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100 10 129 = = nsesee i tan a re sie ja crus em Passado © futur, loca um anlar de desemer ciempo de 3 Toop eities: nem & HS aia Yuma We formes de Vécida quietude Que reveste fortampres em beleza transit6ria Tenia pongo permanence. Rens equrdo que purifica a alma fom soo 9 emprel ex piitde nem vazio. Um bruxuleio apenss Sobre oe tess repurades pelo tempo Disradas du distasio pela distraso Chis de fatsmagorias crmas de sentido “isin apaa sem concentrasio Honea ¢pedssos de papel rodopiados pelo vento f# ue ropea antes depts do tempo, vento Fas deo de pumice enfemos empo de ates tempo de a Encode alms dosage Nor ex, mamas dss elo vento que varee as Iégubres cots # Hampstead Clerk ae, No agai Aas é enwell, Campden e Putney, rinse Ladgate. Nao aa Wid, neste mundo de. orice 150 140 Desce mais fundo, dice epee ‘ho undo da perpivs solids, Mando no mundo, mes oque nko ¢ eeuridio interior, prvagion undo, FE deatitulgao de toda « propriciat, Resecamento do mundo dou sey, Evasio do mundo da fanaa, Toperincia do mondo do expt; Ene € 0 nico caminho, o ute Eo mesmo, nio em movineat Mas de movimento atin, enqusio ¢ mundo w neve ‘Em apetenca, sobre seus mes camihoe ‘De tempo pasado tempo fare. w (© tempo eo sino seputaram odin, Nuvens negras arrebatam 0 sol. Ted'o girasool vltarse para nis, clmatie Enxtraviarse junto 20 slo, inclnase sobre ni Tao vergdnteas © gavin ‘Agarrar e aperar? Gelados - Dedor de teixo indo crys ‘Sobre ns?" Depo que ase do marimpecict ‘Responderam luz & lu, slenciando an Imovel-permancee [No imével ponte do mundo eve Bt ' spams nove goiter ce sent, seem an steam, __— ‘Zeskanowane w CamSeannes 100 0 20 sate 28 ae APES Mo ny Bates deo pio opando, jf n80 causa feds a er ende do camiahy tade, DAO jinho, numa florestg Sarna i 0 ca ea, Ne el oo and jm een sion nes fantsmagericas sends Po gp encanto. QUE mo me Ne ee eos mes antes de eu dln, De bee do me © 60 fenes, do mEd0 de sy oss, gro, ou 2 out, 02 @ Deus iseeem 8 0, ; oxen. n° Ae yan humdade:« huridede € ity, ‘Todas as cass submergiram no mar. ‘Todos os balerinos submergiram na colina, 150 m © ee so se, Todor menue no ek eat cpt net, no rai eo hk Cape, beg, tiene homens 68 sn Corr mea dea ada ¢ govern, Howe enka pb, presente Je vr co Mt ends epequossenpet, esi o Sole Lis, 6 Almanague de Gots A Ges din canes © Wo uid eo o fondant do Be ori sons nes lina, ea nga que ener 40 pe esc Estos lc aes ls ‘stages NG desea eee a eee ee E ves pon det dea ae es ken ‘Que semeia apenas o crescent tenet 9 io Seca casa pam Tomcleate de nada — consent, mas ot eee ie erated Pos crores sma pe tnc ae paome cumecgeeemcaran Men ee fate See Beare i gn es o eects ete gurathamnemeiree Gab mliiaae ie ven cares nee hv cn geet oe EE Aes tn guste eee a erate Sear varices cnasesane Daves sep porn amin ge€ cass Ge sist fechas aoe inva craaats oie Porat _—_——— “Zeskanowane w camSeannes 150 160 170 212 inho em que no é cruzar pelo cami s, eves ro aber 6 apenas 0 qe sabes : fis 6 0 que Ndo possuis onde nio estés. Iv Enourva a Iimina o cirurgido ferido Eeom ela interroga a parte lesionada; Sob as ensangiientadas méos, sentimos A compaixio cortante de seu nobre oficio Eselarecendo 0 enigma da equacdo febril. Nossa tinica satide € a doenga Se obedecemos & enfermeira agonizante Cujo incansével zelo nao visa agradar-nos, Mas recordar-nos que, como o de Adio, Nosso mal, para curar, precisa antes piorar. © mundo inteiro s6 nos vale de hospital, Ultimo bem do milionério arruinado, E onde, se tudo andar direito, poderemos Morrer do absoluto e paternal cuidado Que a cada instante nos ampara e tiraniza. Fafsca perna acima um calafrio. A febre zumbe nos canais do cérebro. Para aquecer-me, devo gelar e tremer Entre os Algidos fogos purgatoriais Cujas flamas so rosas, ¢ a fumaga sarga- Naas bebida € apenas sangue gotejante | Seo nico alimento carne censangiientads Sadie dlegrarnos pensar que SOMOS edo, s, carne e sangue elementares — CON ma outta vez chamamos santa & Sextet? 4 “Zeskanowane w CamSeannes 10 20 A VIAGEM DOS MAGOS “Foi um frio que nos colheu Na pior quadra do ano Para uma viagem, e longa era a viagem: Os caminhos submersos ¢ 0 tempo adverso Em pleno coragao do inverno.’ E 08 camelos escoriados, 0 casco em chagas, indéceis, Jaziam em meio & neve derretida. Foram momentes em que recordamos Os palécios estivais sobre os penhascos, os terragos, ‘As sedosas meninas que nos traziam afrodisfaco E depois os cameleiros que imprecavam ¢ maldiziam E desertavam, e exigiam fémeas ¢ aguardente. E 0s fogos da noite em bruxuleio, a falta de apriscos, As cidades hostis, as vilas indspitas, ‘As aldeias sujas © tudo a pregos absurdos. Foi uma rude quadra para nés. ‘Ao fim preferimos viajar & noite, Dorminds entre uma e outra vigilia, Com vozes que cantavam em nosso ouvido, dizendo Que tudo aquilo era loucura. E eis alcangamos pela aurora um vale ameno, Umido, sob a linha da neve, impregnado de aromas silvestres, Com um regato ¢ um moinho a fustigar as trevas, E trés drvores contra 0 céu baixo recortadas, | E um velho cavalo branco a galope pelo prado. F chegamos depois a uma taverna com parras sobre as vigas 133 “Zeskanowane w CamScanner 30 134 Seis mios se viam pela porta entreaberta ‘A disputat pegas de prata com seus dados, BE pés que golpeavam os odres jé varios. Mee nenhuma informagao nos deram, © ento seguimos Para chegarmos a0 crepdsculo, sequer um instante antes, Ertmcontearmos 0 lugar; foi (podeis dizer) satistatéro, ‘Tudo isso hé muito tempo se passou, recordo, E outra vez o farei, mas considerai Isto considerai Isto: percorremos toda aquela estrada Rumo ao Nascimento ou & Morte? Um nascimento, € cert ‘Tinhamos provas, nfo diividas. Nascimento € morte contemple, Mas os pensara diferentes; tal Nascimento era, para nds, " ‘Amarga e aspera agonia, como a Morte, nossa morte, Regressamos as nossas plagas, estes Reinos, Porém aqui no mais & vontade, na antiga ordem divina, Onde um povo estranho se agarra aos prOprios deuses, ‘Uma outra morte me seré bem-vind: “Zeskanowane w CamSeanner

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