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TCC 1 Igor
TCC 1 Igor
JOÃO PESSOA – PB
2021
IGOR RODOLFO GOMES DE LIMA
JOÃO PESSOA – PB
2021
IGOR RODOLFO GOMES DE LIMA
APROVADO EM ____/____/2021
COMISSÃO EXAMINADORA
Após quatro anos de estudo, finalmente posso visualizar com clareza um dos vários
passos que darei nessa jornada de conhecimento, dedicação, aprendizados e erros. Os
primeiros passos foram difíceis, árduos, mas que nunca pensei em parar a caminhada, ainda
mais que nessa jornada, pude encontrar pessoas maravilhosas que me fizeram passar por todo
o curso de uma maneira mais leve, aos meus queridos professores que se dispuseram a ser
muito mais do que alguém repassando conteúdos e se tornaram um exemplo a ser seguido,
meus sinceros agradecimentos por se tornarem educadores e por me ensinarem tanto nesses
anos.
Pre-hospital care is an important health tool in our country, without it, urgent and emergency
care would be more likely to cause an unfavorable outcome to patients who needed care.
Nursing acts in an essential way so that this important tool can perform rescues and ensure
that patients have the best chance of survival. As it is a relatively new area for nursing, there
are still many barriers and learning to be developed. The objective is to discuss about nursing
in PHC and answer the following question: What is the role of nurses in pre-hospital care?
This is an integrative literature review (SOUZA, M. et al., 2010), in which searches were
performed in the virtual health library (VHL), in the following databases: LILACS, BENDF,
MEDLINE. The inclusion criteria were: the period of publication between the years 2011 to
2020, which were part of the chosen theme, complete texts and available in Portuguese. After
filtering I had 129 files left, and after a detailed reading, 12 met the selected criteria. The data
obtained portray three thematic categories which were: the valuation of nursing in the APH,
the stress of nursing professionals working in the APH, resource and personnel management
in the APH. We conclude that although nursing is essential for PHC, it still needs to be better
recognized and valued, since the nursing work in this field has been proven to bring benefits
to the entire population.
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................10
2. OBJETIVO GERAL..................................................................................................12
2.1 OBJETIVO ESPECIFICO......................................................................................12
3. REFERÊNCIAL TÉORICO.....................................................................................13
3.1 POLÍTICAS PÚBLICAS E A CRIAÇÃO DO ATENDIMENTO PRE-
HOSPITALAR NO BRASIL..................................................................................13
3.2 O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO BRASIL......................................14
3.3 EQUIPE MULTIDICIPLINAR NO APH..............................................................15
3.4 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO PRÉ-
HOSPITALAR.......................................................................................................16
3.5 AÇÕES DE ENFERMAGEM..............................................................................17
3.6 DIFICULDADES ENCONTRADAS PELA ENFERMAGEM NO APH............18
3.7 ESTRESS E QUALIDADE DE VIDA DO PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM ATUANTE NO APH................................................................19
3.7.1 A QUALIDADE DE VIDA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DO
APH........................................................................................................................19
3.7.2 ESTRESSE E SÍNDROME DO BURNOUT................................................20
4. PROCESSO METODOLÓGICO.............................................................................21
4.1 TIPO DE ESTUDO................................................................................................21
4.2 PROCEDIMENTOS PARA SELEÇÃO DA AMOSTRA...................................21
4.3 EXTRAÇÕES DE DADOS DA AMOSTRA......................................................22
4.4 APRESENTAÇÃO DA REVISÃO INTEGRATIVA..........................................22
5. RESULTADOS E DISCURSSÃO..........................................................................22
5.1 CARACTERIZAÇÃO.........................................................................................22
5.2 CATEGORIZAÇÃO............................................................................................28
5.2.1 A VALORIZAÇÃO DA ENFERMAGEM NO APH..............................28
5.2.2 ESTRESSE DO PROFISSIONALS DE ENFERMAGEM QUE ATUA
NO APH....................................................................................................29
5.2.3 GESTÃO DE RECURSOS E PESSOAL NO APH..................................30
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................32
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................34
10
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO GERAL
3. REFERÊNCIAL TÉORICO
que lidar ao mesmo tempo com os familiares dessa vítima em situações de desespero
emocional (FIGUEIROA; et al., 2019).
Os profissionais que atuam no campo do APH são os profissionais da saúde mais
submetidos a cargas emocionais elevadas, vivem sobre uma extrema pressão no ambiente de
trabalho, que muitas vezes afetam o seu equilíbrio emocional, psicológico e físico. Sua
qualidade de vida é sempre afetada devido as experiências que vivem no seu dia-a-dia. Muitos
deles acabam desencadeando a síndrome de Burnout devido ao estresse que vivem em seu
ambiente de trabalho (ARAÚJO; et al., 2018).
Trabalhar pode ser uma fonte de prazer e também uma fonte de sofrimento, sendo
situações não excludentes. Trabalhar é uma forma de transformar as condições de vida de
uma ser humano, trazendo uma melhora em todos os quesitos sociais. Os setores que
englobam a emergência e urgências da saúde são caracterizados pela superlotação, ritmo
acelerado e sobrecarga de trabalho. Os profissionais que trabalham nessa área são os mais
expostos a sobrecarga e dinâmicas de trabalho difíceis, sendo os profissionais do APH alguns
deles (KOLHS; et al., 2017).
4. PROCESSO METODOLÓGICO
A apresentação dos resultados e discussão dos dados obtidos foi realizado de forma
descritiva, possibilitando ao leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão elaborada.
5. RESULTADOS E DISCURSSÃO
5.1 CARACTERIZAÇÃO
23
Para a elaboração da tabela foram localizados 129 artigos, sendo que, por meio dos
critérios de inclusão restaram 43 artigos, e após a leitura de cada um deles, restou apenas 12
artigos para preencher a minha tabela.
As publicações que formaram a amostra estão distribuídas no quadro I, de acordo
com o ano de publicação. Partindo do ano de publicação será observado que o ano de 2019
ficou bem abastecido com 5 artigos encontrados. Já no ano de 2012 apresentou 2 artigos e 1
artigo para os anos de 2013, 2014, 2016, 2017 e 2018.
será possível por meio de um sucinto resumo da amostra que irá conter número, ano,
título, autor, periódico, e objetivo para facilitar a análise e melhor categorizar esse
estudo.
APH brasileiro, a maior delas sendo trotes, essas brincadeiras geram um desperdício de
recurso que são de extrema importância para vitimas que estão em verdadeiras situações de
vida ou morte. O segundo maior problema é justamente a remoção de vítimas do local sem
que haja o manejo correto, podendo acarretar em piora do quadro. O estudo também informa
que muitas dessas vítimas chegam ao hospital sem que o mesmo tenha sido informado e sem
nenhuma ideia do quadro clínico apresentado, levando a uma demora de atendimento e
desperdício de recursos e pessoal. O estudo ainda sinaliza que esses atendimentos não
realizados, são capazes de gerar na equipe de enfermagem do APH um nível de estresse igual
ou maior que o atendimento.
O estudo 3 apresenta os atendimentos em APH voltados a gestantes e puérperas,
onde seguindo as RAS deveria ser voltado apenas a casos de urgências e a gestantes
consideradas de risco. O estudo, no entanto, encontrou uma outra realidade, muitos dos casos
não eram de urgência ou emergência, não havia perigo de vida a gestante nem ao feto, grande
parte das queixas deveriam ter sido encaminhadas a Atenção Básica, entretanto foram
encaminhadas ao hospital de referência gerando um atendimento desnecessário. As equipes
de enfermagem e médica evidenciaram que essas situações demandam um nível de estresse a
equipe, já que sentem que ao atender um caso que não é urgência ou emergência obstétrica,
deixam de atender casos que realmente são.
O estudo 4 apresenta a relação entre os atendimentos que são feitos pelos bombeiros
e pelo SAMU, enfatizando que a coordenação entre as duas equipes de APH é essencial para
que os atendimentos sejam feitos da maneira correta. O APH feito pelos bombeiros são os
SBV já os realizados pelo SAMU são o SAV, sendo que alguns atendimentos ocorrem de
forma conjunta, devido a necessidade da vítima de acidentes automobilísticos. O estudo ainda
enfatiza que o modelo de atendimento seguido é parecido com o da Espanha e que um
corrobora os dados do outro. Uma das temáticas apresentadas pelo estudo também apresentam
a necessidade de aumento de profissionais pois a demanda é muito maior do que a quantidade
disponível, causando altas cargas de trabalhos e estresse pras duas equipes.
No estudo 5 foi abordado a necessidade do enfermeiro no APH, suas contribuições e
sua atuação. O estudo apresenta uma compilação de artigos científicos que trazem a equipe de
enfermagem como sendo essencial para os atendimentos, para o gerenciamento, para
formulação e elaboração de protocolos de atendimento e a necessidade da participação da
enfermagem na capacitação e educação voltada ao APH. O estudo aponta a necessidade de
investimento nessa área de atuação da enfermagem e a melhoria de recursos voltados pra
educação e capacitação da enfermagem no APH.
28
tendo a vida do paciente como prioridade, passam a ser compartilhadas, e a segunda vertente
onde há conflitos de atribuições podendo gerar problemas entre a equipe. O estudo enfatiza a
necessidade de protocolos bem definidos para evitar conflitos e garantir um atendimento de
qualidade.
O estudo 12 o artigo apresenta uma estudo sobre a possibilidade que profissionais do
APH tem de desenvolver a síndrome de Burnout. A pesquisa demonstrou que a cada 10
profissionais que atuam no APH, 5 possuem um alto grau de possibilidade de desenvolver o
Burnout, com ênfase nos profissionais que tinham mais de um vínculo empregatício e que
recebiam menores salários. Todos os profissionais foram identificados com exaustão
emocional e sinais de estresse, sendo esses maiores em profissionais acima de 40 anos.
5.2 CATEGORIZAÇÃO
Nos estudos publicados pelos autores Araújo (2018), Nobre (2019) e Maia (2012),
temos a interação das categorias de valorização da enfermagem e do estresse do profissional
de enfermagem no APH, sendo eles introduzidos na categoria ao qual os autores dissertaram
com maior ênfase em suas conclusões.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
disponibilizado causa muitas vezes jornadas de trabalhos duplas, o que afeta integralmente a
qualidade de vida da enfermagem.
O profissional que tem a qualidade de vida afetada pela jornada de trabalho acaba
gerando o nosso segundo problema, que é o nível de estresse que atinge o profissional do
APH. Esse problema, embora não seja desenvolvido apenas pela enfermagem que trabalha no
APH e sim um problema que já é sabidamente da categoria, é ainda mais perigoso na
enfermagem do APH, já que diariamente esse profissional lida constantemente com o estresse
causado pelas ocorrências, que muitas vezes requerem que o profissional esteja com um nível
emocional e psicológico bem ajustado, para realizar o atendimento.
Esse é um dos problemas com maior capacidade de trazer danos ao paciente em
atendimento, já que durante todo o processo de atendimento o profissional de enfermagem
deve estar calmo e em alerta para atender a qualquer demanda que o paciente apresente, e
sendo o estresse sendo um dos problemas que mais dificultam a capacidade de concentração
do profissional.
A junção desses dois problemas podem vir a desenvolver no profissional de
enfermagem a Síndrome de Burnout, que é uma das problemáticas desenvolvidas em sua
maioria em cuidadores que passam muito tempo se dedicando aqueles que estão sobre seus
cuidados, e que não são reconhecidos por essa dedicação, gerando uma imensa frustração. Ela
está correlacionada a desordens emocionais, físicas e mentais, e o profissional que a
desenvolve corre sérios riscos de afetar sua saúde de forma permanente.
O terceiro problema encontrado está na educação continuada. A enfermagem é uma
profissão que necessita sempre que o profissional esteja em constante aprendizado, já que
técnicas estão sempre sendo melhoradas e desenvolvidas. A enfermagem que atua no APH
não se difere das demais nesse quesito. Para que o paciente/vitima seja sempre atendido da
melhor forma possível, é necessário que o enfermeiro esteja sempre informado com o melhor
dos conteúdos, infelizmente nos estudos discutidos essa sempre foi uma das problemáticas
apresentadas, seja ela por falta de estudos desenvolvidos no APH, seja ela pela falta de cursos
disponíveis.
Fica extremamente evidente a necessidade do desenvolvimento da enfermagem no
APH. Assim como vem ocorrendo em outros países, a enfermagem vem ganhado cada vez
mais espaço e gerando cada vez mais benefícios para a população que necessita de um
atendimento de qualidade, assim como a garantia de prognósticos mais positivos.
34
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FIGUEIROA, G. B.; PERUZZO, H. E.; GIL, N. L. M.; BACK, I. R.; SILVA, E. S.;
MARCON, S. S. Síndrome de burnout entre profissionais deum serviço de
atendimento móvel de urgência do Paraná. Cogitare enferm. [Internet]. 2019