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IF Oo2E ()- O = . Manual Técnico de Campo a Informacées Técnicas i 04.02.22Z.00/01-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO We Vigéncia “agostd/76 Paging 1725 TITULO: DESJUNTORES A AR_COMPRTNIOO +: “ 1, OBJETIVO Analisar os aspectos de interrupgao de um circuito através de disjuntores a ar comprimido, bem como fazer uma analogia entre esses disjuntores, utilizados no sistema de Furnas. 2. CONSTDERAGOES GERAIS : 2.1, Tendo em vista o constante crescimenta do uso da energia elétrice © a necessidade de transmissd0 de grandes quantidaces de energia por longas distancias, surgiu @ necessidade de nfiveis de tensao de trensmissao code vez mais elevados 9 com isto disjunteres mais sofisticades. Niveic de tensao de 1,000 = 1,100 kV esto sendo esperados pare a décade de 1980-1990. Correntes de 4 kA Jé estdo em uso em sistema de 400 KV; 5 KA © excepcionalmente 8 a @ kA deverso ser usados em 750 KV. Correntes de curto-cirevito de 50 2 60 kA 38 s&o conhecidas nos sistemas de 400 kV. Pare impedir que 9 corrente de curto-circuito destes sistemas, em constante crescimento, venha danificar seus varios componentes, surgiu a necessidade de utilizar disjuntores cada vez mais répidos na abertura, Ja existem disjuntores que operam com 40 ms ou 2,4 ciclos e espere-se chegar acs 10'ms, ou seja 0,6 ciclos. Tendo em vista que @ interrupgéo de um circuito € ecompanhada por um arco elétrico e que este por sua vez depende das condigées do meio ambiente da cimara de extingao, abordaremos nesta Informagao Técnica alguns aspectos dos processos de condugao , ionizagée e desionizacéo, bem como tenséo de restabelecimento, visto sue importancia no reacedimento do arco. 2.2. Basicamente existem trés tipos de dispositivos capazes de interramper um circuito: 2.2.1. Fusfvel: dispositive de protegéo por sobrecorrente. Interrompe 0 circuito pela fuséo de sua parte ativa, devide ao aquecimento provocado pela sobrecorrente. 2.2.2, Chave isoladora ou seccionadore € un dispositive que faz ou desfaz apenas uma conexao elétrica, sem interrupcao de corrente. 2.2.3. Disjuntores Dispositive utilizado para interrupgo de um circuito com interrupgao de corrente. 2.2.4, € possivel também interromper um circuito por meio de diodes & tiristores, porém nao é viavel economicamente na interrupgao de circuitos de alta tensao. Este processo seria o ideal, visto nao ter partes méveis nem arco elétrico @ suas consequéncias. FURNAS. 2.3. Estes dispositives sio dimensionados de acordo com as seguintés condigdes de trabalho: 2.3ed5 2.3.26 2.3.3. Tensao Corrente Corrente mixima de curto-circuito 2.4, Requisitos 24ede 2.4.1.1, 2.4.1.2, em vazio 2.44163, 2.4.1.4, 2.4.24 242s 2.4.2.2. 2.4.2.3. 264.264. 2,8. Quanto & tensic podemos distinguir trés classes de disjuntores: 25.1. 2.8.2. 2.5.3. 2.8. Quanto a0 meio de-extingao, temos: 2.8.15 2.8.25 2.8.3. 2.6.4, 2.6.5. 2.8.8. Elétrico Fechamento e abertura em condigdes de curto-circuito, Fechamento e abertura em condigao de circuite indutivo ou capacitive, ou a plena carga. Abertura em oposigae de fase. Religamanto autondtico rapido. Mec&nico Baixo nfvel de ruido. Q Alta frequéncia de operagao. Menutengao minima, Instelagao simples. Baixa tensao: tensao menor que 1,5 kV (AC) © 3 KV (OC) Média tens&o: tensao entre 1,5 € 34,5 kV (AC) Alta tensSo: tensao maior que 34,5 KV (AC) Disjuntor a grende volume de éleo Disjuntor Oisjuntor Diejuntor Disjuntor Disjuntor frequéncia nominal de trabalho maxima para serviga continuo basicos aos disjuntores a Manual Técnico de Campo + Informagées Técnicas - Module 213.277-000/002-RO . DISJUNTOR A AR COMPRIMEDO ee ® Wigéncia AGOSTO/76 Pagina «2/28 pequeno volume de dleo | ar comprimido | hexafluoreto de enxofre (SF,) agua sopro magnético 2) - Manual Técnico de Campo _Informag6es Técnicas 04.02.222.00/01-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Vigsncla AGOSTO/76 Pagina "3726 2.6.7, Disjuntor @ vacuo Os tras Gitimos sé sao utilizados em média e baixe tensao; 0 grande volume de Gieo 6 utilizedo em tensdes iguais ¢ obaixo de 230 KV, os demais (SFg, ar comprimido e pequeno volume de élec) siowtilizades para auslquometeede toncde-eomprimideme-pequencolumede-cies} S80 utilizades para qualquer nivel de tensao EHV e UHV. 2.7. Um disjuntor ten que satistazer as seguintes condigées: +7?.1, Abrir e fechar um circuito, no menor temoo possivel, sob qualquer condigao. 2.7.2. Conduzir @ corrente nominal, 2.7.3. Suportar, macanica e termicamente, qualquer corrente de curto-circuito que possa ocorrer. 2.7.4, Manter sua tensdo pare terre e entre os seus contatos, quando aberto om qualquer condigéo de tempo (polutgao. chuva). 2.7.5. Nao orier sobretensées elevadas durante o fechamento ou abertura. 2.7.8. Funcionar igualmente em climas articos ou tropicais. 2.7.7. Possuir resisténcia mecinica adequada, ndo sendo afetedo por vibragdes. 2.7.8. Requerer pouca manutengao e ser de facil montagem e transporte, + PROCESSOS DE INTERRUPGAO (Anexo I, fig. 1) 3.2. A corrente flui através dos contatos que estao fechados. 3.2. Inicia-se @ aberture dos contatos com o estabelecimento de arco entre eles. 3.3. A corrente passa por zero (devido ser alternada) © consequentemente apage-se 0 arco. 3.4, Imediatemente apds @ corrente passer por zero, a tensao entre os contatos muda de polaridade © o restabelecimento (RESTRIKE) do arco se faz novamente apés a tensao atingir valor tel que rigidez dielétrica entre os contatos nao seja suficiente para isolar o circuito. 3.5. Durante 0 perfode de corrente zero (euséncia de arco}, a tenséo entre os contatos cresce em rezéo que depende da tensao da rede, do numero de contatos por fase e das ceracterfstices de circuite. 3.6, Durante o mesmo periods, tensao necesséria para o reacendimento do arco aumenta com o tempo, devide ao afastemento entre os contatos. 3.7. Se a tensao do subitem 3.5 for maior que a do subitem 3.6 haveré o restabelecimento do arco e o ciclo se repete até « proxime pessogem da corrente por zero @ haverd maior afastamento entre contates interrompendo permanentemante : Manual Técnico de Campo : Informagées Técnicas : a wosuo 213.272.000/002-RO OrsauNTOR & aR COYPREHICO « Vigencia AGOSTO/76 Pagina «4/26 VU © cireuite, quando @ tensdo citade em 3.6 for maior que @ citada em 3.5 (Anexo IL, fig. 6). 4. PROCESSOS DE CONDUCAO A condugo da corrente elétrice em um gas nao € facilmente previsivel tendo em vista sue dependancia como gés emoregado, com a pressao do mesmo, com o potencial entre os eletrodes, como material do eletrodo, sua forme e distancis entre eles, com a forma do meio onde esté o gas e outros fatores, tais como temperatura, etc, A condi¢ao pode ser obtida com catodo quente ou fric, sendo seu comortamento diferente para cada caso. Sabemes que toda matéria 6 composta de Stomo que por sua vez é composto de prétons, elétrons © neutros dispostos coma indicado no Anexo I, fig. 2 (tomo do deutério). Assim, um tomo consta de um niicleo (préton + neutron) corregado positivenente e de elétrons gue giren em drbites distintas 20 seu redor, 0 préton tem massa 1,6721 x 10°@4g e possui carga elétrica positiva. © elétron possui uma massa muito pequena (0,9 x 10°¢7g) em relagao ao préton (1840 vezes menor) e tem carga elétrica negativa de 1,602 x 10°19 coulonbs. @ neutron € 9 conbinagao de um préton e um elétron e possui carge elétrica nula @ masse aproximade 3 do préton (desprezando-se 2 do elétron). que lhe confere uma carge elétrice nula, visto ser a combinagao de ume carga positive com uma negativa. Existem, contudo, dtomos com carga elétrica positiva devido perda de elétrons © negative por excesso de elétrons; estes atomos so chamados fons. A remogéo de um elétron de una molécula neutre chamada IONIZAGA, Un gés onde existe mites elétrons livres e fons Positives ¢ dito donizada. Os elétrons livres de um gs ionizado, quando submetides @ um campo elétrico, se mavem para o anode @ os fons positivos para o catodo, conforme mostrado no Anexo I, fig. 3. Este movimento de particules carregadas cenomina-se corrente elétrica. Todo stomo em estado normal possui o nimero de prdtons igual ao de elétrons, o 7 A remogo de um ou mais elétrons de um dtomo neutro requer energia de una fonte externa, Denomine-se OESIONTZACAO @ formagao de uma carga noutre motivede pela conbinagée de um fon de carga positiva (préton) com um elétron de carga negativa; este fendmeno libera energia. Os fendmenos de ionizagao e desionizagao sao de grande importancia na formagao © oxtingao do arco. Metais como a prata, cobre, ouro, etc., possuem em sua estrutura uma grande quantidade de elétrons livres que, ume vez submetidos a um campo eldtrico, se movem para o anode au eletrodo positivo. Materiais que possuem elétrons livres em grande quantidade sa chamades condutores ou de baixe resistencia, caso contraria so chamados isolantes. As moléculas de um gés estdo om um constante estado de movimento, ocasionando colisées entre si. 0 grau de liberdade de movimento das molécules de um gas depende da pressao 4 que o mesmo estd sobmetido © aumenta a medida que diminuimos a pressao. Este grau de liberdade depends também das dimensies das moléculas, de sua concentragao e de tenperatura. 0 atomo de um gés é capaz de receber, transportar e trocar energia através de rapidas mudangas em sua estrutura. A incorporago de um elétron na estrutura de um dtomc é um proceso exotérmico, isto 6, libera calor. A retirada de elétron per sua vez oO . ; Manual Técnico de Campo Informacées Técnicas FURNAS 04.02.222.00/01-R0 DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Vigencia AGOSTO/76 Pagina 5/26 absorve energia. Estes propriedades, combinadas com a energia cinética de que o tomo 6 possuidor, lhe conferem um importante papel na condugao de energia elétrice. 5. PROCESSOS DE IONIZAGAG Qs gases podem ser ionizados através de: agao térmica, radiagéo eletromagnétice, golisdo de particules, raiox X, raios gama, raios cosmicos e outres formas de ‘rediagao eletronagnética, tais como luz ultra-viclete. Particulas alfa e beta liberadas pela radiagao de materiais radicativos colidem com particulas do gés, liberendo elétrons, ou seja, ionizendo-o. Quento maior a frequéncia da radiaggo, maior seré o seu poder ienizante. Os processes mais importantes de ionizagao sao: 5.1. Tonizagéo por Radiagao Sabomos que a terra 6 conatantemente bonbardeada por mindsculas pertfculas, unas vindas do sol e planetas, outras vindes da desintegragao de materiais radioativos existentes na terra © em pequenes quantidedes am todo organisTo vivo, inclusive o do homem, Estas particulas colidem com os elétrons dos atoms, arrencando-os de suas érbitas, criando assim fons positivos © elétrons livres. Assim, um gés submetide @ rediagéo se ionize, tornando-se ligeiremente condutor. 5.2, Tonizegao por Alta Temperatura Sabemos que os elétrons de um atone se movem em érbitas ao redor do niicleo e sua velocidade aumenta com o aumento de temeratura. Se aumentarmos a temperature de um gés cumenter-se-é @ velocidade dos elétrons que consti tuem as molécules do mesmo, aumentando-se 2 calisdo entre eles © consequentemente 2 liberagao de elétrons e a formagdo de fons. A alta temperatura node influenciar no fendmenc do erco de varias maneiras: 5.2.1. Aumentando @ emisséo de elétrons pelo catodo e assim aumentendo a corrente. 5.2.2. Aumentando @ agitagio das moléculas e com isto aumentando a coliséo entre elas. 5.2.3, Reduzindo @ energie necessérie para a ionizagao por coliséo, isto 4, reduzinde e farga coerciva entre o elétron e 0 nucleo. Sabemos que segundo @ teoria cinétice dos geses, as molécules e os fons se encontram em permanente estado de movimento ¢ este movimento eumenta com o aumento da temperatura de acordo com a seguinte formula: v KT Onde: V * velocidade média das moléculas conetente T = temperature absolute Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas FURNAS Modulo. 213.222 .000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Vigencia AGOSTO/76 Pagina 8/26 Vv Este tipo de donizagao é 0 responsével pelos desligamentos de linhas de transmissio provocados por queimades. 5.3. Tonizagao por Coliséo de Elétrons Ao submetermos um gas a um campo elétrico, como esquematizado no Anexo I, fig. 3, os elétrons livres se dirigem para o anodo e os fans positivos para o catodo, Neste movimento estas part{culas colidem com dtomos neutros, Liberando outros elétrons e fans e assim sucessivamente, Em presenca de alto campo elétrico o movimento de um simples elétron livre pode criar por colisao uma avalanche de elétrons livres. Este tipo de ionizacéo é caracterizada nos ensaios de rigidez dielétrica onde se dé @ avalanche de elétrons no instante da | ruptura do dielétrico. | A ionizagéo pele colisao de elétron cresce rapidamente como crescimento do gradiente de potencial. Somente uma pequene percentagem (menor que 1%) de | colisées provocam ionizagao, isto porque talvez a energie liberada ne colisdo ngo seje suficiente para romper a forga coerciva existente entre o elétron_e seu nicleo ou talvez a natureza da coliséo nao seja favordvel & fonizagao. 5.4, Tonizagdo pela Emisso por Metal Aquacido Elétrons podem ser emitidos por um metal de alto ponto de fusdo, tal cone o 2 tungsténio quando equecica. 0 mesno ocorre com © carbano quando submetico 3 altas tempereturas. Este fendmeno é conhecido como EMISSAO TERMOIONICA. Ionizagéa pela emissao de elétrons por metal submetide a alto campo elétrico, Uma superficie metalica submetida a um alto gradiente de potencial enite elétrons enbora a baixe temperatura. E o que pode ser verificado pelo poder das pontoes, onde se consegue um alto gradiente de potenciel ne ponte metalice. Este fendmeno de descarga elétrico por alto gradiente de potencial € conhecido como efeito corona ou coroa. Este efeito faz-se sempre acompannar de uma produgao de ozénio cujo oder se pode perceber. Quando este fendmeno ecorre na presenga de umidade forme-se Scido nitroso que por sue vez pode atecar os meteis e materiais isolentes vizinhos. Quando 0 gradiente dg potencial atinge cerca de 30 kV/om no ar 2 760 mm de Hg de pressao e a 25°C, os elétrons emitidos pela placa em potencial atingem tal velocidade que por chaque provocam o aparecimento de varios outros elétrons, causendo a rupture da rigidez dielétrica do ar. Este grgdiente de potencial de 30 kV/om correspande a 100 linhas eletrostaticas por em®. 0 ar ionizado, junto as superficies dos condutores, aparece como Pequenos penachos com uma luz de cor ezul avermelhaca, perfeitamente visivel no escure. + PROCESSOS DE DESIONTZACAD J: Denomina-se desionizagao 0 processo de diminuicao des elétrons livres @ Sons positives de um gs. A desionizagac & @ responsavel pela extinglo do arco na abertura de um disjuntor pois sem elétrons livres ou fons positivos nao haveré fluxo de corrente. cy Manual Técnico de Campo Informacées Técnicas FURNAS 04,.02.222.00/01-RO : DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO * — Vigencia agosto/76 Pagina 7725 6.1. Oesionizegao por Campo Elétrico Um gés submetido @ um campo elétrico, como esquematizade no Anexo I, fig. 3, perde continuamente elétrons livres que caminham pare o enodo @ entram no metal do mesmo, Os fons positivos caninham pare o catodo e recebem elétron do mesmo, tornando-se um Stone neutro. Se nao houver formagao de noves fons positives e ' elétrons livres, o gas tends a desionizar-se quando submetide | um campo elstrice. 6.2. Desionizagao por Recombinagao Recombinagéo € a aliminagdo do elétron livre e do fon positive pels combinagao 1 dos mesmos para formar um dtomo neutro. Isto ccorre na superficie de sdlidos & Liquides que estéo em {ntimo contato com o gas ionizade. Os fons positives e negatives, devido suas cargas elétricas de sinais contrarios, se atraem mutuamente, tendendo a reunir-se. Se nao existir nova ionizagao, © numero de fons tende continuanente a decrescer em virtude da recombinagao. 6.3. Desionizagdo por Difuséo © Convecgao j Elétrons e fons positivos de um gas ionizado comportam-se em certos casas como um gas comum © movem-se para regides mais denses por convecgéo ou por corrente de ar. Os fons tendem a difundir-se por todo o espace livre, depositando-se finalmente sobre as paredes sdlidas que o limitam. 6.4, ssionizagao por Resfriamento Ar frio ou qualquer outro grés frio, injetado em uma regiao ionizade de um arco nao elimina os fons existentes, porém reduz a formagéo de novos ions por colisao em alta temperatura. Portanto, 2 refrigeragao & de grende importancia no procasso de interrupgao da um disjuntor. As molécules dos gases tendem a capturar os eletrons livres que caminham proximos a elas. As particules resultantes, conhecides como fons negatives, num campo elétrico movem-se para o anodo. Entretanto, devido sua grande massa, estes fons negativos ndo alcengam velocidades suficientes para provocar. por colisao, fons positives e elétrons livres. Assim, © fluxo de fons negatives nao ' 6.5. Desionizagio por Capture de £1étron | produz ionizagao. | O projetista de equipamentos que envolvem orco elétrico, tais como disjuntores, para-raios, solda a arco, etc. deve estar bem familierizede com os processos de ionizegao e desionizegéo. Requerendo-se um arco estavel, como no caso da solde elétrice, es condigées devem ser controledas pera favorecer e ionizegéo @ limiter 2 desionizagao, Em um disjuntor ou em um pare-raios o probleme é eliminar 0 arco © portento, deve-se favorecer e desionizagao © eliminar © tonizagao. + CARACTERISTICAS DO AR ATMOSFERICO Tendo em vista que o meio de extingas do arco em um disjuntor a ar comprimido € 0 ar atmosférico, trataremos a seguir de elgumas de suas caracteristicas. Manual Técnico de Campo ; = . Informagées Técnicas woiio 218.222.000/002-0 | DISJUNTOR A AR COMPRIMIOO Vainié acosto/76 Piahe. 8/25 O | 0 er nas proximidads de superficie terrestre é formado por uma misture de 71,8% fom volume de nitrogenio, 20,9 de oxigénic, 0,9 de argénio,0,03 de C0 ¢ 0 Festante de geses noores, acide carbonico, ozénio, vapor de gua, etc. Un (1) on? ge ar 90°C & @ pressio normal (750 mm Hz) coptém 2.7 x 108 : moléculas.e pesa 0,00128 g. Oestas moléculas, 2,13 x 10!9 so de nitroganio e+ I 0,57 x 1029 de oxigénio, Existem também om torno de 1.000 fons em 1 en® de ar i normal. Un,(1) me 48 ar saturado,a 10°C possui 2,1 g de vapor o' égua, 20 passo Sore eed easaond Gee SOO paunu i7s3 z< vero cnuit aus @ aueneidede ' de gue por volume de ar seturado eunenta com o aumento de temperatura (Anoxo T, fig, 4). 0 or sece possut S08 dos veloree, incicados seine, op vapor 6'4gua 8 © i ar dmide cerca de 90% A quantidede de fone no ar varie muito com a regiao, com e tenpergtura, com a altitude,ete. Assim,ac nivel do mar, chegam em média 2 700 por cm? e a 5.000 m de altitude hd 2,000 fons. por cm’. A quentidade de fons varie, também com 3 condicées atmosféricas. Assim, por exemplo, de 2.000 fons por em) encontrados con uma amostra de ar de tempo bon e claro, podemos encontrar 14.009 em uma amostra semelhante colhida em um tempo chuvoso. 8. 0 ARCO ELETRICO £ SUA EXTINGAO 0 erco, em um circuite elétrico, pode iniciar-se de varies maneires, tais como: valor tal que provoque icnizagao por coliséo e a consequente rupture da rigidez dielétrica do mesmo, 8.2, Em um circuito de solde elétrica, onde o arco inicia-se pela separacaa de ' dois eletrodos que inicialmente se tocam. ‘ 8.3, Em um disjuntor, onde © arco iniciarse no instante de separagio dos : centatos. 0 catodo (eletrode negative) é de primordial importancia no arco, pois ele emite elétrons em grende quantidade. Estes elétrons podem ser emitidos pelo cetode por emisséo termoiénica (ver subitem 5.4) ou por alto potencial (subitem 5.5). Ao se dirtgirem do catodo para o anodo, os elétrons chocam-se com , moléculas neutras de gas existente na regido A, préxime eo catodo once o , gradiente de potencial é alto, provecando ionizagao por colisao. Nestas condigdes..mais eldtrons sao formados e dirigem-se pare o ariodo @ os fons positives pera o catodo. A regio 8 é conhecids como COLUNA POSITIVA, possui cerecteristicas uniformes e baixo gradients de potenciel, embora suficionte pare provocer ionizagéo por colis&o. Consegue-se com resfriamento intensive, um gradiente de 100 V/cm na regiao 8. Os fons positivos, de grende masse em relegéo acs elétrons, ao se chocarem con 0 catado aquecemno 0 suficiente para provocar emissao termatonica, o Se as condigdes de circuito mantém a corrente de arco Constante, enquanto o espago entre os contatos aumenta, por sua aberture, a tensao na regiao A, mantén-se praticamente constante enquanto que na regigo B a tensac cresce na proporgéo de seu conprimenta. Se e carrente cresce, enquante o afastamento Manual Técnico de Campo Informacdes Técnicas =| ; FURNAS 04.02.222.00/01-R0 DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO : Sere eee eee ear ee Vigencia agasTo/76 Pagina 9/26 catodo @ maior seré tenbém a ionizagéo por colisde na COLUNA POSITIVA (regiao 8). Se_o arco se mantém, algum agente desionizante deve atuar de modo a eliminé-1o, A injegéo de ar frio na COLUNA POSITIVA pode eliminar o arco pelo fato de arrastar {ons livres e refrigerer o catodo, eliminendo parte da emissio termoianica. 0 éleo pode ser injetado na COLUNA POSITIVA, provocando a Gesionizacao por reconbinagao © resfrianento. entre os contatos for mantido constente, maior serd a emissao de elétrons pelo | 0 arco om um circuito de AC 6 mais feciimente eliminado do que num circuito ‘ de OC. Em um circuito de AC a tenséo © a corrente variem ciclicemente, pasando por valores nulos. Assim, a causa ionizante varia também, passendo por zero, ao asso que os elementos desionizantes permanecem constantes em todo processo. Quando a corrente do arco passa por zero e a tensa0 entre os contatos muda da polaridade, s corrente no novo sentido nao 6 estabelecida imediatamente. Por um curto pericdo a corrente permanece nule. 0 perioda de corrente zero depende ga separagao entre os contatos no instante final da corrente ter passado por zero, de ago dos agentes desionizadores © do crescimento da tensao entre os contatos (tensao do restabelecimento). ‘As duas primeiras condigdes contribuem pera a extingdo do arco ao pesso que a terceire contribui pare o aparecimento de mesma. Se os dois primeiros agentes foram maiores do que o terceiro, o arco se extinguira. ceso contrario, 0 arco reiniciar-se-& em nova direggo pelo menos até que a corrente passe novenente por zero. Assim, para que o erco seja interronpido, 6 necesséric que apés a corrente passer por seu velor nulo, 0 trajeto do arco elétrico seja rapidamente desionizado, a fim de que ao aparecer a tensao de restabelecimento no reinicie © arco. Os metos de se conseguir este objetivo so: interrupgac multiple (a tenséo de restabelecimento é distribuida entre varies cameras de extingdo colocades em série}; resfriamento intensive da regiao 8 e substituig3o rapida dos gases ionizados da regido do arco por outro frio e desionizado. 9. TENSAO DE RESTABELECIMENTO (RECOVERY VOLTAGE) E e tensao que aparece entre os terminais dos eletrades au contetos de um disjuntor apés a interrupgao da corrente (valor eficez de primeira semi-onda de tensao). Como vimes no item 3, @ interrungao do arco na abertura de um disjuntor depende da passagem da corrente por zero o que ocorre dues vezes em cade ciclo. Tendo em vista que no instante que @ corrente passa por zero, cessam as causes ionizentes e que os agentes desionizentes mantém-se-é plena carga em tode perfode de interrupgao, podemos concluir que o reinicie do arco & evitado e fica dependente da tensio de restabelecimento, Assim @ prabapilidade do reinicio do arco é diretamente dependente do crescimento de tensao do restabelecimento. No Anexo IT, fig. 6 mostrancs o crescimento da rigidez dielétrice Ux entre os contatos. de um disjuntor similteneamente com 2 tensao de restabelecimento Vy. Observar que 96 haverd extingdo do erco.apée © ponto P, onde a rigidez dieletrice entre os contatos é maior que a tenséo de restabelecimento. Podemos dizer, entao, que @ interrupgéo do erco na abertura de um circuito depende de dois agentes opostos, a saber: ‘ionizagao @ desionizagéo do meio anbiente entre os eletrades ou contatos que interrompem'o referido circuito. 0 crescimento da tensao entre os contetos de um disjuntor, apés a corrente passar por zero, depende do circuito por ‘ Manual Técnico de Campo . Informacées Técnicas Modulo 213,222.000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMEOO a Vigencia agosto/76 “Pagina 10/26 QO onde ela flui, isto 6, se o circuite 6 indutivo, capacitivo ou resistivo. 9.1, ° Circuito Resistive No Anexo II, fig. 7 mostramos um cireuite resisitve alimentado por ume tensio alternada V, contendo um disjuntor S e uma resistencia R. Seja Vy @ tensao no disjuntor apés abertura e Vg a quedé da tensdo na resisténcia. Temos pele lei de KIRCHHOF! QQ) Ve Vy + Vg logo Vy 2 V- Vp (2) R ‘6 Ourante @ abertura dos contatos a tensio V, é a tensio do arco, cujo valor & menor que 100 V/om. Antes da abertura do dfsjuntor, Vg = 0; logo pela equagdo (2), teremos Considerando que apés @ corrente passar por zero o circuito interrompido, temos pela equagdo (2 10 V, = Os Uy = Vv (3) FI bela questo (3), vonoe que run ctreutto purgnante resistive a tonsio que tonge (J provacar 0 restabelecimento do arco é igual a tensao de fonte de elimentacao e seu crescimento depende des carecteristicas da fonte (frequencia e tensaols 9.2. Circuit Capacitive No Anexo IZ, fig. 8 mostranos um circuite puramente capacitive contends um disjuntor 5, um capacitor C alimentado por uma fonte de AC de tenséo V. No Anexo III, fig. 10 mostramos © comortamanta da V. Ver Vg @ i antes © apés a aberture do disjuntor, considerando-se que o circuito é interrompido apés a primeira passagem de corrente por zero. Aplicando a Lei de KIRCHHOFF ao circuito do Anexo III, fig. 9 temos: a) VE t Vy 6 c Antes da interrupgéo do circuite e considerando-se dasprezivel # queda da tensio no arco, temos: VgtO Very Tendo em vista que num circuito capacitive puro e corrente passa por zero quando a tenso passa por seu valor maximo, temos, considerando-se a interrupgéo do circuito no instante da corrente zero, que o capacitor ficaré carregado com a tensao méxima e, meio ciclo apds @ interrupgao (corrente zero). @ tensdo V da fonte ficaré em oposigéo de fase com a tensao do capacitor, SF dobrando assim a tensao Vq nos terminais do disjuntor. Assim, eps a aberture, temos pele equagao (4): every ém V_ = Vmax. const: Vg = V- V, porém V, = Vmax. constante Manual Técnico de Campo Informacées Técnicas * 04.02.222.00/01-RO DISJUNYOR A AR COMPRIMIDO “Vigencia AGOSTO776 Pagina 11728 —— ae WOTTON ged BoB ot ntatos ‘do disjuntor, 6, 0 di ference entre a tenséo alterada V da fonte’ 6 a tends continua Vinex do, cebacktcr, dé valor igual a0 valor maximo da tenséo da fonte. 0 fato do’ disjuntor ficer submetido ¢.dues.vezes 9.tensao maxims da fonte, pode provocar o reacendimento, do arco, provgcando ,condigées transitorias de tenséo indesejéveis ao, sistema, 9,3, Circuito Indutive No Anexo III, figs, 11 @ 12 mostramos um eircuito indutive 6 compartamento de rMoVus My® foantes, 2 ends, @ ebertura do. disjuntor. Assim, .temos: Apés a interrupgéo de corrente, temos: at . deol Eeo Logo, pela equagao (6) teremos: Vgt i Se a correntefor interrompide no instante da sua passegem por zero, a relagao di/dt e a queda de tensdo ne bobina tornam-se subitamente iguais a zero o que provoca um crescimento instantaneo da tensao V4 através do disjuntor. de zero para um valor maximo igual ao valor maximo da tensdo da fonte. Esta variacdo brusca da tenso de recobrimento: tende a cauger o reacendimento do arco. Chroutto com Resistincia @ Indutancta Comic: pode “ser visto, conparande-se no Anexe' IIT, :figs. 22-214, conéluimos que a resisténcia no circuito provoca um deslocamento da corrente em relacao @ tensio, ocasicnando uma diminuicao no valor da tenséo de_recobrimento Vg. 0 mesmo acontece com um circuite com resistencia e capacitancia,, isto 6, @ resisténcia desloce a corrente em relacao & tensao, diminuind® @ tensao de recobrimento. Deste modo, uma resisténcia em série com um circuito indutivo ; ou capacitive reduz o crescimento da tensao de recoprinento através dos ‘ |‘ contatos do disjuntor, Assim, na.maioria dos disjuntores,de alte tenss0, q principalmente aqueles utilizados am linhas de transmissao longas, sao __utilizados resistores auxiliares pare,o fechamento ou pare a abertura, “Sylependande do: cireuitos - ec Eee te No Anekb TV,“'FSguir15° nostrainos um dis juntor com dois..contatos @uxilierss '.: Heise (a2 gepe a gate sen Manual Técnico de Campo 7 Informagées Técnicas +4 FURNAS ° Modulo 213,222.000/002-RO DISJUNTOR A AR’ COMPRIMIDO Vigéncia agosTO/76 Pagina 12/26 oO distintos (porque a resisténcie de fechamento normaimente € de valor diferente da resist@ncia de abertural. No fechamento, fecha primeira o contato auxilier ce fechamento, inserindo uma resistanciea Ry no circuito. Em seguida fecha o contato principal e abre o contato auxiliar de fechamento. Na abertura, inicialmente fecha o contato auxiliar de abertura, depois abre o contato principal e o contate auxilier de sberturs. No Anexo IV, fig. 16 mostranos um oscilograma t{pico de um fechamento e uma abertura de um disjuntor, contendo resisténcia auxiliar para o fechamento @ pera @ abertura, 9.5. Circuito Indutivo e Cepacitivo No Anexo IV, fig. 17 mostramgs ums indutancie L que pode ser de um transformador cu de uma linha de trensmisso e uma capacitancia C que tanbém pode ser de uma LT ou um banco de capacitores elimentades por uma fonte de tensao V. Considerendo-se que o disjuntor § interrompeu uma falha em F, temos,admitindo-se a corrente puramente indutiva e sindtrica,que a tensao sera maxime © que no disjuntor $ © cepacitor Ce tenséo seré a do arco. Tendo em vista que a tensao do arco 6 muito pequena em relagdo 3 tense do circuito, podemos despreza-le. Logo, teremos aps a ebertura: vet Sey Oo Mas y aXe r=c $5 Logo: vec Resolvendo @ equagéo (7) e chamando -& de wo’, temos: 1 Te vot Ss vm (cos wt - cos wot) (8) Como dissemos, Vz ser tarbém @ tensio de restabelecimento entre os contatos co disjuntor S, apés a corrente passar por zero. Considerando-se wo >> w teremos: logo pele equagao (8) teremos: Vg 7 Vj (e098 wt - cos wot) (8) No Anexo IV, fig. 18 podemos ver a tenso de restabelecimento apés a interrupgao do circuito esquematizado no Anexo IV, fig. 17. Pode-se observar que a tenséo de restabelecimento atinge quase duas vozes a tensao da fonte, quando as duas componentes de equagao (9) esto em oposigao de feses. Manual Técnico de Campo . Informacdes Técnicas * : FURNAS: 04.02.222.00/01-RO DISJUNTOR A AR COMPRINIDO Vigencia agosTO/76 Pagina 13/26 Segundo ALLAN GREENWOOD em seu livro ELECTRICAL TRANSIENTS IN POWER SYSTEMS, os ingleses costumam chemar a tensao de restabelecimento (RECOVERY VOLTAGE) como tenséo de reacendimento (RESTRIKE VOLTAGE) pelo pessimismo daqueles em screditer que um disjuntor interrompa o circuito na primeira passegem da corrente por zero, quando a tensdo de restabelecimento 6 alta come mostrade acime. No Anexo V, fig. 19 mostrenos um circuit indutivo bésico, composto de uma fonte de tensao senoidal V = Vm cos wt, uma indutancie L, ume capacitancia C e um disjuntor S. A frequéncia natural deste tipo de circuito 6 dada por: 1 f° arte que por sua vez € alta em relagdo & frequéncia da fonte. 0 disjuntor $ 6 considerado inicielmente fechado, permitinds o fluxo da corrente senoidal i através do circuito. Suponde-se a abertura instentanee do disjuntor S fo instante te em que 2 corrente 1 passa por seu valor zero, temos-que o cepecitor C ficerd carregado com a tenso méxima da fonte ou Ve = Vp. Meio ciclo ands a primeira passagem de corrente por seu valor zero, a tensao alternade da fonte estar com seu valor maximo, a qual somada & tensao constante do capacitor, apereceré entre os terminais do disjuntor. Logo, no tempo ty, a tensao no disjuntor serd Vg=2Vq. Se houver um reacendimento (RESTRIKE) do arco neste ingtante ty uma corrente's; de frequéneia natural 1/27, VIC fluird pele circuito além de corrente de frequéncie normal da Fonte , _ 2 “m. Entretento, se no 1° re instante tp, 0 arco se apagar novemente, o capacitor C ficaré carregado _ proporcionalmente ao valor da corrente 1;, Ou seja Ve + - 3 Vm. Assim @ tensdo nos terminais do disjuntor passa @ ser no instante ty, 3 Vm + Vms OU Sele, 4 Vip Se houvgr um reacendimento do arco neste instante (t3) ume’ corrente a Ym : us i ni fonte. iy * Zp7g_ iné fluir pelo circuito, além da corrente de frequéncia norma de fon’ Considerando-se uma nove interrupgéo da corrente no tempo tq quando @ mesma passer por zero, teremos que o capacitor C ficaré carregado com a tensao igual 3 + 5 Vm+ Meio ciclo apés a interrupgao do circuito no instante ty, a tensao da fonte estaré com seu valor méximo, que somado ao valor constante de tensao do copacitor, ficaré entre os contatos do disjuntor, ou seja B Vq. Esta sequéncia de eventos pode ocorrer sucessivanento, elevando @ tenséo cada vez mais entre os contatos do disjuntor, ou SeJa! DVm, 2m, Wms BVqeas eC. Anexo V, fig. 19 ilustra melhor o descrito acima. 10. DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Nos disjuntores @ er conprimide, a extingdo do arco se dé com 2 ajude de una injegao de ar ne regia do arco. Neste caso, o perigo de incéndio é reduzido a0 minimo, comparando como disjuntor a dleo, que extingue o arco através dos geses formados com 0 calor do arco e com injegso forgada de 6leo na camara da extingao, 0 meio de extingéo é besicamente o nitrogénic. A velocidade de abertura dos-contatos é também maior co que a conseguida fos disjuntores a éleo. © jato de ar além de refrigerar os contatos e o arco, remove o gés ionizado © aquecido das imediegdes do mesmo, apogando 0 arco . No Anexo VI, fig. 20, 0 jata de ar é paralelo eos cantatos © ao arco, ao passo que no Anexo VI, fig. 21 a jato € perpendicular a0 arco e tende a extingui-lo também pelo eumento de seu Manual Técnico de Campo + _ at Informagées Técnicas FURNAS, : Modulo 213,222.000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Vigencia AGOSTO/76 Pagina’ «14/28 YO comprimento @ pela recorbinagao (ver subitem 8.2). No Anexo VI, fig. 22 mostramos 0 jato de er no sentido axial ao contato mével refrigerando-o interna e externamente. Este processo 6 0 utilizado pelos disjuntores BROWN BOVERI, DELLE e MERLIN GERIN de 345 kY utilizedos em FURNAS. A fim de reduzir ac sobretensdes provocadas ne abertura do circuito {ver item 9), utiliza-se em parelelo coma contato principal, um contato auxiliar com resisténcia, como esquematizado no Anexo VII, fig. 23. Este recurso, alm de reduzir as sobretensGes de manobras, melhora a distribuigdo de tensao entre os contatos (ver Anexo IX, fig. 27). Normelmente no contato auxiliar, pelo valor reduzido da corrente que o mesmo interrompe, nao ha necessidade de jato de ar para interrupgae do arco. Convém notar que, nos disjuntores de EHV, a Capacitancia entre as diferentes partes do mesmo e a terra & pequena. Logo, ume corrente de alguns miliamperes no contato auxiliar é 0 suficiente para uma bos distribuigao de tenséo entre os varios contatos. Nestes tipos de disjuntores, o ar comprimido tem trés fungées primordiais: 10.1, Acionar os Contatos do Disjuntor. 10.2. Apager o Arco. 10.3. Aumentar a Rigidez Dielétrica entre os Contatos. A rigide2 dielétrica aumenta consideravelmente com o aumento de prosséo (Ver Anexo VII, fig. 24). A fim de aumentar 0 poder de ruptura dos disjuntores, utiliza-se o prinefpio de rupture miltipla, isto é, 0 arco de ceda fase ou polo é extinto em varias -c&maras de interrupgao independentes, ligadas em série (ver Anexo VIII, fig. 25). Este processo exige um artificio o fim de distribuir iguelmente a tensao interronpida entre todos os contatos, pare que contribuam igualmente na interrupga0. A distribuigao de tensao entre os contatos é conseguida uti lizando-se resisténcia ov capacitores ligedos em paralelo com as cameras, mais solicitades. A distribuigSo da tens entre os contatos varia conforme esquematizado no Anexo IX, fig. 27 devido & capacitancie para a terre (C2), e a capacitancia entre contatos (C1) (Anexo VII, fig. 26). Isto é valide para o caso de um curto-circuito pera terre em uma dae extremidades do disjuntor, onde podemos ver que @ extremidade oposte seré submetida & maior tensdo, devide a maior corrente om sua capacitancia (C1) {ver Anexe VII, fig. 28). No Anexo IX, fig. 27 mostramos 2 eistribuigéo de tensa entre os 8 (oito) contatos de um disjunter, som a Utilizegao de resisténcies e capaciteres adicionais (curve a) @ com resistincia ¢ capacitores (curve b). 0 contato n? i, do lado oposto & falha pere e terre, fica submetie 8 cerce de 50% da tenséo interronpida. As resisténcias utilizades com a finalidade de distribuir melhor e tensao entre os varios contatos em série de um disjuntor nao séo lineares e sao fabricatios com material de resorbite ou similar. Come 2 capacitancia (C2) entre as diferentes partes do disjuntor e a terra séo pequenas, bastaré uma corrente de alguns miliamperes nos contatos auxiliares pare obter-se uma boa distribuigéo de tensao entre os varios contatos principais. Com este recurse podemos aumentar o poder de ruptura de um disjuntor, Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas c FURNAS 7 04.02.222.00/01-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Vigéncia”AGOSTO/76 Pagina 15/26 aumentando-se o nimero de camera de extingao, além de permitir ensaio de ruptura com poténcia real em uma des camaras, pois sendo no nimero de cameras @ P a poténcia total,a poténcia de ume camera seré: P. 7 A titulo de ilustragao vejamos qual seria a tensao no primeiro contato da extremidade A do disjuntor BROWN BOVERI esquematizado no Anexo VIII, fig. 25, considerande-se um curto-circuito pare terra na extremidade I, Considerando-se C4 = 20 pF e@ C3 = 23 pF, a tensao V,, no primeiro contato sera conforme Anexo VIII, fig. 28. y, AT 29 \s Vas © ¥ra* E* ag Hee” Var’ Tag 7 O20 Vp OU 208 do Vay Se a tenséo fosse igualmente distribuida entre os contatos, terfamos: v ‘at ‘ Vag 7 "Br 7 0012 Vpq ou seJa 12% do Ver A tensdo V,q, sem os capacitores edicionais de 120 pf, seria: y, a 13 ne 7 Sea Req” Yat 27 9°65 Vay OU Sede B58 de Vpy 0 exemplo acima deixa claro a importancia dos capacitores adicionais na distribuiggo de tensao entre os contatos dos disjuntores com intérrupgao miltipla, 11. DISJUNTOR BROWN BOVERT 11.1, Funcionamento Mecanico No Anexo X, fig. 29 mostramos esquemeticamente um disjuntor BROWN BOVERT tipo OHVF 345 ng posigae Fechado, onde ressaltames em vermelho a regiao pressurizede (18 kg/em*) @ em azul @ regiao que seré pressurizade epds um comando de abertura. Os diversos dispositivos sao indicedos com os mesmos numeros adotados pelos respectives fabricantes, a fim de facilitar os técnicos j familierizados com os mesmos. Como pode ser observed, um comando de aberture manual, local, em (0) ow elétrico através da bobina (1d) faz com que o er comprimido chegue até o pistao (Gin), ecionando-o. 0 acicnamento do pistéo (1h) provoce a rotago do eixo (50) que por sua vez aciona a valvule de controle (57). 0 acionamento de vélvula de controle (57) permite que o ar comprimide entre ne valvula principal @ acione o pistao de operagao (52) que por sua vez fecha e abertura de descarga (53), permitindo que © ar comprimido suba pela coluna do disjuntor e venha a acioner o contato mvel (41). Durante o movimento co contato mével no espago (H), o ar comprimido passa por seu interior indo para etmosfera, @ fim de apager o arco através do arrastamento dos gases ionizedos alf oxistentes e de refrigeragao do mesmo. Apés 0 percurse (H) da contato mével, a valvule (42) bloqueia a seida de or comprimido para 2 atmosfera. Manual Técnico de Campo Informagdes Técnicas FURNAS: Modulo 213.227 .000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO i Vigencia AGOSTO/76 Pagina «16/26 gy A rotagado do eixo (50) provoca, também, o acionamento do eixo (Uv), permitinds que 0 ar comprimido acione o pistéo (11) que por sua vez aciona 8 chave de cemos (In), desenergizando a bobing (1d), e rearmando o mecanismo (61), permitindo o fechanento do disjuntor se necessério. Havendo ar comprimido nas tres fases do disjuntor, as tudulegdes A, B e C permenecerao pressurizadas, acionando o pistéo (78), que comenda 0 incicador de posigde (86: aberto-fechado) e @ chave de canos (2h). Se por acaso uma das fases n&a abrir, a tubulagao A, B ou C respective nao sera pressurizade @ o disco (77) com sua vlvula unidirectional serd acionado pera beixo, permitinds que © ar conprimido vindo das outres fases panetre na tubulagéo (81) © venha acionar, ands temporizagao causada pelo perafuso (2z), 0 pistéo (84), que permitiré que o er comprimido penetre na tubUlagao de abertura, através de valvula unidirecional (2m) e acione novamente a abertura do disjuntor. Isto ocorrendo a MICROSWITCH {2p} € acionada, dando elarme. No Anexo XI, fig. 30 mostramos o disjuntor na posigao aberto. Observar que, nesta posigéo as cdmaras de extincdo permanecem pressurizadas. Lm comendo de fecnamento pode ser dado, pneumaticamente, do local através da boteira (I) ou, eletricamente, através da bobine (le). Anbos os comandes provocam 0 acionamento da valvula (1¢) que por cua vez deixa passer ar comprimido para o pistéo (1g) que faz girar 0 eixo (50), acionendo @ valvula de controle (57) no sentido da sete. D acionamento da vaélvula (57) faz com que o ar comprimido existente do lado Gireito do pistéo (52) seja drenedo para « stmosfere, permitinde seu actonanento CQ) pare 9 direita, bloqueande 0 entrada de ar comprimido na coluna do disjuntor @ ao mesmo tempo permitinds sua drenagem pare a atmosfers através da valvula (53). Despressurizando-se a camara de extingo, o contato mavel (41) é acionado para 3 direita através do esforgo das moles (31), fechando-se. Cosa falte ar comprimido nos tanques do disjuntor, o cilindro (1m) é despressurizado, causando por efeito de mola, 0 actonamente do efxa (50) e com isto, um comendo de fechanente do disjuntor. A valvula (2v) de fechamento bloqueie o fechamento locel- se a prassao estiver abaixo de 13 kg/en? e a vlvula (2y) de abertura bloqueia a abertura local se a pressao foi abaixo de 12 kg/cm Fechamentos sucessivos (HUNTING) poderian ccorrer, se houvesse un sinél de disparo (TRIP) permanente (por uma falha qualquer no circuito a ser fechado) durante tod © perfode em que fosse mantide o comando de fechanento. Isto avitade através do disparo ANTI-HUTING que nada mais € do que o gancho (158) que nao destrava @ elavanca de fechamento (158) se néo retornar @ sua posigae original, isto 6, se 0 sinal de fechamento nao for retirado, Consideremos que o sinel de fechamento seje enviedo e mantido. A haste (158) sera acionade para baixo permanecendo nesta posigdo. Neste movimento @ alavanca (259) seré levada para baixo em seu lado esquerdo, liberando em seu lado direito @ haste (113) que por efeito de molas, seré acionade para baixo, iniciando @ sequéncia de fechamento do disjuntor. 0 acionamento da haste (113) faz com que a haste com mole (152) desengate » haste (158) de alavanca (158) permitinds que esta, por efeito de moles, retorne a sua posigao iniciel, travando o segundo fechemento (se apés 0 primeiro o disjuntor abrir novamente]. 0 segundo fechamento sé sera permitido se @ haste (188) retornar a su2 posigao inicial, engejando-se com a alavanca (159). Para malores detelhes ver manual GROWN BOVERI AG.90215E e Instrugao Técnica 213.88A.000/001. 11.2, Functonamento do Circuito de Controle (Anexo XII, fig. 31) , Manual Técnico de Campo i Informagées Técnicas. ; aan 04.02.222.00/01-RO a! DISJUNTOR A AR COMPRINTDO : Gs Vigéncia AGOSTO/76 Pagina = 17/26 No Anoxo XET, f2g. 5) mostrance 0 cireulto de controle go diejuntor SROAN SOvER tipo OHVF 345, ; Ae 11,2,1, Um comendo de fechamento é possivel da Sala de Controle através de chave de punho 101 CS/C, Para isto é necessério: 11.2,1,1, Pressao maior que 12 kg/em* (dE fechado) . | 11.2,1.2. Nao haver nenhuma falha permanente no circuito de alta tenséo a ser fechado: bloqueio armado (66 fechado). 11,2,.1.3. Chave de sincronismo na posigéo ligada (SS/0N fechado). Assim preenchides as condigdes acima © acionando-se a chave de comando de fechamento 101/CS/C energiza-se as bobines de fechamento 52 CC/A, Be C das fases A, B eC respectivamente. Uma vez onergizedo o relé 52 X, este abre seu contato, desenergizando as bobinas de fechamento 52 CC/A, Be C. Se o disjuntor abrir e o comando de fechamento for mantido, o relé 52X impede que o disjuntor feche novamente. Se 4 pressao cair abaixo de 12 kg/cm* o relé dE/x sera desenergizado, fechando seu contato, que acicnard um alarms de beixe pressao. (7X 34:2.2+ Pare abertura as condigées @ serom preonchidas sfc: ~ 11.2.2.1, Presséo acime de 11 kg/om” (dA fechedo). 21.2.2.2. Que 0 disjuntor esteja fechado (52 a/A, 8 @ C fechados). A abertura poderé ser comandada pelos relés de protegao ou pelo operador através do punho 101 CS/T. As 1ampadas R e G indicam respsctivamente disjuntor fechado @ aberto e 0 contador de operagao W indica o nimero de operagdes executadas no disjuntor. 12, DISJUNTOR MERLIN GERIN 12.1. Funcionamento Mecanica (Anexo XIII, fig. 32 @ Anexo XIV, fig. 33). No Anexo XIII, fig. 32 mostramos esquemeticamente um disjuntor MERLIN GERIN tipo PPTY9-15kH na,posigao fechado. Em vermelho mostramos a regiao de alta pressao ou seja 27 kg/cm, em preto mostramos o circuito pneumatico de dleo e em amarelo a regiéo que serd pressurizada apds um comando de abertura. Como pode ser observado, um comando de abertura poderaé ser enviado eletricamente através de ume das dues bobines de aberture (S2TCI au S2TC2) ou mecanicanente ' (ebertura monopolar) através da botoeira T. Isto fez com que a eletrovélwila de spertura (1) seja actonada, permitinde que o ar comprimido do sistema preseurizede venha acionar a valvula de éleo pneunatico de abertura (2) © 2 valvule ce controle (3) do cireuite auxiliar de sinalizago (12) e cheves oO auxiliares (10 a 15). 0 acionanento da vélvute ~(2) 6 transmitido através do dleo hidréulico pele tubulagdo (13), indo acioner o pistéo de vélvula (25) que por vez acionaré a valvula de controle (53) da valvula piloto (27). 0 acionamento do pistao de valvula de controle (53) permite que o ar comprimids existente em sua face Manual Técnico de Campo Informacdés Técnicas Modulo 213,222Z.00/002-RO DISJUNTOR A AR CONPRIMIOO + Vigéncia AGOSTO/76 Pagina’ (16/26 oO esquerde passe pare seu lado direite @ venhe a acionar o pistéo da vélwile piloto (27). 0 acionamento da vélvula piloto (27) permite que o ar comprimide do Teservatario (23) chegue até & tubdulago de comanda (48) acionando similteneanente as valvules (43, 30, Sla, 32, 41 © 40). 0 acionamento da vdélvula de controle de contato auxiliar (43) permite que o ar combrimide existente ne face esquerde do contato auxiliar seja drenado para 3 atmosfera, provocande sua abertura. 0 acionamento da valvula (31a) leva consigo © contato semi-fixo (35) e a valvula de escapamento (31) que sao rigidamente j acopladas. 0 contato semi-fixo (35) leva consigo para e direita, sem desfezer @ contato elétrico, © contato mével (35): a atmosfera passando pelo interior dos contatos semi-fixos e movel, iniciando sua refrigeracéo. i Assim, antes do inicio do arco elétrico ja hd ume descarga de ar comprimido pera i . Simultaneamente ao acionamento da valyula de escepanento (31) do conteto semi-fixo (35) hé 0 acionamento da valvula de escapamento (40) do conteto mével (36). Em seguida hé o acionamento de valvula de controle (32) do contata : nével, que permite ser drenedo para a atmosfere o er comprimida existente no : lado direito do pistéo (38). A liberacde da presséo no lado direito (38) faz con que, devido & pressZo existente em seu lada esquerde, o mesmo seja impulsionado repidemente pare o direita, vindo epés certe velocidede, beter i no ressalto existents no contato mével, iniciando assim @ alta velocidede oO 2 aberture do mesmo. Imediatamente apés, as vélvulas (30) do contato semi-fixo © (41) do contate mével operam, permitindo a descarga para @ atmosfera do er conprinido existente no lado esquerdo do pistao (3la) e no lado direito do pistéo (40), : que retornam @ posigao inicial. Isto faz com que o ar saie para a atmosfera, : através das valvulas de escapanento (31) © (40) @ também que o contate semi-fixo volte para sue posigao inicial, duplicendo @ velocidade de : abertura devide ao movimento simultanes do contato semi-fixo e do contato i nével. No Anexo XIV, fig. 33 eaquematizemos o mesmo disjuntor do Anexc XIII, fig. 32, porém na posigao aberto. Udservar que as camaras de extingdo fica pressurizedas tanto em uma quanto em outra pasigéo. 7 0 comand de fechamento é inictado na eletrovalwula (8) que acionada permite ' que 0 er comprimido existente em seu lado direito passe para seu lado esquerdo e venha a acionar as valvulas (4 @ 3) respectivamente. 0 acionamento da vélvula (8) faz com que o ar comprimido existente em seu lado ” direito seja drenado pare a atmosfere, permitindo assim que os pistées dos Gispositivos (10 © 15) retornem por efeito de molas a sua posigdo inicial. 0 ecionamente do pistao da vélvule (4) & transmitido hidraulicamente, através do leo existente ne tubulacac (26), vindo a acionar a valvule (26) que por sua vez aciona @ valvula de controle (53). Q acionamento da vélvula de controle (53) faz com que o sr comprimida existente em seu lado direito seja drenado para a atmosfera e com isto a pistéo da vélvule ™ . piloto (27) seja acionade para cima por efeito de mola e desequilibrio de press&o. A drenagem da parte superior da vélvula pilote (27) e seu consaquente movimento pare cima faz com que o er comprimida da tubulagao de controle (48) : _ Manual Técnico de Campo. Informac6es Técnicas FURNAS 04.02.222.00/01-RO DISJUNTOR A AR, COMPRIMIDO oe Vigéreia AGOSTO/76 ‘Pagina 19/26 8eja também drenado pera 2 atmosfera através da valvula piloto (27) (ver Anexo XIII, fig. 32). A despressurizagao da tubulago (48) faz operar as valvulas (43, 30, 32 ¢ 41). A operagéo da valvula (43) faz com que o ar comprimido penetre no ledo esquerdo do pistao do contato auxiliar (44), actonando-c para a direita, ou sefa, fechando-o. Em seguide @ vélvula de controle (32) 6 acionada pare a direita, fazendo com que o ar comprimido da camera de extingao venha, através de valwla (32), até @ face direita do pistéo (39), acionando-o para a esquerda, Bermitinde que o conteto mavel seja impulsionado para a esquerda através da forga das molas (38), fechendo-se. Observer que no fechamento nao hé escapanentc de er comprimido pelas vélwlas (31 e 40), devido @ pequena intensidade do arco no fechamento. 12.2. funcionamento do Circuito de Controle {Anexo XV, fig. 34). 0 ctrouite do Anexo XV, fig. 34 é representado com disjuntor eberto, sem pressio e desenergizado. 12.2.1, Linha 2, ay Se 8 pressao cair abaixo de 15 kg/cm’, o pressostato (63PS/15) opera, fechando seu contato ne linha 2, energizando o relé (63C/15). A energizagéo do relé (63¢/15) proveca: 12.2.1.1. Fechamente do seu conteto na linha 43, dando alarme de fechemento automatico do disjuntor por pressao minima de operagao. 12.2.1.2, Fechamento de seu contato na linha 5, que comanda a fechamento do disjuntor, energizando o relé de fechamento (52x). 12.2.1.3. Fechamento do seu contata ne linhe 10, permitindo @ energizagao das bobines de fechamento (52CA, 8 e C) do disjuntor, visto que o contato do relé (S2Y), na linha 10 esté aberto, devido bloqueio de fechemento por baixa pressio (23 ke/em?) 12.2.1.4, Abertura do seu contato na linha 28, que bloqueia a energizacao do relé (8), impedindo abertura das chaves isoladoras de entrada e seida do disjuntor. 12.2.2. Linhe 3. Um comando de fechamento pode ser enviado do locel através de botoeira (CS/C) linha 3 ou da sala de controle através da chave de controle (S2CS/C) linha 5, que iré energizar o relé de fechamento (52x). 0 comando local sd 6 permitido se as chaves isoladores do disjuntor estiverem abertes, a fim de eviter energizagéo do circulto de alta tensdo fora de sincronismo. 0 comando através de (52CS/C) $6 seré completads se o blequeio estiver armado, se a chave terra estiver aberta e se o punho do Sineronoscépio estiver na posicéo ON (INTERLOCK) + Energizando o relé (52K) temos: 12.2,2.1, Abertura de seu contato ne linha 3, fazendo com que a resisténcia . .Manual Técnico de Campo. Informagées Técnicas << FURNAS Module 213.227.000/002-RO DISJUNTORYA AR COMPRIMEDO Vigéncia AGOSTO/76 Pagina «20/26 limitadora (R2) entre no circuito, limitendo a tensao sobre o relé (52K). 12.2,2.2. Fechamento de seu contato na linha 10, energizando as bobinas de fechamento (52C) do disjuntor. 12.2.2.3. Fechamento de seu contato na linhe 15, permitinde que o relé (S2Y), quando energizado, fique selado por todo o periodo em que o sine de fechamento for mantido. 12.2.3. Linha 11 As bobinas de fechamento (52C) uma vez energizadas, permanecem selades, visto fecharem seus contatos nas linhas (8, 11 13) © 86 serao desenergizadas pds completar o fechamento do disjuntor pele aberturs dos contatos auxilieres tipo b do disjuntor. 12.2.4. Linke 19 0 relé ANTI PUMPING (52Y) linha 19 & energizado momenteneamente na aberture co disjuntor, pela operagao des contatos auxiliares (TC1-2} ou permanentemente se a pressa0 cair abaixo de 23 kg/cm pelo relé (6371/23). Se 0 comande de fechamento for mantido,o relé (52X) permenece energizado, mantendo seu contato na linha (15) fechado, permitinds que o relé (S2Y) seja selade quando o disjuntor abrir. Isto ocorrende, © contato (52¥) ne linha 10 abre, bloqueando um novo fechanento do disjuntor. Se a presséa estiver abaixo de 26 kg/cm? e acima de 23 kg/en’ @ o disjuntor abrir, o relé (52) sera energizedo.e seledo pelos contatos dos pressostetos (63PS/26 © 6371/23) na linha 17, blcqueando assim um religamento do disjunter, pela abertura do contato (52Y) na linha 10. Se a pressao estiver absixo de 23 kg/om2, o bloqueio de fechamenta através do rele (S2Y) é direto independendo de uma abertura do disjuntor (TC1-2) ou do comands de fechanente ser mantido (S2X), visto que nestas condigdes o contato (6371/23) linha 18 permanece fechado. 12.2.5, Linhe 23 Se a pressio ceir abaixo de 18 ke/en”, o pressostato 63/PS/18 fecha seu contato ne linha 23, energizando a relé (6373/18). A energizagao do relé (6373/18) proveca: 12.2.5.1. Abertura de seu conteto na linha 31,bloqueando a abertura automatice do disjunter por baixa pressao, através do contato (5371/23) linha 31 do circuito de aberturs 1. 12.2.5.2. Abertura de seu contato na linha 38, bloqueando abertura automética do disjuntor por baixa pressso pelo cireutto de abertura 2. 12,2.5.3, Fechanente de seu contato na linha 28, energizands o relé (8) (se 0 disjuntor estiver aberto © a pressao acima de 15 kg/cm*) que comenda aberture autamatica das chaves isoladoras do disjuntor. 12.2.6, Linhe 26 Manual Técnico de Campo . .Informacées Técnicas 04,02-222.00/01-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Vigencia AGOSTO/76. Pagina 21/26 Na linha 26 tems o relé (48) que opera quando no fechamento uma das fases do disjuntor néo fecha ou quando na aberturs ume des fases nao abre, isto é, quando nd discrepancia de fases no fechamento cu na abertura. Energizando este relé (48) temos: 7 12,2.8.1, Fechamento de seu contato na linha 32, comandando um disparo (TRIP) pelo circutto 1. 12.2,6,2. Fechamento de seu contato na linha 38, comandando um disparo (TRIP) pelo circuito 2. 12.2.8.3, Fechamento de seu contato de linha 42, provocands elarme de operacao por discrepancia. 12.2.7. Linha 28 Se a pressao cair abaixo de 23 kg/em@, o pressostato (63 PS/23) fecha seu contato na linhe 29, energizando o relé (6971/23). A energizagao do relé (6371/23) provoca: 12.2.7.1. A abertura de seu conteto na linha 17, impedindo o bloqueio de religamento efetuado por (52). 12.2.7.2. Fechanento de seu contato na linha 14, refazendo 0 bloqueio de fechamento atrevés do relé (S2Y). 12.2.7.3. Fechamento de seu contato na linha 31, comandando uma aberture automatica do disjuntor por baixa press4o, isto se o terminal (85) estiver conectads & barra positiva, como indicado em pontilnado no Anexo XV, fig. 34. 12.2.7.4. Abertura de seu contato na linha 33, bloqueando ebertura do disjuntor pela protecao, por comando normal de abertura. 12.2.7.5. Fechamenta de seu contato na linha 38, comandendo abertura do disjuntor pelo circuito de disparo (TRIP) n® 2. 12.2.7.8. Abertura de seu contato na linha 40, bloqueendo abertura do disjuntor pela protegao ou comando de abertura. 12.2.7.7. Fechamento de seu contato na linha 46, comandando alarme de aberture automatica por bsixa presséo e bloqueio de abertura e fechamento. 12.2.3. Linhe 30 Na linha 30 temos 0 relé (27T1), supervisor de tens&o no circuito de disparo (TRIP) n® 1, que uma vez desenergizedo, fecha seu contato na linha 47, dando alarme do falte de tensdo OC no circuit de dispare (TRIP) n? 2 pelo relé (2772). 13. DISJUNTOR DELLE 13.1, Funcionamente Mecanico (Anexo XVI, fig. 35). No Anexo XVI, fig. 35 mastramos esquematicamente um disjuntor DELLE tipo ‘ Manual Técnico de Campo ! DISJUNTOR ‘A AR COMPRIMTDO Informacées Técnicas fe ‘Vigencia AGOSTO/75 Pagina 22/26 PK4-A na posigdo fechado. Um comando de eberture pode ser enviado eletricemente etrevés das bobines (157]-ou manualmente através da botoeira (71). 0 comando elétrico aciona o pista (156) no sentido da sete, permitindo que o ar comprimido chegue até 0 pistao (51), acionando-o pare baixe. 0 comando manual pelo botdo (72) permite que o ar comprimido penetre na parte superior do pistao (77), acionando-o para beixo, levando consigo o pistao (51). 0 acionamento do pistao (51) permite que o ar comprimido chague até. as tubvlagées (Ae He O er comprimide da,tubulagao (A) aciona o pist&o (6) que por sua vez aciona a haste horizontal () no sentido da seta, trensmitindo este movimento até a0 pistao de controle (22) de vélvula de oberture. Com o acionanento do pistao (8), 0 orificio (k) € obstrulde e © ar comprimide do tenque penetra ne tubulagao (C] através do orificio (L). 13.1.1. A pressurizacao da tubulagao (C) provoca: 13,1.1,1. Retome dos’ pistées (156) & sua posigao original através da tubulegao (0). 13.1.1.2. Acionamento do pistac (45), através de tubulagao (G) que opere a chave auxiliar (301) bloqueando 0 comando de fechemento elétrico (S2bb) (ver Anexo XVII, fig, 36 linha 16, 17 e 18). 13.1.1.3. Acionamento do pistao (17) para baixo, através da tubulacao (F]. 13.1.2, 0 acionamento do pista (17) provoca: 1.1.2.1. Mudanga no indicador de posigao (2) pare a posigéo verde, ou seja, disjuntor aberto. 1.1.2.2. Operagao da cheve auxilier (4). 13.1.2.3, Pressurizagio da tubulagao (8), que provoca retorno do pistéo (51) & sua posigao iniciel. permitinde o reterno do pistao (6) a@ sua posigao inicial. 0 acionamento do pistéo (5) para posigdo inicial esquematizade provoca o retorno da haste horizentel (9) do pistéo (22) 2 @ despressurizegdo das tubulegées (C, B, F, 0 | | 18.1.2.4. Despressurizag3o da tubulagao (H) € com isso de tubulagao (A), | eG) através dos orificios (K eM). | 13.1.3, 0 acionemento do piste (22) permite que 0 er conprimide do polo do disjuntor penetre ne foce esquerda do pistéo (27), acionando-o para a direita. Com a operagac do pistao (27), 0 ar comprimido existente em seu interior, em toda a regiao azul da figure, § drenedo pare @ atmosfera, provocando: 13.1.3.1, Abertura da vélvule (VS1) pele operacdo para a direita do pistao (18). oO 13,1.3.2. Abertura da valvula (VS2) pele operagao do pistéo (13) pare a esquerda. 13.1.3.3, Abertura do conteto mével (25) pela despressurizegao da tubulagao (S). Manual Técnico de Campo ; ~Informacées Técnicas x FURNAS 04.02.222.00/01-RO “ pISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Vigéncia AGOSTO/76 Pagina 23726 13.1.3.4, Com a abertura das vélvules (VSI 2 VS2), 0 ar comrimide existente nes camares de extingao é drenado para a atmosfera, pessendo através dos contatos fixo (26) e mével (25) refrigerando-os @ ao mesmo tempo apagando o arco. Apés 0 tengo suficiente para e axtingo do arco o pist&o (15) 6 acionado pare esquerda, tendo em vista 2 despressurizeggo lenta de seu lado esquerdo, provocendo @ pressurizacdo do pista (13) que retorne a sua posigae iniciel por efeito de mola, bloqueando a saida de ar pere a atmostera. Ao mesmo tempo, o pistéo (19) 8 ecionaco para a esquerds pele despressurizagZo do seu lado esquerdo, provocando o fechamento do pistao (18) da valvule (VS1), pele adnisséo de er comprimido através da tubulegao (2) © da forga da mola em sua face direite. Com 0 fechamento de valvule de controle (27) é restabelecida 4 pressao no interior da camare de extingdo, que permanece assim pressurizeda tanto na posigéo aberta do disjuntor como na posigao fechade. Para o fechamento a sequéncia é semelhante & descrita para abertura. Um comendo manual na botoeira (70) ou elétrico na bobins (158), faz com que 0 pist&o (50) seja acionado, pressurizendo as tubulagées (A e H). A pressurizagao da tubulagdo (A) faz acionar o pistao (5), que por sue vez aciona a haste horizontal (8) e, consequentemente, o pistao (23), que permite 2 entrada de ar comprimide no lado direito do pistao (28), acionando-o para a esquerda, drenando para a,atmosfera toda regiao esquematizede em verde. Assim 6 Gespressurizeda a tubulagao (N) @ 0 contato mdvel (25) € acionado pare a esquerda, fachando-se devide 4 presséo na tubulagdo (5S). Observar que no fechamento nao sdo acionadas as vélvuias (VSI © VS2) © também quo a normalizaggo da presso na tubulagao (N) depende do pistéc (29) de operagao tenporizada. 33.2. Functonamente do Circuito de Controle (Anexo XVII, fig. 96)+ 13.2.1, Linnea 2 ha y Se a pressio ceir abaixo de 9,5 ke/en” 9 pressostato (63¥), situado na 2, fecha seu contato, energizando o relé (63UX) que por sua vez provoca: 13.2.1,1. Abertura de seu contato n@ linha (28), bloqueando © disparo (TRIP) pelo circuito de overture 1. 19.2.1.2. Idem na linha 44 @ circuito de abertura 2. 13.2.1.3, Fechamento de seu contato na linha 53, dando slarme de presso minima para que haja rigidez dielétrica entre os contatos do disjuntor, com o mesmo aberto. 13.2.1.4. Fechamento de seu contato na linha 3, comandando 0 fechanento ¢o disjuntor pela energizagao do relé (52X). (Observer que embore o pressostato (63U) abra seu conteto, quando e pressao * subir acima de 10,2 kg/an’, o relé (53UX) ainda permanece selado pelo contato Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas ro FURNAS Modulo = 213.2Z2.000/002-R0 DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO ven sccsro/re emma ut) abertura 2 0 comands de fechamento até que a pressdo ultrapasse 18.9 kg/cm’, desoperando o relé (630X1). 13.2.2. Linha 4 Um comands de fechamento do disjuntor pode ser enviado da Sala de Controle através do terminal (402), desde que a chave terre esteje aberta, o bloqueio (86) armado @ a chave de sincronismo na posi¢ao ON (INTERLOCK), ou através do relé (78) de religemento automético, terminal (483) (ndo utilizado em Furnes) ou através da botosira de fechamento local (1C), desde que as chaves isoladoras do disjuntor estejam abertas (INTERLOCK], ou ainde por baixa presséo através do contato do relé (83Ux). Todos estes comandos irdo energizer @ relé de Féchemento (52x) que por sua vez provoca: 4 } (830X1) da linha de 3 seu proprio contato (63UX), mantendo assim o blogueid de | 13.2.2.1. Fechamento de seus dois contatos na linhe 18, energizando es bobinas (200) de fechamento da disjuntor. 13.2.2.2. Fechamento de seus dois contatos na linha 5, selendo o relé (52x) energizado. Observer que o relé (52X) 86 sera energizado por comando local ou remoto se a presso estiver acima de 20,7 kg/cm, quando o contato do relé (63EX) na linha ? estiver fechado. A chave (43) 6 de operagSo manual e sd é aberta no perfodo Oo de manutengao, para evitar a queima do,rele (52X) que permaneceria energizado até que a pressao atingisse 18,9 kg/cm, quando no enchimento de ar comprimido do disjuntor, caso o mesmo esteja aberto, devido ao relé S3lIX estar selada pelo relé 630X1. 0 contato (29) representa um INTERLOCK existente com as chaves isoladoras do disjuntor isto 3, se qualquer das duas chaves estiverem om movimento tanto de fechamento quanto de abertura, 9 contato (23) permanece eberto durante este perfado bloqueends a fechamento do disjuntor. 13.2.3, Linha 6 0 relé (52Y) ANTI PUMPING 6 energizado durante o fechamento do disjuntor através de um dos contatos auxiliares do disjuntor (SA, 8 ou C) linhas 7, 6 e 9 respectivamente e mantém-se selado através de seu proprio contato e do comands de fechamento (63Ux, IC, 79Y ou 5ZCS/C). Energizado (S2Y) temos: 13,2.3.1, Abertura de seu contato na linha 4, desenergizando o relé de fechamento (52X) °e 20 mesmo tempo Dloqueenda um novo fechamento, caso o disjuntor abra e 0 comando do primeiro fechamento seje mantido. 13.2.3.2. Fechamento de seu contate na linha 8, evitando que o relé (527) seja desenergizado, caso o disjuntor abra. 13.2.3.3, Fechamento de seu contato na linha 10, mantendo-o selado através do eomando (1C, 78¥ ou 52CS/C). Ooserver que o relé $2 sé serd desenergizado quando o conando de fechenento Na for retirado, isto 6, quando (1C, 78Y ou $2CS/C) for aberto. Observar também que, se 0 comendo de fechamento for enviedo através do relé (63UX), o rele (52Y) permaneceré energizedo todo tempo que a pressdo estiver abaixo de 18,9 kg/ene. Manual Técnico de Campo Informacées Técnicas FURNAS 04.02.222.00/01-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO a 25/26 Vigencia AGOSTO/76 Pag © relé (83NX) energizado todo vaz que a pressio cair abaixo de 24,8 kg/em’. A energizagao deste relé (63NX) permite pelo fechamento de seu contato (nao esquematizado no Anexo XVII, fig. 36), que a eletrovalvule de redugdo de er comprimido (20R) opere, deixands passar ar conprimido dos reservaterios de alta pressao para o disjuntor. 13.2.5. Linha 12 0 relé (6X) € energizado toda vez que a presséo cair abaixo de 20 kg/cm”. Uma vez energizado, abre seu contate ne linha §&, blioqueando todo comando de fechamente exceto o fechamento automitico cor baixa pressio através de (63UX). Na linha 55 fecha seu contato, dando alerme de minima pressao para c fechamento. Este valor de pressdo (20 kg/cm?) 6 o minimo requeride para uma operagao de fechamento @ uma de abertura en condigdes de poténcia de rupture maxima, ou seja, em interrupgac de curto-circuito. 13.2.6. Linha 13 © relé (79Y) & utilizado para o religamenta automatico (ainda nao é utilizado no sistema de Furnas). Uma vez energizado, pela abertura de qualquer das fases do disjuntor, fecha seu contato na linha 3, comandando um religamento do disjuntor, 13.2.7. Linha 14 A lampada (G) verde, indica no locel, disjuntor aberto. 0 terminal (404) & utilizada para a mesma indicagdo na Sela de Controle. 13.2.8. Linha 15 A lampada (R) vermelha, indica no local,disjuntor fechads. 13.2.8, Linhas 16, 17 © 16 Temos es bobinas de fechamento (20C) do disjuntor. Os contatos (52bb) permanecem normalmente fechados, sd abrindo cerce de 230 ms durante o abertura do disjuntor, a fim de bloquear um possivel fechamanto, sem que as condigdes mecanicas e fisices do disjuntor estivessem em condigaes de permiti-lo. Em outres palavras, estes contatos (52bd) bloqueiam o enchimento que venha a ser comandado simultaneamente @ uma abertura do disjuntor. 13.2.10. Linha 18, 20 21 Temes os contadores de operagio monofasicas (CA, CB e CC), que so operados toda vez que o polo respective fecha. 13.2,11. Linhas 23, 24 e 25 Toda vez que @ presséo cai abaixo de 18,3 kg/cm’, 0 pressostate (63D) fecha seu contato, energizando os relés (630X1, 630x2 © 62). a 13.2.11.1, A energizagéo do relé (630X1) provoce: a) Abertura de seu contato ne linha 26, bloqueando » dispero (TRIP} local e | eee Manual Técnico de Campo | Informacgodes Técnicas 5% FURNAS, Modulo 213.222,.000/002-R0 . ' QISJUNTOR A AR COMPRIMIOO Vigencia AGOSTO/78 Pagina © -26/28 baa | remote. b) Fechamento de seu contato ne linhe 27, comendando ebertura automatica do disjuntor por baixa press30, se a barra (BI1) estiver conactade. ©) Abertura de seus contetos nes linhes 92, 35 © 3€, bloqueendo © conendo de disparo (TRIP), vindo através dos terminais (407, 507 e 607) (abertura monopolar, nao utilizada). d) Fechamento de seu contato ne linha 3, selando o relé - 63 UX (ver linha 2). : ee 7 13,2.11.2. A energizagSo do relé (638X2) provoca os mesmos fendmencs descritos para (630X1) porém no circuito de abertura 2. 13.2.11.3. A energizagao de relé (82) provace: a} Fechanento de seu contato na linhe 54, dando alarme de minima presséo pare abertura do disjuntor. b) Fechamenta de mais dois de seus contates auxiliares temporizados, que iro . por sua vez comandar a abertura das duas chaves isoladoras do disjuntor. Observar que se a queda de presso for brusce, antes do PICK-UP do relé (62) 0 disjuntor feche automaticamente através de (63UX) e ao mesmo tempo bloqueia a sberture das chaves isoladoras Jo disjuntor. Oo 13.2.12. Linhe 28 0 reié (52T1) comanda una aberture do disjunter etravés do fechanento de seus contatos nas linhas 34, 37 © 40 respectivamente. Seu conteto na linhe 29 é apenas de selo. Observar que uma vez energizado o relé (52T1}, 0 mesmo s6 sera desenergizado pele abertura das trés fases do disjuntor, pele abertura dos contatos euxiliares (52A, 52B e S2C). 13.2.13. Linha 31 0 relé (480), de discordancie de fases, opera tode vez que no fechamento ou aberture uma des fases ndo opera. Una vez energizado, comanda uma aberture pelo circuito 1, linha 30 e cirouite 2, linhe 48, bem como alarme por seu contato na linhe 56. 13.2.14, Linhas 33, 36 @ 39 Temos as bobines de ebertura do disjuntor, Sao energizades através do relé de abertura (5211), casa o disjuntor esteje fechado (52A fechada), Para o circuite de aberture 2, a filosofia 6 semelhante 4 do circuito de aberture 1 descrito acima. 14. 0 texto baésico desta Informagio Técnice foi eleborado pelo Eng? Luiz Fabio de Arantes, pertencente a Divisao de Transmissao Sao Paulo (OTRS.0). Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas Medulo 213,22Z.000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMEDO FIG.3 = : ~ Manual rae ico de ‘Campos Informagdes nica: Medulo 213.222 -000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRI “FIG.5 FIG.6 FIG7 FIG.8 > OT SS —S “Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas Fic.9 va eats v wt Fie Modulo 213.222 .000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRINIDO” - j ‘Anexo TEE * Vai ! bt 1 om Ay XN | ve Vai a I Iwiclo DK ABERTURA 908 CONTATOS FIG.I2 aot a eee eee Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas S a FURNAS| = Mogulo 213.222 .000/002-RO ‘ DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO "* Anexo IV oe AUXILIAR DE FECHAMENTO : my PRINCIPAL _|LINHA OU CARGA 1 Le "AUKILIAR. DE ABERTURA fg 6 ¢ I) glAUXILIAR DE FECHAMENWTO ° [—]enineirar 0 o rere JAUXILIAR DE ABERTURA a FIG.I6 i L F V=Vm cos wt “ FIG.IT Ve ou i inicio DA ABERTURA DOS CONTATOS: de Campo ‘écnico DISJUNTOR A AR COMPRIMIOO bdulo 213.222 .000/002-RO 2 8 = 3 i. 3 Fo BS Zé SS == fl V=Vm cos wt FURNAS Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas ee FURNAS: Médulo 213.722 .000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIOO O poor VE cawraros _-s01A008 SATO ATO sete nh FIG.20 TaTo8 a “_Aeo astro wade - OE AR KA FiG.2t CONTATO: an coupnwina r i FIG.22 Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas Module 213.222 .000/002-RO OISJUNTOR A AR COMPRIMTOO anexo VIL AONTATO PRINCIPAL, R, “Scontato AUxiLiar ne RESISTENCIA DE AMORTECIMENTO FIG.23 vy tev) 180: CO 100: & FS 8 1 BP Cag/om*) ° ¢ a ° is fe i FIG. 26 de Campo ‘€cnico Manual Te Informagées Técnicas FURNAS * 213,222 .000/002-RO Moguto DISJUNTOR A AR COMPRINTOO vain Anoxo d9+V9 VIONVLIDVdYO-b9 YNN709 VO VIONVLIDvdYo-¢9 BVITIXNY OLVLNOD-V9 WdIONINd OLVINOD-49 NIT 1 Yousisay -¥ dd $b YOLOWAYD-19 4d OF YOLIDYAYD - 9 vanaoa7 s2-old SBUOLIOvdYD $00 OYDISOASIC NQ@UGHE 4AHO- OdiL GBB YOLNNTSIG Manual Técnico de Campo a Informagées Técnicas a FURNAS: Médulo 213.222.000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO a inate 7 NP Contacto 4 I 20 20 pF, Te FiG.28 . ef ara er S “ are or @iiential Técnico | bad Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas & FURNAS Médulo 213.22Z.000/002-RO og DISJUNTOR BROWN BOVERI FECHADO DISJUNTOR A AR COMPRIMIOO ‘Anexo X - 24A 2dE 20 Fig.29 {HBB AF comPrimiog na ageRTuRA GER A comprimioo ood OLNSMVHO3 ON OCIAIANOO Uy AID a ee ee impo _ Manual Técnico de Gai DISJUNTOR A AR COMPRIMTOO Medulo 213,277.000/002-RO Informagées Técnicas Anexo XT FURNAS O1N38V 1Y3A0@ NMOS YOLNNPSIO Manual Técnico de Campo Informagoes Técnicas Module 213,272 .000/002-RO ‘ OISJUNTOR A AR COMPRIMTOO anexo XII CIRCUITO DE GONTROLE DISJUNTOR BROWN BOVERI Lecenoa oe -Pressostoto . bloqueia fechomento com presséo menor que 12 Kg/cm? Gh “Pratsontato.bioquele ebertura com presse menor que 84 K/on? Sf -nalw urlor do clorme Sex “Rel eusilior Seco “Babine ve techonento S216 Boning de oberture S20. Contato ‘valor Coomes) 0 disluntor tips & S2> “eontete aunilior (comes) 0 disjunter "ipo BR -cnove de punho (sineroniomo} : 19468 —cnave 4¢ punne (controle) pare. tecnaneato : WIESE —cnove de punho (controle) para obertura 86 -Relé de blogus Ww) “Contador “de operaeto FR — “Lompade vermeina. (cisjuntor teenage) & — -Lompede verde (élejuster oberte} Fig.31 ° 8 .£ BS © 8 Re 5 NSE 83 steal Ls 3 e383 aah aE ss SE , r ye FURNAS 72 .000/002-RO DISJUNTOR A AR COMPRINIDO Modulo 213, anexo XIIT 2eol4 OQVHO34 NIN3D NITH3W YOLNAPSIG § OUNWUHOaS vuniaey 30 CONWNOD ON COIWaNOD Uv oo oawiienoo yD vaniasev 2 deCampo ~~ ~ 0 ic Manual Técni } DISJUNTOR A AR COMPRIMIOO Médulo 213,222 .000/002-RO Informacgées Técnicas ‘anexo XIV o4NanvHoad 30 OGNYNOD ON COINIGNOD VERE 03770 a camiicnoo uv ee-old O1U38V NIN39 NITH3W YOLNArSIC OUNaWHOS vaniuaey Reliab Dell Pola Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas FURNAS: DIsJ = Anexo XV zuue 90-Asas Tiana ye 2 vunuaev \ yunuaey ounanvioag NIU3O NITU3W GAldd YOLNAPSIG 3IO¥LNOD 30 OLINOYID © C Gi ipoUZr | ey 70 FECHAMENTO. 1 Modulo 213.72Z.000/002-RO ) Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas OISJUNTOR A AR COMPRIMTDO Anexo XVI FECHADO Fig, 35 DELLE TIPO PK-4A AR COMPRIMIDO PRESSURIZADO NA ABERTURA PRESSURIZADO NO. FECHAMENTO DESPRESSURZADO NA ABERTURA DESPRESSURIZADO NO FECHAMENTO PARTES FIXAS. PARTES MOVEIS Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO 04,02.222.00/01. FURNAS. ; $4 8 ee eee z : ie 4 z ves weloe wee | | ‘ozs o2l0e oes. { 2 vuniuzeu + wunuusey ouNawwHoas AN1g0 bd YOLNAPSIG —3TOYLNOD 3a OLINDUID OIE: CG Qa Oo Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas 04.02.22%.00/01-RO DISSUNTOR A AR COMPRIMIDO Anexo XVIII LEGENDAS DAS FIGURAS 29 e 30 IC = Bobine de fechanento ld - Bobine ce aberture le - Valvule de controle de fechamento 1f = Valvulve ge controle de eberture lg - Pist3o de operag’o de fechananto Ah = Pist&e de operagde de abertura 11 = Pist&o de comando de fechamento pneumético local 1L = Dispositivo de. carregamente de mola Am - Dispositivo de fechamento automético @ bloqueio de abertura por baixa presse An ~ Chave auxilier Is ~ Cubfeulo de controle monopolar It - Vélvula de descarge lv - Pistao 2 - Cubicule de controle tripoler 2e + Valvule de fechamento 2 - VAlvule de aberture 2dE - Pressosteto - bloqueto de fechamento 20A - Pressostato - bloqueio de sbertura 2e - Pressostato - blaqueio de religamento fi 2 - Dispositive de abertura por discrepancia de operagio 2h - Chave auxiliar 2L - Valvula de bloqueio de ar comprimido 2m - Valvula de retengéo @n - Vélvula de dreno 2p - Contato de alarme 2q - Mandnetro ar - Filtro 2v = V8lvula, bloqueie abertura com presséo adaixo de 12 kg/cm’ e fechamento c/ pressdo abaixo de 13 kg/cm” 22 - Parefuso temporizador 31 - Mole de fechanento do contato mivel 40 - Contato fixo 41 - Conteto movel 42 - VAlvule de escepamento >) Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas FURNAS 04.02.222.00/01-Ro DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO CONTINUAGAG DAS LEGENDAS GAS FIGURAS 28 © 30 50 - Eixo de controle 52 - Pistéo de valvule principal 54 - Pist&o da vélvula principal : 57 - Valvule da controle 58 - Vélwule de alivio 51 - Mecanismo de carregamento de molas - fechamento ' 52 - Mecenismo de carregamento de molas - aberture 77 - Valvuia de retengéo a disco 78 - Pist&o do mecenismo indicador de posigao e chave auxiliar 51 - Canal do mecanismo de abertura para discrepancie 84 - Valvula temporizade 86 - Indicador visual de posigao 158 - Haste com mola 153 - Alavanca de engate LEGENDA DAS FIGURAS 32 e 33 1 - Eletrovalvule de abertura ‘ 2 - Valvule ce abertura, emissora, pneumitica a dieo 4 - Valvula de fechamanto, emissora, pneundtica a dleo 6 - Vélvule para instelagéo de manimetro padréo ou medidor Per 7 - Valvula de dreno 8 - Eletrovalvula de fechamento 9 - Valvula de controle das chaves auxiliares 10 - Chave auxiliar 11 - Vélvula unidirectional 12 - Indicader visual de posig&o (aberto - fechado) 13 = Tubulagdo de éle0 pera sberture 15 - Chave auxiliar 17 = Mandmetro 16 - Pressosteto 19 - Valvula de retengao 20 - Eletrovélwie de redugéo 21 - Filtre 22 ~ Entrada de ar comprimido 23 - Isolador condutor de er comprimide ¢ S1eo hidréulico ) Manual Técnico de Campo Informacées Técnicas FURNAS. 7 04.02.222.00/01-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMTDO CONTINUAGAG OAS LEGENDAS OAS FIGURAS 32 © 33 24 ~ Tanque de expansao © indicador de nf{vel de éleo 25 - Valvula receptora de ebertura 26 - Valvula receptora de fechamento 2? - Valvula piloto 28 - Tubulago de dleo para fechamento 29 - Reservatario de ar conprimido 30 - Vélvula de controle de valwla de escepanento do contato semi-Fixo 31 - Valvula de escapamento do contato semi-fixo 32 - VAlvula de controle de contato movel 35 - Contato semi-fixo 36 - Contato mével 38 - Molas de acionanento do contato mivel 39 - Pistdo de acionamento do contato mivel 40 - Valvula de escapamento do contato mével 41 - Vélvule de controle da vélvula de escapamente do cantato mével 43 - Valvule de controle do contato auxi liar 44 - Contato euxiliar movel 45 - Contato auxiliar fixo 46 - Orificio calibrado redutor de passagem 47 ~ valvule de segurange 48 - Tubulagaéo de ar de comando 49 - Reservetdrio auxilier de ar comprimido 50 - Vélvule 52 - Pressostato S2TC1 - Bobina de aberture 1 52TC2 - Bobina de abertura 2 52¢ - Bobina de fechamento 53 - Valvule de controle da valvula piloto A ~ Cubicule de controle B - Cubiculo de controle do polo D - Cubfeulo de redugao de pressao T - Botosira de Abertura menual local LEGENDA 0A FIGURA 34 Chave de Controle de fechamento (Local) 7 Z Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas x FURNAS 04.02.222.00/01-RO , DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO ‘Anexo XT CONTINUAGAO DA LEGENDA OA FIGURA 34 Sal 3.2 Se - chave de controle de abertura 2 (Local) - Chave de Controle de abertura 1 (Local) Rl - Resist@ncia limitadore de corrente no relé 52/y R2 - Resisténcia limitadore de corrente no relé 52x 112, TC1.2, TCL.2 : RO! Ett + Contato euxilier da valvula de abertura para ANTI-PUNPING ; A, B,C. ‘ @ - Relé de abertura das chaves isoledoras do disjuntor 8.1A - Chave de face para circuito de fechamento 8.18 - Chave de feca pare circuito de abertura 1 ' 8.1C - Chave de faca para circuito de aberture 2 27-11 - Relé de falta de OC - circuito de ebertura 1 27-12 - Relé de falta de OC - circuito de ebertura 2 45 - Relé de abertura do disjuntor por discrepancie na operagao 352A, 528, 52C Zh, S28, SE contato euxiliar tipo e do disjuntor fases A, B eC. (~ 82h, 528 520 - Contato austiter tipo b do dsjuntor faxes A, B eC. a - Relé de bloqueio do segundo religemento automético 52x = Relé auxilier de fechamento - aig AvTI-PUPING 52CS/C - Chave de controle de fechamento (Sala de Controle) S20, 520, S20 _ gobina de fechamento, fases A, B eC. CC? S212, SZIC-1, S2TE-2 _ poping oo sberture 1, foses A, Be C. S21C.2, $270.2, S2TC.2 aS - Ss 7 A, Bec. = = z Bobinas de abertura 2, fases 3 2. SE - Reid comands fechamento automdtica por balxa pressdo (15 kg/cm’) SHS - sressostate - atua com 15 kg/en”, comande fechenento eutomitice & minima press&o. eet PS a 2 met i” Pressostato pare abertura autom&tice des chaves isoladoras (18 kg/cm’) e bloqueto de dispero (TRIP) eutomatico. 6 1) Manual Técnico de Campo Informagées Técnicas FURNAS 5 Sree 04.02.222.00/01-RO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Anexo. = XXIT CONTINUAGAD OA LEGENOA CA FIGURA 3¢ 63S ; “Fy” Pressostato - disparo (TRIP) automitico do disjunter e bloqueio de disparo (TRIP) @ fechamento. ese Z Fag ~ Pressostato - Alarme de baixa pressio, exes SSR - Pressostato - etus com 26 4g/cn®. Blogueie refechanento, apés aberture, se press for menor que 26 ke/en’. 63T : SSP - Relé vloqueio de fechamento e abertura e comando de disparo (TRIP) automatico, 6313 5 - Z #35 - Relé de abertura automatica das chaves isoladoras por beixa pressio ¢ de bloqueio de disparo (TRIP) automético do disjuntor por baixa pressao. 79k - Relé ouxiliar de refechamento automatico. LEGENDA DA FIGURA 35 2 - Indicador de posigdo (Aberto-Fechada) 4 - Cheve auxiliar 5 - Pistao de acionamento da haste horizontal de fechamento 6 - Pist&o de acionamento de neste horizontal de abertura @ - Haste metélica horizontal de fechamento @ - Haste metdlica horizontal de aberture 13 - Pistao da valvula vS2 15 - Pist&o de acionamento temporizado, de valvula VS2 18 - Isolador da camera de extingo 18 - Pistao da valvula vSl 19 - Pist&o de actonamento pneumstico temporizade da vélvule VS1 22 - PistBo de comando da vélvula de controle de aberture 23 - Pist&o de comands da valvula de controle de fechamento 25 - Contato principal mével 28 = Contato principal fixo 27 - Pist&a de controle da valvule de aberture 28 - Pisto de controle de valvula de fechamento 29 - Pistao de controle pneumético, temparizedo, da vélvula de fechemento 45 - Pistéo de controle da-chave de bloqueio de fechamento (S2bb) 50 - Pist&o de valvule pilote de fechamento 51 - Pistéo da vélvula piloto de abertura

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