Development of A New Layout For Serial Labels To Reduce Interruptions in TV Lines Caused by Difficulty Reading Barcodes

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International Journal of Advanced Engineering Research and

Science (IJAERS)
Peer-Reviewed Journal
ISSN: 2349-6495(P) | 2456-1908(O)
Vol-9, Issue-12; Dec, 2022
Journal Home Page Available: https://ijaers.com/
Article DOI: https://dx.doi.org/10.22161/ijaers.912.45

Development of a New Layout for Serial Labels to Reduce


Interruptions in TV Lines Caused by Difficulty Reading
Barcodes
Desenvolvimento de um Novo Layout das Etiquetas Seriais
Para Reduzir Interrupções Nas Linhas de TV Ocasionadas
por Dificuldade na Leitura dos Códigos De Barras
Elias Rodriuges1, Jandecy Cabral Leite2, Marcelo Maia do Nascimento3
1Post Graduate Master in Engineering, Process Management, Systems and Environmental (PPG.EPMSE), Institute of Technology and
Education Galileo of the Amazon (ITEGAM), Manaus, Amazonas, Brazil. ZIP CODE: 69020-030.
1,2Institute of Technology and Education Galileo of the Amazon (ITEGAM), Manaus, Amazonas, Brazil. ZIP CODE: 69020-030.
3University of Amazonas State (UEA), Manaus, Amazonas, Brasil. ZIP CODE: 69050-020.

Received: 19 Nov 2022, Abstract— With the advent of new technologies and the growing market
Receive in revised form: 14 Dec 2022, demand, companies have been looking for ways to improve the efficiency
of their production processes, introducing innovations from the
Accepted: 20 Dec 2022,
elimination of waste, reduction of rework and incongruity of information
Available online: 31 Dec 2022 due to manual data entry . The objective of this article is to demonstrate
©2022 The Author(s). Published by AI that it is possible to mitigate or eliminate stoppages in the TV production
Publication. This is an open access article process, caused by difficulty in reading barcodes printed on a thermal
under the CC BY license transfer printer, with intelligent and innovative solutions supported by
(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/). quality tools. In the search for the resolution of these problems, this work
was developed in three chapters. Chapter I begins with an introduction
Keywords— Leitura do código de barras,
that presents the problem to be dealt with, what types of bar codes are
Eficiência, Eficácia, Retrabalho.
adopted in the company, addresses the quality tools that were used as
support in the search for the solution of the problem and also the general
objective and the specifics that were defined by the researchers. Chapter
II briefly presents the methodology that was applied for the development
of this work, the concept of efficiency and effectiveness in the production
system, details the quality tools used (PDCA, Brainstorming, 5 Whys,
Ishikawa Diagram, 5W2H) to find a viable solution to the problem being
addressed. It discusses the most used types of bar codes, two-dimensional
and linear, among others, their structural compositions, the encoding and
decoding processes, the check digit and the methods that cover the
detection of incorrect typing. Chapter III presents a proposed solution for
the company, based on a vastly detailed analysis of the flowchart of each
area involved in the printing process and the use of barcode labels, the
materials used in the printing process, which information systems are
used as well as the layout and method used for printing. The result of this
study tends to contribute to other enterprises that have similar bar code

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printing processes, since its application aims to reduce or eliminate line


stops, acting directly on the bar code failures that cause so much
stoppages. line, demonstrating that disruptive thinking associated with
intelligent change contributes positively to the company's results by
improving process and information flow, contributing to increased
efficiency and reduced rework.
Resumo— Com o advento de novas tecnologias e a crescente demanda
do mercado, as empresas vêm buscando formas de melhorar a eficiência
dos seus processos de produção introduzido inovações a partir da
eliminação de desperdícios, redução de retrabalho e incongruência de
informações devido entrada de dados manuais. O objetivo deste artigo é
demonstrar que é possível mitigar ou eliminar paradas no processo de
produção de Televisores, causados por dificuldade na leitura dos códigos
de barras impressos em impressora de transferência térmica, com
soluções inteligentes e inovadoras tendo como apoio as ferramentas da
qualidade. Na busca da resolução desses problemas, este trabalho foi
desenvolvido em três capítulos. O Capítulo I começa com uma introdução
que apresenta a problemática a ser tratada, quais os tipos de códigos de
barras adotado na empresa, aborda as ferramentas da qualidade que
foram utilizadas como apoio na busca da solução do problema e ainda o
objetivo geral e os específicos que foram definidos pelos pesquisadores.
O Capítulo II apresenta de forma breve a metodologia que foi aplicada
para o desenvolvimento deste trabalho, o conceito de eficiência e a
eficácia no sistema de produção, detalha as ferramentas da qualidade
utilizadas (PDCA, Brainstorming, 5 Porquês, Diagrama de Ishikawa,
5W2H) para encontrar uma solução viável para o problema a ser tratado.
Aborda os tipos de códigos de barras mais utilizados, bidimensional e
linear entre outros, suas composições estruturais, os processos de
codificação e decodificação, o dígito verificador e os métodos que cobrem
a detecção digitação incorreta. O Capítulo III apresenta uma proposta de
solução para a empresa, tendo como base uma vasta detalhada análise
do fluxograma de cada área envolvida no processo de impressão e
utilização das etiquetas com código de barras, os materiais utilizados no
processo de impressão, quais sistemas de informação são utilizados assim
como o layout e o método utilizado para a impressão. O resultado desse
estudo tende a contribuir com os demais empreendimentos que possuem
processos similares de impressão de códigos de barras, uma vez que sua
aplicação tem como objetivo reduzir ou eliminar paradas de linha,
atuando diretamente nas falhas dos códigos de barras que tanto causam
as paradas de linha, demonstrando que o pensamento disruptivo
associado a uma mudança inteligente contribui positivamente para com
o resultado da empresa melhorando o fluxo do processo e de informações,
contribuindo com o aumento da eficiência e a redução de retrabalhos.

I. INTRODUCTION Para tanto, atender a necessidade do consumidor de


Em todas as partes do mundo as empresas forma assertiva e rápida transformando seu desejo em
competitivas trabalham para que seus produtos sejam cada realidade é o alvo e requer um processo de produção robusto
vez mais atrativos e produzidos em conformidade com os com um fluxo de informações acuradas desde a entrada do
requisitos dos seus clientes, tendo como base linhas de pedido até a efetiva entrega na porta do cliente afim de
produção altamente tecnológicas voltadas ao advento da 4º evitar atrasos.
revolução industrial.

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Dentro da esfera do processo de transformação da Segundo Silva & Papani (2010), código de barras é
matéria prima em produto acabado a tecnologia vem se a representação gráfica, em barras claras e escuras, das
mostrando cada vez mais ser uma poderosa aliada para combinações binárias utilizadas pelo computador.
empresas que necessitam que seu fluxo de dados e Através de um scanner, as combinações são
informações estejam disponíveis no momento certo, para as decodificadas por meio de leitura óptica, desta forma, o
pessoas certas e de maneira acurada. scanner detecta os números binários representados pelas
Dentro desse contexto tecnológico, o código de barras, que são equivalentes ao número que aparece logo
barras é um método de codificação de informações em um abaixo delas.
padrão legível por uma máquina, que se baseia em padrões Segundo Silva (2013), o sistema de codificação por
de barras e espaços e que podem ser lidos com rapidez e barras (código de barras) faz a representação gráfica de
precisão por um scanner conectado a um terminal de sequências numéricas ou alfanuméricas. Quando se observa
computador, sendo ele uma representação dos dados que um código de barras, verifica-se uma sequência de barras
podem ser numéricos ou alfanuméricos a depender do tipo retangulares e horizontais distribuídas uniformemente,
de código de barras escolhido e utilizado pela companhia. preenchidas por sequências de faixas escuras e claras que
A empresa objeto de estudo utiliza o código de podem ser interpretadas por máquinas. Já Milies (2008)
barras EAN13 e o código 39 para acompanhamento da afirma que ele não é mais do que um número, assinado ao
produção em tempo real e também para o processo de produto para sua identificação, escrito de forma a permitir
apontamento (backflush) que converte a matéria-prima uma leitura rápida no caixa.
utilizada em produto acabado. Um código de barras consiste numa única sequência
O uso do código de barras ao longo do seu processo de barras e espaços variando em altura e espessura,
produtivo potencializa seus pontos fortes, pois garante a impressos para representarem de uma forma unívoca um
acuracidade do saldo dos seus materiais em processo (WIP) determinado produto. (DIAS, 2009).
work in process, visto que evita falhas humanas ocasionadas Estas simbologias se apresentam em duas variações:
por entrada de dados manuais via teclado, potencializa a o código bidimensional ou de duas dimensões, que possui
eficiência e a coleta de dados da produção, uma vez que as informações contidas em duas direções, sendo a leitura
efetua a leitura desses dados por scanners distribuídos feita em dois sentidos, com símbolos geralmente quadrados
estrategicamente ao longo da linha de produção. ou retangulares e que possuem elevada capacidade de
Entretanto, a empresa vem sofrendo com armazenamento (100 a 2000 caracteres) e os códigos
interrupções causadas por dificuldade de leitura desses lineares, que têm sua representação simbólica de
códigos de barras por falhas de impressão das linhas informações em apenas uma direção, neste artigo
verticais o que impossibilita que o scanner reconheça o abordaremos os códigos lineares Figura 1.
número serial ali contido.
O objetivo desse trabalho é propor uma alteração no
layout atual das etiquetas de código de barras, tendo como
apoio as ferramentas da qualidade, tais como o PDCA,
Brainstorming, 5 porquês, diagrama de Ishikawa e 5W2H,
contribuindo com a melhoria da eficiência produtiva,
melhoria no fluxo de dados e informações e redução dos
Fig.1 – Código de barras linear
retrabalhos tanto de reimpressão de etiquetas quanto na re-
etiquetação e releitura dos seriais dos produtos na linha. Fonte: Dias (2009)

II. LITERATURE REVIEW 2.2 Tipos de códigos de barras


2.1 O código de barras Segundo Da Silva et al. (2008), existem diferentes
critérios para combinar barras claras e escuras, o que nos
Segundo Dias (2009), um dos critérios para
proporciona diferentes tipos de códigos. A sequência “123”,
determinar o crescimento de um país está no
por exemplo, pode ter diversas representações dependendo
desenvolvimento de meios eletrônicos; ou seja, máquinas
do tipo de código utilizado (Ver tabela 1). Os principais
que nos ajudem no dia a dia.
tipos (simbologias) de códigos de barra, de acordo com Dias
(2009) são: Tabela 1 – Estrutura de um código de barras.

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Nome EAN, UPC ITF CODE 39 CODABAR CODE 128


Símbolo.

Tipo de Valores Valores Valores Valores Todos os


caractere numéricos numéricos numéricos somente (0 numéricos somente códigos ASCII
somente (0 a 9) somente (0 a 9) a 9) (0 a 9)
Alfabético Valores
numéricos somente
(0 a 9)
Símbolo (-, ., Símbolo (-, Alfabético,
espaço, $, /, +, %) $, /, +) caixa
alta/caixa baixa
Símbolo
Caractere de Caractere de Caractere de
início/ parada (*: início/ parada (“a” controle
asterisco) a “d”) ([CR], [STX], etc.)
Característic Padronizad Permite A Possível Suporta todos
as.... o como código de um tamanho de disponibilidade de indicar alguns os tipos de
distribuição código de barras caracteres alfabéticos caracteres caracteres
menor que o de e símbolos permite a alfabéticos e Permite o
outros tipos de indicação de números símbolos tamanho mínimo do
códigos de de artigos código de barras
barras com a para indicação com
mesma somente os valores
quantidade de numéricos. (Mais
dígitos que 12 dígitos)
Dígitos que Ou 13 ou 8 Somente Quaisquer Quaisquer Quaisquer
podem ser dígitos dígitos pares dígitos dígitos dígitos
impressos
Estrutura de Quatro Dois Dois tamanhos Dois Quatro
barras tamanhos de barra tamanhos de de barra tamanhos de barra tamanhos de barra
barra
Sem Sem Usa um Usa de “a” Três tipos de
caractere de caractere de asterisco * para até “d” para caracteres de
início/parada início/parada caractere de caractere de início/parada. Cada
Indica um início/parada início/parada tipo suporta o seu
caractere com próprio tipo de
duas barras e dois caractere
espaços Indica um Indica um Indica um Indica um
caractere com caractere com cinco caractere com caractere com três
cinco barras (ou barras e quatro quatro barras e três barras e três espaços
cinco espaços) espaços espaços
Desempenh Código • Banco de sangue
Amplamente Começa a ser
o de aplicação universal mundial utilizado como o utilizado como GS1-
padronizado como 128 em cada setor

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o código de• Padronizado código de barras


distribuição como o código industrial
Marcado na de distribuição.
• Automobile Industry • Setor de empresas
Tíquete
maioria dos Action Group (AIAG) do serviço de de distribuição
produtos de entrega de
consumo diário porta a porta
(Japão)
Setor • Electronic Industries • Setor de alimentos
livreiro Alliance (EIA)
• Setor médico
Fonte: Autores, (2022).

2.6 Estrutura do código de barras Flag: empregado no sistema EAN no início do


Segundo Albareda et. al. (2007), o código de barras código para indicar o país de origem do produto. No UPC
é composto pelos elementos a seguir – Figura 2: ele indica o tipo de produto.
Dígito verificador: é um elemento incluído no
código que ajuda a detectar erros durante a leitura.
2.7 Dígito verificador
O último dígito é o dígito verificador cuja função é
validar os 12 dígitos lidos anteriormente. O dígito
verificador é calculado via um algoritmo específico
demonstrado a seguir aplicado ao código 978852210660(8).
Soma-se todos os dígitos das posições ímpares:
Fig.2 – Código de barras. 9+8+5+2+0+6 = 30
Fonte: Autores, (2022). Soma-se todos os dígitos das posições pares:
7+8+2+1+6+0 = 24

Módulo: é a largura da barra/espaço mais fino. É a Multiplica-se a soma dos dígitos das posições pares
partir do módulo que a largura das barras e espaços são por 3: 24 x 3 = 72
definidos; Somam-se os valores obtidos nos passos a e c: 30 +
Barra: é a parte escura do código, a que retém a luz 72 = 102
codificando cada módulo com 1; Determina-se o número que deve ser adicionado ao
Espaço: é a parte clara do código. Reflete a luz resultado da soma para se criar um múltiplo de 10. 102 + 8
codificando cada módulo como 0. = 110 Como mostrado 8 é o dígito verificador.

Caractere: cada número ou letra codificado com Em cada leitura do código de barras o software
barra e espaço. realiza esse algoritmo e compara o resultado com o dígito
verificador, se forem diferentes houve um erro e a leitura é
Caractere inicial final: indicam ao leitor de código o
repetida (FAVREAU, 2011).
início e o fim do mesmo. Esse caractere pode ser
representado por um número, letra ou outro símbolo 2.8 Leitores de códigos de barras - scanners
dependendo do código utilizado. A decodificação dos dados é feita por um aparelho
Margem de silêncio: são espaços sem impressão que chamado scanner, que através da emissão de um raio de luz
ficam dos dois lados do código. Elas são extremamente (laser), converte a representação gráfica em bits (sequências
importantes para o reconhecimento do código por parte do de 0 ou 1) compreendidos pelo computador, que por sua vez
leitor. os converte em letras ou números legíveis para o humano.

Sinais de enquadramento: delimitam a área na qual Conforme Silva (2008), os códigos de barras são
devem estar contidas todas as informações do código. lidos pela varredura de um pequeno ponto de luz através do
símbolo do código de barras impresso. Os olhos veem
apenas uma fina linha vermelha emitida pelo leitor laser
(scanner). Todavia, o que acontece é que a fonte de luz do

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leitor está sendo absorvida pelas barras escuras e refletida


pelos 19 espaços claros. Um dispositivo no leitor pega a luz Esse Método segue quatro etapas para a sua
refletida e a converte em um sinal elétrico. O laser do leitor implementação:
(fonte de luz) começa a varredura do código de barras em
1ª Etapa (PLAN): Antes de se executar o processo é
um espaço em branco (a zona de silêncio) antes da primeira
preciso planejar as atividades, definir a meta e os métodos;
barra e continua passando até a última barra, encerrando em
2ª Etapa (DO): É a execução das tarefas de acordo com o
um espaço em branco que a segue. Uma vez que o código
que foi estipulado no plano, inclui também a coleta de dados
de barras não pode ser lido se a varredura sair da área do
para o controle do processo. O treinamento é requisito para
símbolo, as alturas das barras são escolhidas de modo a
a execução das tarefas.
facilitar a varredura dentro da área do código de barras.
3ª Etapa (CHECK): É a fase de monitoramento,
Quanto maior a informação a ser codificada, maior
medição e avaliação. Os resultados da execução são
será o código de barras. Há três tipos básicos de leitores de
comparados ao planejamento e os problemas são
código de barra (DA SILVA et al., 2008):
registrados. Se os resultados forem favoráveis, as tarefas são
a) Os leitores fixos permanecem ligados ao seu mantidas, se ocorrer problema, deve-se seguir para quarta
computador ou terminal, e transmitem um item de dado de etapa.
cada vez, à medida que o código de barras é lido;
4ª Etapa (ACT): Fase em que se apontam ações
b) Os leitores portáteis com memória são
corretivas para os problemas encontrados.
operados por baterias e armazenam os dados na memória
para uma posterior transferência dos dados a um Nesta fase, há duas situações: alcance e não alcance
computador; do resultado esperado. Se o resultado for alcançado, pode-
se adotar o método de trabalho à rotina do processo.
c) Os leitores sem fio também podem
armazenar os dados na memória: todavia, os dados são A Figura 3
transmitidos para o computador em tempo real. Isso permite mostra como o PDCA se desdobra em etapas mais detalha
acesso instantâneo a todos os dados para decisões das.
administrativas. 2.10 Fluxograma
2.9 PDCA O fluxograma é constituído por um conjunto de
O ciclo PDCA também conhecido também como elementos gráficos para representar um processo e facilitar
ciclo de Deming ou ciclo de Stewart - que significa (Plan, sua visualização. Essa representação normalmente detalha o
Do, Check e Act = Planejar, Fazer, Verificar e Agir). É um passo a passo, ou seja, a sequência de atividades, as tomadas
tipo de metodologia de gerenciamento bastante utilizado na de decisão, documentos, transporte, que compõem um
gestão de projetos, gestão da qualidade e gestão de processo (SILVEIRA, 2012). Normalmente, o Fluxograma
processos. Tem como objetivo promover a melhoria dos pode ser considerado um resumo ilustrativo do fluxo das
processos de forma contínua. Essa é uma ferramenta várias operações de um processo (LUCIETTO, 2017).
relativamente simples, mas se bem aplicada, pode trazer Documentar um processo mostrando todas as etapas, sendo
melhorias importantes para o negócio. fundamental tanto para o planejamento como para o
aperfeiçoamento das atividades, ou seja, para elaboração do
processo ou análise crítica e alterações. Serve ainda para
mapear os setores de uma empresa através da representação
esquemática, facilita a visualização num formato de
gráficos permitindo identificar pontos que merecem atenção
por parte da equipe de melhoria (SELEME, 2008). Os
fluxogramas variam de diagramas simples a diagramas
detalhados (SELEME, 2008), e podem ser aplicados em
processos industriais e administrativos. O Fluxograma é
frequentemente usado em todos os setores para documentar,
estudar, planejar, melhorar e explicar processos complexos
usando diagramas simples e lógicos (ANDRADE et al.,
2012). Para a construção do Fluxograma de processos
Fig.3 – Ciclo PDCA. industriais são utilizados símbolos padrões tais como
retângulos, ovais, losangos, setas de ligação que indicam a
Fonte: Adaptado de Campos (2014).
sequência de etapas ou a direção do processo, e algumas

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outras formas para indicar operações específicas. Cruz 3. Análise das informações oferecidas pelo diagrama
(2018) destaca alguns benefícios da aplicação do e que destacam os principais fatores ou os fatores cujos
fluxograma, tais como: I) padronização dos métodos e valores poderiam ser alterados;
procedimentos; II) agilidade na definição dos métodos; III) 4. Elaboração de um plano de ação considerando as
facilita a leitura e o entendimento; IV) possibilita a observações da etapa anterior.
localização e a identificação dos aspectos mais relevantes;
Como benefícios da utilização do diagrama de
V) flexibilidade; VI) melhor alcance de diagnóstico.
Ishikawa, poderiam ser mencionados os seguintes: melhor
Abaixo, as formas e símbolos representados na compreensão de um processo ou equipamento, início de um
Figura 4, são mais comumente encontrados em fluxogramas processo de inovação, facilitando o processo de
industriais. aprendizagem e a mudança de ideias, melhor gerenciamento
dos fatores capazes de gerar efeitos menos convenientes,
eventual estabelecimento da necessidade de elaboração de
normas técnicas, etc. – ver Figura 5.

Fig.5: Diagrama de Ishikawa.


Fonte: Autores (2022)
Fig.4: Símbolos básicos do fluxograma.
Fonte: Fonseca (2017).
2.12 5 Porquês
O método dos 5 porquês é uma abordagem científica,
2.11 Diagrama de Ishikawa utilizada no sistema Toyota de Produção, para se chegar à
Os principais grupos de métodos de pesquisa teórica verdadeira causa raiz do problema, que geralmente está
são os métodos de análise, método de síntese, métodos de escondida através de sintomas óbvios. É uma ferramenta
modelagem e/ou simulação, métodos de otimização. Um simples de resolução de problemas que foi desenvolvida por
dos métodos de análise teórica é a análise através do método Taiichi Ono, pai do Sistema de Produção Toyota e consiste
causa-efeito. Este método foi proposto pelo professor em formular a pergunta “Por quê” cinco vezes para
japonês Kaoru Ishikawa, nos anos 60, quando ele trabalhou compreender o que aconteceu (a causa-raiz). Nada impede,
na Universidade de Tóquio. Por vezes, a aplicação do porém, que mais (ou menos) do que 5 perguntas sejam
método é finalizada pela elaboração do chamado diagrama feitas.
de Ishikawa ou diagrama na espinha de peixe ou no O número 5 vem da observação de Ono de que esse
diagrama da espinha de peixe.Praticamente, o diagrama de número costuma ser suficiente para se chegar a causa raiz.
Ishikawa é uma representação gráfica da conexão entre um De acordo ainda com Weiss (2011), para análise dos 5 por
resultado e os fatores capazes de exercer influência sobre o quês, embora seja denominada assim, pode-se utilizar
resultado. Desta forma, por exemplo, o diagrama oferece menos por quês (3 por exemplo), ou mais por quês, de
uma imagem geral relativa às causas que geram um acordo com a necessidade para que se encontre a causa raiz.
determinado efeito. As principais etapas na elaboração do
Ele usa um conjunto específico de etapas, com
diagrama de Ishikawa são as seguintes:
instrumentos associados, para encontrar a causa primária do
1. Definição do problema; problema, de modo que você pode: − Determinar o que
2. Elaboração da representação gráfica; aconteceu. − Determinar por que isso aconteceu.

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− Descobrir o que fazer para reduzir a probabilidade atividades bem claras e definidas que devem ser realizadas
de que isso vai acontecer novamente. Weiss (2011) em um projeto.
descreve de forma simplificada os 5 passos que devem ser Essa ferramenta tem a propriedade de resumir as
dados para aplicar o método: atividades diárias e, por conseguinte auxilia no
1. Inicie a análise com a afirmação da situação que planejamento, distribuição de afazeres, definir os itens que
se deseja entender – ou seja, deve-se iniciar com o estarão contidos em um plano de ação, bem como registrar
problema; e estipular prazos para a sua concretização.
2. Pergunte por que a afirmação anterior é No entendimento de Araújo (2017) o 5W2H auxilia
verdadeira. nas decisões a serem tomadas para quem quer implementar
3. Para a razão descrita que explica por que a um plano de ação de melhorias, constituindo uma maneira
afirmação anterior é verdadeira, pergunte por quê para estruturar os pensamentos de maneira bem ordenada,
novamente; planejada e assertiva.

4. Continue perguntando por quê até que não se Lucinda (2016) elucida que o 5W2H são as iniciais
possa mais perguntar mais por quês; de sete perguntas a serem respondidas, acerca do que deve
ser feito sem qualquer dúvida remanescente. 5W e 2H são
5. Ao cessar as respostas dos por quês significa que iniciais de questionamentos na língua inglesa.
a causa raiz foi identificada – ver Figura 6.
Dessa forma, a ferramenta tem a capacidade de
2.13 5W2H identificar quem serão os responsáveis pelas atividades, o
O 5W2H é uma ferramenta de gestão que foi que se deve fazer, quanto tempo têm para realizá-las, quanto
desenvolvida para eliminar problemas que ocorrem nos vai custar, o porquê de se fazê-las e quando serão realizadas.
processos internos e externos das empresas. Segundo A Tabela 3 revela de maneira mais didática cada uma das
Lucinda (2016), ela funciona como um checklist de perguntas.

Fig.6: Método 5 Porquês.


Fonte: Autores (2022)

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Tabela 3: Princípios do método 5W2H.

Fonte: Adaptado de Lucinda (2016).

Trata-se de uma ferramenta com muita flexibilidade, Onde:


pois ela tem a capacidade de ser um suporte na I: Indicador de desempenho atual de um
implementação de planos de ação para qualquer determinado sistema;
estabelecimento, não importando seu segmento, uma vez
Imax: Máximo valor que o sistema pode
que permite de maneira simplificada a garantia de que as
alcançar nesse indicador.
atividades distribuídas e responsáveis por elas sejam bem
definidos e as ações propostas consequentemente bem Esse conceito é afirmado por HOUAISS (2006), para
executadas. ele a eficiência é a virtude ou característica que pode ser
atribuída a uma pessoa, máquina, técnica ou
empreendimento com o intuito de conseguir o melhor
2.14 Eficiência e eficácia no sistema de produção rendimento com o mínimo de erros, dispêndio de energia,
Para que a empresa possa manter-se em um nível de tempo, dinheiro ou meios.
competitividade frente os seus concorrentes, ela precisa A eficácia, diferente da eficiência, tem a ver com os
cada vez mais produzir extraindo o melhor dos seus objetivos a serem alcançados, é a máxima utilização dos
recursos com o mínimo de perda e ainda fazendo o que recursos disponíveis para a efetiva realização daquilo que
realmente o que o cliente deseja e não apenas manter os seus está sendo solicitado pelo cliente evitando quaisquer
processos sem interrupção, nesse contexto a busca pela desvios que possam comprometer o alcance do resultado
eficiência e eficácia no processo produtivo é o alvo que as esperado, quanto menos desvios, mais eficaz será o
empresas tendem a alcançar. resultado.
A eficiência de um sistema pode ser definida como Segundo Kassai (2002), a eficácia está relacionada à
sendo a capacidade desse sistema de utilizar, da melhor realização dos objetivos estabelecidos, quanto mais
maneira possível, os recursos disponíveis e de aproveitar, ao próximo se chega de uma meta traçada, mais ela é eficaz.
máximo, as condições ambientais para obter o desempenho Martins e Laugeni (2005) complementam o conceito
ótimo em alguma dimensão. Um índice de eficiência pode afirmando que uma decisão é mais eficaz quanto mais
ser obtido comparando-se um indicador de desempenho próximo dos objetivos estabelecidos chegarem os
com o valor máximo que esse indicador pode alcançar; resultados obtidos e ainda segundo Drucker (1989), a
valor esse definido a partir de algumas condições de eficácia é o conceito mais primordial, já que não adiantaria
contorno (ambiente + recursos disponíveis) (ALMEIDA; ter eficiência com a escolha dos objetivos errados.
MARIANO; REBELATO, 2006).
Conforme Mariano, Almeida e Rebelatto (2006), o
III. MATERIAIS E MÉTODOS
índice de eficiência de um sistema, qualquer que seja, é
determinado pela divisão entre um indicador de 3.1 Materiais – Impressoras de transferência térmica
desempenho desse sistema e o valor máximo que esse A metodologia adotada foi desenvolvida por meio de
indicador poderia alcançar, conforme abaixo: pesquisa-ação, o que denotou no papel ativo da análise do
Eficiência = I / Imax problema e desdobramento de respostas dentro do ambiente
de pesquisado (KOERICH, 2009). A pesquisa une a teoria

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com a prática. A investigação e a análise dos dados são manuais e de tecnologia para registro e processamento das
feitas com o intuito de obter resultados palpáveis, informações. Todos os itens utilizados no estudo serão
funcionais, que possam ser aplicados à realidade. mencionados a seguir na Tabela 4.
(FERREIRA, 2021). Os materiais envolvidos incluem
máquinas, equipamentos e utensílios, além de recursos

Tabela 4 - Lista de materiais utilizados na empresa


Item Descrição Foto

Impressora Zebra modelo 110xi4


➢ Tipo de impressão: Térmica direta
➢ Especificações de Impressão → Resolução: 203Dpi (8 pontos/mm); Largura
máxima de impressão: 102mm; Velocidade Máxima de Impressão: 304mm
por segundo; Sensores de Etiqueta: Transmissivo e Reflexivo;
➢ Características físicas → Peso 23Kg, altura 262mm, largura 262mm;
➢ Características de Etiquetas e Ribbons → Largura de Etiquetas: 20mm a
1 114mm; Diâmetro Máximo da Bobina de Etiquetas: 203mm; Diâmetro
Máximo da Bobina de Ribbon: 81,3mm; Comprimento Padrão: 450 Metros;
Largura do Ribbon: 20mm a 110mm
➢ Características Físicas → Altura: 394mm; Largura: 262mm; Comprimento:
518mm; Peso: 23Kg
➢ Interfaces de Comunicação → Serial, Paralela, USB e Print Server ZebraNet
➢ *** Utilizada para impressão de códigos de barras para as linhas de TV e
Monitores OBM (Original Brand Manufacturer).
Impressora Zebra modelo ZM400
➢ Tipo de impressão: Térmica direta
➢ Especificações da Impressão → Resolução: 300dpi (12 pontos/mm); Largura
de Impressão: 104 mm; Velocidade Máxima de Impressão: 203 mm por
segundo; Interfaces: Serial, Paralela e USB
➢ Características Físicas → Dimensões: Largura: 278mm; Altura: 338mm;
2 Comprimento: 475mm; Peso: 15kg;
➢ Características de Etiquetas e Ribbon → Largura de Papel: máximo 114m;
Diâmetro da Bobina: 203mm; Tipo de Papel Suportado: marca preta,
contínua, guilhotina, dobrado, entalhe, perfurado, formulário de etiqueta;
Ribbon: Entintamento Externo ou interno; Comprimento: 450 Metros;
Largura: 51mm a 110mm;
➢ *** Utilizada para impressão de códigos de barras para as linhas de TV e
Monitores OBM (Original Brand Manufacturer).
Impressora por transferência térmica da marca fabricante Zebra modelo
ZT420
➢ Tipo de impressão: Térmica direta
➢ Especificações da Impressão → Resolução: 300dpi (12 pontos/mm);;
Largura de Impressão: 168mm; Velocidade Máxima de Impressão: 305mm
3
por segundo; Interfaces: USB, Ethernet 10/100, Bluetooth e Serial;
➢ Características Físicas → Dimensões: Largura: 337mm; Altura: 324mm;
Comprimento: 495mm; Peso: 18,14kg;
➢ Características de Etiquetas e Ribbon → Largura de Papel: 51mm a 178mm;
Diâmetro da Bobina: 203mm; Tipo de Papel Suportado: Bobinas contínuas,

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Bobinas Furadas, Bobinas com GAP, Bobinas com Marca preta; Ribbon:
Entintamento Externo; Comprimento: 450 Metros; Largura: 51mm a 174mm
➢ *** Utilizada para impressão de códigos de barras para as linhas de TV e
Monitores OBM (Original Brand Manufacturer).
Impressora por transferência térmica da marca fabricante Zebra modelo
ZM600
➢ Tipo de impressão: Térmica direta
➢ Especificações da Impressão → Resolução: 300dpi (12 pontos/mm); Largura
de Impressão: 168mm; Velocidade Máxima de Impressão: 203mm por
segundo; Interfaces: Serial RS232, paralela e USB
➢ Características Físicas → Dimensões: Largura: 341mm; Altura: 3338mm;
4 Comprimento: 475mm; Peso: 16kg;
➢ Características de Etiquetas e Ribbon → Largura de Papel: 25mm a 178mm;
Diâmetro da Bobina: 203mm; Tipo de Papel Suportado: marca preta,
contínua, guilhotina, dobrado, entalhe, perfurado, formulário de etiqueta;
Ribbon: Entintamento Externo; Comprimento: 450 Metros; Largura: 51mm
a 174mm
➢ *** Utilizada para impressão de códigos de barras para as linhas de TV e
Monitores OBM (Original Brand Manufacturer).
Ribbon misto – mistura de cera resina
➢ Largura 110 mm x 450m
➢ Cor: Preta
5 ➢ Parâmetros de impressão: velocidade 300mm/s
➢ Configuração de calor: Média 100 oC /
➢ Papéis ásperos, etiquetas ou foscas ou brilhantes, sintéticos (Plástico)

Ribbon misto – mistura de cera resina
➢ Largura 76 mm x 450m
➢ Cor: Branca
6 ➢ Parâmetros de impressão: velocidade 300mm/s
➢ Configuração de calor: Média 100 oC /
➢ Papéis ásperos, etiquetas ou foscas ou brilhantes, sintéticos (Plástico)

Ribbon misto – mistura de cera resina
➢ Largura 130 mm x 450m
➢ Cor: Preta
7 ➢ Parâmetros de impressão: velocidade 300mm/s
➢ Configuração de calor: Média 100 oC /
➢ Papéis ásperos, etiquetas ou foscas ou brilhantes, sintéticos (Plástico)

Bobina de etiqueta adesiva
➢ Colunas: 1
➢ Material: Papel Couche Adesivo
8 ➢ Largura Etiqueta: 100 mm
➢ Altura Etiqueta: 50mm
➢ Metragem: 30 metros
➢ Quantidade de etiqueta por rolo:1000
➢ Diâmetro Interno Tubo: 1” (25,4mm)

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Scanner Leitor Honeywell 3800i Imager USB


➢ Dimensões: (Alt x Larg x Compr): 163mm x 81mm x 135mm;
➢ Peso: 213 g;
9 ➢ Tensão de Entrada: 4.5 - 14 VDC
➢ Resistência contra queda: 2.0 m quedas consecutivas
➢ Nível de Luz: 70,000 Lux
➢ Código de Barras: Lê todos os padrões 1D e GS1 Databar symbologies.

10 Pasta contendo todos os layouts das etiquetas a serem impressas

2 estações de trabalho com o sistema operacional Windows 10;


➢ Office 2016
➢ Microsoft Excel;
11 ➢ Microsoft Word;
➢ Microsoft Power point;
➢ Microsoft Access;
➢ Microsoft Outlook

12 Sistema ERP SAP

13 Sistema para controle de produção do chão de fábrica – SFIS

14

Sistema Bartender – gera os códigos de barras no layout da engenharia

Fonte: Autores, (2022).


3.2 Método ocasionaram paradas de linha e uma entre os anos de 2018
Os dados foram coletados tomando-se como base o a 2021– figura 7.
indicador de parada de linha da produção. Nesta primeira 3.2.2. Todos os arquivos foram abertos e as
etapa foram levantados os dados de parada de linha ocorrências foram consolidadas em uma única planilha
relacionados a dificuldade de leitura do código de barras na totalizando 620 registros – Figura 7.
linha conforme detalhamento a seguir:
3.2.1 Foi solicitado do time da produção os arquivos
em Excel contendo os dados das ocorrências que

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Fig.7: Arquivos do Excel contendo os registros de paradas de linha.


Fonte: Autores, (2022).

Fig.7: Arquivos do Excel contendo os registros de paradas de linha.


Fonte: Autores, (2022).

3.2.3. Após isso eles foram analisados e foram relacionadas a dificuldade de leitura dos códigos de barras
segregados em outra planilha todas as ocorrências na linha de produção totalizando 40 registros – Figura 8.

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Fig.8: Registros de paradas por dificuldade na leitura dos códigos de barras.


Fonte: Autores, (2022).

3.2.4. Com base nesses registros gerou-se a


informação quantitativa de minutos perdidos devido ao
problema, um montante de 801 minutos e também o custo a
ele relacionado – Tabela 5.
Tabela 5: Quantidade de minutos parados de 2018
a 2021.
Ano Minutos Custo

2018 238,00 R$ 663.803,42


2019 83,00 R$ 276.341,56
2020 260,00 R$ 1.414.631,96 Fig.9: Etiqueta com falha na impressão.

2021 220,00 R$ 911.622,27 Fonte: Autores, (2022).

Total Geral 801,00 R$ 3.266.399,21


Fonte: Autores, (2022). 3.2.6. Após concluir essas etapas foram impressos
seriais com base na proposta do novo formato, do sentido
vertical para o horizontal, girando a etiqueta em 90° - Figura
3.2.5. Foi solicitada ao time da sala de etiquetas uma 10.
etiqueta com falha na impressão para análise – Figura 9.

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3.3 Fluxograma do processo de investigação

Fig.10 - Etiqueta com falha na impressão impressa em


90°.
Fonte: Autores, (2022).
3.2.7. Com as etiquetas em mãos, foram feitos testes
de leitura com o scanner da linha para verificar a eficácia
da proposta e registrar os resultados - Figura 11.

Fig.12: Fluxograma do processo de Investigação.


Fonte: Autores, (2022).

Etapa 1 – Solicitar os registros de parada de linha


Nesta etapa foi solicitada a equipe da produção,
todos os registros de parada nas linhas de TV relacionadas
a dificuldade de leitura as etiquetas seriais, no entanto a
produção registra todas as ocorrências independentemente
do problema. A amostra enviada contempla o período
compreendido entre 2018 a 2021.
Etapa 2 – Consolidar todos os registros de parada de
Fig.11 – Teste de leitura dos códigos de barras com a 2018 a 2021
nova proposta Neste passo os arquivos em Excel contendo as
ocorrências de parada de linha entre 2018 a 2021 foram
abertos um a um e consolidados em uma nova planilha
nomeada “Registro de parada de linha”, gerando um
quantitativo de 619 registros das mais diversas situações
que impactaram o processo de produção causando
interrupções e consequentemente reduzindo a eficiência.
Etapa 3: Refinar os dados e segregar as ocorrências
referente a dificuldade na leitura dos seriais

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Nesse passo, foi realizada uma análise criteriosa nos IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES
619 registros para segregar somente as ocorrências de 4.1 Perfil da empresa
parada de linha relacionadas a dificuldade na leitura dos
O estudo de caso acontece em uma empresa
códigos de barras por falha na impressão, esses registros
multinacional asiática a qual está no segmento de
foram movidos para uma nova planilha nomeada
eletroeletrônicos e conhecida como uma das mais
“Ocorrências de falhas de impressão” dentro do mesmo
representativas companhias fabricantes de monitores e
arquivo em Excel, obtendo um quantitativo de 39 eventos
televisores do globo. Fundada nos anos 90, possui uma filial
ou 6,3% do todo.
brasileira estabelecida no município de Manaus-AM desde
Etapa 4: Gerar a informação quantitativa em minutos outubro de 2003. Sua missão é a produção de televisores de
de paradas por dificuldade na leitura dos seriais LCD e LED, das mais variadas marcas, com tecnologia de
Nessa fase o foco foi levantar a quantidade de ponta, fornecendo produtos com qualidade robusta e um
minutos de produção parada no período compreendido entre vasto serviço de atendimento de venda e pós-venda, visando
2018 a 2021 por falhas de impressão. Nessa análise continuamente a satisfação do cliente, com preços justos e
identificamos que houve uma perda total de 801 minutos de competitivos e a busca ininterrupta pela excelência na
produção nesse intervalo. Como complemento, esses evolução tecnológica, com o emprego de uma Política de
minutos foram convertidos em valores, tendo como base de Sistema de Gestão Integrada definida e comunicada a todos
cálculo: O valor de cada produto em reais (R$) x a os níveis da organização. Em sua trajetória desde o início de
quantidade de unidades de peças por minuto (UPH) x a suas operações no PIM, a empresa vem colaborando com o
quantidade de minutos parados durante a produção do desenvolvimento da região, iniciou com 150 postos de
modelo. trabalho e uma capacidade de produção de
Valor unitário (R$) x UPH x parada em minutos. aproximadamente 25.000 produtos ao mês e agora,
edificada em instalações contemporâneas, a filial possui
Com base nessa métrica chegamos a um montante de
mais de mil funcionários diretos chegando a produzir perto
a R$ 3.266.399,21 potencializando o interesse dos
de 250.000 produtos por mês. A organização objeto desse
pesquisadores em resolve a situação em questão.
estudo é categorizada como uma empresa de grande porte a
Etapa 5: Solicitar uma etiqueta com falha de qual mantêm a busca no desenvolvimento e melhoria de
impressão seus processos fazendo uso de ferramentas da qualidade,
Após o levantamento dos dados foi solicitada ao time sempre almejando entregar produtos altamente tecnológicos
da produção uma etiqueta contendo falhas na impressão e competitivos para o mercado. Seu processo de produção é
para que os pesquisadores pudessem analisar o problema caracterizado como intermitente, visto que o mix de
com uma evidencia tangível, avaliar e propor soluções produtos e o volume de produção é determinado pela
robustas que evitem novas ocorrências da mesma natureza procura ou por lotes encomendados por grandes clientes, os
gerando estabilidade ao processo de leitura e quais são empresas comerciais privadas ou estatais. A
consequentemente ao fluxo de produção. equipe de RD (Research and Development) e o time de NPI
(New Product Introduction) são os donos de todos os
Etapa 6: Gerar seriais conforme nova proposta
projetos piloto de TV e monitores da organização. O
girando a etiqueta em 90°
presente estudo encontra-se na fase de introdução e está
Uma vez entendido o problema foi elaborado uma focado na melhoria do processo de impressão de etiquetas
proposta de layout para a etiqueta serial girando todo o 1D que terá abrangência de implementação em todos os
conteúdo em 90°, para isso foi utilizado o sistema bartender modelos, correntes e pilotos, que são desenvolvidos pelas
e etiquetas de amostra gerências de pesquisa e desenvolvimento, com suporte com
Etapa 7: Fazer testes nos scanners da linha para as demais áreas da organização.
validar a eficácia da proposta e registrar o resultado em uma 4.2 Processo de impressão de etiquetas com código de
planilha barras
Por fim com as etiquetas impressas, foi realizado testes nas O processo de impressão de etiquetas seriais com
estações que efetuam a leitura através de scanners fixos na códigos de barras é uma tarefa complexa que envolve todo
linha, para os lotes testados foi adotada a amostragem um fluxo de entradas processamento e saídas, envolvendo
sistemática de um range de 350 números seriais. Cada posto todas as áreas de suprimento, engenharia (NPI) e produção
consumiu cerca de 45 minutos para ser realizado já da organização.
incluindo os registros e o deslocamento de um posto para o
A existência de processo de processo de birô é
outro.
fundamental para a o bom controle de cada etapa de

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produção de um produto. As etiquetas produzidas nesse Michel Thiollent: aproximações e especificidades


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