IM0129 (Reator)

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MANUAL TECNICO DE CAMPO ‘FURNAS. Instrugdes de Manutengao ICENTRAIS ELETRICAS SA fr REVISADA EM Médulo 02. 10. 22Z.00/01-R2 NOVEMBRO/89 REATOR Vigéncia NOVEMBRO/89 Pagina 1/27 REATOR 1, OBJETIVO Padronizar a manutengao preventiva e os ensaios de aceitacto de reatores. OBSERVACAO: OS ITENS A EXECUTAR SERAO FIXALUS PELO SUPERVISOR RESPONSAVEL BASEADO NA INSTRUCAO CONTROLE DE MANUTENCAO MODULO 99.02.22Z.00/01 (Volume 1, Gr.99 - INSTRUCOES GERAIS) E NO PROGRAMA DE MANUTENCAO PREVENTIVA POR COMPUTADOR. 2. CONSIDERACOES PRELIMINARES 2. Horério 0 Encarregado do Servico deveré estar na subestag’o onde ser4 executada a manutencdo, meia hora antes do horério programado para o desligamento, a fim de manter os primeiros contatos com o Despacho de Carga. 2.2. Recebimento da Permiss&o de Trabalho (PT) 0 recebimento da Permissao de Trabalho (PT) e a verificagao das condigdes de servico devem ser feitos pela Encarregado do Setvico, baseado na norma DESLIGAMENTO DE EQUIPAMENTO NO SISTEMA ELETRICO, médulo 2.2 do Manual de Operac&o do Sistema. 2.3. Aterramento Antes de iniciar o aterramenta do equipamento, verificar as condig&es dos cabos de aterramento, principalmente nos pontos de conexdo do cabo aos conectores. Aterrar todos os condutores ligedos aos terminais de buchas do equipamento. Usar bastées isolados, luvas e tomar o devido cuidado para nao danificar as buchas ou conectores. Para maiores detalhes, consultar a InstrucHo Técnica médulo 99.10.222.00/02 (Volume 1, Gr. 99 ~ INSTRUCOES GERAIS). 2.4. Desconexées Desconectar os cabos ligados aos terminais das buchas, conservando-os aterrados. 2.5. Limpeza e Inspegoes Gerais 2.5.1. Verificar o estado geral da pintura. MANUAL TECNICO DE CAMPO . ‘| FURNAS Instrugdes de Manutengao Se CENTRAIS ELETRICAS SA M6dulo 02.10. 22Z.00/01-R2 REATOR Vigéncia NOVEMBRO/89 Pagina Enna 2.5.2. Os cubiculos dos circuitos auxiliares deverdo estar livres de poeira, corpos estranhos, umidade, corrosées e manchas de éleo lubrificante. 2.5.3. Trancas, maganetas e dobradicas deverso estar com boa articulagao e ajustadas. 2.5.4. AS gaxetas dos cubfculos deverdo ser inspecionadas quanto & correta vedac&o. Em caso de danos, trocd-las. 2.5.5. 05 resistores de aquecimento dos cubiculos deverao estar ligados. No caso de existéncia de termostato, verificar se o mesmo est4 funcionando adequadamente. 2.5.8. Verificar a necessidade de lubrificagdo das rodas; lubrificd-las se for o caso. 2.5.7. Verificar as buchas quanto a trincas e partes quebradas. Limpar os isoladores de porcelana dos reatores de alisamento. 2.5.8. Todas as manchas de dleo devem ser limpas com solventes & base de petréleo (aguarrés mineral). No caso de equipamentos pintados com tinta & base de borracha clorada deve-se usar detergente e 4gua pressurizada. £m limpezas especificas de locais onde n&éo é permitida a presenga de residuos, tais como conectores, utilizar o 1,1,1, tricloroetano. oO Para maiores detalhes ver a. Instrugao de Manutencao médulo 18.55.727.00/02 (Volume 1, Gr. 18 = PRODUTOS QUIMICOS, CORROSAO & PROTEGAD ANTICORROSIVA). 2.6. Inspegdo de Niveis de Gleo e Vazamentos Verificar os niveis de dleo dos tanques e das buchas, inclusive se hd visores trincados, levando em consideragdo que a temperatura provoca alteracées nos niveis. Caso sejam notados niveis baixos, verificar a existéncia de vazamentos. Em particular, vazamentos em buchas devem ser imediatamente comunicados & Chefia da Divisdo de Manutencdo Eletromecanica e a liberagao do equipamento dependeré do pronunciamento desta. Principais pontos sujeitos a vazamentos: buchas, janelas de inspegdo e tampas de tanque, vdlvulas e drenos, tubulagdes e conexées, relés detector de gas e de sobrepressdo e radiadores. 2.7. Inspeg&o dos Dispositivos Desumidificadores de Ar 2.7.1. Desumidificador de Ar a Silica-Gel Verificar as gaxetas e o visor do dispositivo quanto a correta vedagao. Verificar se nd admissao anormal de ar. Se o dispositivo ) possuir indicacao de nivel de éleo, verificar se 0 nivel do éleo esta correto eo éleo limpo. Manuat_Técnico de Campo Instrugdes de Manutengao C oO 5 aS Modulo 02.10.2227 .00/01-R2 REATOR Vigencia MAIO/69 Pagina 3/27 A s{lica-gel tem a propriedade de absorver umidade até 40% do seu proprio peso e no estado ativo tem a cor azul-cobalto. Quando Saturada com a umidade, sofre mudanga na coloragao, tornando-se rosada. A s{lica-gel substituida deverd ser recuperada, 5 tragando-a em ostufas apropriadas a uma temperatura entre 100° ¢ 120°C, até que recupere a cor azul-cobalto. Outras impurezas, particularmente o 6leo, podem impregnar o material higroscépico, tornando-o inoperante. Em tais casos a substituigao do material deveré ser precedida de uma adequada limpeza do filtro Para maiores detalhes, ver Instrugdo Técnica médulo 06.22,222.00/01 (Volume Gr, 06 ~ EQUIPAMENTOS AUXILIARES, ACESSORIOS E COMPONENTES DE EQUIPAMENTOS). 2.7.2. Desumidificador de Ar DRYCOL 2.7.2.1, Verificar no cub{culo de controle se a lAmpada piloto do DRYCOL esta acesa. 2.7.2.2. Através da botoeira de teste PB1, que reduz o ciclo de congelamento (FREEZE) a alguns segundos, verificar a inversao para descongelamento (DEFROST) e 0 avango do contador de operacao. Para maiores detalhes, ver Instrugdo Técnica 06.22.GEA.00/01 (Volume Gr. 06 - EQUIPAMENTOS AUXILIARES, ACESSORIOS E COMPONENTES D& EQUIPAMENTOS). 3. ENSALOS DE GLEO ISOLANTE 3.1. Colheita de Amostras Todos os cuidados devem ser tomados para se obter amostras que representem as condigdes reais do dleo do equipamento, De uma criteriosa colheita da amostra, cepende a representatividade dos ensaios. Os procedimentos desctitos a seguir sao aqueles que devem ser considerados para colheita de amostras de dleo que serao ensaiados no local onde esta instalado 0 equipamento ou no LAME.O. Maiores detalhes, consultar a Instrugao de Manutengao médulo_18.05.222.00/01 (Volume Gr.18 - PRODUTOS QUEMICOS, CORROSAO E PROTECAO ANTICORROSIVA). 3.1.1. Procedimentos para Colheita de Amostras 3.1.1.1, A retirada de amostras no deverd ser efetuada em atmosferas Gmidas (umidade relative do ar maior que 70%), em dias chuvosos ou com grande incidéncia de poeira. 3.1.1.2. Os frascos de amostragem devem estar limpos e secos antes da colheita das amostras. 0 LAME.O suprird as Segdes de Equipamentos com frascos em condigées de usa Manual Técnico de Campo : . i Instrugdes de Manutengio 5a EORNAS Modulo 02. 10.22ZZ,00/01-R2 REATOR Vigéncia MAIO /89 Pagina 4/27 i) 3.1.1.3. Limpar a vélvula para retirada de amostras com um pano impo e seco, que nao solte fiapos. Deixar o é6leo escoar pela vélvula por um tempo suficiente para completar a limpeza, removendo-se assim os residuos depositados no conduta e obtendo-se uma amostra mais significative. Nos casos em que a vélvula para retirads de amostras seja conjugada com a valvula de dreno, deixar também escorrer 6leo por esta, para sua limpeza. 3.1.1.4, Retirar de 2 a 5 litros de dleo, utilizando um litro de inspecdo transparente, de boca larga, fazendo-se inspegao visual em cada um deles até se obter uma amostra que represente o dleo do interior do equipamento. 3.1.1.5. Estando sem impurezas o dleo retirado, colher um litro de dleo para ensaio, utilizando o frasco adequado. 3.1.1.6, Se, durante as inspegdes visuais que antecedem a retirada da amostra, for verificada a presenga de agua livre (goticulas) ou dissolvida (turvagao) ou sedimentos no dleo, comunicar imediatamente & Chefia da Segao de Equipamentos e anotar na Folha de Registro de Ensaios. 3.1.1.7, Lacrar e etiquetar convenientemente o frasco de amostra. Nos casos em que for necessério ensaiar o dleo fora da subestacdo YY onde estd instalado o equipamento, colocar o frasco na caixa apropriada para transporte no prazo de cinco minutos. 3.2, ENSAIO DE RIGIDEZ DIELETRICA EM OLEO ISOLANTE Métodos Espacamento |Taxa de de Entre Crescimento da Ensaio [Eletrodos |Etetrodas | Tenso Aplicada |Procedinentos Para Ensaio IEC/VDE-370 |Esféricos |2,50 am 2 kV/s Eneher a cuba com éleo até cobrir os eletrodos, tomando cuidado para ndo haver formagdo de bolhas. Apés um periodo de repouso de um a trés minutos, aplicar continuamente uma tenséo ASTM 01816 |Esféricos |2,04 mm 1/2 kV/s crescente na razao (0,080") determinada pelo método usado, desde zero até o valor que produziré uma descarga entre os eletrocos. Repetir o processo mais cinco vezes, totalizando seis descargas, observando intervalos de um minuto entre elas. Oo Manual Técnico de Campo Instrugbes de Manutengao 2 “Br FURNAS eduy 02.10.222.00/01-R2 REATOR Vigéncia MAIO/89 Pagina 5/27 ENSAIO DE RIGIDEZ DIELETRICA EM OLEO ISOLANTE (Continuagao) Métodos “spagamento |Taxa de ae Titre Crescimento da Ensaio Eletrodes |fletrodos | Tenso Aplicada |Procedimentos Para Ensaio ASTM 01816 [Esféricos }1,02 mm 1/2 kV/s © valor da rigidez (0,040") dielétrica do dleo é expresso pela média aritética entre os cinco Gitimos resultados, desprezando-se o primeiro. TSTH D877 [Discos] 2, 30 mam SRWs = 2% —Sequir os mesmos procedimentos acima para enchimento da cuba e aplicagao da tensdo. Fazer apenas cinco descargas, con um minuto de intervale’ entre elas. 0 valor da rigidez felétrica do dleo é expresso pela média cos cinco resultados. VALORES ACEITAVEIS DE RIGIDEZ DIELETRICA EM OLEO ISOLANTE DE EQUIPAMENTCS DE ALTA TENSAG Métodos de Ensaio Tenso Nominal do Equipamento Ate 23 Acima de IEC/VDE-370 >60 kV =70 kV ASTM D1816 (0,080") | >48 kV S54 kV ASTM 01816 (0,040") | >24 kV 327 kV ASTM 0877 230 kV 235 kV 4. ENSAIOS DE ISOLAMENTO CC (MEGCER) 4.1, Durante a medigo da resisténcia de isolamento a tens&o aplicada tem que ser mantida constante, pois se houver variagdes © resultado seré alterado. £ importante que o instrumento (MEGGER) seja capaz de manter @ tensdo constante durante dez minutos e que esta seja compativel com a tensdo nominal do reator sob ensaio. 4.2. Normas de Seguranga para Utilizagao do MEGGER As normas de seguranca para utilizag3o do MEGGER podem ser consultadas na Instrugéo Técnica médulo 36.10.BI0.00/01 (Volume 1, Gr. 36 = INSTRUMENTOS ELETRICOS). Manual Técnico de Campa Instrugdes de Manutengao S & FURNAS Moduio 02. 10.22Z.00/01-R2 REATOR Vigtneia MATO/ 89 Pagina 6/27 4.3. DescrigSo do Ensaio 0 ensaio de resisténcia de isolamento consiste basicamente de 4.3.1, Leituras com 0 MEGGER motorizado aos 15, 30, 45 e 60 segundos € depois a cada minuto até 10 minutos 4.3.2, Determinacéo do indice de polarizacao em fungao do ensaio de absorcao dielétrica (subitem 4.3.1) Quando usado 0 MEGGER de operacdo manual, este indice é determinado pela relag&o entre os valores da resisténcia de isolamento medido a 1 min, e 30 s. Quando utilizado o MEGGER motorizado, este indice € calculado pela relag&o das leituras de 10 min. e 1 min. 4.4. Execugao do Ensaio (Reatores Monafdsicos, Trifasicas e de Alisamento) 4.4.1. €nrolamentos Contra Carcaga 4.4.1.4, Curto-circuitar os enrelamentos. 4.4.1.2, Conectar o termnal LINE do instrumento aos enrolamentos. 4.4.1.3. Conectar o terminal EARTH do instrumento ao cabo de aterramento da carcaga do reator. 4.4.1.4. Aplicar a tens&o de ensaio e fazer leituras aos 15, 30 e45se1, 2, 3, ..., 10 min. OBSERVACAO: Para os reatores de alisamento devem ser feitos ensaios de MEGGER aplicando-se 1,0 kV entre o ntcleo e o grampo aterrado e entre o grampo e 0 nucleo. 4.5. Valores de Ensaios Como o valor da resisténcia de isolamento varia com a temperatura, esta deve ser corretamente determinada durante o ensaio do reator., Adota-se esta temperatura como sendo a média entre a do dleo no topo e na parte inferior do tanque. A fim de se determinar as condigdes em que foram feitos os ensaios, deve-se anotar a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar. E importante que os valores de ensaio sejam referidos @ uma base comum (20°C), para finalidades comparativas (Anexo 1, Tabela 1). YQ Y Manual Técnico de Campo Instrugées de Manutengao Oo 3 FURNAS Moduio 02. 10.22Z.00/01-R2 REATOR Vigencin MAIO/89 Pagina 7/27 5, ENSAIO DE ISOLAMENTO CA (DOBLE) 5.1. Escolha da Tens&o de Ensaio Usar de preferéncia DOBLE de 10 kV, aplicando a maior tens3o suportada pelo equipamento sob ensaio. 5.2. Normas de Seguranga para utilizagao do DOBLE As Normas de Seguranga para utilizagao do DOBLE podem ser consultadas na Instrugao Técnica mddulo 36. 10.008.00/01 Volume 1, Gr. 36 - INSTRUMENTOS ELETRICOS). OBSERVACAG: QO INTERRUPTOR DE SEGURANGA DO INSTRUMENTO SG DEVERA SER OPERADO APOS AUTORIZACAO VERBAL DO TECNICO RESPONSAVEL PELAS CONEXOES. 5.3. “Execugao dos Ensaios 5.3.1. Reatores Monofasicos/Alisamento 5.3.1.1. Enrolamento Contra Carcaga (Anexo V, Fig. 1). a) Curto-circuitar 0 enrolamento. b) Conectar o cabo HV ao enrolamento. c) Conectar o cabo LV ao cabo Ge aterramento da carcaga do reator. d) Executar o ensaio com a chave seletora na posigao GROUND. e) Calcular o fator de poténcia e referi-lo a 20°C. 5.3.2, Reatores Trifdsicos 5.3.2.1. Enrolamentos 1, 2 e 3 Energizados Contra Carcaga (Anexo V, Fig. 2) a) Curto-circuitar os enrolamentos. b) Conectar o cabo HV a um dos enrolamentos c) Conectar o cabo LV ao cabo de aterramento da carcaca do reator. d) Executar 0 ensaio com a chave seletora na posig&o GROUND. e) Calcular o fator de poténcia e referi-lo a 20°C. Manual Técnico de Campo Instrugdes de Manutengao a4 FURNAS: Méduio 02. 10.222 .00/01-R2 REATOR Vigéncia MALO/89 Pagina 8/27 5.3.2.2. Enrolamento 1 Energizado, Enrolamento 2 Aterrado, Enrolamento 3 em GUARD (Anexc V, Fig. 3) a) Desfazer a conexdo externa (ou interna) entre as fases. b) Curto-circuitar individualmente os enrolamentos. c¢) Conectar o cabo HV ao enrolamento 1. d) Conectar o cabo LV ao enrolamento 3. e) Aterrar o enrolamento 2. f) Realizar o ensaio com a chave seletora na posic¢&o GUARD. g) Calcular o fator de paténcia e referi-lo a 20°C. 5.3.2.3. Enrolamento 1 Energizado, Enrolamentos 2 e 3 em GUARD (Anexo V, Fig. 4) a) Desfazer a conexo externa (ou interna) entre as fases. b) Curto-circuitar individualmente 9s enrolamentos. c) Conectar o cabo HV ao enrolamento 1. d) Conectar o cabo LV aos enrolamentos 2 @ 3 surto-circuitados. e) Executar o ensaio com a chave seletora na aosigdo GUARD, f) Calcular o fator de poténeia 2 referi-lo a 20 °C. 5.3.2.4. €Enrolamento 2 Enetgizado, Enrolan Enrolamanta 1 2m GUARD {Anexo YI, Fig. 5) ento 3 Aterrado, a) Desfazer a conexao externa (ou interna) entre as fases. b) Curto-circuitar individualmente os enrolamentos. c) Conectar o cabo HV ao enrolamento 2. d) Conectar o cabo LV ao enrolamento 1. e) Aterrar o enrolamento 3. f) Executar o ensaio com a chave seletora na posig¢do GUARD. g) Calcular 0 fator de poténcia e referi-lo a 20°C. 5.3.2.5. Enrolamento 2 Energizado, Enrolamentos 1 e 3 em GUARD (Anexo VI, Fig. 6) a) Desfazer a conexdo externa (ou interna) entre as fases. CO anual Técnico de Campo Manual acs de Manutengao i 3 FURNAS Moduio 02. 10.22Z,00/01-R2 A REATOR Vigénoia MA10/89 Pagina 9/27 b) Curto-circuitar individualmente os enrolamentos. c) Conectar o cabo HV ao enrolamento 2. d) Conectar 0 cabo LY aos enrolamentos 1 e 3 curto-circuitados e) Executar o ensaio com a chave seletora na posic&o GUARD. f) Calcular o fator de poténcia e referi-lo a 20°C. 5.3.2.6. Enrolamento 3 Energizado, Enrolamento 1 Aterrado, Enrolamento 2 em GUARD (Anexo VI, Fig. 7) a) Desfazer a conex@o externa (ou interna) entre as fases. b) Curto-circuitar individualmente os enrolamentos. c) Conectar o cabo HV ao enrolamento 3. d) Conectar o cabo LV ao enrolamento 2. e) Aterrar o enrolamento 1. f) Executar o ensaio com a chave seletora na posig&o GUARD. g) Calcular o fator de poténcia e referi-lo a 20°C. 5.3.2.7. Enrolamento 3 Energizado, Enrolamentos 1 e 2 em GUARD (Anexo VI, Fig. 8) a) Desfazer @ conexdo externa (ou interna) entre as fases. b) Curto-circuitar individualmente os enrolamentos. c) Conectar o cabo HV ao enrolamento 3. d) Conectar o cabo LV aos enrolamentos 1 e 2 curto-circuitados. e) Executar o ensaio com a chave seletora na pasi¢ao GUARD. f) Calcular o fator de poténcia e referi-lo a 20°C. 5.4. Valores de Ensaio Adota-se como valor normal ge fator de poténcia em reatores valores menores que 1% a 20°C (Anexos III e IV, Tabelas 3 e 4). Para andlise dos resultados de ensaio 6 de grande importancia determinar a temperatura do reator quando da realizagao do ensaio. Esta deve ser adotada como sendo o valor da temperatura do éleo no topo do reator, normalmente obtida através de leituras do indicador de temperatura do dleo no topo do reator. Maiores detalhes ver Instrucdo Técnica médulo 36.10.008.00/01 (Volume GR 36 - INSTRUMENTOS ELETRICOS). Manual Técnico de Campo Instrugées de Manutengio x aa Modulo 02.10.2722 .00/01-R2 REATOR Vigencia MATO/89 Pagina 10/27 5.5. Ensaios nas Buchas 5.5 seca. . Antes da execugdo do ensaio, a bucha deverd estar limpa e 5.5.2. Nas buchas em que a derivagao capacitiva situada no interior de um recip:ente contendo dleo (ou massa isalante), o mesmo deverd ser reposto apds o ensaio. 5.5.3, H& buchas para as quais existe a obrigatoriedade de aterrar a derivacgao através de ligacado 4 carcaca do reator (como exemplo, pode-se citar a bucha capacitiva tipo U da CE). Este aterramento deve ser desfeito somente para ensaio e adequadamente recomposto apds seu término, pois nao sendo refeito o aterramento a derivacdo desaterrada poderd provocar danificagao da bucha quando o reator for energizado. 5.5.4. Maiores detalhes, consultar a Instrugdo Técnica médulo 36.10,D08.00/01 (Yolume 1, Gr. 36 - INSTRUMENTOS ELETRICOS). E importante um perfeito conhecimento desta Instrugao, porquanto @ inobservancia de determinadas recomendagdes nele contidas poderd causar sérios danos nas buchas 5.5.5. Execugéo dos Ensaios 5.5.5.1, UST (UNGROUNDED SPECIMEN TEST) ~- Medigdo da Capaciténcia C1 (capacitancia entre o terminal de bucha e a derivacao capacitive) -(Anexo VII, Fig. 9). a) Desconectar qualquer cabo ligado & bucha sob ensaio. b) Conectar 0 cabo HV ao terminal da bucha. c) Conectar 0 cabo LV & derivaco capacitiva d) Executar o ensaio com a chave seletora na posig&o UST. e),Calcular a capacitancia e o fator de poténcie e refer{-los a 20°C. 5.5.5.2. ECT (ENERGIZED CAPACITANCE TAP) - medicado da Capacitancia C2 (capacitancia entre a derivagao capacitiva e o flange da bucha) (Anexo VII, Fig. 10). OBSERVACHO: A tens&o a ser aplicada deve ser compativel com a tensdo nominal da derivagao capacitiva. a) Desconectar qualquer cabo ligado 4 bucha sob ensaio b) Conectar o cabo HV & derivagao capacitiva. c) Conectar o cabo LV ao terminal da bucha. Manual Técnico de Campo ,Instrugdes de Manutengido He ia Médulo 02. 10, 222.00/01-R2 a REATOR Vigéncis MALO /89 Pagina 11/27 d) Executar 0 ensaic com a chave seletora na posic&o GUARD. e) Calcular o fator de poténcia e referi-lo a 20°C. 5.5.5.3, SHC (SINGLE HOT - COLLAR) (Anexo VII, Fig. 11) a) Colocar 0 anei de ensaio sob a primeira saia da bucha. b) Conectar 0 cabo HV ao anel. c) Coneectar o cabo LV ao terminal da buc! a sob ensaio. d) Executar o ensaio com a chave seletora na pasi¢&o GROUND. 5.5.6. Valores de Ensaio Para reatores que esto em operagao, a temperatura de ensaio a ser considerada deverd ser a média entre a temperatura do dleo no topo de reator e a do ambiente. 5.5.6.1, No caso de ensaio em buchas instaladas em reatores desenergizados durante longa tempo, pode-se adotar como temperatura de ensaio para correcdo do fator de poténcia a temperatura ambiente. 5.5.6.2. Para buchas em operagao, os seguintes valores devem ser considerados como limites normais: Fator de poténcia ¢ 2,5% para buchas com tens&o nominal x 170 kv. Fator de poténcia ¢ 1,5% para buchas com tens&o nominal ¢ 245 kV. A DOBLE estabelece para ensaio SINGLE HOT COLLAR, usando-se o MH 10000/M2H 10000 (ou o MEU 2500), 0 seguinte (os valores entre parénteses referem-se ao instrumento de 2500 V): a) Se o ensaio causar uma perda inferior a 0,15 W (9 mW) a isolag3o é considerada boa (G = GOOD). Consequentemente os ensaios padrdes nao acusardo alto fator de poténcia. b) Se as perdas estiverem compreendidas entre 0,15 e 0,30 W (9 @ 19 mW) a isolagao & considerada duvidosa (I=INVESTIGATE) Possivel umidade no topo da bucha. c) Se as perdas estiverem compreendidas entre 0,30 ¢ 0,50 W (19 e 31 mW) no ensaio executado na 1# saia da bucha e perdas normais com o ensaio executado na 28 saia, a isolagao é considerada duvidosa (I = INVESTIGATE). Possivel umidade no topo da bucha. d) Se as perdas sdo superiores a 0,50 £ (31 mW) no ensaio exenutado na 18 saia da bucha e normais quando executado na 28 saia, 6 possivel que a bucha esteja defeituosa. Averiguar. Manual Técnico de Campo Instrugdes de Manutengao eK FURAN, Médulo 02.10.222.00/01-R2 REATOR Vigencia MAIO/89 Pagina 12/27 e) Se as perdas sio superiores a 0,30 W (19 mW), no ensaio executado na 12 saia da bucha, e aumentaram progressivamente, quando o ensaio é executado nas saias subsequentes, fica evidenciado que hd falta distribuida ao longo da bucha. Nestes casos, a bucha deve ser removida ou recondicionada. @) Se as perdas sSo superiores a 0,30 W (19 mW), no ensaio executado na 18 saia da bucha, e aumentaram progressivamente, quando o ensaio é executado nas saias subsequentes, fica evidenciado que nd falta distribuida a0 longo da bucha. Nestes casos, @ bucha deve ser removida ou recondicionada. f) Altas leituras de mVA, obtidas com a parcelana limpa e seca, podem indicat um aumento de capaciténcia, devido & porcelana estar avariada ou & existéncia de umidade na camara. 6. MEDICAO DA RESISTENCIA GHMICA DOS ENROLAMENTOS Normalmente s4o utilizados dois métodos diferentes: método de queda de tensdc e método da ponte (WHEATSTO THOMPSON ou. KELVIN). 0 critério para selegdo deve ser em fungao da ordem de grandeza da resisténcia a ser medida. De um modo geral, pode-se utilizar um método ou outro, conforme tabela a seguir: Ordem de Crandeza. da Resisténcia (em 2) étodo de Medigao Utilizado Inferior a 0,001 Queda de tensdo Entre 0,001 € 1 Ponte dupla de THOMPSON ou KELVIN Acima de Ponte de Wheatstone 6.1. Cuidados Iniciais e Normas de Seguranga 6.1.1. Verificar na placa de identificagio as ligagdes internas dos enrolamentos do reator. 6.1.2. Medir e anotar a temperatura do enrolamento, considerada como sendo a temperatura do dleo no topo do tanque. 6.1.3. Na medic#o da resisténcia de circuitos fortemente indutivos, a abertura do circuito de ensaio pode originar tenstes muito elevadas, provocando arcos. Estas tensdes podem danificar 0 galvanémetro da ponte ou o milivoltimetra utilizado no método de queda de tensdo e o arco produzido pode danificar os contatos da ponte. Por esta razdo, durante 0 ensaio o contato da ponte deve ser mantido fechado e antes de desligar o circuito de corrente, deve-se desligar o galvanémetro e/ou milivoltimetro e curto-circuitar os terminais do enrolamento sob ensaio. anual. Técnico de Campo Matualses Ge Manutengao x ie Modulo 02. 10.222 .00/01-R2 a REATOR Vigencia MATO/ 89 Pagina 13/27 6.1.4, Quando se emprega o método da queda de tenso, deve-se observar, além das recomendagées acima, que a corrente nao deve ser superior a 15% da corrente nominal do enrolamento ou de corrente nominal da resisténcia padrao. Deve ser escolhido o menor valor, a fim de que a variagdo da resisténcia devido ao aumento da temperaturs, provocada por esta corrente seja desprezivel. 6.2. Execugio dos Ensaios 6.2.1. Método da Queda de Tensdo © ensaio deveré ser realizado conforme esquema elétrico do Anexo VIII, Fig. 12, fazendo-se as leituras da queda de tensao em Rx e Rp, uma imediatamente apés a outra, as quais ndo devem ser anotadas antes que as indicagdes dos instrumentos estejam estabilizadas. 0 valor de Rp deve ser ajustado para um valor mais préxima possivel de Rx. Consegue-se isto comparando-se as quedas de tensSo medidas nas duas resisténcias. A corrente no deverd ser superior a 15K da corrente nominal do enrolamento ou de Rp. Para se obter o resultado final, fazer trés leituras com valores diferentes de corrente, tomando-se a média aritmética das resisténcias medidas. 6.2.2. Método da Ponte Utiliza-se comumente @ ponte WHEATSTONE para medir resisténcias de 1 a 1000.000 9 e a de THOMPSON ou KELVIN para medicao de resisténcias de valores menores que 1 2. As ligacdes dos ensaios serdo feitas conforme recomendagbes dos fabricantes das mesmas. 6.3. Valores de Ensaios Devido a variagao da resisténcia Shmica com a temperatura, os valores medidos devem ser referidos a uma mesma temperatura para efeito de camparacao A resisténcia éhmica de enrolamentos de cobre (K= 234,5) medida & temperatura T1 e referida & t2 é calculada pela seguinte férmula: 234,5 « 12 peepee (2° 930,54 tI Papa reatores de classe de temperatura de,105° 2,135 °C, t2 75°C e para classes de temperatura de 155° a 180°C, t2 = 115°C. 7. TRANSFORMADORES DE CORRENTE DE BUCHAS 7.1, Cuidados Iniciais Para execugao dos ensaios, a fiacdo externa deve ser marcada. & importante que esta marcagéo seja criteriosa para evitar Manual Técnico de Campo Instrugées de Manutengdo REATOR Vigencia MALO/89 pagina 14/27 VU problemas graves na reconexo. Deve-se tomar cuidado para nao desconectar a fiagio que pertence também a outros TCs que pertengam 4 malha diferencial, nem colocd-les em curto. 7,2, Descrigo dos Ensaios 7.2.1, Resisténcia de Isolamente CC 0 isolamento entre primério e 0 secundério do IC de bucha é verificado quando do ensaio de resisténcia de isolamento do reator. Consequentemente, é suficiente executar o ensaio a 500 V entre secunddrios e secunddrios e terra (neste caso, executar o ensaio entre os terminais da réqua do cubiculo e a carcaga do tanque do reator, ou seja, considerando-se todos os cabos de fiagdo interna do equipamento), Os valores acima de 1 MQ séo considerados normais 7.2.2, OeterminagZo da Curva de Saturagao 0 Anexo VIII, Fig. 13, representa o esquema de ligagées para a execucdo do ensaio. Basicamente, consiste em aplicar no secundério do TC uma tensao varidvel e medir @ corrente de excitagdo correspondente a cada valor de tens&o aplicada. A corrente € medida no secundario com o primdrio aberto. De posse oO dos resultados levanta-se @ curva V f (1j..), que sera comparada & original levantada pelo*fSbrican€é°do equipamento. Executar o ensaio entre as derivacgoes extremas. OBSERVACKO: Todos os TCs de buchas que nao estiverem sendo ensaiados, deverdo permanecer com todos os enrolamentos (primario) e secundérios) abertos. 7.2.2.1. Analisar a curva fornecida pelo Fabricante. Apés esta andlise, obter a curva do seguinte modo: variar @ tensdo de 50 en 50 V até aproximar-se do ponto de inflexao. A partir deste instante, variar a tensdo de 10 em 10 V até obter a saturagao do TC. Observar que ao aproximar-se do final da escala do miliamperimetro deve-se fechar a chave CH e prosseguir as leituras de corrente no amperimetro. 0 incremento da tenséo deve ser feito sempre no sentido crescente, nado sendo admitido em Nenhuma hipdtese o decréscimo da mesma. NSo ultrapassar o valor maximo de tensdo especificada para cada TC (Ex.: C800 - 800 V). 7.2.3. Relagdo de Transformago Basicamente o ensaio consiste em aplicar tens3o em todas as derivacdes do secunddrio do TC e medir a tensdo nos terminais primarios, utilizando-se um voltimetro eletrénico de alta impedancia. A tensdo mdxima aplicada ao enrolamento total do TC oO sob ensaio deve ser menor do que a tensSo maxima especificada Manual Yécnico de Campo Cc instrugdes de ManutengSo fe EURNAS Module 02. 10.27Z.00/01-R2 Reatoa Vigéncia MATO/89 Pagina 15/27 para cada TC. A tensdo aplicada aos demais terminais do TC deve ser correspondente a um Volt por espira. Para a derivacdo extrema, esse ensaio pode ser feito em conjunte com o ensaio de saturagao. OBSERVAGAD: Todos os TCs de buchas que ndo estiverem sendo ensaiados, devergo permanecer com todos os enrolamentos (primério e secundérios) abertos. 7.2.4, Resisténcia Ohmica 7.2.4.1. Medic a resist@ncia éhmica dos enrolamentos secundérios do TC em todas as derivagdes, utilizando-se 0 método da ponte de WHEATSTONE ou KELVIN. 7.2.4.2. Deve-se esperar a completa estabilizagao da corrente no circuito para efetuar-se as leituras, observando que para cada Yeitura efetuada deve-se subtrair o valor da resisténcia do cabo da ponte utilizada 7.2.5. Polaridade 7.2.5.1. Este enssio é feito, normalmente, utilizando-se 0 método do golpe indutivo com corrente continua, conforme mastrado no anexo IX, Fig. 12. Sua finalidade é conferir se as marcagées de polaridades existentes no diagrama do fabricante esto de acordo, du ainda se as ligagdes do TC ndo foram invertidas durante a montagem. 7.2.5.2. 0 ensaic consiste em fechar a chave CH e verificar a deflex3o do ponteiro do voltimetro CC no instante do fechamento. Se a deflexdo do ponteiro for para a direita a polaridade sera substrativa, se for pare a esquerda serd aditiva. 7.2.5.3. Nas ligagdes do circuito de ensaio, observar rigorosamente as polaridades indicadas no Anexo IX, Fig. 15 OBSERVACAO: Deve-se evitar a aproximacio de pessoas no TC sob ensaio, pois, dependendo-se da relacao do TC, podem aparecer tenses elevadas nos terminais do voltimetro. ENSAIOS, INSPECOES E VERIFICACOES DE ACESSORIOS a) Uma inspegdo visual dos acessérios deverd ser feita criteriosamente para verificar possiveis anormalidades: vidros indicadores partidos ou rachados; contatos de relés oxidados ou sujos; presenga de dgua nos microinterruptores; estado das tubulagSes e dos cabos de conexdo ao cubiculo central, etc. b) Dispositivos que atuam diretamente na proteg&o (dispositivos detectores de temperatura, relés de protega’o contra sobrepressao, dispositivos de alivio de pressao, etc.) devem merecer atengaa especial. Manual Técnico de Campo Instrugdes de Manutengao y x FURNAS Médulo 02. 10.227 .00/01-R2 REATOR Vigéncia MALO/89 Pagina 16/27 c) Um prévio contato com a Divisio de Manutengdo Eletroeletrénica é sempre dtil, porém nestes casos, o melhor @ desconectar os cabos ligados diretam2nte ao instrumento. No caso de plugues a desconexdo e a reconexao s8a simples, nGo exigindo cuidados especiais; no caso de conexdes diretas, a desconexdo deve ser precedida de uma marcag&o criteriosa dos condutores para evitar erros na reconexdo. 8.1, Relé BUCHHOLZ a) Para o ensaio do relé BUCHHOLZ, utiliza-se uma fonte de abastecimento de ar comprimido ou nitrogénio sob pressao, bomba de ar do tipo usado para bicicletas e mangueira equipada com registro. b) Para verificar a operag’o dos contatos de alarme e desligamento, injetar ar na vdlvula de ensaio do relé, até que ocorra o fechamento do contato de alarme e posteriormente o de desligamento. Constatam-se os sucessivos fechamentos através de um ohmimetro ligado aos terminais externos, quando a fiagao é desconectada, ou sem o ohmimetro, pela atuagdo da sinalizacgao no painel da sala de controle. c) Este mesmo ensaio, em alguns casos, poderd ser realizado tilizando-se uma bomba de bicicleta e uma mangueira equipada com um registro para impedir o retorno de ar (Anexo X, Fig. 16). Inicialmente, com o registro fechado, bombear ar até inflar a mangueira. Em seguida, abrir o registro de ensaio do relé. Para acionar o contato de alarme abrir lentamente o registro da mangueira, e pata o de desligamento, abrir o registro bruscamente. 8. . Medigao da Resisténcia de Isolamenta da Fiacao A medicdo da resisténcia de isolamento da fiagao deve ser realizada com um MEGGER de 500 V, ligado entre terminais © entre terminais e terra. 0 ensaio deve ser realizado no cubiculo de controle monopolar com a fixacao externa ao equipamento Senet sendo que os resultados nao devem ser inferiores a 1 Ma, 8.2. Relé Detector de Gés € Relé de Protecdo Contra Sobrepresséo 0 relé detector de gs € um dispositivo utilizado particularmente onde a formacdo de gdés € gradativa e o relé de protec&o contra sobrepress&o (relé J) é utilizado quando o aumento de pressdo é repentino. 8.2.1. Relé Detector de Gas Desligar as conexées elétrices e retirar a parte externa do detector. Deslizar um ima permanente sobre a face onde se dao acoplamento magnético. Verificar se o deslocamento do ponteiro do indicador é feito livremente sem atritos e se o Fechamento dos contatos do microinterruptor é correto. Manual Técnico de Campo Instrugées de Manutengio ee FURNAS 7 Module 02. 10.222 .00/01-R2 Cc REATOR Vigéncia MAI0/89 Pagina 17/27 8.2.2, Relé de Proteg’o Contra Sobrepressdo (Anexo X, Fig. 17) 0 ensaio para verificagao da atuaggo dos contatos baseia-se na aplicagao de ar sob pressdo no registro de dreno do rel 8.2.2.1. Antes do ensaio, desenergizar o circuito de controle e remover o plugue de trés pinos do relé, 8.2.2.2. Fechar a v4lvula de passagem entre o relé e o tanque do reator. 8.2.2.4. Remover a tampa da vdlvula de dreno, conectar o suprimento de ar e abrir a vélvula de agulha. 8.2.2.5. Colocar o dedo na abertura do conector em X durante dois segundos e anotar a leitura do manémetro. Ajustar a valvula de agulha até obter uma leitura de 1 ib/nol?, durante os dois segundos em que o conector em X fica fechado. 8.2.2.6. Fechar novamente a abertura do conector em X e anotar a pressdéo e o tempo necessérios para o fechamento dos contatos. Aguardar meio minuto para o relé voltar @ sua posicado neutra e repetir o ensaio para taxas de acréscimo de press&o maiores e menores. 0 relé estard operando adequadamente se seus contatos normalmente abertos permanecerem abertos a uma taxa de acréscimo de press&o igual ov menor que 0,3 1b/pol? por segundo e se fecharem a uma taxa igual ou superior a 0,5 1b/pol? por segundo. . Remover as conexdes do ensaio de continuidade e fechar la de dreno. éxu 8.2.2.8. Abrir a vdlvula de passagem entre o relé e o tanque do 8.2.2.9. Abrir a vdlvula de dreno até que o éleo expulse o ar contido no relé, o que sera verificado com o regime de escoamento continuo do éleo. Em seguida, fechar a valvula. 8.2.2.10. Reconectar o plugue no relé e energizar o circuito de controle. Maiores detalhes quanto a outros procedimentos de ensaio, consultar Instrugdo de Manutengdo médulo 06.17.GEA,01/01 (Volume 1, Gr. 06 - EQUIPAMENTOS AUXILIARES, ACESSORIOS & COMPONENTES DE EQUIPAMENTOS). 8.2.3. Medicao da Resisténcia de Isolamento idem ao descrito para o relé BUCHHOLZ (subitem 8.1.1.). 8.3, Termémetro Indicador da Temperatura do Oleo 8.3.1. Aferigdo e Ajustes Manual Técnico de Campo Instrugées de Manutengio $e FURNAS Modulo 02. 10.22Z.00/01-R2 REATOR Vigencia MATO/ 89 Pagina 18/27 8.3.1.1. Desconectar os cabos de interligac&o do dispositivo ao cubiculo central. 8.3.1.2. 0 ensaio de afericgao é feito mergulhando o bulbo do termametro sob ensaio num recipiente com dleo, dentro do qual também € colocado um termametra aferido, considerado como padrao de referéncia, que d-ve ser mantido préximo ao bulbo do termémetro sob ensaio. OBSERVACKO: Termémetros de merctirio ou de dlcool em geral conduzem a resultados erréneos devido 4 diferenca de velocidade de resposta, a menos que se utilize uma cuba especial com estabilizacdo de temperatura. 8.3.1.3. Aquecer o éleo do recipiente (utilizando um ebulidor de 500 W, agitando-o constantemente para uniformizagao de temperatura. 8.3.1.4. Apés estabilizacdo da temperatura, anotar a leitura do termdmetro sob ensaio, comperanda-a com a leityra do termometro de referéncia, Admite-se uma tolerancia de + 2°C ao longo da escala. 8.3.1.5. Para verificar a operagac dos contatos dos nicrointerruptores, instalar nos terminais correspondentes um ohmimetro e comparar a temperatura em que os contatos operam com o valor de ajuste. 8.3.1.6. Anotar os pontos de fechamento dos contatos de acionamento dos ventiladores e de proteg’o (alarme e/ou dispero). 8.3.1.7. Ajustar, se necessdrio. Para o reator de alisamento, ver Anexo II, Tabela 28. 8.3.2. Medic&o da Resisténcia de Isolamento Idem a0 descrito para o relé BUCHHOLZ (subitem 8.1.1). 8.4. Termémetro Indicador da Temperatura do Enrolamento (Imagem Térmica) 8.4.1. Aferigdo e Ajustes do Termdmetro Indicador Local Basicamente a aferigéo 6 executada de maneira andloga & descrita no subitem 8.3.1. 8.4.2. Aferigio da Resisténcie da Imagem Térmica 8.4.2.1. 0 ensaio deve ser feito com o bulbo sensor da temperatura colocado na sua posigao normal de funcionamento. Oo Manual Técnico de Campo oO C aR Instrugées de Manutengdo i rns Modulo 02.10.222.00/01-R2 Vigéncia MALO/89 Pagina 19/27 8.4.2.2. Antes de realizar o ensaio, desfazer a ligagao do elemento aquecedor ao IC. 8.4.2.3. Ligar uma fonte de corrente CA aos terminais deste elemento. Ajustar a fonte para que a corrente que circula pelo elemento aquecedor seja igual ao valor da corrente secunddria do TC correspondente & de plena carga do reator e observar a indicagao do termdmetro. 8.4.2.4. Anotar os pontos de fechamento dos contatos de alarme ou desligamento, comparando-os com valores ajustados. 8.4.2.5. Ajustar, se necessério (Anexo II, Tabela 2 A). 8.4.3. Aferic&o do Indicador & Distancia (Localizado no Painel da Sala de Controle) A manutengao destes dispositivos deve ser sempre um trabalho conjunto das Divisées Eletromecanicas e Eletroeletrénicas. 0 ensaio daqueles dispositivos que utilizam termostato para comandar o fechamento dos contatos deve ser feito de maneira anéloga ao descrito para o termémetro indicador local da temperatura. 8.4.4. Medic8o da Resisténcia de Isolamento Idem ao descrito para o relé BUCHHOLZ (subitem 8.1.1). 8.5. Indicador Magnético de Nivel de 6leo 8.5.1. Verificagao do Funcionamento Resume-se em remover do reator a parte externa do indicador, acionando seu dispositivo magnético de acoplamento com uma haste magnética. Para verificar a operacao dos contatos, ligar aos seus terminais um ohmimetro, observando na escala do indicador a posicdo na qual eles de fecham. 8.5.2. Medicdo da Resisténcia de Isolamento Idem ao descrito para o relé BUCHHOLZ (subitem 8.1.1). 8.6. Dispositivo de Alivio de Pressao 8.6.1. Verificagdo do Funcionamento Esse dispositivo difere de equipamento para equipamento. A forma correta de ensaio é abordada com detalhes nas Instrugées Especificas dos Fabricantes. Manual Técnico de Campo Instrugées de Manutengao Ke FURNAS Moduio 02. 10.222 .00/01-R2 REATOR Vigencia MAIO/ 89 Pagina 20/27 wW 8.6.2. Medicdo de Resisténcia de Isolamento Idem ao descrito para o relé BUCHHOLZ (subitem 8.1.1). 8.7. Motores 8.7.1, Devem operar livremente sem ruidos ou vibragdes e receber lubrificagao necessdria, com graxa de tipo adequado. Verificar seu aquecimento: qualquer anormalidade deve ser investigada. 8.7.2. Deve-se verificar também a blindagem contra penetragdo de gua, poeira ou qualquer agente que possa danificar sua parte ativa, Sua carcaga e demais partes expostas a intempérie devem ser pintadas sempre que apresentarem sinais de oxidagao. 8.7.3. Controlar a isolagdo, fazendo medicées entre os enrolamentos e terra com MEGGER de 500 V. Os valores acima de 1 MQ so considerados narmais. 8.8. Fiac&o, Sistemas de Comando, Blocos Terminais e Contatores 8.8.1. Verificar a fiagio quanto ao estado da isolagao. A isolagdo de borracha 6 atacada pelo dleo isolante, que a dissolve, formando pontos vulneréveis a curto-circuitos. UW 8.8.2. Verificar as chaves de comando e contatores com relagao a contatos e firmeza das ligagdes. Os contatos devem ser limpos e se apresentarem sinais de corros&o, devem ser recuperados. 8.8.3. As ligagdes dos blocos terminais devem estar bem apertadas. Qualquer sinal de oxidagao ou aquecimento deve ser investigado, eliminando-se a causa. 8.8.4, Os contatores devem fechar firmemente, sem rufdos ou vibragdes excessivas. 8.9. Reatores Selados com Nitrogénio 8.9.1. Ensaio do Teor de Umidade do Gas 8.9.1.1. Conectar a tubulagdo do PENSILVANIA & vdlvula M do tanque do reator (Anexo XI, Fig. 18) € deixar fluir o gés de acordo com a instrucgo contida no catdlogo do instrumento. 8.9.1.2. Seo teor de umidade do gas estiver acima do admissivel estabelecido pelo fabricante, substituir o gas da tanque do reator. Se o reator possuir Sistema de alimentacao de 9s, efetuar o ensaio de ppm também na garrafa e substitui-la se ioe o necessdrio. VU Manual Técnico de Campo Instrugées de Manutengao .-¢ FURNAS Moduo 02.10.222.00/01-R2 REATOR 4 Vigénoia MA10/89 Pagina 21/27 8.9.1.3. Completar a pressdo do gdés no tanque do reator e executar novo ensaio. 8.9.2. Verificac&e do Sistema de Alimentagdo de Nitrogénio 0 sistema de alimentegao de nitrogénio dos reatores difere de fabricante para fabr:cante. 0 Anexo XI, Fig. 18, indica os pontos principais que devem ser verificados no caso de reatores ALLIS CHALMERS. 8.9.2.1, Mandmetro & verificar o fechamento dos cantatos de alarme (entre os pontos $1 e $4), quando a pressao do lado da garrafa atingir 100 psi. OBSERVACKO: Para esta verificacdo, fechar as vélvulas Ae Re drenar o gas através das vélvulas He L. 8.9.2.2. Mandmetro Verificar e ajustar, se necessério, a press no manémetra F para B psi, através do ajuste manual 8, com a vdlvula A aberta. 8.9.2.3. Manémetro G Verificar o fechamento dos contatos (entre pontos 52 € 57), quando a pressdo indicada cair para zero. OBSERVACAO: Para esta verificagdo, fechar as vélvulas He Re drenar o gas através da valvula L. 8.9.2.4. Vdivula de Alivio de Pressao 0 Verificar se a mesma opera quando @ pressao indicada no manémetro G ultrapassa 5 psi. OBSERVACKO: Esta verificagio é executada com as vélvulas R e L fechadas e a valvula H aberta. 8.9.2.5. Regulador C Verificar se hd passagem de gés quando o manémetro G indica pressdo abaixo de 0,6 psi. OBSERVAGAO: Para esta verificagao, drenar o gas através da vaélvula L, com as valvulas Re H fechadas, até que a presséo caia abaixo de'0,6 psi. Em seguida, fechar a valvula L. 8.9.2.6. Orenar periodicamente o tanque K, através da vdlvula L. 8.9.2.7. Substituir a garrafa de nitrogénio, quando a pressdo na mesma cair para 100 psi. Medir o ppm antes da substituicdo. Manual récnico de Campo Instrugdes de Manutengdo We ei Médulo 02. 10. ZZZ.00/01-R2 REATOR Vigéncia MAIO/89 Pagina 22/27 8.9.2.8. Verificar a existéncia de vazamentos em todas as conexées e valvulas. 8.9.2.9. Normalizar 9 sistema, deixando as vdlvulas A e R abertas e as vdlvulas H, L e M fechadas. 9. NORMALTZAGAO Deixar a drea de trabalho pelo menos nas mesmas condicdes de limpeza em que foi encontrada. Todas as manchas de 6leo no tanque do reator devem ser limpas com solvente adequado, para que nao sejam no futuro uma indicacio falsa de vazamento de 6le0 no equipamento. Este critério deve ser adotado principalmente por ocasiao da retirada de amostra de dleo para ensaio, bem como nos casos de necessidade de reposig&o de dleo no dispositivo de potencial de buchas. 9.1, Reconexdes 9.1.1. Mantendo aterrados os condutores principais, reconecté-los as sues respectivas buchas. 9.1.2. Reconectar qualquer outro condutor desconectado durante o trabalho e que assim ainda permanega. 9.2, Verificagao do Aterramento do Tanque Verificar as condicies de aterramento e necessidade de reaperto dos conectores, notificando & Chefia da Divisdo de Manutengao Eletrénica qualquer anormalidade que ndo possa ser saneda. 9.3. Inspecao Final 9.3.1. Verificar todos os pontos que foram mexidos durante a manutengao preventiva ou a aceitagdo e se foram adequadamente recompostas suas condicdes para operacao. 9.3.2. Verificar a necessidade de reaperto ou de troca dos conectores, parafusos de fixag&o das buchas, dispositivos de potencial, etc. 9.3.3. Fazer uma criteriosa inspegao final complementar & realizada no inicio do trabalho. 9.4, Remogao dos Aterramentos de Seguranga Desconectar, com aux{lio de bast&o isolado e luvas, os cabos de aterramento dos condutores principais. 0 aterramento deve ser retirado desfazendo-se PRIMEIRO a conexdo com o equipamento e DEPOIS a conexdo com @ malha de terra da subestacao, nao se podendo em hipdtese alguma, alterar essa ordem de desconexdes. A partir do desaterramento nao é mais permitido qualquer trabalho no equipamento. vo Manual Técnico de Campo Instrugves de Manutenggo FURNA\ 7 Modulo 02. 10. 222.00/01-R2 REATOR vigencia MAL0/ 89 Pagina 23/27 9.5. Liberagao do Equipamento para Operagao A liberacio do equipamento para operagSo deve ser feita de acordo como que determina a norma DESLIGAMENTO DE EQUIPAMENTO NO SISTEMA ELETRICO; MGDULO 2.2 do Manual de Operacao do Sistema 10, ESPECIFICACAO DE ENSAIOS E PROCEDIMENTOS 10.1. Na Aceitacao. 10.1.1. Limpeza e inspegdes gerais (subitem 2.5). 10.1.2. Inspeg8o de niveis de éleo e vazamentos (subitem 2.6). 10.1.3. Inspego de silica-gel (subitem 2.7). 10.1.4. Colheita de amostras de dleo isolante (subitem 3.1). 10.1.5, €nsaio de rigidez dielétrica (subitem 3.2). 10.1.6. Ensaio de isolamento CC (MEGGER) - (item 4). 10.1.7. Ensaio de isolamento CA (DOBLE) - (item 5). 10.1.8. Ensaio DOBLE em buchas (subitens 5.5.5.1, 5.5.5.2 e 5.5.5.3). 10.1.9. Medig&o da resisténcia dhmica dos enrolamentos (item 6). 10.1.10. Resisténcia de isolamento CC - TCs de buchas (subitem 7.2.1). 10.1.11. Determinagao da curva de saturago - TCs de buchas (subitem 7.2.2). 10.112. Relagdo de transformagdo - TCs de buchas (subitem Tzeoe 10.1,13. Resisténcia 6hmica - TCs de buchas (subitem 7.2.4). 10.1,14. Polaridade - TCs de buchas (subitem 7.2.5). 10.1.15, Ensaios, inspecdes e verificacées de acessérios (item 8). 10.2, Na Manutengao Preventiva (Com Desligamento) 10.2.1. Limpeza e Inspegdes Gerais (subitem 2.5). 10.2.2. Inspeg&o de niveis de é6leo e vazamentos (subitem 2.6). 10.2.3. Inspegao de silica-gel (subitem 2.7). 10.2.4, Colheita de amostras de éleo isolante (subitem 3.1). Manual Técnico de Campo Instrugi es de Manutengao eK evans Modulo 02. 10,222 .00/01-R2 REATOR Vigtncin MATO/89 Pagina 24/27 YW 10.2.5. Ensaio de Rigidez Dielétrica (subitem 3.2). 10.2.6. Ensaio DOBLE em buchas (subitens 5.5.5.1, 5.5.5.2 € 5.5.5.3). 10.2.7. Ensaios, inspegdes e verificagdes de acessérios (item 8). 10.2.7.1. Relé BUCHHOLZ - Relé detector de gas. a) Verificar: vazamentos de éle0, formagao de gas no visor do relé ou no indicador de gés, trincas e sujeira no visor. b) Verificar se as vdlvulas estao na posigdo correta. c) Fazer ensaios de operagio e sinalizagao. 10.2.7.2. Relé de protecao contra sobrepressao. a) Verificar vazementos de éleo. b) Fazer ensaios de operacdo e sinalizaca&o. 10.2.7.3. Termémetro indicador da temperatura de dleo e termémetro indicador da temperatura do enrolamento (Imagem YU térmica) - Fazer aferic&o e ajustes. 10.2.7.4. Indicador magnético de nivel de dleo, incicador magnético de fluxo de dleo e dispositive de alivio de pressao - verificagdo do funcionamento e sinalizacdo. 10.2.7.5. Ventiladores Verificar se estado funcionando adequadamente, se hd ruides anormais e trincas nas pés e se a sinalizagao funciona corretamente. 10.2.8. Reatores Selados com Nitrogénio (subitem 8.9) Verificagao e normalizac&o da pressdo de nitrogénio, verificacao do sistema de alimentagao de nitrogénio e verificagéo da percentagem de gés combustivel. 10.3. Inspegdo Geral (Sem Desligamento) 10.3.1. Verificar: 10.3.1.1. 0 estado geral de todos os componentes de equipamento. 10.3.1.2. A temperatura dos enralamentos. ) 10.3.1.3. A Temperatura do dleo. MANUAL TECNICO DE CAMPO Instrugdes_de Manutengao REVISADA EM Médulo 02. 10.222.00/01-R2 NOVEMBRO/89 REATOR Vigéncia NOVEMBRO/89 Pagina 25/27 OBSERVACAG: As temperaturas verificadas nos subitens 10.3.1.2 e 10.3.1.3 devem ser inferiores &s temperaturas mdéximas admissiveis (alarme de urgéncia) para cada tipo de reator. 10.3.1.4. 0 estado da pintura e a existéncia de corrosao. 10.3.2. Buchas Verificar vazamentos, nivel de dleo, sujeira, trincas ou partes quebradas (inclusive no visor de 6leo) @ 0 estado geral dos conectores de ligac&o das buchas. No reator reserva verificar se as buchas esto ligadas em curto-circuito e aterradas. 10.3.3. Tanque e Radiadores Verificar vazamentos, nivel de éleo do tanque, vibrac&o e rufdos anormais, sujeira, trincas ou partes quebradas no visor de éleo e se as vélvulas dos radiadores estéo abertes e travadas. Verificar, também, se ha vazamentos e sujeira nas vAlvulas e tubulagdes e as condigdes de aterramento do tanque. 10.3.4. Conservador Verificar vazamentos, nivel de 6leo do reator, sujeira, trincas ou partes quebradas no visor de éleo. 10.3.5. Sistema de Refrigeracao Verificar se esto funcionando adequadamente e se hd rufdos anormais. 10.3.6. Dispositivo Desumidificador de Ar Verificar o grau de saturagéo do materiel higroscépico (silica-gel). 10.3.7. Relé de Gas Verificar vazamentos de dleo, se existe formagao de g4s no visor do relé ou no indicador de gas, sujeira e trincas no visor. 10.3.8. Relé de Pressdo verificar se existem vazamentos de éleo. 10.3.9. Cubiculo de Controle Verificar as condigdes gerais do cubfculo quanto a actimulo de poeira e presenga de corpos estranhos, manchas de dleo, eficiéncia das juntas de vedagao, iluminagao interna e resistores de aquecimento, orif{cios de aerag’o e o estado geral de todos os componentes do cubiculo. Verificar as condicdes de aterramento. MANUAL TECNICO DE CAMPO FURNAS Instrugdes de Manutengao ee CENTRAIS ELETRICAS SA Médulo 02.10.222.00/01-R2 REATOR Vigencia NOVEMBRO/89 P4gina 26/27) 11. RELACAO DE MATERTAL Caixa com frascos para retirada de amostras de dleo Dispositivo tipo sangria Material de limpeza: panos, solvente, etc. Ensaiador port4til de rigidez dielétrica OOBLE (2,5 ou 10 kV) com acessérios Cronémetro MEGGER de 500 V MEGGER (2,5 ou 5 kV) com acess6rios Ponte para medic8o de resisténcias (THOMPSON, KELVIN ou WHEATSTONE ) Variac monofdsico 120 V, 20 A Resisténcia padrao (varidvel até 10 2) Amperimetra CC (2-10-50- A) Bateria de 6 V Milivolt{metro CC (20-50-100-500 mv) Amperimetro CA (1-2-5-10 A) Multimetro SIMPSON ou similar Termohigrémetro Termémetro padréo (tipico de reator) Cuba para aquecimento do éleo (capacidade de aproximadamente 4 litros) Ebulidor de 500 W Volt-amperimetro alicate G Dispositivos para ensaios de relés de pressdo ima permanente Voltimetro CC Fonte CC (1,5 V) Chave de faca (600 V) Miliamperimetro CA Voltimetro a retificador Voltimetro eletrénico de alta impedancia Transformador auxiliar de relag4o 100/1000 Vv Voltimetro CA PENSILVANIA Caixas de ferramentas Cabos de aterramento (6) Bast8o isolado, cordas e bandeirolas Luvas, cinturSes de seguranga e demais equipamentos de protegao individual 12. REFERENCIAS 12.4. 0 texto bésico desta Instrugao foi elaborado pelo Eng| aire R. Souza pertencente & Divisio de Transmiss&o Minas (OTRM.O). 12.2. A reisdo 1 foi elaborada em conjunto pela DENO.0, DAEQ.0, | OTRS.O, DTRA.O e OTRI.O. anual Técnico de Campo nstrugdes de Manutengao Ke a Module 02. 10.222.00/01-R2 oO REATOR Vigencia MAIO/89 Pagina 27/27 12.3, A revisio 2,foi elaborada por um Grupo de Trabalho composto pelos Eng’s Juan Quintans Antelo, da Assessoria de Programas e Métodos de Manutengado (APM.0), Paulo Roberto Torres Patrocinio, da Divisdo de Equipamentos de Transformacao (DETF.0), Airton Carvalho, da Divisdo de Manutengao Eletromecanica (DMEP.O). 13. ANEXOS 13.1, Anexo 1, Tabela 1 - Fator de Corregao de Temperatura de Reator para 20°C (JAMES G, BIDDLE). 13.2. Anexo II, ,Tabela 2 A - Temperatura de Operacao dos Termémetros em OC: Tabela 2 B - Temperatura de Operagao do Termémetro do Reator de Alisamento em °C 13.3. Anexo 111, Tabela 3 - Multiplicadores de Corregdo do Fator de Poténcia com a Temperatura. 13.4. Anexo JV, Tabela 4 - Tabela de Conversdo de Fator de Poténcia a 20°C. 13.5. Anexo V, Fig. 1 - Ensaio DOBLE - Enrolamento Contra Carcaga; Fig. 2 - Ensaio DOBLE - Enrolamentos 1, 2 e 3 Contra Carcaga; Fig.3 - Ensaio DOBLE - Enrolamento 1 Energizado e Enrolamento 2 Aterrado, Enrolamento 2 em GUARD; Fig. 4 - Ensaio DOBLE - Enrolamento 1 Energizado, Enrolamentos 2 e 3 em GUARD. 13.6. Anexo VI, Fig. 5 - Ensaio DOBLE - Enrolamento 2 nergizado, Enrolamento 3 Aterrado e Enrolamento 7 em GUARD; Fig. 6 - Ensaio OOBLE - Enrolamento 2 Energizado, Enralamentos 1 e 3 em GUARD; Fig. 7 - Ensaio DOBLE - Enrolamento 3 Energizado, Enrolamento 1 Aterrado e Enrolamento 2 em GUARD; Fig. 8 - Ensaio DOBLE - Enrolamento 3 Energizado e Enrolamentos 1 ¢ 2 em GUARD. 13.7, Anexo VII, Figs. 9, 10 € 11 - Ensaios DOBLE nas Buchas - Esquemas de Ligagdes. 13.8. Anexo VIII, Fig. 12 - Medic&o da Resisténcia Ohmica dos Enrolamentos; Fig. 13 - Levantamento da Curva de Saturagao. 13.9. Anexo IX, Fig. 14 - Relagio de Transformag&o; Fig. 15 - Polaridade. 13.10, Anexo X, Fig. 16 - Ensaio de Funcionamento do Relé BUCHHOLZ; Fig. 17_- Montagem para Ensaio do Relé de Protecao Contra Sobrepressao. 13.11, Anexo XI, Fig. 18 ~ Sistema de Gdés Inerte para Reatores ALLIS-CHALMERS. slieo oe OLroL gs t | 9% 09° 6s 6L e7'6 as it sz ig 00‘9¢ ee 59'8 1g ul 1 a8 | x oz‘as Le sate os ‘L £@ ee] o €c'8n 9L ete 6 ‘L zz Sees OLi on se 98'9 sy 2orL LZ es] ez ity wh tig ay ft 0% eee ones €L 66'S on £6‘0 a Series ge'9¢ ze og's sv 48'0 gL ao fn seine iv wzis 7 180 ab Bo | Ne gLite aL g'y a7 9410 3b ee ies 19'6z 69 s'y zy L£i0 gL S| nE 19tez 89 ein lp 99'0 b wo] Se “ GLiGe “9 s6'e on ze‘o €L 25 | 3 g 00‘r2 99 69'¢ 6c £5'0 zu ga] 3 3 oniez $9 pate ee 950 LL 2a] é 06 ‘oz 09 Lzic Le os‘o oL 0s‘ét “9 oo‘e 96 099‘0 6 oz‘et z9 08'z se 96010 g B6'91 19 19% ve 40n'0 Z sB%sl 09 Ente £e oge‘o 9 BLinl 6s £2'% ze wse'o s 6L‘eh as ZLiZ le 1ee'o v “e'ZL “s Beit o< 90¢'0 € ootZt 9S seit 6z 292'0 z ozttt ss cit 8z 992‘0 L 06 ‘OL mS both Le osz‘o ° DEsaTIOD| TOpeUIOPSUeAL]| OpSeTIO5| JopeutojsueI| opsaiioy) Topeutoj sue ap z0ze4| op exnyezadwa,| ap z03e4| op eznzeradway| ap zroze4| op eanqezaduay wLLz WIL3708 (31G0TS “D S3WWC) IQ0Z veYd HOOWWHOISNYHL 30 YUNIVY3dN3L 30 OYSSHHOD 30 wOlvs - | WI3EVL G@ C q es le a8 |e eo | 4 65 15 E18 ee |s $2/|8 ef Ix 8 g se [8 28. | Ne 84 | 2S es | ce 3 | a gs | * es | 3 Be 3 2c | 2 2 << z & 5 im Anexo oO oO “saquayoTjns $0}e23U09 ep JasThdsTp oBU OIWaWeTOIVE op oxj@uguray © opuenb sopesn ses wepod eInyeradusy ap Bowes OBSITPUT BP So}EIU0D SQ ~AqUeTOST Gato Op epedsoj OLdetNdITI ap Sequog se WOO no oTHPISs |Z O WOD OIUNL ITIZed aAap ORdeTTIUAA 2p oSgisa ol 0 “SeqUaTOTJNS $072zU00 ap warAsNdsTp OeU SOjUaWeTOIUA ap SOXjauguZE} SO OPUENY :OyIUAYISEO (soyequoo sazed ¢) sé i) 09 | OL os | 09 Oy | as | BoTqeuoyny opseB17 OaTQ ap OLzewQUTaL eyouges! | eyougyzenpy] “1seq| Bra[“1s8q) 6ra| “tsea[“6r7 eureTy aurety| Of6e3S3 sy} oT6e3sg sc| of6e3sa sz 0762383 ot Jp WB 0. INBHUST IW 30 YOLW3Y 00 OYLBAQNHBL OC OyvYadD 30 WUNIWYRNaL - 8 Z WIEBUL 06 7 - | =] = | = | (equ zed 1) o8tg ap oxjouguzas oat sol st| se) ox | 08 | o,99 ~Aata (soqequoa sexed 1) sot <6 se} se | oc | 08 | 2966 *A@T3]oRUEWeTOIUZ ep OAFeUQWIEL 6 68 - - - ~ |(sozequ09 sazed Z) oatg ap orjauQUIaL Syougban) eyauarzenpy] *Teeal Bea] ~TSear BT ap auzety| ap awsety| or6p3sa oz orbe3sa ot sOpeTT3uan| ogSajorg ap sotigssaoy sop saqsnfy 20 W3 SOULBAQNYSL SOO OYSWHSdO 30 WUNLWYRGHAL - v Z WTESYL lanuz. Técnico de Campo nstruqdes de Manutengdo FURNAS, Monulo 52. 10.222.00/01-R2 REATOR Anexo III ooote are eator ; earor GheLo oe CHEIO OE OLEO Steo con (Setaoo € ffRsarovEWP.] | RESeuRRoOR Gow COLCHRO.—rowtr# ve cLIENTE Bene be cis) DERTOR NOOERKO re + 7 15 2 180 5 ag z eH a ar st yobs 13a a tee ua 5 ae.2 as ro———30- 138 rt 7 a nz S38 nig nS 538 nie a S72 ae rs iit seo 7 iy. eee hor fa” ale 1285 is e.2, 483 ase ita a 5 3 be Til e Bs 338 4 oO Ba 38:2 32 a a8 EF aoe anaes bs tase s— 46 Bt ——er-8 be aac Bs Siva ba 9322 Bs 355 if br Gece bs 00:8 Bs 10972 soto er osc es once es lace lox 9322 Tso sere ey nese ee 300 los 120.2 — e125 = Be 12.8 o be 32.8 io bs 38 13 Tit j 1a

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