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Higiene Ocupacional
Higiene Ocupacional
OCUPACIONAL OCUPACIONAL
Técnico em
SEGURANÇA NO
TRABALHO
Técnico em
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SEGURANÇA NO
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TRABALHO
43161
9 788538 752578
Iran Pereira do Lago
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HIGIENE
OCUPACIONAL
Técnico em
SEGURANÇA NO
TRABALHO
ISBN 978-85-387-5257-8
Produção
Aula
1 Histórico da Higiene Ocupacional 7
Aula
5 Limites de Tolerância 32
Aula
7 Riscos Biológicos 42
Aula
8 Nível de Ação 48
Aula
9 Riscos Químicos 55
Aula
11 Riscos Físicos 66
Frank Patty – 1948: “Higiene Ocupacional visa antecipar e reconhecer situações poten-
cialmente perigosas e aplicar medidas de controle de engenharia antes que agressões sérias à
saúde do trabalhador sejam observadas.”
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Aula
Histórico da Higiene
Ocupacional
1
Os riscos físicos, químicos e biológicos são os possíveis agentes de patologias ocupacio-
nais em todas as atividades humanas. A caracterização, avaliação e mensuração desses riscos
têm um papel vital na preservação da saúde do trabalhador, por meio de medidas de minimiza-
ção ou eliminação dos mesmos. Quando presentes no ambiente de trabalho são chamados riscos
ambientais, e no processo de trabalho são chamados riscos de operação.
Somente 500 anos após Hipócrates, Plínio, um sábio romano, fez referência aos perigos
do manuseio de zinco e do enxofre, relatando sobre a exposição dos trabalhadores ao chumbo,
ao mercúrio e às poeiras. Plínio descreveu a iniciativa dos escravos que faziam uso de panos
e membranas (de bexiga de carneiro) frente aos rostos para atenuar a inalação de poeiras. Este
período foi marcado pelo domínio romano e a preocupação naquele momento histórico era com
a invasão de novas terras, não havendo nenhum cuidado com a saúde de seus trabalhadores.
Muito pouco foi feito na Idade Média. Há relatos de alguns estudos realizados nos séculos
XII e XIII, mas nada importante no campo da Higiene Ocupacional foi marcado neste período,
no qual havia predomínio do sistema feudal.
Nessa época, Paracelsus, depois de dez anos observando uma planta de fundição nas mi-
nas da região do Tirol, contribuiu muito ao relatar seus conhecimentos sobre a toxicidade dos
metais. Posteriormente, no ano de 1556, o alemão Georgius Agricola descreveu fatores de
riscos associados à mineração em sua obra De Re Metallica.
Já no século XIX, Charles Thackrat, médico e político influente, e Percival Pott escre-
veram um tratado de 200 páginas sobre Medicina do Trabalho.
Em 1802, foi criada a lei “Da Saúde e Moral dos Aprendizes”, pelo parlamento inglês. Esta lei,
entretanto, foi ineficaz, pois não incluía nenhum tipo de fiscalização ou multa para os infratores.
O Parlamento britânico baixou a “Lei das Fábricas” em 1833, a qual incluía pela primeira
vez a proteção do trabalho infantil. Ela proibiu o trabalho noturno para menores de 18 anos,
restringiu a idade mínima de nove anos para as crianças poderem trabalhar, exigiu que as fá-
bricas oferecessem escola para os menores de 13 anos, limitou a carga de trabalho a 48 horas
semanais, além de prever multas elevadas para os infratores.
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Histórico da Higiene
Ocupacional
1
Em 1842, o industrial James Shith contratou o primeiro médico para realizar exames ad-
missionais, controle periódico e prevenção de doenças.
Durante a década de 1930 até meados de 1940, alguns empregadores, inspirados nos con-
selhos do famoso médico Robert Baker (inspetor médico do governo britânico), introduziram
os serviços médicos dentro das empresas dando origem à Medicina do Trabalho.
EXERCÍCIOS
2. Quem foi Bernardino Ramazzini e qual foi sua contribuição para a saúde no trabalho?
3. Com relação à Lei das Indenizações, explique o que foi estabelecido nas empresas e qual
o principal objetivo para os empresários.
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Aula
Histórico da Higiene
Ocupacional
1
REFERÊNCIAS
ANJOS, Alcinéia Meigikos dos et al. Introdução à Higiene Ocupacional. São Paulo: MTE – Fundacentro, 2004.
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
GONÇALVES, E. A. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. 4 ed. São Paulo: LTR, 2008.
SALIBA, T. M. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo: LTR, 2008.
GABARITO
2. Médico italiano que, no ano de 1700, publicou seu livro De Morbis Artificium Diatriba,
sendo o pioneiro em sistematizar o conhecimento sobre as doenças ocupacionais. Foi con-
siderado o “pai da Medicina do Trabalho”.
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Entidades Nacionais
e Internacionais
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A Higiene Ocupacional ganhou espaço no mundo prevencionista a partir de meados do
século XX. Os estudos e pesquisas desenvolvidos neste período tiveram uma participação de
fundamental importância para o conhecimento desta ciência. Organizações e instituições inter-
nacionais e nacionais cumpriram o papel de promover e disseminar estes estudos e pesquisas,
os quais devem ser de conhecimento de todos os profissionais da área prevencionista, como
fonte de consulta e de aprimoramento constante.
A história do MTE:
1912 – Foi constituída a Confederação Brasileira do Trabalho (CBT), durante o quarto
Congresso Operário Brasileiro, realizado nos dias 7 e 15 de novembro, incumbida de pro-
mover um longo programa de reivindicações operárias: jornada de oito horas, semana de seis
dias, construção de casas para operários, indenização para acidentes de trabalho, limitação da
jornada de trabalho para mulheres e menores de quatorze anos, contratos coletivos ao invés
de contratos individuais, seguro obrigatório para os casos de doenças, pensão para velhice,
fixação de salário mínimo, reforma dos impostos públicos e obrigatoriedade da instrução
primária (MTE, 2015).
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Entidades Nacionais
e Internacionais
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Em 1966, foi criada a Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina
do Trabalho / FUNDACENTRO, por meio da Lei 5.161, para realizar estudos e pesquisas
pertinentes aos problemas de segurança, higiene e medicina do trabalho. Hoje, a fundação está
presente em todo país, por meio de suas unidades descentralizadas distribuídas em 11 estados
e no Distrito Federal. Destaca-se aqui a missão da FUNDACENTRO: “Produção e difusão de
conhecimentos que contribuam para a promoção da segurança e saúde dos trabalhadores e das
trabalhadoras, visando ao desenvolvimento sustentável, com crescimento econômico, equidade
social e proteção do meio ambiente” (FUNDACENTRO).
Criada em agosto de 1994, congrega pessoas físicas e jurídicas com interesses relacionados
à área de Higiene Ocupacional, tendo sido constituída para fins de estudos e ações relativas
à Higiene Ocupacional e representação de interesses individuais ou coletivos dos higienistas.
(ABHO)
Em 19 de junho de 1945, estruturada pela ABMT e levada por Décio Parreiras à conside-
ração do Ministro do Trabalho, foi aprovada a Portaria 229, que criou as Comissões Internas
de Prevenção de Acidentes (CIPA) nas empresas com mais de 100 (cem) empregados. Somente
essa iniciativa já justifica a grande utilidade da existência da ABMT.
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Aula
Entidades Nacionais
e Internacionais
2
PARTE 2 ENTIDADES INTERNACIONAIS DA HIGIENE OCUPACIONAL
Organização Internacional do Trabalho (OIT): é a agência das Nações Unidas que tem
por missão promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um traba-
lho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade.
• bioaerossóis;
• ventilação industrial;
• internacional;
O termo Threshold Limit Values (TLVs) foi introduzido em 1956. A primeira edição da
Documentação de Valores de Limite foi publicada em 1962 e está agora em sua sétima edi-
ção. Hoje a lista inclui mais de 700 substâncias químicas e agentes físicos, e mais de 50 Índices
de Exposição Biológica (BEIs).
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Entidades Nacionais
e Internacionais
2
Uma observação sobre esta instituição é que ela é referência para medidas de controle
dentro da Norma Regulamentadora – NR-9, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA).
Occupacional Safety And Health Act (OSHA): trata da legislação norte-americana para
segurança e saúde no trabalho.
European Agency for Safety and Health at Work (EU-OSHA): é a agência de informa-
ção da União Europeia em matéria de segurança e saúde no trabalho. É uma entidade que trabalha
para “tornar os locais de trabalho europeus mais seguros, mais saudáveis e mais produtivos – em
benefício das empresas, dos trabalhadores e dos governos” (EU-OSHA), promovendo “uma cul-
tura de prevenção de riscos para melhorar as condições de trabalho na Europa” (EU-OSHA).
National Institute for Occupational Safety & Health (NIOSH): realiza pesquisas e re-
comenda padrões à OSHA (americana).
EXERCÍCIOS
2. Qual é sua opinião a respeito do fato de a ACGIH (instituição internacional) ser mencio-
nada na Norma Regulamentadora 9 – PPRA?
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Aula
Entidades Nacionais
e Internacionais
2
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MEDICINA DO TRABALHO – ABMT. Quem somos. Disponível em: <www.abmt.org.
br/quemsomos.html>. Acesso em: 2 out. 2015.
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança
e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO – FENATEST. Disponível em: <www.
fenatest.org.br/index.php>. Acesso em: 2 out. 2015.
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Aula
Entidades Nacionais
e Internacionais
2
REVISTA PROTEÇÃO. Entidades Nacionais. Disponível em: <www.protecao.com.br/conteudo/entidades/nacionais/J9jg_
AQ>. Acesso em: 30 set. 2015.
______. Sistema de gerenciamento qualifica o PPRA. In: Prêmio Proteção Brasil 2007. Melhor case de higiene ocupa-
cional. Disponível em: <www.protecao.com.br/materias/premio_p_r_o_t_e_c_a_o_brasil/higiene_ocupacional_2007/AQjg/
pagina=2>. Acesso em: 30 set. 2015.
GABARITO
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Norma
Regulamentadora 6
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Uma das atribuições do Técnico de Segurança do Trabalho nas empresas é acompanhar
todo o processo de avaliação, aquisição, fornecimento e treinamento para os empregados quan-
to ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
O CA do EPI, como é denominado, é uma espécie de laudo onde são realizados testes de qua-
lidade. Nele consta o número do CA, sua validade, nome do EPI, nome do fabricante, descrição,
dados complementares, laudo e empresa credenciada que realizou os resultados dos testes.
A NR-6 determina alguns critérios que devem ser seguidos. Por exemplo: “todo EPI deverá
apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome comercial da empresa fabricante, o
lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o
lote de fabricação e o número do CA” (NR-6 item 6.9.3). Quanto à validade,
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Norma
Regulamentadora 6
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Técnica e da especificação técnica de fabricação, podendo ser renovado até dezembro de
2007, quando se expirarão os prazos concedidos (Nova redação dada pela Portaria 194,
de 22 dezembro de 2006. Diário Oficial da União de 28 de dezembro de 2006)
O EPI adequado
Conforme a NR-6 EPI, item 6.5, cabe ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina
do Trabalho (SESMT) ou à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), e também aos
usuários, recomendar o tipo, e o modelo mais adequado para a empresa adquirir e fornecer aos
trabalhadores.
Normalmente, o SESMT faz uma análise dos modelos específicos de EPI e solicita ao
fornecedor amostras que são entregues aos usuários, e durante uma semana eles apresentam os
resultados de aprovação ou não, quanto à eficiência do EPI.
Responsabilidades do empregador
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Regulamentadora 6
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Responsabilidades dos trabalhadores
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Norma
Regulamentadora 6
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O EPI como medida de controle:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas;
c) para atender a situações de emergência (BRASIL, 1978, NR-6, item 6.3).
a) óculos de segurança;
b) respiradores com peça semifacial contra poeiras;
c) vestimentas;
d) luvas para proteção contra agentes biológicos;
e) calçados de segurança (normalmente cor branca);
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Norma
Regulamentadora 6
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O EPI e os programas
EXERCÍCIOS
1. Quais são os requisitos para aquisição do Certificado de Aprovação (CA) aos fabricantes
e importadores?
3. De forma hierárquica, por que o EPI é a última opção como medida de controle conforme
consta na NR-9 – PPRA?
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Aula
Norma
Regulamentadora 6
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REFERÊNCIAS
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS – ACGIH. About us. Disponível em:
<www.acgih.org/about-us/about-acgih>. Acesso em: 5 out. 2015.
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança
e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-6. Equipamento de Proteção Individual – EPI. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978.
Disponível em: <www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR6.pdf>. Acesso em: 7 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-9. Programa de Proteção de Riscos Ambientais – EPI. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR9.pdf>. Acesso em: 7 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de Higiene Ocupacional e PPRA. 6 ed. São Paulo: LTR, 2014.
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Aula
Norma
Regulamentadora 6
3
GABARITO
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Norma Regulamentadora 15
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A Norma Regulamentadora NR-15, com o título “Atividades e Operações Insalubres”,
determina os critérios que irão enquadrar as atividades, e os agentes ambientais que favorecem
o surgimento de problemas de saúde, além dos Limites de Tolerância para os riscos físicos,
químicos e biológicos. É uma norma de consulta constante para os profissionais de segurança
do trabalho, para verificar os parâmetros das condições ambientais avaliadas e desenvolver um
planejamento de trabalho sobre medidas de controle a partir dos dados coletados. Dentro dos
princípios da Higiene Ocupacional, esta norma faz parte do reconhecimento e controle dos ris-
cos ocupacionais existentes nos ambientes de trabalho.
Art. 190. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e
adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância
aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a
esses agentes (CLT).
Embasamento legal: esta NR tem sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação
ordinária, por meio dos artigos 189 e 192 da CLT.
Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tole-
rância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
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Norma Regulamentadora 15
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Passo a passo do reconhecimento dos riscos:
• Natureza – a NR-15 considera a origem dos agentes ambientais e seus efeitos no-
civos à saúde do trabalhador. Exemplos: sílica, que provoca a doença ocupacional
silicose, agente poeira, risco químico).
A identificação dos riscos ocupacionais diante das condições e métodos de trabalho cons-
titui um passo fundamental para a gestão da saúde e segurança no trabalho. Os riscos ocupacio-
nais possuem diversas formas de classificação e interpretação nesse campo:
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Norma Regulamentadora 15
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• Riscos Ocupacionais Ergonômicos: são as condições de trabalho envolvendo fatores
biomecânicos (postura, esforço e movimentação), exigências psicofísicas do traba-
lho (esforço visual, raciocínio e atenção), processo inadequado de trabalho (ritmo,
monótono, repetitivo, noturno) e outras condições ambientais (ventilação, umidade,
iluminação), que podem acarretar desconforto ou estresse ocupacional.
Observações: não são classificados pela NR-9 como riscos ambientais, assim não se-
rão exigidos nas fiscalizações do trabalho sua inclusão no PPRA, porém, devem fazer
parte da elaboração do Mapa de Risco (NR-5) e também da Avaliação Ergonômica do
Trabalho (AET), exigida (NR-17).
a) forem adotadas medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância. Por exemplo: enclausurar uma máquina ruidosa.
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Norma Regulamentadora 15
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O encerramento do pagamento do adicional ficará caracterizado por meio de avaliação, por
órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
• caracterização do nexo causal, que procura comprovar a relação direta entre a doen-
ça e o exercício do trabalho. Neste caso, é necessário verificar a eficácia da proteção
fornecida pelo empregador (EPI X EPC), isto significa se as medidas adotadas são
capazes de eliminar ou atenuar a exposição aos riscos ambientais de modo a evitar a
ocorrência de doença ocupacional.
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Norma Regulamentadora 15
4
• estudo do risco, em razão da ocorrência do seu efeito – nexo causal entre determinada
afecção e o exercício do trabalho; avaliação da proteção dispensada pelo empregador,
em face de um risco, e da ocorrência de seu efeito nocivo ao trabalhador.
Previdência Social
Somente terão direito a este benefício os trabalhadores que estiveram expostos aos agentes
ambientais nocivos acima dos limites de tolerância, sem a implementação de medidas de prote-
ção, devidamente comprovados.
Art. 57. A aposentadoria especial será devida uma vez cumprida a carência exigida nesta lei,
ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saùde ou
integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dis-
puser a lei.
EXERCÍCIOS
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Norma Regulamentadora 15
4
REFERÊNCIAS
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança
e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 8.213, 24 jul. 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.
Diário Oficial da União, 25 jul. 1991, republicado em 11 abr. 1996 e republicado em 14 ago. 1998. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm>. Acesso em: 20 out. 2015.
______. Lei n.° 9.032, 28 abr. 1995. Dispõe sobre o valor do salário mínimo, altera dispositivos das Leis 8.212 e 8.213, ambas
de 24 jul. 1991 e dá outras providências. Diário Oficial da União, 29 abr. 1995. Disponível em: <www.planalto.gov.br/cci-
vil_03/Leis/L9032.htm#art3>. Acesso em: 20 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-15. Atividades e Operações Insalubres. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978. Disponível
em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/15.htm>. Acesso em: 20 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
MORAES, Giovani Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas. 7 ed. Rio de Janeiro, 2009.
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Norma Regulamentadora 15
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GABARITO
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Limites de Tolerância
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Limite de Tolerância (LT) é o termo utilizado como parâmetro para verificar a exposição
a agentes agressivos, quando estes podem e devem ser dimensionados, ou seja, quantificados.
Sabemos que os limites estipulados pelas instituições brasileiras são antigos e necessitam
ser atualizados. Instituições internacionais atualizam anualmente seus limites, o que torna con-
sideravelmente mais rigorosos os valores que dão o enquadramento a ambientes insalubres.
O estudo dos conceitos se faz necessário, mas o Limite de Tolerância deve ser apenas uma
referência para todos que tenham a pretensão de atuar na área, com o dever de participar de uma
gestão que exponha o trabalhador, na medida do possível, em níveis muito inferiores ao LT, em
prol da saúde e segurança dos trabalhadores.
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Aula
Limites de Tolerância
5
• Occupational Safety and Health Administration (OSHA) – Administração de
Segurança e Saúde Ocupacional. (EUA);
• National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) – Instituto Nacional
de Segurança e Saúde Ocupacional (EUA).
Os limites de exposição são recomendações e devem ser utilizados como guias nas práticas
de avaliação, não devendo ser considerados uma linha divisória entre concentrações seguras e
perigosas. Obs.: deve-se manter as concentrações ou a intensidade de qualquer agente no nível
de exposição mais baixo possível.
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Aula
Limites de Tolerância
5
Adoção de medidas de proteção que impliquem na aplicação de procedimentos e mé-
todos de trabalho apropriados. Exemplo: evitar que o trabalhador se incline sobre uma fonte
de contaminante volátil para não agravar a exposição.
Medidas de proteção pessoal, quando não for possível evitar por outros meios.
Exemplo: uso de equipamentos de proteção individual adequado.
Os anexos da NR-15:
Os ruídos contínuos e intermitentes são aqueles que não sejam ruídos de impacto. São
medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de
compensação “A” e circuito de resposta lenta slow. As leituras devem ser feitas próximas aos
ouvidos do trabalhador.
O ruído de impacto é aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1
(um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo. O Limite de Tolerância é de 130 (dB)
(linear), e a leitura é feita no circuito de resposta rápida (fast) e no circuito de compensação “C”
o Limite de Tolerância será de 10 (dB) C.
A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido” – Termômetro
de Globo (IBUTG).
Os aparelhos a serem usados nessa avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural,
termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
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Aula
Limites de Tolerância
5
2. Em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local de
descanso).
Anexo n.° 12 da NR-15 – Limites de Tolerância (LT) para poeiras minerais (asbestos,
manganês e seus compostos, sílica livre cristalizada).
EXERCÍCIOS
1. Com relação aos limites de exposição, de que forma eles chegaram a ser estabelecidos?
3. Como pode-se obter os valores quantitativos para analisar os Limites de Tolerância para
o risco físico – agente calor?
REFERÊNCIAS
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança
e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-9. Programa de Proteção de Riscos Ambientais – EPI. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR9.pdf>. Acesso em: 7 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-15. Atividades e Operações Insalubres. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978. Disponível
em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/15.htm>. Acesso em: 20 out. 2015.
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Aula
Limites de Tolerância
5
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
MORAES, Giovani Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas. 7 ed. Rio de Janeiro, 2009.
GABARITO
3. A exposição ao calor deve ser avaliada por meio do “Índice de Bulbo Úmido” –
Termômetro de Globo (IBUTG). Os aparelhos que devem ser usados nessa avaliação
são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercú-
rio comum.
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Aula
Limites de Exposição
Ocupacional
6
Os conceitos de Limite de Tolerância e Limites de Exposição Ocupacional são de suma
importância para os profissionais que atuam na prevenção de doenças ocupacionais. Eles es-
tão interligados, porém têm características próprias para estabelecer as políticas de prevenção
e medidas de controle dos riscos ocupacionais. Esta aula dará as noções básicas para o aluno
iniciar o aprendizado e posteriormente aprofundar seus conhecimentos.
O Limite de Exposição Ocupacional é um valor fixo de concentração que será usado como
referência para avaliação de uma situação dinâmica, isto é, de concentrações que flutuam ao
longo da jornada de trabalho.
A relação exposição-efeito permite considerar que para todo agente químico deverá haver
uma exposição suficientemente baixa para não produzir efeito, que é chamada de NOAEL (No
Observed Adverse Effect Level – Nível de Efeito Adverso não observado).
Para fazer uma avaliação ambiental útil, o primeiro passo é desenvolver um estudo prévio,
feito caso a caso, em que será coletada uma série de informações para que uma estratégia de
amostragem seja modelada. Após análise das amostras, tratamento dos dados e interpretação
adequada dos resultados, obtém-se a estimativa da exposição do trabalhador, que é estatistica-
mente cotejada (comparada) com as referências, ou seja, os Limites de Exposição Ocupacional
(LEO).
Os limites existem para serem usados como guias, previamente testados e aceitos, podendo
garantir que, em condições usuais de trabalho, não seja esperado nenhum dano à saúde do traba-
lhador. A própria definição da ACGIH considera os valores de limite (TLVs) como concentrações
de substâncias no ar que representam condições sob as quais acredita-se que a maioria dos traba-
lhadores pode ficar repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde.
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Aula
Limites de Exposição
Ocupacional
6
Não é correto usar o Limite de Tolerância como um divisor entre o certo e errado, e, para
que as incertezas sejam minimizadas, torna-se necessária a adoção de procedimentos formais
de controle da exposição ocupacional aos riscos ambientais. Este compromisso com as questões
de prevenção de danos à saúde consolidou-se com a revisão da NR-9, que instituiu o Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). O PPRA incluiu avanços na legislação como a
atualização dos Limites de Tolerância (LT), considerando que, na ausência da NR-15, devem
ser adotados os limites da ACGIH (LEO), o que significa uma diminuição nas discrepâncias
existentes durante este período, atualizando também a forma como estes valores devem ser tra-
balhados, dependendo do efeito que se deseja evitar, isto é, danos à saúde de natureza crônica
(TLV-TWA) ou aguda (TLV-Ceiling/ TVL-STEL).
Sabe-se que a partir do valor no NAP (que representa 50% do valor Limite de Tolerância
para os agentes químicos), existe uma probabilidade, com base estatística, de que o próprio
limite possa estar sendo superado.
O NAP deve ser claramente definido no PPRA para os agentes químicos que possuem
Limites de Tolerância, e para o ruído, devendo ser objeto de controle sistemático todas as situa-
ções que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação definidos.
• os limites de tolerância devem ser usados como guias para o controle da exposição;
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Aula
Limites de Exposição
Ocupacional
6
• a ampliação do conceito de reconhecimento de riscos para o conhecimento dos seus
efeitos tóxicos;
EXERCÍCIOS
REFERÊNCIAS
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança
e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
40 Higiene Ocupacional Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A.,
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Aula
Limites de Exposição
Ocupacional
6
______. Ministério do Trabalho. NR-9. Programa de Proteção de Riscos Ambientais – EPI. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR9.pdf>. Acesso em: 7 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-15. Atividades e Operações Insalubres. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978. Disponível
em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/05/mtb/15.htm>. Acesso em: 20 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER – INCA. Amianto. Rio de Janeiro: INCA. Disponível em: <www1.inca.gov.br/
conteudo_view.asp?ID=15>. Acesso em: 17 out. 2015.
MORAES, Giovani Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas. 7 ed. Rio de Janeiro, 2009.
GABARITO
4. O primeiro passo é desenvolver um estudo prévio, feito caso a caso, onde se coleta
uma série de informações para que seja modelada uma estratégia de amostragem.
Após análise dessas amostras, tratamento dos dados e interpretação adequada dos
resultados, obtém-se a estimativa da exposição do trabalhador, que é estatisticamente
cotejada com as referências, os Limites de Exposição Ocupacional (LEO).
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Aula
Riscos Biológicos
7
Os riscos biológicos nos ambientes de trabalho são de extrema importância para a Higiene
Ocupacional, devido às dificuldades encontradas no controle dos acidentes e doenças causadas
pelos seus agentes. Nesse sentido, Biossegurança vem contribuir indicando métodos e controles
operacionais mais detalhados para os trabalhadores que lidam diretamente com os agentes bio-
lógicos, principalmente os profissionais da área de saúde. A postura de todo profissional frente
a situações de riscos deve ser de permanente atualização em técnicas preventivas e acompa-
nhamento de recomendações técnicas de agências internacionais e nacionais como a ANVISA
e Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
• Fungos: causam mofos e bolores, deterioram alimentos, podem produzir toxinas nas
pessoas, além de causar micoses (manchas ou feridas na pele) do tipo pé de atleta ou
frieira e sapinho.
• Bacilos: são bactérias em forma de bastonetes que causam, por exemplo, a tuberculo-
se (bacilo de Koch).
• Vírus: nas pessoas causam gripe, hepatite, herpes (genital e labial), hidrofobia, AIDS
e outras.
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Aula
Riscos Biológicos
7
Os agentes biológicos classificados em grupos
As atividades e/ou empresas sujeitas aos agentes biológicos: normalmente estão mais
expostos os trabalhadores de hospitais, laboratórios, curtumes, tratamentos de água e esgoto,
açougue, frigoríficos, coletas de lixo etc.
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Aula
Riscos Biológicos
7
PARTE 2 BIOSSEGURANÇA E A NR-32
Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa
probabilidade de causar doença ao ser humano.
Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade
de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais
existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
2 Prí·on: partícula infetante constituída por proteínas, que provoca encefalopatias como a doença das vacas loucas ou a doença de Creuzfeldt-Jakob.
In: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008- 2013. Disponível em: <www.priberam.pt/DLPO/PR%C3%8DONS>. Acesso em: 30
out. 2015.
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Aula
Riscos Biológicos
7
Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disse-
minação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para
as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada
de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissão de um indivíduo
para o outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios
eficazes de profilaxia ou tratamento (NR-32 - anexo I).
Biossegurança
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Aula
Riscos biológicos
7
• Indicação dos Equipamentos de Proteção Coletiva (PPRA – NR-9), quando tecnica-
mente viável, como: uso de capelas, sistema de ar condicionado com filtros, fluxo
laminar.
EXERCÍCIOS
2. Quais ações são determinadas pela NR-32 com relação aos agentes biológicos e os crité-
rios a serem seguidos no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais?
3. Quais medidas de segurança devem ser tomadas a fim de prevenir doenças no trabalho
em atividades com riscos biológicos?
REFERÊNCIAS
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União,
9 ago. 1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível
em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo
à Segurança e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em:
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Ministério da Saúde. Classificação de risco dos agentes biológicos. Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. Brasília, 2006. Disponível em: <www.fio-
cruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/classificacaoderiscodosagentesbiologicos.pdf>. Acesso em: 30 out. 2015.
46 Higiene Ocupacional Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A.,
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Aula
Riscos Biológicos
7
______. Ministério do Trabalho. NR-7. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Diário Oficial da União, 6
jul. 1978. Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142E2E773847819/NR-07%20(atu-
alizada%202013).pdf>. Acesso em: 30 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-9. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E014961B76D3533A2/NR-09%20(atuali-
zada%202014)%20II.pdf>. Acesso em: 30 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-32. Segurança e Saúde no Trabalho em serviços de Saúde. Diário Oficial da
União, 16 nov. 2005. Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A280000138812EAFCE19E1/
NR-32%20(atualizada%202011).pdf>. Acesso em: 30 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo
V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da
União, 6 jul. 1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out.
2015.
MORAES, Giovani Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas 7ª ed. Rio de Janeiro, 2009.
GABARITO
1. Estão sujeitos aos agentes biológicos os trabalhadores de hospitais, laboratórios, cur-
tumes, tratamentos de água e esgoto, açougue, frigoríficos, coletas de lixo etc.
2. A NR-32 traz todas as diretrizes para o efetivo controle dos riscos biológicos, incluindo
as ações indicadas no PPRA, conforme à NR-9, que deverá contemplar todos os seus
requisitos. Com relação a NR-32, dentre outras medidas de implantação, deverá iden-
tificar os riscos biológicos em função da localização geográfica e da característica do
serviço de saúde e seus setores.
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Aula
Nível de Ação
8
O papel de todo prevencionista é atuar antes, antecipando todas as possíveis fontes gera-
doras de doenças nos locais de trabalho. O conceito de Nível de Ação é a base para atuar de
forma preventiva e atenuar as possíveis causas de agravos à saúde. Portanto, conhecer e, acima
de tudo, aplicar o conceito de Nível de Ação torna-se um elemento essencial para a Higiene
Ocupacional na busca contínua de ambientes em condições salubres.
Nível de Ação é definido pela NR-9 como “o valor acima do qual devem ser iniciadas as
ações preventivas, de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes am-
bientais ultrapassem os limites de exposição”. Normalmente o Nível de Ação é estabelecido
como metade do Limite de Tolerância. A aplicação deste conceito deve ser uma busca constan-
te, principalmente na cultura prevencionista, por meio de seus gerentes e supervisores, para os
representantes do SESMT e também, de forma pontual, para os membros da CIPA, contribuin-
do para a responsabilidade de todos na prevenção de acidentes e doenças do trabalho.
Por se tratar de um limite de caráter preventivo, é um dos pontos a ser destacado e explo-
rado pelos prevencionistas, pela importância que deve ter o trabalho sobre os riscos antes que
atinjam situações que venham prejudicar a saúde do trabalhador. Assim, vale ressaltar que cabe
aos profissionais do SESMT a busca de parcerias e também dos próprios trabalhadores, para
estimular todos a assumirem suas responsabilidades na implantação das medidas de controle,
principalmente quando estas estão indicadas no Nível de Ação.
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Aula
Nível de Ação
8
O Nível de Ação, quando excedido, deverá desencadear medidas preventivas de maneira
que as exposições aos agentes ambientais não ultrapassem seus respectivos limites de exposição.
As diferenças entre o NA e o LT
Deve-se observar as diferenças conceituais e práticas entre o Nível de Ação (NA) e o Limite
de Tolerância (LT). O LT, quando superado, requer medidas de controle imediatas, enquanto
o NA fica restrito às ações de ordem preventiva e atenção por parte do médico coordenador
do PCMSO. Esta atenção diz respeito às possíveis doenças entre os trabalhadores expostos a
atividades que contêm, sobretudo, riscos físicos (ruído) e químicos (agentes químicos), que são
mensuráveis e analisados quantitativamente para determinar o NA e o LT, conforme a NR-15.
Um novo conceito do NA
O SESMT e o NA
O PCMSO e o NA
Os limites de exposição são recomendações e devem ser utilizados como guias nas práticas
de avaliação, não devendo ser considerados uma linha divisória entre concentrações seguras e
perigosas.
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Aula
Nível de Ação
8
Importante: deve-se manter as concentrações ou a intensidade de qualquer agente no nível
de exposição mais baixo possível, ou seja, dentro dos valores de Nível de Ação.
Para o risco físico ruído, o LT para 8 horas é 85 dB(A), para cada acréscimo de 5 decibéis,
o tempo de exposição cai pela metade, segundo a NR-15. Dessa forma:
E o Nível de Ação é a metade do LT, em um exemplo prático chegar ao Nível de Ação para
8 horas de trabalho, para 85 decibéis o NA será 65 decibéis, uma vez que o decréscimo para
cada 5 decibéis corresponde a 10%. Este cálculo segue o que consta na NR-9:
O Nível de Ação será a metade do LT nas tabelas indicadas na NR-15. Exemplo: agente
acetaldeído para 48 horas/semana, o LT será de 78 ppm ou 140 mg/m³, e o Nível de Ação será
39 ppm ou 70 mg/m³.
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Nível de Ação
8
PARTE 2 VALOR TETO, AÇÕES PREVENTIVAS, MONITORAMENTO
E GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
Valor Teto (VT): é o valor que não pode ser ultrapassado, em hipótese alguma, pois ofe-
rece risco iminente à saúde do trabalhador.
Ações preventivas
c) Concentração maior que o NA e menor que LT: situação de risco médio com ex-
posição crônica e possibilidade remota de lesão a longo prazo. Podem ser tomadas
ações preventivas para minimizar a exposição e identificar possível suscetibilidade
individual aos agentes, tais como: alterar o ciclo trabalho-descanso, utilização do EPI
ou acompanhar os exames periódicos, entre outros.
d) Concentração menor que o NA: situação de baixo risco com exposição crônica
e possibilidade remota de lesão a longo prazo. Manter ações de rotina, tais como:
acompanhar o monitoramento ambiental e a evolução da exposição ao agente durante
a reavaliação do PPRA.
Monitoramento
Para verificar os Limites de Tolerância (LT) e os Níveis de Ação (NA), deve-se realizar o
monitoramento, que consiste em uma avaliação quantitativa, sistemática e repetitiva de um de-
terminado risco, incluindo, muitas vezes, um estudo estatístico de dados, tendo como finalidade
a implementação de medidas corretivas, quando necessário.
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Nível de Ação
8
Alguns profissionais preferem iniciar a elaboração do PPRA pela fase de monitoramento,
pois entendem que isso facilitará a identificação de trabalhadores efetivamente expostos aos
agentes segundo os critérios estabelecidos pela NR-15. Isso, porém, não é regra geral.
Outro ponto de destaque é a articulação entre o PCMSO e o PPRA. Cada vez mais o trabalho
dos profissionais do SESMT ocorre de forma integrada, envolvendo a engenharia de segurança e
a medicina do trabalho, discutindo os resultados, avaliando os Limites de Tolerância e os níveis
para a implantação de ações preventivas na gestão de Segurança e Medicina do Trabalho.
Este aspecto integrado do PPRA com o PCMSO tem sido alvo de fiscalização por parte dos
auditores fiscais do MTE, pois muitos programas são apresentados sem nenhuma articulação ou
com incoerência nos resultados obtidos, conflitando os exames a serem executados como medi-
das de controle, sendo muitas vezes documentos incompletos e sem consistência, considerando
os princípios previstos na NR-7 e NR-9.
O monitoramento ambiental não é uma tarefa fácil para os profissionais do SESMT de em-
presas que possuem muitos trabalhadores expostos aos agentes ambientais. Estes profissionais
se deparam com o dilema de realizar os laudos ambientais de forma econômica, no entanto,
sem comprometer os aspectos técnicos. Por isso, surgiu o conceito de Grupo Homogêneo de
Exposição (GHE).
O GHE envolve um grupo de trabalhadores que exerce uma determinada atividade comum
e que se encontra exposto aos mesmos agentes ambientais. Na prática, o GHE já vinha sendo
utilizado pelas grandes empresas como uma alternativa de validar os trabalhos de avaliação
ambiental. Usar o GHE é uma saída necessária para economizar tempo e recursos financeiros.
A primeira citação do GHE, em documento legal, advém da IN SST 01/951 que trata da
avaliação ocupacional do benzeno. Posteriormente, a NR-22 (reformulada pela Portaria MTE
2.037/99) reforçou o uso do GHE com a seguinte definição:
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Nível de Ação
8
EXERCÍCIOS
1. Cite as diferenças básicas entre Nível de Ação (NA) e Limite de Tolerância (LT).
2. Quais ações podem ser implementadas quando a concentração está maior que o NA e
menor que o LT?
REFERÊNCIAS
ANJOS, Alcinéia Meigikos dos et al. Introdução à Higiene Ocupacional. São Paulo: MTE – Fundacentro, 2004.
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança
e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Instrução Normativa n.º 1, 20 dez. 1995. Disponível em <http://acesso.mte.gov.br/data/files/
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______. Ministério do Trabalho. NR-7. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Diário Oficial da União, 6
jul. 1978. Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142E2E773847819/NR-07%20(atualiza-
da%202013).pdf>. Acesso em: 30 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-9. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978.
Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E014961B76D3533A2/NR-09%20(atualizada%20
2014)%20II.pdf>. Acesso em: 30 out. 2015
______. Ministério do Trabalho. NR-15. Atividades e Operações Insalubres. Diário Oficial da União, 8 jun. 1978. Disponível
em: http://acesso.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-15-1.htm. Acesso em: 30 out. 2015.
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Nível de Ação
8
______. Ministério do Trabalho. NR-22. Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração. Diário Oficial da União, 8 jun. 1978.
Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/8A7C816A45B2669801463A15B331128E/NR-22%20(atualizada%20
2014).pdf> . Acesso em: 30 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria n.º 2.037, 15 dez. 1999. Altera a NR-22 que dispõe sobre trabalhos subterrâneos.
Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/legislacao/portaria-n-2-037-de-15-12-1999.htm>. Acesso em: 23 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
GONÇALVES, Edwar Abreu. GONÇALVES, José Alberto de Abreu. Segurança e Saúde no Trabalho em 2000. Perguntas
e Respostas. 4 ed. São Paulo: LTR, 2010.
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. 5 ed. São Paulo: LTR, 2011.
MORAES, Giovani Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas. 7 ed. Rio de Janeiro, 2009.
GABARITO
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Riscos Químicos
9
Conhecer e identificar os agentes químicos dentro da Higiene Ocupacional é de extrema
importância, devido à nocividade e toxicidade dos diversos produtos utilizados nos mais varia-
dos processos industriais. O risco químico, por meio de seus agentes, pode ser agressivo ao or-
ganismo humano, dependendo da análise qualitativa ou quantitativa de cada elemento, devendo
ser uma preocupação permanente a todo profissional de Segurança do Trabalho. Ações deverão
ser desenvolvidas e também o acompanhamento rigoroso dos programas para a prevenção de
doenças ocupacionais, oriundas dos produtos químicos utilizados.
Riscos químicos são agentes ambientais com potencial de desencadear doenças profis-
sionais devido à sua ação sobre o organismo humano. Grande parte destas substâncias possui
características tóxicas e constitui ameaça à saúde do trabalhador, podendo ser encontradas sob
os diferentes estados físicos da matéria:
• sólido;
• líquido;
• gasoso.
Poeira: são partículas sólidas suspensas no ar, originadas de operações, tais como: esme-
rilhamento, trituração, lixamento, impacto e outros processos, ou do manejo de variedades de
materiais, tais como: metais, madeira, grãos, minerais etc.
Neblina: são partículas finas suspensas no ar, produzidas por condensação de vapores. Ex.:
todas as neblinas de ácidos (clorídrico, nítrico, crômico, fluorídrico, sulfúrico).
Fumos: são partículas sólidas suspensas no ar, geradas pelo processo de condensação de
vapores metálicos, produzidos por sublimação (passagem diretamente do sólido o para gasoso) de
um metal. Geralmente é produto da reação de vapores metálicos com o oxigênio do ar. Os fumos
são produzidos em operações como: fundição, corte com oxigênio, desbaste com esmeril e solda.
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Riscos Químicos
9
Os principais metais que apresentam risco para a saúde são: arsênio, manganês, mercúrio,
selênio, telúrio, tálio, urânio, ferro, cobre, cádmio, cromo, cobalto, chumbo etc.
Os fumos metálicos do zinco e seus óxidos, se inalados, podem provocar uma enfermidade
chamada febre de fumo metálico, cujos sintomas geralmente desaparecem dentro de um dia.
Os fumos metálicos de magnésio, cobre e outros elementos também podem provocar a mesma
síndrome. As fontes de zinco são principalmente a solda e o corte de latão ou outros metais
galvanizados e a limpeza abrasiva de superfícies galvanizadas.
Fumaça: são partículas combinadas com gases que se originam de combustões incom-
pletas de materiais orgânicos, podendo ser sólidas ou líquidas. Exemplo: queima de madeiras,
carvão, produtos derivados de petróleo, líquidos inflamáveis, vegetais etc.
Produtos químicos diversos: podem englobar qualquer uma das formas de agentes quí-
micos apresentadas anteriormente, bem como os produtos usados diariamente nas empresas:
Exemplos: soda cáustica, ácido clorídrico, carbonato de sódio e cálcio, e uma infinidade de
produtos sob as mais diversas marcas comerciais.
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Riscos Químicos
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Irritantes: são aquelas substâncias que, devido a uma ação química ou corrosiva, tenham
a propriedade de produzir inflamação nos tecidos vivos que entram em contato (olho, pele,
mucosa e vias respiratórias). Exemplos: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, cloro, amônia, soda
cáustica etc.
Asfixiantes: são substâncias que têm o poder de deslocar o oxigênio do ambiente. Provocam
asfixia, o bloqueio das funções vitais, causando falta de oxigênio e atingindo o cérebro em pou-
cos minutos. Sabe-se que o ar precisa ter, no mínimo, 18% de oxigênio para que a vida humana
seja mantida. Exemplos: hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monó-
xido de carbono e outros.
Anestésicos: têm como propriedade comum a todos eles o efeito anestésico, devido à ação
depressiva sobre o sistema central. São introduzidos no organismo através dos pulmões, pas-
sando então pelo sangue e daí para todo o corpo. Exemplos: benzeno, tolueno, xileno, álcool,
anilina e outros.
A NR-9 - PPRA é a norma que estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais para
controle de riscos ambientais. Sobre os riscos químicos, pode-se relacionar:
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Aula
Riscos Químicos
9
Medidas preventivas dos riscos químicos
EXERCÍCIOS
3. Quais são as diretrizes do PPRA – NR-9 com relação às medidas de controle para os
agentes químicos?
REFERÊNCIAS
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança
e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
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Riscos Químicos
9
______. Ministério do Trabalho. NR-7. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Diário Oficial da União, 6
jul. 1978. Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142E2E773847819/NR-07%20(atualiza-
da%202013).pdf>. Acesso em: 5 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-9. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978.
Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E014961B76D3533A2/NR-09%20(atualizada%20
2014)%20II.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2015
______. Ministério do Trabalho. NR-15. Atividades e Operações Insalubres. Diário Oficial da União, 8 jun. 1978. Disponível
em: http://acesso.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-15-1.htm. Acesso em: 5 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
MORAES, Giovani Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas. 7 ed. Rio de Janeiro, 2009.
GABARITO
1. Os fumos são produzidos em operações como: fundição, corte com oxigênio, desbaste
com esmeril e solda. A indicação de proteção para operação desta atividade é imple-
mentar a instalação de exaustores de ar (equipamentos de proteção coletiva), além do
uso de máscaras protetoras (respiradores) contra fumos metálicos (equipamentos de
proteção individual).
2. A avaliação dos riscos químicos parte pelo princípio da análise qualitativa, reconheci-
mento dos agentes por meio, de fichas de informações de produtos químicos (FISPQ),
e a análise quantitativa, que é a medição dos níveis de gases, vapores ou fumos rela-
cionados às atividades desenvolvidas.
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Riscos Químicos
9
4. O chumbo impregna o organismo um podendo não oferecer nenhum problema de saú-
de aparente. Por ser um metal pesado, acumula-se criando uma intoxicação e trazendo
consequências gravíssimas de envenenamento ao organismo. A doença relacionada à
intoxicação do chumbo chama-se saturnismo.
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Programa de Proteção
Respiratória
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O Programa de Proteção Respiratória deve ser implantado nas empresas como ação perma-
nente de prevenção de doenças ocupacionais. As doenças respiratórias normalmente causam le-
sões muito sérias aos trabalhadores, além de afastamentos demorados ou definitivos. O empre-
gador terá de substituir o empregado enfermo, e ainda arcar com os custos para a Previdência
Social, pois deverá reembolsar o trabalhador no período de afastamento para sua recuperação. O
PPR da FUNDACENTRO fornece todos os elementos para se colocar em prática nas empresas
um programa preventivo e, certamente, irá contribuir para a redução de acidentes no trabalho.
• encaminhar os trabalhadores usuários dos EPR ao setor médico para exames comple-
mentares (espirometria) de acordo com o critério do coordenador do PCMSO, e proi-
bir os trabalhadores que não estão aptos a realizarem atividades com estas exposições.
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Programa de Proteção
Respiratória
10
Responsabilidades: o administrador da empresa é o principal responsável por tudo que
ocorrer dentro dela, seja por culpa (contratual, extracontratual ou aquiliana, in eligendo, in vigi-
lando, in committendo, in omittendo, in custodiendo, in concreto ou in abstracto), dolo, impru-
dência ou negligência. Portanto, é o administrador que poderá realizar alterações no Programa
de Proteção Respiratória. O SESMT, ou seja, o Engenheiro do Trabalho, Médico do Trabalho
e Técnico de Segurança do Trabalho se constituem como responsáveis pelo acompanhamento
das atividades e sua implantação efetiva.
Embasamento legal: este programa deve seguir o que dispõe a Portaria número 1 de 11 de
abril de 1994, emitida pelo Ministério do Trabalho, cujo conteúdo estabelece um regulamento
técnico sobre uso de equipamentos de proteção respiratória.
Essas recomendações não abrangem os respiradores para mergulho, os sistemas com oxi-
gênio para aviação, o uso de respiradores para combates militares e os inaladores ou ressuscita-
dores utilizados na área médica.
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Programa de Proteção
Respiratória
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PARTE 2 DESENVOLVIMENTO DO PPR
1.ª etapa do treinamento – são fornecidas várias opções de máscaras respiratórias e pro-
tetores faciais, de acordo com os níveis de proteção indicados nos agentes do PPRA, e os tama-
nhos disponíveis para que o usuário fique à vontade para escolher o mais adequado ao seu rosto,
e que consequentemente irá contribuir para melhor eficácia de vedação.
Após a escolha, são realizadas orientações sobre ajustes das tiras, introdução dos cartuchos
(quando aplicável) e os métodos corretos de higienização e limpeza das máscaras.
3.ª etapa do treinamento – o usuário é submetido junto ao instrutor a várias perguntas so-
bre o treinamento e preenche de um formulário com os dados do trabalhador, o tipo de máscara
obtida, os detalhes sobre marca e tamanho escolhido, data de vencimento dos EPI, além de ou-
tras perguntas sobre o treinamento e produtos utilizados nas atividades em que serão utilizados
os EPR, e a assinatura do usuário. É comum, dar uma semana de uso para que o trabalhador
aprove a máscara escolhida.
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Programa de Proteção
Respiratória
10
4.ª etapa do treinamento – após uma semana de uso, será oficialmente aprovada no pro-
grama a máscara para o operador, entretanto, ele será orientado a receber uma convocação do
setor médico, para que sejam complementados os dados do formulário, com os exames a serem
solicitados pelo Médico do Trabalho. Após o resultado, o responsável pelo PCMSO (coordena-
dor) dará como apto ou não (mesmo com o a utilização da máscara – EPR) o trabalhador, para
a realização de serviços com exposição a agentes químicos.
EXERCÍCIOS
REFERÊNCIAS
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança
e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Instrução Normativa SSST/MTB n.º 1, 11 abr. 1994. Estabelece o regulamento técnico
sobre o uso de equipamentos para proteção respiratória. Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/8A7C816A-
2E7311D1012EBAE9534169D8/in_19940411_01.pdf>. Acesso em: 3 nov. 2015.
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Programa de Proteção
Respiratória
10
______. Ministério do Trabalho. NR-6. Equipamento de Proteção Individual – EPI. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978.
Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080814CD7273D014D34C6B18C79C6/NR-06%20(atualizada)%20
2015.pdf>. Acesso em: 30 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-7. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Diário Oficial da União, 6
jul. 1978. Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142E2E773847819/NR-07%20(atualiza-
da%202013).pdf>. Acesso em: 5 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-9. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978.
Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E014961B76D3533A2/NR-09%20(atualizada%20
2014)%20II.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
MORAES, Giovani Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas. 7 ed. Rio de Janeiro, 2009.
GABARITO
3. O teste de vedação tem como principal característica observar se a máscara está bem
ajustada no rosto do usuário e se não há entrada de ar pelas laterais.
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Riscos Físicos
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Os riscos físicos, na Higiene do Trabalho, devem ser estudados devido à exposição dos
trabalhadores que ocasiona diversos tipos de doenças ocupacionais. Devem ser identificados e
analisados individualmente para que sejam viabilizadas possíveis medidas de controle e tam-
bém aquelas determinadas pelas Normas de Segurança do Trabalho. Aqui faremos uma aborda-
gem referente à classificação, além do campo de aplicação, seus efeitos e medidas de controle,
porém, devem ser rigorosamente analisados e controlados em cada atividade específica, devido
à diversidade de situações que expõem os trabalhadores ao risco físico.
Todos os itens citados são encontrados na maioria dos ambientes de trabalho, sejam eles
industriais ou empresariais etc., como: oficinas, marcenarias, construção civil e diversas ativi-
dades que devem ser detectadas para suas devidas medidas de controle.
Ruído
Entende-se por ruído um barulho ou som indesejável frequentemente produzido por má-
quinas, equipamentos ou processos. Os ruídos causam alguns efeitos no organismo:
• distúrbios gastrintestinais;
• irritabilidade;
• vertigens;
• nervosismo;
• aceleração do pulso;
• surdez;
• impotência sexual.
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Riscos Físicos
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Algumas medidas preventivas para o ruído são:
• medidas administrativas:
Vibrações
• problemas nervosos;
• patologias ortopédicas;
• prolemas em articulações;
• enjoo e náuseas;
• diminuição do tato.
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Riscos Físicos
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Medidas de controle: aquisição de equipamentos, ferramentas e acessórios novos, especi-
ficação do produto, avaliar a possibilidade de escolha, seleção de produtos que produzem vibra-
ções mais baixas, adequação da ferramenta à tarefa, seleção de equipamentos mais adequados,
implantação de procedimentos de manutenção voltados à redução dos níveis de vibração, prio-
rização de ações de controle (engenharia, administrativo e médico) e verificação da eficiência
das medidas adotadas.
Temperaturas extremas
Em diversas situações no campo das atividades humanas o trabalhador fica exposto a con-
dições extremas de temperatura, isto é, sujeito a calor ou frio intensos.
• sistema de insuflamento;
• revestimento de telhado;
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Riscos Físicos
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PARTE 2 FRIO, PRESSÕES ANORMAIS, RADIAÇÕES E UMIDADE
Os casos mais comuns que decorrem da ação do frio são: queimaduras, gripes, inflama-
ções das amígdalas, resfriados, algumas alergias, congelamento dos pés e mãos e problemas
circulatórios.
Pressões anormais
Entre as atividades que expõem o homem à condição de pressão superior a uma atm
(1 kg/cm²) estão:
• mergulho;
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Riscos Físicos
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Radiações não ionizantes
Este tópico apresenta grande importância na prevenção de acidentes e doenças, devido aos
seus efeitos sobre a saúde, que podem implicar em lesões e doenças, por exemplo: alterações na
pele e olhos, conjuntivite, cataratas, lesões da retinas etc. Esta radiação é do tipo eletromagnéti-
ca e apresenta-se na forma de raios infravermelhos, ultravioleta, micro-ondas e laser.
Radiações ionizantes
São radiações do tipo alfa, beta, gama e raio X, e não podem ser detectadas pelo ser huma-
no, mesmo quando atravessam seu corpo.
A exposição a essas radiações pode resultar em: queda de cabelos, lesões na córnea e
cristalino, perda de imunidade biológica, câncer e até mutações genéticas a longo prazo, com
efeitos em gerações futuras. Portanto, sempre que existir o risco, é importante fazer uso de ins-
trumentos capazes de detectar a radioatividade.
• monitorização – este processo tem como objetivo garantir a menor exposição possível
dos trabalhadores e garantir que os limites de dose não sejam superados.
• pessoal;
• monitorização externa;
• monitorização da área;
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Riscos Físicos
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• procedimentos de segurança;
• uso de EPI.
Umidade
Os trabalhadores expostos à umidade são aqueles que exercem suas atividades em locais
alagados, encharcados ou com umidade excessiva. Sobre seus efeitos no organismo, pode ocor-
rer: estagnação do sangue, produzindo diminuição da oxigenação dos tecidos e paralisação dos
pés e pernas, acompanhado de fortes dores; gripes, resfriados, bronquites, reumatismos e pneu-
monias. Além de doenças, infiltrações podem causar danos severos à estrutura da edificação.
EXERCÍCIOS
1. Referente ao ruído, quais medidas de controle devem ser implantadas nas empresas?
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Riscos Físicos
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REFERÊNCIAS
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
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e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-6. Equipamento de Proteção Individual – EPI. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978.
Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080814CD7273D014D34C6B18C79C6/NR-06%20(atualizada)%20
2015.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-7. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Diário Oficial da União, 6
jul. 1978. Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142E2E773847819/NR-07%20(atualiza-
da%202013).pdf>. Acesso em: 5 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-9. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978.
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______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
MORAES, Giovani Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas. 7 ed. Rio de Janeiro, 2009.
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Riscos Físicos
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GABARITO
4. Barreiras de contenção ou proteção podem ser criadas para evitar que o trabalhador
tenha contato com a umidade.
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Programa de
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Conservação Auditiva
12
De acordo com pesquisas sobre doenças ocupacionais, a perda auditiva é uma das mais
recorrentes. O ruído, na Higiene Ocupacional, é classificado como risco físico e merece toda
atenção dos profissionais prevencionistas. Deve-se levar em consideração todas as consequên-
cias para o trabalhador e também para as empresas, devido à exposição e ao controle necessário
deste risco. As empresas devem adotar todas as medidas possíveis e, por este motivo, apresenta-
mos a importância do Programa de Conservação Auditiva, para conhecimento e aplicação a to-
das as empresas que possuem atividades ruidosas e que merecem atenção dos futuros Técnicos
de Segurança do Trabalho.
A exposição ao risco físico agente ruído nas empresas pode desencadear lesões e a doença
ocupacional chamada Perda Auditiva por Indução de Ruído (PAIR), dependendo de condições
como:
• tempo de exposição;
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• medidas administrativas como redução do tempo de trabalho, descanso, rotatividade;
• monitoramento de exposição;
O atual Código de Trânsito Brasileiro não proíbe a utilização do protetor auditivo. Existem
alguns trabalhos realizados por especialistas sobre perda auditiva induzida por ruído em moto-
ristas de ônibus, empilhadeiras, tratores e outros equipamentos industriais, quando o motorista
estiver exposto a Níveis de Pressão Sonora (NPS) elevados. Tais trabalhos fazem experiências
com protetores auditivos em motoristas e mencionam suas vantagens (como: atenuação do ruí-
do, evitando a irritabilidade, dores de cabeça e as consequências normais como perda auditiva)
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Conservação Auditiva
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e desvantagens (como: dificuldades em se comunicar, podendo inclusive provocar acidentes de
trabalho). Este típico ambiente de trabalho dificulta o controle do agente agressor.
É interessante mencionar que código permite que o indivíduo surdo tenha carteira de
motorista.
A Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB),
em seu Capítulo XV – das Infrações – Art 252, estabelece multa apenas para fones de ouvido
ligados a uma fonte sonora, nada tendo a ver com o uso de EPI (protetores auriculares).
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• diagnosticar precocemente os casos de perdas auditivas ocupacionais estabelecendo medidas
eficazes, preservando a saúde dos trabalhadores;
• adequar a empresa às exigências legais;
• redução de custo da insalubridade com comprovação científica;
• redução do custo com reclamatórias trabalhistas (BERNARDI; SALDANHA JR, 2003, p.
49-52).
Legislação sobre o PCA: A OS 6081 relata que se a empresa tiver Nível de Pressão Sonora
Elevado (NPSE) como agente de risco levantado pelo PPRA, o empregador deve organizar sob
sua responsabilidade um PCA (MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL,
1998). Também afirma que, para o PCA alcançar seus objetivos, é necessário que sua eficácia
seja avaliada sistemática e periodicamente (INSS, 1998).
1 Ordem de Serviço INSS/DAF/DSS n.o 608, de 5 de agosto de 1998. Aprova norma técnica sobre perda auditiva neurossensorial por exposição continua-
da a níveis elevados de pressão sonora de origem ocupacional.
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Conservação Auditiva
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• Gestão de Equipamentos de Proteção Individual;
• Auditoria.
A metodologia de aplicação do protocolo para auditoria do PCA compõe-se por três etapas:
1. avaliação da aplicabilidade;
2. verificação da conformidade;
EXERCÍCIOS
2. Cite exemplos de ações a serem desenvolvidas para o controle do ruído nas empresas.
4. Conforme orientação da Previdência Social, como devem ser realizados e quem deve
coordenar os requisitos do PCA?
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Conservação Auditiva
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REFERÊNCIAS
ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. Manuais de Legislação Atlas. 72 ed. São Paulo, 2013.
BERNARDI, A. P. A.; SALDANHA JR., O. M. Construindo o Programa de Conservação Auditiva. In: BERNARDI, A. P.
A. (Org.). Conhecimentos essenciais para atuar bem em empresas. Audiologia ocupacional. São José dos Campos: Pulso,
2003. p. 49-65.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, 1.º maio 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 9 ago.
1943, retificado pelo Decreto-Lei n.º 6.353, de 1944 e retificado pelo Decreto-Lei n.º 9.797, de 1946. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.° 6.514, 22 dez. 1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança
e Medicina do Trabalho e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23 dez. 1977. Disponível em: <www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 2 out. 2015.
______. Lei n.º 9.503, 23 set. 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da União, 24 set. 1997, retificado
em 25 set. 1997. Disponível em: <http://planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm>. Acesso em: 10. nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-6. Equipamento de Proteção Individual – EPI. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978.
Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080814CD7273D014D34C6B18C79C6/NR-06%20(atualizada)%20
2015.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-7. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Diário Oficial da União, 6
jul. 1978. Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142E2E773847819/NR-07%20(atualiza-
da%202013).pdf>. Acesso em: 5 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-9. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Diário Oficial da União, 6 jul. 1978.
Disponível em: <http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E014961B76D3533A2/NR-09%20(atualizada%20
2014)%20II.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. NR-15. Atividades e Operações Insalubres. Diário Oficial da União, 8 jun. 1978. Disponível
em: http://acesso.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-15-1.htm. Acesso em: 5 nov. 2015.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTB n.° 3.214, 8 jun. 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, 6 jul.
1978. Disponível em: <www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/63/mte/1978/3214.htm>. Acesso em: 7 out. 2015.
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Conservação Auditiva
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COSTA, E. A.; MORATA, T. C.; KITAMURA, S. Patologia do ouvido relacionada com o trabalho. In: MENDES, R.
Patologia do trabalho. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. p. 1253-1293.
INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS). Ordem de Serviço INSS/DAF/DSS n.º 608, 5 ago. 1998.
Ministério da Previdência e Assistência Social, 1998. Disponível em: <www.oficionet.com.br/arquivos_links/INSS/OS608-
INSS-05-08-98.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2015.
MORAES, Giovani Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas. 7 ed. Rio de Janeiro, 2009.
GABARITO
4. Os requisitos devem ser realizados por auditorias e sua coordenação geralmente deve
ser realizada pelos representantes do Setores de Segurança e Medicina do Trabalho ou
Setor de Recursos Humanos.
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HIGIENE HIGIENE
OCUPACIONAL OCUPACIONAL
Técnico em
SEGURANÇA NO
TRABALHO
Técnico em
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SEGURANÇA NO
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TRABALHO
43161
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Iran Pereira do Lago
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