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Tese Final Ffagundes
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1.1 Viajantes e outros atores sociais atuando na rede de informações.
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América portuguesa buscando estreitar os laços com Portugal, oferecendo a ela a
possibilidade de profissionalização e a obtenção de benesses. Segundo os autores, durante a
gestão de Dom Rodrigo de Souza Coutinho, Ministro dos Negócios e Ultramar, os nascidos
no Brasil, formados em Coimbra, absorveram vários postos administrativos portugueses.
Tanto que após 1808 foi possível verificar que o quadro administrativo e científico português
era composto por uma boa parte de nascidos no Brasil. Os cargos públicos galgados por esses
estudantes de Coimbra eram em sua maioria de naturalistas. Nomes importantes emergiram
como o de Alexandre Rodrigues Ferreira, João da Silva Feijó, Joaquim José da Silva,
Francisco José Lacerda e Almeida e Antônio Pires da Silva. No corpo docente da
Universidade de Coimbra também havia brasileiros, o próprio Alexandre Rodrigues Ferreira
responsável pela História Natural, José da Silva Lisboa responsável pelo Grego e Hebraico,
Vicente Coelho Seabra Telles substituto de Química, Botânica e Biologia e o reitor Francisco
de Lemos Faria Pereira Coutinho.
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criação de instituições ligadas a essa agenda. Dessa maneira, o Estado supria as necessidades
de áreas geográficas de crucial importância em diversos sentidos além do científico.
Assim como Abreu (2007) Domingues (2001: 824-827, 828- 830) também destaca a
renovação ilustrada em Portugal ao final do século XVIII, e traz o importante conceito de
rede de informações. Segundo a autora, “homens de ciência” e funcionários criaram e
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sustentaram uma rede de informações, que permitiu ao Estado português, no século XVIII,
conhecer os seus domínios na Europa, Ásia e África. Na segunda metade do século XVIII
foram estimuladas viagens científicas ao ultramar, permitindo a demarcação da monarquia
ibérica e esforços na tensão político-diplomática.
Coadunando com Domingues (2001) e Abreu (2007), Pereira e Cruz (2011:242 e 243)
afirmam que o envio desses homens de ciência também podia fazer parte do objetivo de suprir
a carência de administradores e profissionais preparados para o quadro científico ilustrado,
que conduziria o processo de modernização do Império Português proposto por Pombal. De
acordo com os autores, através da universidade de Coimbra poder-se-ia forjar no Reino
português uma mentalidade de acordo com o bem comum, formando uma elite para
multiplicar esses saberes e atender as necessidades do Estado.
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Livro de cartas de ofício enviadas para a Corte por Manuel de Almeida e Vasconcelos, governador e capitão
general do reino de Angola e suas conquistas. São Paulo de Assunção de Luanda. 1790 – 1797. Códice 4-A-1-4
(Arquivo Nacional Histórico de Angola) 457 fotogramas IHGB/PADAB DVD11, 28, p. 38.
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renovado pelo iluminismo, em Portugal tinha o caráter prático, sendo muitas vezes
representados por amostras de produtos de várias partes do império com o propósito de serem
catalogados, inventariados e classificados para reconhecerem as suas potencialidades naturais
e o desenvolvimento econômico do reino, por meio da indústria, manufatura e cura das
doenças.
Voltando o olhar para o nosso viajante, Joaquim José da Silva, que se encontrava nas
proximidades da 1ª Escola Médica de Angola, no ano de 1793, foi possível identificar no
ofício do governador de Angola, Manoel de Almeida Vasconcelos, a Martinho de Melo e
Castro, o envio dos produtos, coletados pelo referido viajante, para o gabinete de História
Natural em Lisboa. No mesmo documento, constava inclusa a cópia dos produtos. Segundo
Vasconcelos:
10
Ibidem, IHGB/PADAB DVD11, 28, pp. 69 e 70 verso.
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É muito conveniente destacar que, um dos produtos que Joaquim José da Silva enviava
para Lisboa constava na relação de primeiro professor da primeira Escola Médica de Angola
de 1791. O que Joaquim José da Silva descrevia como “Embundo”, em 1793, muito
provavelmente seria o “embondo”, fruto do embondeiro, destacado por Jose Pinto de Azeredo
em sua obra “Ensaios sobre algumas enfermidades D‟angola” de 1799, que servia para muitos
fins, inclusive o escorbuto. Alfagali (2017:80) destaca que Ambaca, região onde Silva atuava,
era uma área importante para o tráfico de escravos, com produção de algodão e cercada de
muitos sobados, territórios africanos autônomos. Segundo Azeredo:
[...] podemos com maior excesso insistir por sua conservação [...] dos
poucos e destroçados embondeiros, que existem tira o pobre morador os
cordéis para diversos usos [...] a sua mesma casca cobre a nudez do
industrioso quissama, e do pobre escravo que não duvida resistir a fome, e ao
escorbuto, comendo a sua poupa farinácea dentro de sua síliqua...11
Com relação a essa política ilustrada que evidenciava a demanda por mapas, para
maior controle e ordenamento das possessões ultramarinas portuguesas, pode-se notar que
essa medida fazia parte de uma determinação comum para muitas terras do ultramar
11
AZEREDO, José Pinto de. Ensaios sobre algumas enfermidades D‟Angola, 1799. Lisboa: Régia Oficina de
Tipografia.< http://purl.pt/index/geral/aut/PT/152878.html> acessado em 4 agosto 2016. pp.42 e 43.
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português, sendo visível também na mesma região e ocasião a qual se mantinha erguida a
Escola Médica de Angola de 1791. Segundo o ofício de 1797, de Miguel Antônio de Melo,
governador de Angola, para o Secretário de Estado, D. Rodrigo de Souza Coutinho, ficava
evidente as dificuldades para o levantamento da descrição geográfica e topográfica dos
territórios da África e América portuguesa. De acordo com Melo:
... em ocasião haja da resposta da carta circular que vossa excelência tem
mandado de sua majestade, a essa de catorze de setembro do ano próximo
passado a todos os capitães generais, que nestas partes da África e nas da
América servimos a mesma senhora, e para proceder com clareza seguirei na
resposta a ordem com que vossa excelência nela faz a perguntar: a primeira
diz respeito a descrição geográfica e topográfica deste reino com
individuação dos seus seguintes confins e estradas. Sobre esta matéria
nenhuma coisa acho feita com perfeição [...] porque o mapa que Luiz
Cândido Cordeiro Pinheiro Furtado principiou no ano de 1785 e acabou no
ano de 1787, posto que exato quanto a conta no que toca ao sertão ordenou
por informações, visto que seria obra de muitos mil cruzados de despesa e
que requeria muitos homens inteligentes e providos de instrumentos
matemáticos, que aqui nem achou, nem há para concluir com miudeza e
exatidão. Mas nem ainda assim aproveitaria o trabalho na pasta topográfica
[...] por quando das aldeias de negros fabricadas de casas de palha e
mudando-as eles quase todos os dias de um lugar para outros sítios [...] o que
na carta se notava hoje povoado, amanhã se mostra deserto [...] Nestes
termos mostras nosso com evidência a situação da costa no dito mapa e suas
rendas, assim como o curso que trazia ao reino de Benguela, Dande, Zarre,
Quanza e a outros menores...12
12
Ofícios enviados por Miguel Antônio de Melo, governador do reino de Angola, a Rodrigo de Sousa Coutinho,
Secretário de Estado. 1797-1799. Códice 5 -A-1-5 (códice completo). (Arquivo Nacional Histórico de Angola)
467 fotogramas, IHGB/PADAB DVD 13,43, p. 29-35 verso.
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Kantor (2012) afirma que na segunda metade do século XVIII as diversas expedições
de demarcação de limites territoriais, em diferentes áreas do Império Ultramarino Português,
teriam sido sistematizadas pela Sociedade Real Marítima, um local onde se municiava os
fóruns de negociação diplomática. A referida sociedade teria fortalecido a Marinha Real
portuguesa, incentivando a construção naval no Pará e na Bahia, criando manufaturas para a
fabricação de cordas, lonas de linho cânhamo no Rio Grande do Sul, Paranaguá e Curitiba.
Kantor acrescenta que no projeto de criação da Sociedade Real Marítima propunha um
imposto territorial fixo e produtivo lançado sobre o cadastro do dízimo eclesiástico. Essa
reorganização de mapas demandava o estabelecimento de manufaturas na costa do Malabar e
a execução de um projeto, que não se efetivou, da reunião das duas costas da África.
A rede descrita por Ângela Domingues (2001) e Kantor (2012) funcionava da seguinte
maneira: a administração central das diversas possessões ultramarinas recolhia as informações
científicas de caráter experimental e prático e emitiam a Lisboa. Esse tipo de conhecimento
estava ligado a um programa sob o domínio da coroa portuguesa, e repercutia na ciência, na
política, na economia e no “bem estar”, na saúde dos povos. Tal programa, atingia
principalmente as regiões geopoliticamente importantes para fomentar a rede de
conhecimentos úteis do Império Ultramarino português. Esses novos saberes circulavam por
meio de panfletos, livros, pessoas e objetos, sendo materiais manuscritos e impressos, textos
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sobre aclimatação, a cultura de novas espécies, a racionalização da agricultura, a introdução
de novas técnicas produtivas, a mineralogia e a indústria. É de fundamental importância ter
em mente que essas informações eram obtidas por meio de um jogo de negociações entre
agentes da coroa e agentes locais, que será abordado ao longo da tese. Daí a importância de
D. Rodrigo de Souza Coutinho, seus ministros, governadores e agentes espalhados pelo
ultramar português. Os conhecimentos seriam difundidos por todo império por ordens de D.
Rodrigo de Souza Coutinho com a finalidade de levar o saber das elites aos súditos,
incentivando novas técnicas, produtos e cuidados de saúde, traduzidos para todo o Império.
Voltando o olhar novamente para Joaquim José da Silva, viajante a mando da coroa na
faixa Congo-Angola, que desbravou os sertões da região entre 1790 e 1797, através do ofício
por onde reportava ao gabinete de História Natural a possibilidade de novas culturas na
região. Conforme Silva, haveria a possibilidade de promover a cultura do índigo, café, cacau,
algodão, anil além de se aproveitar muitas plantas medicinais da região. Segundo Silva:
Nesse momento é importante acrescentar que Joaquim José da Silva foi um viajante
naturalista de destaque, que além de absorver a função de fazer o levantamento da história
natural dos sertões da faixa Congo-Angola, assumiu uma secretaria naquele local no período
que compreende os anos de 1791 e 1808. Então, nos sertões de Cabinda havia aprontado uma
coleção de plantas para a Real Missão. Sendo assim, ele teria passado no curso do rio Tromba,
rumando para o Dande para examinar as serras a procura de substâncias de interesse para a
História Natural. É interessante saber que inicialmente Joaquim José da Silva havia sido
destinado para fazer levantamento de História Natural na América portuguesa, porém não
13
SILVA, Joaquim José da. Notícias do presídio de Ambaca. Luanda, 1797. Coleção IHGB (RJ) DL 32,04.
Folha 2, folha 15 verso e folha 16.
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cumpriu tais ordens e passou a atuar em Angola até 1808, quando pediu para ser substituído
por seu filho, Ignácio José da Silva. Na exposição de Antônio de Saldanha da Gama,
governador de Angola para o Visconde de Anadia fica expresso o papel de Joaquim José da
Silva como homem de ciências, enviado pela Universidade de Coimbra, já impactada pelas
reformas ilustradas pombalinas, demonstrando o seu percurso até assumir uma secretaria em
Angola, desviando-se do destino inicial. Conforme Pereira (2017: 668-672 e 674) os
estudantes de História Natural de Coimbra reformada foram treinados para trabalhos de
campo planejados por Vandelli, que defendia a realização de projetos de reconhecimento das
potencialidades naturais úteis para o Reino português através de viagens filosóficas pelo
Reino e seus domínios. Os participantes das viagens tinham a obrigação de apresentar
relatórios escritos e encaminhar a Faculdade os produtos coletados. Então, Joaquim José da
Silva primeiro em Portugal teria trabalhado na organização do Gabinete e Jardim Botânico da
Ajuda e depois sendo enviado para Angola.
...Joaquim José da Silva um dos naturalistas que pelos fins do ano de 1778
em virtude das ordens régias dirigidas a universidade de Coimbra fora um
dos baixáreis escolhidos e propostos pelo excelentíssimo reitor da mesma
universidade e decanos da faculdade para por em execução as sábias vistas
de sua majestade fidelíssima sobre a descrição, colheita dos produtos
naturais do Estado do Brasil necessário a ocupar o real museu e Gabinete de
História Natural... Em consequência não atendendo o mencionado nem ao
próprio interesse que lhe ditava a continuar os estudos da faculdade médica a
que se destinava, nem a faltar... a faculdade de matemática ... nem tampouco
ao interesse que se lhe representava acudir a casa paterna, que no Rio de
Janeiro deixava existindo o seu pai... marchou para Lisboa...existiu o
mencionado naturalista não menos de cinco anos em Lisboa... Estas
circunstâncias não obstavam contudo que lhe se intervisse no mencionado
Gabinete Real da Ajuda em úteis aplicações relativas a sua faculdade em que
se acompanhava com o bacharel Galvão da Silva... Entre essas tentativas
foram as principais ao exame da cochinilha colhida no Brasil... uma
numerosa coleção de experimento sobre infinitas outras drogas de tinturaria
que se dão nos sertões da América e São Tomé... o mencionado naturalista
especialmente encarregado da compilação necessária a conseguir uma exata
memória...sobre a cultura, colheita, propagação e preparação de linho
cânhamo, cuja a memória deveria distribuir pelos Estados do
Ultramar...Porém ocorrendo as referidas admoestações para o efeito da
proposta viagem [ acudir a casa paterna na América]...ignorando as causas
de uma tal demora em os meios da própria subsistência, e restituição a casa
paterna, até que se veio impelido desses forçosos motivos a requerer uma
secretaria do ultramar que achava vaga em Angola. Para onde apesar de tudo
foi expedido na forma ordinária sujeitando-se a escrever a história natural do
dito país14...
14
GAMA, Antônio Saldanha. Governador de Angola, carta ao Visconde de Anadia, [João Rodrigues de Sá e
Melo Meneses e Souto Maior, Secretário de Estado da Marinha e Conquistas e Ultramar. São Paulo de
Assunção de Luanda, 1808, Coleção IHGB (RJ) DL75, 03.05, folha 9 até folha 15.
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Como ressaltado anteriormente, o nosso objeto de pesquisa é a 1ª Escola Médica de
Angola de 1791, englobando os seus atores sociais, e as outras escolas médicas do oriente
pertencentes ao Império Ultramarino português, erguidas posteriormente, considerando-as
como parte da rede de conhecimentos descrita acima. Dentre os estudiosos que fazem
referências a essas escolas médicas podemos citar Santos Filho (1977:288 e 289), que afirmou
que a Escola Médica de Coimbra não teria sido a única no século XVIII em todo o Império
Português, mas que o governo havia ensaiado aulas de medicina e anatomia em algumas
possessões ultramarinas como a de Goa, na Índia portuguesa e a de Angola em 1791, ambas
teriam, segundo o autor, durado por pouco tempo, se comportando como iniciativas
malogradas e de repercussão local. Um discurso que buscamos refutar a partir da perspectiva
da História das Ciências Global e Transcontinental.
Essa atitude, que promovia a circulação de plantas, poderia ser observada tanto por
José Pinto de Azeredo, físico mor da 1ª Escola Médica de Angola de 1791, que não pertencia
a Universidade de Coimbra, mas galgava cargos administrativos por estar imerso na economia
do bem comum e mergulhado no contexto das reformas ilustradas de Coimbra, quanto por
Joaquim José da Silva, viajante emitido por Coimbra para a faixa Congo-Angola na mesma
ocasião de vigência da referida escola médica, 1791 a 1797.
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Referente às plantas, José Pinto de Azeredo afirmava que o uso de remédios simples
era de melhor conservação que os compostos, pois nesses últimos muitos médicos se
afastavam da receita original, o uso do latim, os diversos símbolos químicos, a falta de padrão
para a proporção necessária de produtos e ou substâncias que iriam tornar-se futuros
medicamentos. Eram usadas diversas medidas como onça, xícaras, potes, que levavam ao erro
por meio de aprendizes e até boticários. Os erros costumeiros traziam à tona o remédio de
segredo, considerado por Azeredo uma desgraça para a medicina. Por isso, em “Textos de
química e botânica”, elenca uma parte relativa aos vegetais onde descreve plantas dos quatro
continentes e suas virtudes. Apesar de o documento ser de 1801, o seu conteúdo reflete as
experiências que Azeredo obteve, durante a sua atuação médica pelos três continentes.
Conforme Azeredo:
Com relação a Joaquim José da Silva, verificou-se que o mesmo emitia, em 1797,
informações e amostras da flora e da fauna da faixa Congo-Angola, destacando a relação de
espécimes de história natural. E como estava a serviço do Reino de Portugal, alimentava a
sua rede com as preciosas informações médicas. Silva enumerou diversas plantas medicinais,
nativas africanas, como o Gi-hêfo, o Gi-pepe, o Sobongo, o Missanhe, o Guin-guenga, o
Dungo do Congo, o Caquengue, a Melissa, o Mubolo, o Ndendo, o Mubafo, e o azeite de
Palmeira. Nas palavras de Silva:
15
AZEREDO, José Pinto de. Textos de química e botânica, [ c a.1801]. Códice 8484. Disponível em: <
http://purl.pt/index/geral/aut/PT/152878.html>. Acessado em 4 ago. 2016.p.1-4, 14 verso, 16 verso, 17 e 17
verso.
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