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O processo grupal* Sitia Totiama Maurer Lane Ente wabo ores de us de pe raat onde stone platter e popu ret ao ec gape im fngdo de uma redeigt ta Poog Stl ate © so £mat constdeado ee Groton em rar a ind (Unardduosounte X Indrduoem pp) mas in con condita esvra prs eothcer as eterna son oe ogee {nanuao, bom como asan seo como lost, paring do respect que (ts SROTUDIOTGE da sede 18 pose omer quand indies agape. “im onesie fl dar oa wma forma stein de mtr orkanente bre prowess rapa lrnand ose secles¢ teorigies a lesinia de dtr algumes penis ics pare oconbecimente cent pegteny proper “Tacionalmeni, os stan sobre DAO PP cludes ters Sean ur salina crear BH {Spatigns ce names pocurindocaplar a dies oe rome gorndopewoeseaatcccin sr MUGSPEROEUDR 8 Tselo' un aca rept (osngp) seem ar 205 ropes menbron em trmos de aagtoy seco fe io sala do argo "Une Ani Sr at pulnceso on Cosemos Pac Pacoopa, nt, ese, Conse tor, 18 ‘oInpIvIDuO EAs mNsTTTUICOES » E nesta tradiqto que conceitos como de SERNA pressauidergrupo forem sendo desenvalvidos em base de observagbes ‘cexperimentar, Ter-e assim deserigbes de procesos grupais que permitem apenas a reprodugto, através da aprendizagem de grupos rodutives parao sistema social mais amplo, ‘Pudemos obserar que cs estudo sobre pequenos grupos nesta bordagem tem impliitos valores que visam reprodurir os de indiNidvalsmroydetarmonievemanUteR@Bo, A funcio do grupo & elinir paptise, conseqientemente, 2 idemtidadSOea dos indivi ‘duos: & garantir a sua predulidade= soca, O grupo coeso, cstruturado, € um gfOpOHdesl, asbado, como se of individves ‘nvolvios estaconassem e os processs de interapBo pudessem se lar cirlares, Em outras palavras, o/ gropo & visto como ‘hlstcico nume sociedade também achistric. A nia prspectva histdrica se refere, no maximo, a histria da aprendizagem de cada individuo com os outos que constituem o grupo. 7, De uma outra perspectiva, encoatramos alguns autores que Frocuram snalisar proseSSOe"QhUpais. na sus insergdo social © Institacionl, como ¢0 caso de HOPEREIRERIAGARRO, que véem 0 icrogrupo como n€@aGND necesiria entre oindviduo ea socies dade € cuja estratura assume formas historicamente vativeis. Laurea propte uma anilise das insttogtes através das relagbes grupais que nelas ccorrem, caracterizando os grupes em termos de gAUpEObIo, onde a spMEMtaFade se Jé de forma a Imanter os indiidvos justapostos sob uma capa de coertncia sibsoluta — €0 que 0 autor denomins de gripelipo bande ousEt: {Um outro grupo-objeto seria aquele onde os individuos se justaptem para a realiaagio de um trabalho e onde a diviso de trabalho ‘determina hicrarquis de pode. TE atrards da de que se torna pesivel ‘ conhecimento da segmentaridade do grupo e da sua autonomie, bem como de seus limites, condigto para um grupo se tomar ‘@rupwEEUEHo, isto €, aquele que pereebe a mediagdo institucional, ‘bjetva econscientemente, “Tamibém Lapascade analisa grupos quanto a sua dindaica & seu nivel de vida oealto que sera o nivel institucional 0 qua i ‘leterminar as carecteristicas do_gropo se processando numa ‘ontradigdo permanente entreVeRaleaagioreWotliza. Retoma Sartre para cavacterizar a seralidade como sendo a prpria negag3o ‘lo grupo, onde apes de haver um objetivo comum, a relagio entre ‘membros nao passa de uma somatseia, ou sea, cles formam » SILVIA. M.IANE ua sft prin, eg, esi, ee. Somente quando o¢ irae ona epi on ee ne Contac cogs piss comun, Lapisadedesctee sede 2 ous Seta 0 “FUP no gual hia figura de poder gue detrmina ‘Sobrigagcs ea manitengto do srarus qo. Act gapose poe raps, gues carci por rites de igual ooo rmombrose pela atogesto Aindadenzo de wna pPCBRER a, verames ora de RGR, para quemrgrap "um conjunto resto de ligadas ene i por constants de tempo eespego,arbcladas sua mito repreentagoineroa, que prep de fomna ex cu plea ana areas qual cease nade inteatoan Steaes de compleos mecanimes Gt atbugto ¢asengao pants" Este autor deeovale una WMeaapeaia per te ‘ena «apngrapal sand reslupo ds eels interes losses, qo proven de anicdadespracas pelo ed da prda 4o equi slangadoanteriormente do stage de una stugde nova (desconecds),medos wes ue cham Une (an, dicutando os prcesos ce comuniag8oe spren ie Dest forms, su tne visa ana aieAOREHARs onraices que cnergein no grupo, staves da compere dat ‘cexopusinconiestongus pra a cntadSo cou eee: ro press dn produgio rapa. art taal. 0 grape pure Auli de situate ctianat arn cogar bcompreente a Paulas sci intralcads gue organs formas ones interagdo, ov sj, da relates oii dow sels inset hts religter Per time, podemos ciao raps Operaivo anal po F. caaetn« . C. . Dest, panos guis un "po one relapo significa etite cae cu mais pao” que se proce eaves de agbrencaeaiae at inte scree Rg Se ecsidades materia fon pscosciab sas produ de nose ssistagtes. A palURZ00Ogropo se reslza em long de metas gu So dsintas de melas individu ¢ qs npliean, neceiaraeste soonersro cate cs membres ‘Os satoresfacm ume Spolgia dor grpos em fangto de tstiaioneancate pr sees emsideres aus Se eapec nes Constant transuemayio ns medida cm que predates moot pata Satitado de sas necesidades, Neste pores, @ primis sage ‘rit de gmpoeitinad, 9 al bh ver Que propte ages COINDIVIOUO EAs MsTITUICOES o ,eplnadnsmpmso.Naiah mos frou, nam trabalho Fecente com, um sistema eaptaita, o& SEPEWNEGais sempre reproduzem a dinimica biisica dos paptis bistros, ou sje, a relagto dominador-dominad. Qualguer ndlise de um proceso grupal que se apie no materialism dale dco em de par mcestaramente, nee dol ulvets de anc. A cmergtnia da conibnein histrea, orlano, de uma ag8o socal ‘como praxis ansfrmador,sgeiiariao aie! das determines, ‘oneretas, rompendo as representaSes ideolépcas e 50 fazendo ‘onsclncia, momento cm gue a dualidade desaparecrin, Em segunnona, (do amepomagmupamsn'o existe sempre dentro de institutes, que ro desde Tamils, fabric, « anh versidide ato priprio Extado. Nese sentido, € fundamental a idle do ze fot “um grupo criado pele instituigo, com que fungdes ¢ finalidades o fo; se surgie espotancamente. que condies presidiran sea surgiment, efoto sentido de manuteneo ou de contestants dessa mesma erutaraineucional, te. Por outro lado, dado © estado geral Ga allenapo, toda trea que © grupo se propte deve {Sbresota, pelo menos de ilo, um estado malor ov er de ienagio; uo pos, cumpre cbyerar como a reaagao dos tarela opera nos do vei ean’ oda mabe +0 ds ‘Em (enmsiomiags7, 2 buinimndemdaeersmtmemeD:bro do grupo também tem importincia fundamental no desenrolar do processo grupal, Para fins de observagio e anslise, entretanto, poder-se-a dizer que «iistxlaadh ur ache-se condensada, no ‘mp, elo sistema de papéis que ele assume ¢ desempenhs no ‘decorrer do processo. Ou sei, ahistéria de eadu um presetificasse elas formas concretas através das quais ele age, se coloca, se posiciona, se aliens, se perde ou se reeupera s0 longo do processo. [eso nfo exci, entretanto, a necessidade de uima pesquisa mais ‘Sstemitica da histria de eada um, quando isto se fizernecessrio. Em qUIRINNBar, tomandose os dois nives de anise, 0 da ‘insitnbieiys © 0° as ARMEMMIMERDEREEENBTe'ss| do processo rupal, €sempre ancorada 20 segundo nivel que qualquer dation poderd se desonvolver. Isso ndo quer dizer, entretanto, que esses ‘ois nivels nko se codeterminem endo se engendrem reciprocemente * SILVIA. LANE to longo do procesto. Quer dizer, simplesmente, que é 0 nivel do ‘edaminnis, 2 lotapelorpoder, c que ¢, portanto, neste nivel ave ‘podem emergir 0s priBEBAUBIOBSEILO, nezacHo, contradiglo © hhegarto da negalo, que constitvem qualquer processo daltico. também fundamental odesemrlarsasninénsiansubetnss © ‘as reptesentagbesmideolopias do grupo. primeiramente, porque ‘io refer o grat com que Se mascaram as determinayBes coneretas fou se deixam emergir como conscigncia gritiea. De forme geral ‘ilamos que as contadiqbestfundumentsisse d30 no nivel da p80 € Ga interagdo grupal, onde o feiserdardomnato tenderia a gerar sontradicao ¢ negaptonda:propriadominagto (através dos pepeis. (Ora, £4 Jominagio eo se exericio que sustentam a represetagto ideolgca do niduationo (na medida en que inividuo 36 pode serve” e autinomo pels negasto de outro individu, quer dizer, pela segugaosnasinterdependéncis entre si mesmo € 0 oatro) Neste sentido, as contradigSes emergentes nesse nivel tendem & produzir outra contradiclo, agora entre o nivel das determinagbes ‘concreas eo da vvéncia subjetiva Desse egunda contradito, que cchamariamos de paris poderia nascer o2 nfo um tipo de tonseléncia pritica,capaz de engendcar qualquer prix grupal. A fmergéncia desea consciénia pode, entretanto, ser dificultaga por rearranjos ou reorganizagSes do stema de representagdes ideolo- fens prevente ao grupo, através dos pxSprios membros ov da instituigdo & qual 0 grupo pertence (um chefe, por exemplo, pode veicular 4 ideologia da instituigle no grupo). Em grupos mais Sofisticados, podemos ter este nfrel idoleyicoimpedindo © desen= Tolar das contradigSes até mesmo mo tivel das determinagdes ‘oneretas, controlando 0 desemspenho dos papéis até um ponto X ‘onde ele no ameace & ordem insituida (ai aparece, por exerpl, ‘ideologia da integra grupal, da coesie etc.) E por MB, quant sor paANMRs, eles aparecem enquanto interasdo eleva no 2AM, ‘onde reproduzem a extrutura relacional saracerstica do sistema (elacto dominador dominado): earetante, els também existem no i SIRNTRTRORERER vas, enquento repretentasto ideoibgic. ‘Assim, por exemplo, © papel de "MUEB pode. no nivel das ‘eterminagdes concretas, exercer uma acho de dominayto ¢ ser wrt no net gab represenaoes Helen eno ast, ser ‘denador, que sb quero bem do grupo e preserar a fi todos, Ness nivel os paps foncionam. como AAESERR no outro ‘oINoIvIOUOE AS NSTITUICOES ° nivel oda ae, como cements de denincle «metas al Ertas refledes tebrcas forem se procestando simultanes- ‘mente com observagdes de grupos em situagdes naturis, e numa primeira etapa, permitram precsar dois aspector primordias, 0 sj, como se caracteriza a perticipagdo dos membros do grupo {que seria a produsto ov prodto de arupo. Quanto ao aspecto de PRETEEN, as obsowagbes feitas sugeriram de inicio que este poderia se caracterizar em fermos 6 oposigho e/ou coafltes, porém observagdes subseqdentes, em ‘otras condigdes, indicavam que « particlpagio corria na forms de SRSA, “OMEN, dentro de um proceso. de ‘omportamentos encadeados. As observagbes também permitiram alsa o significado de compertarentes palelos, comin coment rics entre duas pessoas, que. mesmo se relacionados como tema em iscussio, $6 poderiam ser entendidos como partcipagio no zromento em que fossem comparilnados por todes 0s membros do ‘srupo; ou se, em nade resultaria alguém ter uma “idéa genial”, ‘steno fost transmitida a todos: neste sentido, por mais “partipante” que cada individuo se sentive, isto nfo teria significado para 0 processo grupal: apenss + USURUOSOR. ‘ina com os outros & que poderia ser céractrizada como partiipacto. Outro aspecto constatado foi que © significado das partici pages individuais, a maioria das veres, nia era dado pla situagto ‘msi, mas exgia mais informagies respeito da inserg3o de cada tum, quanto as suas relagdes socials, no contexto mais amplo (insttwigdo) dentro do. qual o grupo se processa. Caso contra, ‘tnhamos apenas une relatomechnicoevini de comportamentos em seqiléncia. Quando obtidas estas informegaes, fava clara a elagdo entre ainsiteigdo e os paps desempenhados no grupo, que, aum primero momento, foram vistas como caracteritces pecliaes de ada um de atua no grupo. [As observagdes permitiram uma andtise de partcipagio em ‘ermos de “assOTERBHS", em que medida estes s8o proexis- tentes a0 grupo e defindos insttucionalmente, coms functo implicta de ePENRRERENBs e, como tal, mascarar as contradigbes decorentes de relagdes de dominacto existentes em paptis ditos complementares. Na medida em que or papéis st0 \esempenhados como "auimmith 0s individaos t8m pouca cons sléncia de sua partcipagdo no grupo: as coisas acontecem come * SILVIAT.M. LANE “domme: seat, & porque alguém no cumpriu com 0 seu papel... E pode-se, ent, obserat ¢ SSPE, gue significa estar quilguer comportamento novo que possa [evar & lum questionamento do grupo e sua posse) deestruturagdo — o objetivo € sempre o de SINNSIMMS. Neste sentido poder-seie dizer que a participagdo se torna cMGHMr © 0 grupo se earacterizou Pela pr ce seus membros. ‘Quando, em um grupo observado, os membros fizram ama snilse as SESERUSETRROAER gue perrveavam as rciages centre eles, obsericu-se a emergtacia de um sentido de ‘it Neste momento, questimaram presenga de obser vadores “de fora” e limpeditam a divulgasio das observagbes aguele gropo, procurando assim a preserapo do grupo enquaato fal. A partcparto que se desenvlveu entre ot membros, nessa ‘casido, sugeriv um 2 onde as contredigoes acabsriam por se aclarar, levando o grupo a ume tranformasao ualitativa na pertiipasso © na produgto gropal. Infelamente, a AMMEREEAERNBTDPS pedi acompantar 0 processo ‘consatar as decortEncas desta ands feta pelo grupo, Em termos teércos, parece ser necessirio que © (eantly sein questonado pelo grupo, e rua negagto +6 ocoreré na ‘medida em que os individuos tomem consciineia das determinagées histéreas, inerentesaos papéis aos individuos, que estto presenies ‘as participagdes de cada um no procests grapal. Como conse- iocia desta anSlise, foi feita uma ertica &8 thnicas de ten mento de grupo em que se enfatizam a toca de paps, a lideranga funcional, como formas aliemativas de impedir « emergéncia de contradigdes © manter @ grupo na sa Os grupos observados nto permitiram, dado o tempo restrito fem gue foram accmpanhados, -precisar como acontecera este Processo em espral, Ficando para Ser melhor explicitads @ questo ‘de como a contradipao emerge: se a nivel de umn ou de varios imaividuos,e de como se dari & superacdo da contadigao, quando (9 mecanismos institucionas (exemplo: troea de papéis) qe pro Cuvam imped a emergncia de conradites tate ao Seg, 0 GrUp0 5c (ora ASSENT SPE Enelameste inelada A dics da OOO Se dev a andlise da produgto do grupo, que sepsramos para atender uma forma didtica de exposigto, mas que de fat no pode ser otNpIvIpuoR as iMsTITUICOES » vista separadamente, pois toda a prtcinagto sed dentro de um. proces de produto grupal, ‘A pal das oberg inca, constatou-e que a produgto do grupo ato podria ser identifica, necesaramente, com lara nem com ox objets do grap. A produ sere « propia ‘eo grpal, qu sed pela partippto e lodo, seem tore Se Sin tare na and um objetivo comum. Sea proeso de Prodofo propos organiza, asumir paps ealzar trl, cm ‘utr pulavas, sera se prodcir come grupo, ou ess prise ‘rupal, como afima Sate, a "materialdade que estabelce as Felages ene os homens, Nas clases ene 0 indies, pela Participagio cate tes ee se transforma ¢ tansforean © repo, produsinds oppo sro. ‘Asim, amps aria more proceso em epral — parte dese proves J te sido estudedo peas toi de dndmica ero, quand carcterian +O sssmirpapco, ‘qoandoanaisao prop como necessro para defini dewtdade social de cade um. Form, via Ge reray clas param neste pont, Guando muito recoabecen) na crstalizagto de pages uma cert estagnac, propondo entto formas allerativas. de partipasio Utrocs de pape, lderanga neon, te.) como sohube para farantir 0 bom funconamenin do grupoy ou ses gna 8 coo Jt vos arteorments, Se ankle do proceso Je produsdo epiarnos ¢ > ‘emma. rercs qe as eoristracconas sobre pro permanecem ‘a primcra nego, ow see o grupo como regasto da condo de “capi bll6gies" de homer que os mantem sonelantes, peri indo concetizagto de invidaldadcs, ce diferenlasdr entre tts, dileencagde que te crstalizam em paps que dela «5 ‘eagies socaleasrem mantias, No momento em que ito se, cessnia © proceso de prado. Terlamor u rotae, a ise, ‘Slonaiag8o do grupo, segundo Sarre. Porm, esa € uma condo {ue nosas obsrvagtes do cotdago nostra que no Se perpetun, erupoentra em “ere, desestrtar. "A cuestio.gue m colon fet Como 0 grupo soperaia esta situagdo? O que sera nese cso + NN, neces para produ grupl? © que sigafien no proceso gral una SCPE to perce pecsur clementonepads? Ea permite peceat fr sequnda negaydo, quando, através da consataglo da Tonete iseligen e rascaraora: doe paps assumides dentro de um » SILVIA. M LANE conteatohistérico que leva.osindviduos « SURAMSRREED, ov sa, se perceberem enquanto membros da sociedade, semelhantes nas suas determinagbeshistrcas, a sbrivem mo desta tei ‘qutimsiomtizmip para efstivamente assumirem uma identidade tgrupal e, consequentemente, una HONOR, £ somente neste ‘momento que oF individos no grupo podeiam ter uma agko social ‘wansformadora dentro da sociedade cm que vier. Esta elaboragto terica nical indica que 0 SOE QUMMURRERIBDD se torna accessivio para entendermos & relaito individuo-sociedade, pos & 0 grupo condicio pars que o homem supere a sua nSURSEDUBIIRs ¢ também concigto para que ele supere © 38 qaiummmmtiginiduaits". 52 tornando um agente consciente na producto da histria social, Mites estudos e pesquisas'sto ascessirios para que este processo sla conhecido concretamente; experamos ter aberto um ‘amino. ‘Numa segunda etapa, onde novos grupos foram observatos fem todas suas reunibes, pudemos preisar melhor as formas de participagto o process de produsto grupal. ante dos relates de cbservagdes dos diversos grupos, em todos 0s seus encontros, pudemos analisar alguns aspects funda rmentais do proceso grupal, ou si, a ns Iutas pelo poder, as determinacbes institactonais de paptise mais, no confronto com proposta tevics, fazer uma anise ertice do ‘conbecimento que se tem elaborado sobre gropos. ‘A pautir de alguns fatos que ocoreeram em um grape ope rativ, levantamos a hipStese de que a eaiguimib de vin membre no grupo lhe atribui poder direites sobre os demais, poder este que 4 ideologizado em termos de "experiéneia, sabedoria.ttulos © mesmo dedicaclo, seriedade, et". Analsando oF demsis aor, 8 hip6tese parece se confirmar quando, nam grupo de trabalho em pester, © coordeuagto ¢ sssumida por um membro "ais ‘experiente", sem qualquer questonamento pelos demais, pelo ‘contri, © grupo sequer iicia uma reualao sent a presenga deste ‘oordenador, mesmo quando poderiam tomar decsbes sem a sua comtribuigao. [Nam grupo que constitua dretore de um sindicato, a sae se apresena na forms de idade e experiencia profissionsl, stribuindo poder ao presidente e ao 2° seeretdri. Aqui percebemos claramente « detmmimmptsimimmigrs!, no sentido de que, for- OINDIVIouoR As misTITUIGoES 0 smalmente, ¢ exgida uma chapa com cargos ¢ fungtes definios. ‘Apesar de grupo ter assumido a dietora com o propésito de um ‘trabalho em equipe onde todos seram iguais enguanto poder de mentagio ¢fruipto da vids esiocional de seus componentes. Por ‘outro, tem chamado a atenso dos ientistas, pos, ao mesmo tempo ‘que, sob alguns aspectos, mantém-so inalterada, apresenta uma srande gama de mudanyas. Ecomum ouvirmos referencias a “crise farnliae”, “confit de geragbes”, morte da familia”. Ela também suseita polémiess: pars alguns, familia & a base da sociedade ¢ sarania de uma vida socal equilbrada, étulasagrada que deve see Mantige intocével a qualquer custo. Para outros, # instiuigho familiar deve ser combatida, pois representa um entrave a0

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