Circular 01 17fev2021 Administracao Execucao OE2021

You might also like

Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 142
REPUBLICA DE MOCAMBIQUE MINISTERIO DA ECONOMIA E FINANGAS GABINETE DO MINISTRO erecuarn.° G1 /eap-mer/20z1 maruto, aos _!t_ dE Faeegino DE 2021 ASSUNTO: ADMINISTRACAO E EXECUGAO DO ORGAMENTO DO ESTADO PARA 2021 DISPOSICOES GERATS 1, O Orgamento do Estado (OE) para o ano de 2021, foi aprovado pela Assembleia da Reptiblica através da Lei n° 19/2020, de 31 de Dezembro. 2. A presente Circular tem como objectivo definir os procedimentos a serem observados na administragio ¢ execugtio do OE para o exercicio de 2021, nos termos do art. 41 da Lei n.° 14/2020, de 23 de Dezembro, que estabelece os principios e normas de organizagio e funcionamento do Sistema de Administracdo Financeira do Estado - SISTAFE (que revoga a Lei n° 9/2002, de 12 de Fevereiro). CAPITULO T (MACRO-PROCESSO DE EXECUCAO DO ORCAMENTO DO ESTADO) SECCGAO T DA LET ORGAMENTAL ARTIGO 1 LIMITES DA LET ORCAMENTAL Para 0 OE de 2020, foram aprovados os seguintes montantes em mil Meticais (MT): a) Receitas do Estado - 265.596.102,48 b) Despesas do Estado - 368,595.063.58 ©) Défice orcamental - 102.998.961.10 2, Constituem limites orgamentais, aprovados pela Assembleia da Republica, os mapas integrantes da Lei Orcamental. ARTIGO 2 CATIVO OBRIGATORIO 1. © Cativo Obrigatério corresponde a retencdo de uma parcela das dotagdes orgamentais definidas na Lei Orcamental, resultante da aplicagtio das percentagens previstes no Decreto n° 3/2021, de 8 de Fevereiro, 2. No orgamento do Estado para 2021 e nos termos do n° 2, artigo 2 do Decreto acima referido, estéo sujeitas ao cativo obrigatéria as seguintes dotagées orgamentais e nas percentagens: a) 15% (quinze por cento) das dotac8es orcamentais das Despesas de Funcionamento para “Saldrios ¢ Remuneracées" e “Transferéncias as Familias"; b) 10% (dez por cento) das dotacées orcamentais das Despesas de Funcionamento para "Demais Despesas com 0 Pessoal”, "Despesas com Bens e Servicos", "Demais Despesas Correntes", "Despesas de Capital" e da Componente Interna das Despesas de Investimento. 3. Nao sdo abrangidas pelo cativo obrigatério, nos termos do n° 3 do artigo 2 do Decreto, as dotagdes orcamentais relativas a: a) Despesas financiadas por receitas préprias e por receitas consignadas; b) Despesas financiadas por donativos e créditos: ©) Fundo de investimento de iniciativa autdrquica, fundo de Compensagtio Autérquica, fundo de programa de desenvolvimento das comunidades das dreas de empreendimentos das actividades petroliferas; d) Despesas de Funcionamento para Encargos da Divida, Transferéncias Correntes ds Administragées PUblicas, as Administracdes Privadas ¢ a0 Exterior, Subsidios e Exercicios Findos; e) Operacées Financeiras do Estado: f) As dotacdes orcamentais dos érgtios de governactio descentralizada provincial. 4. A libertactio do cativo obrigatério é efectuada em casos excepcionais, pelo Ministro da Economia e Finangas, mediante solicitacdéo devidamente fundamentada, ocorrendo apenas nos casos em que cumulativamente tenham sido: a) Esgotadas as dotacées orgamentais da respectiva actividade ou projecto: b) Efectuadas todas as redistribuicdes legalmente permitidas; e c) Esgotadas as dotagdes de todas outras actividades e/ou de todos os projectos susceptiveis de utilizacdo como contrapartidas permitidas; 5. As solicitacées de libertacdo do cativo obrigatério é autorizada pelo Ministro da Economia e Financas, até ao dia 30 de Setembro de 2021. SEc¢AO II DE GESTAO ORCAMENTAL ARTIGO 3 PROCEDIMENTOS OPERACLONAIS 1. Os procedimentos operacionais inerentes ao Macro-processo de “Execugdo do Orcamento do Estado" constam do Manual de Administragtio Financeira Procedimentos Contabilisticos (MAF), aprovado pelo Diploma Ministerial n° 181/2013, de 14 de Outubro, 2. Para facilidade de consulta, consta no Anexo A um quadro-resumo com a indicagtio dos principais tépicos e correspondentes dispositivos do MAF em relagdio aos seguintes processos da administractio e execucdo orgamental: a) Incorporagto de um érgdo ou instituigo do Estado no Sistema de Administragdo Financeira do Estado (SISTAFE); b) Administragéio do Orcamento do Estado: ©) Execugtio das fases da receita; ¢ d) Execuctio das fases da despesa. 2a x » * SECCAO IIT ADMINISTRAGAO DO ORCAMENTO DO ESTADO ARTIGO 4 DESPESAS. Na execugtio do OE, deve observar-se o principio geral plasmado no n.° 2 do artigo 27 da Lei n° 14/2020, de 23 de Dezembro, nos termos do qual nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada sem que, sendo legal, se encontre inscrita no Plano Econdmico e Social e Orcamento do Estado aprovado, tenha cabimento na correspondente verba orcamental e seja justificada quanto & sua economicidade, eficiéncia, eficdcia e resultados. ARTIGO 5 ALTERAGOES ORCAMENTAIS As alteracées orcamentais, devem observar 0 previsto nos artigos 9,10,11,13 e 14 do Decreto n° 3/2021, de 8 de Fevereiro. . As alteracdes orgamentais efectuadas ao abrigo do mesmo Decreto, devem estar em consonéncia com as accBes inscritas no Plano Econémico e Social de 2021. As alterages autorizadas no Gmbito do Decreto pelos érgdos ou instituices de nivel provincial e distrital, devem ser comunicadas aos Servicos Provinciais da Economia e Financas, apés a sua aprovactio, acompanhadas do respectivo Despacho, para efeitos de registo no e-SISTAFE. As dotagées orcamentais dos érgdios de governagtio descentralizada provincial, néio stio reforcadas ao abrigo do n® 2 do artigo 11 da Lei n° 19/2020, de 31 de Dezembro, que aprova o Orcamento do Estado para 2021. ‘ay Zi ARTIGO 6 COMPETENCIAS DO MINISTRO DA ECONOMIA E FINANGAS 1, Compete ao Ministro da Economia e Finangas autorizar: a) A libertagéio do Cativo Obrigatério, mediante pedido devidamente fundamentado; b) A redistribuig& do Cativo Obrigatério para os érgdos e instituigdes que carecam de dotagéio orcamental: ¢) A anulagdo das dotagdes orgamentais de actividades das despesas de funcionamento e de projectos das despesas de investimento inscritos no Orgamento do Estado; d) A inscrigtio de novas actividades e projectos, sob proposta devidamente fundamentada e mediante a apresentagiio do Contrato ou Acordo de financiamento respectivo; e) Confirmagio de cabimento de verba para actos administrativos e processos de contratagéio a serem submetidos ao Tribunal Administrativo: f A cobertura do défice orcamental, pagamento de encargos da divida publica, financiamento de projectos de investimento e acorrer a situagées de emergéncia, em caso de mobilizagio de recursos adicionais e/ou extraordindrios; g) A redistribuigéo e transferéncia de dotag8es orcamentais entre actividades das despesas de funcionamento e entre projectos das despesas de investimento inscritos no Orcamento do Estado, bem como entre as Prioridades e Pilares do Programa Quinquenal do Governo (PQG) 2020-2024, traduzidos no Plano Econémico e Social (PES) 2021 a qualquer nivel (central, provincial e distrital); hy A redistribuigéo de dotagées para o reforco da rubrica "Meios de Transportes"; °% i) A inscrigdo da receita e da correspondente despesa, em caso de ocorréncia de recursos adicionais e/ou extraordindrios, resultantes de saldos transitados de exercicios findos, de donativos e de créditos; j) A inscrigéo da receita e da correspondente despesa, em caso de ocorréncia de excessos de arrecadactio de receita prépria e consignada e de saldos financeiros transitados de exercicios anteriores; KA transferéncia de dotacdes orcamentais, quando se verifiquem as seguintes situagdes: 2. Compete aA i, Os érgéos ou instituigdes do Estado tenham sido extintos, integrados ou separados para outros ou novos que venham a exercer as mesmas fungées; ii, N&o se verifique a utilizagdo, total ou parcial, da dotaciio orcamental prevista para um érgtio ou instituigtio do Estado, podendo a referida dotacdo ser transferida para as instituigSes que dela carecam: e iii, Haja necessidade de transferéncia de dotagdes orgamentais entre drgtios ou instituigdes de quaisquer niveis. ainda ao Ministro da Economia e Finangas autorizar: alterag@éo do limite da rubrica de Remuneragées Extraordinérias, mediante pedido devidamente fundamentado pelo dirigente do drgtio requerente; b) A atribuigtio de limites nas rubricas a seguir indicadas, por ndo serem objecto de planificagdio detalhada: i, Retroactivos salariais de exercicios anteriores para o pessoal civ . Retroactives salariais do exercicio corrente para o pessoal civil; . Retroactivos salariais do exercicio corrente para o pessoal militar; Retroactives saloriais de exercicios anteriores para o pessoal militar: v, Remuneracées extraordindrias de exercicios anteriores para 0 pessoal civil; vi. Retroactivos de pensdes. Z ARTIGO 7 COMPETENCIAS DO SECRETARIO DE ESTADO NA PROVINCIA E CIDADE DE MAPUTO. . Compete aos Secretdrios de Estado nas Provincias e ao Secretério de Estado na Cidade de Maputo, autorizar: a) A redistribuigdo de dotacdes orcamentais dos respectivos drgtios ¢ instituigdes, dentro de cada um dos grupos agregados de despesa, de uma mesma actividade das despesas de funcionamento, desde que a actividade esteja sob sua gestao; b) A transferéncia de dotagdes orcamentais entre actividades ou entre projectos inscritos no Orgamento do Estado, nos casos devidamente fundamentados, incluindo no concernente d mudanga dos resultados planificados, desde que as actividades ou projectos estejam sob sua gestio; ¢] A redistribuigdo de dotagdes entre as rubricas do mesmo projecto da componente interna das despesas de investimento do respectivo nivel: d) A redistribuigdo de dotagdes entre rubricas do mesmo projecto da componente externa das despesas de investimento do respectivo nivel, sempre que 0 acordo/contrato de financiamento o permita ou quando obtenha do respectivo financiador, por escrito, a concordancia da redistribuictio requerida; 2. Exceptuam-se do estabelecido nos nimeros anteriores as transferéncias e redistribuicdes da competéncia exclusiva do Ministro da Economia e Finangas, lee do Governador de Provincia e dos Titulares dos Orgios do Sistema de Administragdo da Justia. 3. Os recursos alocados ao desenvolvimento das comunidades das dreas onde se localizam os empreendimentos das actividades petrolifera e mineira, néo podem ser transferidos ou aplicados a fins diversos dos previstos. : ARTIGO 8 COMPETENCIAS DO GOVERNADOR DA PROVINCIA 1. Compete ao Governador de Provincia, autorizar as alteragées ao Plano ¢ Orcamento dos Orgdos de Governactio Descentralizada Provincial (Conselho Executivo Provincial e Assembleia Provincial), nomeadamente: a) A definig&io do cative obrigatério para as dotagdes orgamentais sob sua gestdo, bem como as regras a observer para a sua libertactio; b) A redistribuigtio de dotacées orgamentais, dentro de cada um dos grupos agregados de despesa, de uma mesma actividade das despesas de funcionamento; ©) A redistribuigio de dotacdes orcamentais entre as rubricas do mesmo projecto, da componente interna das despesas de investimento; d) A transferéncia de dotagées orgamentais entre actividades ou entre projectos, nos casos devidamente fundamentados, incluindo no concernente & mudanca dos resultados planificados; e) A anulagtio das dotacdes orgamentais de actividades dos despesas de funcionamento e de projectos das despesos de investimento inscritos no Orgamento do Estado, desde que ndo implique a alteragéio dos limites globais do Plano ¢ Orgamento aprovado; f) A inscrigto de novas actividades e projectos, sob proposta devidamente fundamentada e mediante a apresentacéo do Contrato ou Acordo de financiamento respectivo, quando aplicdvel, desde que ndo implique a alteragio dos limites globais do Plano e Orgamento aprovade; a 9) A redistribuigio de dotagdes para o reforco da rubrica “Meios de Transportes"; h) A inscrigo da receita e da correspondente despesa, em caso de ocorréncia de recursos adicionais ¢/ou extraordindrios, resultantes de saldos transitados de exercicios findos, de donativos e de créditos; i) A inscrigio da receita e da correspondente despesa, em caso de ocorréncia de excessos de arrecadacio de receita prépria e consignada e de saldos financeiros transitados de exercicios anteriores, . As alteragées orcamentais autorizadas & luz do presente artigo, sto operacionalizadas no e-SISTAFE pelas Direccdes Provinciais do Plano e Financas, . Por forca do previsto no n° 2 do artigo 11 da Lei n° 19/2020, de 31 de Dezembro, que aprova o Orgamento do Estado para 2021, sdo apenas permitidas transferéncias orcamentais adicionais aos érgéos de governagiio descentralizada provincial, decorrentes da transferéncia de competéncias, nos termos previstos em legislagtio especifica. " ARTIGO 9 COMPETENCIAS DOS TITULARES DOS DEMAIS ORGAOS DO ESTADO . Compete aos Ministros Sectoriais, Dirigentes dos Orgtios ou Instituicdes do Estado que néo sejam tutelados por Ministro, Secretérios do Estado no nivel central, Secretérios do Estado nas provincias, Secretdrio do Estado na Cidade de Maputo, Governadores Provinciais e Administradores Distritais, autorizar: b) A redistribuigio de dotagdes orcamentais dos respectivos érgdos e instituiges, dentro de cada um dos grupos agregados de despesa, de uma mesma actividade das despesas de funcionamento, desde que a actividade esteja sob sua gestdo; ©) A transferéncia de dotagdes orgamentais entre actividades ou entre projectos inscritos no Orgamento do Estado, nos casos devidamente 0% fundamentados, incluindo no concernente & mudanca dos resultados planificados, desde que as actividades ou projectos estejam sob sua gestio; d) A redistribuigtio de dotacies entre as rubricas do mesmo projecto da componente interna das despesas de investimento do respectivo nivel; e) A redistribuigéo de dotagdes entre rubricas do mesmo projecto da componente externa das despesas de investimento do respectivo nivel, sempre que 0 acordo/contrato de financiamento o permita ou quando obtenha do respective financiador, por escrito, a concordancia da redistribuigdio requerida; 2. Exceptuam-se do estabelecido nos nimeros anteriores as transferéncias ¢ redistribuigdes da competéncia exclusiva do Ministro da Economia e Financas, do Governador da Provincia e dos titulares dos Orgiios do Sistema de Administragdio da Justiga, 3. Exceptua-se também, os recursos alocados ao desenvolvimento das comunidades das éreas onde se localizam os empreendimentos das actividades petroliferas e mnineira, néo podem ser transferidos ou aplicados a fins diversos dos previstos; 4, As alterac8es orcamentais autorizadas pelo Administrador Distrital & luz do presente artigo, séo operacionalizadas, no e-SISTAFE pelos Servicos Provinciais de Economia e Financas, devendo estes posteriormente comunicar ao requerente sobre o éxito da operagio, efectuar o devido registo no e-SISTAFE ¢ procedimentos subsequentes ARTIGO 10 COMPETENCIAS DOS TITULARES DOS ORGAOS DO SISTEMA DE ADMINISTRACAO DA JUSTICA 1. Compete aos Titulares dos érgtios da Administragéo da Justica, designadamente, Conselho Constitucional, Tribunal Supremo, Tribunal Administrative e neal Procuradoria-Geral da Reptiblica, autorizar as alteragées orcamentais dos respectivos érgdos e instituicées a nivel central, provincial e distrital, nomeadamente: a) A redistribuicdo de dotagées orcamentais dentro de cada um dos grupos agregados de despesa, de uma mesma actividade das despesas de funcionamento, desde que a actividade esteja sob sua gestdo; b) A transferéncia de dotacées orcamentais entre actividades ou entre projectos inscritos no Orgamento do Estado, nos casos devidamente fundamentados, incluindo no concernente a mudanga dos resultados planificados, desde que as actividades ou projectos estejam sob sua gestdo; ¢) A redistribuigéio de dotagées entre as rubricas do mesmo projecto da componente interna das despesas de investimento do respectivo nivel. d) Emitir a confirmagtio de cabimento orcamental para os processos de mobilidade de pessoal do respectivo érgio. 2.Ndo sto permitadas redistribuigdes de dotacdes orcamentais nos seguintes casos: @) Entre os agregados das despesas de funcionamento e investimentos b) Entre diferentes grupos agregados de despesa, nas despesas de funcionamento; ¢c) No grupo agregado de “Despesa com Pessoal”, de “Salérios e Remuneragées" para “Demais Despesas com 0 Pessoal", 3. Exceptuam-se do estabelecido noa nimeros anteriores as transferéncias e redistribuigdes da competéncia exclusiva do Ministro da Economia e Financas, nos termos do artigo 9 do Decreto n° 3/2021, de 8 de Fevereiro. Vay ARTIGO 11 RECURSOS EXTRAORDINARIOS 1. Os recursos adicionais e/ou extraordindrios devem ser utilizados para as despesas de investimento, reducto da divida e ocorréncia de situacdes de emergéncia, nos termos do artigo 04, da Lei orcamental. 2. A inclustio de um novo projecto financiado com recursos externos pode ser feita a qualquer momento, durante o exercicio econémico corrente, observando os procedimentos seguintes: 9) b) Preenchimento das fichas constantes da metodologia de elaboracéo orcamental, que inclui todos os classificadores de planificactio, a apresentagtio em anexo da documentactio relevante relativa ao estudo de Viabilidade técnica financeira e/ou econémica, bem como do respective acordo de financiamento externo, que deverd conter as datas previstas e as condigSes de efectividade; A informacéo referida no nimero anterior deve ser enviada & Direcciio Nacional de Planificagéio e Orcamento (DNPO), com o parecer do érgdio ou instituigtio, sancionada pelo Ministro do sector, dirigentes do érgiio ou instituigtio do Estado que ndo esteja sob tutela de qualquer Ministro, Secretérios do Estado nivel central, Secretérios do Estado nas provincias, Secretério do Estado na Cidade de Maputo, Governador Provincial e pelo Administrador Distrital, consoante o caso; A inscrigdéo de projectos com comparticipagdéo do Estado donde resulte eventuais encargos, estes devem ser cobertos com recursos a redistribuicdo de dotag’es de projectos jé inscritos na componente interna, 2 By ARTIGO 12 EXCESSOS DE ARRECADAGAO E SALDOS TRANSITADOS DE RECELTAS PROPRIAS E CONSIGNADAS Em caso de arrecadagiio de receita prépria e consignada acima dos litnites previstos (excesso de arrecadagto), e transigtio de saldos financeiros de exercicios anteriores das mesmas, os érgiios ¢ institui¢des do Estado e entidades descetralizadas, devem solicitar a sua inscrigtio, no Orgamento do Estado, da referida receita e da correspondente despesa, conforme estabelece o artigo 5 da Lei orcamental: ARTIGO 13 GESTAO DA TESOURARIA PROVINCIAL 1. Os érgtios de governactio descentralizada provincial, tm gestéo auténoma da sua tesouraria, garantindo a unicidade da Tesouraria do Estado em conformidade com 0 previsto na Lei n° 16/2019, de 24 de Setembro. 2, A gestdo de tesouraria nos érgtios de governactio descentralizada provincial, tem por objecto a elaboragdo € execuctio da programaciio financeira, as entradas e saidas de recursos para cumprimento dos limites do Plano e Orcamento aprovado a0 longo do exercicio econé ico, 3. A Programacdo Financeira é 0 conjunto de procedimentos desenvolvidos para quantificar e estabelecer os fluxos financeiros da tesouraria para determinado perfodo, tendo como parémetros a previsto da receita, os limites de despesas, as demandas para despesas e a tendéncia do resultado do exercicio econémico. 4, Apés a aprovactio do Plano e Orcamento Provincial e com base nos limites nele fixados, os érgtios de governagéo descentralizada provincial, devem elaborar a sua programagao financeira, estruturada em dois instrumentos: a) 0 Orcatento de Tesouraria, que estabelece a programacto financeira para o exercicio econémico, desagregado por més; Ba b) © Plano de Tesouraria, que estabelece a programactio financeira para o trimestre, aprovado no Orcamento de Tesouraria, desagregado por semana. ¢) A disponibilizacdo de recursos financeiros referentes ao subsidio dos érgdos de governagtio descentralizada provincial, serd feita de acordo com o Plano de Tesouraria referida na alinea anterior. 5. Os érgiios de governactio descentralizada provincial dispdem de contas bancdrias, identificadas ¢ co-tituladas pelo Ministro que superintende a érea de Planificagtio e Financas, nos termos do Regulamento de Gestdo das Contas Bancdrias do Estado, sendo uma de receita e outra de despesa, conforme o seguinte: a) A conta bancéria de receita destina-se a receber receitas dos érgios de governagtio descentralizada provincial, cobradas nos termos do artigo 15 da Lei n° 16/2019, de 24 de Setembro, até & sua canalizacéo para a Conta Unica do Tesouro, através da Autoridade Tributéria de Mocambique; b) A conta bancdria de despesa, criada excepcionalmente, destina-se a efectuar eventuais pagamentos de despesa dos érgtios de governactio descentralizada provincial; ¢) A conta baneéria de projectos destina-se & movimentagdo de recursos financeiros que nao transitam pela Conta Unica do Tesouro, por decistio dos parceiros de cooperacde, utilizadas para financiar a execugtio de programas e projectos especfficos. 6. A globalizacdo das entradas e pagamentos de recursos financeiros dos érgtos de governagtio descentralizada provincial, é efectuada a partir da sua subconta na Conta Unica do Tesouro. 4 my SéccAo Iv EXECUGAO DAS FASES DA RECEITA ARTIGO 14 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS RELATIVOS A EXECUGAO DAS RECEITAS PROPRIAS E CONSIGNADAS 1, No caso espectfico de receitas préprias e consignadas, deverdio ser observados os procedimentos previstos na Circular n° O1/GAB-MF/2010, de 6 de Maio, que aprova os conceitos e procedimentos relativos & inscrigtio no OE, cobranca, contabilizacdo e recolha de receitas préprias e consignadas. 2. Toda a receita prépria e consignada que os érgiios e instituigdes do Estado tém a competéncia legal para arrecadar nos termos estatutdrios, incluindo os excessos de arrecadagio, deve ser recolhida através do preenchimento do Guia Modelo/B e proceder-se a sua entrega a respectiva Direcc&o da Area Fiscal, conforme estabelecido no n° 2, artigo 1 do Decreto n° 3/2021, de 8 Fevereiro. 3. O incumprimento do estabelecido no presente artigo é passivel de procedimento disciplinar, sem prejuizo de eventual procedimento criminal que ao caso couber. sec¢Ao v EXECUCAO DAS FASES E ETAPAS DA DESPESA ARTIGO 15 CRIAGAO, ALTERACAO E EXTINCAO DE PERFiS NO MEX 1. Nos termos do Diploma Ministerial n° 76/2017, de 18 de Dezembro, foram alterados ou extintos os perfis do MEX abaixo indicados, com efeito a partir do exercicio econémico de 2018: a) Alteradas designacdes dos perfis de Agente de Controlo Interno (ACI) e de Agente de Consulta, passando a Agente de Conformidade (AGC) e Perfil de Consulta (PC), respectivamente. b) Extintos os perfis de Ordenador de Despesa (OD) e o de Agente de Execugiio Financeira (AEF). Sm c) Como consequéncia da extingio dos perfis referidos no n° anterior, a funcionalidade de “Conformidade de Actos de Gestéo" deixa de existir eo OD passa a ter o Perfil de Consulta (PC), que the permitiré o acompanhamento da execucdo da despesa relative a sua unidade, d) © Agente de Execugtio Orcamental (AEO), para além de realizar a primeira e segunda fase da despesa (Cabimento e Liquidacto), passa igualmente a realizar a terceira fase da despesa (Pagamento). e) Outrossim, no &mbito do Médulo de Administragéo do Patriménio do Estado (PE), o AEO passa a validar a informagéio orcamental relativa a processos instruidos no MPE, nomeadamente a Célula Orgamental da Despesa, como condigao para © AGC proceder ao registo de correspondente conformidade para 0 Cativo da Despesa. 2. Foram alteradas as desigangées abaixo indicados: _Designagtio anterior Cod Nova Designagtio. CBdigo ‘Administrader de Seguranca da| 1 | Administrader de Seguranga do SISTAFE | 1 Unidade (AS) (As) [Agente de Consulta 0 21__| Perfil de Consulta aa [Agente de Mapa de Efectividade 40 _| Agente da Folha de Pagamento_ 40 a) No e-SGRH, foi extinto o Perfil 43 - Agente do DAF e as transagées a ele alocadas no Perfil 40 Agente da Folha de Pagamento, passando a realizar actividades de alterag8es no mapa de efectividade e abonos /descontos a nivel sectorial. b) Foram também extintos: o Perfil 26 - Controlo Interno Sectorial (e-CAF) ¢ 0 Perfil 45 - Supervisor Sectorial da Folha de Saldrio (e-SGRH). c) Como consequéncia da extingtio dos perfis citados na alfnea anterior, foram alocados ao perfil de Agente de Conformidade - Perfil 6 que Ihe permite proceder o acompanhamento do processamento da folha de saldrio e de despesas gerais, a nivel sectorial ay . No Gmbito do Médulo de Adtninistractio do Patriménio do Estado, foi criado o perfil, Agente de Contratagéio Ptiblica (ACP), que tem por funcdo instruir processos administrativos de Contratagao até 4 assinatura do Contrato. - ARTIGO 16 COMPETENCIAS DO ORDENADOR DE DESPESA |. Para além das competéncias descritas no art. 24 do Titulo I do MAF, o Ordenador de Despesa (OD) deve, mensalmente, extrair, analisar e validar processualmente 0 balango da execucéio orcamental, junto dos érgdos internos da unidade sob sua responsabilidade. Na selecgio do FAE que passard a exercer a nivel de cada instituicéo © papel de Agente De Conformidade (AGC) o OD deve, rigorosamente, verificar a idoneidade, deontologia profissional e ética, devendo ainda ser um FAE dotado de conhecimentos sobre o SISTAFE, regras da contratagiio ptiblica, familiarizado com a legislacio sobre a execucio da despesa piiblica e com um perfil profissional de rigor analitico e de cumprimento de normas e procedimentos, ARTIGO 17 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE GESTAO ORCAMENTAL. Antes de iniciar a execugtio do OE de 2021, as Unidades Gestoras Executoras (UGE) e Unidades Gestoras Beneficidrias (UGB), devem enviar a DNT/ Servico Provincial da Economia e Financas (SPEF), 0 Plano de Tesouraria Anual mensalizado, por rubricas orcamentais. Este instrumento, poderé ser ajustade ao longo do ano em funcdo do nivel de execucio, da alteragtio da dotacéo ou de novas inscrigBes orcamentais. . O registo das despesas a seguir mencionadas, sé poderd ser efectuado no Médulo de Execugdo Orcamental (MEX), observando-se a dotacdio orcamental aprovada no respectivo Classificador Econémico de Despesa (CED) : V 111108 - Remuneragées extraordindrias para pessoal civil; ay « SHEER ER HERES ttSe CRRA SA < 161001 - Retroactivos solariais de exercicios anteriores param pessoal civil 161003 - Retrocctivos salariais de exercicios anteriores para pessoal militar; 161002 - Remuneragées extreordindrias de exer pessoal civil; 111113 - Bénus de rendibilidade para pessoal civil; ios anteriores para 111116 - Remuneragées extraordindrias da segunda turma; 1111117 - Remuneragées extraordindrias para pessoal docente; 112101 - Ajudas de custo dentro do Pats para pessoal ci 112201 - Ajudas de custo dentro do Pais para pessoal militar; 112102 - Ajudas de custo fora do Pafs para pessoal civil: 112202 - Ajudas de custo fora do Pais para pessoal militar: 112105 - Representacdo para pessoal civil; 112203 - Representacdo para pessoal militar; 112106 - Subsidio de combustivel ¢ manutencdo de viatura para pessoal civil; 112109 - Subsidio de telefone celular para pessoal civil; 121001 - Combustiveis e lubrificantes: 122001 - Comunicagdes em geral: 143103 - Subsidio por morte para Civis; 161001 - Retroactivos salariais de exercicios anteriores para pessoal civil: 161002- Remuneragées extraordindrias de exercicios anteriores para pessoal civil: 161003 - Retroactivos salariais de exercicios anteriores para pessoal militar; 163001 - Retroactivos de pensées civis de exercicios anterores; 163002 - Retroactivos de pensdes militares de exercicios anteriores; Bay 3. Na gestdo da rubrica de "Demais Despesas Com Pessoal" os érgdios e instituicdes do Estado devem garantir prioritariamente a cobertura de despesas de representacdo para pessoal civil, representacdo para pessoal militar, subsidio de combustivel ¢ manutenctio de viatura para pessoal civil, subsidio de telefone celular para pessoal civil, outras despesas com pessoal civil e outras despesas com pessoal militar. 4. Havendo necessidade de se efectuar gastos nas rubricas abaixo mencionadas, no dotadas, por néio serem objecto de planificactio detalhada, deveré haver uma prévia solicitagdo fundamentada & Unidade de Supervistio (US) do Subsistema do Orgamento do Estado (SOE) - (Direccéo Nacional De Planificagdo e Orcamento - DNPO), no caso de érgiios ou instituicdes de nivel central, e as UI do SOE (SPEF), no caso de instituigdes de nivel provincial ou distrital, que seré analisada caso a caso: ¥ 161001 - Retroactivos salariais de exercfcios anteriores para pessoal civil; ¥ 161002 - Remuneragdes extraordindrias de exercicios anteriores para pessoal civil; ¥ 161003 - Retroactivos salariais de exercicios anteriores para pessoal militar: ARTIGO 18 INTEGRAGAO NO SISTEMA DE CARREIRRAS E REMUNERACOES DOS GRUPOS DE FUNCAO 1 e 1.1 1. Nos termos do artigo 25 do Decreto n.° 30/2018, de 22 de Maio, os integrantes do Grupos de funcio 1 ¢ 1.1, transitam integralmente para o sistema de carreiras e remuneracdes, passando a ter o tratamento conferido aos demais funciondrios e agentes do Estado que exercem funcdes de direcedo, chefia e confianca. 2. Assim, as dreas de administragio e finangas dos sectores, devem proceder a integracdo dos funciondrios des grupos de funcéo 1 1.1 na folha salarial do érgdio 19am ou instituigdo onde se encontram afectos, com todos os direitos e remuneracées inerentes aos funciondrios e agentes do Estado da respectiva instituicéo. 3. Coma integragéo dos funciondrios dos grupos de fungdo 1 1.1 na folha salarial, cessa a percepgiio das regalias que thes eram atribuidos na qualidade de Dirigente Superior do Estado, nomeadamente, o subsidio de dgua e luz, telefone fixo, empregados domésticos, despesa de representacdo e renda de casa, aprovados por Despacho de 19 de Junho de 2012, de S, Excia o Primeiro Ministro 4, Aos integrantes do grupo de funcdes 1 e 1.1 que tenham fixado o vencimento excepcional, 6 reconhecido 0 direito a percepeto dos suplementos previstos no subsistema de carreiras e remuneragées nos termos estabelecidos no nimero 2 do artigo 15 do Decreto n.° 30/2018, de 22 de Maio. ARTIGO 19 GARANTIA DAS MEDIDAS DE CONTENGAO DA DESPESA PUBLICA As instituigées devem assegurar a efectividade das medidas de conten¢do da despesa piblica, decretadas pelo Governo em legislagtio especifica no que se refere a I - Gestdo de Recursos Humanos 1, Para 2021, nos termos do Decreto n° 3/2021, de 8 de Fevereiro, sdo autorizadas as admiss’es de funcionérios e agentes do Estado em nimeros jé fixados, conforme o detalhe constante das tabelas, nos sectores de: a) Educagdo - 9.769 b) Saiide - 5.520 c) Agricultura - 1.891 207% Tabela 1: Admissdes para o sector da educacdo (ensino geral e técnico profissional). Educacdo . Bie Ee esc | Ev 3 Provincia Total & Docente NA Docente NB Docente NI 1 | Niessa 463 39 a7 4 543 2 | Cabo Delgado 469 100 22 7 608 3. | Nompula 2.500 u7 68 | 27 272 4 | Zambézia 1740 140 ze | 10 1948 5 | Tete 620 6 38 |i 736 6 | Manica 426 6 a |_2 388 7_|_ Sofa 519 B a | 2 66 8 | _Inkambone 377 6 35 | 24 526 9 | Gaza 378 0 az |i 431 10 | Moputo Provincia 296 a se | a 403 eee 218 3 a | os 298 puto Fetal 1000 40 [450 [200 | 9.580 Tabela 2: Admisses para o sector da educagto (ensino superior). @ Educasso INAGE | z total Instituigdes | Docentes | Provincia Quadros i UNESAVE 20 Niassa 3 za 2 UNIZAMBEZE 20 | Cabo Delgado 3 23 + oF MAPUTO froa-ere | oranina 3 33 4 UNELURTO 30 | Zambézia 3 33 3 Isr - SONGO 10 | Tete 4 14 6 TSCISA 75 [ Manica 3 16 7 UNEPUNGUE 25__| Sefala 2 zr 2 Scam 22 | zrhembane 3 25 3 UNTROVUMA 20 | Gaza 3 za to uNTLrcUNco. 20 | Cidade Maputo 5 25 i UE 72 a2 12 Use 35, 15 13 esr @ a x Total | 207. ge: 239. Tabela 3: Admissdes para o sector da Satide. Provecia 2 Rotoristas | Niassa z 2 320 30 10 abo Delgado 20 3 250 28 mo Nanpule a aL 530 20 a Zenbéaie 20 8 530 50 B Tete % 6 500 0 10 Movies z 6 387 “0 19 Sofa Ea 7 400 “0 ‘0 Trhenbare 3% 1 385 3% 3 on 30 8 75 3 8 [oputeProvacta 2 6 330) 30 8 [cidade de apato 20 6 180 a 8 2 [ Hen 0 ° o 20 3 3 | Hea ° ° ° 20 3 [Hee © ° 2 20 3 16 _| How % 28 4 2 = 16 | Orgio Central OC 5 2 ° o 7 Se Tate 40, we ae 500) 1 Tobela 4: Admissées para 0 sectores da Agricultura Sectores ‘Abrangéncia Técnicos | Agricultura (extensionistas) ‘Nacional 1891 2. Séo ainda permitidas admissées, nos casos de vagas decorrentes de situacdes de morte, aposentactio, exoneractio, demissto ou expulsdo, devendo no entanto acautelar-se que para trés (3) lugares vagos, ocorra apenas uma (1) admissdo, 3. © provimento dos lugares previstos no numero anterior, esté condicionado a observancia dos seguintes procedimentos: a) Confirmagéio do cabimento de verba a ser emitida pelo Ministério da Economia e Financas e pelos Servicos Provinciais de Economia e Financas (DNCP/SPEF) para as situacdes constantes dos nimeros 1 2; b) Parecer emitido pelo Ministério da Administracdio Estatal e Fungtio Publica, quando se trate de admissées nos termos do ntimero 2. 2m 10. 1. Nos restantes casos o provimento de vagas nos érgtios ¢ instituicSes do Estado, é feito com base na mobilidade do pessoal, de forma a rentabilizar o aproveitamento dos recursos humanos existentes, sem acréscimo no Orcamento global e mediante a transfer€ncia da dotactio orcamental correspondente ao saldrio do funcion« do seu quadre de origem para o novo. . A mobilidade referida no n° 4 do presente artigo é efectivada por acordo entre os dirigentes mdximos dos érgdos envolvidos, devendo ser comunicada ao Ministro que superintende a érea das financas para efeitos de transferéncia da correspondente dotagio de saldrios e remuneracées. Nos processos de promoctio, progresstio e mudancas de carreiras, devem ser observados os requisitos previstos nos artigos 8, 9, 10 e 13 do Decreto n° 30/2018, de 22 de Maio, que aprova o Regulamento do Subsistema de Carreiras e Remuneracio, com enfoque para a existéncia de Cabimento Orcamental Os limites de despesa para a realizactio de promocdes, progressdes e mudancas de carreiras & comunicado pelo Ministério da Adininistractio Estatal e Funcdio Publica, Os principios definidos nos nimeros 1 a6 deste artigo, stio extensivos aos Orgtios do Sistema de Administragtio da Justiga (OAJ). A nivel central a UI do SOE das OAJ efectua o registo do limite no sistema, devendo em simult@neo comunicar ao Ministério da Economia e Finangas - Direcgéio Nacional de Contabilidade Publica ( DNCP). Nos casos dos OAJ de nivel provincial, a distribuictio do limite deve ser comunicada @ Direcgtio Nacional de Planificagtio ¢ Orgamento - (DNPO), para efeitos de operacionalizagéio no sistema. E competéncia exclusiva do Ministério da Economia e Financas, a emisstio da confirmagdo do cabimento de verba para actos administrativos e processos de Bo contratacéio a serem submetidos ao Tribunal Administrativos para os demais érgiios do Estado, incluindo os OAT. 12, A competéncia indicada no nimero anterior, é exercida, a nivel Central pelo Director Nacional de Contabilidade Publica ou o seu Adjunto, a nivel provincial, pelo Director de Servicos Provinciais de Economia e Finangas ou seus Adjuntos. II - Controlo de Horas Extraordindrias 1. Na realizagtio do trabalho extraordindrio remunerado (horas extras), os gestores de recursos humanos e financeiros devem reforcar os mecanismos de controlo, de acordo com os seguintes critérios: @) Autorizar a realizacéo do trabalho extraordindrio e sua remuneragdio quando se verifiquem motivos ponderosos; b) Nao deve haver pagamento de horas extraordindrias aos funcionérios que exergam cargos de direcciio e chefia; c) No pagamento de horas extraordindrias, deve ser observado o limite a abonar, calculado na base da tarifa hordria que corresponde ao vencimento do funcionério, néio devendo ultrapassar um tergo do seu vencimento mensal, com a ressalva dos casos de docentes, incluindo a segunda turma para docentes do ensino primério; d) A autorizagiio da realizagdio de horas extraordindrias remunerades é da competéncia dos dirigentes dos érgios centrais, Secretérios do Estado nivel central, Secretdrios do Estado nas provincias, Secretdrio do Estado na Cidade de Maputo, Governadores Provinciais e dos Administradores Distritais para os funciondrios que lhe sao subordinados, mediante proposta prévia e devidamente fundamentada, e) Para efeitos do pagamento de horas extraordingrias, o servico requisitante deverd: uae i. Propor ao dirigente com competéncia para autorizar, indicando a necessidade do servic, os nomes dos funcionérios ou agentes do Estado que irdo efectuar as horas extraordindrias e as respectivas categorias: ii, Controlar o trabalho por eles executado e as respectivas horas e, mensalmente, elaborar um mapa de horas extraordindrias que seré remetido ao processador de salérios: f) O processador de saldrios deverd verificar: i, Se os mapas de controlo das horas extraordindrias estado assinados pelo respectivo superior hierdrquico; ii, Se existe cabimento de verba para o pagamento, apés o apuramento dos valores devidos, g) N&o podem ser acumuladas horas extraordinérias dos funcionérios, devendo efectuar-se o respective processamento e pagamento no més imediato ao da sua realizagtio e em observancia aos mapas de levantamento da carga horéria: 2. Exceptuan-se do disposto no n° 1 do presente grupo, as horas extraordinérias relativas a "Segunda Turma* do ensino primério, cujos procedimentos sto definidos por Despacho Conjunto dos Ministros da Educacdo e Desenvolvimento Humano e das Financas de 28 de Novembro de 2012. c) Havendo dividas de horas extraordindrias referentes ao exercicio econémico de 2019, o Mi istro da Economia e Finangas e o respectivo Ministro Sectorial definir&o por despacho, os mecanismos a seguir para a sua regularizacéo. IIT - Deslocagdes em Misstio de Servico 1, As deslocagées em missdo de servico devem observar as regras estabelecidas no Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionérios e Agentes do Estado, aprovado 5m pelo Decreto n® 5/2018, de 26 de Fevereiro e, no Regulamento de Atribuictio de Ajudas de Custo e de Abono de Passagens nas Deslocacdes em Missdo de Servigos dos Funciondrios e Agentes do Estado, aprovado pelo Decreto n° 95/2018, de 31 de Dezembro, devendo observar-se os seguintes critérios: a) Prévia avaliagdo da necessidade da deslocactio e manifesta impossibilidade de realizagéio da actividade por outro meio ou plataforma de comunicagdo disponivel; b) Programactio e limitagdio das deslocacées as estritamente essenciais & prossecugio do Plano Anual de Actividades de cada Sector, desde que em simultaneo tenham sido devidamente inscritas no Orcamento do Estado de 2021 e tenham cabimento na correspondente verba orcamental: c) Na composic&o e dimensiio das delegacdes, deve incluir apenas as éreas relevantes e essenciais para o cumprimento dos objectivos da missdo: d) O tempo de permanéncia, deve limitar-se ao minimo necessério ao cumprimento dos objectives da missdo. Nos eventos internacionais, em que Mocambique disponha de representactio diplomdtica, consoante a especificidade dos assuntos, estas poderdo representar © Pais, devendo haver prévia articulagtio com o sector ou drea relacionada, relativamente ds matérias a abordar e aos pronunciamentos a efectuar. . © pagamento de ajudas de custo é suportado apenas pelo érgiio au instituigdo ao qual 0 funcionério ou agente do Estado se encontra vinculado. . Nas deslocagées em emisstio de servico, que se realizem a uma distancia minima de 40 Km’ s, de durac@o igual ou superior a 8 Horas e que no exijam a pernoita, abona-se 0 correspondente a 30% do valor da diéria normal: . Nos casos de deslocagées cuja distancia € inferior a 40Km’s mas que exija a pern 2 do funciondrio ou agente do Estado, abona-se 0 correspondente a 100% do valor das ajudas de custo; 269%, 6. Nas delocagées que se realizarem a distancia superior a 40km’s , mas de duracéo nferior a 8Horas, abona-se o correspondente a 10% do valor de ajudas de custo diarias; 7. Ainda o mesmo Decreto, estabelece o abono de ajudas de custo, nos dias de ida e de volta, nas deslocagdes de funciondrios e agentes do Estado em misstio de servigo, devendo abonar 30% do valor ajudas de custo, na data de regresso, se no pernoitar, 8. Nos casos em que o funciondrio ou agente do Estado se desloque a convite de outro drgdo ou instituicdo, que suporte a totalidade das despesas inerentes & deslocagto, 0 drgtio ou instituigdo co qual o funcionério ou agente do Estado se encontra vinculado, deve atribuir 10% do valor de ajudas de custo. 9. O valor de ajudas de custo, estd fixado em 6,000.00MT, segundo o Despacho de 10 de Junho de 2019. IV - Subsidio de renda de casa 1, Aos Dirigentes Superiores do Estado, Titulares de Cargos Governativos e aos demais beneficidrios do direito 4 habitagéio por conta do Estado, nos termos da legislactio aplicdvel, que néo tenham sido atribuida residéncia oficial ou de fungdes, por insuficiéncia de patriménio do Estado, é assegurado 0 pagamento de um subsidio de renda de casa, fixado em 30% sobre o vencimento base do beneficidrio. 2. O subsidio da renda de casa, referido no numero anterior, é inerente ao exercicio da fungi. V - Demais despesas com pessoal As Demais Despesas com Pessoal, sto despesas com 0 pagamento de carécter varidvel, ligadas ao desempenho de fungdes ou tarefas especificas estabelecidas nas diversas carreiras profissionais dos funciondrios e agentes do Estado. 7m 1, Subsidio de Telefone a) O subsidio de telefone é 0 abono concedido a pessoal civil para o pagamento de despesas referentes ao uso de telefones celulares. b) Sto beneficiérios, os funciondrios e agentes do Estado que constam do Decreto n.° 64/2006, de 26 de Dezembro, a distribuicdo dos valores esta fixade de acordo com os grupo de fungdes (Despacho de 14 de Novembro de 2006). ¢) Para os Dirigentes Superiores do Estado, Titulares de Cargos Governativos, Membros dos Orgiios Sociais do Sector Empresarial do Estado, o valor mensal ndo deve ser superior a 10,000,00MT, nos termos do nr t do Artigo 15 do Decreto n° 75/2017, de 27 de Dezembro, cujo o pagamento deveré ser efectuado pela dérea de Administracéo e Financas do sector, através do CED 122001 - Comunicacées em Geral, d) Para os grupos de funcdes 1 € 1.1, nos termos do artigo 2 do Decreto n° 12/2019, de 27 de Fevereiro, 0 montante mensal, esta fixado em 6,000.00MT. e) As instituigdes e érgiios do Estado, deve garantir que o limite indicado na alinea anterior, néo seja excedido e prever que, em caso de exceder, a diferenca seja paga pelo respective dirigente. ) Para os demais beneficiérios deste direito, o montante deverd ser pago de acordo com a tabela constante do Despacho de 14 de Novembro de 2006, o pagamento deverd ocorrer com recurso no CED 112109 - Subsidio de Telefone Celular para Pessoal Civil. 2. Subsidio de combustivel e Manutenctio de Viaturas a) E 0 abono de cardcter permanente concedido & titulares de cargos, para aquisicao de combustivel e manutencdo de viaturas de afectacdio individual. Bay b) Para os Dirigentes Superiores do Estado, Titulares de Corgos Governativos, Membros dos Orgios Sociais do Sector Empresarial do Estado, o valor mensal, estd fixado em 5.000.00MT, em conformidade com 0 Decreto n° 75/2017 de 27 de Dezembro. ©) Para os grupos de fungdes 1 e 1.1, nos termos do artigo 2 do Decreto n° 12/2019, de 27 de Fevereiro, 0 montante memsal, esté fixado em 4.000.00MT d) Para os demais beneficidrios, o valor mensal, esté fixado em 2.000.00MT, de acordo com o Diploma Ministerial n.° 161/2006, de 25 de Outubro, e) © pagamento do subsidio de combustiveis e manutencéo de viatura, deve ser efectuado pelas dreas de Administragdo e Finangas dos sectores, observando 0 prazo definido para o pagamento de saldrios e devem ocorrer no CED 112106 - Subsidio de Combustfvel e Manuntencdo de Viatura para Pessoal Civil. f) Para as viaturas de servicos, os combustiveis e ¢ lubrificantes devem ser pagas CED 121001 - Combustiveis e Lubrificantes. ARTIGO 20 SUBSiDIO DE INICIO DE FUNCGES. 1. Os funciondrios e agentes do Estado que exercam cargos de direccdio, chefia e confianca, beneficiam do subsidio de inicio de fungées, nos termos do artigo 16 do Decreto n.° 81/2018, de 21 de Dezembro, 2. O subsidio de inicio de fungdes, é devido a partir da data do Visto do Tribunal Administrativo, sendo assegurada, em caso de nomeagtio para um cargo superior, a correspondente compensacéio, pela diferenca entre o valor recebido € o novo cargo, 3. A atribuigéo do subsidio de inicio de fungées, exonera o Estado de alienagtio de viatura individual ou pagamento de encargos aduaneiros, 29 4, Compete ao titular de cada érgiio ou instituicdo do Estado, no qual 0 funciondrio ou agente do Estado se encontre afecto, autorizar o pagamento do subsidio de inicio de fungdes, 5. Os pedidos de pagamento dos subsidios de inicio de fungées, autorizados pelo titular de cada érgéo ou instituictio do Estado, devem ser remetidos ao Ministério da Economia e Financas ~ Direccéio Nacional do Patriménio do Estado. 6. Na comunicagéo a DNPE deverd ser anexa, a cépia do titulo de provimento visado pelo Tribunal Administrative, NUIT e 0 despacho que autoriza 0 pagamento do subsidio de inicio de func¢des. ARTIGO 21 ALIENAGAO DE VIATURAS DO ESTADO 1, Os beneficiérios do direito & alienagéo de viaturas, estabelecidos nos termos da Lei, podem optar pelo pagamento de encargos aduaneiros inerentes a aquisi¢do de viatura automével ou por um subsfdio, exonerando o Estado da afectactio de viatura individual. 2. E fixado em 90 (noventa) dias o prazo para solicitar a alienagtio de viatura, contado a partir da data da sua afectactio, bem como para requerer 0 pagamento de encargos aduaneiros ou do subsidio, sob pena de perda do direito 3. A solicitactio referida no nimero anterior, deverd ser remetida ao Ministério da Economia e Financas - Direcgtio Nacional do Patriménio do Estado, devendo anexar: 0 titulo de provimento visado pelo Tribunal Administrative; eépia do NUIT; parecer do dirigente do érgdio ou instituigtio onde o requerente esté afecto; declaragéio do requerente que autoriza 0 desconto directo do valor da alienag&o da viatura no seu salério; cépia do titulo de propriedadde; livrete; factura de aquisigdo da viatura objecto de alienacdo ¢ lista do parque automével actualizado com a indicagto das viaturas em processo de alienactio. 30dey 4, Compete aos Ministros que superintendem as éreas das Financas e da Funcdio Publica, definir por Diploma Ministerial conjunto, os escalées, limites de cilindrada e de valor para pagamento de encargos aduaneiros e subsidio referido no ntimero 2 deste Artigo. tad Compete co Ministro que superintende a drea das finangas autorizar a alienagdo de viatura, mediante parecer do érgdo ou instituigdo no qual a viatura esté afecta, bem como aprovar 0 modelo padronizado do contrato de alienagtio de viatura ou pagamento de encargos aduaneiros as expensas do Estado ou do subsidio, ARTIGO 22 EXECUCAO DA PROGRAMACAO FINANCETRA Na execugtio da programactio financeira, devem ser observados os artigos 33 & 37 do MAF- Titulo IIL, que define os prazos e procedimentos para execugtio da rogramagtio financeira com indicagdo obrigatéria do Perfodo de Desembolso (PD). n . Os procedimentos mencionados no niimero anterior tém por finalidade evitar a imobilizagéo de recursos financeiros. Para a sua correcta execuciio, os sectores devem efectuar o pagamento das despesas dentro do perfodo indicado na Nota da Programagio Financeira, findo o qual as disponibilidades financeiras néo pagas serdo recolhidas pela Direc¢éo Nacional do Tesouro (DNT). ARTIGO 23 REQUISIC¢AO DE RECURSOS FINANCEIROS PELAS UNIDADES GESTORAS EXECUTORAS Os artigos 38 ¢ 39 do MAF - Titulo TIT estabelecem os procedimentos aplicdveis para a requisigtio de recursos financeiros pelas UGB e UGE. 2. A UGE deve solicitar os recursos financeiros assim que tiver seleccionado o fornecedor de bens e servico, indicando a previstio do pagamento da despesa, ay 3. No caso espectfico do registo da "RNRF" no e-SISTAFE, as UGE que efectuam pagamentos em CED que admitem descontos deverdo fazé-lo pelo seu valor bruto (ilfquido), néo sendo necesséria a informactio do valor dos descontos. 4. As UI do STP-D, indo disponibilizar a LQF para as unidades solicitantes pelo valor bruto. 5. O valor do desconto, passaré a ser registado no acto da liquidagio e da cabimentactio da despesa no caso de pagamentos na via directa e indirecta, respectivamente. 6. Para as unidades que executam a tabela de despesa a partir do MPE, ndo precisam proceder com o RNRF, pois, o sistema fard de forma automdtica o mesmo registo, a libertagdo do Limite de Cabimento e 0 respective Cabimento de cada contrato. ARTIGO 24 PROCEDIMENTOS PARA A LIBERTACAO DE QUOTAS FINANCEIRAS (LQF) DAS FONTES DE RECURSOS (FR) EXTERNAS 1. © processo de controlo da LQF das FR Externas é feito via e-STSTAFE. O atendimento das solicitagdes de recursos financeiros associadas as FR Externas, é feito pela DNT, antecedido de uma comunicacto feita mensalmente pela entidade que controla a FR Externa. 2. A comunicagdio serd feita por carta acompanhada do quadro padriio definido no Anexo B, devendo dar entrada na DNT até ao dia 20 de cada més, para permitir que as autorizagées para o més seguinte possam ser inseridas no e-SISTAFE, antes do inicio do més a que se refere a autorizagto 3. No caso da Entidade que controla a FR pretender autorizar o limite financeiro de mais de uma moeda, deverd elaborar um quadro para cada moeda e envid-lo por carta 4 DNT. ¥ > Os dados dos anexos das cartas recebidas pela DNT das Entidades que controlam as FR serdo digitados no e-SISTAFE, acto que gerard uma Nota de Programactio Financeira (PF) do tipo Manter Valor Controle Disponibilidade Financeira e langamentos a serem contabilizados na conta contabilistica 7.3.2.5.0,01 - Controlo da Disponibilidade Financeira por FR, UGB e Programa. O saldo desta conta limitaré 0 atendimento dos Registo de Necessidade de Recursos Financeiros (RNRF) para a referida FR Externa, = Para o atendimento pela Programagiio Financeira dos RNRF pelas UGB das UGE pertinentes ds FR Externas e para gerar as LQF, a DNT considerardé 2 (dois) aspectos: a) A existéncia de saldo na conta 7.3.2..0.00 - Disponibilidade da FR, na FR Externa em andlise: e b) A existéncia de saldo na conta 7.3.25.0.01 - Controlo da Disponibilidade Financeira por FR, UGB e Programa, que retrata 0 saldo do limite de autorizacto, concedido pela Entidade que controla a FR Externa em andlise. s . Para acompanhamento das respectivas FR Externas, a DNT fornecerd, sempre que the for solicitado, os seguintes relatérios relatives & conta 7.3.2.5.0.01 - Controlo da Disponibilidade Financeira por FR, UGB e Programa, pela UI do STP da Despesa: d) Consulta Detalhamento Razéo Contabilistico (que fornece os saldos actuais de cada trinca): e) Consulta Razéo Contabilistico e Razéo Contabilistico Acumulado (que déo a conhecer os movimentos que deram origem ao saldo actual de cada trinca). ARTIGO 25 FASES DA EXECUCAO DA DESPESA As UGE devemn registar no e-SISTAFE 0 Cabimento, a Liquidacio e o Pagamento de maneira distinta e no momento da ocorréncia do facto gerador. Assim, 0 registo no sistema deverd ocorrer nas seguintes fases: Bm Q) Fixagio: as UGE’s sto comunicadas dos limites orcamentais da despesa, aprovadas pela Lei que aprova o Plano Econémico e Social e Orcamento do Estado para que possam ser observados na execugiio das despesas; b) Cabimentagtio: As UGE’s devem apresentar ao fornecedor a Nota de Cabimentactio ou comprovativo de cabimento (para processos iniciados no MPE), extraida do e-SISTAFE, no momento de assinatura do contracto, Na emissto da requisicéo externa para o fornecimento de bens, servicos ou obras, suportades ou ndo por contratos, deve ser emitida a correspondente Nota de Compromisso de Pagamento do Estado, conforme o artigo 29 da presente Circular: ¢) Liquidagtio: Na aceitagdio pela UGE, do fornecimento de bens, servicos ou obras, suportados ou néo por contratos, deve ser emitida a correspondent Nota de Liquidagdo, conjugada com a recepcto da factura por parte do agente/comissdio responsével pela recepcaio do bem/servico: d) Pagamento: Apés 0 registo no sistema da conformidade processual pelo Agente de Conformidade (AGC) e da libertactio da Quota Financeira pelo Tesouro (condicionada a respectiva liquidacdo) observando a data de pagamento acordada, deve ser emitida a correspondente Ordem de Pagamento (OP). ARTIGO 26 i MEIOS DE PAGAMENTO DA DESPESA PUBLICA O Sistema de Administractio Financeira do Estado (SISTAFE) permite, através da sua plataforma electrénica e-STSTAFE, realizar pagamentos aos credores do Estado dentro e fora do pais, por intermédio do Banco de Mocambique que operacionaliza 0 Sistema de Transferéncias Financeiras (STF), através da Conta Unica do Tesouro (CUT), observando os procedimentos de execucio orcamental, assitn: May a) Todos os érgiios e instituigdes do Estado, devem efectuar pagamentos directos aos provedores de bens e servicos e emitir a respectiva Ordem de Pagamento (OP); b) Todas os érgiios e instituigdes do Estado, que dispdem de contas bancérias no Banco de Mogambique e nos Bancos Comerciais, devem efectuar pagamentos de despesas através do Sistema de Transferéncias Financeiras (STF), directamente das contas do sector para os domicilios bancérios dos beneficidrios; c) Exceptuam-se do disposto da alinea anterior, os casos de pagamentos de despesas de combustiveis e lub icantes, bolsa de estudos no exterior, subsidio de funeral, transferéncias correntes a organismos internacionais, outras transferéncias ao exterior, fundo de maneio e outras autorizadas pelo Ministério da Economia e Finangas. ARTIGO 27 NOTA DE COMPROMISSO DE PAGAMENTO. 1. Os sectores devem entregar a Nota de Compromisso de Pagamento do Estado, ao fornecedor e prestador de servicos ao Estado, para que sirva de garantia de pagamento pelo érgiio ou instituicdo do Estado contratante. 2. O documento indicado no niimero anterior é emitido pelo AGC no sistema e- SISTAFE, através da funcionalidade "Compromisso de Pagamento Pela Aquisigtéo de Bens ou Servicos" logo apés co processo de cabimentacio, sendo um documento que formaliza a existéncia e reserva de dotagdo orgamental para uma determinada despesa, devendo ser assinado pelo OD ou seu representante legal “AGC” quando houver a delegactio de competéncias para tal e expressar com clareza o prazo de pagamento. 3. Fica estabelecido 0 prazo maximo de 10 dias uteis para que se efectue o pagamento, depois do fornecimento do bem ou prestacdo do servico e a entrega Sm da respectiva factura, prazo este que deve obrigatoriamente constar na “Nota de compromisso de pagamento do Estado". (Anexo C). . Nos termos do artigo 120, do Decreto n° 5/2016, de 8 de Marco, 0 atraso no pagamento da despesa ao fornecedor, implica no pagamento de juros de mora, nos termos definidos no contrato, . Deverdé ser responsabilizado disciplinarmente, todo 0 gestor que por mera negligéncia néio cumprir com 0 prazo de pagamento definido para o efeito. ARTIGO 28 REQUISICAO PARA PAGAMENTO COLECTIVO . A realizactio de despesas pelas UGE poderé ser efectuada de forma colectiva pela via directa. Este procedimento tem por finalidade efectuar o pagamento de despesas rotineiras mensais, tais como bolseiros, folhas de saldrios de pessoal contratado e afecto em projectos, consultorias, pensionistas e outros. A modalidade permite o pagamento para vérios credores em um Unico PA, ou seja, gerar vérias Ordens de Pagamento (OP) a partir de um cabimento e de uma liquidag' . O recurso ao pagamento da despesa referido no niimero anterior deveré ser feito mediante a abertura do respectivo tipo de PA“ Requisicéo Para Pagamento Colectivo" ou “Requisig@éo Para Pagamento Colective - Pensées", cujas particularidades se assemelham ao PPS * Requisi¢éo Para Pagaento de Pessoal - Salérios"; . O Gestor do PA seré considerado como sendo o Credor para efeitos de Cabimento, com vista a minimizar o niimero de notas de cabimento e de liquidages por PA. . Este processo serd executado em moeda nacional bem como na moeda estrangeira desde que 0 pagamento seja para Credores no Pais; ay 5, Deverd ser mantido um documento externo do tipo “ folha de pagamento colectivo" ou folha de pagamento de pensées", conforme o caso, associado ao Gestor do respectivo PA. 6. Para executar o processo de despesa descrito nos ntimeros anteriores, as UGE deveréo adoptar os sequintes procedimentos operacionais: a) Abrir o PA para Pagamento Colectivo ou Pagamento Colectivo - Pensdes, conforme se trate de Despesas Gerais ou Pensées, respectivamente; b) Estabelecer a tabela de Despesas para esse PA, ou seja: ¢ Escolher uma tinica Célula Orgamental; ° Adicionar os Credores necessdrios, onde para cada um deles seré necessério detalhar os CED e os Descontos (caso existam). Para caso de credores pensionistas, e, sempre que se justificar poder- se-é usar o ficheiro de carga de pensionistas: © Seleccionar para cada Credor o Domicilio Bancdrio do mesmo para © qual se pretende efectuar 0 pagamento. c) No momento do pagamento, toda a validagéo de domicilio bancdrio seré refeita para garantir que nada mudou durante o detalhamento da despesa eno momento da efectivagtio do pagamento: d) O AEO poderé escolher a opctio de replicagio da tabela de despesa de um antigo processo administrative de pagamento colectivo; e) Uma vez replicada (COD, Credores, Valores Brutos, Valores de Descontos e Domicilios) 0 usuério poderé fazer os ajustes necessérios como: incluir novo credor, remover credor, alterar valores e domicilios bancdrios; f) Conclufda a configuractio e ajustamento da tabela de despesa, 0 AEO deverd efectuar 0 cabimento; a g) Realizar a liquidagdo, que como nos moldes do pagamento de salérios, jé vird com toda a despesa detalhada e 0 AEO sé terd que confirmar e efectuar transagio. h) Realizar a conformidade processual; i) Realizar 0 pagamento do Credor, onde serd emitida uma OP por Credor. ARTIGO 29 EXECUGAO DA DESPESA, NO AMBITO DO MODULO ADMINISTRACAO DO PATRIMONIO DO ESTADO (MPE) 1, Para a correcta execugtio das fases da despesa, no acto do concurso deve ser cativada (reservada) inicialmente, a dotaciio orgamental correspondente a despesas de bens, servicos e obras a ser executada no exercicio de 2021, tendo como base os pregos de referéncia do mercado e, posteriormente, confirmada com base no valor apurade no processo de Avaliactio e Adjudicagdo. 2. Para o efeito, as unidades implementadoras devem observar o seguinte: a) Os Bens e Servicos a contratar devem estar especiticados no Catélogo de Bens e Servicos (CBS), antes de iniciar com o Procedimento de Contratactio (Concurso). b) Nos casos em que os bens e servigos a contratar néio estejam especificados no CBS, a unidade deve solicitar no sistema (CBS - Gerenciar Proposta de Ttem/Padréo Descritivo ou MPE - Solicitar Criagto de Ttem (em criar requisigtio de compra) a sua inclustio & Directo Nacional do Patriménio do Estado (DNPE), representada no caso pela Unidade Funcional de Supervistio das Aquisiges (UFSA): ©) Os bens e servicos referidos na alinea anterior devem estar associados aos respectivos CED de liquidacéio, ramos de actividade e precos de referéncia do mercado; 38 By d) Na falta dos pregos, a unidade deve proceder a pesquisa de precos no mercado e introduzir no sistema no momento da criagdo da Requisigdéo de Compra (RC) instrugdo do proceso; ) Os fornecedores a adjudicar devem estar inscritos no Cadastro Unico de empreiteiros de obras piblicas, Fornecedores de Bens e Prestadores de Servigos (CEF) até a data da apresentagtio das respectivas propostas e, deve actualizar os documentos que tenham caducado no acto da assinatura do respective contrato, 3. Para os contratos anuais celebrados, cuja execucdio transita de exercicio, o Cobimento efectuado serd no valor global da parcela correspondente ao exercicio corrente "n", 0 limite de cabimento correspondente ao exercicio seguinte “n+l" é libertado e, ndo vincula 0 Orgamento do exercicio “nel", devendo o sector assegurar a sua alocagiio no Orgamento para o ano "n+l"; 4, Os Contratos que tiverem sidos assinados e que tenham sido cabimentados antes da adopgio do novo procedimento na unidade, devem observar o procedimento anterior ao MPE. 5. Durante o exercicio econémico de 2021 serd dada continuidade & expanstio do Médulo de Admnistracdio do Patriménio do Estado (MPE) para as Unidades Orgénicas dos Niveis Central e Provincial. Com vista a flexibilizar a execugiio da despesa nas Unidades Org@nicas integradas nas rotinas do MPE, foram operacionalizados dois fluxos para a execugtio orcamental: (i) um que trata de contratos celebrados antes da integractio das unidades no MPE: e (ii) outro, para tratar de novos contratos, gerados, celebrados e executados no contexto do MPE, obedecendo os procedimentos referidos no presente artigo. 6. Os Processo no MPE, devem ser operacionalizados pelo Valor Global do contrato ou pelo saldo do contrato, nos casos de contratos executados fora do MPE e, ndio havendo lugar a pagamento de despesa na base de Facturas, 39 % 7. As Unidades Orgdnicas que previstas a serem integradas no MPE devem: a) Verificar se os agentes econémicos com os quais pretendem contratar esto inscritos no Cadastro Unico (CEF); b) Caso néio estejam inscritos no Cadastro Unico devem solicitar a respectiva inscrigdo & Direcgdo Nacional do Patriménio do Estado; ¢) No acto da celebragtio dos Contratos, devem solicitar a actualizaciio de documentos que tenham caducado, enviar a cépia dos mesmos a Direcctio Nacional do Patriménio do Estado, para efeitos de actualizagéio no sistemare d) Verificar atempadamente se os bens ¢ Servigos que pretendem contratar constam do Catélogo (CBS), caso ndo constem, deve solicitar a respectiva actualizagdio & Direcctio Nacional do Patriménio do Estado (DNPE) 8. As solicitagées de inscrictio e ou de actualizagéio da inscrictio no Cadastro de Empreiteiros, Fornecedores de Bens ¢ Prestadores de Servicos para contratar com o Estado, poderdo ser atendidas no e-SISTAFE a partir dos Departamentos do Patriménio dos Servicos Provinciais de Economia e Financas (SPEF). ARTIGO 30 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NO AMBITO DO MODULO DE ADMINISTRAGAO DO PATRIMONIO DO ESTADO. Para a operacionalizactio de pagamentos usando o Médulo de Administractio do Patriménios do Estado, consta no anexo X, 0 Passo a Passo para o Processamento da Despesa via MPE. 1, Agente de Contratagées Publicas (ACP), deve aceder ao sistema e criar a Requisictio de Compra (RC), antes do langamento do procedimento de contratactio tendo como base o Plano de Contratagtio (PLC), indicando o bem e/ou servico a contratar (que deverdo estar catalogados no CBS) devendo solicitar ao Sector de Administragdo e Financas/Planificaciio a indicactio das respectiva(s) Célula(s) Op Orgamental (is)de Despesa (COD) que irdo suportar os bens ou servicos a contratar. . O valor a cativar deveré ser correspondente & despesa referente a parcela do contrato a executar, no correspondente exercicio econémico. . Criada a RC e, confirmada a informagéo orgamental (COD) pelo AEO, o Agente de Conformidade (AGC) deverd confirmar/validar os dados e conceder a respectiva conformidade. Apés a concesstio da conformidade pelo AGC, o sistema automaticamente ird solicitar no MEX 0 cativo do valor estimado na dotacéio orgamental. Realizado 0 cativo, 0 ACP esté em condigdes de iniciar o procedimento de contrataciio, registando no sistema todos os dados requeridos para o efeito, nomeadamente Datas previstas para o langamento e abertura, modalidade aplicabilidade, e 0 sistema ird atribuir de forma automdtica o niinero do processo com a composictio “Cédigo da Instituigtio/Modalidade de Contratactio/Numero (Sequéncia numérica)/Ano de Realizagtio da Contratactio". Depois da criagto do processo, deve ainda o ACP associar ao processo as RC para o efeito criadas e que estejam jé cativadas pelo valor estimado, devendo 0 AGC confirmar/validar os dados e conceder a conformidade, como condicao para se ir ao mercado, . A accetio do nimero anterior, deverd correr em simultaneo com 0 processo fisico de contratactio - as datas de langamento, abertura das popostas, a hora de ebertura deve ser a mesma do sistema MPE. . Terminado o procedimento de contratagtio, 0 ACP deveré aceder ao sistema, e finalizar a RC, informando os dados de adjudicagéo (fornecedor/moeda/data prevista para a entrega do bem ou servicgo/data prevista para pagamento), podendo nesta fase proceder caso necessério, 0 ajuste do valor estimade na(s) ‘lay, respectiva(s) COD, devendo o AGC confirmar/validar os dados e conceder a conformidade. 8. Apés a finalizagdo da RC com a conformidade concedida pelo AGC, o sistema deve automaticamente solicitar 0 cativo do valor final na dotacto orgamental, devendo 0 ACP de seguida criar um contrato no sistema, informando a(s) RC, o fornecedor adjudicado e o Ordenador e Requisitante da despesa, para efeitos de abertura automatica do Processo Administrativo no MEX e respectiva inscrigéo do RNRF. 9. Realizado o procedimento descrito no ntimero anterior, 0 AGC deverd confirmar/validar os dados do contrato criado e conceder a conformidade, momento em que o sistema (MPE) solicite ao MEX a abertura automética do PA realizando sucessiva e automaticamente o Registo de Necessidades de Recursos Financeiros (RNRF), Limite de Cabimento e 0 respectivo Cabimento, com base nos dados informados no procedimento indicado no ponto 5. 10, Ressalve-se que 0 cabimento é feito pelo valor total da parcela a ser executada no exercicio corrente, A parcela indicada para pagamento em data correspondente ao exercicio seguinte, seré anulada e devolvida & dotacdo dispontvel Liquida (DDL). 11. Apés a emissdéo da Nota de Cabimentacdo, 0 contrato poderd ser assinado, devendo o ACP informar no sistema a data de assinatura e de seguida, tramitar- se 0 processo ao Tribunal Administrative (TA) para efeitos de fiscalizagtio (prévia/sucessiva) e 0 respective processo deve ser acompanhado pelo comprovativo de cabimentoextraido do sistema, condigio para que o TA possa ajuizar 0 contrato, 12.0 ordenador de despesa sé poderd assinar o contrato devidamente enumerado nos termos do nimero 5 do presente artigo, e verificada a sua finalizagdio no MPE. 13.0 Visto deve ser condictio para que a Comisstio de Recepgtio de Bens (CRB), proceda a confirmagtio dos bens, servicos e obras recebidos/prestados para efeitos de liquidagtio da respectiva despesa. Contudo, para o caso de Visto Sucessivo e ou dispensa de visto no dmbito de Urgente Conveniéncia de Service (art. 74 da Lei n.°14/2014, de 14 de Agosto), deve igualmente a CRB proceder a confirmacdo para efeitos de liquidacéo, 14,0 documento externo, serd emitido de forma automética pelo sistema, com base nos dados informados no ntimero anterior, momento em que o AEO, emite a Nota de Liquidagéo (LD), atendendo (caso concorde), ou rejeitando caso constate alguma irregularidade e nesta situacdo, providenciar a devida correcgiio, devendo 0 AGC conceder a conformidade processual para efeitos de emisstio da Ordem de Pagamento. 15,0 Agente de Execugto Orcamental tem a responsabilidade de confirmar as CDD, liquidar a despesa, excluindo a necessidade da criagéo do Documento Externo (factura). 16, Apés a liquidagdio 0 AEO deverd emitir a Ordem de Pagamento (OP), tendo como base o NIB e demais dados indicados na fase da Liquidactio da Despesa, 17. A incorporacdo dos bens sujeitos a inventariagéo, ocorre de forma automética no sistema, logo apés a emisstio da conformidade processual da liquidactio, ficando os respectivos bens, disponiveis para indicactio de dados adicionais (detalhamento) pelo Agente de Patriménio (AP), nomeadamente localizactio, utilizactio e demais dados técnicos relevantes, devendo o AGC confirmar os dados e conceder a respectiva conformidade. O acto de detalhamento deve ser antecedido pela criag&o de Células e Compartimentos no MPE, usando para o efeito os fluxos “Gerir Células"; “Gerir Compartimentos"; e “Gerir Responsabilidade” do menu “Células e Compartimentos", disponivel em “Gestdo Patrimonial”. Bay 18. A Unidade deveré cancelar as requisigdes de compras cativadas pelo valor estimado sempre que por alguma razdo o procedimento de contratctio néo prosseguir e ou em caso de falha da indicagtio da COD. z ARTIGO 31 INFORMACAO RELATIVA A CONTRATAGAO PUBLICA NO CABIMENTO e Liquipacao 1, No acto de emisstio da Nota de Cabimento da Despesa relativa a empreitada de obras publicas, fornecimento de bens e prestacdo de servicos, deverdo ser introduzidas informagdes sobre Regimes Jurfdicos, Modalidades de Contratacio, informaco sobre a natureza do visto do Tribunal Administrative (TA) e 0 niimero do contrato, previstos no Regulamento aprovado pelo Decreto n.° 5/2016, de 8 de Marco; 2. As informagées referidas no nimero anterior deverdo ser preenchidas pelo AEO, caso 0 pagamento seja feito pela via directa, e quando a despesa se referir aos CED 12XXXX (Bens e Servicos), 170003 (Visitas de governantes e representantes estrangeiros), 21XXXX (Bens de Capital) ou 24XXXX (Demais despesas de capital). 3. Excepcionalmente, e, para a(s) Unidade(s) que estiver(em) executando a Despesa por intermédio do MPE, o registo de informagdes sobre Regimes Juridicos, Modalidades de Contratagto, Niimeros de Processo e Contrato, referidos no nimero 1 do presente artigo, seré feito aquando da instrugiio pelo Agente de Contratacdo Publica (ACP) do Procedimento de Contratagtio (Concurso) e Geractio do respectivo Contrato de forma automdtica; 4, Os Contratos decorrentes de processos instaurados a partir do MPE, sé devem ser remetidos a fiscalizagéo (prévia ou sucessiva/anotagtio) do Tribunal Administrativo (TA) depois que tenham sido cabimentados e deverdo ser Moy acompanhados de respectivos Comprovativos de Cabimento a ser impressos no MPE: e . O pagamento da despesa executada no mbito do MPE, é condicionada & liquidagdo mediante a inclustio da factura definitiva e registo do estado de conformidade *Conformidade Sem Restrigéo", excepto nos casos em que se tenha accionado o pagamento adiantado do valor ao fornecedor (registo de garantia de igual valor). ARTIGO 32 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DAS FUNCIONALIDADES DE “LISTA DE VERIFICACAO DAS CONFORMIDADES” |. As funcionalidades referentes a “lista de verificagéo das conformidades", visam melhorar 0 controlo dos processos de execugdo das despesas pelo AGC, & permitir 0 registo das informacées referentes aos regimes e modalidades de contratacées piblicas na fase da cabimentactio das despesas realizadas por via directa. . Para a execugtio da funcionalidade no Sistema, com vista a confirmagéo das conformidades de processos de realizagdo de despesas, 0 AGC deve observar os seguintes procedimentos operacionais: a) Seleccionar 0 tipo de conformidade a verificar (conformidade processual ou conformidade documental), 0 tipo de solicitagtio * Conformidade Processual de Processo Administrative" ou " Conformidade Processual de Solicitagdo Externa" ntimero do processo administrative ou nimero do contrato, e"préximo écran", o sistema apresentard para o AGC a lista de itens sujeitos de verificagdo para efeitos de confirmagdo da respectiva conformidade; b) Seleccionar obrigatoriamente um ou mais itens da lista apresentada, e seguidamente teclar “préximo Ecran"; Sm ©) Registar a conformidade aplicdvel: d) Conferir as informagées e teclar “executar transaccdo". ARTIGO 33 PROCEDIMENTOS OPERACIONATS DAS FUNCIONALIDADES DE "REGIMES E MODALIDADES DE CONTRATAGGES PUBLICAS” 1. Para o registo das informagées referentes as contratagdes puiblicas na nota de cabimentagio (NC), 0 Agente de Execugiio Orgamental (AEO) deve observar os seguintes procedimentos operacionais: a) Apés a selectio da Célula Orgamental (CO), informar o valor a cabimentar e seleccionar 0 credor e ao clicar “préximo écran” o sistema apresentard uma tabela de “opgdes aplicdveis a associar ao Documento", de acordo com a CO seleccionada: b) Seleccionar a opgio aplicdvel de acordo com o regime e modalidade de contratacdo correspondentes a despesa em execucdo; ¢) Caso a opgdio aplicdvel seleccionada seja do regime especial de contratactio publica, deverd informar adicionalmente o nome do estado ou do organismo internacional e 0 despacho do Ministro da Economia e Financas (MEF); d) No campo reservado ao visto do TA, seleccionar a pct do tipo de visto do TA, podendo ser e clicar “préxima écran"; e 2) No Campo reservado aos ntimeros de contrato e processo de contratagdio publica deve-se informar obrigatoriamente os respectivos ntimeros, cujas regras se encontram definidas no artigo 69 da presente circular. ) Confirmar os dados e clicar “executar transacgdo" 2. A cabimentagéo adicional néo modifica as informagdes de contratagdo inseridas ‘quando da cabimentacéio inicial. 6a ARTIGO 34 PROIBICAO DE PAGAMENTO ANTENCIPADO NO FORNECIMENTO DE BENS OU PRESTAGAO DE SERVICOS . Nos termos do artigo 43 da Lei n° 14/2020, de 23 de Dezembro, conjugado com on? 4, artigo 112 do Decreto n° 5/2016, de 8 de Marco, é veredado 0 pagamento antecipado de qualquer servigo ou fornecimento de bens sem a correspondente contraprestacdo, excepto mediante apresentacéo de garantia para pagamento do valor adiantado, nos termos do artigo 104 do Decreto acima mencionado. n O valor da garantia para pagamento do valor adiantado, deve ser igual ao valor a ser pago pela entidade contratante & contratada. wo A garantia pode ser dispensada na contratactio de Empreitada de Obras Pablicas, Fornecimento de Bens e Prestacdio de Servicos de Pequena Dimensto, permitindo © pagamento até ao limite de 30% (trinta por cento) do valor do Contrato. ARTIGO 35 APRESENTACAO DE FACTURAS OU DOCUMENTOS DE COBRANCA PARA EFEITOS DE PAGAMENTOS . Conforme estabelece o artigo 6 do Diploma Ministerial n° 91/2015, de 18 de Setembro, a factura ou qualquer documento de cobranga apresentado por um beneficiério de pagamentos deve ser acompanhado de uma Nota de envio, mencionando o numero da respectiva factura ou documento equivalente, o valor € 0 NIB do emitente a ser utilizado para efeitos de pagamento, caso a factura néo tenha a indicagtio do NIB. 2. O domicilio bancério constante da OP deve estar obrigatoriamente registado no e- SISTAFE na condicdo de “active com conformidade sem restrigtio", associado ao NUIT do beneficidrio do pagamento, ¢ deve estar de acordo com 0 discriminado na Nota de envio da factura ou do documento de cobranga, 1m ARTIGO 36 INFORMAGAO AOS BENEFICIARTOS EXTERNOS DOS PAGAMENTOS EFECTUADOS PELO e-SISTAFE As UGE devem dar conhecimento imediato, aos beneficidrios externos, de todas as OP com o status “processadas com sucesso e confirmadas pelo banco referentes aos pagamentos de despesas realizadas pela via directa, conforme procedimentos que constam do Anexo D. ARTIGO 37 LIQUIDAGAO VIA DIRECTA - CONTROLO DE CLASSIFICADOR ECONOMICO DE DESPESA VERSUS TIPO DE DOCUMENTO EXTERNO 1. Para efeitos de inclusdo de documentos externos no Processo Admministrativo (PA) deverd ser feita a verificagtio do Tipo do Documento Externo com os CED das COD a Liquidar, 2. Cada tipo de Documento Externo, sé pode ser utilizado na Liquidagéo de um determinado tipo de CED de acordo com os Anexos E_e El. 3. A lista de associagées entre tipos de Documentos Externos e os respectivos CED referides no Anexo E poderd ser alterada sempre que for necessério. Recomenda-se que 0 utilizador consulte 0 Relatério de Associaciio de CED e Documentos Externos disponivel no ainbiente do e-SISTAFE, menu principal, transac¢ao “Consultas e Relatdrios”. ARTIGO 38 PROCEDIMENTOS E PRAZOS ESPECIFICOS PARA PAGAMENTO DA FOLHA DE SALARIOS, PENSGES E OUTRAS DESPESAS CORRENTES: 1. O registo de pagamento de abonos correspondente a retroactivos salariais deve ser efectuado nos seguintes CED: DESIGNACAO TIPO DE RETROACTIVO te1001 | Retreactives salariais de exereicios | Abonos salariais de pessoal civil referente a anteriores para pessoal civil. exercicios anteriores 161003 | Re*recctives salariais de exercicies | Abones salariais de pessoal militar referentes a anteriores para pessoal militar exercicios anteriores “8p Remuneracées extraordindrias para pessoal civ Remuneractio concedida a0 pessoal civil Desempenha trabalhos transitoriamente em situagées especiais, ou for qui e especifices, a do horério normal de servigo (senhas de presencas, horas extraordindrias, subsidio de férias, etc.) tétooz | Rerwneracdes —extraordinérias de | Remuneragdo extraordindrias de pessoal civil exereicios onteriores para pessoal civil | referentes a exercicios anteriores. ‘Abono de 100% do vencimento correspondente a carreira, concedido a pessoal civil que tenhe obtido Bénus de rendibilidade para pesscal 111113 civil avaliagdo de desempenho de muito bom, devendc lo ser pago em Dezembro do ano a que se refere a avaliagée de desempenho (art, 60 do Decret 62/2009, de 8 de Setembro). 0 Remuneracées extraordindrics da} abono concedido aos professores por leccionar a segunda turma panes 1111117 | Remuneragies extraordinérias para pessoal docente Remuneractio por horas extraordinérias concedida «0 pessoal docente. 2. O registo de pagamento de abonos correspondente a retroactivos de pensées, obedece as normas estabelecidas no Regulamento de Previdéncia Social dos Funciondrios ¢ Agentes do Estado, aprovado pelo Decreto n°. 27/2010, de 12 de Agosto e, deve ser efectuado nos seguintes CED: | ceo | DESIGNACAO TIPO DE RETROACTIVO Retroactivos de pensdes civis de exercicios anteriores 163002 Retroactives de pensdes militares de exercicios anteriores Pensdes civis anteriores, compromissos referentes a segundo 0 exercicios regime de Penstes militares referentes a exercicios anteriores, segundo 0 regime de ‘compromissos 3. O registo de subsidio de combustivel, manutencéo e reparacéo de viaturas de afectagdo individual, subsidios para despesas de telefones celulares, subsidio de inicio de fungées para pessoal civil e militar, transferéncias 4 comunidade e indemnizagées deve ser efectuado nos seguintes CED: %% | ee | DESTGNAGAO TIPO DE SUBSIDIO Subsidio de combustivel_e| Abono de cardcter permanente cancedido a pessoal 112106 | manutengtio de viatura para | civil que seja titular de certos cargos para a aquisigtio pessoal civil. de combustivel e para a manutengdi de viaturas, Subsidio de telefone celular 12109 | pora pessoal civil ‘Abono concedido a pessoal civil para pagamento de. despesas referentes co uso de telefones celulares. 112110 Subsidio de inicio de funcées} Abono concedido aos funcionérios e agentes do 112210 | pare pessoal militar Estado que exercam cargos de direcgio, chefia e confianga (Decreto nr 75/2017, de 27 de Dezembro) ‘Tronsferéncias efectuadas és comunidades locals, em Transferéncias & comunidade | complemento de receitas préprias, para a cobertura das despesas correntes inerentes co desemperho da sua actividade, 170004 | Tndemnizacées administrativas | Ressarcimento devido pelo Estado em funcdo de decisdo administrativa, Ressarcimento devido pelo Estado em functo de decistio judicial. Subsidio de inicio de fungSes} Abono concedide aos funcionérios e agentes do para pessoal civil Estado que exergam cargos de direccdo, chefia e confianga (Decreto nr 75/2017, de 27 de Dezembro) 143407 170005 | Indemnizacées judiciais As despesas salariais dos ex-dirigentes superiores do Estado deverdo ser registadas na rubrica 143403 - Subsidios e demais despesas de dirigentes cessantes. 5. A transferéncia dos recursos referentes a saldrios deve ser efectuada obedecendo os seguintes prazos: re ‘Até-ao dia 15 do més-em curso | Cees da quota financeira e Agendamento de Pagamento Crédite do pagamento de salérios nas contas bancérias Até a0 dia 27 do més em curso dos beneficirlos Obs. Caso o prazo coincida com um sébado, domingo ou feriado, « cctividede transita automaticamente para o primeiro dia util que se seguir. 50a). 6. Para processamento e pagamento de saldrios, devem ainda ser observados os procedimentos e prazos estabelecidos no Diploma Ministerial n° 210/2014, de 9 de Dezembro. 7. A transferéncia dos recursos referentes a pensées deve ser efectuada de acordo com os seguintes prazos: [ee Pao Transferéncia dos recursos pera as contas de pagamento Até co dia 20 do més em curso de pensdes das UGB (Direcgiio Nacional de Previdéncia Social - DNPS/DPEF), Até ao dia 26 do més em curso | Crédito do pagamento de pensies nas contes bancérias dos beneficidrios, Obs. Caso 0 prazo coincida com um sdbado, domingo ou feriado, a actividade transita automaticamente para o primeiro dia itil que se seguir. ARTIGO 39 PROCESSAMENTO DE SALARIOS e REMUNERACOES, INCLUINDO Os sUBSiDIOS PARA OS DIRIGENTES SUPERIORES DO ESTADO E TITULARES DE CARGOS GOVERNATIVOS, 1. © saldrio relative aos Dirigentes Superiores do Estado e titulares de cargos governativos, deveré ser processado e pago no érgiio ou instituigdio onde o mesmo presta a actividade em sub-folha separada, 2. O pagamento referido no nimero anterior, deverd ocorrer até ao dia 20 de cada més, sem prejuizo de eventuais datas festivas em que o prazo poderd ser reduzido. 3. © pagamento dos subsidios de representagiio, telefone fixo, dgua e luz e empregados domésticos que os mesmos tém direito, deve ser feito observando o prazo definido para 0 pagamento de saldrios. ARTIGO 40 CLASSIFICADORES ECONOMICOS DE DESPESA QUE SUPORTAM DESCONTOS 1. Para apropriagtio de descontos no momento da liquidagdo da despesa, devein ser observados os detalhes operacionais e a relacdo completa dos CED que suportam os descontos discriminados no Anexo F. 2, Os PA de requisicéo de despesas gerais, passam igualmente a detalhar os descontos nao obrigatérios. ARTIGO 41 PAGAMENTO DE SALARIOS RESULTANTES DE ACTOS E CONTRATOS SUJEITOS AO VISTO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO Nos termos do n° 1 do artigo 74 da Lei 8/2015, de 6 de Outubro, os actos e contratos administrativos submetidos @ fiscalizagio prévia do Tribunal Adinistrativo, serdo visados dentro de 45 (Quarenta e Cinco) dias, pelo que, o pagamento do saldrio dai resultante, deve ser efectuado dentro do més ou o seguinte a0 da data do Visto. ARTIGO 42 PAGAMENTO DE SALARTOS E REMUNERAGGES PELA VERBA DE EXERCICIOS FINDOS 1, As despesas de saldrios e remuneracées respeitantes a exercicios findos consistem nas despesas reconhecidas no exercicio em curso, porém, pertencentes a exercicios anteriores, segundo o regime de compromissos, sem que tenham neles sido liquidadas. Estas despesas devem ser contabilizadas nos seguintes CED: ¥ 161001 - Retroactivos salariais de exercicios anteriores para pessoal civil: ¥ 161002 - Remuneragées extraordinérias de exercicios anteriores para pessoal civil; ¥ 161003 - Retroactivos salariais de exercicios anteriores para pessoal militar: ~y As importancias nao pagas no exercicio anterior, seréo pagas no exercicio corrente, mediante requerimento do interessado, devendo no pedido, constar 0 motivo de néo pagamento dentro do respectivo exercicio econémico. . As importancias em divida, caducam no fim do exercicio seguinte, podendo ser abonadas nos casos em que o motivo de néio pagamento seja imputdvel ao Estado. . Deverd ser responsabilizado 0 funciondrio ou agente do Estado encarregue do processamento de salérios, que por mera negligéncia ndo tenha efectuado o pagamento de saldrios ou diferencas, dentro do respective exercicio, nos termos da Responsabilidade Disciplinar prevista no artigo 78 e seguintes do Estatuto Geral dos Funcionérios e Agentes do Estado. ARTIGO 43 PROCEDIMENTOS, RESPONSAVEIS E PRAZOS PARA PROCESSAMENTO DOS DESCONTOS DA FOLHA DE PAGAMENTO. . Os descontos relatives a folha de pagamento devem ser processados de acordo com os procedimentos discriminados no quadro constante do Anexo &. . A DNCP e as DPEF, na qualidade de UT do Subsistema da Contabilidade Publica (SCP), deve exercer permanente fiscalizactio visando assegurar o cumprimento dos prazos ¢ procedimentos descritos neste artigo. ARTIGO 44 SUSPENSAO DE DESCONTOS PARA COMPENSAGAO DE APOSENTAGAO |. Conforme estabelece o artigo 153 do EGFAE, os funciondrios sto obrigados a descontar para a penstio de aposentaciio sete por cento sobre o vencimento que competir & categoria ou funcéio que exercam, acrescido do bénus, se a ele houver lugar. . A partir do Més seguinte dquele em que o funciondrio completou 35 (trinta e cinco) anos de servico efectivo, deixa de ser devido o desconto referido no 32q ndmero anterior e os respectivos servicos devem emitir declaracdio comprovativa do facto, para efeitos de aposentacéio. 3. Os descontos referides no némero anterior, devem ser suspensos na folha de salérios pelo Agente do e-CAF sectorial de 21 a 30 de cada més, conforme definido no roteiro de processamento e pagamento de sald ARTIGO 45 ASSOCIAGAO TIPO DE ABONO v CED NO PAGAMENTO DE SALARIOS E REMUNERACGES, 1. A inclusdo de abonos néio permanentes no processamento da folha de saldrio deve ser efectuada tendo em conta a existéncia de dotagdo no respectivo CED; 2. Deverd ser observado a associagéio de abonos néio permanentes ao CED, conforme 0 quadro abaixo, cujo detalhe consta do Anexo H: Citgo de ‘Classificador ‘bono rio Desericao Econémico da Desenieao Permanente Despesas 106 | Vencimento exercicios findos 161001 | Rectroactives —salariais. de exercicios anteriores para pessoal civil 107 | Outros abonos exercicios findos 161001 | Retroactives selariais de exercicios L anteriores para pessoal civil 124 | Bonus de rendibilidade 111113 | Bénus de rendibilidade para pessoal civil 127 _ | Outros ebonas nd permanentes - Rectreactives salériais de execicios findos seioor | Seresos anteriores pre pessoal 140 _| Diferenca de Segundo turno de Remuneragées exiraordindria da Exercicio conrente i16 | 2°turma-Educagto. Diferenca de Horas extraordinarias | _ill117 | Remuneragées extraordindrias para t4g__| de exercicio corrente para pessoal pessoal Docente administrative 146 | Subsidio de adaptacéo HILLS | Subsidio de Adaptacdo Diferenca de horas extraordinarias : : de exercicio corrente para pessoal iereancroses Scorer eset ws |S 111108 | pessoal civil 149) Horas extraordinaria de exercicios rio | Remuneragies extraordingrias para anteriores pessoal civil 150 _| Horas extraordinarias T1108 __| Remunerages extraordinérias para pessoal civil 54m 186 | ioras extraordinarias para 111117 | Remuneragfes extraordindrias aupnes para pessoal Docente. 157 Horas extraordinarias de exercicios 161001 Retroactivos salariais de exercicios onteriores para docentes enteriores para pessoal civil | it Retroactivos solariais do Exercicio Subsidios e demais despesas de corrente para os dirigentes 143403 _| Dirigentes Cessantes cessantes ARTIGO 46 REALIZACAO DA PROVA DE VIDA 1. Nos termos do n° 3 do artigo 2 do Diploma Ministerial n° 80/2015, de 5 de Tunho, que aprova o Regulamento da Prova de Vida dos Funcionérios e Agentes do Estado (FAE), cada FAE, deve prestar anualmente a Prova de Vida durante o més do seu aniversério. 2. A Prova de Vida serd realizada a nivel Central, no Ministério da Administragtio Estatal e Functio Pliblica ¢ nos restantes niveis, nas Secretarias Provinciais e Distritais, conforme o caso. 3. O FAE que néo realizar a Prova de Vida no més indicado, terd a sua remuneractio suspensa, até a data da realizagio da mesma, sem prejuizo da aplicagdo de outras medidas determinadas em processo disciplinar, conforme estabelece o artigo 7 do Diploma supra citado, 4. O salério néo pago por motivo de falta de prestactio de prova de vida, seré processado na sub-folha de salério de forma automdtica, no més seguinte ao da regularizagao, com recurso ao cédigo 702 - Retroactivo de Prova de Vida. ARTIGO 47 PAGAMENTO DE AJUDAS DE CUSTO PARA VIAGEM EM MISSAO DE SERVICO NO EXTERIOR Quando legalmente autorizado e devidamente dotado de acordo com o n° 2 do artigo 9 da presente Circular, 0 pagamento de ajudas de custo a funcionérios para viagem em missdo de servico no exterior deve ser efectuado mediante a concessto de 35. Adiantamento de Fundos (AFU), em meticais, direccionado & conta bancéria do Sector no Banco de Mocambique (BM) para posterior aquisicdo de divisas. ARTIGO 48 UTILIZAGAO DAS VIAS DIRECTA E INDIRECTA 1. A realizagio de despesas pelas UGE dos Sectores deve ser efectuada obrigatoriamente pela via directa, 2. As necessidades de descentralizagdo de recursos devem ser atendidas pela via orcamental (redistribuigdo de dotagées orcamentais entre UGB, nos termos definidos no n° 2 do artigo 52 do Titulo 1 do MAF) € nio pela via financeira (concesstio de AFU), excepto no caso de érgiios e instituicdes do Estado com cutonomia administrativa e que nao disponham de delegagdes provinciais. 3. A despesa cuja a natureza é pré-pago deve igualmente ser paga por via directa no respective CED, utilizando como documento externo “Informacio/Proposta-Pré Pagamento". 4. Poderdio ainda ser concedidos excepcionalmente AFU que tenham por fim atender ds seguintes despesas: a) UGB que néo possa ser integrada ao e-SISTAFE ou apoiada por UGE Especial criada com esta finalidade especifica: b) UGB Subordinada; c) Ajudas de custo fora do Pais para pessoal civil (CED 112102); d) Ajudas de custo fora do Pais para pessoal militar (CED112202); e) Combustiveis e lubrificantes (CED 121001); f) Transferéncias correntes @ Administracdes Piblicas (CED 141000). 9) Subs io de Alimentos (CED 143301), no que se refere aos pagamentos efectuados aos beneficidrios; h) Outras despesas com assisténcia social (CED 143399) i) Bolsas de estudo no exterior (CED 143402); 56H {) Subsidio de funeral (CED 143406): k) Transferéncias correntes 4 organismos internacionais gerais (CED 144001); 1) Transferéncias 4 organismos internacionais sectoriais (CED 144002); m) Transferéncias de Capital ao Exterior ( CED 224002); n) Outras transferéncias correntes ao exterior (CED 144099); 3) Actividades cujos pagamentos sejam realizados para fornecedores fora do Pats, néo pagos por intermédio da CUT-ME; p) Fundo de Maneio (para execugtio das despesas de pequena monta e que requeiram pagamento em numerério, com as quais, em cardcter excepcional, se dispensa o cumprimento do normal processo de realizagiio de despesas). 5. Em relaciio & excepedio descrita na alfnea 0) do niimero anterior, devem ser adoptadas as seguintes providéncias: a) Comprovacio, mediante despacho da autoridade requisitante, da inviabilidade técnico-operacional para a utilizagtio da via directa: € b) Abertura de PA especifico. ARTIGO 49 SUBSiDIOS DE FUNERAL E POR MORTE 1. Para garantir a flexibilizacao do processo de pagamento do subsidio de funeral, as UGB deverdo observar o seguinte: a) O subsidio de funeral foi fixado em 10,000,00Mt (dez mil meticais), conforme o Diploma Ministerial n° 85/2018, de 20 de Setembro, ») © subsidio de funeral deve ser processado dentro de 48h, apés a solicitagdo, néo estando condicionado a apresentacto da Certidéo de Obito, documento que deverd ser exigido para efeitos de prestacio de contas dentro dos prazos estabelecidos. ©) O pagamento do subsidio de funeral pode ser efectuado no e-SISTAFE, excepcionalmente por Adiantamento de Fundos 4 UGB. Som, . © Subsidio por Morte, correspondente a 6 meses de remuneracées préprias do cargo ou funcdo que o funciondrio exercia no momento do falecimento, para além do vencimento por inteiro do més em que ocorreu o ébito, e deve ser classificado pago nos seguintes CED: a) 143103 - Subsidio por morte para civis; b) 143203 - Subsidio por morte para militares. ARTIGO 50 DESPESAS DOS DISTRITOS No ambito dos trabalhos da Reforma do SISTAFE, 0 Conselho de Ministros aprovou o Decreto n° 53/2013, de 7 de Outubro, que altera a epigrafe do Capitulo IT 0 artigo 4 do Estatuto Orgdnico do Governo Distrital, aprovado pelo Decreto n° 6/2006, de 12 de Abril. Assim, desde o més de Janeiro de 2014, os Servigos Distritais foram transformados em UGB, passando a ser detentoras das respectivas tabelas orcamentais para despesas de funcionamento e investimento. . A Secretaria Distrital executa as despesas de funcionamento para sua propria manutengdo bem como outras despesas de investimento referente a promogdo do desenvolvimento local e a reabilitagtéio de infra-estruturas socio-econémicas distritais. Enquanto néo forem criadas as condigées para identificagtio e formagtio de funciondrios das UGE dos Servigos Distritais para exercer as actividades de agentes do e-SISTAFE, as despesos desses servicos devem ser executadas pelos agentes da UGE da Secretaria Distrital mediante solicitagdo dos respectivos Servigos Distritais, . Na sequéncia da alteragtio do Cédigo orgdnico referente aos hospitais Distritais Rurais bem como ds Instituigées de ensino, os mesmos passam a Subordinar-se aos correspondentes Services Distritais, devendo, os sectores abrangides por Sh esta alteragéo, procederem & actualizagéo dos respectivos gestores e Ordenadores de Despesas. As UGB correspondentes aos Servicos Distritais localizados nos distritos que ainda néio disponham do e-SISTAFE, continuardéo a ser apoiadas pela UGE- Especial da DPEF. Assim, as requisicdes de fundos para o pagamento de despesas, bem como as prestacdes de contas, passam a ser efectuadas pelo respective Servigo Distrital. . No caso de investimento, os recursos devem ser aplicados de acordo com as orientagées especificas constantes do Anexo I, tendo em conta as prioridades para reabilitages de infra-estruturas socio-economicos distritais de pequena dimensto, que devem correr & conta dos CED’ s para os quais foram programados. ARTIGO 51 TRANSFERENCIA AS COMUNIDADES A receita consignada as comunidades no @mbito da actividade mineira petrolifera, nos termos do artigo 20 da Lei n.° 20/2014 e do artigo 48 da Lei n° 21/2014, ambas de 18 de Agosto, devem ser usadas para programas que se destinem ao desenvolvimento das comunidades das dreas onde se localizam os respectivos projectos, . Na execugtio dos recursos indicados no ntimero anterior, deve se obedecer o estabelecido na Circular n° O1/MPD-MF/2013, sobre os critérios a observar na implementagéio de projectos financiados por Recursos de Exploragées Mineiras e Petroliferas Canalizadas ds Comunidades. . A responsabilidade pela gestdo destes recursos é da Secretaria Distrital, que deverd assegurar a participacto dos Conselhos Consultivos de Localidade e das comunidades na selecctio dos projectos a financiar. A disponibilizacéio de recursos para estes projectos serd feita de acordo com as regras de execuctio da despesa, devendo assegurar-se uma correcta gestdo ¢ Pay aplicacgéo em projectos, visando 0 desenvolvimento sécio-econémico das comunidades, 5. As transferéncias dos fundos, dispensam a apresentacdio de requisicaio de fundos, devendo ser transferidos na totalidade até 31 de Dezembro de 2021. ARTIGO 52 TRANSFERENCIAS AS AUTARQUIAS |. Para a execugéo das despesas das autarquias, as SPEF ficam com a responsabilidade de efectuar as transferéncias do Fundo de Compensaciio Autérquica (FCA) e Fundo de Investimento de Iniciativa Autdrquica (FIA) trimestralmente, na primeira quinzena, 2. As transferéncias referidas no nimero anterior, dispensam a apresentactio de requisi¢éo de fundos, devendo ser transferidos na totalidade até 15 de Outubro de 2021, néo devendo as respectivas rubricas apresentar a 31 de Dezembro de 2021, saldos a executar. eae Z ARTIGO 53 _ ORGAOS E INSTITUIGGES DO ESTADO QUE NAO POSSUEM TABELA DE DESPESA 1. As despesas dos érgdos e instituicgées do Estado que néio possuem tabela de despesa e dentre outras encontram-se as Escolas Piiblicas, os Centros de Satide e os Hospitais Rurais, poderdo ser executadas por intermédio da UGE do sector a ele subordinado e por Adiantamento de Fundos 4 UGB, como orgénica subordinada. 2. As orgdnicas subordinadas referidas no ntimero anterior, sé podem receber AFU Nos casos em que se encontre em niveis territoriais diferentes, estando vedado pagamento por AFU, que ndo sejam para atender as despesas do érgdo ou instituig& subordinada em causa, 3. Cada orgénica subordinada, tem conta bancéria e gestores (assinantes) préprios, abertas em nome da prépria unidade, 6m, 4, A solicitagtio de cadastramento de novas orgdnicas subordinadas, devidamente justificada, deve ser encaminhada & DNCP, por intermédio do Departamento de Normalizagéio ¢ Apoio ao Utilizador do e-SISTAFE (DNAUE), no caso das Provincias, é necessdrio que o pedido seja acompanhado do parecer da SPEF correspondente. 5. Para efeitos de cadastro de unidades quer sejam subordinadas ou néo, deve ser fornecida informacdo relevante a saber: a. Designagdo ~ conforme o documento de criagtio do érgio; b. Localizaciio geogréfica (territério) - Provincia, Distrito, Posto Administrative, Localidade e Povoagiio; c. Gesttio - indicar 0 desdobramento de gestéo para a qual deve ser associado, caso seja diferente da do territério; d. Ciclo - aplicdvel para unidades escolares! e sanitdrias* e e, NUIT da unidade a ser criada, ARTIGO 54 DESEMBARAGO E ENCARGOS ADUANEIROS 1, Para o desembaracgo aduaneiro e correspondente pagamento de despesas de encargos aduaneiros de mercadorias destinadas aos projectos de investimento pliblico, devem ser adoptados os procedimentos que constam no Anexo J. 2. O processo referente a encargos aduaneiros deve iniciar-se antes da chegada das mercadorias no Pals, para que sejam cumpridos os prazos previamente estabelecidos na legislacdo em vigor sobre a matéria e que néo haja mercadoria retida por qualquer tipo de atraso ou omissto de procedimento por parte dos agentes responsdveis * Primeiro Ciclo, Segundo Ciclo, Bésico Geral, Basico Técnico, Médio Geral e Médio Técnico * Postos de Satide, Centros de Satde, Hospitais Rurais, Hospitais Distritais, Hospitais Militares, Hospitais Provinciais, Hospitais Gerais, Hospitais Centrais Shon, ARTIGO 55 DESPESAS POR PAGAR As despesas por pagar inscritas para 2021 deverdo ser pagas com recursos financeiros disponfveis na UGE e de acordo com a programactio financeira aprovada, em 2021, pela Direcctio Nacional do Tesouro (DNT), utilizando-se no MEX a transacgtio "Execugdo das Fases da Despesa”, "Despesa por Via Directa", "Pagamento de Despesas por Pagar", e observando-se os demais detalhes operacionais descritos no Anexo M. ARTIGO 56 RECOLHA DOS SALDOS DE ADIANTAMENTO DE FUNDOS 1. Os saldos de AFU nio utilizados, devem ser anulados e os respectivos recursos financeiros serem recolhidos & Conta Banedria de Receita de Terceiros (CBRT) da UT do Subsistema do Tesouro Puiblico da Despesa (STP-D) correspondente, para posterior transferéncia a Conta Unica do Tesouro (CUT), de acordo com os procedimentos que constam do Anexo_N. 2. A recolha prevista no nimero anterior, deve ser efectuada pelo correspondente gestor até dois meses apés a data de concesséo do AFU, excepto em relactio aos que tiverem sido concedidos nos meses de Novembro e Dezembro, cujo prazo para recolha serd definido na circular relativa ao encerramento do exercicio econdmico. 3. A falta do cumprimento do prazo previsto no ntimero anterior implicaré a inserigdéo do gestor em "responsabilidades diversas", a ser efectuada pela DNCP. ARTIGO 57 ANULAGAO DE PAGAMENTO E DA CONCESSAO DE ADIANTAMENTOS DE FUNDOS DE DESPESA 1. O Agente de Execugdo Orcamental somente poderd proceder & anulagdo, se o gestor tiver depositado ou transferido o valor na conta de Receita de Terceiros, da UI-STP (DNT/SPEF) e apresentar uma cépia legivel do respectivo taldio de depésito ou Bordereaux; Om, 2. Para a operacionalizactio da situacdo descrita no nimero anterior, 0 AEO através das funcionalidades de “anulagdo dos saldos referentes a concesséo de adiantamento de fundos * e “Anulacéo do Pagamento” indicando 0 n° do taldio de depésito ou Borderaux, a data do depésito ou transferéncia e 0 valor a ser anulado. ARTIGO 58 INSCRICAO DE SALDOS FINANCEIROS DE RECEITAS PROPRIAS E CONSIGNADAS E DO FINANCIAMENTO EXTERNO- Para inscrigtio dos saldos financeiros de financiamento externo, apurados em 31 de Dezembro de 2020, o érgio ou instituigtio do Estado, deveré adoptar os seguintes procedimentos: a) Verificar no MEX, os saldos financeires apurados em 31 de Dezembro de 2020; b) Com base no valor registado no MEX, efectuar o detalhamento do saldo apurado nas Células Orcamentais da Despesa (COD) desejadas de acordo com a metodologia da elaboractio orcamental, preenchendo os modelos adequados:e ©) Enviar comunicagio & DNPO com o detalhamento do saldo apurado nas COD desejadas e os modelos mencionados na alinea anterior, devidamente preenchidos. stccAo vr PRESTACAO DE CONTAS E ARQUIVO DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS ARTIGO 59 PRAZOS DE PRESTACAO DE CONTAS Os processos de prestactio de contas deverdo ser apresentados em conformidade com os prazos e procedimentos estabelecidos nos arts, 70, 71, 83 ¢ 88 do MAF - Titulo TIT, designadamente: Sm a) Adiantamento de Fundos (recursos que passa pela CUT) - as UGB deverdto apresentar os seus processos de prestacdio de contas a respectiva UGE até ao dia 20 do més subsequente: ») Via directa (recursos que passam pela CUT) - as UGE no fim de cada més, deverdio elaborar a relacéio dos nimeros dos PA ndéio encerrados até ao final do més e encerrados no més, evidenciando a justificagdo pertinente para os PA que permanecam abertos por periodo superior a 30 dias, tendo em conta que os PA da via directa devem ser encerrados num prazo méximo de 48 horas apés a OP estar Processada com Sucesso e confirmada pelo FTB/BM. ¢) Adiantamento de Fundos para actividades cujos pagamentos sejam realizados para fornecedores fora do Pais, néo pagos por intermédio da CUT-ME - as UGE devern encerrar os PA no prazo de 30 dias. ARTIGO 60 PRESTACAO DE CONTAS DE RECURSOS QUE NAO TRANSITAM PELA CUT (OFF- cuT) 1. Os processos de prestacto de contas, referentes & componente externa das despesas de investimento, operacées financeiras por acordo de retrocesstio e Receitas Préprias e Consignadas, dos recursos que ndo transitam pela CUT, deve ser apresentados & DNCP até ao dia 15 do més seguinte, organizados de acordo com a modalidade de financiamento, observando-se os procedimentos: Cada processo de prestactio de contas deverd ser constitufdo, uma parte, com informagées de carécter geral (necessérias 4 abertura do PA e, portanto, comuns a todas as modalidades de financiamentos), e de outra parte especifica, conforme descrito nas alfneas seguintes: ji, A informacdo de carécter geral, necesséria para abertura de PA, que deve constar em todos os processes de prestacto de contas de financiamento externo, independentemente da modalidade, é: 4m * Cédigo da UGB: * NUIT do OD e do gestor (na UGB); © Cédigo do projecto: © Numero do acordo (MF e financiador); © Modalidade de financiamento; © Conta banedrria do projecto. ili. Os processos de prestactio de contas, referentes a receitas préprias ¢ consignadas que n&o transitam pela CUT, deve ser apresentados a DNCP/SPEF até ao dia 15 do més seguinte, contendo o seguinte: © Um balancete que evidencie as receitas recolhidas, detalhadas por FR e CER, e despesas realizadas, detalhadas de acordo com os classificadores orgamentais constantes da tabela de despesas: * Extracto bancério conciliado; * Evidenciar a receita arrecadada e a despesa realizada, bem como o saldo apurado no final de cada més. ARTIGO 61 ARQUIVO DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, 1, Para 0 arquivo dos processos administratives (PA) gerados no ambito do pagamento da despesa, as UGE, UGE-Especiais e UGB, devem observar, regra geral o Sistema Nacional de Arquivo do Estado (SNAE), aprovado por Decreto n® 36/2007 de 27 de Agosto. N . Para os PA's gerados no pagamento das despesas, 0 arquivo deve ser feito obdservando a ordem dos PA's, tendo em conta que a Nota de Cabimentagdo (NC), Nota de Liquidago (LD) e a Ordem de Pagamento (OP), sto documentos contabilisticos que constam do Relatério do PA. 3, Nas despesas de consumo de dgua, electricidade, telefone e pagamentos de cardcter interno, dispensa-se a apresentacto da requisigéo externa, devendo ser & a»

You might also like