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O Ser Humano e A Sua Linhagem Familiar - Manual Mod 5
O Ser Humano e A Sua Linhagem Familiar - Manual Mod 5
O Ser Humano e A Sua Linhagem Familiar - Manual Mod 5
05
Escola de desenvolvimento humano
CO NTE Ú DO PR O G R AMÁ TI CO
Humano;
Vida.
Casos Práticos;
C O MO O S I S T E MA
F A MI L I A R , I N T E R F E R E N A
N O S S A F O R MA D E S E R
H U MA N O
Todos os processos na nossa vida, nos proporcionam determinadas evoluções,
independentemente do modo como os encaramos. E todas essas evoluções estão intimamente
ligadas com a nossa educação (Sistema Familiar).
O modo como utilizamos a nossa educação (Sistema Familiar) ou nos escondemos na mesma,
vai nos fazer percorrer determinado caminho, que podemos considerar como mais fácil ou
mais difícil.
Aqui entra o nosso Sistema Familiar e o modo como lidamos com ele durante a nossa vida, o
que aceitamos que faz parte dele e que não podemos mudar, o que podemos fazer diferente,
onde ficamos presos e não mudamos, repetindo padrões da Linhagem.
E o que é isto de Sistema ou Sistema Familiar?
Essa ordem básica inclui, o direito de todos pertencerem ao Sistema (Direito de Pertencer), a
precedência dos que vêm antes sobre os que vêm depois (Hierarquia) e o equilíbrio entre o dar
e o receber (Equilíbrio), que por sua vez se traduzem nas Ordens do Amor.
As Ordens do Amor são as 3 leis da vida, que agem no sistema Familiar, quer nós saibamos da
sua existência ou não. É algo inerente à vida de todos nós.
Onde estão integradas:
Lei do Pertencimento – “Todos que fazem parte de um sistema familiar jamais pode ser
excluído, ou deixar de pertencer. Quando isso acontece, o sistema fica pressionado na
busca da inclusão de quem foi afastado. A pressão transparece em forma de dificuldades
de alguns ou todos os membros do sistema, e só alivia com o retorno do excluído.” – Bert
Hellinger
Lei da Hierarquia – “Aqueles que vieram primeiro em um sistema tem precedência sobre
aqueles que vieram depois. A quebra dessa lei causa pressão ao sistema, que busca
restaurar o lugar de cada um dentro do grupo.” – Bert Hellinger
E essa força comum pode levar ao surgimento de sintomas, sintomas condicionados por
implicações sistémicas que manifestam a existência de um profundo amor resultante do
vínculo, ligação inconsciente do individuo com o seu grupo de origem. Isto faz com que alguns
membros repitam o destino de outros e queiram, em lugar deles, assumir algo pesado, expiar
ou até mesmo morrer. Também a perda de conexão com as fontes dos laços familiares, pode
levar ao desenvolvimento de problemas. Isto pode acontecer, quando os membros da família
não são respeitados ou são esquecidos.
A Aceitação do Sistema onde nos incluímos é o passo primordial para fazer diferente no
futuro, não no passado, o que aconteceu lá atrás, fica lá atrás e não temos como alterar, quem
somos nós para o fazer, não estávamos no momento em que determinada situação aconteceu,
nem vivemos os processos dos nossos antepassados para poder fazer diferente. Cada um fez
como podia, da melhor forma que podia e com todo o Amor que tinha para dar.
O que aconteceu foi feito com todo o Amor, da melhor forma possível consoante as
possibilidades que tinham no momento.
D E Q U E F O R MA A C U R A
D O ME U S I S T E MA
F A MI L I A R , ME MU D A ,
E N Q U A N T O S E R H U MA N O
Os relacionamentos fazem parte do nosso dia-a-dia, no entanto nem sempre os olhamos com
olhos de ver, nem sempre nos observamos dentro desses relacionamentos, na interacção que
temos com nós mesmos e com os outros.
Quando nos relacionamos com alguém, mesmo que sejam só por alguns minutos, não estamos
apenas a interagir com aquela pessoa que se encontra à nossa frente. A nossa interacção vai
muito mais além disso. Não é uma interacção de apenas duas pessoas, mas sim de várias
Energias, vários Campos Morfogenéticos (O Biólogo Rupert Sheldrake propõe a ideia dos
campos morfogenéticos, que nos auxiliam na compreensão de como os sistemas adoptam
suas formas e comportamentos característicos. No caso das famílias, padrões de sofrimento
que muitas vezes se repetem geração após geração), vários Sistemas Familiares, de várias
pessoas que culminaram naquele momento naqueles dois seres.
Nós somos os sonhos de todos os nossos antepassados e trazemos em nós toda a sua história
e quando reconhecemos e aceitamos como parte de nós e ao perceber essa característica em
nós, é nos possível identificar o mesmo nos outros com quem nos relacionamos.
Toda esta perceção, de que aquele ser não é apenas um ser físico, com carne e ossos, mas
também um ser com sentimentos/emoções, um ser com a sua psicologia característica que faz
dele um ser muito especial e único e também, o seu campo energético e o campo
morfogenético, que trás consigo de todos os seus antepassados (sistema familiar), permite-nos
aprender e reaprender tudo o que necessitamos para o nosso desenvolvimento.
Nem sempre isso é fácil, nem sempre conseguimos observar mais além, nem que seja um
pouco, só um pouco mais além da presença física que surgiu na nossa frente, para nos ensinar
o que precisamos ainda de aprender e reaprender.
O núcleo familiar puro e duro, com todas as suas emoções e todos os seus desconfortos, com
toda a sua aprendizagem de iões de anos de Ancestralidade, são a preparação inicial para os
restantes relacionamentos e com isso a compreensão da nossa própria Ancestralidade, a partir
daí é nos possibilitado observar os relacionamentos num prisma completamente diferente e
muito mais integral, pois deixamos de ser meros “fantoches” das emoções que surgem em
todos os relacionamentos, sejam eles de segundos, minutos, horas ou anos. E passamos a ser
observadores de tudo o que nos rodeia e a ter uma visão mais ampla e compreensiva em
relação a tudo o que vivenciamos. E não estou a dizer com isto, que as emoções não são
importantes, muito pelo contrário, elas fazem parte de um papel importante, nesse Pilar que é
a Família, seja ela adotiva ou de sangue.
Por vezes levamos anos a aceitar, alguns registos em nós e por vezes são os mais básicos.
Quando um elemento de uma família decide curar-se, cura toda a sua linhagem
(ascendentes e descendentes).
Quando aceitamos a nossa história familiar, quando aceitamos os nossos pais tal e qual como
eles são, sem exigências, sem expectativas, sem julgamentos. Quando percebemos qual o
nosso lugar e o ocupamos, quando aceitamos o que nos pertence, com humildade e gratidão.
Quando compreendemos e tomamos consciência, do funcionamento do sistema, das suas
lealdades, do que está oculto, da ordem, das doenças, dos limites, do direito de pertencer, do
“bem” e da compensação do “mal”, da hierarquia, do medo, da expiação, da solução e por fim
do caminho.
Quando percebemos qual o caminho, a viagem torna-se muito prazerosa e fluida, o que vai
permitir que a nossa vida se torne mais fluida, mais “fácil”, mais amorosa, mais cheia de Vida e
Amor!
C O MO E N C A R A R A MO R T E
E N A S C I ME N T O E M V I D A
“Vida e Morte se penetram reciprocamente. Portanto, só podemos viver se sabemos a
presença da morte e com ela estamos em harmonia.” In “A Fonte não precisa perguntar
pelo caminho” Bert Hellinger
"Ao vir ao mundo no seio de uma família, não herdamos somente um património
genético, mas sistemas de crenças e esquemas de comportamento" Bert Hellinger
O primeiro contacto semiconsciente, que o Ser Humano tem com a Morte é no seu próprio
Nascimento.
Quando reaprendermos a lidar com o Nascimento, iremos facilmente a reaprender a lidar com
a Morte.
O que sabemos do nosso nascimento, que “história” sempre ouviram contar em relação ao
mesmo. Quais as dificuldades que os vossos pais passaram? Estavam os dois presentes? Foi
um parto Vaginal, uma Cesariana? Tiveram dificuldade em engravidar?
Já paras-te um pouco para pensar que o óvulo fecundado, por um momento de interação,
sexo, amor (o que quiseres chamar) ou até mesmo de um ato violento, fez com que chegasses
aqui a este momento. Que esse óvulo já esteve na tua mãe, na tua avó, na tua bisa (…).
Que alguns óvulos são fecundados e não se desenvolvem, que outros nem são fecundados. E
se colocarmos esta observação em relação às almas que se disponibilizam a nascer, em que
umas fazem todo o percurso até ao nascimento e não ficam, outras ficam e tem uma longa ou
curta vida e ainda existem outras que nem se disponibilizam para esse processo, ou
interrompem o processo.
Que para além de tudo o que herdamos, também a gestação, parto e pós-parto, contribuem
para o desenvolvimento da nossa vida adulta. Pois durante a gestação tudo o que a mãe sente
é passado diretamente para a criança. Todas as emoções contidas, todos os traumas,
reverberam na criança que está para nascer, sejam eles atuais, aconteçam durante a gestação
ou sejam eventos já passados. Tal como um parto violento poderá estar relacionado
diretamente com determinados distúrbios juvenis e que poderão ficar ainda mais acentuados
na idade adulta (ver https://birthworks.org/ , http://www.primalhealthresearch.com/ e
https://www.wombecology.com/ ).
No parto nascem dois novos seres. Nasce uma criança, desejada durante os nove meses ou até
mais tempo, no caso já ter existido uma perda e aí esta nova criança é vista e idolatrada e
desejada até à exaustão (imaginem esse efeito naquele novo ser, que só quer ocupar o lugar
dele e realizar aquilo a que se propôs quando decidiu nascer), ou se existiu algum problema de
infertilidade seja ele consciente ou não, do espectro físico ou espiritual. Ou nasce uma criança
que não é desejada e está tudo certo. E renasce uma mulher nascendo uma mãe, que quando
se observa a si mesma se sente uma impostora, porque tudo mudou ao seu redor,
principalmente ela.
Quando se dá inicio ao trabalho de parto, tanto a mulher como a criança se encontram entre
mundos, em algumas culturas consideram mesmo que a mulher a partir do momento que se
inicia o trabalho de parto se encontra com a cova aberta e só estará minimamente
restabelecida a nível espiritual após os 40 dias de pós-parto, desde que tenha o
acompanhamento necessário e todo o apoio para passar por esse período (“É preciso uma
aldeia para cuidar de uma puérpera”) e este apoio é disponibilizado por outras mulheres, sem
pressas, sem julgamentos, com todo o amor e cuidado que uma nova mãe necessita.
Por tudo isto e muito mais, esse primeiro contacto com a Morte durante o Nascimento, é
importante de perceber e validar.
Pois é esse contacto que por vezes nos dá as informações que estão escondidas, que não
foram faladas, que estão excluídas, seja da Linhagem Feminina seja da Linhagem Masculina.
Já pensas-te no facto de numa família existir recorrência de cesarianas, de abortos, ou de
existir num dado momento uma geração que decide não parir (consciente ou
inconscientemente). Que os relatos de parto das mulheres da família, tem uma conotação de
dor, de medo, de morte ou pelo contrário foi tudo muito rápido e nem deram conta do
processo se desenrolar. Ou tiveram que ser submetidas a intervenções durante e após o parto.
A maioria das mulheres vivencia o seu próprio parto no parto do seu primeiro filho, com
algumas diferenças, mas todos os medos, receios, crenças que a mãe tinha no parto dela,
acabará por aquela mulher vivenciar no parto do seu primeiro filho.
E assim, podemos desconstruir todas as crenças, todos medos, todos os tabus, todos os
receios, todas as histórias que foram passando de geração em geração, todos os segredos e as
vergonhas que foram vivenciados, todos os padrões que foram repetidos.
Agora, se isto tudo ocorre durante o nascimento imaginem durante as 24h do nosso dia-a-dia.
Pois, todos os dias morremos e renascemos, todos os dias, horas, minutos, segundos, o nosso
corpo altera, com constantes processos de morrer e renascer.
Quando mudas para um novo trabalho, quando expandes a tua visão, quando as amizades
mudam, quando te deitas para dormir e acordas no dia seguinte, estás constantemente
rodeado de processos de Vida & Morte & Vida.
Este é o nosso modo de estar, consciente ou inconscientemente é assim que nos movemos,
que vamos crescendo, amadurecendo.
Se todo os nosso corpo faz esse processo, se tudo à nossa volta, toda a natureza, todo o
universo funcionam nesse movimento de Vida & Morte & Vida.
E assim estamos a dar uma nova Vida a todo processo de Morte que nos envolveu.
E assim entramos nos ciclos de Ser Vida Ser Morte Ser Vida, e dentro desse equilíbrio nos
ligamos à nossa Sombra/Luz, nos ligamos aos nossos Ancestrais e a todo o conhecimento
interno, que recalcamos constantemente, numa expectativa de imortalização.
Reivindica toda a tua Ancestralidade, sê Grato por todos os processos de Vida & Morte & Vida
que vives mais consciente, pois é neles que vais buscar toda a tua força de viver, com mais
abertura e com menos receio da morte.
“Quem não sabe de onde vem, também não sabe para onde
vai.” Bert Hellinger
“A cabeça da árvore está nas raízes que lhe dão vida. (…)
Se os ramos, as folhas, as flores e os frutos não estão
ligados às raízes, a árvore seca e morre (…).” Omraam
Mikhaël Aïvanhov
O homem vem primeiro, pois tem a semente, em seguida a mulher pois vai cuidar dessa semente
para germinar. Para saberes o teu lugar, tens que conhecer a hierarquia. Conhecendo essa
hierarquia, vais saber qual é o teu lugar em relação aos teus Pais, qual é o teu lugar de
nascimento, quem veio antes e quem veio depois. Quantos filhos são.
Assim tomas a vida, tal como foi até chegar a ti. E o que de maior podemos tomar dos nossos Pais
é a Vida.
Os nossos pais dão-nos com a vida, a si mesmos, tal e qual como são, sem acréscimos e sem
exclusões.
E nós quando recebemos dos nossos pais a vida, também não podemos acrescentar-lhe nada,
nem deixar nada de lado ou recusar algo dela.
Temos em nós 25% da Linhagem Masculina (Pai) e 25% da Linhagem Feminina (Mãe) os outros
50% são da nossa responsabilidade.
Independentemente de os termos conhecido ou não, de concordarmos ou não, com as suas
escolhas.
E "só" a Vida é algo muito grande e que precisamos de Agradecer.
Quando aceitamos o Dom mais precioso que nos foi concedido, A Vida, quando dizemos
"Obrigada" e tomamos tudo o que nos podem dar, estamos a aceitar todo o processo que se
desenrolou para que chegássemos no Aqui e Agora, com toda uma força por trás de nós, de todos
os nossos Ancestrais, que com todo o seu Amor e todas as suas "imperfeições" nos acompanham.
Significa o meu assentimento à vida, tal e qual como ela chegou a mim, através dos meus pais,
como toda a sua carga, limites, possibilidades, emaranhados, culpa, o que existir de pesado e leve
nessa família, seja o que for.
Tomar a vida tal como ela me chegou, como um todo e tomar os meus pais tal e qual como eles
são, sem qualquer outro desejo, sem recusa e sem medo. Sem julgamentos e sem expectativas,
sem cobrar o que chegou até mim, até porque para chegar até mim já teve o seu próprio custo,
por isso quem sou eu para criticar o que foi feito ou como foi feito, quem sou eu para exigir.
No entanto, há quem não tome a vida, apenas a recebe.
Apenas Receber a Vida, implica um peso maior no percurso, o peso do mundo nos nossos
ombros.
Enquanto Tomar a Vida, dá-nos a força para percorrer o nosso caminho.
Aceitem e Tomem a Vida, para se libertarem das amarras, dos fios invisíveis e caminharem mais
leves e em comunhão com a Vida!
Imaginem que se ajoelham diante do vosso pai e da vossa mãe, inclinem-se profundamente até
ao chão, estendem as mãos para frente, com as palmas das mãos para cima e lhes dizem: “Eu lhe
presto homenagem”. Depois levantam-se e olham nos olhos do vosso pai e da vossa mãe e
agradecem pelo presente da Vida, dizendo:
“Querida mãe,
Em seguida, diz o mesmo ao pai:
Eu recebo a vida de você,
Tudo, a totalidade,
“Querido pai,
Com tudo o que ela envolve,
Eu recebo a vida também de você,
Pelo preço total que custou a você
Tudo, a totalidade,
E que custa a mim.
Com tudo o que ela envolve,
Vou fazer algo dela, para sua alegria.
Pelo preço total que custou a você
Que não tenha sido em vão!
E que custa a mim.
Vou fazer algo dela, para sua alegria.
Eu a mantenho e honro
Que não tenha sido em vão!
E a transmitirei, se me for permitido,
Como você fez.
Eu a mantenho e honro
E a transmitirei, se me for permitido,
Eu tomo você como minha mãe
Como você fez.
E você pode ter-me como seu (sua) filho(a).
“O AMOR QUE NOS ADOECE É O MESMO QUE NOS CURA.” – BERT HELLINGER
33 PERGUNTAS DE
COACHING PARA O SER
H U MA N O :
1. Conheces a tua real História Familiar?
2. Qual foi a História que crias-te para ti?
3. E o que é Sistema ou Sistema Familiar?
4. O que são as Ordens do Amor?
5. Quais são as Leis que fazem parte das Ordens do Amor?
6. Qual a ordem básica à qual estão permanentemente vinculados, os membros da Família.
7. Quem veio primeiro e quem veio depois na tua Família?
8. Qual a unidade maior de crescimento da vida humana?
9. Campos Morfogenéticos, o que são?
10. Como podes observar o outro mais além?
11. Como lidas com toda a tua História?
12. E de quem está na tua presença?
13. Como lidas com as tuas Relações Familiares?
14. O que é para ti a Morte?
15. O que é para ti a Vida?
16. O que é para ti o Nascimento?
17. Consideras a morte como parte de ti?
18. Qual o pensamento mais negativo em relação à morte?
19. Houve alguma morte na tua família durante a tua infância? Qual o grau de parentesco e
como vivenciaste essa morte?
20. Qual o pensamento mais negativo ou limitante em relação à Vida?
21. Conheces a Historia do teu Nascimento? Como foi?
22. Nasceste parto normal ou cesariana? Foi induzido?
23. Foi parto de Gémeos?
24. Os pés, as mãos ou o rosto, apareceram primeiro?
25. Foi desejado e planeado, pela mãe, pelo pai ou ambos? Se não foi qual a razão?
26. Que criança é na ordem de Nascimento?
27. Tens filhos? Quantas vezes engravidaram? Quantos partos?
28. Qual a ordem dos teus filhos?
29. Conheces a tua Árvore Familiar?
30. Faz o desenho da tua Árvore Familiar.
31. Qual é o teu lugar?
32. Como tomamos a Vida?
33. Faz o exercício da tomar a Vida.
CASOS PRÁTICOS
O SER HUMANO E A SUA LINHAGEM FAMILIAR:
Exercício 1
Exercício 2
Mulher de 30 anos, solteira e sem filhos e ainda vive com os pais. A primeira frase que diz: “Porquê
Eu?”, seguida de “Não sei qual o meu lugar”. Os pais ainda estão vivos. Sempre pensou que era a 1ª
filha e há cerca de 10 anos numa tentativa de suicídio da mãe, soube que era a 4ª filha. O primeiro
e o segundo foram abortos espontâneos e o terceiro morreu após o nascimento. A mãe sofre de
uma depressão profunda, desde que ela era criança, é a recordação que tem e sempre foi preciso
cuidar dela. O pai sempre se refugiou na bebida, nunca foi violento, mas é completamente desligado
e nunca teve a atenção dele. Acabou por ser criada pela avó materna, que sempre viveu com eles.
Exercício 3
Jovem de 20 anos, sempre se deu bem com os pais. Descobriu no seu recente aniversário que tem
um irmão, mais velho, com 40 anos. Que sempre pensou que era primo e que vivia com a avó
materna, pois a mãe (suposta Tia) tinha falecido quando ele tinha nascido. Na sua festa de
aniversário, estava toda a família reunida e o “primo” já tinha bebido um pouco mais e acabou por
dizer que era seu irmão. Esse irmão nasceu de um relacionamento que a sua mãe teve antes,
quando ainda era muito jovem e engravidou, o pai do irmão fugiu, a sua mãe nunca chegou a
casar com esse homem, nem nunca soube mais nada dele. Entretanto a mãe, refez a sua vida
noutra cidade, onde acabou por casar com o seu pai. Mas aquele irmão nunca veio morar com eles
e a história de que era “primo”, foi mantida por toda a família. Está revoltado com os pais,
frustrado por não ter sabido antes, ainda que sempre tenha pedido por um irmão e não sabe qual o
lugar dele, nem como reagir com os pais, pois estes sempre foram os seus heróis.
Exercício 4
Mulher de 35 anos, em processo de separação, com uma filha de 10 anos, dessa relação. Quando
casou foi para “fugir de casa dos pais”, pois cresceu com violência doméstica. O pai bebia e quando
chegava a casa agredia a mãe, fisicamente e verbalmente. Nesses momentos ela refugiava-se no
quarto. Quando casou, engravidou logo de seguida e durante os primeiros 3 anos a vida de casal
correu bem. Após esse período iniciaram-se a agressões verbais e posteriormente físicas, chegando
ao ponto de ter que fugir de casa. Pois não quis que a filha passa-se pelo mesmo que ela. No
entanto, está dividida e tanto sente que deve voltar para o companheiro, como sente que não, além
de que a nível financeiro aumentaram as dificuldades e o companheiro já lhe disse que vai ficar
com a filha pois ela não tem condições para a educar.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
“Constelações Familiares” – Bert Hellinger
“O que acontece na nossa infância e o que fizemos com isso” – Laura Gutman
“Manual do Curso Avançado de Doulas” – Rede Portuguesa de Doulas – Maria Luísa Condeço
https://birthworks.org/
http://www.primalhealthresearch.com/
https://www.wombecology.com/
A P RE S E NT A Ç Ã O DA FORMADORA
TERESA SILVESTRE
Dados biográficos:
Nascida com “costelas” Africanas,
Espanholas e Alentejanas. Voltei a
este Plano nas terras de Alcácer
do Sal.
- Com o curso de Doulas foi-me possível perceber a solidão que por vezes sentia, uma das
características dos “Gémeos Solitários” e ficar em Paz com a presença/ausência que sempre me
acompanhou.
E assim juntei estes dois mundos para possibilitar uma perceção e aceitação da história
familiar (Ancestralidade) e proporcionar um novo paradigma para as gerações futuras
(Descendentes), através de movimentos sistémicos. Facilitando Nascimentos e Renascimentos
mais Conscientes e envolvidos em Amor.
O S E R H U M A Nem
- Especialista O ESexologia
A S U A Lpelo
I N HISPA-
AGEM F A M I LUniversitário
Instituto IAR de Ciências Psicológicas, Sociais e
da Vida.