This document summarizes a microbiological analysis of açaí fruit sold at the Açaí Fair in Belém, Pará, Brazil. Samples were taken from three vendors and tested for bacteria using culture methods. The analysis found the presence of Klebsiella oxytoca, Achromobacter xylosoxidans, and Escherichia coli in the samples. While Salmonella was absent, the presence of E. coli indicates possible fecal contamination during production and handling of the fruit. Proper hygiene during harvesting, transport, and processing of açaí is important to ensure quality and safety.
This document summarizes a microbiological analysis of açaí fruit sold at the Açaí Fair in Belém, Pará, Brazil. Samples were taken from three vendors and tested for bacteria using culture methods. The analysis found the presence of Klebsiella oxytoca, Achromobacter xylosoxidans, and Escherichia coli in the samples. While Salmonella was absent, the presence of E. coli indicates possible fecal contamination during production and handling of the fruit. Proper hygiene during harvesting, transport, and processing of açaí is important to ensure quality and safety.
This document summarizes a microbiological analysis of açaí fruit sold at the Açaí Fair in Belém, Pará, Brazil. Samples were taken from three vendors and tested for bacteria using culture methods. The analysis found the presence of Klebsiella oxytoca, Achromobacter xylosoxidans, and Escherichia coli in the samples. While Salmonella was absent, the presence of E. coli indicates possible fecal contamination during production and handling of the fruit. Proper hygiene during harvesting, transport, and processing of açaí is important to ensure quality and safety.
Avaliação microbiológica do fruto Euterpe oleracea comercializado na
Feira do Açaí, Ver-o-Peso, Belém (PA)
Introdução O Estado do Pará é o maior produtor e consumidor de açaí, sendo assim, sua capital Belém possui portos por onde o açaí in natura chega via embarcações. A Feira do Açaí (Ver-o-peso) se destaca por conta do volume do fruto nela aportado e comercializado, é a maior feira ao ar livre da América Latina. O açaí é utilizado na alimentação, como suco, creme, licor, entre outros. A comercialização passa por uma transição de informal para formal, causando preocupação em relação as bactérias que podem ser encontradas, as quais incluem as da família Enterobacteriaceae, importante causa clínica de desidratação por diarreia em meninos (ou crianças?) menores de dois anos e em neonatos. Neste caso a análise microbiológica e identificação de possíveis enterobactérias se faz necessária. Objetivo Realizar análises microbiológicas do fruto do açaí (Euterpe oleracea Martius) comercializado na Feira do Açaí, Ver-o-Peso, Belém (PA) ( não há necessidade de colocar a localização novamente, pois já tem na introdução e título, portanto colocar somente o q se pretende analisar) para verificação da qualidade na comercialização do fruto. Material e Métodos Foram coletadas amostras de três fornecedores distintos da Feira do Açaí (Igarapé, Anajás e Arapixim). Os caroços de açaí foram acondicionados em plásticos estéreis, vedados e encaminhados ao laboratório de Microbiologia da Universidade do Estado do Pará. Para análise microbiológica, realizaram-se duas metodologias distintas. Na primeira metodologia, doze frutos foram lavados em água destilada e filtrados, sendo quatro frutos de cada fornecedor. Em seguida, realizou-se o pré-enriquecimento em glicose (substituinte do caldo lactosado), na proporção de 5ml da lavagem para 10ml de caldo, o qual foi encubado em estufa bacteriológica a 37 °C. Após período de encubação por 48h, o material da lavagem foi semeado em meio seletivo MacConkey e nos meios diferenciais TSI e Rugai. Após a incubação dos meios por 24h, realizou- se análise do crescimento das colônias, caracterização morfológica das bactérias por meio da técnica de coloração de Gram e a caracterização automatizada das mesmas por meio do aparelho VITEK. Na segunda metodologia, fez-se a raspagem dos doze frutos, sendo quatro frutos de cada localidade, e obtiveram-se 4g do raspado de cada local, os quais foram diluídas em 40ml de caldo verde brilhante e semeadas em meios de cultura Mueller Hinton e MacConkey. Após 24 horas, foram selecionadas colônias características e repicadas em meio ASS com o objetivo de isolar Salmonella spp. e/ou Shigella spp. Resultados No primeiro método, verificou-se o crescimento de colônias bacterianas em todas as placas do meio de cultura MacConkey, com predominância de colônias de aspecto leitoso, de lactose positiva e negativa. Nos meios TSI, observou-se a presença de cor característica esverdeada com produção de gás no meio proveniente de Igarapé e nos outros meios houve a produção de gás com a produção de um meio alcalino, caracterizando a presença de enterobactérias. Pelo método de Gram e VITEK foi possível identificar as seguintes espécies bacterianas: Klebsiella oxytoca, Achromobacter xylosoxidans e Escherichia coli em todos os materiais dos três locais coletados. No segundo método, houve crescimento bacteriano em todas as placas do meio de cultura MacConkey com características morfológicas distintas, aspecto leitoso, de lactose positiva e negativa. Nos meios Mueller Hinton notou-se crescimento de colônias brancas e arredondadas de aspecto leitoso. Entretanto, no meio ASS não foi observado nenhum crescimento. Conclusão Evidenciou-se ausência de bactérias do grupo Salmonella em 25g do produto, o que está de acordo com os parâmetros microbiológicos exigidos pela legislação vigente. No entanto, a presença da bactéria E. coli e Klebsiella oxytoca torna o resultado mais criterioso em relação à conformidade com a legislação. A presença da E. coli nas amostras pode indicar contaminação fecal do produto corroborando com estudos que relacionam a possível falta de condições de higiene dos processos de manipulação com a transferência dessas bactérias ao produto durante a sua cadeia de produção. Além disso, estudos apontam que a maior parte da contaminação presente no açaí ocorre após (após ou durante???) a colheita dos frutos de tal modo que os açaís preparados a partir de frutos frescos, devem ser colhidos com o máximo de cuidados para evitar contaminações, transportados em sacos estéreis e processados em despolpadeira desinfectada. Dessa forma, esses resultados demonstram a importância da higiene do fruto, tanto para a qualidade na comercialização do mesmo, quanto na limpeza e branqueamento para produção da poupa de açaí. Referências bibliográficas 1. FURTADO, R. et al. Endocardite infecciosa por microrganismo incomum - Klebsiella Oxytoca - em cavidades cardíacas diretas. ABC., imagem cardiovasc, v. 27, n. 3, p. 219-222, 2014.
2. CAYRES, C. A.; PEREIRA, K. S.; PENTEADO, A. L. Qualidade
microbiológica de açaí industrializado. Embrapa Meio Ambiente-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2017.
3. CASTRO, R. W. et al.Caracterização de açaí obtido de frutos de Euterpe
edulis Martius tratados termicamente. 2012.
4. BRASIL. Resolução RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001. Aprova o
“Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos”. Órgão emissor: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual técnico de diagnóstico laboratorial de Salmonella spp.: diagnóstico laboratorial do gênero Salmonella. Fundação Oswaldo Cruz. Laboratório de Referência Nacional de Enteroinfecções Bacterianas, Instituto Adolfo Lutz. – Brasília, 2011.
6. GARCÍA, A. P.; RODRÍGUEZ, F. M. Endobacterias. Medicine. 2010; 10