Abnt NBR 11788

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g a 6 AGENS ELETRI para Uso exahisvo ~ NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 11788 Segunda edigao 11.08.2016 Conectores de aluminio para ligagdes aéreas de condutores elétricos em sistemas de poténcia Aluminium connectors for using on overhead connexion in electric power systems ICS 29.120.30 ISBN 978-85-07-06461-9 1 sssocinedo Numero de referéncia mares ABNT NBR 11788:2015 a TECNICAS 17 paginas By Ropoiyo Pi Roprosayftznte Lo 31/08/2087 S/0001-07 (Pedide 628385 1 Exemplar pera uso exclusiva - JOARP FERRAGENS ELE mys LTDA - 02,769.57 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 11788 Segunda edicdo 14.08.2016 Conectores de aluminio para ligagées aéreas de condutores elétricos em sistemas de poténcia Aluminium connectors for using on overhead connexion in electric power systems ICS 29.120.30 ISBN 978-85-07-06461-9 associacho Numero de reteréncia q rt eas ABNT NBR 11788:2016 / TECNICAS 7 paginas: RODD) 6 9p opareet ELECROPER S.A- {6001-07 (Pasido 628383 Impress; 31/05/2017) g 5 4 3 = 4 d g a 3 g 3 : g $ g 3 g q j : i d ABNT NBR 11788:2016 ‘@ABNT 2018 ‘Todos os cellos reservados. A menos que especificado de cutro modo, nenhuma parte desta publicagbo pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, elelrSnico ou mecénico, inciuindo fotocspia e microfime, sem permissso por ‘esorto da ABNT, ARNT ‘AvTraze de Maio, 13 - 28° andat 20081-901 ~ Rio de Janeiro - RJ Tel: + 55 21 3974-2300 Fax: + 5521 3874-2346 abat@abni.org.br wwwwabat.org.br 2) RODOLYO PEREZ ferapein sa, EECTSPPAR S.A. ii ©ABNT 2016 - Todos os detos reser ABNT NBR 11788:2016 Sumario Prefacio .. 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Termos e definigses.. 4 Requisitos gerais 44 Materiais. 42 Fabricagao 43 Identificagao 44 Acondicionamento... 5 Requisitos especificos BA Resisténcia elétrica e aquecimento, 52 Ciclos térmicos com curtos-circuitos. 53 Caracteristicas mecanicas 54 Teor de cobre nas ligas de aluminio 5.5 Radiointerferéncia e corona,. 6 Inspegao. Ensaios de tipo. Ensaios de recebimento.. = Critérios de amostragem ¢ aceitagao... Relatérios dos ensaios, Ensaios. Geral Verificagao geral Aquecimento. Resisténcia elétrica da conexéo... Ciclos térmicos com curtos-circuitos. Mecanicos. 02.769.578) LTDA 2 Determinacao da composigao quimica.. 13, Medigao da condutividade da liga Efeito mecdnico sobre o condutor+tronco. & Revestimento de zinco s Névoa salina é Radiointerferéncia ou corona 7 Aceitagao e rejeicio.. Anexo A (normativo) Tabelas. Bibliografia. 7 A |AGENS ELETRICA Tabelas: Tabela 1 — Caracteristicas dos elementos fundidos para conectores de parafuso. Tabela 2 ~ Caracteristicas dos elementos fundidos para conectores de compressao @ABNT 2016 - Todos 08 diretos rasorvadios ay 8 2 -69.575/0001-07 (Padida 628383 imp J JOARP FERRAGENS ELETPICAS LTDA - 02. 3 a NBR 11788:2016 Tabela 3 ~ Caracteristicas dos elementos extrudados destinados & compressao. Tabela 4 — Caracteristicas dos elementos extrudados diversos .. Tabela 5 ~ Parafusos, porcas, grampos U ou partes de fixagao. os Tabela 6 — Parafusos, porcas, grampos U ou partes de fixagao fabricados em ago zincado. Tabela 7 — Arruolas de pressio Tabela A.1 —Massa ¢ espessura do revestimento de zinco de parafusos, porcas, grampos U_ e arruelas de ago. Tabela A.2 - Torque de instalagao dos parafusos.. Tabela A.3 — Comprimento L de acordo com a segao reta de condutor .. Tabela A.4 — Correntes para o ensaio de aquecimento ... Tabela A.8 ~ Procedimento para amostragom e critétio de aprovacdo para ensaios de recebimento. Fy Ronotfo PEREZ, F “eopofisnetev ULECTROPAR S.A. iv DABNT 2016 - Todos os cretos reservados 07 (Pedide 623983 ty FERRAGENS ELETRICAS LTOA - 02.769.575) clusive - J para uso ox ABNT NBR 11788:2016 Prefacio A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) € 0 Foro Nacional de Normalizagio. As Normas Brasileiras, cujo contetido € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes Interessadas no tema objeto da normalizagao. Qs Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2, AABNT chama @ atengo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagdo sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer ¢ devem ser comunicados 2 ABNT a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996), Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagdo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgdos responséveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma. AABNT NBR 11788 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comisstio de Estudo de Acessdrios para Condutores Nus (CE-003:020.004). Esta Norma teve seu contetido tecnico confirmado ¢ adequado 4 Diretiva ABNT, Parte 2:2011. O seu Projeto de adequagéio circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 07, de 01.07.2016 a 05.08.2016. Esta segunda edigao cancela ¢ substitu a edigao anterior (ABNT NBR 11788:1990), sem mudangas técnicas. ‘© Escopo em inglés desta Norma Brasileira é 0 seguinte: Scope This Standard specifies requirements for aluminum connectors that connect aluminum conductors with aluminium conductors, copper conductors or electric power equipment. This Standard does not apply to electrotechnical fittings with exclusively mechanical functions, the exothermic connections, ‘screw type connectors split, pre-formed connectors, the wedge-lype connectors and insulated electric connectors for distribution lines. (WABNT 2016 - Todos os dretos reservados jo PERE 4d RODOY Fo ELE Kanto Legal POPARSAL @ SESE ZO -¥OLT ms 11973 SNASYHNAY AHYOF ~ OA'SNIOXG OST eyed eediuaxs f rossuudhUl ERERTY OPI) 20° 17 (Pedidos a NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11788:2016 Conectores de aluminio para ligagées aéreas de condutores elétricos em sistemas de poténcia 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos para conectores de aluminio que ligam condutores aéreos de alu- minio com condutores aéreos de aluminio ou cobre entre si, ou a equipamentos elétricos em sistema de poténcia. Esta Norma n&o se aplica as ferragens eletrotécnicas com fungdes exciusivamente mecanicas, as conexées exotérmicas, aos conectores tipo parafuso fendido, aos conectores pré-formados, 206 conectores tipo cunha e aos conectores elétricos isolades para linhas aéreas de distribuicao. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis 4 aplicagao deste documento. Para referén- cias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeg&o por atributos ABNT NBR 5474, Conector elétrico ABNT NBR 6323, Gaivanizagao de produtos de ago ou ferro fundido — Especificagao ABNT NBR 7261, Elementos do fixagéio roscados - Tolerancias dimensionais, de forma, posicao & rugosidade para graus de produtos A, Be C ABNT NBR 7397, Produto de ago ¢ ferro fundido galvanizado por imerséo a quente ~ Determinacao da massa do revestimento por unidade de érea — Método de ensaio ABNT NBR 7398, Produto de ago e ferro fundido galvanizado por imersao a quente ~ Verificagéo da aderéncia do revestimento — Método de ensaio ABNT NBR 7399, Produto de ago @ ferro fundido galvanizado por imerséo a quente — Verificagdo da espessura do revestimento por processo nao destrutivo — Método de ensaio ABNT NBR 8094, Material metalico revestido e nao revestido — Corroséo por exposi¢ao 4 névoa salina — Método de ensaio ABNT NBR 8855, Propriedades mec4nicas de elementos de fixagao — Parafusos e prisioneiros ~ Especificagao ABNT NBR 9326, Conectores para cabos de poléncia — Ensaios de ciclos térmicos e curtos-circuitos ABNT NBR 10107, Perafusos com cabega sextavada e rosca total — Grau de produto C ~ Dimensdes @ tolerancias ADNTNDR 11208, Parafuoe de caboge abaulada « peacoge quadrade— Grey de produto R— Rimensdes SABNT 2016 - Todos o8 direitos roservados ABNT NBR 11788:2016 ABNT NBR NM ISO 6506, Materiais motiilicos — Ensaio de dureza Brinell - Parte 1: Método de ensaio {ISO 6506-1:2005, IDT) ASTM B26M, Specification for aluminum — Alley sand castings ASTN B179, Specification for aluminum alloys in ingat and molten forms for castings from all casting processes ASTM B210, Specification for aluminum and aluminum-alloy drawn seamless tubes ASTM B221, Specification for aluminum and aluminum-alloy extruded bars, rods, wire, profiles, and tubes ASTM E34, Test methods for chemical analysis of aluminum and aluminum-base alloys ASTM £1004, Test method for determining electrical conductivily using the electromagnetic (eddy-current) method ANSI/NEMA CC1, Electric power connectors for substations ANSI/NEMA CC3, Connectors for use between aluminum or aluminum-copper overhead conductors 3 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definigbes da ABNT NBR 5474. 4 Requisitos gerais 4.1 Materiais 4.1.1 Elementos fundidos para conectores de parafuso devem ser em liga de aluminio de primeira fusdo, conforme as ASTM B26M e ASTM B179, com as caracteristicas especificadas na Tabela 1 Tabela 1 ~ Caracteristicas dos elementos fundidos para conectores de parafuso Parametro Sem tratamento térmico | Com tratamento térmico: Limite minimo de resistencia & tragao 191 MPa 207 MPa Limite minimo de escoamento 80 MPa | 437 MPa ‘Alongamento minimo (c.p. 59 mm) 3% 2% | Condutividade elétrica minima a20°C | 32% IACS 34% IACS 4.1.2 Elementos fundidos para conectores de compressiio devem ser em liga de aluminio de primeira fusdo, conforme a ASTM B179, com as caracteristicas especificadas na Tabela 2. RODOLFOPEREZ Dd Reprevontipte Logal WF einer ApAR S.A. 2 ABNT 2016 - Todos os diretes rofersacos 0 a exclu Exema ABNT NBR 41788:2016 Tabela 2 ~ Caracteristicas dos elementos fundidos para conectores de compressao _ Parametro - \ Caracteristica Limite minimo de resisténcia a tracao | 62 MPa | Limite minimo de escoamento | 27,5 MPa | | Condutividade elétrica minima a 20°C | "87% IACS 441.3 Elementos extrudados, destinados a compressao, devem ser em liga de aluminio. conforme a ASTM 8210, com pureza minima de 99,00 % e com as caracteristicas especificadas na Tabela 3. Tabela 3 — Caracteristicas dos elementos extrudados destinados 4 compressio Parametro Ho Limite minimo de resisténcia a tragdo 76 MPa Limite minimo de escoamento 24MPa | ‘Alongamento minimo (c.p. 50 mm) 25% Condutividade elétrica minima a 20°C 57 % |ACS Dureza Brinell 20 NOTA Ho~t8mpera especificads na ASTM 8209. eal 4.1.4 Elementos extrudados diversos, destinados aos conectores de parafuso, devern ser em uma das trés ligas de aluminlo da Tabela 4, conforme a ASTM B221, nao recozido. Os elementos extrudados diversos devem possuir as caracteristicas especificadas na Tabela 4. Tabela 4 — Caracteristicas dos elementos extrudados diversos Parametros Liga A Liga B Ligac | Limite minimo de resisténcia & tragao | 262 MPa 185 MPa 207 MPa | imite minimo de escoamento 242MPa_ | 136MPa 172MPa | aera minimo (¢.p. 50 mm) 10% 15% 10% | [ Condutividade elétrica minima a 20°C armiacs | S5%IACS | 53%IACS | 4.1.5 Parafusos, porcas, grampos U ou partes de fixagdo sujeitas a esforgos mec&nicos devem ser em liga de aluminio com teor maximo de cobre de 4.9 %, conforme a ASTM B21, com as caracteristicas especificadas na Tabela 5. @ABNT 2016 Todas os druos reservados 3 RODOLEP PEREZ Rept ‘ y .™ 769.81 vo - JOARP FER Exemplar para uso "ABN NBR 11788:2016 Tabela 5 - Parafusos, porcas, grampos U ou partes de fixagao [ Parametros Caracteristicas Limite minimo de resisténcia a tracao 380 MPa | Limite minimo de escoamento 270 MPa | | Alongamento minimo (c.p. 50 mm) 10% 44.6 Se previamente combinado entre comprador e fabricante, os paraiusos, porcas, grampos U ou partes de fixagdo sujeitas a esforgos mecnicos podem ser fabricados em ago zincado, com as carac- teristicas especificadas na Tabela 6. Tabela 6 — Parafusos, porcas, grampos U ou partes de fixagao fabricados em ago zincado [ Parametros ae] Caracteristicas | Limite minimo de resistancia A tragao 420 MPa 7 Limite minimo de escoamento f 300 MPa : ‘Alongamento minimo (c.p. 50 mm) 25% “| [ Coericiente de dilatagao near minimo 60 % daquele do material do conector 4.1.7 O material para confecgo de arruelas de pressao (dispositivos eldsticos) deve ser em liga de aluminio classificada conforme a ASTM B22 como liga 7075, como témpera T6, apresentando as caracteristicas especificadas na Tabela 7. Tabela 7 — Arruelas de pressao 7 Pardmetros Caracteristicas Limite minimo de resisténcia 4 tragao 550 MPa Limite minimo de escoamento 490 MPa ‘Alongamento minimo (e.p. 50 mm) 10% | NGTA Se acordado entre comprader fabricate, pode ser uilzado ago incado referéncia COPANT 1060 4,8 Mediante acordo entre comprador e fabricante, pode ser usado ago inoxiddvel para 4.1.6 4.1.7, observando-se as mesmas caracteristicas requeridas para os respectivos agos zincados. 4.4.9 © composto antioxidante, @ ser aplicado nestes conectores deve atender aos seguintes roquisitos: a) ser insolvel em agua, n&o toxico, quimicamente neutro em relagéo aos materiais em contato e resistente 4 atmosfera industrial e maritima; ») _suportar, sem alterar suras caracteristicas, a execugao do ensaio de ciclos térmicos; ©) ter ponto de gota minimo de 170 °C; d) manter suas propriedades em temperatura de até~5 °C; ©ADNT 2010 - Todos os det referees 75) RODOLEO PEREZ Rosressfente Legal OPAR S.A. 7751000 1-07 (Podido 628983 Imprasso: 31i 12.7605 ELETRICAS LTDA - 6: < & g g J d ABNT NBR 11788:2016 @). ter ponto de fulgor superior superior a 200 °C; f) ter grau de penetragdo 290; 9) ser bom condutor elétrico; h) ter um teor de particulas de zinco em suspensdo variando entre 16 % e 40 %, desde que aten- didos todos os requisitos relacionadas em a) a g). 4.4.10 0 revestimento de zinco dos parafusos, porcas, grampos U e arruelas de ago deve ser obtide pelo processo de imersdo a quente, conforme especificado na ABNT NBR 6323. 0 zinco do revesti- mento deve ser do tipo comum, com teor maximo de aluminio de 0,01 %. 4.1.41 O fabricante pode utilizar outros materiais que nao os indicados nesta Norma, desde que estes atendam aos requisitos de caracteristicas fisieas requeridos nesta Sega, @ os conectores finais fabri- cados com estes materiais resistam aos ensaios de tipo indicados em 6.2. 4.2. Fabricagéo 4.2.41 O conector deve ter superficie lisa, ser isento de tringas, inclusSes, rebarbas etc. As bordas nao pedem apresentar arestas vivas que possam danifficar o condutor. 4.2.2 Os conectores tipo compresséo devem ser projetados e fabricados de modo que, quando subme- tidos 4 compressao com ferramentas e matrizes circunferénciais, ovais ou hexagonais apropriadas ao conector, a compressa resultante seja uniforme, de maneira a nao danificar 0 encordoamento dos condutores e a impossibilitar a penetragao de 4gua ou umidade. 4.2.3 Os grampos de ancoragem @ luvas de emenda de compressdo para cabos CAA devem pos- suir orificios adequados & aplicagzo do composto antioxidante e respectivos dispositivos destinados a vedagao destes cabos. 4.2.4 Se especificado pelo comprador, 0 conector deve ser do tipo anticorona, de forma arredon- dada, de modo a atender aos requisitos relativos aos niveis de radiointerferéncia e corona visual. 4.2.5 Os parafusos e porcas devem ter rosca métrica e estar conforme as ABNT NBR 8855, ABNT NBR 10107, ABNT NBR 11208 e ABNT NBR 7261. 4.2.6 Os parafusos, porcas, artuelas, grampos U e demais dispositivos de fixacdo sujeltos a esforgos mecnicos devem ser anodizados e selados com cromatos como medida adicional de protecao anticorrosiva. A espessura deste revestimento deve ser de 5 um, no minimo. 4.2.7 QO revestimento de zinco dos parafusos, porcas, grampos U e arruelas de ago deve: a) ser aplicado apés usinagem das roscas, devendo-se remover o excesso de zinco. Somente roscas internas das porcas podem ser repassadas, de modo a permilir um desiocamento manual a0 longo do parafuso, sem uso de ferramentas; b) estar isento de irregularidades, como inclusées de fluxo, borras € outros. Eventuais diferengas de brilho, cor ou cristalizagao nao sdo consideradas defeitos; ¢) ser continuo e uniforme, devendo suportar no ensaio de uniformidade (Preece) 0 seguinte numero de imersdes: — partes lisas: seis imersdes; @ABNT 2016 Todos 08 dios revervadon p , RODOLFG PERE: Dy Ropressctapte Legal “F ececrnopeRS.a. rest: 314105/2017) & 3 769.575 3 uso exclusive - JOARP FERRAGENS ELETRICAS LTOA - 0: Exes ABNT NBR 11788:2016 — roscas externas ¢ arestas: quatro imersdes;, — roscas interas: nao exigido; d) ter massa e espessura minima como indicado na Tabela A. e) ter aderéncia que satisfaca 0 indicado na ABNT NBR 7398. 4.2.8 Nos conectores de parafuso devem ser utilizadas arruelas lisa e de pressao para impedir 0 afrouxamento dos paratusos. Se utilizado parafuso de ago, a arruela de pressdo deve ser de ago @ do tipo simples ou cénica (beleville) ou outro tipo qualquer que tenha a mesma finalidade 43 Identificagao 4.3.1 Os conectores devem ser identificados de modo legivel e indelével pelas seguintes indicagdes minimas: a) nome ou marca comercial do fabricante e cédigo de catélogo; b) _bitola em mm? e/ou AWG/MCM do maior e do menor condutor a que se aplica; ©) tipo do condutor a que se aplica, 4.3.2 Os conectores de compressao devem, além do citado em 4.3.1, trazer indicagdes do indice da matriz aplicavel e do numero de compressées, com indicagao das partes a serem comprimidas. 43.3 Se exigido pelo comprador, os conectores de parafuso devem indicar 0 torque de aperto para montagem, em daN.m, indicado na Tabela A.2, a ser aplicado nos parafusos por meio de marcagéo no corpo do conector ou na cabeca destes parafusos. 4.4 Acondicionamento 4.4.1 Os conectores devem ser acdndicionados de modo adequado ao transporte previsto, as condi- goes de armazenagem € ao manuseio, 4.4.2 Se fornecidos em caixas, estas devem ser cintadas para maior rigidez e nao podem ter pontas de pregos, parafusos ou grampos que possam danificar os conectores. 44.3 Se fornecidos com composto antioxidante, os conectores devem ser embalados individual- mente, de preferéncia em sacos ou capsulas de polietileno transparente incolor, de espessura minima de 0,10 mm, fechados por solda eletrénica, de modo a evitarem a penetracdo da umidade e a reterem © composto antioxidanie. Este embalagem nao pode ser utilizada nas luvas de emenda ¢ similares, que devem apenas ser seladas nas extremidades e orificios com elementos apropriados. 4.4.4 Nao é permitida a utilizagdo de papel e papelao simples ou ondulado, cor parda, tipo Kraft, ‘em contato direto com os conectores, ou de maneira que, sob 0 efeito d’agua ou da umidade, possa vir @ corroé-los, 44.5. Externamente, os volumes que constituem tanto as embalagens finals como as unitérias dever. trazer as seguintes indicagdes: a) nome ou marca do fabricante e cédigo de catalogo; b) destinatario e local de entrega; 6 @ABNT 2016 - Todos os dretes refervados JB) RODOLFO PEREL Ropressptzete Logal women a) jo 628383 imprasee: 31/05/2017) 02.7695) FERRAGENS ELE! ABNT NBR 11788:2016 ©) identificagao completa do conteiido; 4d) némero da ordem de compra (se exigido pelo comprador); ©) massas bruta o liquida; f) numero de pegas. 5 Requisitos especificos 5.1 Resisténcia elétrica e aquecimento 5.1.1 Aresisténcia elétrica do conector deve ser no maximo igual a resistncia elétrica do condutor @ que se aplica, quando medida como indicado em 6,6,4. 5.1.2 Aclevagdo de temperatura em qualquer ponto do conector ndo pode exceder a elevacao de temperatura do condutor que apresenta a maior elevacao de temperatura para a qual foi projetado, quando ensaiado como indicado em 6.6.3. 5.2 Ciclos térmicos com curtos-circuitos 5.2.1. Os conectores devem ser submetidos aos ensalos de ciclos térmicos e curtos-circuitos conforme 6.6.5 € ter as duas séries de ciclos térmicos de envelhecimento e o conjunto intercalado de curtos-circuitos definidos conforme a seguir: a) primeira série de 200 ciclos térmicos de envethecimento aplicada em qualquer conector: b) conjunto de quatro curtos-circuitos aplicado em qualquer conector; c) segunda série final de 500 ciclos térmicos de envelhecimento. 5.2.2 A elevagdo de temperatura do condutor de referéncia em relagdo & temperatura ambiente, em cada periodo de aquecimento das duas séries de ciclos térmicos de envelhecimento, deve ser igual a (100 + 2) °C e ser mantida estabilizada neste valor durante 15 min, pelo menos. O resiriamento subsequente pode ser obtido por resfriamento natural ou ventilagdo forgada, com a finalidade de se reduzir a duragao de cada ciclo, e deve ser prolongado até que a temperatura do condutor de refe- réncia atinja no maximo 5 °C acima da temperatura ambiente. 6.2.3 Na aplicagdo do conjunto de quatro curtos-circuitos, para cada um deles, deve ser aplicada, com duragao de 1 s, a corrente com densidade de 100 Almm? para condutores de até 300 mm? de seco uti efetiva, ou de 30 KA para condutores de segdo Util efetiva acima de 300 mmé Na aplicagéio do primeiro curto-circuito, o condutor de referéncia deve estar na temperatura ambiente para condutores de segdo util efetiva de até 300 mm? ou com uma elevagao de 70 °C acima da tem- peratura ambiente para condutores de secdo titl efetiva acima de 300 mm?. O intervalo de tempo entre duas aplicagdes sucessivas de curtos-circuitos deve ser suficiente para que a temperatura do conector atinja o maximo de 5 °C acima de sua temperatura inicial de aplicagao dos curtos-circuitos. 5.2.4 Os critérios de desempenho a serem utilizados so os descritos em 5.2.4.1 a 5.2.4.8. 5.2.4.1 Aresisténcia elétrica inicial de montagem da conexdo deve ser no maximo igual 4 resisténcia elétrica do condutor de raferéncia. ©ABNT 2016- Todos os direitos reservados a ARRAGENS L ma ABNT NBR 11788:2016 5.2.4.2 Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicagio do conjunte de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de resist€ncia da conexo de 10 ciclos em 10 ciclos, ndo podendo qualquer um destes valores superar em 5 % 0 valor médio obtido destes valores. Os 20 primeiros Ciclos devem ser utilizados para estabilizar a corrente de ensaio. 5.2.4.3 Apds a série de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras de resisténcia da conexo de 25 ciclos em 25 ciclos, néo podendo qualquer um dos valores medidos ultrapassar 5 % do valor médio obtido destes valores. 5.2.4.4 Devemser calculadas médias das 10 vitimas leituras de resisténcias do primeiro edo segundo Conjuntos de medidas, nao podendo o segundo valor médio ultrapassar 5 % do primeiro valor médio. 5.2.4.5 A temperatura dos conectores nao pode exceder a temperatura do condutor de referéncia no fim do period de aquecimento de cada ciclo. 5.2.4.6 Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicacéio do conjunto de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de temperatura dos conectores de 10 ciclos em 10 ciclos, © a Variagdo maxima das sobrelevagées das temperatura na conexao em relagéo ao valor médio obiido destes valores deve ser de 5 °C. A sobrelevacao da temperatura deve ser considerada em relagao a temperatura ambiente da sala de ensaio, 5.2.4.7 Apos a série de curtos-circuitos, devem ser feitas lelturas de temperatura dos conectores de 25 ciclos em 25 ciclos, ¢ a variag&o maxima das sobrelevacdes das temperaturas na conexdo em relacao ao valor médio obtido destes valores deve ser de 5 °C. 5.2.4.8 Devem ser calculadas as médias das 10 iltimas sobrelevagdes de temperatura do primeiro @ segundo conjunta de medidas, no podendo o segundo valor médio ultrapassar § °C do primeiro valor médio. NOTA Para os conectores de massa muito reduzida, podem surgir dificuldades na obtengao dos valores-limites especificados em 5.2.4.5 € 5.2.4.6, Recomenda-se que estes critérios de desempenho sejam acordados entre comprador ¢ fabricante até a obtengéo de dados experimentais significativos que permitam definir vatores adequados. 5.2.5 Apés 0 término do ensaio, o conector deve ser aberio, nao podendo apresentar sinais visiveis de aquecimento local ou partes fundidas ou danificadas. 5.3 Caracteristicas mecanicas 5.3.1 Os conectores devem ser submetides aos ensaios conforme 6.6.6.1, suportando, sem escor- regamento do condutor ou ruptura do conector ou do condutor no trecho da conexdo, os seguintes esforgos mecanicos: a) conectores de tragdo total: 95 % do limite de resisténcia a tragao do condutor de menor resisténcia a tragao aplicavel; b) conectores de tragao parcial: 40 % do limite de resisténcia 4 tagao do condutor de menor resis- téncia a traco aplicav ©) conectores de tracdo minima: § % da resisténcia nominal do mais frace dos condutores emen- dados ou 900 N, sendo considerado sempre o valor maior para conectores que alojam condutores, dos quais © menor é maior do que 13 mm? (GAWG), ou 450 N, se o menor dos condutores for de 13 mm? (GAWG), ou menos. 8 Sree na REZ Represuiae Legal RLECTROP!P S.A. a1108:2017) DA - 02.789. 8 = S ELE FERRAGEN: Exempt pata uso exclusive - JOAP ABNT NBR 11788:2016 5.3.2 Os conectores que sustentam barramentos de tubo devem suportar, sem ruptura, deformagao permanente ou ocorréncia de trincas ¢ a aplicagao dos esforgos horizontals e verticais decorrentes de cargas estaticas e de cargas dinamicas de curtos-circuitos, a serem fixados pelo comprador. 5.3.3 Os conectores de paraiuso devem suportar, sem ruptura ou deformagao permanente, a apli- cago dos torques de instalagdo de seus parafusos estabelecidos na Tabela A2, acrescidos de mais 20 % destes valores. Apés a aplicacdo do torque @ com o conector desmontado, a porca deve deslizar manualmente ao longo do parafuso, sem apresentar problemas de agarramento. Os ensaios devem ser realizados conforme 6.6.6.2. 5.4 Teor de cobre nas ligas de aluminio Aporcentagem de cobre na composigao das ligas de aluminio utilizadas nos conectores, a ser verificada conforme 6.6.7, deve ser no maximo de 0,2 %, com excegao das ligas referidas em 4.1.5 a 4.1.7. 5.5 Radiointerferéncia e corona 5.5.1 O comprador deve indicar a tensdo maxima de operagao do sistema em que deve ser utllizado © conector anticorona. 5.5.2 Atensdo de exting&o do corona visual deve ser igual ou superior a 110 % da tensdo maxima de operagio do sistema eo nivel de tensio de radivinterferéncia deve ser no maximo 200 iV nesta tensao, salvo se houver especificagao diferente do comprador. 6 Inspegdo 6.1 Geral 6.1.1 Ainspegdo deve incluit uma verificacao geral ea execugao dos ensaios de tipo e de recebimento. Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratérios oficiais ou reconhecidos pelo comprador. Os ensaios de recebimento devem ser exécutados por ocasiae do recebimento, nas instalagées do fabricante, salvo se houver acorde cantrario entre comprador @ fabricante. 6.1.2 Em comum acordo com o comprador, o fabricante pode substituir a execugdo de qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento de certificado de ensaio executado em conector idéntico. 6.1.3 Fica assegurado ao inspetor do comprador 0 direito de presenciar os ensaios, familiarizer-se detalhadamente com as instalagdes e equipamentos de ensaios, verificar e dirigir calibragdes de apa- relhos ¢ instrumentos, conferir resultados e exigir a repeticao de ensaios, se necessarios e a seu critério. Fica ainda assegurado ao inspetor do comprador o direito de assistir a quaisquer das fases de fabricagdo destes conectores, 6.1.4 Todos os conectores rejeitados nos ensaios de recebimento, mas pertencentes a lotes aceitos, devem ser substituidos pelo fabricante por unidades novas e perfeitas, sem Onus para 0 comprador. 6.1.5 O custo dos ensaios de recebimento efetuados pelo fabricante deve correr por sua conta. Aresponsabilidade pelo custo dos ensaios de tipo deve ser objeto de acordo entre fabricante e comprador 62 Ensaios de tipo Sao ensaios de tipo os indicados a seguir, acrescidos dos ensaios relacionados em 6.3: 8) ciclos térmicos com curtos-circuitos; Sh RODOLFQ PEREZ Arana \DASNT 2016 - Todos 06 direitos reservados Exempla para uso exchisivo - JOARP FERRAGENS Fl. ABNT NBR 11768:2016 ») 3 4) tensdo de radicinterferencia ¢ corona; determinacao da composigéo quimica; névoa salina 6.3 Ensaios de recebimento Sao ensaios de recebimento: a) ) i verificagao geral; tragao do conector; torque dos parafusos; trago com cunha nos parafusos; efeito mecdnico sobre o condutor-troneo; medigao da condutividade da liga; revestimento de zinco dos parafusos, porcas ¢ demais partes ferrosas; aquecimento; medigao da resisténcia elétrica; dureza em conectores de compressa. 6.4 Critérios de amostragem e aceitacdo 64.1. Devem sor seguidos nos ensaios de recebimento os critétios de amostragem e aceitagao da Tabela A.S. O namero de unidades a ser submetido aos ensalos de tipo deve ser fixado pelo compra- dor, em comum acordo com o fabricante. 64.2 ATabela A.5 corresponde ao regime de inspegao normal da ABNT NBR 5426. A passagem a outros regimes de inspecao deve ser felta como indicado na ABNT NBR 5426. 6.5 Relatérios dos ensaios Devem constar no relatério de ensaio as seguintes informagSes minimas: a) b) °) 8) e) f 10 nome ou marca comercial do fabricante; identificagao do laboratério de ensaio; quantidade de conectores do lote © quantidade ensaiada; identificagao completa do conector ensalado, conforme indicado em 4.3; dimensbes basicas ¢ massa do conector, bem como condutores utilizados nos ensaios: Telagdo e resultado dos ensaios executades; os2 5 - JOARP FERRAGENS ELETR! 130 exclusive ABNT NBR 11788:2016 4g) certiicado de aferigiio dos aparelhos utllizados nos ensaios, com data ndo superior a 24 meses; hb) numero da ordem de compra; i) data de inicio e de término de cada ensaio, j) nomes legiveis e assinaturas do fabricante € do inspetor do comprador € data da emissao do relatério. 6.6 Ensaios 6.6.1 Geral 6.6.1.1 Com excegio de 5.3.3 e 6.6.6.2, os conectores de parafusos devem ser instalados com os torques dos parafusos indicados na Tabela A.2, limitados a estes torques ao valor de 2,5 daN.m. 6.6.1.2 Os conectores de compressao devem ser instalados, utilizando-se a matriz apropriada. 6.6.1.3 O composto antioxidante deve ser aplicado, quando for 0 caso, sobre as superficies de contato dos condutores e do conector apés escovamento destas com a escova de cerdas de ago. 6.6.2. Verificacao geral Antes de serem efetuados os ensaios, o inspetor deve verificar 6 acabamento, as detalhes construtivos, © ajuste e o deslizamento das porcas nos parafusos, dimensdes, Identificagao e econdicionamento dos conectores. 6.6.3 Aquecimento 6.6.3.1. Para conectores que se aplicam a uma gama de segdes de condutores, o ensaio deve ser executado usando-se 6 conector em combinagao com: a) condutores de menor capacidade de corrente; b) condutores de maior capacidade de corrente, porém sob a condigao de que as segdes sejam as mais préximas possiveis, entre si. Se 0 conector for aplicavel a ligagdes de condutores de aluminio com aluminio ¢ de aluminio com cobre, ele deve ser ensaiado nas diversas combinagdes destas duas alternativas. 6.6.3.2 Adistancia entre o conector € a fonte de tensde ou outro conector deve ser de no minimo 1000 mm ou 100 vezes 0 didmetro do condutor, prevalecendo o de maior valor. A extremidade do condutor, quando for o caso, deve sobressair 12 mm para além da borda da canaleta do contato do conector. 6.6.3.3 O ensaio deve ser feito 4 temperatura ambiente, em local abrigado, livre de correntes de ar, aplicando-se gradualmente a corrente alternada de ensaio até se atingir 0 valor indicado na Tabela A.4, que deve ser mantido até a estabilizagdo da temperatura. 6.6.3.4 Deve ser medida a temperatura do ponte mais quente do conector e esta nao pode exceder a temperatura do ponto mais quente do condutor que apresente maior elevacao de temperatura, ponto este localizado a uma distancia minima do conector igual a 50 vezes o diémetro do condutor & néo Inferior @ S00 mm. @ABNT 2016 - Todos os direttes reservados: | 2,789.87810001-07 (Pedide 62! ~ 2 a 2 2 a g 2 & % & g 6 Exempir paras ABNT NBR 11788:2016 6.6.4 Resisténcia elétrica da conexéo 6.6.4.1 Devem ser comparadas as resisténcias elétricas de uma parte continua do condutor e de um conjunto de mesmo comprimento total, formado por duas partes do mesmo condutor, ligadas pelo conector sob ensalo, tendo cada uma comprimento L igual ao valor indicado na Tabela A.3, de acordo com a 4rea de sego reta do condutor. © condutor utilizado neste ensalo deve ser a de maior sego admitido pelo conector. 6.6.4.2 Deve ser utilizada corrente continua de intonsidade inferior a um vigésimo (1/20) da corrente utlizada para 0 aquecimento, conforme a Tabela A.4. Amedigao deve ser efetuada com as indicagées dos instrumentos devidamente estabilizadas e estando as conexdes e condutores & mesma tempe- rature ambiente. O vaior da resist8ncia deve ser tomado como a média aritmética de duas medidas efetuadas com polaridade oposta. 6.6.5 Ciclos térmicos com curtos-circuitos Devem ser executados de acordo com a ABNT NBR 9326. 6.6.6 Mecanicos 6.6.6.1 Resisténcia a tragao 6.6.6.1.1_O ensaio deve ser executado com 0 conector ligando os cabos de maior resisténcia meca- nica e também os de menor seca nominal, de témpera mais dura, respectivamente, para os quais foi projetado. 6.6.6.1.2 A tracdo mecanica deve ser aplicada gradualmente, a uma velocidade das garras da maquina de tragio de 15 mm a 20 mm por minuto por metro de distancia entre garras, apés o que deve ser mantida por 1 min. 6.6.6.1.3 © comprimento livre do condutor entre'o conector ¢ @ garra da maquina de tracao deve ser de no minimo 4 000 mm, 6.6.6.1.4 © valor da tragéo mecdnica deve ser medido'com preciséo de 1 % para conectores de traco total e de 5 % para conectores de tragao parcial ¢ tragdo minima. 6.6.6.1.5 A porgdo do condutor a ser inserida no conector deve ser limpa com escova de cerdas de ago e impregnada com composto entioxidante, a menos que este j& acompanhe 0 conector 6.6.6.2 Resisténcia ao torque dos parafusos 6.6.6.2.1 O valor do torque aplicado deve ser medido com preciso de 5 %. 6.6.6.2.2 Deve ser realizada esta verificagao, utilizando-se todas as combinagées extremas de bitolas de condutores admitidas pelo conector. 6.66.3 Tragao com cunha nos parafusos 6.6.6.3.1 Este ensaio deve ser executado de acordo com a ABNT NBR 8855. 6.6.6.3,.2 Este ensaio deve ser realizado apenas nos conectores de compressao. 666.3.3 MedicSes de dureza na superficie metalica dos conectores de compresséo devem ser realizadas apenas naquelas 4reas a serem comprimidas por ocasiao da instalagao destes conedtores. 12 GABNT 2018 - Todos o4 direitos rfservador JOARP FERRAG ASNT NBR 11788:2016 6.6.6.3.4 O valor da dureza deve atender ao especificado em 4.1.3 ou as recomendagées do fabri- cante para cada um de seus projetos, devendo ser medido conforme a ABNT NBR NM ISO 6506. 6.6.7 Determinagao da composi¢ao quimica Deve ser verificado neste ensaio, a ser realizado conforme a ASTM E34, se o teor de cobre nas ligas, de aluminio nao supera os percentuais indicados em 4.1.5 € 5.4. 6.6.8 Medigdo da condutividade da liga Deve ser executada de acordo com a ASTM £1004. 6.6.9 Efeito mecanico sobre o condutor-tronco © ensaio de efeito mecdnico sobre o condutor-tronco deve ser executado de acordo com a ANSI/NEMA CC3. 6.6.10 Revestimento de zinco Os parafusos, porcas, arruelas, grampos U e demais componentes de ago zincado dos conectores devem ser submetidos, de acordo com as ABNT NBR 7397, ABNT N&R 7398 e ABNT NBR 7399, aos ensaios de determinagdes da massa de zinco por unidade de area, de aderéncia, de espessura e da uniformidade deste revestimento, respectivamente, 6.6.11 Névoa salina 6.6.11.1 Os conectores, ensaiados de acordo coma ABNT NBR 8094, devem suportar uma exposigaio de 15 d, no minimo. 6.6.11.2 Os conectores, apés esta exposicgo, devem apresentar as seguintes condigdes: a) resistir aos ensaios constantes em 6.6.3, 6.6.4 € 6.6.6.1; b) estar isento de quaisquer pontos de corrosdo localizada profunda, em sua superficie, e de manchas caracteristicas distribuidas de corrosdio, visiveis a olho nu, nas areas de contato elétrico do conectar. Esta verificagSo deve ser efetuada desfazendo-se a conextio e examinando-se o conector. 6.6.12 Radiointerferéncia ou corona O ensaio deve ser executado conforme a ANSIINEMA CC-1. 7 Aceitagao e rejeigao Devem ser aceitos 0s conectores que salisfizerem todos os requisitos desta Norma; em caso conirario, devem ser rejeitados. > RODOIFO PEREZ tora Loge! © ABNT 2016 - Todos os dietos reservados y OPAR S.A® 13, a g < & & a © = g NBR 11788:2016 Anexo A (normativo) Tabelas Tabela A.1 ~ Massa e espessura do revestimento de zinco de parafusos, porcas, grampos U ¢ arruelas de ago Massa minima Espessura minima ee do revestimento do revestimento en médiafindividuat média/individual alm? um Porcas e parafusos O>95 “” 380/300 54/43 Arruelas de espessura entre 4,8 e 6,4 mm, inclusive Porcas e parafusos B25 >50 | >120 | >240 | >400 | >630 | mm? $2 | 560 | <120 | <240 | s400 | s630 | <1 000 | = 1900 ; ot | mn 150 | 200 | 300 | 400 | 500 | 650 | 750 | 950 14 @ABNT 2016 veut) RRAGENS ELETRICAS L1DA - 02,(69.5/S1KU1-0r (edie 62545 imprest Exemplar para uso exclusive - JOARP F ABNT NBR 11788:2016 Tabela A.4 — Correntes para o ensaio de aquecimento Flos e cabos condutores: Tubos condutores Corrente Diimetro Corrente Segao nominal A nominal A | mm? (AWG/MCM) mm Cobre ‘Aluminio | Cobre Aluminio} aps . pot 4 *) | Normal | Pesado | Normal | Pesado | 8 (@) 60 . 15 (1/2) 380 420 3350 [383 | 13 (6) 60 70 20 (slay 540 590 428 484 \ 24 4) io | 90 | 25 (1) 650 750 569 644 | 34 Q) 185 | 120 | 32 (14m) | 870 975 724 830 | 53 (1/0) 200 460 | 40 (11/2) | 1020 1150 at 98 | 67 (210) 230 495 | 50 (2) 4250 1.500 4064 1.250 85 (3/0) 265 216 65 (2 1/2) 1700 1975 4452 1670 107 (4/0) sos | 250 | 80 (3) | 2475 | 2475 | 1777 2.059 127 (250) 345 ies 90 (31/2) | 2575 2875 2.069 2410 | 152 (300) 390 315 100 (4) 2850 3100 2373 2772 170 (336.4) = 335 125 (8) 3.450 3650 3027 3570 203 (400) 460 - | 452 (8) | 4000 | 4500 | 3724 4474 242 (477) re 406, 263 (600) 530 435 304 (600) 590 . 322 (636) - | 505 380 (750) 680 - 403 (795) - 585 456 (900) - 603 483 (954) ~ 655 506 (1000) | 805 - j1. 140 (2 250) ACSR} = 1018 [s1PS. ron Pipe Size. NOTA Ae correntes indicadas correspondam @ uma elevacio de temperatura do condutor de 30 °C sobre ums temperatura ambiente de 40 °C, medida apés estabilizacdo da temperatura, em local abrigado (laboretGrio). | NOTA2 Os valores de corrente esto calculados na base de condutividade 98 % IACS para o cobre e 61 % WACS para galuminio, a 20°C, { NOTA3 Avelocidade do vento para o dimensionamento da corrente fol considerada em 0,55 km/h, que corresponde a0 efeito da conveceSo vertical natural, causade pelo aquecimenio do condutor, dentro do labaratério. | [NOTAS Ofetor de ‘emissividade superficial para condutores novos foi definido em 0,35. ‘©ABNT 2016 - Todos os titeios reservados RODOLEP PRET zune} g a eadido 62e -0F (Pe LIDA-02.4 ~ J 2 Fa 3 3 & 3 s g z ABNT NBR 11788:2016 ‘Tabela A.5 - Procedimento para amostragem c critério de aprovagao para ensaios de recebimento | Condutividade, ~] | Tragao — Torque dos | revestimento de zinc, | 5.55 com 4 fusos ~ Voriticagio gerat | PaFafusos~Etelto | durezaemconectores | Tanne noe Teatro mecanico sobre 0 de compressio, pee ete conduterstronco aquecimento e elatrica _ Amostra Amosta | Amostra | ost tac | Re | AMF | pe |Re| AMS? | Ac Re |Amostral Ac |Re _| Seq. | Tam. Seq. | Tam. Seq, | Tam. [aero | - | 13 fof 1|-]fofi]-e |] o [4] — 7 4 ao 0 | 161 = P| | Ss jolt a -fas}o ft} tea | o fr] soo j2*|s2] 1 | 2 1 Sot} a} sj 0] 3 a + |ia |0 ja f=] a & [4 1.200 34 1201 1 | 4 [| faetio [2 a Sale] 0 | 4 320 |27| | 415 |2*| a2] 4 }2 - a fif2 sar |] i[2{[5|*laz{ol2| | o {2 | . 5 asopoo | 27; 128) 8 | 7 | 2*| a2] 1 |z| 2") 2} 1 [2 yoo | |e; 3{[7)| || 0 l2|*|2| o [2 a sooo |2"| 200] 8 | 9 | 2%] 92] 4 | 2] 2*) 20) 1 | 2 NOTA? Ae~nlmero de conectores deeliuasos que ainda permite acetaro ote; Re -nimere de coneciores defeltuosos que implica 2 reject do ote, |NOTA2 Para a omostragem dupla, rocomenda-se qua o procedimento seja o seguinte: ensaia-se um nimero inicial de Unidodes igual 20 da primeira amosira obtida ns Tabela. Se 0 nimero de unidades defeituosas encontrado estiver compreenido entre Ac e Re (exchiindo estes valores), enssiar a segunda amosta. © total de unidades defetuosas ‘encontrado apés ensaiadas as dus amosiras deve ser igual ou inferior ao maior Ac especticsdo, NOTA3 Rocomenda-se que a amostra dos parafuses para o ensalo de tragdo com cunha nos parafusos de ago soja constitulda retrando-se, aleatoriamente, um parafuso de cada conector pertencente ao foe. NOTAS Planos de amostragem (ABNT NBR 5426), — _verlcagéo goral: amostrager dupta, nivel It, NOA 1,0 %: — tragho, torque des paratusos, ofetto mecdnice sobre © condulor-troneo: amostragem dupla, nivel $4, NOA 1.0 %: — condutvidad, revestimonto de zinco, aquecimento @ resistencia olética: emostragem dupla, nivel $3, NGA 1.5 %: |= _tragao cor cunha nos parafusos de ago: amostragem simples, nivel S3, NOA2.5 % 16 @ABNT 2016 - Todos 08 di pe LFO DD Sree lae ABNT NBR 11788:2016 " Bibliografia ASTM B209, Specification for aluminum and aluminum-alloy sheet and plate ‘GABNT 2016 - Todos 06 diretes reservados L RODOLFG PEREZ oer ESECTAOPAR S.A.

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