que provoquem lesões
desnecessárias e risco injustificado
10. Quando o uso da força causar lesão ou morte de pessoa(s), o agente
de segurança pública envolvido deverá realizar as seguintes ações:
a. facilitar a prestação de socorro ou assistência médica aos feridos;
b. promover a correta preservação do local da ocorrência;
c. comunicar o fato ao seu superior imediato e à autoridade competente; e
d. preencher o relatório individual correspondente sobre o uso da força,
Concepções Importantes
A COERÇÃO imposta pelos agentes de segurança deve estar a serviço
do direito.
A polícia e os Agentes de Segurança de modo geral, tem por missão
garantir a paz e a segurança de uma comunidade, bem como a
segurança de cada cidadão, impondo-lhes a força, caso seja necessário,
para o respeito e cumprimento das leis.
O uso da força e de armas de fogo são limitado por leis e regulamentos,
colocando sempre em evidência a questão da necessidade e o interesse
público.
O exercício do poder para usar da força e armas de fogo não é uma
questão individual, mas sim uma questão de função.
Qualquer uso que não esteja dentro do marco legal estará sujeito a uma
crítica por excesso, desvio, abuso.
Aqui precisamente é que os valores éticos são fundamentais.
Definição de Força
É a seleção adequada de opções de força pelo AGENTE em resposta ao
nível de submissão do cidadão suspeito, numa sequência lógica e legal
de causa e efeito.
Níveis de força
1. Presença do gente de segurança
2. Verbalização
3. Controle de Contato
- Domínio físico do suspeito
- Condução, imobilizações (algema)
4. Controle Físico
- Suspeito é violento
- Técnicas de forçamentos, agentes químicos mais leves, cães.
5. Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo:
- Bastão
- Imobilização
- Utilização de armas incapacitantes.
- Uso de equipamentos de impacto.
6. Força letal
- Medida extrema
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Modelos Seguidos
Definição
Modelos de UPF utilizados no Brasil
O modelo serve para que uma empresa tenha uma fonte de consulta e
um instrumento de padronização de ações
FLETC, Giliespie e Canadense são os modelos MAIS utilizados no
Brasil.
MODELOS DO USO PROPORCIONAL DA FORÇA
AÇÕES DE SOCORRISTA
Avaliação da pupilas
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Avalie o nível de consciência
AVDI
• Alerta
• Verbalizando
• Dor
• Inconsciente
• Lúcido
• Orientado
• Coerente
SÍNCOPE / DESMAIOS
Perda dos sentidos devido à deficiência de irrigação sanguínea no encéfalo,
normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando
quando é causado por grandes hemorragias.
Como socorrer:
se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com a
cabeça entre as pernas;
se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar respiração e
palidez;
afrouxar as roupas;
erguer os membros inferiores;
Obs.: Se a vítima não se recuperar de 3 a 4 minutos,
procurar assistência médica.
CRISE CONVULSIVA
Como socorrer:
retire objetos como próteses, óculos, colares, etc;
deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu redor que possa
machucá-la;
coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e desaperte a
roupa da vítima;
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não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes;
cessada a convulsão, deixa a vítima repousar calmamente, pois poderá
dormir por minutos ou horas;
nunca deixa de prestar socorro à vítima de convulsão.
A vítima de crise convulsiva (ataque epiléptico), fica retraída e começa a
se debater violentamente, podendo apresentar os olhos virados para
cima.
INFARTO
Sintomas
Dor no peito;
Dor no braço e formigamento no ombro e pescoço;
Fraqueza, suor, náusea e respiração curta.
O que fazer?
Tranqüilize a vítima e coloque-a em repouso imediato;
Procure o socorro médico
prepara-se para realizar o RCP se necessário.
DERRAME CEREBRAL
Sintomas
Debilidade/paralisia na face,
braço, perna ou em um lado do corpo;
Dificuldade para falar, ver e andar;
Dor de cabeça intensa;
Perda de consciência.
O que fazer?
Verifique as vias aéreas e respiração;
Mantenha a vítima em repouso com os ombros e a cabeça mais
elevados que o corpo;
Não dê nada para comer e beber;
Procure o atendimento médico urgentemente.
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TIPOS DE FERIMENTOS
Como socorrer: Contusões e Hematomas.
repouso da parte contundida;
aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se estabilize;
elevar a parte atingida.
HEMORRAGIAS
Como socorrer:
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
TEORIA DO FOGO
COMBUSTÃO
Combustão é uma reação química, na qual uma substância combustível reage com o
oxigênio, ativada pelo
calor (elevação de temperatura), emitindo energia luminosa (fogo), mais calor e outros
produtos.
b) Combustão Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia luminosa
e calor sem aumento significativo de pressão no ambiente. Ex: Queima de materiais
comuns diversos.
c) Combustão Muito Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia e
calor numa velocidade muito rápida com elevado aumento de pressão no ambiente.
Ex: Explosões de gás de cozinha, Dinamite, etc.
TRIÂNGULO DO FOGO
O Triângulo do Fogo é uma forma didática, criada para melhor ilustrar a reação química da
combustão onde
O TETRAEDRO DO FOGO
COMBUSTÍVEL;
O COMBURENTE;
O CALOR;
A REAÇÃO EM CADEIA.
COMBUSTÍVEL
Sólidos Ex: Madeira, Tecido, Papel, Mato, etc. Líquidos Ex: Gasolina, Álcool Etílico,
Acetona, etc. Gasosos Ex: Acetileno, GLP, Hidrogênio, etc.
OXIGÊNIO
O Oxigênio é o gás COMBURENTE que dá vida à chama. Com maior quantidade de oxigênio
a combustão também será maior, isto é, mais intensa, havendo o consumo mais rápido do
combustível e mais quente será a chama.
Nitrogênio 78%
Oxigênio 21%
Outros Gases 1%
FONTE DE CALOR
Calor é uma forma de energia que eleva a temperatura, gerada da transformação de outra
energia, através de processo físico ou químico. Pode ser descrito como uma condição da
matéria em movimento, isto é, movimentação ou vibração das moléculas que compõem a
matéria.
A energia de ativação serve como condição favorável para que haja a reação de
combustão, elevando a temperatura ambiente ou de forma pontual, proporcionando com
que o combustível reaja com o comburente em uma reação exotérmica.
ABAFAMENTO:
Corte do fornecimento de O2:
Ex: Tampar uma vasilha.
Obs: É um dos métodos mais difíceis: necessita de aparelhos e produtos
específicos.
RETIRADA DO MATERIAL:
Corte do fornecimento do combustível:
Ex: corte do gás do fogão.
OBS: É o método mais simples, exigido força física, meios de fortuna, não
precisando de aparelho especializado.
EXTINÇÃO QUÍMICA:
Os pós-químicos utilizados na extinção de incêndios eram considerados
como abafantes, devido ao CO2
gerado quando de sua modificação na presença do calor.
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CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE “A” – SÓLIDOS:
CLASSE “B” – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS: CLASSE “C” – MATERIAIS
ENERGIZADOS: CLASSE “D” – METAIS PIROFÓRICOS: CLASSE “E” –
RADIOATIVOS:
CLASSE “K” – ÓLEO/GORDURA DE COZINHA.