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Turbinas A Gás
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A Gos quente B= _— — fe 2 VISTA A-A VISTA B-B- (0) () rete if pat do ear de alimentocdo Nai seks fe resfriomento a Gos quente Cro at. de or de lime ) a) G6 Gente Figura 6.29 — Dispositivos pura pelicula de resfriamento. Copyright © 1983 de Lefebvre, A. H. Reproduzido com autorizagio de Routledge/Taylor & Francis Book, Ine.Cartnno 6 ~Turbinas a Gas 357 fa de resfriamento a qual tem um controle avanga~ de resfriamento a0 ‘Técnicas modernas de resfriamento incluem pelicul: do da convecgao por paredes dsperas, enquanto proporciona uma camada protetora de Tongo da parede do lado quente do tubo de chama, Resfriamento por choque é 0 mais adequado para combustores de alta temperatura, Sua complexidade construtiva impée dificuldades na fabrica ora sendo desenvolvida, é 0 sistema gio e reparos. A mais avangada forma de resfriamento dla parede, que es iGo, © qual tem potencial de reduzir a quantidade de ar de resfriamento necessaria em cer 50%. Com este esquema, a vau és das paredes porosas do tubo de chama, primeiro remove o calor da propria parede e, entdo, proporciona a barreira térmica entre a parede e os gases quentes da combustio. A figura 6.30 ilustra as a construgao de dupla parede onde as téenicas de resfriamento por choque e/ou convecgdo aumentam a transfe réncia de calor no lado frio, melhorada por uma efusio da pelicula de ar de resfriamento, e, finalmente, a transpiragdo a qual é considerada como a melhor. a de Zio de ar de resfriamento, atray rendéncias no resfiamento das paredes do combustor (Nealy, 1980). Primeiro, Pelicula de resfriamento tae simples Pelicula de impacto Tronspiragdo Ar de resfriomento da porede Figura 6.30 ~ Tendéncias tecnolégicas to resfri mento da parede do combustor. Uma alternativa para aumentar a eficiéncia do resfriamento é 0 uso de revestimentos ou materiais do tubo de chama que permitam operar a altas temperaturas. Os materiais para o tubo de chama incluem carbono, compostos de carbono, cermicas ¢ ligas de materiais de alta temperatura, 6.31.12 Condigdes requeridas {As cfimaras de combust das turbinas a gis devem atender a uma larga faixa de variagio da quantida- de de oxigénio, que varia com o tipo de turbina a gis. As exigéncias bisicas para a cimara de combus as seguintes: do s + alta eficiéncia da combustio -o combustivel deve ser queimado completamente, de maneira que toda energia quimica seja liberada na forma de calor; + ignictio confisivel e suave ~ no chiio (especialmente a baixas temperaturas ambientes) e depois de urna extingdio da chama a altas altitudes; . il limites de estabilidade —achama deve permanecer acesa durante toda a operagao da turbina a gis; nae eae en ea enema mre cea 2A AHABBAAAAALHAAA**AAAAL SHAser 0s menores po combustfvel/are velocidade + durabil + capa Para as t de operag’ Varidveis de operagio As variiveis que a! + eficiéncia de combustiio ~ um eficiéncia da combustio. 0 até um certo valor constante. Se a mistura c aeficiGncia diminui; + faixa de estabilidade de operag to. A diminuigio da pressio dit de aum reduzindo os lim ta, a faixa de operagiio din mento da velocid ae po estabilidade d rer. O da mistura ri curva tipica da + distribuigdio de temperatura ~ se ar aumentadas, a temperatura d que mais calor é liberado ¢ existe menos tempo par + partida —a partida é usualmente facil se a temper ‘um valor 6timo da razo combust Alémdisso, ex! oma dificil; partida se ear existe uma te depésito de carbono — aumentando a razio combust epésito de carbono, por causa da proporgo de oxigénio na zona de combust muito baixa para queimar o combustivel totalmente; temperatura e resfriamento — se a temperatura ¢ a pressio do ar de entrada da ¢ combustio sio aumentadas, mais calor é transferido dos gases que sua temperatura aumenta. Se a razio combustiveVar aumenta, a t torna mais elevada e, novamente, a temperatura do tubo de chama aumen aumento da velocidade do escoamento do lado de fora do tubo de chama aumenta a conversa reduzindo a sua temperatura.Carino 6~TurbinasaGas 359 Limite da mistura pobre Sm ignigéo 7 - | Regio do Vordo méssica de or Figura 6.31 —Limites de estabilidade da combustio, Reproduzido de The Jet Engine, Ath edition, 1986, ‘com autorizagao da Rolls-Royce. 6.31.14 Perda de pressio nara de combustdo é dada pela seguinte equagio (Lefebvre, 1983): i A perda de pressio na c ' Ap, _ 4p, R (iy, = —t- | (647) e q2 ax Py onde dp : Ob = a perda total de pressio que depende das condigdes de operagao; APb = 9 fator de queda de pressio, Propriedade fixa da cimara de combustZo, e representa a a soma das perdas de pressio do difusor e do tubo de chama; R= aconstante do gas, tn = a-vazJo em massa de ar que entra no combustor; = a temperatura total na entrada da camara de combustio; = a direa maxima da seco transversal eaca da cimara de combustio sem o tubo de cham; P, = Apressio total na entrada do combustor, - U2, 4 = apressio dinamica =PUmx ¢ y= _™ Z PA max p massa especifica, Como foi dito, o fator de queda de pressio é uma composigao de perdas de pressio e, matematica- mente, pode ser representado como segue: Apy _ Apg , Ap q q (6.48)Curtrana 6 Turbinas a Gas 361 1 de combustio (Lefebyre, 198. TABELA 6.4 ~ Perdas de pre: rin a belts Vipo de Cn " | 4 Amax P3 ale i Tubular 001 | a7 0,0036, 6.31.15 Eficiéncia da combustio ‘0 modelo da velocidade de queima. la cm correlages exper © modelo usado aqui para se prever a eficiéncia da combu imen- Este modelo foi u tais obtidas para uma alo por Lefebyre para prever a efici¢ncia da combustao baseat grande faixa de pressiio, temperatura e vaziio por diferentes projetos de combustores. A eficiéncia da combustio é definida como: calor liberado na combustio 2 Mb (51) oe disponivel no combust da combustao pode alterar o seu valor, que depende fio da turbina a is como: pressiio de entrada, ps, area maxima da segao tr mara de combustiio, T3, € a vazio e a, m, todos no sistema internacional . aeficiéne Durante a opt de pardmetros de entrad temperatura total de entrada Portanto, a eficiéneia da combustiio pode ser expressa por (Lefebvre ¢ Halls, 1959); Ps. Angee Ey is woot (the eas la expressiio, para a eficiéncia da combustdo, 6 dada em te ecessfirio recorrer a resultados experimentais empfricos, no sentido de determinar a r sultado de um niimero expressivo de experimentos para se determinara eficigncia da versal da carcaga, Amaxs b nos de quantidades mensuraveis, mas, infclizmente, precisa da fungiio, Como combustio, achou-se uma correlagiio dada por tureza np =!) (6.53) onde Pi”? Asx DER exPCTs (300) panel ak Ges (6.54) mm O comprimento 0 ¢ chamado carregamento da camara de combustio. Ajay € Dinax Sao, respectivae ‘mente, a Grea © 0 didmetro maximo da segiio transversal da carcaga, sem o tubo de chama. Para qualquer efimara de combustio especifica, algumas medidas de Nyy para varias vazes de ar ou presstio de entrada, siio suficientes para definir a forma da curva ny x8. A figura 6.33 resume medidas feitas para um grande nimero de cimaras de combustio de turbinas a gis modernas, do tipo tubular, tuboanular & ‘anular, € mostra os limites, dentro dos quais a curva nj x @ esté localizada, para os tr2s ti s I tipos de combustores (Lefebvre, 1966). prawee PRARRALLLKKAAAARAP KLE RRR eR ReeereeneGeragdo Termelétrica: Planejamento, Projeto ¢ Operagao usito (7) Bad —— tobuior ov toontor = hrulor 3 / 3 0 ! = 1 50 G ! eee eee et eminem Sy 6. 1s 8 9 o=P3” a0" ex9( 3)/m Hficiéncia da combustio para nx (Lefebvre, 1966). 6.3.2 Compressores Axiais O compressor axial é constitufdlo de uma série de palhetas, com segao de perfil aerodinimico, coloca- das ao longo de um disco chamado de rotor, € um conjunto estaciondrio, de palhetas com seco de perfil aerodinamico, colocada seguido do estator é a0 longo da arcaga, chamado de estator, conforme mostra a figura 6.34. O rotor mado de estigio, sendo que o compressor todo € formado de uma série de estigios Figura 6.34 - Compressor modermo de alto desempenho. Reprocuzido de The Jet Engine, Ath edition, 1986, com autorizagio da Rolls-Royce. Da entrada para saida do compressor, existe uma redugao gradual da drea anular, conforme mostra a figura 6.35. Isto & necessario para manter a velocidade média axial do a medida em que a densidade aumenta através do comprimento do compressor. Alguns projetos de compressores tém dois ou mais compressores ou "carretéis", os quats so aciona- dos por diferentes turbinas e so, portanto, livres para girar com diferentes velocidades, como mostram as figuras 6.36 e 6.37. O compressor simples (figura 6.34) consiste em virios estigios, montados sobre um tinico eixo, para atingir a razdio de pressio ¢ a vaziio em massa desejada. aproximadamente constante na compressor de miltiplos eixos consiste de dois ou mais rotores com varios estigios, cada um acionado por turbinas diferentes, com rotagdes diferentes, para alcangar altas razSes de pressio e dar grande flexibilidade de operagao. Compressores axiais tém a vantagem de serem capazes de aleangar altas razdes de pressdo com eficiéncias relativamente altas, se comparados com os compressores radiais, como pode ser visto na figura 6.38 (Treager, 1970).Cartnuio 6 Turbinas a Gas 363 Figura 6.36 ~ Compressor tipico de dois eixos. Reproduzido de The Jer Engine, 4th edition, 1986, ‘com autorizagiio da Rolls-Royce, 1986. UDI ESSA contusion SALTAINTSSAD! Figura 6.37 Compressor tipico de trés eixos, Reproduzido de The Jer Engine, Ath edition, 1986, com autorizagiio da Rolls-Royce, 1986.364 Geragiio Termelétrica: Planejamento, Projeto e Operacdo 109 = = = 60 § 340 3 peeeretet 1 3 TOSREGIS: «15 7 Road) de presbio Figura 6.38 —Comparacio das eficigncias entre os compressores centrifugo e axial. Reproduzida com autorizagio da ‘McGraw-Hill Companies. Treager, L. E., “Aircraft gas turbine engine technology”, copyright 1970, McGraw Hill 63.2.1 Operaciio basica ‘Como jd vimnos, o compressor axial & constitufdo de uma série de estgios e cada estagio é formado de um rotor e um estator. O fluido de trabalho é inicialmente acelerado pelo rotor e, entio, desacelerado no estator, onde a energia cinética transferida no rotor € convertida em pressio estitica. O processo é repetido em varios estgios, tantos quantos forem necessarios para atingir a razio de pressio desejada. A figura 6.39 mostra 0 diagrama dos vetores velocidade através do estigio (Treager, 1970). O escoamento est sempre sujeito a um gradiente adverso de pressio e, quanto maior for a razio de presso, maior serd a dificuldade do projeto do compressor. O proceso cor ie de difusses, no rotor e no estator, como mostra a figura 6.39. Embora a velocidade absoluta do fluido é aumentada no rotor, como pode ser visto na figura 6.39, a velocidade relativa do fluido no rotor é reduzida. Isto 6, existe difu rotor Limites de difusdio devem ser impostos para garantir uma compressio com alta eficignci difusao em cada estégio significa que um compressor simples, de um tinico estigio, pode produzir somente uma razdo de pressio relativamente pequena, e muito menor do que pode ser usada pela turbina que tem um gradiente de pressio favordvel, palhetas com passagens convergentes e escoamento acclerado. Por isso, uma turbina de um tnico estgio pode acionar um compressor de virios estagios. Cuidadoso projeto das palhetas do compressor, baseado na teoria aerodinimica ¢ experimental, 6 necessério para evitar perdas e minimizar problema de stall, especialmente se a razio de pressio for alta. O stall, no caso de um aerofétio isolado, surge do aumento excessivo do ngulo de incidéncia. Esta condigio ‘corre quando 0 compressor est operando numa condigao de vazio ¢ rotagio muito diferente daquela de projeto. Quando o compressor est operando a uma rotagio mais baixa do que a do projeto, a densidade do fluid de trabalho nos filtimos estigios estard bem longe do valor de projeto, resultando em uma velocidade axial incorreta a qual acarretara stall nas palhetas e 0 compressor atinge a surge line. Alguns métodos sio usados para solucionar este problema. Sio eles: + usode palhetas diretoras varisiveis (Inlet Guide Vane ~ IGV) e estatores varidveis; + compressores de dois ou mais eixos; + vdlvulade sangria. No comeso, 0 escoamento no interior dos compressores era totalmente subsnico, Com o aumento da cazio de pressio para ganhar mais eficiéncia térmica no ciclo, os compressores passaram a ter escoumento subsGnico e supers6nico, o que permitiu reduzir o tamanho do compressor.366 W=tn[hyy — hyo] (6.56) ‘onde W ¢ o trabalho por unidade de tempo ¢ ho & a entalpia d Jefe atte [poss Ke Figura 6.41 —Triangulo de velocidades, Aplicando a equagiio da energia para o estator, temos que Q = Werth - baal (657) -se ho3 = hg, isto &, Tos como Q=0 ¢ W=0, ten trabalho necessério para compressiio no estgio & dado por: 2, como pode ser visto na figura 6.40, Portanto, o = tinfho; ~ hol (6.58) ' y b b , > > » > » > » >» ) >» » eS > » > >Carini 6 Turbinas a Gas 367 Podemos concluir, através da equaciio 6.58 ¢ figura 6.40, que: * toda poténcia entregue ao compressor ¢ absorvida pelo rotor; + © estator transforma a energia cinética em pressiio estitica, com temperatura de estagi constante; + todo aumento de pressio de estagnagao € alcangado no rotor; + as perdas de pressio ocorrem tanto no rotor como no estator. A obtengilo da poténcia necessiria para o estigio, a partir do calculo térmico, ndo 6 0 suficiente para se projetar as palhetas. Ha necessidade de se obter os Angulos de entrada ¢ saida do rotor ¢ do estator A andlise dos tridingulos de velocidade da figura 6.41 se dard na metade da altura da palheta, onde a velocidade tangencial é U. Esta aproximagio bidimensional significa que a velocidade do escoamento tera dus -componentes, uma axial (indice a) e uma tangencial ({ndice w), como mostra a figura 6.41, Na figura 6.41, 0s Angulos (4 € et S20 0s fingulos com que o fluido se aproxima e deixa o rotor, respectivamente, dy 6 0Angulo com | que o fluido deixa o estator. Os fngulos B; ¢ 2 so fingulos em que o Mluido entra e sai relativo as pas do rotor, eCaéavelocidade média. ‘ Assumindo que a velocidade axial & constante, isto &, Cay = Ca = Cy, duuas equagdes biisicas podem ‘ser obtidas da geometria dos triingulos: v = tan oy + tan} cy + tan B (6.59) uma6a velocidade relativa de safda do rotor e V, 6a velocidade relativa de entrada do rotor, como mostra a figura 6.41, O ntimero de De Haller (DH) é dado por: (6.80) AP DHE ou (DH)* (681) (6.82) A difusdo nas palhetas 6 limitada no projeto do estgio paraevitar stalling. Os limites para o coeficien- te de raziio de pressaio estitica e para o mimero de De Haller sao: SP >0s DH>0,7 (683) ‘A figura 6.43 mostra 0 coeficiente de carregamento em funedo do coeficiente de vazdo para virios valores de coeficiente de raziio de pressio estitica e ntimero de De Haller (Williamson, 1988) . ‘Além disso, o aumento de temperatura por estigio esta relacionado ao coeficiente de carregamento do estiigio como segue: Ah _CpATos. Scares 3) © aumento de temperatura por estigio (ATy,) pode variar e depende da aplicagio. Por exemplo, ele pode variar de 10 K a 30 K para estagios subsOnicos pode ser de 45K ou mais em estagios trans6nicos de alto considerado constante em todos os estagios através nento de temperatura mais baixo do que os palheta do rotor, ¢ escoamento pode se o compressor. Logo,Carino 6~ Turbinas aGds 373 ‘A figora 645 mosira a variaglo das perdas por atrito com 0 fator de difusdo D obtido de um nmero de testes da série de perfil NACA (National Advisory Committee for Aeronautics) (Lieblcin, 1961). Os testes foram realizados com um grande niimero de perfis aerodindmicos, e podem ser aplicados genericamente, contanto (que 0s nGmeros de Mach mximos locais sejam subsOnicos ou levemente supersOnicos. Observa-se, na figura 6.45, que as perdas sio mais acentuadas na ponta da palheta para altos valores de difusso O grande mérto da utlizago do fator de difustio, como um sacrificio de limite permissivel na deflexo do gis, 6 sua simplicidade relativa eo fato de que ele pode ser estabelecido logo que o diagrama de velocidade tenha sido construido ¢ um valor de s/c tenha sido estabelecido.. 3 o s Prd por otito B 0.10) 0 02 Of 08 08 10 Figura 6.45 — Variagio das perdas de atrito com 0 fator de difusiio. Reproduzido de Lieblein, S.; Johnson, I, Resume of transonic-compressor research at NACA-Lewis Laboratory. Trans. ASME Journal of Engineering for ‘Power, 1961, com autorizagao da ASME. 6.3.2.6 Escoamento tridimensional ‘A metodologia apresentada na teoria elementar assume que o escoamento na regidio anular do com- pressor é bidimensional. Isto significa que 0 movimento radial do fluido é ignorado. Para estigios onde a altura da palheta € relativamente grande em relagio ao didmetro médio da regio anular, o escoamento deve ter uma componente de velocidade radial e a teoria bidimensional no pode ser aplicada. Isto ocorre nos primeiros estigios de compressvio que tém uma vaziio volumétrica muito grande, onde a raziio raiz/altura da palheta esta entre 0,4.0,8. A pressio ao longo da palheta varia, aumentando da raiz para a ponta da palheta, para fornecer forga associada com a aceleragao centripeta do fluido. Nos estigios de baixa raziio de raiz/altura da patheta, a variago da componente tangencial (U) da raiz para a ponta é grande ¢ isto modificaré a forma dos tridngulos de velocidade ¢ os seus angulos. Além disso, a variagdo da pressio ao longo da palheta afetaré a magnitude dos vetores velocidades. Assim, os dingulos do escoamento de ar na metade da palheta serio bem diferentes daqueles da raiz ¢ da ponta da palheta. Para uma ‘alta eficiéncia € essencial que os Angulos da palheta ¢ os dngulos do escoamento de ar sejam 0 mais préximo ‘possfvel em todos os raios e a palheta deve ser retorcida da raiz para a ponta, para se adequar & mudanca dos ia u di ra um elemento do fluido (onde a componente da 1987). A solugao do escoamento paraFigura 6.46 ~ Variagio radial TABELA 6 Viitice Liv A figura 6.47 mostra a distribuigdlo do grau de reagiio para um projeto de vortice da raiz/ponta de 0,4, para trés valores de grau de reagiio na metade da altura da palheta. Fica evidente, na 6.47, que um estigio de baixo valor de raziio de raio da raiz/ponta deve ter um valor alto de grau ¢ metade da altura da palheta, para ter condigdes satisfat6rias do escoamento na raiz da palheta 6.3.2.7 Projeto da patheta Uma vez que 0s ingulos do escoamento sio determinados para fornecer o requerido trabatho do io, 0 préximo passo & converter estes ingulos em Angulos da palheta que dardo a forma correta da sua estigi geometria,Corirv 6~Turbinasa Gis 375 b Para se calcular a geometria da palheta, a qual dard os angulos do escoamento ¢ o processo de difus’ com a 6tima eficiéncia, isto €, com a menor perda possfvel de pressio de estagnagio, € necessario se obter resul- -tados de correlagées experimentais de tineis de teste de palhetas. Estes so chamados testes de grade. Os resultados de grade podem ser em dois itens de informagdes, que so: +o dingulo através do qual o ar é defletido para uma perda minima; * ocorrespondente do coeficiente de arrasto do perfil do qual a eficiéncia da grade pode ser estimada, ‘Uma melhor descrigio da teoria das grades pode ser vista em Todd, 1947 ¢ Gostelow, 1984. A segdo transversal de trés palhetas que formam uma parte de uma grade tipica é mostrada na figura 6.48, a qual inclui detalhes de virios Angulos, comprimentos ¢ velocidades associadas com 0s experimentos da grade. A simbologia da figura 6.48 serd usada doravante, e€ definida como: Angulo de entrada da palheta; 8 = ay-a’x Angulo de sa‘da da palheta; { = Angulo de posicionamento da palheta (stagger); - Angulo de ar na entrada da palheta; s = espaco; = Angulo de ar na safda da palheta; Vy=_velocidade do ar na entrada; i = Angulode incidéncia, V3= velocidade do ar na saida = o-a' 5 = Angulodedesvio, Angulo de deflexio; 3 = 0-0’; corda. 1 — a3 camber, Angulo da palheta; u Ponto de méximo camber 4 Neste Figura 6.48 ~ Notacio de grade. Pode ser demonstrado que a perda de pressio adimensional na grade é dada por: eae Pa Pe376 Geragito Termelétrica: Planejamento, Projeto € Operagio Na pritica verificou-se que regiao mais baixa da curva do Angulo de incidéncia, para se obter a menor perda a deflexio nominal é dada por €* = 0,8¢,, onde & 6 a deflexiio de stall, que € a posi¢ao onde a perda atinge duas vezes 0 valor minimo, como pode ser visto na figura 6.49. O valor da deflexdio nominal é fungiio da razio espago/corda e do Angulo de saida do ar, como mostra figura 6.50. 0,090 0,085 to} = 0,080 8 F007 $So.0s0 0.025} ol 20 Incidéncio i, gous Figura 6.49 Perda de pressiio total e deflexio média para grade de geometria fixa (Howell, apud Cohen eral..1987) » al =10 0,10 20 30 40 50 60 70 Angulo de sofa do ora, grous Figura 6,50 — Curvas de deflexiio para condigdes de projeto (Howell, apud Cohen et al, 1987) + Razio de altura/corda (Ar) A razio de altura/corda é definida como: h aie (689) e onde h 6 a altura da palheta e c é a corda, A escotha da raza de altura/corda esté relacionada com o ntimero de palhetas, comprimento do estigio, efeito nas perdas secundérias e vibragao. O uso de valores baixos conduz ‘a. um aumento das_perdas secundirias e da folga da ponta da palheta. A escolha do valor adequado depende dla aplicagio.